Avaliação da microinfiltração de um cimento resino autoadesivo

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1 Avaliação da microinfiltração de um cimento resino autoadesivo MARQUES,Daniele(1) Bacchi, Ataís(2) Schuh, Christian (3), Viccari, Joseane (1) (1) Aluna de graduação da Faculdade Meridonal, IMED, Brasil.E- mail: E- (2) Professor do curso de Odontologia da Faculdade Meridional Co- orientador, IMED,Brasil. E- mail: (3) Professor do curso de Odontologia da Faculdade Meridional Co- orientador, IMED,Brasil. E- mail: (1) Professor do curso de Odontologia da Faculdade Meridional Orientador, IMED,Brasil; E- mail:

2 Avaliação da microinfiltração de um cimento resino autoadesivo Resumo: O sucesso clínico de uma restauração indireta depende em parte da técnica de cimentação usada que é a responsável por unir a restauração ao substrato dental. O conhecimento da técnica e dos materiais disponíveis no mercado odontológico é imprescindível ao profissional que realiza tais procedimentos. Os cimentos autoadesivos foram introduzidos como um novo subgrupo de cimentos resinosos e ganharam popularidade rapidamente, com várias marcas comerciais. Estes cimentos visam proporcionar simplicidade à técnica, por dispensarem o prévio tratamento da superfície dental. Portanto, o objetivo deste estudo foi avaliar a literatura em relação a microinfiltração e adaptação marginal, em esmalte e dentina, do cimento resinoso autoadesivo Relyx U100, recentemente reformulado e lançado como Relyx U200 oferecendo maior facilidade de uso, resistência de união, maior fluidez, tolerância a umidade e excelentes propriedades mecânicas. Palavras-chave: cimento auto-adesivo; microinfiltração; cimentos dentários Abstract: The clinical success of an indirect restoration depends partly on the cementation technique used that is responsible for linking to restore the dental substrate. The knowledge of the technique and the materials available in the dental market is vital to the professional who performs such procedures. The adhesive cements were introduced as a new subgroup of resin cements and quickly gained popularity with various trademarks. These cements are designed to provide the technical simplicity, by waiving the prior treatment of the tooth surface. Therefore, the aim of this study was to evaluate the literature regarding microleakage and marginal adaptation in enamel and dentin, the self-adhesive resin cement Relyx U100, recently redesigned and launched as Relyx U200 offering greater ease of use, bond strength, fluidity, moisture tolerance and excellent mechanical properties. Keywords: self-adhesive; microleakage; dental cements

3 1. INTRODUÇÃO Os cimentos resinosos apresentam diversas vantagens quando comparados aos cimentos convencionais, como maior retenção, solubilidade mínima no ambiente oral, menor microinfiltração e biocompatibilidade aceitável. Os cimentos autoadesivos, por sua vez surgiram no mercado exibindo características de um protocolo simples de aplicação e foram propostos como uma alternativa para os sistemas atualmente utilizados para cimentação (GARCIA, et al., 2009). A longevidade dos procedimentos restauradores está relacionada, entre outros fatores, à obtenção de uma perfeita adaptação, assim como de uma união forte e durável entre os materiais restauradores e a estrutura dentária. A apresentação e o entendimento dos fatores que causam a desadaptação marginal são essenciais para o desenvolvimento de técnicas e materiais que a minimizem. A microinfiltração é definida como a passagem clinicamente não detectável, de bactérias, fluidos, moléculas ou íons entre a parede cavitária e o material restaurador, é considerada um fator preponderante na longevidade da restauração que pode levar à degradação marginal, formação de cáries reincidentes, sensibilidade pós-operatória, hipersensibilidade e até desenvolvimento de patologias pulpares (MOSELE JÚNIOR, 2010). Sendo assim, este estudo tem como objetivo avaliar, a literatura existente sobre a microinfiltração marginal em diferentes substratos dentais do cimento resinoso autoadesivo Reliyx U! Revisão de literatura 2.1. Cimento resinoso Padilha (2003) realizou um estudo com o objetivo de revisar a literatura sobre os cimentos resinosos, devido à grande procura pela estética, pelas restaurações indiretas, e pelo aumento da oferta de materiais para serem utilizados no momento da cimentação. O surgimento dos cimentos adesivos resinosos apresentou propriedades superiores aos cimentos tradicionalmente usados (cimentos de fosfato de zinco e ionômero de vidro), por permitirem a obtenção de uma união química quando em associação ao agente de união aplicado sobre a superfície dentária e do material restaurador. Essa união possibilita a realização de uma cimentação adesiva que proporciona um aumento da resistência à fratura do dente restaurado e minimiza a ocorrência de microinfiltração, além da opção de cores, que melhora o resultado estético, principalmente em laminados de porcelana. Garcia et al.,(2009) analisou as propriedades físico-mecânicas e biológicas de diversos sistemas de cimentos resinosos e também de não resinosos, realizando comparações, com a intenção de auxiliar os profissionais da Odontologia na correta seleção e indicação desses cimentos, o que contribui para o sucesso do tratamento protético. O autor concluiu que os cimentos resinosos devem apresentar propriedades físico-mecânicas e fisiológicas satisfatórias tais com: adesão à estrutura dentária, selamento marginal, resistência aos diferentes valores de coeficiente de expansão térmica e redução da concentração de estresse sobre o material restaurador. Os cimentos resinosos apresentaram melhores resultados em relação à microinfiltração, minimizando o acúmulo de placa e o aparecimento da doença subsequente Cimento resinoso autoadesivo Souza et al. (2011), avaliou a eficácia e as controvérsias encontradas na literatura sobre os cimentos autoadesivos observou que estes cimentos possuem inúmeras vantagens sobre as técnicas convencionais. O cimento autoadesivo RelyX Unicem foi o primeiro produto introduzido no mercado, apresentando um processo de aplicação simplificado. De acordo com as informações dos fabricantes de tais materiais, como a smear layer não é removida, nenhuma sensibilidade pósoperatória é esperada.

