EFEITO DA TERMOFORMAÇÃO NAS CARACTERÍSTICAS DE FILMES MULTICAMADAS

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1 EFEITO DA TERMOFORMAÇÃO NAS CARACTERÍSTICAS DE FILMES MULTICAMADAS Agnaldo Crippa 1, Thais H. D. Sydenstricker 2*, Sandro C. Amico 3 1 Programa de Pós-Graduação em Engenharia da UFPR - agnaldocrippa@hotmail.com; 2* Departamento de Engenharia Mecânica da UFPR, Caixa Postal 19011, Curitiba/PR - thais@demec.ufpr.br; 3 Departamento de Engenharia de Materiais da UFRGS - amico@ufrgs.br The effect of thermoforming on the characteristics of multilayered films Multilayered films are extensively used for the packaging of food products due to properties such as mechanical strength, high oxygen barrier, brightness and transparency. In this work, high and medium oxygen barrier films were evaluated, prior and after their thermoforming in the shape of sausage packaging, regarding total and individual layer thicknesses, oxygen permeability rate, perforation strength, clarity and brightness. The thermoforming process causes significant changes in mechanical and optical film properties, being the corners of the packaging the most critical regions. There was a reduction in perforation strength and also a significant decrease in clarity and brightness, although no layer breakage was noticed. After thermoforming, the oxygen permeability rate increased considerably, resulting in films which were no longer able to reach the technical requirements. Introdução Para serem utilizados como embalagem de produtos alimentícios, os filmes plásticos flexíveis multicamadas necessitam de especificações técnicas de média ou alta barreira ao oxigênio, de forma a evitar a contaminação do produto a ser embalado e o risco potencial à saúde humana, cuja preocupação é prioridade absoluta da indústria alimentícia. Aplicações em embalagens requerem polímeros com boas propriedades de barreira, que resultam na obtenção de um longo período de shelf-life para o produto (5). Entretanto, quando utilizado um polímero simples na composição do filme de embalagem, torna-se muito difícil a obtenção de todas as propriedades requeridas (3, 7). Pode-se utilizar então a coextrusão, processo em que dois ou mais polímeros são extrusados simultaneamente e unidos para formar uma estrutura única com múltiplas camadas (11, 12). O processo de termoformação é uma das formas de transformação dos filmes multicamadas em embalagens (1, 9). Através de um molde perfurado, o filme fundo aquecido sob determinadas condições de tempo e temperatura, é sugado pela ação do vácuo já no formato adequado para receber o produto a ser embalado. Um filme tampa plano é então selado com este filme fundo já termoformado contendo o produto, seguido de extração de ar e formação de vácuo, garantindo o completo fechamento da embalagem (8). Após terem sido termoformados, os materiais plásticos podem apresentar significativas alterações de propriedades físicas, mecânicas e óticas. Torna-se necessário então a caracterização

2 destes filmes antes e depois do processo de termoformação, para identificação das regiões críticas dos filmes após termoformados, sobretudo em termos de variação de espessura, de taxa de permeabilidade ao oxigênio, de resistência à perfuração, de claridade e brilho. Assim, este trabalho visa o estudo da influência da termoformação nas propriedades dos filmes plásticos multicamadas de média e de alta barreira ao oxigênio, para poder garantir a conservação dos alimentos embalados, premissa básica e de extrema importância para as indústrias do setor alimentício. Experimental Os filmes plásticos planos foram coextrusados em equipamento cast de sete camadas, sendo para o filme de média barreira ao oxigênio, dispostas em: polipropileno / adesivo / poliamida / adesivo / poliamida / adesivo / polietileno, da parte externa para a parte interna do filme. Para o filme de alta barreira, substituiu-se a camada central de adesivo por uma camada de copolímero de etileno e álcool vinílico, com alterações de espessuras das demais camadas. Ambos os filmes foram termoformados em temperatura de formação de 95 C, tempo de formação de 1 segundo, e velocidade de produção de 14 ciclos por minuto, sendo que cada ciclo demanda cerca de 4,28 segundos, incluindo o tempo de formação. Cada ciclo do equipamento molda 6 cavidades e cada cavidade possui profundidade de 4 cm, largura de 13 cm e comprimento de 14 cm. Os filmes foram caracterizados antes e após a termoformação, sendo que para os filmes termoformados, as análises foram realizadas nas regiões dos cantos. Com a análise termomecânica, identificou-se o ponto de amolecimento dos filmes, visando encontrar as melhores faixas de temperaturas de termoformação. As análises, baseadas na norma ASTM E , foram realizadas com modo de operação de penetração via disco, de 3 mm de diâmetro e 1 mm de altura. Utilizou-se temperatura de 25 C, força estática de 1 N, e aquecimento de 20 a 140 C a uma taxa de 5 C/min. O grau de cristalinidade percentual total dos filmes foi obtido pela análise de difratometria de raios-x, porém esta é uma avaliação apenas comparativa, pois, trata-se de uma única avaliação dos três polímeros e do adesivo conjuntamente. Utilizou-se o difratômetro RIGAKU acoplado ao gerador de raios-x Phillips, de fonte de radiação Cu Kα. Obtiveram-se os difratogramas de raios-x dos filmes representados pelos picos de intensidade em função do ângulo 2θ. Os cálculos do índice de cristalinidade foram realizados pelo programa Shimadzu. Para a medição da espessura total dos filmes, utilizou-se um micrômetro digital marca Mitutoyo com escala de 0 a 25 mm e menor divisão de escala de 0,001mm (1 µm), com metodologia de análise baseada na norma ASTM F Foi traçado um perfil de espessuras ao longo do contorno do filme termoformado. O mesmo procedimento foi realizado para análise da

