A utilização do biogás em ETE no Brasil é viável? O potencial de aproveitamento na realidade brasileira. Christoph Platzer

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1 A utilização do biogás em ETE no Brasil é viável? O potencial de aproveitamento na realidade brasileira. Christoph Platzer

2 Objetivo 3 Potencial de geração de energia Já existem projetos no Brasil! Exemplo Digestores de lodo Exemplo UASB ETE Ribeirão Preto/SP 1,5 MW desde 03/2011 ETE Jacuípe II/BA 200kW PE: hab

3 Objetivo 3 Potencial de geração de energia Potencial: Reatores UASB no Brasil (CHERNICHARO, et al. 2015)

4 Objetivo 3 Potencial geração de energia ETE Jacuípe II Bahiade-P&D ANEEL Sistema de Aproveitamento energético de Biogás

5 Objetivo 3 Potencial de geração de energia ETE Jacuípe II Bahia -P&D ANEEL GASÔMETRO TRATAMENTO DO GÁS BIOGÁS MOTOR GERADOR DE ENERGIA kw Reatores UASB PE = hab kwh/d MEDIÇÃO ONLINE VISUALIZAÇÃO EM TEMPO REAL

6 Viabilidade econômica Premissas Carga Orgânica Afluente ao reator UASB contribuintes Contribuição per capita 97 g DQO /(hab.d) Eficiência de remoção da DQO de 65 % Produção de biogás nos reatores UASB Concentração de CH 4 de 70 % Perda de biogás de 25 % Transformação Energética Cálculo da viabilidade Eficiência elétrica do motor-gerador de 38 % Disponibilidade técnica de h/a Funcionamento contínuo Vida útil conforme literatura específica (SANDER, 2003) Taxa de juros real de 2,20 % Taxa cambial de R$ 3,20 por EURO

7 Viabilidade Objetivo 3 econômica Potencial de geração de energia Calculo da Viabilidade Sistema de coleta e queima de biogás não foi considerado nos cálculos Levantamento de custos reais da aquisição, importação e instalação do sistema de aproveitamento de biogás Cálculo do custo anual equivalente CAUE I f CAE I n 1 i i n 1 i 1 CAUE Custo anual uniforme equivalente; I Investimento em R$; i taxa de juros real em %; n vida útil em anos.

8 Objetivo Viabilidade 3 Potencial econômica de geração de energia Receitas CAPEX Receita (benefício) calculada com base na produção de energia elétrica Custo evitado T Considerando a tarifa incidente na unidade Com desconto de 15 % para saneamento Com impostos (ICMS e PIS/COFINS) Considerando produção contínua de energia elétrica h T fp h 780 h T p R$ 0,3615 /kwh Receita de R$ por ano e R$ 5,873/(hab.a) T T fp T p Tarifa média; Tarifa fora da ponta; Tarifa da ponta.

9 Custos Anualizados em R$ Objetivo Viabilidade Resultados Receitas CAPEX3 Potencial econômica de geração de energia R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ - -R$ R$ CAPEX OPEX Receita Saldo R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ 3,20 por EURO R$ 4,50 por EURO

10 Viabilidade Objetivo CAPEX3 econômica Potencial de geração de energia Item Custo em R$ Custo em % Vida útil em anos CAUE em R$ CAUE per capita em R$ Elaboração do Projeto % ,079 Unidade Motor- Gerador Sistema de Tratamento de Biogás % , % ,215 Gasômetro % ,219 Sistema de captação de biogás % 10 Não considerado 0,000 Sistema de transporte de biogás % ,083 Instalações Elétricas % ,126 Medição de vazão de biogás % ,051 Medição de composição de biogás % ,147 Sistema de queima % 8 Não considerado 0,000 TOTAL % ,071