4 2.3. Condições de Adesão Segundo Lamonatto (2011) o condicionamento prévio do esmalte não é um procedimento efetivo para diminuir a microinfiltração, e o selamento do esmalte utilizando sistema adesivo autocondicionante de passo único ainda é deficiente. A finalidade do estudo foi analisar in vitro o grau de microinfiltração em esmalte, de cavidades classe II restauradas com resina composta nanoparticulada (FiltekZ350 XT 3M ESPE), utilizando um sistema adesivo autocondicionante. Foram utilizados 10 pré-molares humanos, cada dente contou com 2 cavidades, as quais foram divididas em dois grupos, separados pela realização ou não de condicionamento ácido do esmalte. Após serem restaurados, os dentes foram termociclados e ficaram imersos durante 5 horas em solução de azul de metileno a 1%. Os corpos de prova foram seccionados no sentido mesio-distal no centro das restaurações para a análise da microinfiltração com o auxílio de um microscópio estereoscópico com 40 vezes de aumento onde foi acoplada uma câmera digital. Os dados foram analisados estatisticamente através dos testes de Lavene, Kolmogorov-Smirnov e ANOVA. Não houve diferença estatisticamente significativa entre os dois grupos.identificação da filiação dos autores 2.4. Microinfiltração Mota et al. (2003) avaliaram in vitro a microinfiltração marginal em inlays de cerâmica utilizando diferentes cimentos resinosos com margens em interfaces de esmalte e cemento/dentina. Cavidades Classe II MOD foram preparadas em 32 pré-molares humanos hígidos. As cavidades foram divididos aleatoriamente em 4 grupos: cavidades tratadas com Single Bond e gradualmente preenchidas com uma resina composta; inlays cerâmicas feldspáticas cimentadas com Prime & Bond 2.1 e Enforce; inlays cimentados com Single Bond e RelyX ARC; inlays cerâmicos foram colados com Single Bond e cimento resinoso. Inlays foram tratados previamente com 10% de ácido fluorídrico durante 2 min, seguido por aplicação do silano. Os dentes foram submetidos à termociclagem. Após a aplicação de esmalte para as unhas, as amostras foram imersas em solução aquosa a 2% de azul de metileno durante 8 horas. Após a lavagem, os dentes foram cortados em três seções através das restaurações, e a microinfiltração foi avaliada utilizando um escore padronizado. A microinfiltração de corante nas margens em esmalte foi estatisticamente inferior do que nas interfaces cemento/dentina. O cimento resinoso RelyX ARC apresentou melhor desempenho em esmalte e restaurações de resina composta cemento/dentina. Resultado semelhante foi encontrado por Piwowarczyk et al. (2005), quando avaliou a microinfiltração de seis diferentes agentes cimentantes. O estudo utilizou sessenta prémolares e molares humanos preparados para receber uma coroa total, com face mesio-distal localizada em dentina e a vestibulo-palatina localizada em esmalte. Os corpos de prova foram separados em seis grupos, de acordo com o material utilizado: Cimento de fosfato de zinco (Harvard Cement- Ritcher e Hoffmann, Alemanha), cimento de ionômero de vidro convencional (Fuji- GC Corp., Japão): cimento de ionômero de vidro modificado por resina (Fuji- GC Corp., Japão), dois cimentos resinosos convencionais (Panavia F Kuraray, Japão e Relyx ARC 3M ESPE, Alemanha), e um cimento resinoso auto adesivo (Relyx Unicem 3M ESPE, Alemanha). Após quatro semanas de armazenamento em água destilada em temperatura ambiente, os corpos de prova foram submetidos a cliclagem térmica de 5000 ciclos, embebidos em solução de nitrato de prata, e seccionados em quarto partes no sentido mesiodistal e vestibulo-palatino. A microinfiltração foi avaliada com uma câmera digital de alta resolução e um microscópio digital. A microinfiltração em dentina foi maior que nas margens localizadas em esmalte. Os resultados apresentaram diferenças significativas, sendo o cimento RelyX Unicem que apresentou o menor grau de microinfiltração tanto em esmalte quanto em dentina, quando comparados aos demais agentes cimentantes utilizados no estudo. O mesmo resultado foi encontrado por ULUDAG et al. (2009) avaliando a microinfiltração em inlays de cerâmica cimentadas com três cimentos resinosos, sendo um deles autopolimerizável, em combinação com diferentes adesivos dentinários.