3 variação da espessura total dos filmes com a variação da temperatura de termoformação, e com a inclusão do processo de termoencolhimento posterior. Este último é decorrente da pasteurização da salsicha, que depois de embalada, é aquecida durante 90 min até a temperatura de 74 C e rapidamente resfriada para 10 C. A espessura de cada camada de material dos filmes planos e termoformados foi verificada por microscopia ótica em equipamento Nicolet Continuum Microscope, com visualização de fotografias de secções transversais dos filmes multicamadas, em escalas de 50 µm e 20 µm. As análises da taxa de permeabilidade ao oxigênio (TPO 2 ) dos filmes foram baseadas na norma ASTM D , sendo realizadas em condições de 0% de umidade relativa, 23 C de temperatura e 1 atm de gradiente de pressão parcial de oxigênio, com amostras condicionadas por no mínimo 24 horas em ambiente seco. Utilizou-se equipamento tipo Oxtran, modelo 2/60, da Mocon, conforme Figura 1(a), com fluxo do oxigênio mantido em 30 ml/min e do gás de arraste (98% nitrogênio e 2% hidrogênio) em 10 ml/min. Para viabilizar as medições mais próximas das regiões dos cantos dos filmes termoformados, utilizou-se uma espécie de máscara, mostrada na Figura 1(b), que é de alumínio puro e possui permeabilidade ao oxigênio igual a zero, que possibilitou a redução da área do corpo-de-prova de 10 cm 2 para cerca de 2 cm 2. (a) (b) Figura 1 - Foto do equipamento Oxtran 2/60 Mocon (a) e da máscara de alumínio utilizada (b). Em Dinamômetro Universal de Ensaios, marca Instron, modelo 5565, realizou-se a análise de perfuração dos filmes, com metodologia baseada na norma ASTM F Tendo-se utilizado uma célula de carga de 100 N e velocidade de ensaio de 25 mm/min, obteve-se os valores de resistência a perfuração, do lado interno para o lado externo dos filmes e vice-versa. Para a medição da quantidade de luz percentual transmitida e da capacidade em refletir a luz incidente, claridade e brilho dos filmes, respectivamente, foram utilizados os aparatos específicos de emissão de luz, com metodologias de análise baseadas nas normas ASTM D para claridade e ASTM D para brilho 45.

4 Resultados e Discussão Na Figura 2 tem-se a curva de deformação dos filmes de MBP (média barreira plano) e ABP (alta barreira plano) em função da temperatura, sendo que estas análises termomecânicas foram realizadas somente nos filmes planos, para se identificar a melhor faixa de temperatura de termoformação dos filmes. O filme de MBP amoleceu na temperatura de 111,95 C e o filme de ABP na temperatura de 105,35 C, ou seja, o filme de MBP precisou de uma maior temperatura para amolecer, sendo mais resistente ao amolecimento que o filme de ABP. Assim, teoricamente, o filme de MB precisaria de maior temperatura para ser termoformado. O filme de ABP, por possuir EVOH na sua composição, possui menor quantidade de PA, o que pode justificar seu menor ponto de amolecimento em relação ao filme de MBP, já que a PA possuir maior temperatura de fusão que o EVOH. Logo, quanto menor a quantidade de PA, mais fácil de amolecer será o filme. Deformação (mm) 0,1 0,08 0,06 0,04 0,02 0-0, ,04-0,06-0,08-0,1 Temperatura ( C) Filme MBP Filme ABP Figura 2 - Deformação dos filmes de MBP e de ABP em função da temperatura. O grau de cristalinidade percentual total dos filmes de MBP (média barreira plano), MBT (média barreira termoformado), ABP (alta barreira plano) e ABT (alta barreira termoformado), foi obtido por análise de difratometria de raios-x, cujos valores são apresentados na Tabela 1. Tabela 1 - Cristalinidade total qualitativa para os filmes de MBP, MBT, ABP e ABT. Filme MBP Filme MBT Filme ABP Filme ABT Cristalinidade (%) 19,56 15,63 23,29 14,79 Variação - 20,09% - 36,49%

