EVOLUÇÃO DA ARQUITETURA PORTUGUESA - TH 2

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1 EVOLUÇÃO DA ARQUITETURA PORTUGUESA - TH 2 Pontifícia Universidade Católica de Goiás Escola de Artes e Arquitetura Curso de Arquitetura e Urbanismo Profª. Ana Paula Zimmermann

2 BAIXA IDADE MÉDIA Visigodos (Séc. VII e VIII) Muçulmanos (Séc. VIII a XI) Durante o período do início da Reconquista séculos XII e XIII, a região de Portugal assistiu ao auge do estilo românico. O século XIV será marcado por duas expressões arquitetônicas principais: O Românico de Resistência Norte; Gótico tardio Centro e Sul.

3 O SURGIMENTO DA ARQUITETURA ROMÂNICA A ampliação do Gótico em Portugal: influência francesa, potencializada pelas Cruzadas; Implantação e desenvolvimento das Ordens Religiosas, especialmente pelos Mosteiros, que viabilizaram a ocupação daquele território devastado pelas guerras. A arte românica surgiu em época feudal, se espalhou pela Europa, tornando-se o 1º estilo internacional da Idade Média. A civilização europeia se moveu em nome de uma renovação arquitetônica que foi a expressão da Fé. A religião, o temor religioso e o medo do Juízo Final, movimentaram os fiéis nas peregrinações aos principais lugares santos.

4 As peregrinações e as cruzadas contribuíram para a internacionalização da arte do Oriente e do Românico. A arte serviu a majestade do poder temporal e religioso. Surgem duas tipologias básicas e distintas neste processo: a arquitetura civil/militar e a arquitetura religiosa. Ambas foram motivadas pelo renascimento carolíngio e otoniano. Arquitetura civil e militar Arquitetura religiosa

5 O ROMÂNICO EM PORTUGAL Os materiais empregados nessa fase são aqueles que se encontravam disponíveis: o granito nortenho, além do calcário macio em Coimbra, da pedra-lioz em Lisboa e até mesmo da taipa e adobe, em alguns casos. Mosteiro Beneditino de Ermelo

6 Mosteiro de Leça do Balio Distrito do Porto, norte de Portugal Arquitetura Religiosa Introduzida em Portugal no início do século XII, prevaleceu até finais do Séc. XIII Expansão e afirmação da Igreja Católica e a necessidade de afirmação de independência do território Símbolo da espiritualidade da época, esteve ligada a uma ordem religiosa ou a um mosteiro Possui características rurais e está ligada à construção de igrejas de reduzidas dimensões

7 Interior e fachada da Igreja de S. Martinho de Cedofeita, Sec. XII, Porto, Portugal O ROMÂNICO

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9 CARACTERÍSTICAS DO ROMÂNICO Edifícios de aspecto pesado, muros maciços, pequenas janelas; Uso de arcos de volta perfeita e de abóbodas de berço; Plantas de esquema longitudinal, basilical, com cabeceiras complexas; Possuem de 3 a 5 naves.

10 O GÓTICO EM PORTUGAL O Gótico se manifesta principalmente no Centro e Sul de Portugal e, num primeiro momento, esteve associado à adaptação de edifícios já iniciados. Durante o século XIII, o Românico nortenho coexistiu com o Gótico. A falta de tradição Românica no sul facilita a absorção do Gótico, que chega tardiamente à Portugal e sofre um processo de simplificação. A primeira construção importante é a abadia de Alcobaça, que não consegue influenciar a arquitetura do período.

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12 Verticalismo (substitui o horizontalismo Românico); Paredes mais leves e finas; Janelas predominantes; Mosaico Torres ornadas por rosáceas; Utilização do arco de volta quebrada; Uso de abóbadas de arcos cruzados ou de ogivas; Nas torres (principalmente nas torres sineiras) os telhados em forma de pirâmide. PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS DA ARQUITETURA GÓTICA Catedral de Chartres (séc. XVII)

13 O GÓTICO EM PORTUGAL Desenvolveu-se a partir do século XIII Particularidades: Desenvolvimento tardio devido aos poucos recursos para investimento (reconquista) Arte monástica e rural (não episcopal e urbana) foi a mando de abades e monges que se construíram as igrejas monásticas dos mosteiros e conventos Maior simplicidade do gótico português segue os mesmos princípios técnicos e estéticos com menos detalhes de ornamentação

14 EXEMPLOS DO GÓTICO PORTUGUÊS Igreja do Mosteiro de Santa Maria de Alcobaça Elementos do Gótico rosácea e vitrais - permite grande luminosidade natural no interior, dando sensação de profundidade e verticalidade Destaque para as abóbodas suportadas pelos pilares com colunas adossadas aos muros laterais dotados de contrafortes exteriores.

