Mapeamento do Campo Experimental de Geofísica (CEG) da FEUP pelo Método da Resistividade Eléctrica

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Mapeamento do Campo Experimental de Geofísica (CEG) da FEUP pelo Método da Resistividade Eléctrica"

Transcrição

1 Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto Mapeamento do Campo Experimental de Geofísica (CEG) da FEUP pelo Método da Resistividade Eléctrica Qual a distribuição dos valores da resistividade aparente no CEG, a diferentes profundidades? Projecto FEUP 2013/ LCEEMG e MIEMM Armando Sousa Alexandre Leite e Laura Ribeiro Equipa EMM11: Supervisor: José Feliciano Rodrigues Monitor: José Pedro Gomes Estudantes & Autores: António Barros up @fe.up.pt Bruno Lima up @fe.up.pt Francisco Cruz up @fe.up.pt Joana Viana up @fe.up.pt Maria Jesus up @fe.up.pt Mário Almeida up @fe.up.pt Rui Alves up @fe.up.pt Rui Rodrigues up @fe.up.pt Qual a distribuição dos valores da resistividade aparente no CEG, a diferentes profundidades? 1/27

2 Resumo No âmbito da unidade curricular do Projeto FEUP, foi proposta a elaboração de um trabalho com objetivo de mapear o Campo Experimental de Geofísica da FEUP (CEG) através do método geofísico da resistividade elétrica. Sendo assim, utilizando a configuração de Schlumberger, uma das variadas configurações geométricas do método da resistividade, recolheram-se os dados da resistência medida em diversos pontos no CEG. Com estes dados, determinou-se a resistividade aparente de cada ponto, pela fórmula respetiva da configuração de Schlumberger. Então, as várias resistividades aparentes recolhidas foram transformadas em resistividades reais, pela inversão de dados, através de um programa, o Surfer 8. Daqui resultou um mapa de isorresistividades elétricas do campo investigado. Comparando as isorresistividades obtidas com uma tabela de resistividades de rochas e minerais, concluiu-se que tipo de material se encontra no subsolo estudado. Palavras-Chave Corrente elétrica; resistivímetro; resistência elétrica; resistividade real; resistividade aparente; CEG; soluções eletrolíticas; métodos geofísicos; configuração de Wenner; configuração de Schlumberger. Qual a distribuição dos valores da resistividade aparente no CEG, a diferentes profundidades? 2/27

3 Agradecimentos A equipa agradece toda a formação recebida pelos palestrantes durante a semana de receção e, como não poderia deixar de ser, um especial apreço aos monitores do projeto, José Pedro Gomes e Miguel Mendanha, e aos professores orientadores, a nomear, professor Alexandre Leite, professor Jorge Carvalho e professor Feliciano Rodrigues. Qual a distribuição dos valores da resistividade aparente no CEG, a diferentes profundidades? 3/27

4 Índice Lista de figuras.5 Lista de tabelas 6 Glossário 7 1. Introdução 8 2. Teoria Fundamental Métodos Geofísicos Método da Resistividade Configuração de Wenner Configuração de Schlumberger Seleção da configuração a utilizar Profundidade de investigação Condução da corrente elétrica mobilização de iões em águas superficiais e subsuperficiais Metodologia Aquisição de dados Equipamento/ Material Procedimento Resultados Tratamento de Dados Conclusões.23 Referências bibliográficas 24 Anexos.25 Anexo A 25 Anexo B..27 Qual a distribuição dos valores da resistividade aparente no CEG, a diferentes profundidades? 4/27

5 Lista de Figuras Fig.1 método da resisitiviade posição dos elétrodos de corrente (A e B) e dos elétrodos de potencial (M e N); Fig.2 Configuração de Wenner; Fig.3 Configuração de Schlumberger; Fig.4 Determinação da profundidade através de um método trignométrico; Fig.5 Resistivímetro terrameter SAS 300C; Fig.6 Terreno do CEG estudado; Fig.7 Pontos a analisar; Fig.8 Esquema da montagem; Fig.9 Mapa das isorresistividades das medições do grupo EMM11, obtido pelo Surfer 8 Qual a distribuição dos valores da resistividade aparente no CEG, a diferentes profundidades? 5/27