11 Objetivo Viabilidade 3 Potencial econômica de geração de energia Conclusões Resultados Receitas CAPEX ETE Jacuípe II: a instalação de sistema de aproveitamento energético mostrou-se economicamente viável com um saldo de R$ por ano e R$ 1,86/hab.ano Aumento da eficiência energética com viabilidade econômica - TIR de 13,2 % Energia térmica representaria um potencial financeiro de cerca de R$ , considerando o custo evitado com combustível para operação do secador Fonte: Energie-Atlas Bayern (2015)

12 Objetivo 3 Potencial de geração de energia Potencial: Reatores UASB Vazamentos e dissolvido no efluente Projeto Para avaliar de a medições viabilidade do emaproveitamento andamento do dobiogás PROBIOGÁS gerado: (fruto de uma cooperação aprofundar técnica o entendimento entre a SNSA sobre do aministério quantidade dasde Cidades biogáse aefetivamente Deutsche Gesellschaft disponível para füraproveitamento Internationale Zusammenarbeit GmbH -GIZ).

13 Objetivo 3 Potencial de geração de energia ETEs visitadas Região Sul : 4 ETEs Região Centro-Oeste: 4 ETEs Região Sudeste: 11 ETEs

14 Objetivo 3 Potencial de geração de energia ETEs selecionadas ETE Reator DQO afluente (mg/l) Vazão de esgoto (l/s) População de projeto (hab.) Temp. média anual ( o C) Pluviometria (mm/a) A UASB , , C RALF , , D UASB , , E UASB , , F UASB , , J UASB , ,

15 Objetivo 3 Potencial de geração de energia Medição

16 Objetivo 3 Potencial de geração de energia Medição

17 Objetivo 3 Potencial de geração de energia Instalação dos medidores Sonda de DQO

18 Objetivo 3 Potencial de geração de energia Instalação dos medidores Medidor de vazão de biogás

19 Objetivo 3 Potencial de geração de energia Instalação dos medidores Medidor de composição

20 Objetivo 3 Potencial de geração de energia Transmissão de dados - Scadaweb

21 Objetivo 3 Potencial de geração de energia Acompanhamento no local Cias de saneamento

22 Detecção de vazamentos nos reatores UASB

23 Séries históricas Vazão de esgoto e biogás Médias horárias Conjunto de dados elevado Variações ao longo do tempo e de estação para estação Trechos em branco = períodos que foram excluídos da análise Picos horários de produção de gás

24 Séries históricas composição do biogás Médias horárias O 2, CO 2 e CH 4 = pouca variação. H 2 S = maior variação. Períodos em branco = entrada de ar

25 Box-plot Vazão de esgoto e biogás Cabral (2016)

26 Box-plot Composição do biogás Cabral (2016)

27 Box-plot Composição do biogás H 2 S: maior variação de 225 a 4500 ppm, com médias entre 1500 a 2000 ppm necessidade de tratamento 75% abaixo de 2400 ppm 2500 ppm Tratamento principal Cabral (2016)

28 Produção horária de biogás Cabral (2016)

29 Resultados e Discussão Relações unitárias 1 Classificação: ST = Situação típica, PS = Pior Situação, APS = Abaixo da pior situação Cabral (2016) 55

30 Objetivo 3 Potencial de geração de energia Potencial de geração de energia e potência do motogerador ETE Potência instalada (kwel) Situação atual Situação típica Diferença % A % C % D % F % J % Cabral (2016) 56

31 Conclusões Potencial Objetivo 3 de Potencial geração de de energia geração de energia Produção de biogás e energia UASB bem vedado Atingir 17 l/hab.d, 89 l/m 3 de esg e 179 l/kg DQOremovida. Geração de energia elétrica específica de 17,8 kwh/hab.a. Potência instalada de 20,4 kw a cada 10 mil habitantes equivalentes. 64

32 Melhorias Necessárias Cabral (2016) 58

33 Custos Anualizados em R$ Viabilidade econômica - aproveitamento de biogás Objetivo em UASB 3 Potencial de geração de energia R$ R$ R$ R$ Unidade de co-geração 200 kwel. Cambio de R$ 4,00 por EURO TIR real de aprox. 7 % (livre de inflação) R$ R$ R$ R$ R$ - -R$ CAPEX OPEX Receita Saldo -R$ R$ R$ R$