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16 CLAUSTRO DA SÉ VELHA DE COIMBRA Arcadas de duas alas, apenas com piso térreo No interior ressalta-se a robustez, com cruzeiros volumosos saindo dos maciços dos pilares e de mísulas apoiadas m colunelos adossados a parede interior.

17 O século XIV é marcado por vários conflitos, que se estabilizam somente a partir dos anos 1400, coincidindo com o governo de D. João, que já em 1415, inicia o expansionismo ibérico. Na medida em que os árabes eram expulsos da Península, estes se desviavam e passavam a atacar as caravanas comerciais, importantíssimas para a economia daquele período. O governo busca então encontrar novas rotas comerciais, o que culmina inicialmente na conquista de cidades ao Norte da África e, posteriormente, na América. Durante esse período, na arquitetura temos a utilização do Gótico tardio.

18 EVOLUÇÃO DA ARQUITETURA PORTUGUESA - NA IDADE MODERNA

19 AS EXPRESSÕES ARQUITETÔNICAS Com as navegações dos séculos XV e XVI, a arquitetura portuguesa vai levar suas tendências tradicionalistas e conservadoras, seu gosto pelas formas simples e concretas, pelos programas de pequena dimensão, às recém conquistadas colônias Estilo Manuelino Arquitetura Chã Pombalino - Restauração Renascentista / Maneirista Barroco Neoclássico

20 A unidade do Estado português foi forjada ao longo dos dois séculos e meio iniciais de sua existência, sendo efetivada a partir de três momentos fundamentais. O 1 o deles (século XII) seria a formação do Estado; o 2 o (sec. XIII) foi representado pela consolidação das fronteiras; 3 o foi o alcance dos foros de Nação, já em fins do século XIV. Durante esse tempo prevaleceu, em território português, em relação á arquitetura, a miscigenação do medieval árabe e do medieval cristão nas edificações populares e um medieval cristão pobre nos edifícios oficiais e religiosos.

21 ARQUITEURA MANUELINA TRANSFORMAÇÃO DA ARTE PORTUGUESA DO GÓTICO DECADENTE NO REINO DE DOM MANUEL janela do Convento de Cristo

22 Mosteiro dos Jerónimos em Belém, exemplo da arquitetura manuelina, encomendado pelo rei D. Manuel I pouco depois de Vasco da Gama ter regressado da Índia, em 1502, Santa Maria de Belém, Lisboa O Estilo Manuelino (gótico português tardio) é um estilo decorativo e escultórico. Se desenvolveu no reinado de D. Manuel I. Marcado por uma sistematização de motivos iconográficos próprios, de grande porte, simbolizando o poder régio. Incorporou, mais tarde, ornamentações do Renascimento italiano.

23 ARQUITETURA MANUELINA Elementos medievais, renascentistas e mouriscos se fundem ao ideal de navegação, produzindo o que seria mais um elemento decorativo do que um estilo arquitetônico propriamente dito: o Manuelino. O mar e a navegação passam a ser os grandes fornecedores das imagens utilizadas como material decorativo e de composição. Velames, barretes de marinheiros e principalmente cordoalhas serão largamente empregados. O Estilo Manuelino (Rei Manoel ), é uma manifestação particularmente portuguesa, que pode ser inserida no Gótico final europeu. É um estilo de transição.

