RELA TÓRIO DE ACOMPANHAMENTO 3 TRIMESTRE DE 2016

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1 RELA TÓRIO DE ACOMPANHAMENTO TRIMESTRAL 3 TRIMESTRE DE 2016 l T1"* A 53 km de Aracaju ficavam os campos para criação de animais da família Brito. Hoje não há mais Britos, só o Campo do Brito, o município que nasceu de concessões de sesmarias aos padres Jesuítas. Em 10 de março de 1601 os padres ganharam as terras "junto à serra da Cajaíba, na tapera de Pirapean, entre o vale do VazaBarris, a serra de Itabaiana e subindo o rio até aquele pico". O distrito foi criado em 1845 já com a denominação de Campo do Brito e em 1912 é elevado a município, desmembrado de Itabaiana. Campo do Brito fica na "boca do sertão", seu solo tem qualidade, o que propicia a sua população viver da agricultura e pecuária. **» 'W«' : / í Página l de 10

2 R i; ESTADO DE SERGIPE RELA TÓRIO DE ACOMPANHAMENTO TRIMESTRAL Órgão: PREFEITURA MUNICIPAL CAMPO DO BRITO Período: Julho a Setembro de 2016 Gestor: Alexsandro Menezes da Rocha PONTOS ABORDADOS NO RELA TORIO Análise da despesa em seus diversos aspectos, limites e dispositivos constitucionais e legais pertinentes, tais como: Planejamento Orçamentaria; Receita e Tesouraria; Despesas; Regime de concessão de auxílios e subvenções; Limites Legais e Gestão Pascal Remuneração dos agentes políticos; Gastos com Legislativo; Gastos com Educação, (MDE e FUNDEB); Gastos com Saúde; Gastos com Pessoal; Processos Licitatórios/Contratos; Controle Patrimonial nos Bens Móveis e Imóveis; Controle do Almoxarifado; Página 2 de 10

3 l PLANEJAMENTO ORÇAMENTÁRIO: O Plano Plurianual do Município para o quadriénio 2014/2017 foi aprovado pela Lei Municipal n 328 de 10 de Junho de A Lei de Direlrizes Orçamentarias do exercício de 2016 foi aprovada através da Lei Municipal n 375 de 06 de maio de 2015, e encontrase compatível com as disposições constantes no Plano Plurianual. A Lei Orçamentaria Anual, aprovada pela Lei Municipal n 389 de 21 de dezembro de 2015, estimou a receita e fixou a despesa em R$ ,00 (Trinta e sete milhões de reais), assim distribuídos: Receitas Correntes Receitas de Capital Dedução de Receita p/ Fundeb TOTAL Despesas Correntes Despesas de Capital Reserva de Contingência TOTAL , , , , , ,00 351,738, ,00 2 RECEITA E TESOURARIA: 2.1 A receita arrecadada no período totalizou em R$ ,08 (Sete milhões trezentos e oito mil trezentos e dezoito reais e oito centavos). Das fontes de receita destacamse as transferências correntes, conforme demonstramos a seguir: RECEITA S CORRENTES Receita Tributária FONTES DE RECEITA Receita de Contribuições Receita Patrimonial Receita de Serviços Transferências Correntes Outras Receitas Correntes RECEITAS DE CAPITAL Alienação de Bens Transferências de Capital Outras Receitas de Capital DEDUÇÃO DO EL1NDEB Dedução de Receita p/ Formação do Fundeb ror A L PREFEITURA , , ,14 567, , , , , , , ,85 SÁ U DE ,41 1,400, , ,41 ASSISTÊNCIA ,82 145, , ,82 TOTAL (RS) , , , ,68 567, , , , , , , ,08 \\ 3 de 1

