IV-009 O PAPEL DO CONSELHO NACIONAL DE RECURSOS HÍDRICOS

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1 IV-009 O PAPEL DO CONSELHO NACIONAL DE RECURSOS HÍDRICOS Flávia Gomes Barros (1) Engenheira Civil, Mestre e Doutora em Hidráulica e Saneamento pela EESC-USP. Consultora e Gerente de Desenvolvimento Institucional da Secretaria de Recursos Hídricos MMA, no acompanhamento da Implementação do Sistema Nacional de Gerenciamento de Recursos Hídricos e responsável pela Secretaria Executiva do CNRH. Trabalhou como coordenadora de projetos do Consórcio Intermunicipal das Bacias dos Rios Piracicaba e Capivari. Como consultora autônoma elaborou planos diretores, projetos e operação de sistemas de tratamento de águas, águas residuárias industriais e domésticas. Diane Mara Varanda Rangel Bioquímica, mestre pelo ICB-USP,. Consultora da Secretaria de Recursos Hídricos MMA, na Gerência de Desenvolvimento Institucional, na Implementação do Sistema Nacional de Gerenciamento de Recursos Hídricos, em especial no processo de formação de Comitês de bacia e na equipe da Secretaria Executiva do CNRH. Foi secretária executiva do Consórcio Intermunicipal das bacias dos Rios Jucú e Santa Maria de Vitória e trabalhou como gerente de meio ambiente da CESAN. Como consultora autônoma elaborou estudos ambientais de diversos empreendimentos ligados a área de recursos hídricos. Júlio Thadeu Silva Kettelhut Engenheiro civil, MsC pelo MIT, curso de especialização em economia pela Harvard University. Diretor de Programas de Implementação da SRH-MMA e Gerente do Programa Avança Brasil- Nossos Rios Paraíba do Sul. Conselheiro titular do CNRH, representante do MMA. Foi coordenador do Grupo de Trabalho que propôs o texto de regulamentação da Lei das Águas. Foi supervisor da Divisão de Recursos Hídricos e Meio Ambiente da CODEVASF. Prestou consultorias à entidades nacionais e internacionais sobre recursos hídricos e elaborou diversos trabalhos técnicos e científicos Endereço (1) : SQN 316, bloco D, apto 505 Brasília DF - CEP: Telefone: (0xx61) e- mail: flavia.barros@mma.gov.br RESUMO Em janeiro de 1997 foi sancionada a Lei Federal n.º 9.433/97, que dispõe sobre a Política Nacional de Recursos Hídricos e cria o Sistema Nacional de Gerenciamento de Recursos Hídricos. O Sistema Nacional de Gerenciamento de Recursos Hídricos estabeleceu um arranjo institucional claro que tem o Conselho Nacional de Recursos Hídricos- CNRH como seu órgão superior com caráter normativo e deliberativo, a quem cabe decidir sobre as grandes questões da área, sobre a formação de comitês e dirimir as contendas de maior vulto. O CNRH, instalado em novembro de 1998, é composto por representantes do Governo Federal, dos Conselhos Estaduais de Recursos Hídricos, dos Usuários de Recursos Hídricos e das organizações civis de recursos hídricos. Desde a instalação até o momento foram realizadas 5 reuniões ordinárias e 3 reuniões extraordinárias, sendo que nestas reuniões foram aprovadas 16 resoluções. Além destes produtos foi aprovada as diretrizes para a elaboração do Plano Nacional de Recursos Hídricos, a criação do Comitê da bacia Hidrográfica dos rios Muriaé e Pomba e do Comitê da bacia Hidrográfica do rio Piracicaba, a adequação do Comitê para Integração da bacia do Rio Paraíba do Sul -CEIVAP à Lei das Águas. Esses trabalhos foram possíveis devido a atuação das CâmarasTécnicas envolvendo representantes de diversos segmentos que participam do Conselho assim como de convidados e especialmente de interessados. O CNRH atua numa dimensão verdadeiramente nacional por ser composto por representantes de todos os segmentos interessados na gestão dos recursos hídricos oriundos de todas as regiões brasileiras garantindo a capacidade de superação dos interesses locais e regionais em prol do ganho nacional. PALAVRAS-CHAVE: bacia hidrográfica, conselho, legislação, recursos hídricos, resolução. INTRODUÇÃO A Lei Federal n.º 9.433/97, que dispõe sobre a Política Nacional de Recursos Hídricos e cria o Sistema Nacional de Gerenciamento de Recursos Hídricos foi sancionada em janeiro de Esta Lei consagra os ABES Trabalhos Técnicos 1