5 Após terem sido termoformados, ambos os filmes apresentaram uma pequena redução de cristalinidade total, sendo este efeito mais significativo no filme de AB. Mesmo que uma ou mais camadas constituintes do filme coextrudado se torne mais cristalina após o processo de termoformação, o filme como um todo pode resultar em um material com menor grau de cristalinidade, pois pode ter havido fusão parcial de regiões cristalinas nas camadas, mesmo considerando a orientação do filme imposta pelo processamento, que também pode contribuir para o aumento teórico da cristalinidade (2). Com a análise da espessura total, puderam-se identificar as regiões críticas dos filmes em termos de reduções de espessuras após termoformados. A Figura 3 ilustra os filmes de média e alta barreira, planos e termoformados, com um zoom da região do canto. (a) (b) Figura 3 - Filmes com zoom do canto: (a) MBP e MBT, (b) ABP e ABT. O quadriculado distanciado igualmente no filme plano passou a ser distanciado de forma irregular no filme termoformado, devido à expansão do filme, sendo os cantos as regiões mais críticas, onde o quadriculado mais se distanciou. Analisando-se as espessuras dos cantos dos filmes termoformados com a variação da temperatura de termoformação, viu-se que os pontos de maiores espessuras foram encontrados para

6 a temperatura de 95 C, ou seja, tanto reduzindo quanto aumentando a temperatura de termoformação dos filmes, os resultados serão de menores espessuras nas regiões dos cantos. O aumento da temperatura de termoformação pode ter ocasionado um estiramento demasiado destas regiões dos filmes. Já a redução da temperatura, pode não ter sido suficiente para transferir material dos fundos e das laterais para os cantos dos filmes. Por microscopia ótica, mediu-se a espessura de cada camada de material presente nos filmes planos e termoformados, sendo que as reduções das espessuras das camadas dos filmes termoformados estão ilustradas na Figura 4. O filme de MB apresentou redução de espessura total de 72%, partindo de 132,90 µm de espessura quando plano para 36,54 µm após termoformado, medida no canto. A camada de PA, determinante da barreira ao oxigênio do filme, apresentou redução de espessura de 91%, indicando provável redução de barreira ao oxigênio deste filme após termoformado. Já para o filme de AB, houve uma redução de espessura total de 77%, partindo de 138,09 µm de espessura quando plano para 31,10 µm após termoformado, no canto do filme. O EVOH, responsável pela alta barreira ao oxigênio, apresentou redução de espessura de 77%, também prevendo redução de barreira ao oxigênio deste filme após termoformado. Independente das espessuras das camadas individuais, constatou-se que a redução total de espessura do filme de AB foi maior que a redução total de espessura do filme MB. Espessura (µm) Filme MBP Filme MBT (canto) Filme ABP Filme ABT (canto) 1. PP 2. Ad 3. PA 4. Ad 4. EVOH 5. PA 6. Ad 7. PE Figura 4 - Espessuras das camadas dos filmes de MBP, MBT, ABP e ABT. As especificações técnicas de TPO 2 determinam valores menores que 20 cm 3 /m 2.dia para o filme de MB, e menores que 10 cm 3 /m 2.dia para o filme de AB, sendo estes valores especificados para os filmes planos. Para filmes com TPO 2 superior a 60 cm 3 /m 2.dia, considera-se que não existe