24 ARQUITETURA MANUELINA Encontramos o uso de uma estrutura com raiz gótica, com a aplicação de elementos já associados ao Renascimento, que previa o regresso ao mundo das formas claras e luminosas (cubos e esferas). É excessivo na decoração, embora deixe entrever a limpidez das estruturas que suportavam os edifícios. Entre o repertório decorativo encontramos formas naturalistas, como algas e velas marítimas e volumes complementares (pináculos e cilindros adossados às paredes)

25 Claustro, Mosteiro dos Jerónimos 1496 D. Manuel I - Lisboa

26 Igreja Matriz da Golegã, cujo portal é um dos mais característicos do manuelino Interior da Igreja dos Jerónimos

27 ARQUITETURA MANUELINA Permanece a estrutura formal do gótico alemão e plateresco (espanhol). uso de escudos e pináculos ou fachadas divididas em três corpos; incorpora também elementos renascentistas, como as colunas. O interior das igrejas mantém-se através da orientação leste-oeste, dos sistemas de suporte e cobertura, do cálculo de proporções. As naves da mesma altura, influência das igrejas-salão alemãs, ausência de transepto e cabeceiras retangulares são as principais características diferenciais.

28 O Manuelino caracteriza-se também pela aplicação de determinadas fórmulas técnicas da altura, como as abóbadas com nervuras polinervadas a partir de mísulas. Na componente civil destacam-se os palácios (Paço de D. Manuel, em Évora) e solares rurais (Solar de Sempre Noiva, em Arraiolos), todos de planta rectangular.

29 Na tipologia militar é referência maior o baluarte do Restelo, a Torre de Belém. Um dos primeiros baluartes de artilharia do país, a quebrar a tradição das torres de menagem, a sua planta rectangular sobrepõe-se a uma base poliédrica, que penetram Tejo adentro. A retangularidade da planta opõe-se à curvilínea da decoração esculpida.

30 Torre de Belém em Lisboa, iniciada em 1514 no reinado de Manuel I de Portugal ( ), tendo como arquitecto Francisco de Arruda. Os motivos mais frequentes da arquitetura manuelina são a esfera armilar, conferida como divisa por D. João II ao seu primo e cunhado, futuro rei D. Manuel I, mais tarde, interpretada como sinal de um desígnio divino para o reinado de D. Manuel, a Cruz da Ordem de Cristo e elementos naturalistas: Corais, Algas, Alcachofras, Pinhas, animais vários e elementos fantásticos: Ouroboros, Sereias, gárgulas.

31 Os motivos da arquitetura manuelina são: Símbolos nacionais: A esfera armilar A Cruz da Ordem de Cristo; Escudo nacional. A janela do Capítulo do Convento de Cristo, em Tomar é uma das mais referidas obras neste estilo

32 Abóbada dos nós, na Sé de Viseu, de João de Castilho. Pormenor do portal das Capelas Imperfeitas, de Mateus Fernandes. Pormenor de uma coluna no Mosteiro dos Jerónimos. Romãs, símbolo de fertilidade, na porta lateral da Igreja Matriz da Golegã Caracol esculpido no portal das Capelas Imperfeitas, no Mosteiro da Batalha. Dragão mordendo a sua própria cauda. Possível referência a Ouroboros.

33 AS VERTENTES ESTRANGEIRAS 1540/1580 Neste momento há a presença de dois modelos opostos na Arquitetura Religiosa: Igreja Jesuíta São Roque em Lisboa (herdeira de Gesú, Roma) De nave central única sem torres na fachada. E a Igreja Herreriana (Juan Herrera), São Vicente, Lisboa, Contendo duas torres.

34 AS VERTENTES ESTRANGEIRAS No geral, a arquitetura religiosa em Portugal mantém uma tendência clara pelo uso de formas simplificadas, pelo desenvolvimento de composições retilíneas e por volumes compactos, além da preferência pelas plantas concentradas, o que vai demonstrar uma forte associação aos modelos de espírito mais românico. Vão ser exatamente essas características, encontradas em sua essência mais pura nas capelas rurais, tanto do interior português quanto do italiano, que os jesuítas vão utilizar como base para o desenvolvimento de uma arquitetura própria.

35 AS VERTENTES ESTRANGEIRAS A arquitetura dos jesuítas vai ser, então, caracterizada por uma simplicidade extremada, que se estrutura, na planta, pelo uso generalizado de apenas uma nave, além de apresentar a fachada completamente desprovida de elementos decorativos, marcada pela forma retangular e geralmente coroada por um frontão triangular reto.