2 princípios da moderna gestão dos recursos hídricos: adoção da bacia hidrográfica como unidade físicoterritorial de planejamento; o uso prioritário dos recursos hídricos é o consumo humano e a dessedentação animal; usos múltiplos da água; gestão descentralizada e participativa; e reconhecimento da água como bem econômico e dotado de valor. Os principais objetivos são: assegurar à atual e às futuras gerações a necessária disponibilidade de água, em padrões de qualidade adequados aos respectivos usos; a utilização racional e integrada dos recursos hídricos, com vistas ao desenvolvimento sustentável; a preservação e a defesa contra eventos hidrológicos críticos de origem natural ou decorrentes do uso inadequado dos recursos naturais. O Sistema Nacional de Gerenciamento de Recursos Hídricos criado pela Lei nº 9.433/97 estabeleceu um arranjo institucional claro, baseado em novos princípios de organização para a gestão compartilhada do uso da água. O Conselho Nacional de Recursos Hídricos- CNRH é o órgão máximo da hierarquia do Sistema Nacional de Recursos Hídricos, de caracter normativo e deliberativo, com atribuições de : promover a articulação do planejamento de recursos hídricos com os planejamentos nacional, regional, estadual e dos setores usuários; deliberar sobre os projetos de aproveitamentos de recursos hídricos; acompanhar a execução do plano nacional de recursos hídricos; estabelecer critérios gerais para a outorga de direito de uso dos recursos hídricos e para a cobrança pelo seu uso. É ao Conselho que cabe decidir sobre as grandes questões da área de recursos hídricos, além de dirimir as contendas de maior vulto. Cabe também ao Conselho Nacional de Recursos Hídricos decidir sobre a criação de Comitês de Bacias Hidrográficas em Rios Federais, baseado em uma análise detalhada da bacia e de suas subbacias, de tal forma que haja uma otimização no estabelecimento dessas entidades. Na Resolução nº 05 de 10 de abril de 2000 ficou estabelecidas regras mínimas, nas quais fica demonstrada a aceitação pela sociedade da real necessidade de criação do Comitê, através de uma clara manifestação de um número representativo das entidades públicas e privadas existentes naquela bacia hidrográfica. O CNRH é composto, conforme estabelecido por lei, por representantes de Ministérios e Secretarias da Presidência da República com atuação no gerenciamento ou no uso de recursos hídricos; representantes indicados pelos Conselhos Estaduais de Recursos Hídricos; representantes dos usuários dos recursos hídricos; representantes das organizações civis de recursos hídricos. O número de representantes do poder executivo federal não poderá exceder à metade mais um do total dos membros do CNRH. A representação dos usuários ficou definida para os setores de irrigantes, indústrias, concessionárias e autorizadas de geração hidrelétrica, pescadores e usuários da área de lazer, prestadores de serviço público de abastecimento de água e esgotamento sanitário, e hidroviários. Dentre as organizações civis de recursos hídricos foram definidas: consórcios e associações intermunicipais de bacias hidrográficas; associações regionais, locais e ou setoriais de usuários de recursos hídricos; organizações técnicas e de ensino e pesquisa com interesse na área de recursos hídricos; organizações não governamentais com objetivos de defesa de interesses difusos e coletivos da sociedade. PRINCIPAIS ATIVIDADES DO CNRH O CNRH foi criado em junho de 1998 e instalado em novembro do mesmo ano. Desde a instalação até o momento, já foram realizadas 5 reuniões ordinárias e 3 reuniões extraordinárias. Como principais produtos destas reuniões foram aprovadas 16 resoluções. Entre as resoluções aprovadas, estão as resoluções que aprovaram a criação de 7 Câmaras Técnicas, que são: Assuntos Legais e Institucionais; Plano Nacional de Recursos Hídricos; Gestão de Recursos Hídricos Transfronteiriços, Análises de Projetos, Águas Subterrâneas, Ciência e Tecnologia e Integração de Procedimentos e Ações de Outorga e Regulação cujas competências estão descritas na Tabela 1. Estas câmaras técnicas são formadas por conselheiros ou seus representantes e tem sempre a participação de inúmeros convidados relacionados aos segmentos representados no Conselho ou especialistas interessados nos temas. Tabela 1 Competências das Câmaras Técnicas CÂMARAS TÉCNICAS COMPETÊNCIA ATO DE CRIAÇÃO Assuntos Legais e Institucionais - Acompanhar, analisar e emitir parecer sobre a Legislação Nacional de Recursos Hídricos. 04, de 10/06/1999 Plano Nacional - Acompanhar, analisar e emitir parecer sobre o Plano Nacional de 2 ABES Trabalhos Técnicos