34 Valor presente líquido em 10 6 R$ Viabilidade econômica: diferentes alternativas Objetivo 3 Potencial de geração de energia :: Lodo ativado com Aeração Prolongada (LAAP) :: Lodo ativado Convencional + digestor anaeróbio de lodo (DP LAC DL) + USO BIOGÁS :: UASB + Lodo ativado Convencional + USO BIOGÁS 0-10 LAAP DP-LAC-DL DP-LAC-DL-GAS UASB-LAC UASB-LAC-GAS

35 Valor presente liquido em 10 6 R$ Viabilidade econômica: diferentes alternativas 0-10 Com aproveitamento de biogás : Maior viabilidade! Digestor de lodo UASB LAAP DP-LAC-DL DP-LAC-DL-GAS UASB-LAC UASB-LAC-GAS % 100 % % 151 % 140 % -60

36 Objetivo 3 Potencial de geração de energia Digestores de lodo

37 Objetivo 3 Potencial de geração de energia Digestores de lodo estudo de caso Peru

38 Digestores de lodo estudo de caso Mistura ineficiente Zonas mortas, sem movimento, que não participam do tratamento do lodo

39 Digestores de lodo estudo de caso Condições mesofílicas: Posição dos tubos de recirculação e saída de lodo: Distâncias menores que 2 m

40 Lagoas anaeróbias - Bolívia

41 Objetivo 3 Potencial de geração de energia Principais Referências BRASIL. Secretaria Nacional de Saneamento Ambiental. Probiogás.Tecnologias de digestão anaeróbia com relevância para Brasil / Probiogás; Organizadores, Ministério das Cidades, Deutsche Gesellschaft für Internationale Zusammenarbeit GmbH (GIZ); Autores: Carolina Cabral... [et al.]. Brasília, DF : Ministério das Cidades, 2015d. Disponível em CABRAL, B. G. C.; PLATZER, C. J.; ROSENFELDT, S.; HOFFMANN, H.; CHERNICHARO C.A.L. Caracterização do biogás gerado no tratamento de efluentes domésticos em reatores UASB no Brasil. 28º Congresso Brasileiro de Engenharia Sanitária e Ambiental, CABRAL, B. G. C.; PLATZER, C. J.; CHERNICHARO C.A.L.; HOFFMANN, H.; BELLI FILHO, P. AVALIAÇÃO DO BIOGÁS PRODUZIDO EM REATORES UASB EM ETE. XX Exposição de Experiências Municipais em Saneamento Jaraguá do Sul SC Brazil. CABRAL, B. G. C. Avaliação da produção de biogás para fins energéticos em reatores anaeróbios tratando esgoto sanitário. Dissertação (mestrado). Programa de Pós-graduação em Engenharia Ambiental - UFSC. Florianópolis PLATZER, C. J. AVALIAÇÃO DO BIOGÁS PRODUZIDO EM REATORES UASB - Resultados Preliminares do Projeto de Medições. Painel Tema 10 - Biogás de reatores anaeróbios: Estado da arte no Brasil Apresentação disponível em ROSENFELDT, S.; CABRAL, C. B. G. ;PLATZER, C. J.; HOFFMANN, H.; ARAUJO, R.A. Avaliação da viabilidade econômica do aproveitamento energético do biogás por meio de motor-gerador em uma ETE. 28º Congresso Brasileiro de Engenharia Sanitária e Ambiental, SILVEIRA, B. et al. Guia técnico de aproveitamento energético de biogás em estações de tratamento de esgoto. Brasília, DF.: Ministério das Cidades, p.

42 Objetivo 3 Potencial de geração de energia Obrigado pela atenção Christoph Platzer chr@rotaria.net (48)

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