Normas e recomendações técnicas

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Normas e recomendações técnicas"

Transcrição

1 DWA Normas e recomendações técnicas Guia técnico DWA-M 363 Origem, Tratamento e Utilização do Biogás Novembro de 2010 Herkunft, Aufbereitung und Verwertung von Biogasen German Association for Water, Wastewater and Waste Deutsche Vereinigung für Wasserwirtschaft, Abwasser und Abfall e. V.

2 DWA Normas e recomendações técnicas Guia técnico DWA-M 363 Origem, Tratamento e Utilização do Biogás Novembro de 2010 Herkunft, Aufbereitung und Verwertung von Biogasen Publisher/Marketing: German Association for Water, Wastewater and Waste Deutsche Vereinigung für Wasserwirtschaft, Abwasser und Abfall e. V. Theodor-Heuss-Allee Hennef Germany Tel.: Fax: info@dwa.de Internet:

3 A Deutsche Vereinigung für Wasserwirtschaft, Abwasser und Abfall e. V. (DWA) empreende grandes esforços para contribuir com o desenvolvimento da gestão hídrica sustentável e segura. Sendo uma organização com independência política e econômica, ela atua nas áreas de gestão hídrica, de efluentes, resíduos e proteção dos solos. Na Europa, a DWA é a organização que conta com o maior número de associados nessa área, e sua competência técnica em implantação de regulamentos, educação e informação lhe confere reconhecimento pela opinião pública. O corpo de mais de associados conta com especialistas e lideranças da administração pública, universidades, escritórios de engenharia, autoridades e empresas. Notas legais Edição e distribuição: DWA Deutsche Vereinigung für Wasserwirtschaft, Abwasser und Abfall e. V. Theodor-Heuss-Allee Hennef, Alemanha Tel.: Fax: info@dwa.de Internet: Tradução da Norma: Marcos Zattar Versão revista: Janeiro de 2011 Composição: DWA Impressão: DWA ISBN: Impresso em papel 100% reciclado DWA Deutsche Vereinigung für Wasserwirtschaft, Abwasser und Abfall e. V., Hennef 2014 Todos os direitos reservados, inclusive os direitos de traduções em outros idiomas. É proibida a reprodução de toda e qualquer parte deste guia técnico sem a autorização escrita do editor, seja ela fotocópia, digitalização ou qualquer outra técnica, ou transmitida em idioma utilizado por máquinas, principalmente máquinas de processamento de dados. 2 Novembro de 2010 Normas e recomendações técnicas DWA

4 Prefácio A comissão técnica da DWA AK-8 "Biogás" publicou em agosto de 2002 a primeira edição deste guia técnico com o mesmo título. Em 2010, a comissão técnica atualizou o guia técnico em função do avanço tecnológico e da legislação da área do biogás, que se beneficiou de importantes inovações. Tradução da Norma: Marcos Zattar. Revisão da Versão Traduzida: Grupo de trabalho coordenado pelo Projeto DKTI Biogás (PROBIOGÁS). Apoio para realização da tradução: Deutsche Gesellschaft für Internationale Zusammenarbeit (GIZ) GmbH. O trabalho de tradução e revisão desta norma foi realizado por uma equipe multidisciplinar composta por membros de prestadoras de serviço de saneamento brasileiras, empresas de consultoria e universidade, juntamente com o Ministério das Cidades brasileiro e a Deutsche Gesellschaft für Internationale Zusammenarbeit (GIZ) GmbH. Os membros do grupo de trabalho são os seguintes: Carlos Chernicharo Carolina Cabral Christoph Platzer Gilson Silva Gustavo Possetti Hélinah Moreira Humberto Belina Marcos Montenegro Mônica da Silva Renato Takahashi Sebastian Rosenfeldt Valéria Ferreira Victor Valente Waldo Villani UFMG Rotária do Brasil Rotária do Brasil Ministério das Cidades SANEPAR GIZ CAESB ADASA-DF CAESB SeMAE São José do Rio Preto Rotária do Brasil COPASA GIZ SeMAE São José do Rio Preto Esta atividade fez parte do escopo do Projeto Brasil-Alemanha de Fomento ao Aproveitamento Energético de Biogás (PROBIOGÁS-DKTI Biogás), coordenado pelo Ministério das Cidades e a Cooperação Alemã para o Desenvolvimento Sustentável, por meio da GIZ. A tradução de Normas Técnicas Alemãs voltadas para eficiência energética e aproveitamento energético de biogás em Estações de Tratamento de Esgotos é um passo importante para facilitar a implantação de medidas similares no Brasil. Esta iniciativa contou com o apoio da Deutsche Vereinigung für Wasserwirtschaft, Abwasser und Abfall e. V. (DWA). Mais informações: Normas e recomendações técnicas DWA Novembro de

5 Autores Este guia técnico foi elaborado pela comissão técnica AK-8 "Biogás" da DWA. A comissão se compõe dos seguintes membros: BERGMANN, Dieter BÖCKER, Karl DICHTL, Norbert FRECHEN, Franz-Bernd HEETKAMP, Jörg KLAAS, Uwe LOLL, Ulrich MÜLLER, Volker RETTENBERGER, Gerhard SCHÄFER, Arnold STEHLE, Roland Dr. Eng., Dresden (Vice-Presidente) Engenheiro, Wuppertal Prof. Eng., Braunschweig (Presidente) Prof. Dr. Eng., Kassel Engenheiro, Aachen Quím., Bonn Dr. Eng., Darmstadt Dr. Eng., Dresden Prof. Dr. Eng., Trier Engenheiro, Hamburg Dr. rer.-nat., Heilbronn Coordenador de projetos na sucursal nacional da DWA: REIFENSTUHL, Reinhard Eng., Hennef Setor de Gestão Hídrica, Resíduos e Solos 4 Novembro de 2010 Normas e recomendações técnicas DWA

6 Índice 1 Prefácio Autores... 3 Índice de figuras... 7 Índice de Tabelas... 7 Nota ao leitor Área de aplicação Conceitos Definições Abreviaturas e símbolos Composição do biogás Composição do biogás do ponto de vista da conversão energética Impacto ambiental do biogás e seus componentes Poluentes do biogás relevantes para o meio ambiente Produção de biogás Taxa de produção de biogás de tratamento anaeróbio de lodo Taxa de produção de biogás no tratamento anaeróbio de esgotos de elevada concentração orgânica Taxa de produção de biogás em biodigestores agrícolas Taxa de produção de biogás na digestão de culturas energéticas (biomassa dedicada) Taxa de produção de biogás em estações de tratamento de resíduos Taxa de produção de biogás da deposição de resíduos sólidos urbanos (RSU) Taxa de produção de biogás na codigestão Tratamento do biogás Generalidades Métodos de tratamento do biogás Separação de líquidos e sólidos Eliminação de sulfetos de hidrogênio Remoção de compostos orgânicos halogenados Separação de dióxido de carbono Separação dos siloxanos Armazenamento do biogás Armazenamento de biogás para utilização em caldeiras Armazenamento de biogás em usina de cogeração Métodos de armazenamento de biogás Utilização do biogás Generalidades Aproveitamento em caldeiras a gás Utilização em máquinas a gás Inf ormações gerais sobre conversão de energia Motores a gás Turbinas a gás Normas e recomendações técnicas DWA Novembro de