4 A receita orçamentaria acumulada até o período totaliza em R$ ,09 (Vinte e quatro milhões cento e trinta e quatro mil duzentos e setenta e sete reais e nove centavos). 2.2 As disponibilidades financeiras do órgão, registradas na contabilidade em 30/09/2016, importava em R$ ,73 (Trezentos e trinta e um mil quatrocentos e quarenta e cinco reais e setenta e três centavos), assim distribuídas: Caixa Bancos c/ movimento Bancos c/ vinculada TOTAL PREFEITURA 4.826, ,66 237,739, ,50 SAÚDE 7.109, , ,94 ASSISTÊNCIA 5.408, , ,29 TOTAL (R$) 4.826, ,73 Os saldos das contas acima foram conferidos individualmente através dos registros analíticos existentes na contabilidade. Verificando o demonstrativo que evidencia os saldos extraídos dos extraías bancários, encontramos um total de R$ ,85 (Duzentos e trinta e três mil setecentos e quarenta e quatro reais e oitenta e cinco centavos). As diferenças entre os saldos registrados na contabilidade e aqueles existentes nos extraías bancários encontramse devidamente informadas através das conciliações bancárias. 2.3 A receita extraorçamentária do período importou em R$ ,74 (Dois milhões duzentos e cinquenta e nove trezentos e um reais e setenta e quatro centavos) consolidados a Prefeitura Municipal, o Fundo Municipal de Saúde e Fundo Municipal de Assistência Social de Campo do Brito. 3 DESPESA 3.1 A despesa empenhada no período atingiu o montante de R$ ,52 (Dois milhões quinhentos e nove mil oitocentos e vinte e um reais e cinquenta e dois centavos). O total de despesas liquidadas no período, decorrentes de empenhas deste trimestre e de meses anteriores, importou em R$ ,77 (Sete milhões seiscentos e quarenta e seis mil trezentos e sessenta e dois reais e setenta e sete centavos). Do volume acumulado de despesas empenhadas e devidamente liquidadas, foram pagas neste período a importância de R$ ,02 (Sete milhões seiscentos e vinte e três mil trezentos e quatro reais e dois centavos). Segue abaixo um resumo da, execução da despesa orçamentaria: Página 4 de 10

5 Período Até o trimestre anterior Neste trimestre Acumulado Empenhada (R$) , , ,69 Liquidada (R$) , , ,65 Paga (R$) , , ,43 Período Até o trimestre anterior Ne.ite trimestre Acumulado Empenhada (RS) , , ,75 Liquidada (R$) , , ,60 Paga (RS) , , ,20 Período Até o trimestre anterior Neste trimestre Acumulado Empenhada (RS) , , ,66 Liquidada (R$) , , ,57 Paga (R$) , , , 12 Período Ale o trimestre anterior Neste trimestre Acumulado ' Empenhada (R$) , , ,10 Liquidada (R$) , , ,82 Paga (RS) , , , A despesa extraorçamentária do período totalizou em R$ ,54 (Dois milhões trezentos e quinze mil quarenta reais e cinquenta e quatro centavos), consolidados a Prefeitura Municipal, o Fundo Municipal de Saúde e Fundo Municipal de Assistência Social de Campo do Brito, 3.3 Foram abertos no período créditos adicionais no montante de R$ ,17 (Dois milhões quatrocentos e sessenta e cinco mil cento e noventa e quatro reais e dezessete centavos) Para abertura destes créditos, foram utilizadas as fontes de recursos estabelecidas no art. 43, da Lei Federal n /64, conforme detalhamento abaixo: Suplementares Créditos Especiais TOTAL , , DOAÇÕES No período em exame, considerando a despesa efetivamente liquidada, observase que a Prefeitura aplicou recursos da ordem de R$ ,48 (Sessenta e nove mil e trinta e sete reais e quarenta e oito centavos) com doações a pessoas carentes, assim distribuídos: Página 5 de 10