6 Lista de Tabelas Tab.1 Comparação entre as diferentes configurações; Tab.2 Resistividade e condutividade de alguns minerais e rochas. Qual a distribuição dos valores da resistividade aparente no CEG, a diferentes profundidades? 6/27

7 Glossário Intensidade da corrente (I) quantidade de carga elétrica que flui por unidade de tempo. A unidade padrão no S.I é o ampere (A). Potencial elétrico capacidade de um corpo realizar trabalho, atraindo ou repelindo cargas elétricas. Tensão elétrica diferença de potencial elétrico entre 2 pontos. A unidade padrão no S.I é o volt (V). Resistividade resistência de um material entre as faces opostas e um cubo de aresta unitária desse material. Qual a distribuição dos valores da resistividade aparente no CEG, a diferentes profundidades? 7/27

8 1. Introdução Este trabalho teve como objetivo caracterizar uma parte do CEG quanto à resistividade do seu subsolo, e a partir das resistividades obtidas tentar determinar que tipo de material se encontra no subsolo. Deste modo, recorreu-se ao método da resistividade elétrica, mais concretamente à configuração geométrica dos elétrodos de Schlumberger para obter os valores das resistividades aparentes em cada ponto. Procedeu-se, então, à aquisição dos dados no terreno e ao respetivo tratamento dos mesmos, no programa Surfer 8. Numa primeira fase pretendeu-se fazer uma análise descritiva do método utilizado fazendo referência aos fundamentos teóricos; técnicas; equipamentos; aplicabilidade; capacidades e limitações do mesmo. Numa segunda fase incidiu-se na área prática do projeto, tratando-se os dados das resistividades aparentes recolhidas; construindo-se os gráficos esclarecedores da distribuição dos valores de isorresistividades aparentes do terreno estudado e concluindose sobre os mesmos. Que tipo de material é provável encontrar no subsolo? É um das principais questões deste trabalho. Este projeto culminou na elaboração de um relatório, acompanhado de um póster e uma apresentação em PowerPoint. Qual a distribuição dos valores da resistividade aparente no CEG, a diferentes profundidades? 8/27

9 2. Teoria Fundamental 2.1. Métodos geofísicos A geofísica é a ciência que aplica os princípios da Física, incluindo os seus instrumentos e métodos para estudar as propriedades do interior da Terra a partir da superfície, de modo indireto. Os principais métodos de prospeção geofísicos utilizados são os seguintes: Gravimétricos (exemplo: deteção de cavidades); Magnéticos (exemplo: anomalias provocadas pela presença de objetos ferromagnéticos); Elétricos: resistividade (exemplo: caracterização em profundidade de limites geológicos); potencial espontâneo; polarização induzida; Eletromagnéticos; Sísmicos; Radiométricos. Estes métodos do estudo indireto do solo e do subsolo têm vindo cada vez mais a ser utilizados na prospeção geológica e na investigação de problemas ambientais. O método elétrico da resistividade é um dos mais utilizados na geofísica, tendo sido este método o selecionado para esta investigação Método da Resistividade Objetivo: Obtenção de uma imagem das isorresistividades sob a superfície que está correlacionada com a geologia do local de estudo. Funcionamento: Consiste na introdução de uma corrente elétrica artificial no terreno através de 2 elétrodos, A e B, os elétrodos de corrente. Qual a distribuição dos valores da resistividade aparente no CEG, a diferentes profundidades? 9/27

10 O potencial do corrente gerado é medido noutros 2 elétrodos, M e N, os elétrodos de potencial, nas proximidades do fluxo de corrente. O resistivímetro, ao qual estão ligados os elétrodos, fornece o valor da resistência desse ponto, tornando-se possível, deste modo, calcular a resistividade, ainda que aparente do subsolo. Fig.1 Método da resistividade posição dos elétrodos de corrente (A e B) e dos elétrodos de potencial (M e N) (em a 3 de Novembro). Entre os elétrodos de corrente, formam-se linhas de corrente, enquanto que a partir dos elétrodos de potencial forma-se linhas equipotenciais, que intersetam as de corrente. Áreas de aplicação: Deteção de cavidades; Caracterização geotécnica; Prospeção de massas minerais; Investigações arqueológicas; Deteção de plumas de contaminação; Monitorização de terrenos sujeitos a técnicas de remediação; Qual a distribuição dos valores da resistividade aparente no CEG, a diferentes profundidades? 10/27