7 7.3.4 Célula de combustível como usina de cogeração Uso da energia Uso na operação de veículos Cessão do biogás a terceiros/injeção na rede de gás natural Legislação Legislação de proteção contra imissões A classificação no âmbito legal conforme a origem das matérias-primas Gás de escape Substâncias do gás de escape de motores a gás Abordagens para a mitigação de emissões em usinas de cogeração com motores a gás Combustão de misturas pobres para a redução de emissões em motores do ciclo Otto Catalisador de três vias Catalisador SCR Catalisador de oxidação Sistema de pós-combustão de gases de escape Princípios técnicos de segurança do manuseio de biogás Generalidades Perigo de asfixia e ação tóxica dos componentes do biogás Perigo de explosão Pré-condições Medidas de proteção Notas sobre os equipamentos Equipamentos de medição Monitoramento da composição do biogás Monitoração do ar em edificações e poços Medição de gases combustíveis Medição do oxigênio Fatores de custo Legislação alemã e europeia Normas técnicas Normas DIN/VDE Normas e recomendações técnicas - DWA Normas de segurança e proteção da saúde Outras normas técnicas Literatura Novembro de 2010 Normas e recomendações técnicas DWA

8 Índice de figuras Figura 1: Diagrama de métodos de tratamento do biogás para a separação do CO 2 (BEIL, 2008) Figura 2: Figura 3: Produção qualitativa de biogás com alimentação de lodo bruto única, dupla e (semi) contínua em um digestor de m³ Gasômetro com membrana com carga de peso e lastros com cordas/cilindro telescópico (gasômetro de gás seco) Figura 4: Gasômetro tubos infláveis (com lastro) Figura 5: Tanque de biogás com membrana dupla submetida a ar comprimido (tanque de contrapressão) Figura 6: Reservatório de biogás não pressurizado Figura 7: Célula de combustível como reversão da eletrólise Figura 8: Emissões de NOx e CO em dependência do fator lambda (λ) Figura 9: Diagrama ternário da faixa explosiva de misturas de metano/ar/dióxido de carbono e misturas de metano/ar/nitrogênio Índice de Tabelas Tabela 1: Valores de referência do teor de metano e poder calorífico inferior de tipos de biogás Tabela 2: Tipos de biogás de aterros sanitários Tabela 3: Propriedades dos componentes do biogás Tabela 4: Taxa de produção de biogás na decomposição completa dos constituintes orgânicos Tabela 5: Tecnologia de processo do tratamento de esgoto e sua influência sobre a quantidade de biogás esperado (conforme KAPP 1984, complementado) Tabela 6: Resultado operacional de usinas de biogás industriais Tabela 7: Taxas de produção de biogás frequentes em usinas de biogás agrícolas Tabela 8: Propriedades e taxa de produção de biogás de substratos relevantes (conforme o guia técnico DWA-M 380) Tabela 9: Métodos de tratamento do biogás Tabela 10: Influência do modo de operação de equipamentos de utilização de biogás sobre o dimensionamento de gasômetros Tabela 11: Equipamentos de usinas de biogás sujeitos ao licenciamento pelo processo de concessão simplificado (excerto resumido da 4ª BImSchV) Tabela 12: Requisitos especiais de determinados equipamentos de usinas de biogás (conforme a Diretriz Técnica Alemã para o Controle da Poluição Atmosférica TA Luft) Tabela 13: Efeitos do dióxido de carbono Tabela 14: Efeitos do sulfeto de hidrogênio Tabela 15: Fatores de custo importantes na construção e operação de usinas de biogás Normas e recomendações técnicas DWA Novembro de

9 Nota ao leitor Este guia técnico é o produto do esforço conjunto técnico, científico e econômico, em caráter voluntário, originado conforme os princípios vigentes (estatuto, regulamento da DWA e a norma DWA-A 400). Conforme a jurisprudência, existe presunção real de que o teor desta norma de trabalho esteja correto e tecnicamente adequado. Qualquer pessoa é livre para utilizar o guia técnico. No entanto, seu uso pode estar sujeito a regulamentos, leis, contratos ou quaisquer bases legais que a tornem obrigatória. Este guia técnico é, entre outras, uma importante fonte de conhecimento para soluções tecnicamente adequadas. A sua utilização não isenta ninguém da responsabilidade pelos próprios atos ou pela utilização correta na prática. Isso se aplica principalmente à correta utilização dos intervalos admitidos no guia técnico. 1 Área de aplicação O guia técnico contém recomendações e informações para o planejamento de usinas de biogás funcionais e sua operação comercial. No guia se encontram compilados dados sobre a origem, quantidade e qualidade do biogás produzido, bem como sobre a sua purificação e aproveitamento. São indicadas faixas de valores apoiados na experiência prática em um grande número de usinas. Se, no caso particular, forem aplicados valores de projeto significativamente divergentes, recomenda-se verificar esse valores por meio de experimentos e análises com base nas características do projeto e local de instalação. O guia técnico refere-se a usinas para tratamento e utilização de biogás com as seguintes origens: Digestão anaeróbia de lodo (biogás de esgoto) Tratamento anaeróbio de esgotos com elevada carga orgânica (gás do tratamento de esgoto) Fermentação de substratos agrícolas Fermentação de biomassas dedicadas Usinas de digestão anaeróbia de resíduos Deposição de resíduos (gás de aterros sanitários) Usinas de codigestão 2 Conceitos 1) 2.1 Definições Com o objetivo de trazer mais clareza à área de biogás, a comissão técnica definiu os conceitos abaixo. Anteriormente, não existia uniformidade na conceituação. Biogás Biogás é uma mistura gasosa produzida durante a decomposição anaeróbia de substâncias orgânicas e composta quase exclusivamente de metano (CH 4 ) e dióxido de carbono (CO 2 ). O biogás contém também pequenas quantidades de sulfeto de hidrogênio (H 2 S), nitrogênio (N 2 ) e outros gases traço. Biogás de estações de tratamento de lodo Esse tipo de biogás (biogás de esgoto), obtido pelo processo de estabilização anaeróbia do lodo do tratamento de esgoto urbano, é constituído de CH 4 e CO 2, pequenas quantidades de N 2, O 2 e H 2 S, e traços de outras substâncias. Tratamento anaeróbio de esgotos com elevada carga orgânica O biogás (gás do tratamento de efluentes) se origina da decomposição anaeróbia de efluentes de elevada concentração de matéria orgânica, tais como os 1) Em algumas leis como a BImSchG e a EEG, termos como "gás do tratamento de esgoto" são definidos diferentemente da terminologia técnica correta, adotada neste trabalho. Os parágrafos das seções 2 em diante, portanto, utilizam a conceituação correta. Nas leis mencionadas acima, o biogás de esgoto é denominado de gás do tratamento de esgoto. Segundo essas leis, nenhum deles é considerado biogás. 8 Novembro de 2010 Normas e recomendações técnicas DWA

Normas e recomendações técnicas

Normas e recomendações técnicas DWA Normas e recomendações técnicas Guia técnico DWA-M 361 Tratamento do Biogás Outubro de 2011 Aufbereitung von Biogas German Association for Water, Wastewater and Waste Deutsche Vereinigung für Wasserwirtschaft,

Leia mais

Normas e recomendações técnicas

Normas e recomendações técnicas DWA Normas e recomendações técnicas Norma DWA-M 212 Equipamento Técnico de Digestores Anaeróbios em ETEs Abril de 2008 Technische Ausrüstung von Faulgasanlagen auf Kläranlagen German Association for Water,

Leia mais

Deutsche Gesellschaft für Internationale Zusammenarbeit (GIZ) GmbH

Deutsche Gesellschaft für Internationale Zusammenarbeit (GIZ) GmbH Deutsche Gesellschaft für Internationale Zusammenarbeit (GIZ) GmbH Cooperação Alemã para o Desenvolvimento Sustentável Cooperação em Fontes Renováveis e Eficiência Energética e Projeto PROBIOGÁS 25/11/2015