3 Integração de Procedimentos, Ações de Outorga e Ações Reguladoras Análise de Projeto - Águas Subterrâneas Gestão dos Recursos Hídricos Transfronteiriços Recursos Hídricos. - Propor diretrizes para integração de procedimentos entre as instituições responsáveis por ações de outorga e ações reguladoras ligadas a recursos hídricos; - Propor ações conjuntas entre instituições, visando otimizar os procedimentos relacionados com assuntos afins; - Propor diretrizes e ações conjuntas para soluções de conflitos nos usos múltiplos dos recursos hídricos; - Propor ações mitigadoras e compensatórias. Acompanhar, analisar, estudar e emitir parecer sobre projetos de aproveitamento de recursos hídricos, cujas repercussões extrapolem o âmbito dos estados em que serão implantados; - Analisar e emitir parecer sobre eventuais conflitos, relativos a projetos e ações em bacias, entre os Conselhos Estaduais de Recursos Hídricos; - Analisar e dar parecer sobre as questões encaminhadas pelos Conselhos Estaduais de Recursos Hídricos ou Comitês de Bacias que estejam relacionadas a esta Câmara; - Propor ações mitigadoras e compensatórias. - Discutir e propor a inserção da gestão de águas subterrâneas na Política Nacional de Gestão de Recursos Hídricos; - Compatibilizar as legislações a exploração e a utilização destes recursos; - Propor mecanismos institucionais de integração da gestão das águas superficiais e subterrâneas; - Analisar, estudar e emitir pareceres sobre assuntos afins; - Propor mecanismos de proteção e gerenciamento das águas subterrâneas; - Propor ações mitigadoras e compensatórias; - Analisar e propor ações visando minimizar ou solucionar os eventuais conflitos. - Propor mecanismos de intercâmbio técnicos, legais e institucionais entre países vizinhos, nas questões relacionadas com gestão de recursos hídricos; - Analisar e propor ações conjuntas visando minimizar ou solucionar os eventuais conflitos; - Propor diretrizes para gestão integrada em bacias transfronteiriças; - Discutir os problemas visando desenvolver ações e implementar soluções comuns, buscando otimização e alocação de recursos humanos e financeiros; - Propor ações mitigadoras e compensatórias. 04, de 10/06/ , de 21/06/200 08, de 09, de 10, de Ciência Tecnologia e - Propor e analisar mecanismos de fomento e estímulo ao desenvolvimento científico e tecnológico em matérias ligadas a recursos hídricos; - Propor diretrizes gerais para capacitação técnica buscando a excelência na área de gestão de recursos hídricos; - Propor ações, estudos e pesquisas, na área de recursos hídricos, visando a melhoria de tecnologias, equipamentos e métodos; - Analisar, estudar e emitir pareceres sobre assuntos afins; - Propor e analisar mecanismos de difusão de experiências e conhecimento no conjunto da sociedade. 11, de ABES Trabalhos Técnicos 3

4 Estas Câmaras já foram instaladas e foram responsáveis pela elaboração e análise das resoluções que estão estabelecendo diretrizes gerias para alguns instrumentos de gestão de recursos hídricos, assim como, resolução que trata de diretrizes para formação e funcionamento dos comitês de bacias, para o processo de indicação dos representantes dos Conselhos Estaduais, usuários e sociedade civil e de diretrizes gerais para a gestão das águas subterrâneas. As primeiras resoluções referem-se a estrutura de funcionamento do Conselho e ao regimento interno. Na Tabela 2 é apresentado alguns pontos relevantes de resoluções aprovadas pelo CNRH. Tabela 2 Pontos relevantes de Resoluções Aprovadas pelo CNRH RESOLUÇÃO PRINCIPAIS PONTOS Res. 05 de 10/05/00 Vincula os Comitês de Bacia Hidrográfica de rios de domínio da União ao Estabelece Diretrizes CNRH; para a formação e Estabelece a necessidade de compatibilização dos planos de recursos hídricos e funcionamento de decisões dos comitês de sub-bacias aos planos e decisões referentes à respectiva Comitês. bacia hidrográfica; Estabelece