11 Monotorização de processos subterrâneos como recarga de aquíferos, infiltração intrusão salina, túneis e infiltração em barragens. Investigação da qualidade de água subterrânea. Vantagens: Os perfis criados são usados para detetar plumas de contaminação, em associação com as características hidrogeológicas (exemplo: nível freático); Estima profundidade, espessura e resistividade das camadas; Os valores obtidos são usados para identificar a composição geológica das camadas ou para estimar a condutividade das plumas de contaminação. Estimativa de locais de lixeiras e locas de depósito de resíduos enterrados. Os dados dos perfis de resistividade criados podem ser avaliados no campo. Desvantagens: Muito suscetível ao ruído provocado por cercas metálicas, tubos e heterogeneidade geológica; A interpretação quantitativa exige o uso de curvas e ou programas de computador e experiência na sua utilização. E um método muito demorado, necessitando de 3 operadores em campo. Quando o solo é homogéneo a resistividade é constante, independentemente da configuração dos elétrodos e da localização espacial. Ora, na existência de heterogeneidades, a resistividade varia com a posição relativa dos elétrodos, e por isso, o valor calculado designa-se por resistividade aparente. Esta é diferente da verdadeira pois não é nenhuma propriedade física. A resistividade verdadeira é obtida através da inversão de dados, num programa específico, a partir dos dados obtidos no campo. O cálculo da resistividade aparente baseia-se na Lei de Ohm: (1) Qual a distribuição dos valores da resistividade aparente no CEG, a diferentes profundidades? 11/27

12 é o valor da resistência dada pelo resistivímetro. K é o fator geométrico próprio de cada configuração. Configurações geométricas: Existem várias configurações que aplicam o método da resistividade de formas diferentes. Os diferentes espaços entre os elétrodos originam configurações diferentes. As configurações mais comuns são: A de Wenner; A de Schlumberger; A polo-dipolo; A dipolo-dipolo. Cada uma tem, então, um fator geométrico diferente, o que origina diferentes valores resistividades aparentes. A de Wenner e a de Schlumberger são as mais utilizadas Configuração de Wenner É das mais simples e das mais utilizadas. Os elétrodos são igualmente espaçados ao longo de uma linha. Vantagens: é sensível a variações verticais de resistividade (estruturas horizontais). Desvantagens: menos sensível a variações horizontais (estruturas verticais). Investiga até profundidades médias. É configuração que apresenta a força de sinal mais elevada (Loke, 1999). A resistividade aparente é calculada através da expressão: (2) Qual a distribuição dos valores da resistividade aparente no CEG, a diferentes profundidades? 12/27

13 é o valor da resistência dada pelo resistivímetro em cada ponto do terreno investigado. a é a distância entre elétrodos, que é a mesma para todos. Fig.2 Configuração de Wenner (em Fundamentos de Prospecção Geofísica ) Configuração de Schlumberger No método de Schlumberger os quatros elétrodos são dispostos em linha e distribuídos simetricamente em relação a um ponto central, sendo que a distância MN deve ser menor que a distância AB/2. Então, os elétrodos de corrente (A e B) são espaçados com distância superior à distância entre os elétrodos de potencial (M e N). É configuração sensível tanto para variações horizontais como verticais de resistividade. Para o mesmo espaço entre elétrodos, a profundidade média de investigação é superior em 10 % ao dispositivo de Wenner. No entanto, a força do sinal é menor do que no de Wenner, mas é maior do que no dipolo dipolo (Loke, 1999). Qual a distribuição dos valores da resistividade aparente no CEG, a diferentes profundidades? 13/27