Leia mais

Aproveitamento Energético do Biogás Aspectos Construtivos de Reatores UASB e Digestores Anaeróbios

Aproveitamento Energético do Biogás Aspectos Construtivos de Reatores UASB e Digestores Anaeróbios Aproveitamento Energético do Biogás Aspectos Construtivos de Reatores UASB e Digestores Anaeróbios Quarta Parte: Potencial e Tratamento do Biogás Dr.-Ing. Fabio Chui Pressinotti Ribeirão Preto 25 e 26

Leia mais

XI DESENVOLVIMENTO DE UM SISTEMA PARA AVALIAÇÕES E MEDIÇÕES DO BIOGÁS GERADO EM UMA ETE COM REATOR UASB

XI DESENVOLVIMENTO DE UM SISTEMA PARA AVALIAÇÕES E MEDIÇÕES DO BIOGÁS GERADO EM UMA ETE COM REATOR UASB XI-070 - DESENVOLVIMENTO DE UM SISTEMA PARA AVALIAÇÕES E MEDIÇÕES DO BIOGÁS GERADO EM UMA ETE COM REATOR UASB Airton Checoni David Engenheiro Mecânico pela Escola Politécnica da Universidade de São Paulo.

Leia mais

Companhia de Gás do Estado do Rio Grande do Sul

Companhia de Gás do Estado do Rio Grande do Sul Biogás em ETEs Companhia de Gás do Estado do Rio Grande do Sul Gás Natural no Rio Grande do Sul A Sulgás é a empresa responsável pela comercialização e distribuição de Gás Natural no Estado do Rio Grande

Leia mais

A utilização do biogás em ETE no Brasil é viável? O potencial de aproveitamento na realidade brasileira. Christoph Platzer

A utilização do biogás em ETE no Brasil é viável? O potencial de aproveitamento na realidade brasileira. Christoph Platzer A utilização do biogás em ETE no Brasil é viável? O potencial de aproveitamento na realidade brasileira. Christoph Platzer Objetivo 3 Potencial de geração de energia Já existem projetos no Brasil! Exemplo

Leia mais

PROJETO PROBIOGÁS E PARTICIPAÇÃO DA SABESP. Rosane Ebert Miki

PROJETO PROBIOGÁS E PARTICIPAÇÃO DA SABESP. Rosane Ebert Miki PROJETO PROBIOGÁS E PARTICIPAÇÃO DA SABESP Rosane Ebert Miki Projeto de parceria Brasil- Alemanha, por meio da Secretaria Nacional de Saneamento (SNS) do Ministério das cidades, com cooperação técnica

Leia mais

Tratamento de Esgoto

Tratamento de Esgoto Geração de Energia a partir de Biogás s em Estações de Tratamento de Esgoto Suani Teixeira Coelho Recife, 19 de maio de 2010 Resíduos Urbanos e Agrícolas Briquetes Óleos Vegetais Cana-de-açúcar Carvão

Leia mais

BIOGÁS de ETE PARA GERAÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA. CASE da ETE RIBEIRÃO PRETO

BIOGÁS de ETE PARA GERAÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA. CASE da ETE RIBEIRÃO PRETO BIOGÁS de ETE PARA GERAÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA CASE da ETE RIBEIRÃO PRETO Atuação do Grupo no Brasil Ribeirão Preto 1995 População Atendida 680.000 Mogi Mirim 2008 População Atendida: 130.000 Tratamento

Leia mais

Geração de Energia a partir do Biogás gerado por Resíduos Urbanos e Rurais. Potencial e Viabilidade Econômica

Geração de Energia a partir do Biogás gerado por Resíduos Urbanos e Rurais. Potencial e Viabilidade Econômica 5º Congresso Brasileiro sobre Eficiência Energética e Cogeração de Energia Geração de Energia a partir do Biogás gerado por Resíduos Urbanos e Rurais. Potencial e Viabilidade Econômica Profª Drª Suani

Leia mais

GERENCIAMENTO DE GASES EM ESTAÇÕES SUSTENTÁVEIS DE TRATAMENTO DE ESGOTO DOMÉSTICO

GERENCIAMENTO DE GASES EM ESTAÇÕES SUSTENTÁVEIS DE TRATAMENTO DE ESGOTO DOMÉSTICO GERENCIAMENTO DE GASES EM ESTAÇÕES SUSTENTÁVEIS DE TRATAMENTO DE ESGOTO DOMÉSTICO Eng. Gustavo Rafael Collere Possetti, D.Sc. Assessoria de Pesquisa e Desenvolvimento Diretoria de Meio Ambiente e Ação

Leia mais

BIOGÁS: O COMBUSTÍVEL PARA O SANEAMENTO AMBIENTAL NO BRASIL

BIOGÁS: O COMBUSTÍVEL PARA O SANEAMENTO AMBIENTAL NO BRASIL BIOGÁS: O COMBUSTÍVEL PARA O SANEAMENTO AMBIENTAL NO BRASIL Eng. Gustavo Rafael Collere Possetti, D.Sc. Assessoria de Pesquisa e Desenvolvimento Diretoria de Meio Ambiente e Ação Social O PAPEL DA ETE

Leia mais

Projeto Brasil-Alemanha de fomento ao aproveitamento energético do biogás no Brasil

Projeto Brasil-Alemanha de fomento ao aproveitamento energético do biogás no Brasil Projeto Brasil-Alemanha de fomento ao aproveitamento energético do biogás no Brasil Acordo bilateral de cooperação 2008: Governo brasileiro e alemão ratificaram interesse em aprofundar parceria estratégica

Leia mais

Prof. Dr. Luciano dos Santos Rodrigues EV-UFMG. Contato: Telefone: (31)

Prof. Dr. Luciano dos Santos Rodrigues EV-UFMG. Contato:   Telefone: (31) Prof. Dr. Luciano dos Santos Rodrigues EV-UFMG Contato: e-mail: lsantosrodrigues@gmail.com Telefone: (31) 9891-9747 Atividades agropecuárias e de processamento de produtos agropecuários têm proporcionado

Leia mais

USO DE RESÍDUOS AGROINDUSTRIAIS NA GERAÇÃO DE BIOGÁS PARA FINS DE APROVEITAMENTO ENERGÉTICO

USO DE RESÍDUOS AGROINDUSTRIAIS NA GERAÇÃO DE BIOGÁS PARA FINS DE APROVEITAMENTO ENERGÉTICO USO DE RESÍDUOS AGROINDUSTRIAIS NA GERAÇÃO DE BIOGÁS PARA FINS DE APROVEITAMENTO ENERGÉTICO Prof. Dr. Odorico Konrad Eng. Civil e Doutor em Eng. Ambiental e Sanitária Camila Hasan Eng. Ambiental e Mestranda

Leia mais

Processamento da Energia de Biocombustíveis

Processamento da Energia de Biocombustíveis Processamento da Energia de Biocombustíveis Professor: Marcello Mezaroba Dr. Email: marcello.mezaroba@udesc.br Junho de 2016 Sumário I. Biomassa II. Cogeração de energia a partir de biocombustíveis III.