o conteúdo mínimo do Regimento Interno dos Comitês de Bacia Hidrográfica; Relaciona os documentos necessários para o encaminhamento da proposta de instituição do Comitê de Bacia Hidrográfica de domínio da União, ao CNRH; Define prazos para que a Diretoria Provisória cumpra um elenco de ações para a eleição e posse do Presidente e Secretário do Comitê; Define as bases para o processo de negociação para a representação dos usuários nos comitês. Res. 12 de 19/07/00 estabelece procedimentos para o enquadramento de corpos de água em classes segundo os usos preponderantes. Res. 13 de 25/07/00 estabelece diretrizes para a implementação do Sistema Nacional de Informações sobre Recursos Hídricos. Estabelece os agentes proponentes da proposta de enquadramento de corpos de água; Estabelece o conteúdo mínimo dos estudos que balizam a proposta de enquadramento; Define o comitê como responsável pela análise das alternativas assim como pela de divulgação ampla e apresentação em audiências públicas; Aprovação pelo Conselho competente da alternativa de enquadramento selecionada pelo comitê; Define os órgãos gestores de recursos hídricos e de controle ambiental como competentes para monitorar, controlar e fiscalizar os corpos de água e avaliar se as metas está sendo cumpridos; Necessidade de emissão de relatórios ao Comitê da respectiva Bacia e ao Conselho competente identificando os corpos de água que não atingiram as metas com as respectivas causas. Disponibilização à sociedade das informações e ações referentes a recursos hídricos; Integração das informações oriundas de órgãos e entidades cujas atribuições ou competências estejam relacionadas com a gestão de recursos hídricos; Articulação da ANA e os órgãos e entidades integrantes do Sistema Nacional de Gerenciamento de Recursos Hídricos na implantação, funcionamento e organização do Sistema Nacional de Informações em Recursos Hídricos SNIRH. 4 ABES Trabalhos Técnicos

5 Res. 14 de 20/10/00 estabelece procedimentos para indicação dos representantes dos Conselhos Estaduais, Usuários e Organizações Civis de Recursos Hídricos. Res. 15 de 15/12/00 estabelece diretrizes gerais para a gestão das águas subterrâneas. Define que representação pode ser pessoa física ou jurídica; Define o mecanismos de escolha dos representantes dos Conselhos Estaduais; Define grupos de segmentos de usuários; Define segmentos das organizações civis de recursos hídricos; Define o processo de Habilitação e o conteúdo mínimo do Edital de Convocação das Assembléias Deliberativas; Estabelece os procedimentos na Assembléia Deliberativa. Consideração da interdependência das águas superficiais, subterrâneas e meteóricas na implementação dos instrumentos da Política Nacional de Recursos Hídricos; Definição da necessidade de uniformização de diretrizes e critérios para coleta de dados necessários à identificação e caracterização da bacia hidrográfica; Proteção das áreas de recarga dos aqüíferos. As reuniões das câmaras técnicas ocorrem em média a cada 30 a 40 dias e os assuntos em discussão estão relacionados com as competências de cada câmara. Atualmente está em fase final de discussão a resolução sobre diretrizes para elaboração de Planos de Recursos Hídricos e a revisão do regimento interno do CNRH. Estão sendo realizadas apresentações de grandes projetos, em fase de elaboração, visando uniformizar o conhecimento dos conselheiros, por exemplo: a transposição das águas da Bacia do rio São Francisco, os projetos da CODEVASF na Bacia do São Francisco, o projeto da hidrovia Araguaia- Tocantins e o projeto de transposição das águas da Bacia do rio Tocantins. As questões transfronteiriças relacionadas com a bacia do Quaraí (Uruguaí-Brasil) estão sendo discutidas, assim como foram apresentados os procedimentos de outorga nos estados, também com o objetivo de uniformizar o conhecimento dos conselheiros e com vistas à interrelação entre os Estados e o Governo Federal, bem como com a gestão ambiental. Estão em fase inicial de discussões as propostas de resolução de: diretrizes para a cobrança pelo uso da água; mecanismos de regulação de operação de reservatórios para garantir o uso múltiplo da água; inclusão do enquadramento dos águas subterrâneas