36 ARQUITETURA CHÃ No periodo entre 1580 e 1640, conhecido como período Filipino, Portugal e Espanha estavam unidos politicamente. Há a propagação de uma nova arquitetura regulada pela tratadística e pela prática construtiva; a necessidade de muito edificar, associada aos poucos recursos financeiros, faz com que se desenvolva em Portugal e especialmente nas colônias uma arquitetura de bases maneiristas, influenciada pela tradição. Era uma arquitetura de superfícies lisas e planas e volumes nítidos, depurados do excesso decorativo que o Barroco internacional aceitava trata-se da Arquitetura Chã.

37 Edifícios basilicais com duas torres sineiras, de nave única, naves laterais transformadas em capelas interligadas (pequenas portas de comunicação), interior sem decoração e exterior com portal e janelas muito simples. É um edifício prático e econômico, permitindo ser construído por todo o império (inclusive nas colônias) com pequenas adaptações, e pronto a receber decoração posteriormente. Esta arquitetura manteve-se por mais de um século.

38 Este estilo mais contido e simplista deveu-se sobretudo às limitações econômicas da época. Os edifícios pertencentes a este período tem a concepção ortogonal, eliminando a circunferência das plantas e as paredes cruzam-se sempre em ângulo reto. A parede é plana e todos os elementos arquitetônicos estão integrados na parede da fachada, não há paredes salientes e reentrantes. Com o crescimento na construção de igrejas e conventos, as artes decorativas ganham importância para animar essa arquitetura despojada, o uso de azulejos se intensifica, associado às talhas douradas nos altares e púlpitos das Igrejas.

39 No momento a seguir assiste-se a uma fase de definição estilística (Igreja Santa Engrácia ), ensaiam-se as naves octogonais (Igreja Bom Senhor da Cruz, em Barcelos). Igreja de Santa Engrácia em Lisboa. Igreja Bom Senhor da Cruz, em Barcelos 1705 Planta em cruz latina com cúpula

40 Depois de 1700 temos o auge da azulejaria (Cúpula das Mercês em Lisboa), e 1717 torna-se o marco da dispersão dessa postura mais amadurecida do Barroco.

41 O ano de 1697 é uma data importante para a arquitetura portuguesa. Foi nesse ano que foi descoberto em Minas Gerais, no Brasil, ouro, pedras preciosas e diamantes. A extração desses materiais enriqueceu muito a coroa portuguesa, que aplicava impostos altíssimos pela sua exploração. Este acontecimento tornou Portugal o país mais próspero e rico da Europa do século XVIII. O rei D. João V tentou rivalizar com o rei francês Luís XIV, o Rei Sol, construindo o maior número possível de edifícios luxuosos. O rei português, ao contrário de Luís XIV, não tinha disponíveis arquitetos nacionais para executar os seus planos megalómanos. Portanto, o muito dinheiro vindo do Brasil serviu para contratar arquitetos que projetaram inúmeras obras, tendo algumas delas nem chegado ao fim.

42 Barroco do Norte, iniciativa da Igreja, principalmente na Cidade do Porto. Ex: Igreja São Pedro dos Clérigos ( ).

43 O Barroco evoluiu naturalmente para o Rococó. Foi desenvolvido principalmente no norte do país. Um exemplo dessa época é a obra do arquiteto italiano Nicolau Nasoni, a igreja e a Torre dos Clérigos no Porto. O Santuário do Bom Jesus do Monte, perto de Braga, desenhado por Carlos Amarante é um exemplo notável do rococó, contendo uma escadaria barroca com 116 m. Santuário Bom Jesus do Monte Braga

44 1755 LISBOA DESTRUÍDA No terremoto de 1755 e o maremoto que se seguiu destruiram grande parte da capital portuguesa. D. José I e o seu primeiroministro Sebastião José de Carvalho e Melo, o Marquês de Pombal organizaram um grupo de homens para reconstruirem a baixa da cidade. O Pombalino é, tal como a arquitetura Manuelina e a Chã, fruto da necessidade e do espírito de iniciativa de Portugal. Recebe este nome devido ao Marquês de Pombal, poderoso ministro de D.José, principal impulsionador da reconstrução e verdadeiro governante do reino, sem o qual não teria sido possível obra de tamanha envergadura. Arco Triunfal da Rua Augusta, na Praça do Comércio.