Leia mais

Aproveitamento energético de biogás no setor de tratamento de esgotos

Aproveitamento energético de biogás no setor de tratamento de esgotos Deutsche Gesellschaft für Internationale Zusammenarbeit (GIZ) GmbH Cooperação Alemã para o Desenvolvimento Sustentável Aproveitamento energético de biogás no setor de tratamento de esgotos Fórum Agenda

Leia mais

Iniciativas do Projeto Brasil Alemanha de fomento ao aproveitamento energético do biogás no Brasil Tema Esgotos

Iniciativas do Projeto Brasil Alemanha de fomento ao aproveitamento energético do biogás no Brasil Tema Esgotos Iniciativas do Projeto Brasil Alemanha de fomento ao aproveitamento energético do biogás no Brasil Tema Esgotos Fonte: ANA, 2016. Cenário do Esgoto no Brasil 70% de 5570 municípios não tem tratamento de

Leia mais

Aproveitamento energético do biogás a partir de RSU: desafios tecnológicos e regulatórios

Aproveitamento energético do biogás a partir de RSU: desafios tecnológicos e regulatórios Aproveitamento energético do biogás a partir de RSU: desafios tecnológicos e regulatórios AGOSTO/2014 Aterro Sanitário: Aproveitamento do Biogás e Tratamento de Chorume. MAIO/2014 A CRVR tem como pilares

Leia mais

Investigação desenvolvida. Biocombustíveis. Universidade de Trás os Montes e Alto Douro Workshop sobre Biocombustíveis Sustentáveis

Investigação desenvolvida. Biocombustíveis. Universidade de Trás os Montes e Alto Douro Workshop sobre Biocombustíveis Sustentáveis Universidade de Trás os Montes e Alto Douro Workshop sobre Biocombustíveis Sustentáveis Investigação desenvolvida Vila Real 8 junho 2016 Biocombustíveis OBJETIVOS E MOTIVAÇÃO Redução das emissões de gases

Leia mais

Curso: Energias Renováveis Processos de biodigestão

Curso: Energias Renováveis Processos de biodigestão Curso: Energias Renováveis Processos de biodigestão Concórdia, SC 03/10/2017 Dr. Airton Kunz airton.kunz@embrapa.br Desvendando a digestão anaeróbia... O que é biodigestão anaeróbia? Processo de degradação

Leia mais

EMPREGO DO BALANÇO DE MASSA NA AVALIAÇÃO DO PROCESSO DE DIGESTÃO ANAERÓBIA DOS RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS

EMPREGO DO BALANÇO DE MASSA NA AVALIAÇÃO DO PROCESSO DE DIGESTÃO ANAERÓBIA DOS RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS EMPREGO DO BALANÇO DE MASSA NA AVALIAÇÃO DO PROCESSO DE DIGESTÃO ANAERÓBIA DOS RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS Valderi Duarte Leite (1) Professor - UEPB Graduação: Engenharia Química - UFPB Mestrado: Engenharia

Leia mais

Bioeconomia: Oportunidades para Parceria Brasil-Alemanha Martin Nissen

Bioeconomia: Oportunidades para Parceria Brasil-Alemanha Martin Nissen Bioeconomia: Oportunidades para Parceria Brasil-Alemanha Martin Nissen Conselheiro para Alimentação, Agricultura e Defesa do Consumidor 21 de maio de 2015 Conteúdo I. Introdução II. Brasil e Alemanha III.

Leia mais

3º Diálogo Brasil-Alemanha sobre Energias Renováveis - Biogás

3º Diálogo Brasil-Alemanha sobre Energias Renováveis - Biogás 3º Diálogo Brasil-Alemanha sobre Energias Renováveis - Biogás Avanços na regulamentação para o uso de biometano ALEXANDRE CARDOSO COSTA CALDEIRA Superintendência de Biocombustíveis e Qualidade de Produto

Leia mais

Biogás e combustíveis derivados de resíduos:

Biogás e combustíveis derivados de resíduos: COPPE/UFRJ - Departamento de Engenharia Mecânica 5 de dezembro de 2014 Biogás e combustíveis derivados de resíduos: Conjugação de tratamento de resíduos e geração de energia José Geraldo de Melo Furtado

Leia mais

Geração de Renda a Partir dos Dejetos da Pecuária

Geração de Renda a Partir dos Dejetos da Pecuária Geração de Renda a Partir dos Dejetos da Pecuária Biofertilizante, Biogás e Energia Elétrica Fabiano Coser MINISTÉRIO DA AGRICULTURA, PECUÁRIA E ABASTECIMENTO Tratamento dos Dejetos Aproveitamento Econômico

Leia mais

APRESENTAÇÃO BIOMETANO BIORREFINARIA

APRESENTAÇÃO BIOMETANO BIORREFINARIA APRESENTAÇÃO BIOMETANO BIORREFINARIA A intensa participação das fontes não renováveis na oferta mundial de energia constitui um desafio para a sociedade, na busca por fontes alternativas de energia. Neste

Leia mais

Nº COMUNICAÇÃO TÉCNICA Nº 174124 Medição de biogás proveniente de aterros sanitários Nilson Massami Taira São Paulo: FMU, Complexo Educacional, 2016. (Palestra proferida na 10ª Edição de Inovações da Escola

Leia mais

SULGÁS Hoje. Clientes: Municípios Atendidos: 38. Rede Sulgás. Jul/2014: 805 km 2015: 128 Km Investimentos Previstos ~ 250 Milhões

SULGÁS Hoje. Clientes: Municípios Atendidos: 38. Rede Sulgás. Jul/2014: 805 km 2015: 128 Km Investimentos Previstos ~ 250 Milhões BIOMETANO SULGÁS Hoje Sociedade de Economia Mista - Divisão acionária: Estado do RS 51% Gaspetro S.A. 49% Clientes: 20.389 Industrial 118 Residencial 19.710 GNV postos 81 Comercial 465 Cogeração 02 Geração

Leia mais

AVALIAÇÃO DA TÉCNICA DO USO DO ÓXIDO DE FERRO PARA REMOÇÃO DE SULFETO DE HIDROGÊNIO DO BIOGAS

AVALIAÇÃO DA TÉCNICA DO USO DO ÓXIDO DE FERRO PARA REMOÇÃO DE SULFETO DE HIDROGÊNIO DO BIOGAS Universidade Federal de Santa Catarina Departamento de Engenharia Sanitária e Ambiental Programa de Pós-Graduação em Engenharia Ambiental AVALIAÇÃO DA TÉCNICA DO USO DO ÓXIDO DE FERRO PARA REMOÇÃO DE SULFETO

Leia mais

Projetos Aproveitamento Energético do Biogás

Projetos Aproveitamento Energético do Biogás Fórum Nacional de Aproveitamento Energético de Resíduos Projetos Aproveitamento Energético do Biogás Vanessa Pecora Garcilasso São Paulo, 28 de julho de 2011 Resíduos Urbanos e Agrícolas Briquetes Óleos

Leia mais

Mesa - Tratamento térmico: alternativa a ser discutida. A visão do órgão ambiental sobre o processo de licenciamento ambiental

Mesa - Tratamento térmico: alternativa a ser discutida. A visão do órgão ambiental sobre o processo de licenciamento ambiental Mesa - Tratamento térmico: alternativa a ser discutida A visão do órgão ambiental sobre o processo de licenciamento ambiental Fundação Estadual do Meio Ambiente - Feam Outubro de 2015 O Sistema Estadual

Leia mais

Estratégias para a Gestão dos Resíduos Orgânicos no Brasil

Estratégias para a Gestão dos Resíduos Orgânicos no Brasil Estratégias para a Gestão dos Resíduos Orgânicos no Brasil Mariana Alvarenga do Nascimento Analista Ambiental Secretaria de Recursos Hídricos e Ambiente Urbano Ministério do Meio Ambiente São Paulo, 12

Leia mais

BioCH4. Seminário Técnico

BioCH4. Seminário Técnico BioCH4. Seminário Técnico Isabel Cabrita, Luís Silva, Isabel Paula M arques Santino Di Berardino & Francisco Gírio LNEG, Alfragide, 2 de julho 2015 POTENCIAL DE PRODUÇÃO NACIONAL EM BIOMETANO áreas tradicionais