5 Cento e vinte terceiros molares humanos foram preparados com cavidades do tipo Classe II MOD, com margens gengivais de esmalte em uma superfície proximal e as margens gengivais em dentina na outra face. Os cimentos utilizados foram: RelyX ARC, Variolink II, ou Panavia 21. Cada um dos três grupos foram divididos em quatro grupos de adesivos dentinários; Single Bond, Excite DSC, ED Primer, ou Admira Bond. Cada um dos cimentos de resina foram utilizados em combinação com os quatro adesivos. Os dentes restaurados passaram pelo processo de ciclagem térmica, em seguida foram armazenados em solução de fucsina básica a 0,5% durante 24 horas. A extensão da penetração do corante ao longo das margens foi medido com um estereomicroscópio com aumento de x40. Em todos os grupos a microinfiltração nas margens de dentina foi maior que nas margens de esmalte. Trajtenberg et al. (2008) em um estudo que avaliou e comparou a quantidade de microinfiltração em coroas cerâmicas utilizando três diferentes tipos de sistemas adesivos também concluiu que a infiltração em dentina é maior. Os cimentos utilizados foram: Multilink (Ivoclar Vivadent, EUA), Panavia F 2.0 (Kuraray America Inc., EUA) e Relyx UNICEM (3M ESPE, EUA). Dezoito molares humanos foram preparados, criando uma margem em dentina e um margem em esmalte. As amostras passaram por ciclagem térmica de 1000 ciclos, em seguida, foram imersas em solução corante de azul de metileno 5% durante 24 horas. No geral, Panavia F 2.0 mostrou a menor infiltração marginal, seguido pelo RelyX Unicem e Multilink, respectivamente. Porém, o estudo realizado por Ibarra et al. (2006) encontrou maior infiltração quando utilizado em esmalte. O objetivo foi avaliar o cimento resinoso auto-adesivo Relyx Unicem, sem condicionamento prévio da superfície dental, comparando a técnica com o uso de sistema adesivo tradicional e um sistema adesivo auto-condicionante. O estudo utilizou trinta e seis pré-molares com preparos que se estendiam até a dentina, cimentados em restaurações cerâmicas foram cimentadas de acordo com as instruções do fabricante e de acordo com os grupos de tratamento. Após 24 horas de armazenamento a 37º, os dentes foram submetidos a termociclagem de 2000 ciclos a 5º e 55º, permaneceram submersos em nitrato de prata por 24 horas. Cada dente foi seccionado em três partes longitudinais de 1mm e avaliados um microscópio (1 a 4 ). Um Software de imagem foi usado para medir infiltração ao longo das superfícies de dentina e esmalte. Em dentina o cimento auto-adesivo Relix Unicem apresentou resultado semelhante ao grupo controle que utilizou um cimento convencional, e menor infiltração em que os grupos com a combinação de um sistema adesivo. Devido a infiltração excessiva em esmalte observada neste estudo, quando o cimento auto-adesivo foi usado sozinho, os autores não recomendam a sua utilização para a cimentação de facetas cerâmicas. Quando comparado a dois cimentos resinosos convencionais, o cimento autoadesivo apresentou melhor desempenho no estudo realizado por Rosentritt et al. (2007). O objetivo da pesquisa foi avaliar a adaptação e microinfiltração em prótese fixa confeccionada a partir de CAD/CAM e cimentadas com cimentos resinosos convencionais e um cimento autoadesivo de passo único. Foram utilizados os cimentos: Relyx UNICEM (3M ESPE, Alemanha); Variolink 2 (Ivoclar-Vivadent, EUA); Panavia F (Kuraray, Japão), Compolute (3M ESPE, Alemanha). O cimento de passo único apresentou melhores resultados de que os demais em relação a microinfiltração e união. O fato de não apresentar uma película extra de adesivo sobre a estrutura dentaria mostrou que a técnica se torna mais simples e evita cimentações com aumento de altura dos elementos. O cimento autoadesivo Relyx UNICEM também apresentou melhores resultados na pesquisa realizada por Shencke et al. (2008) que avaliaram a micro infiltração em coroas parciais de porcelana cimentadas com os seguintes sistemas de cimento resinoso: Escite/Variolink (Ivoclar Vivadent, EUA), Panavia F (Kuraray, Japão) e Relyx UNICEM (3M ESPE, Alemanha). Foram utilizados 84 molares humanos, com término do preparo localizado 1 milímetro abaixo da junção cemento-esmalte e divididos em três grupos de acordo com o cimento utilizado. Foi realizada a termociclagem dos corpos de prova, corados com nitrato de prata e avaliada a microinfiltração. Pelo fato do cimento resinoso autoadesivo RelyX Unicem apresentar a menor