14 Ao introduzir no subsolo a corrente elétrica (I) por meio dos elétrodos A e B, medese a diferença de potencial (ΔV) criada entre os elétrodos M e N. As medidas obtidas são utilizadas para o cálculo da resistividade aparente, utilizando-se a equação: (3) Espaçamento entre os elétrodos (neste trabalho de investigação): b = A M = NB = 0,75 m a = MN= 0,50 m Fig.3 Configuração de Schlumberger (em Fundamentos de Prospecção Geofísica ). Qual a distribuição dos valores da resistividade aparente no CEG, a diferentes profundidades? 14/27

15 Seleção da configuração a utilizar Não existe consenso generalizado sobre qual a configuração que apresenta mais vantagens. No entanto, a de Schlumberger apresenta maior facilidade de operação em campo, pois os elétrodos de potencial mantêm-se fixos ou são movimentados muito poucas vezes durante a execução da medição. Há uma economia no material, esforço e de tempo de trabalho. Por outro lado, na configuração de Wenner, os iguais comprimentos de linha de emissão da intensidade de corrente permite uma maior resolução e profundidade de investigação. Tab.1 Comparação entre as diferentes configurações. (Loke,1999) Deste modo, para este projeto, o mais adequado é a de Schlumberger. Qual a distribuição dos valores da resistividade aparente no CEG, a diferentes profundidades? 15/27

16 Profundidade de investigação Em geral, a profundidade de penetração da corrente aumenta com a separação dos elétrodos. Para a mesma distância entre elétrodos, a profundidade de investigação pode ser considerada constante ao longo do perfil. Qual é essa profundidade? Uma aproximação dessa profundidade é obtida através de um método trigonométrico: Fig.4 Determinação da profundidade através de um método trigonométrico. Sendo a distância entre A e o centro do aparelho é 1 m, e sendo o ângulo em A de 45 graus, a tangente desse ângulo tem de ser igual a 1, o que faz com que a profundidade aproximada seja de 1m. Logo, tendo os elétrodos à distância acima já mencionada, é possível atingir 1 m de profundidade. Qual a distribuição dos valores da resistividade aparente no CEG, a diferentes profundidades? 16/27

17 2.2. Condução da corrente elétrica mobilização de iões em águas superficiais e subsuperficiais A condução de corrente elétrica pode ser de 3 tipos: eletrónica - eletrões livres eletrolítica iões que se movimentam em soluções dielétrica - condutores pobres ou isoladores, com poucos eletrões livres. A condução elétrica numa rocha depende da resistividade intrínseca da matriz, porosidade, textura, e distribuição dos poros, resistividade do líquido intersticial, e dos processos que ocorrem nas superfícies de contacto entre a matriz e as fases fluidas. As Rochas ígneas como apresentam uma porosidade muito baixa, as resistividades são mais elevadas. Já as rochas sedimentares apresentam resistividades mais baixas. Nota: partículas argila baixa resistência para a condução da eletricidade. As temperaturas mais elevadas, é maior energia cinética média dos componentes iónicos, o que aumenta a capacidade da condução iónica, diminuindo a resistividade. Nos metais existem grande quantidade de eletrões livres - são bons condutores elétricos. Nas soluções eletrolíticas há uma grande quantidade de catiões e aniões livres são bons condutores. É raro encontrar metais livres na superfície. Estes normalmente encontram-se associados a óxidos e sulfuretos. É a partir destes minérios que os metais básicos são extraídos. Normalmente, não há condições para se verificarem correntes elétricas no subsolo a partir dos metais, visto que eles são raros, existindo apenas alguns resíduos, ao contrário da corrente elétrica a partir de soluções eletrolíticas. Qual a distribuição dos valores da resistividade aparente no CEG, a diferentes profundidades? 17/27

18 A água mais ao menos carregada com gás carbónico é o agente fundamental da mobilização iónica, pois permite a dissolução de uma parte dos minerais através da hidrólise, conduzindo à libertação de iões e da dissolução de rochas calcárias. Logo, muita da corrente elétrica detetável no subsolo e rochas é devido a estas soluções. É essencial conhecer os valores típicos de resistividade dos diferentes materiais no subsolo para se poder comparar com os obtidos na experiência. Tab.2 Resistividade e condutividade de alguns minerais e rochas (Telford et al, 1999; Aktarakiçi, 2008) Qual a distribuição dos valores da resistividade aparente no CEG, a diferentes profundidades? 18/27