Leia mais

21º Congresso Brasileiro de Engenharia Sanitária e Ambiental

21º Congresso Brasileiro de Engenharia Sanitária e Ambiental II-126 AVALIAÇÃO DOS SISTEMAS DE TRATAMENTO POR DECANTO- DIGESTORES SEGUIDOS DE FILTROS ANAERÓBIOS, EM COMUNIDADES ATENDIDAS PELA UNIDADE DE NEGÓCIO DO MÉDIO TIETÊ - SABESP Alceu de Castro Galvão Júnior

Leia mais

A Digestão Anaeróbia em ETAR / Conceitos. Leonor Amaral

A Digestão Anaeróbia em ETAR / Conceitos. Leonor Amaral A Digestão Anaeróbia em ETAR / Conceitos Objetivo 6. Assegurar a disponibilidade e gestão sustentável da água e saneamento para todos Palavra chave Resultados Anaerobic digestion 1.090.000 Biogas 13.300.000

Leia mais

Técnica. Eng.Andrea Manetti

Técnica. Eng.Andrea Manetti Técnica Eng.Andrea Manetti Cuidado com.. soluções mágicas Quando ocorre um problema grave de disposição de resíduos, sempre há alguém que propõe uma solução mágica, sem custo e com benefícios substanciais

Leia mais

No mundo, o Grupo Kirin produz bebidas alcóolicas, não alcóolicas, funcionais, produtos farmacêuticos e bioquímicos.

No mundo, o Grupo Kirin produz bebidas alcóolicas, não alcóolicas, funcionais, produtos farmacêuticos e bioquímicos. Biogás 6 No mundo, o Grupo Kirin produz bebidas alcóolicas, não alcóolicas, funcionais, produtos farmacêuticos e bioquímicos. NÚMEROS 13 UNIDADES FABRIS EM 11 ESTADOS 11 MIL FUNCIONÁRIOS 23 CENTROS/PONTOS

Leia mais

QUÍMICA ATMOSFÉRICA. (Qualidade do ar e emissões atmosféricas)

QUÍMICA ATMOSFÉRICA. (Qualidade do ar e emissões atmosféricas) QUÍMICA ATMOSFÉRICA (Qualidade do ar e emissões atmosféricas) Inundações Seca Névoa fotoquímica: São Paulo Problemas respiratórios O estudo químico da atmosfera busca compreender este complexo sistema

Leia mais

MSc. Vanessa Pecora Garcilasso

MSc. Vanessa Pecora Garcilasso Utilização Energética do Biogás MSc. Vanessa Pecora Garcilasso São Paulo, 17 de junho de 2010 Biogás Conjunto de gases formado na degradação da matéria orgânica em meio anaeróbio Digestão Anaeróbia: Processo

Leia mais

O Potencial do Biogás e suas possibilidades de uso

O Potencial do Biogás e suas possibilidades de uso Wirtschafts- und WissenschaftsZentrum Brasilien-Deutschland e.v., Berlin Centro Empresarial e Cientifico Brasil Alemanha ECOGERMA/São Paulo O Potencial do Biogás e suas possibilidades de uso WWZ-BD e.

Leia mais

Desenvolvidos pelo CENBIO

Desenvolvidos pelo CENBIO WORKSHOP - COMO DIMENSIONAR BIODIGESTORES PARA GERAÇÃO DE ENERGIA A PARTIR DE RESÍDUOS DE ANIMAIS Biogás Projetos Desenvolvidos pelo CENBIO MSc. Vanessa Pecora Garcilasso Biogás Conjunto de gases formado

Leia mais

Química Ambiental Aula 5 Química das águas Parte 3b Antonio Pedro Guimarães Departamento de Química

Química Ambiental Aula 5 Química das águas Parte 3b Antonio Pedro Guimarães Departamento de Química Química Ambiental Aula 5 Química das águas Parte 3b Antonio Pedro Guimarães Departamento de Química O esgoto, sem tratamento, provoca dois efeitos negativos na água em que é lançado: I. Diminuição do O

Leia mais

+ ambiente. Projeto W2E Continente aposta em tecnologia inovadora para a valorização local de resíduos orgânicos Nº27 JUN 2016 EDIÇÃO ESPECIAL

+ ambiente. Projeto W2E Continente aposta em tecnologia inovadora para a valorização local de resíduos orgânicos Nº27 JUN 2016 EDIÇÃO ESPECIAL 27 NEWSLETTER DE AMBIENTE E SUSTENTABILIDADE Nº27 JUN 2016 EDIÇÃO ESPECIAL Projeto W2E Continente aposta em tecnologia inovadora para a valorização local de resíduos orgânicos A procura constante de soluções

Leia mais

ENERGIAS RENOVAVEIS. Biocombustiveis - biomassa sólida; - biocombustíveis gasosos; - biocombustíveis líquidos Energia Solar ENERGIA EÓLICA

ENERGIAS RENOVAVEIS. Biocombustiveis - biomassa sólida; - biocombustíveis gasosos; - biocombustíveis líquidos Energia Solar ENERGIA EÓLICA ENERGIAS RENOVAVEIS Biocombustiveis - biomassa sólida; - biocombustíveis gasosos; - biocombustíveis líquidos Energia Solar ENERGIA EÓLICA 1 1. Biomassa sólida Tem como fonte os produtos e resíduos da agricultura

Leia mais

Potencial energético das Estações de Tratamento de Esgoto. Potencial energético das Estações de Tratamento de Esgoto

Potencial energético das Estações de Tratamento de Esgoto. Potencial energético das Estações de Tratamento de Esgoto Informações básicas: Atua no setor de saneamento básico desde 1963 Fornece serviços de água para 97,1% da população na área de atuação Fornece serviços de esgotamento sanitário para 82,8% da população

Leia mais

TEMA PARA DOUTORADO 1º SEMESTRE DE 2019

TEMA PARA DOUTORADO 1º SEMESTRE DE 2019 1 ÁREA DE PESQUISA: Controle Ambiental PROFESSOR: Edson Luiz Silva TÍTULO: Produção de H 2 e CH 4 a partir da co-digestão de vinhaça e caldo de cana em sistema de único e duplo estágio usando reatores

Leia mais

Energia a partir de resíduos provenientes de biomassa

Energia a partir de resíduos provenientes de biomassa Energia a partir de resíduos provenientes de biomassa Isabel Cabrita & Ana Marta Paz Divisão de Estudos Investigação e Renováveis DIREÇÃO GERAL DE ENERGIA E GEOLOGIA Workshop oportunidades de valorização

Leia mais

U S I N A S D E B I O G Á S BIODIGESTÃO ANAERÓBIA PARA OS RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS

U S I N A S D E B I O G Á S BIODIGESTÃO ANAERÓBIA PARA OS RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS U S I N A S D E B I O G Á S BIODIGESTÃO ANAERÓBIA PARA OS RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS As empresas Empresa Italiana Especialista em usinas de biogás, através da digestão anaeróbica +70 usinas realizadas na

Leia mais

LER 244 LER 244 RECURSOS ENERGÉTICOS E AMBIENTE RECURSOS ENERGÉTICOS E AMBIENTE DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA RURAL

LER 244 LER 244 RECURSOS ENERGÉTICOS E AMBIENTE RECURSOS ENERGÉTICOS E AMBIENTE DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA RURAL LER 244 RECURSOS ENERGÉTICOS E AMBIENTE DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA RURAL Edição:2008 Prof. Walter F. Molina Jr Prof. Tomaz Caetano C. Ripoli O QUE É BIOGÁS? O biogás é um combustível gasoso, com um conteúdo