6 A ux ílios Financeiros Outras Doações Medicamentos TOTAL 55,081,60 3,804, , ,48 Observamos a existência da Lei Municipal n 243, de 13 de abril de 2010, que autoriza a destinação de recursos públicos para doações a entes privados, conforme estabelece o art. 26, da Lei Complementar Federal n 101/00 (LRF), bem como a Lei Municipal n 344/2014 de 18 de março de 2014, que estabelece o Programa de Ajuda Financeira já em exercício desde o exercício financeiro de Verificamos que os processos de despesa encontramse, em linhas gerais, devidamente formalizados, contendo relação com identificação dos beneficiários e receituários médicos (para os casos de doações de medicamentos). 3.5 DIÁRIAS No período foram concedidas diárias a servidores e agentes políticos no valor de R$ ,00 (Vinte e oito mil setecentos e oitenta reais) pagas com base nos valores fixados no Decreto Municipal n 057 de 30 de junho de S UB VENÇÕES Não houve gastos no período com a concessão de subvenções a entidades sem fins lucrativos. 4 LIMITES LEGAIS E GESTÃO FISCAL 4.1 SUBSÍDIOS Os subsídios do Prefeito e VicePrefeito para a atual legislatura foram fixados através da Lei n" 311 de 03 de outubro de 2012, em R$ ,80 (vinte e quatro mil e cinquenta reais e oitenta centavos) e R$ ,86 (dezesseis mil e trinta e três reais e oitenta e seis centavos). respectivamente. O subsídio dos Secretários Municipais foi fixado através da lei acima citado, em R$ 6.012,70 (seis mil e doze reais e setenta centavos). 4.2 DESPESA COM O PODER LEGISLATIVO O total da despesa com o Poder Legislativo Municipal, considerando os repasses efetuados até o período em exame, atingiu o montante de R$ ,74 (Novecentos e setenta e quatro mil Página 6 de 10

7 setecentos e vinte e seis reais e setenta e quatro centavos). Levandose em consideração o valor já transferido e o limite máximo estabelecido pelo art. 29A da Constituição Federal (7% da receita do exercício anterior), que equivale a R$ ,01 (Um milhão trezentos e sessenta e quatro mil quinhentos e noventa reais e um centavo), o Poder Executivo não deve, efetuar nos meses seguintes deste exercício, repasses que ultrapasse o valor de R$ ,27 (Trezentos e oitenta e nove mil oitocentos e sessenta e três reais e vinte e sete centavos) Caso os repasses continuem a ser efetuados na mesma proporção dos valores já transferidos, como o valor repassado exclusivamente no mês de setembro de 2016, não obedecendo o prazo de até o dia 20 de cada mês, infligindo o inciso U, parágrafo segundo, art. 29A, da CF e consecutivamente, indicando o prefeito a responder por crime de responsabilidade pelo fato de ter ultrapassado a datalimite. No entanto, total da despesa com o Poder Legislativo Municipal sendo feito nessas proporções até o final do exercício não atenderá os limites legais. 4.3 GASTOS COM O ENSINO 4.3. l APLICAÇÃO NA MANUTENÇÃO E DESENVOLVIMENTO DO ENSINO Os gastos totais com a manutenção e desenvolvimento do ensino atingiram, até o período em análise, o montante de R$ ,J2 (Quatro milhões sessenta e três mil setecentos e oitenta e três reais e doze centavos), equivalentes a 28,25% (vinte e oito virgula vinte e cinco por cento) da receita resultante de impostos e transferências, conforme quadro abaixo: Superavit GASTOS COMMANUT. E DESENVOLVIMENTO DO ENSINO impostos e transferências cado na manut. e desenv. do ensino ' aplicado , ,12 28,25% , REPASSES PARA O MDE O valor total repassado para a conta MDE (art. 4 da Resolução TC n 209/01) até o período em análise importou em RS ,20 (Um milhão quatrocentos e um mil quinhentos e cinquenta e dois reais e vinte centavos). O valor repassado é superior ao total devido, conforme verificamos no quadro abaixo: \ REPASSE PARA O MDE ação do FPM/ICMS/IPI Exp/LC 87/96/ITR/IPVA dação de demais receitas e transferências r repassado ]o ao MDE , , , , ,11 Página 7 de 10