6 infiltração entre os grupos testados, os autores concluíram que o mesmo proporciona uma alternativa aos procedimentos convencionais cimentantes. Batista et al. (2009) não encontrou diferença entre os cimentos resinosos tradicionais e o cimento autoadesivo quando realizou um estudo para avaliar o selamento de restaurações indiretas de resina composta cimentados com três diferentes agentes de cimentação. Foram utilizados trinta dentes bovinos, preparados com cavidades do tipo caixa no terço médio da face vestibular. As cavidades foram restauradas com restaurações inlay indiretas de resina composta Resilab (Wilcos,Petrópolis, RJ, Brasil). Os dentes foram divididos aleatoriamente em três grupos: Grupo 1: cimento resinoso Enforce (Dentsply, Petrópolis, RJ, Brasil), Grupo 2: cimento resinoso RelyXARC (3M ESPE, StPaul, MN, EUA), Grupo 3: RelyX Unicem (Dentsply, Petrópolis, RJ, Brasil). As restaurações foram submetidas a ciclagem térmica de 800 ciclos. As amostras foram armazenadas em corante de nitrato de prata durante 24 horas, após os dentes foram seccionados no sentido vestíbulo-lingual em três fatias de 1 mm de espessura, e analisados por um estereomicroscópio com uma câmera digital acoplada para registrar as imagens. Os dados obtidos foram submetidos aos testes de ANOVA e Tukey, concluido que os três agentes cimentantes apresentaram desempenho semelhante em relação à microinfiltração marginal. O cimento autoadesivo e o CIV modificado por resina não apresentaram diferença ssignificativa quando avaliados por Mosele Júnior (2010), e o cimento de fosfato de zinco foi o que apresentou maior microinfiltração. 115 dentes humanos foram cimentados em coroas matalocerâmicas e coroas metal-free. A ciclagem térmica foi realizada, e os corpos de prova foram corados com fucsina básica 0,5%. Foram aplicados os testes de ANOVA e de Kruskalwallis. A análise de superfície foi realizada através de microscopia eletrônica de varredura. A superfície do cimento resinoso apresentou-se mais homogênea com ausência de trincas quando comparados com os outros cimentos. Concluiu-se que entre os três cimentos testados o CIV modificado por resina e o cimento resinoso apresentaram menor grau de microinfiltração, sendo melhores opções de escolha na hora da cimentação. Entretanto, na pesquisa realizada por Yüksel e Zaimoğlu (2011) o cimento resinoso autoadesivo apresentou melhores resultados comparado à um CIV para cimentação. Trinta e seis incisivos centrais superiores foram preparados para receber uma coroa total e divididos em dois grupos, de acordo com o tipo de cerâmica. Cada grupo foi dividido em dois subgrupos para avaliar o agente de cimentação, o estudo utilizou o cimento autoadesivo Relix U100 (3M ESPE, St. Paul, EUA) e um Cimento de Ionômero de vidro (Ketac Cem, 3M ESPE, St. Paul, EUA). Os dentes foram submetidos a ciclos térmicos entre 5 º e 55 º C, utilizando um tempo de espera de 30 segundos. As raízes dos dentes foram revestidos com esmalte de unha até 1 mm abaixo das margens da restauração e imersos em corante fucsina básica a 0,5% por 24 horas e 2distal e vestíbulo-lingual. Quatro amostras foram feitas a partir de cada dente, e cada uma foi fotografada em um microscópio estereoscópico. A microinfiltração foi avaliada usando uma escala de cinco pontos, e a diferença marginal foi medida utilizando software de análise de imagem. O cimento resinoso auto-adesivo Relix U100 apresentou o menor nível de microinfiltração. 3. CONSIDERAÇÕES FINAIS Analisando os resultados das pesquisas realizadas nesta revisão de literatura, conclui-se que o cimento autoadesivo apresentou resultados satisfatórios em relação a microinfiltração, se tornando uma boa opção de escolha para a cimentação de peças protéticas. Mais estudos ainda devem ser realizados, com o intuito de avaliar a microinfiltração desses novos cimentos odontológicos a fim de contribuir com melhoras nos prognósticos e tratamentos restauradores.

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