em consonância com a resolução CONAMA 20; entre outras. Na última reunião do CNRH, 3 a reunião extraordinária foi aprovada proposta de decreto que altera o Decreto 2612/98 que regulamenta o Conselho. No Decreto em vigor estava previsto que após um ano de funcionamento do CNRH poderia ser feita a revisão de sua composição. Desde o ano de 2000 a sociedade civil, os usuários e os Conselhos estaduais solicitavam a ampliação de suas participações no Conselho. Aliado a esse fato, com a necessidade da incorporação de novos membros do Governo federal, não só devido as suas funções estarem relacionadas com o tema, mas também devido a alterações ocorridas no âmbito da estrutura administrativa do Governo Federal, como por exemplo, a criação da Ag6encia Nacional de Águas e do Ministério da Integração Nacional, foi aprovado em plenário dobrar a composição do Conselho, mantendo a proporcionalidade entre os conjuntos de segmentos. Nesta proposta de Decreto foram também modificados alguns artigos importantes com vista a adequa-lo a modificações ocorridas na legislação vigente. Em dezembro de 2000 o CNRH renovou, através de um processo de escolha, definido em resolução, os representantes dos usuários, das organizações civis e conselhos estaduais. O processo de escolha constou de habilitação dos interessados e posterior assembléias deliberativas, para cada segmento, coordenadas por seus conselheiros representantes. O papel de Secretaria Executiva do CNRH é exercido pela Secretaria de Recursos Hídricos do MMA que tem como competência: prestar apoio administrativo, técnico e financeiro ao CNRH; coordenar a elaboração do PNRH e encaminhá-lo à aprovação do CNRH, assim como informar e disponibilizar as informações aos conselheiros e sociedade civil de maneira geral. ABES Trabalhos Técnicos 5

6 A Secretaria Executiva do CNRH preparou um portal na internet, que contem as informações referentes ao CNRH, bem como as legislações afins. O endereço é: 3 COMENTÁRIOS O Setor de Recursos Hídricos, tanto em âmbito Federal como Estadual, vem sofrendo uma grande pressão no sentido da sua adequação e configuração, em função de mudanças significativas no seu ambiente institucional, hoje consolidadas com a Lei n.º 9.433/97. A implementação da Lei das Águas é um processo longo e passa, sem dúvida, pela predisposição a participar dos diversos atores envolvidos. Portanto para a continuidade e credibilidade desse processo de implementação da política nacional é fundamental a efetiva participação de todos os segmentos envolvidos com a questão. Neste sentido, o CNRH criou sete câmaras técnicas para ampliar a discussão, com a sociedade, usuários e entidades governamentais, de assuntos de alta relevância para o sucesso do funcionamento do Sistema nacional de gerenciamento de Recursos Hídricos e adoção da Política Nacional de Recursos Hídricos. Essas Câmaras tem realizado reuniões mensais, congregando cerca de 90 técnicos distribuídos nas diferentes CT, discutindo com maior detalhe os temas nacionais do setor de recursos hídricos. A participação de todos esses técnicos de diferentes segmentos tem enriquecido o debate e ampliado a base de discussão dos diversos temas. O Conselho Nacional de Recursos Hídricos deverá buscar cada vez mais ser o agente integrador e articulador das políticas publicas que tem interface com a gestão de recursos hídricos desenvolvendo regras de mediação e de integração estrutural. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 1- Brasil, República Federativa do - Lei n o 9.433, de 8 de janeiro de Barth, Flávio Terra - "Evolução nos aspectos institucionais e no gerenciamento de recursos hídricos no Brasil". In: O estado das águas no Brasil Muñoz, Héctor Raúl, organizador: Interfaces da Gestão de Recursos Hídricos: Desafios da Lei das Águas de ed. Secretaria de Recursos Hídricos/ MMA, SRH/MMA- Águas do Brasil.- Ano I n o 1 - outubro/dezembro de SRH/MMA- Águas do Brasil.- Ano I n o 2 - abril/junho de SRH/MMA- Águas do Brasil.- Ano I n o 3 - outubro/dezembro de Conselho Nacional de Recursos Hídricos- Atos normativos Rede Brasil de Organismos de Bacias- REBOB - organizador. Dezembro de ABES Trabalhos Técnicos

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