8 p ' ESTADO DE SERGIPE 4.3,3 FUNDEB Do total da receita do FUNDEB arrecadada até o período, foram utilizados R$ ,16 (Três milhões setecentos e trinta e nove mil quarenta e nove reais e dezesseis centavos) na remuneração de profissionais do magistério. Este valor equivale a 62,34% (sessenta e dois virgula trinta e quatro por cento) do total arrecadado, estando, portanto, de acordo com o que estabelece o art. 7, da Lei Federal n 9,424/96, conforme constatamos no demonstrativo abaixo: Superavit^ GASTOS COM FUNDEB 60% FUNDEB + Rendimentos de Aplicações Financeiras ceita do FUNDEB cado na remuneração do magistério , , ,16 62,34% 4.4 GASTOS COMA SAÚDE Os gastos lotais da administração com ações e serviços públicos de saúde, até o período em análise, totalizou o montante de R$ ,04 (Dois milhões duzentos e cinquenta mil cento e noventa reais e quatro centavos), equivalentes a 15,64% (quinze virgula sessenta e quatro por cento) da receita resultante de impostos e transferências, conforme quadro abaixo: GASTOS EM A COES E SER VIÇOS DE SÁ UDE e impostos e transferências içado em ações e serviços de saúde a/ aplicado ai aplicado , , ,04 15,64% 4.5 DESPESA TOTAL COM PESSOAL A despesa total com pessoal até o período em análise, apurada de acordo com o disposto no art. 18, 2, da Lei Complementar Federal n 101/00 (Lei de Responsabilidade Fiscal), não encontrase adequada ao limite imposto pela referida legislação. O detalhamento dos valores da Receita Corrente Líquida e da Despesa com Pessoal está apresentado nos demonstrativos abaixo, cujos dados foram obtidos através de Relatórios fornecidos pela contabilidade desta prefeitura. Por instrução deste Controle Interno, a gestão atual vem tentando reduzir gradativamente o percentual de aplicação com gastos de pessoal, como determina o alr. 169, 3", l, onde reduzimos mais de cinquenta por cento dos cargos comissionados e o mesmo fizemos com as funções de confiança, ficando assim o município com o mínimo necessário para o funcionamento das atividades administrativas, tudo isso em novembro do ano passado. Página 8 de 10

9 5 PROCESSOS LICITATORIOS E SUAS DISPENSAS/INEXIGIBILIDADES Durante o período auditado foram celebrados 07 (sete) Processos Licitatórios, sendo: 04 (quatro) Pregão Presencial e 02 (duas) Dispensas e 02 (duas) Atas de Registros de Preços. Todos os processos licitaíórios foram analisados, estando devidamente formalizados e de acordo com a legislação que rege a matéria. 6 CONTRA TOS Durante o período auditado foram celebrados 07 (sete) Contratos de Despesa e 03 (três) Contratos de Pessoal. Todos os contratos foram analisados, e encontramse de acordo com o art. 55, da Lei Federal n 8.666/93. 8 CONTROLE PA TRIMONIAL NOS BENS MÓVEIS E IMÓVEIS Todos os bens móveis e imóveis encontramse devidamente registrados no nosso sistema informatizado de controle patrimonial e demonstrados em relatórios específicos, estando os mesmos submetidos aos controles adequados e identificados através de plaquetas. 9 CONTROLE DE ALMOXARIFADO Toda as aquisições passíveis de registro de controle de entrada e saída em almoxarifado encontramse devidamente catalogadas inclusive seu controle de saldos de estoque através das fichas de prateleiras, de acordo com o que preceitua na Resolução n 160/92 do Tribunal de Contas do Estado de Sergipe. 10PRAZOS Diretamente ligado a transparência, controle e fiscalização, os prazos a serem cumpridos é de essencial importância para a gestão pública, no sentido de que o ordenador tenha conhecimento do que fez ou deixou de fazer em sua administração. Obedecendo o calendário de exigências legais, com as principais datas relacionadas às exigências da Lei Complementar n 101/2000, da Constituição Federal, Lei 9.755/98, Instrução Normativa n" 28/99 do Tribunal de Contas da União, das Resoluções n" 187, 195, 209 e 215 do Tribunal de Contas do Estado de Sergipe, Portaria STN n" 109/02, Normas do Ministério da Saúde e Caixa Económica Federal. Vale ressaltar que, além da impossibilidade da celebração de convénios com outros entes da federação, outras sanções poderão ser imputadas aos ordenadores da despesa pelo não cumprimento dos prazos. Página 9 de 10

10 11CONCLUSÃO ESTADO DE SERGIPE Entendo a necessidade da elaboração deste relatório para informar ao Chefe do Executivo Municipal e demais órgãos de fiscalização a análise do Controle Interno neste período e pela análise dos documentos postos à nossa disposição, concluímos que os procedimentos adotados pelo órgão, encontramse de acordo com as normas vigentes. ESTE E O RELATÓRIO Campo do Brito/SE, 28 de outubro de 2016 " W,iA!/tl\ AL U te.' U^VW&JMIV c/i F/O JOSÉ DÊ LISBOA COSTA Secretário Municipal de Controle Interno Página 10 de 10