7 mais barreira ao oxigênio. Analisando a TPO 2 dos filmes planos e termoformados, constatou-se que para o filme de MBP, a TPO 2 ficou na ordem de 19,33 cm 3 /m 2.dia, sendo que para o mesmo filme após termoformado encontrou-se 164,53 cm 3 /m 2.dia no canto e 47,49 cm 3 /m 2.dia no fundo. Esta perda de barreira do filme termoformado pode ser justificada pela redução das espessuras das camadas de PA. Para o filme de ABP, obteve-se uma TPO 2 de 1,25 cm 3 /m 2.dia, mas para este filme após termoformado, os valores encontrados foram de 44,92 cm 3 /m 2.dia para o canto e de 3,64 cm 3 /m 2.dia para o fundo do filme. Neste caso, esta perda de barreira é justificada pela redução da espessura da camada de EVOH (4, 6, 10). Como conclusão, considerando as regiões dos cantos dos filmes termoformados, para o filme de MB, considera-se que não há mais barreira ao oxigênio, sendo o filme considerado fora de especificação técnica. Entretanto, para o filme de AB ainda há certa barreira ao oxigênio, que não pode servir para garantir a conservação do produto embalado pelo período do seu prazo de validade (60 dias exposto à temperatura de 0 a 10 C). Com o processo de pasteurização da salsicha embalada, os filmes termoformados são submetidos ao processo de termoencolhimento posterior, que resulta em variações das espessuras totais e das taxas de permeabilidade ao oxigênio dos cantos destes filmes. Em termos de espessuras totais dos cantos, houve um incremento de 18% para o filme de MB e de 31% para o AB. Como a espessura total do canto do filme de AB era menor que do MB antes do termoencolhimento, podemos supor que quanto menor esta espessura, maior poderá seu incremento com o termoencolhimento, ou seja, como o filme expandiu mais na etapa de termoformação, poderá ter maior encolhimento na etapa de termoencolhimento posterior. Pode-se então sugerir que a utilização de filmes com maior capacidade de termoencolhimento possibilitaria a obtenção de maiores incrementos das espessuras dos cantos destes filmes termoformados, quando submetidos ao processo de termoencolhimento posterior. A barreira ao oxigênio destes filmes também foi melhorada com o termoencolhimento posterior, sendo que os valores da TPO 2 foram reduzidos para o filme de MB em 29%, e para o filme de AB em 47%. Apesar de não ser uma relação linear, verificou-se que o aumento das espessuras dos cantos dos filmes termoformados, obtido pelo termoencolhimento, resultaram em aumento da barreira ao oxigênio destes filmes, sugerindo que houve aumento das espessuras das camadas de PA para o filme de MB e de EVOH para o filme de AB, já que estes polímeros são os responsáveis pela proteção ao oxigênio dos filmes. Assim, conclui-se que o processo de termoencolhimento posterior é uma alternativa muito positiva para melhoria da qualidade dos filmes termoformados utilizados como embalagem. Na Tabela 2, têm-se os valores de resistência à perfuração dos filmes de MBP, MBT, ABP e ABT, medidos do lado externo para o interno dos filmes e vice-versa. Em termos de variações percentuais, os valores de redução de resistência à perfuração dos filmes após termoformados

8 ficaram na ordem de 30%. Entretanto, ao se analisar os valores das resistências às perfurações, verificou-se que, na média, o filme de AB é cerca de 8% menos resistente à perfuração que o filme de MB, fato que talvez possa ser justificado pela presença do EVOH e pela redução da quantidade de PA na estrutura deste filme de AB. Como alternativa, poderia ser reduzida ao máximo a camada de EVOH deste filme, o suficiente para aproximar a TPO 2 de um valor menor que 10 cm 3 /m 2.dia, já que o filme apresentou TPO 2 em torno de 2 cm 3 /m 2.dia. Assim, o aumento das quantidades de PA, que apresenta melhores propriedades de resistência mecânica que o EVOH, poderia conferir maior resistência à perfuração para o filme. Tabela 2 - Resistência à perfuração (em N) para os filmes de MBP, MBT, ABP e ABT. Lado Filme Mínimo Máximo Média Desvio Padrão Variação (%) Externo para Interno Interno para Externo MBP 34,89 42,43 39,38 3,25 MBT 25,18 29,07 26,90 1,53 ABP 33,20 38,98 35,78 2,36 ABT 22,33 31,84 25,93 3,82 MBP 26,86 30,45 29,14 1,49 MBT 18,35 21,05 20,02 1,00 ABP 26,57 28,55 27,46 0,84 ABT 14,95 18,71 17,47 1, Em termos de propriedades óticas, foram analisados claridade e brilho, relacionados à quantidade de luz percentual transmitida e à aparência brilhosa do material, respectivamente, sendo que os resultados comparativos entre os filmes planos e termoformados, de MB e AB, encontram-se na Tabela 3. O brilho é a propriedade ótica mais afetada pela termoformação dos filmes, sendo que o filme de AB foi mais afetado pela redução de claridade e brilho, que o filme de MB. Pode ser sugerido que a alteração do processo de termoformação para utilização de um molde menos anguloso, resulte em melhores propriedades óticas dos filmes, beneficiando o importante aspecto visual dos produtos embalados. Contudo, certamente os efeitos da otimização do processo de termoformação, visando principalmente o incremento das espessuras dos cantos destes filmes, já que se tem material disponível nas laterais e nos fundos que precisariam ser melhores distribuídos no molde, serão muito positivos. Teríamos melhores propriedades mecânicas e óticas dos filmes e principalmente