Leia mais

Aula 5: Química das Águas Parte 3b

Aula 5: Química das Águas Parte 3b QUÍMICA AMBIENTAL 2S 2015 Aula 5: Química das Águas Parte 3b Purificação de águas: tratamento de esgotos Thalles Pedrosa Lisboa Departamento de Química UFJF Recapitulando... Dados relativos ao estado de

Leia mais

Energia e suas formas

Energia e suas formas Energia e suas formas A energia pode se apresentar de diversas formas, entre as quais podemos mencionar: Energia de radiação Energia química Energia nuclear Energia térmica Energia mecânica Energia elétrica

Leia mais

Biodigestores. Fontes alternativas de energia - Biodigestores 1

Biodigestores. Fontes alternativas de energia - Biodigestores 1 Fontes alternativas de energia - Biodigestores 1 - Cenário A modernização do setor agrícola implica em: maior demanda de energia maior preocupação/legislação com relação aos aspectos sanitários Uma maior

Leia mais

SISEMA. Sistema Estadual de Meio Ambiente. POLÍCIA MILITAR D E M I N A S G E R A I S Nossa profissão, sua vida.

SISEMA. Sistema Estadual de Meio Ambiente. POLÍCIA MILITAR D E M I N A S G E R A I S Nossa profissão, sua vida. SISEMA Sistema Estadual de Meio Ambiente POLÍCIA Curso Internacional de Recuperação Energética de Resíduos Sólidos Urbanos em Aterros Sanitários Diretoria de Pesquisa e Desenvolvimento Fundação Estadual

Leia mais

INFORMATIVO TÉCNICO MULTIBIODIGESTOR L

INFORMATIVO TÉCNICO MULTIBIODIGESTOR L INFORMATIVO TÉCNICO MULTIBIODIGESTOR 1.850 L A Bakof Tec fabrica produtos em PRFV (Poliéster Reforçado em Fibra de Vidro) e PEMD (Polietileno de Média Densidade), além de desenvolver e executar projetos

Leia mais

Aproveitamento energético de combustíveis derivados de resíduos via co-gasificação térmica

Aproveitamento energético de combustíveis derivados de resíduos via co-gasificação térmica Aproveitamento energético de combustíveis derivados de resíduos via co-gasificação térmica Autores: Octávio Alves, Paulo Brito, Margarida Gonçalves, Eliseu Monteiro Novembro de 2015 1. Objetivos Identificar

Leia mais

Veiculo: Hoje em Dia Página: 17 Caderno Minas Publicada: quinta-feira, 14 de julho de 2011

Veiculo: Hoje em Dia Página: 17 Caderno Minas Publicada: quinta-feira, 14 de julho de 2011 Veiculo: Hoje em Dia Página: 17 Caderno Minas Publicada: quinta-feira, 14 de julho de 2011 1 Veículo: Diário do Comércio Página: 11 Publicada: sexta-feira, 15 de julho de 2011 2 3 Veículo: Estado de Minas

Leia mais

Geração de energia elétrica a partir de biogás proveniente do tratamento de esgoto utilizando microturbina a gás

Geração de energia elétrica a partir de biogás proveniente do tratamento de esgoto utilizando microturbina a gás 4º Congresso de Cogeração de Energia Geração de energia elétrica a partir de biogás proveniente do tratamento de esgoto utilizando microturbina a gás Vanessa Pecora Garcilasso Edgardo Vescovo São Paulo,

Leia mais

FONTE DE ENERGIA RENOVÁVEL. Prof.º: Carlos D Boa - geofísica

FONTE DE ENERGIA RENOVÁVEL. Prof.º: Carlos D Boa - geofísica FONTE DE ENERGIA RENOVÁVEL Prof.º: Carlos D Boa - geofísica Introdução Biocombustíveis (Biodiesel, Etanol e Hidrogênio) Biogás Biomassa Energia Eólica Energia das Marés Energia Hidrelétrica Energia Solar

Leia mais

Biogás de Produção Agropecuária: Rotas Tecnológicas e Estudo de Caso. ENG. THIAGO CARVALHO DE MELLO

Biogás de Produção Agropecuária: Rotas Tecnológicas e Estudo de Caso. ENG. THIAGO CARVALHO DE MELLO Biogás de Produção Agropecuária: Rotas Tecnológicas e Estudo de Caso ENG. THIAGO CARVALHO DE MELLO Thiago.mello@lactec.org.br Programa de P&D ANEEL Em conformidade com a Lei nº 9.991, de 24 de julho de

Leia mais

Geração de Energia a partir do Biogás 22/11/18

Geração de Energia a partir do Biogás 22/11/18 Geração de Energia a partir do Biogás 22/11/18 Carlos Alberto Nunes Bezerra Diretor Grupo Solví cbezerra@solvi.com Grupo Solví Soluções para a vida Áreas de Atuação: 50 empresas 16 mil colaboradores Prestação

Leia mais

10º ANO FÍSICA - Módulo Inicial Situação energética Mundial e degradação de energia

10º ANO FÍSICA - Módulo Inicial Situação energética Mundial e degradação de energia 10º ANO FÍSICA - Módulo Inicial Situação energética Mundial e degradação de energia PROBLEMAS ENERGÉTICOS DA ACTUALIDADE O avanço científico e tecnológico da nossa sociedade provocou o aumento acelerado

Leia mais

ETE GUIA TÉCNICO DE APROVEITAMENTO ENERGÉTICO DE BIOGÁS EM ESTAÇÕES DE TRATAMENTO DE ESGOTO

ETE GUIA TÉCNICO DE APROVEITAMENTO ENERGÉTICO DE BIOGÁS EM ESTAÇÕES DE TRATAMENTO DE ESGOTO ETE GUIA TÉCNICO DE APROVEITAMENTO ENERGÉTICO DE BIOGÁS EM ESTAÇÕES DE TRATAMENTO DE ESGOTO Coletânea de publicações do PROBIOGÁS Série Aproveitamento Energético de Biogás em Estações de Tratamento de

Leia mais

Química das Águas - parte 3

Química das Águas - parte 3 QUÍMICA AMBIENTAL Química das Águas - parte 3 Aula S05 - Purificação de águas poluídas (Tratamento de esgoto) Prof. Rafael Sousa Departamento de Química UFJF 1º período de 2014 Recapitulando... Águas naturais

Leia mais

Temas de Dissertação. Programa de Pós-graduação em Engenharia Química da Universidade Federal Fluminense. Lisiane Veiga Mattos

Temas de Dissertação. Programa de Pós-graduação em Engenharia Química da Universidade Federal Fluminense. Lisiane Veiga Mattos Temas de Dissertação Programa de Pós-graduação em Engenharia Química da Universidade Federal Fluminense Lisiane Veiga Mattos Temas de Dissertação 1) Produção de hidrogênio para células a combustível do

Leia mais

Sumário. Capítulo 1 Introdução... 1 Referências... 8

Sumário. Capítulo 1 Introdução... 1 Referências... 8 Sumário Capítulo 1 Introdução... 1 Referências... 8 Capítulo 2 Exergia A Qualidade da Energia... 9 2.1 Conceito de Exergia... 9 2.1.1 Análise Exergética... 15 2.1.2 Método de Análise... 16 Capítulo 3 Eficiência

Leia mais

Aproveitamento Energético do Biogás Aspectos Construtivos de Reatores UASB e Digestores Anaeróbios