45 O terremoto fez-se sentir na manhã de 1 de Novembro de 1755 O epicentro não é conhecido com precisão mas estimase que seja no mar, entre 150 a 500 quilometros a sudoeste de Lisboa. A magnitude pode ter atingido 9 na escala Richter. Relatos da época afirmam que os abalos foram sentidos, consoante o local, durante entre seis minutos a duas horas e meia, causando fissuras enormes de que ainda hoje há vestígios em Lisboa.

46 O padre Manuel Portal é a mais rica e completa fonte sobre os efeitos do terremoto, tendo descrito, detalhadamente e na primeira pessoa, o decurso do terremoto e a vida lisboeta nos meses que se seguiram....com os vários desmoronamentos os sobreviventes procuraram refúgio na zona portuária e assistiram ao recuo das águas, revelando o fundo do mar cheio de destroços de navios e cargas perdidas. Poucas dezenas de minutos depois, um tsunami, (que atualmente se supõe ter atingido pelo menos seis metros de altura) fez submergir o porto e o centro da cidade, tendo as águas penetrado cerca de 250m. Nas áreas que não foram afetadas pelo tsunami, o fogo logo se alastrou, e os incêndios duraram pelo menos cinco dias. Todos tinham fugido e não havia quem o apagasse.

47 O DIA SEGUINTE A família real portuguesa escapou à catástrofe. O Rei D. José I e a corte tinham deixado a cidade depois de assistir a uma missa ao amanhecer, encontrando-se em Santa Maria de Belém, nos arredores de Lisboa, na altura do terremoto. Tal como o rei, o Marquês de Pombal, Secretário de Estado dos Negócios Estrangeiros e da Guerra e futuro primeiro-ministro, sobreviveu ao terremoto. Com o pragmatismo que caracterizou a sua futura governação, ordenou ao exército a imediata reconstrução de Lisboa. A sua rápida resolução levou a organizar equipes de bombeiros para combater os incêndios e recolher os milhares de cadáveres para evitar epidemias.

48 O DIA SEGUINTE O ministro e o rei encomendaram aos arquitetos e engenheiros reais a reconstrução da cidade e, em menos de um ano, depois do terremoto já não se encontravam em Lisboa ruínas e os trabalhos de reconstrução iam adiantados.

49 O rei desejava uma cidade nova e ordenada e grandes praças e avenidas largas e retilíneas marcaram a planta da nova cidade. A maior parte da reconstrução foi paga com o ouro retirado da Capitania de Minas Gerais na colônia brasileira, que viu um aumento em seus impostos. O novo centro da cidade, hoje conhecido por Baixa Pombalina é uma das zonas nobres da cidade. Serão dos primeiros edifícios mundiais a serem construídos com proteções à prova de sismos (anti-sísmicas), que foram testadas em modelos de madeira, utilizando-se tropas a marchar para simular as vibrações sísmicas.

50 Inicia-se assim a construção de uma nova capital: Lisboa Pombalina. Em vez do antigo e sinuoso traçado das ruas, optaram por ruas largas, retilíneas e cortadas em ângulo reto, terminando na harmoniosa Praça do Comércio, frente ao Tejo.

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54 Pombalino, Arco do Triunfo, Lisboa no terreiro do paço No local onde existia o antigo palácio real foi construído um conjunto de repartições do estado.

55 Pombalino, Arco do Triunfo, Lisboa no terreiro do paço

56 O edifício Pombalino é uma estrutura de até quatro pisos, com arcadas para lojas no piso térreo, varandas ou varandins no primeiro andar e cobertura em água furtada. Todas as construções seguem a mesma tipologia, sendo acrescentados pormenores decorativos na fachada consoante a importância do local. As construções são isoladas por quebra-fogos e respeitando a volumetria máxima imposta quatro pisos (ideal em caso de nova catástrofe). Pombalino, fachada Pombalino, azulejos

57 Proxima aulas Avaliação N1-B Ocupação do território brasileiro Bibliografia: COELHO, Gustavo Neiva. O Espaço Urbano em Vila Boa. Goiânia: UCG, FERNANDES, José Manoel. A Arquitectura. Lisboa: Imprensa Nacional Casa da Moeda, 1991.

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