9 menores taxas de permeabilidade ao oxigênio, fundamentais para a conservação dos produtos embalados. Tabela 3 - Propriedades óticas para os filmes de MBP, MBT, ABP e ABT. Claridade (%) Brilho 45 (ub) Filme Mínimo Máximo Média Desvio Padrão Variação (%) MBP 95,6 95,9 95,76 0,11 MBT 74,6 77,4 76,00 1,06-21 ABP 91,9 92,1 91,96 0,09 ABT 64,5 68,1 67,02 1,47-27 MBP 89,4 89,8 89,60 0,16 MBT 14,2 20,2 16,06 2,45-82 ABP 82,5 83,3 82,96 0,32 ABT 7,7 12,2 9,82 1,86-88 Conclusões As temperaturas de amolecimento dos filmes de MB e de AB são diferentes, já que possuem diferentes quantidades de PA, indicando possível necessidade de diferentes temperaturas de termoformação, não evidenciadas quando avaliadas as espessuras dos cantos dos filmes termoformados em função das temperaturas de termoformação dos filmes. O aumento da cristalinidade de algumas camadas individuais de polímeros não influenciou nas estruturas dos filmes como um todo, que apresentaram redução de cristalinidade total, resultando em aspectos de perda de propriedades mecânicas. Apesar da redução de resistência à perfuração dos filmes, não há rompimento de nenhuma camada polimérica, mesmo nos cantos dos filmes termoformados. As regiões dos cantos dos filmes termoformados são críticas em termos de redução de espessura e de perda de barreira ao oxigênio. Os filmes têm material disponível nas laterais e nos fundos que poderia ser direcionado para os cantos, onde se verificou a inexistência de barreira ao oxigênio para o filme de MB e uma barreira insuficiente para o filme de AB, para garantir a conservação do produto embalado durante o período especificado para sua comercialização e consumo. As propriedades óticas dos filmes também foram afetadas pela termoformação, especialmente para o filme de AB, resultando em redução de claridade e principalmente de brilho. Há a necessidade de melhoria do processo de termoformação dos filmes de MB e AB, como por exemplo, através da utilização de um molde com menor profundidade e/ou com maior ângulo de canto, que resultaria em maior quantidade de filme a ser distribuído no molde, acarretando em um perfil de espessura mais uniforme, inclusive nos cantos.

10 Empresas que utilizam filmes planos multicamadas termoformáveis como embalagem de produtos perecíveis e que necessitem de proteção contra o oxigênio do ar, devem, além de realizar o controle de qualidade do filme plano, avaliar também o processo de moldagem e a qualidade final destes filmes. O resultado seria a obtenção de embalagens mecanicamente mais resistentes, com melhores propriedades de barreira e com melhores aspectos visuais ao consumidor final. Referências Bibliográficas 1. E. Giménez; J. M. Lagarón; L. Cabedo; R. Gavara; J. J. Saura. J. Applied Polymer Science. 2004, 96, H. Münstedt in Anais do 41º International Symposium on Macromolecules Proceedings, Rio de Janeiro, J. H. Yeo; C. H. Lee; C. S. Park; K. J. Lee. Advances in Polymer Technology. 2001, 20, J. Lange; Y. Wyser. Packaging Technology and Science. 2003, 16, J. Rösch; J. R. Wünsch. Plástico Industrial. 2000, 25, J. T. Yeh; H. Y. Chen; F. C. Tsai; C. J. Chang in Anais do 41 International Symposium on Macromolecules Proceedings, Rio de Janeiro, M. Niaounakis; E. Kontou. J. Polymer Science. 2005, 43, M. K. Pettersen; M. Gällstedt; T. Eie. Packaging Technology and Science. 2004, 17, P. Bourgin; I. Cormeau; T. Saint-Martin. J. Materials Processing Technology. 1995, 54, P. L. Beltrame; C. Citterio; G. Test; A. Seves. J. Polymer Science.1999, 74, R. C. Progelhof; J. L. Throne. Polymer Engineering Principles: properties, processes, tests for design. Hanser Gardner, Munich, S. S. Valdes; F. O. Villarreal; M. L. Quintanilla; I. Y. Flores; L. F. R. Valle. Polymer Engineering and Science. 1998, 38.

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