Aproveitamento Energético do Biogás Aspectos Construtivos de Reatores UASB e Digestores Anaeróbios Aproveitamento Energético do Biogás Aspectos Construtivos de Reatores UASB e Digestores Anaeróbios Sexta Parte: Aproveitamento Energético Dr.-Ing. Fabio Chui Pressinotti Ribeirão Preto 25 e 26 de Julho

Leia mais

ATLAS DE BIOENERGIA DO BRASIL

ATLAS DE BIOENERGIA DO BRASIL ATLAS DE BIOENERGIA DO BRASIL Metodologias de cálculo da conversão energética das biomassas selecionadas Para efetuar o cálculo de conversão energética dos diversos tipos de biomassa foram estabelecidas

Leia mais

PQI-2321 Tópicos de Química para Engenharia Ambiental I

PQI-2321 Tópicos de Química para Engenharia Ambiental I PQI-2321 Tópicos de Química para Engenharia Ambiental I Combustão Aula 01 Prof. Moisés Teles moises.teles@usp.br Departamento de Engenharia Química Escola Politécnica da USP Motivação: combustão e Engenharia

Leia mais

Indicadores de Qualidade do Ar

Indicadores de Qualidade do Ar Indicadores de Qualidade do Ar Níveis de qualidade do ar determinados a partir dos valores de concentração de poluentes que são associados a atividades antropogênicas: CO, SO 2, NO x, O 3, orgânicos voláteis,

Leia mais

17 a 20 de agosto de 2010, Rio de Janeiro. Aproveitamento Energético com Biogás Beatriz Blauth Schlobach

17 a 20 de agosto de 2010, Rio de Janeiro. Aproveitamento Energético com Biogás Beatriz Blauth Schlobach 17 a 20 de agosto de 2010, Rio de Janeiro Aproveitamento Energético com Biogás Beatriz Blauth Schlobach Conceito de Biogás É o gás obtido a partir da fermentação anaeróbica de material orgânico: resíduos

Leia mais

Cooperação Alemã para o Desenvolvimento Sustentável. IKI Combustíveis Alternativos Brasil e Alemanha juntos para uma economia de baixo carbono

Cooperação Alemã para o Desenvolvimento Sustentável. IKI Combustíveis Alternativos Brasil e Alemanha juntos para uma economia de baixo carbono Cooperação Alemã para o Desenvolvimento Sustentável IKI Combustíveis Alternativos Brasil e Alemanha juntos para uma economia de baixo carbono Torsten Schwab Email: torsten.schwab@giz.de Página 1 Projeto

Leia mais

INCINERAÇÃO DE RESÍDUOS

INCINERAÇÃO DE RESÍDUOS INCINERAÇÃO DE RESÍDUOS A INCINERAÇÃO É UM PROCESSO DE TRATAMENTO QUE EMPREGA A DECOMPOSIÇÃO TÉRMICA VIA OXIDAÇÃO À ALTA TEMPERATURA (USUALMENTE > 900ºC), TENDO COMO OBJETIVO DESTRUIR A FRAÇÃO ORGÂNICA

Leia mais

Módulo IV. Tratamento Térmico: Incineração

Módulo IV. Tratamento Térmico: Incineração O que é? A incineração é o processo mais antigo e o mais empregado no tratamento térmico de resíduos sólidos urbanos (RSU), sendo realizado a temperaturas acima de 800 o C. Os gases de combustão devem

Leia mais

BIBLIOGRAFIA TRATAMENTO DE ESGOTO. Rodrigo Amado Garcia Silva. Engenheiro Ambiental M.Sc. Professor Universo EAD

BIBLIOGRAFIA TRATAMENTO DE ESGOTO. Rodrigo Amado Garcia Silva. Engenheiro Ambiental M.Sc. Professor Universo EAD BIBLIOGRAFIA TRATAMENTO DE ESGOTO Rodrigo Amado Garcia Silva Engenheiro Ambiental M.Sc. Professor Universo EAD Sumário Unidade 1 Introdução ao Tratamento de Esgoto Unidade 2 Características dos Esgotos

Leia mais

Gerente da Qualidade do Ar - INEA Luciana Mª B. Ventura DSc. Química Atmosférica

Gerente da Qualidade do Ar - INEA Luciana Mª B. Ventura DSc. Química Atmosférica Gerente da Qualidade do Ar - INEA Luciana Mª B. Ventura DSc. Química Atmosférica Rio de Janeiro, 07 de Março de 2017 Painel Gestão de Emissões de GEEs e combate ao desmatamento ilegal no Rio de Janeiro

Leia mais

Produção e utilização de Bioenergia em Portugal

Produção e utilização de Bioenergia em Portugal Produção e utilização de Bioenergia em Portugal Doutor Santino Eugénio Di Berardino Unidade de Bioenergia, Laboratório Nacional de Energia e Geologia I. P., LNEG Lisboa. Santino.diberardino@ineti.pt 1

Leia mais

Equipa QUI605: Álvaro Soares, Ana Pinto, Ana Santos, Ana Carvalho, Cláudia Marques, Inês Carviçais

Equipa QUI605: Álvaro Soares, Ana Pinto, Ana Santos, Ana Carvalho, Cláudia Marques, Inês Carviçais Coordenadora: Doutora Lúcia Santos Supervisora: Doutora Alexandra Pinto Monitora: Doutora Vânia Oliveira 29 de Outubro de 2010 : Álvaro Soares, Ana Pinto, Ana Santos, Ana Carvalho, Cláudia Marques, Inês

Leia mais

Biogás e biodigestores para a geração de energia sustentável. 04 de dezembro de de 49. João Wagner Silva Alves

Biogás e biodigestores para a geração de energia sustentável. 04 de dezembro de de 49. João Wagner Silva Alves XIII Simpósio de biossegurança e descartes de produtos químicos e perigosos e organismos geneticamente modificados (OGM) em instituições de ensino e pesquisa Biogás e biodigestores para a geração de energia

Leia mais

Conceitos, fontes de energia, a questão energética no futuro e o caso brasileiro

Conceitos, fontes de energia, a questão energética no futuro e o caso brasileiro Conceitos, fontes de energia, a questão energética no futuro e o caso brasileiro Consumo de Energia Para satisfazer as necessidades relativas ao consumo de energia o Homem utiliza diversas fontes; A combinação

Leia mais

Disciplina: Resíduos Sólidos. 9 Decomposição Anaeróbia. Professor: Sandro Donnini Mancini. Sorocaba, Abril de 2018.

Disciplina: Resíduos Sólidos. 9 Decomposição Anaeróbia. Professor: Sandro Donnini Mancini. Sorocaba, Abril de 2018. Instituto de Ciência e Tecnologia de Sorocaba Disciplina: Resíduos Sólidos Graduação em Engenharia Ambiental 9 Decomposição Anaeróbia Professor: Sandro Donnini Mancini Sorocaba, Abril de 2018. Decomposição

Leia mais

Geração de Renda a Partir dos Dejetos da Suinocultura: Biofertilizante, Biogás e Energia Elétrica

Geração de Renda a Partir dos Dejetos da Suinocultura: Biofertilizante, Biogás e Energia Elétrica APROVEITAMENTO ECONÔMICO DOS RESÍDUOS DA PRODUÇÃO DE SUÍNOS Geração de Renda a Partir dos Dejetos da Suinocultura: Biofertilizante, Biogás e Energia Elétrica Fabiano Coser Fabrício Oliveira Leitão MINISTÉRIO

Leia mais

Saneamento Energético

Saneamento Energético Saneamento Energético MARCO REGULATÓRIO DIRETIVA EUROPÉIA POLÍTICA NACIONAL DE MUDANÇAS CLIMÁTICAS POLÍTICA NACIONAL DE SANEAMENTO BÁSICO POLÍTICA NACIONAL DE RESÍDUOS SÓLIDOS (Todas as prefeituras deverão

Leia mais

Uso e Aproveitamento do Biogás

Uso e Aproveitamento do Biogás UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ - UFC DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA AGRÍCOLA DENA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA AGRÍCOLA DISCIPLINA DE SEMINÁRIO EM ENGENHARIA AGRÍCOLA Uso e Aproveitamento do Biogás

Leia mais

Enriquecimento de biogás. A experiência e o conhecimento da Air Liquide a seu serviço

Enriquecimento de biogás. A experiência e o conhecimento da Air Liquide a seu serviço Enriquecimento de biogás A experiência e o conhecimento da Air Liquide a seu serviço Do biogás ao biometano Biogás é uma energia renovável produzida durante a digestão anaeróbica da biomassa. Composto

Leia mais

PROCESSO DE TRATAMENTO

PROCESSO DE TRATAMENTO PROCESSO DE TRATAMENTO Consiste em separar a parte líquida da parte sólida do esgoto, e tratar cada uma delas separadamente, reduzindo ao máximo a carga poluidora, de forma que elas possam ser dispostas

Leia mais

TECNOLOGIA E EFICIÊNCIA EM SANEAMENTO AMBIENTAL PODEMOS DIZER: SANEAMENTO SUSTENTÁVEL? Eduardo Pacheco Jordão, Dr. Eng.

TECNOLOGIA E EFICIÊNCIA EM SANEAMENTO AMBIENTAL PODEMOS DIZER: SANEAMENTO SUSTENTÁVEL? Eduardo Pacheco Jordão, Dr. Eng. Universidade Federal do Rio de Janeiro Escola Politécnica, Depto. de Recursos Hídricos e Meio Ambiente TECNOLOGIA E EFICIÊNCIA EM SANEAMENTO AMBIENTAL PODEMOS DIZER: SANEAMENTO SUSTENTÁVEL? Eduardo Pacheco

Leia mais

Avaliação das Demandas e Potenciais Associados à Gestão de Resíduos Sólidos em Cidades Emergentes: O Caso do Município de Rio das Ostras, RJ

Avaliação das Demandas e Potenciais Associados à Gestão de Resíduos Sólidos em Cidades Emergentes: O Caso do Município de Rio das Ostras, RJ Avaliação das Demandas e Potenciais Associados à Gestão de Resíduos Sólidos em Cidades Emergentes: O Caso do Município de Rio das Ostras, RJ VALLEJO, F. M. A. a,*, MONTEIRO, L. P. C. b a. Universidade

Leia mais

BAZICO TECNOLOGIA E CONSULTORIA

BAZICO TECNOLOGIA E CONSULTORIA SOLUÇÃO COMPLETA EPC USINAS, COGERAÇÃO, BIOGÁS USINAS ECOLOGICAMENTE CORRETAS CONCEITO EFLUENTE ZERO QUEM SOMOS NÓS? Um grupo de empresas Nacionais e Estrangeiras com a finalidade de colocar à disposição

Leia mais

II DINÂMICA DA PRODUÇÃO DE BIOGÁS EM REATORES UASB/RALF TRATANDO ESGOTO SANITÁRIO: AVALIAÇÃO DE 10 ETES EM ESCALA REAL

II DINÂMICA DA PRODUÇÃO DE BIOGÁS EM REATORES UASB/RALF TRATANDO ESGOTO SANITÁRIO: AVALIAÇÃO DE 10 ETES EM ESCALA REAL II-563 - DINÂMICA DA PRODUÇÃO DE BIOGÁS EM REATORES UASB/RALF TRATANDO ESGOTO SANITÁRIO: AVALIAÇÃO DE 10 ETES EM ESCALA REAL Carolina Bayer Gomes Cabral (1) Engenheira Sanitarista e Ambiental pela Universidade

Leia mais

MODELOS DE BIOCONVERSÃO ANAERÓBIA DE RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS INOCULADOS COM LODO DE ESGOTO SANITÁRIO

MODELOS DE BIOCONVERSÃO ANAERÓBIA DE RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS INOCULADOS COM LODO DE ESGOTO SANITÁRIO MODELOS DE BIOCONVERSÃO ANAERÓBIA DE RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS INOCULADOS COM LODO DE ESGOTO SANITÁRIO Valderi Duarte Leite (1) Professor - UEPB Graduação: Engenharia Química - UFPB Mestrado: Engenharia

Leia mais

Pietro A. S. Mendes. Superintendência de Biocombustíveis e Qualidade de Produtos

Pietro A. S. Mendes. Superintendência de Biocombustíveis e Qualidade de Produtos Pietro A. S. Mendes Superintendência de Biocombustíveis e Qualidade de Produtos 4 de maio de 2015 ATIVIDADES Visitas a instalações: Gás Verde, Novo Gramacho SULGÁS, Projeto Ecocitrus e UNIVATES SCGÁS,

Leia mais

Aproveitamento de resíduos orgânicos:

Aproveitamento de resíduos orgânicos: Aproveitamento de resíduos orgânicos: Projeto inovador em Portugal Miguel Nunes Sabia que a matéria orgânica......pode gerar energia? ÍNDICE 1. A ALGAR 2. CENTRAL DE VALORIZAÇÃO ORGÂNICA 3. PROJETO DE

Leia mais

UM MODELO DE GESTÃO DE RESÍDUOS MUNICIPAIS PROF. DR. SABETAI CALDERONI INDUSTRIALIZAÇÃO SUSTENTÁVEL DE RESÍDUOS

UM MODELO DE GESTÃO DE RESÍDUOS MUNICIPAIS PROF. DR. SABETAI CALDERONI INDUSTRIALIZAÇÃO SUSTENTÁVEL DE RESÍDUOS UM MODELO DE GESTÃO DE RESÍDUOS MUNICIPAIS PROF. DR. SABETAI CALDERONI INDUSTRIALIZAÇÃO SUSTENTÁVEL DE RESÍDUOS SABETAI CALDERONI Presidente do Instituto Brasil Ambiente Consultor da Organização das Nações

Leia mais

VIABILIDADE TÉCNICO-ECONÔMICA DE PRODUÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA EM ETEs A PARTIR DO BIOGÁS

VIABILIDADE TÉCNICO-ECONÔMICA DE PRODUÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA EM ETEs A PARTIR DO BIOGÁS VIABILIDADE TÉCNICO-ECONÔMICA DE PRODUÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA EM ETEs A PARTIR DO BIOGÁS ETE VIABILIDADE TÉCNICO-ECONÔMICA DE PRODUÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA EM ETEs A PARTIR DO BIOGÁS Coletânea de publicações

Leia mais

Estratégia para conservação de energia com base com base na conservação nas escalas das edificações e das cidades

Estratégia para conservação de energia com base com base na conservação nas escalas das edificações e das cidades Comunidades Urbanas Energeticamente Eficientes Estratégia para conservação de energia com base com base na conservação nas escalas das edificações e das cidades Ricardo Franci Gonçalves / Eng. Civil e

Leia mais

Sessão Pública Apresentação da Agenda Regional para a Energia. Resíduos do Nordeste, EIM

Sessão Pública Apresentação da Agenda Regional para a Energia. Resíduos do Nordeste, EIM Sessão Pública Apresentação da Agenda Regional para a Energia Resíduos do Nordeste, EIM 17.03.2010 Resíduos do Nordeste, EIM A actividade da empresa engloba a recolha e deposição de resíduos indiferenciados

Leia mais