19 3. Metodologia Aquisição de Dados 3.1. Equipamento/ Material resistivímetro terrameter SAS 300C elétrodos marreta estacas fita métrica caderno de campo. Fig.5 Resistivímetro terrameter SAS 300C (em Qual a distribuição dos valores da resistividade aparente no CEG, a diferentes profundidades? 19/27

20 3.2. Procedimento 1 Determinação do terreno utilizado - malha retangular (20x10) = 200 cm 3 no CEG. Fig.6 Terreno do CEG estudado (em Google.maps) 2- Divisão do espaço em mini áreas. Fig.7 Pontos a analisar. Qual a distribuição dos valores da resistividade aparente no CEG, a diferentes profundidades? 20/27

21 3 - Colocaram-se estacas de 2 em 2 metros ao longo do eixo do x e do y. 4- Iniciaram-se as medições no ponto (0,0), sendo feitas de 2 em 2 metros por toda a área de estudo e o seu registo temporário. 5 - espaçamento entre os elétrodos para o grupo: AM=NB=0,75 m; MN =0,50 m. 6 - Intensidade da corrente escolhida 8 foi igual para todos os grupos. 7 - Para cada grupo, em cada ponto medido, o que diferenciava na medição, era a distância entre os elétrodos AM, NB, AB, que aumentava para cada grupo. Isto permitia uma avaliação em profundidade cada vez maior, à medida que a distância entre os elétrodos aumenta. 8 - Obtêm-se os valores da resistividade a várias profundidades e em vários pontos ao longo da linha de prospeção. Fig.8 Esquema da montagem. (em Os dados recolhidos encontram-se no anexo A Os dados posteriormente foram transmitidos para o computador, trabalhados num programa, o Surfer 8, que transforma os dados da resistividade aparente em resistividade real, por inversão dos dados. Qual a distribuição dos valores da resistividade aparente no CEG, a diferentes profundidades? 21/27

22 4. Resultados Tratamento de Dados Criação do gráfico: Começou-se por introduzir as coordenadas (x, y, z) na qual a coordenada z corresponde ao valor da resistividade aparente calculado. O parâmetro de malha usado foi de 0,5m x 0,5m; o método de interpolação usado foi o kriging e o tipo de esquema de cores usado foi o geology. Depois de tudo isto, suavizou-se as linhas isossistas através de smoothing medium e reduzindo a opacidade das mesmas. Assim sendo, obteve-se o seguinte mapa de isorresistividades: Fig.9 Mapa das isorresistividades das medições do grupo EMM11, obtido pelo Surfer 8. Qual a distribuição dos valores da resistividade aparente no CEG, a diferentes profundidades? 22/27

23 5. Conclusões Após a análise do mapa, inferiu-se que as resistividades mais baixas do campo de experimentação correspondem às zonas azuis, entre os 70 e os 120 ohm.m, na região delimitada entre os pontos (2,4) e (7,4). Comparando com a tabela 2, estas zonas azuis podem correspondem: - a uma área de argilito, rocha com uma relativa boa condutividade elétrica; - a uma área com sucata e tubagens enterradas (constituídas por metais); - a uma zona onde se verifica a existência de água subterrânea, com iões dissolvidos. Na região delimitada entre (13,6) e (17,6) os valores de resistividade são muito elevados, o que nos remete para ausência de metais no local analisado e a presença de rochas com baixa porosidade, como é o caso das ígneas e das metamórficas. É de salientar que alguns dados foram recolhidos depois de um período de chuva, o que pode ter influenciado os resultados. Foi um trabalho um pouco complexo, mas contribuiu para o desenvolvimento de capacidades em termos de trabalhos de campo, relacionados com os métodos geofísicos. Qual a distribuição dos valores da resistividade aparente no CEG, a diferentes profundidades? 23/27

24 Referências bibliográficas Fernandes. Carlos Eduardo de Moraes Fundamentos de Prospecção Geofísica. Rio de Janeiro: Editora Interciência. Prospecção Geofísica. (accessed 29 October 2013) Métodos eléctricos (accessed 3 November 2013) Investigações Geológicade Subsuperfície (accessed 3 November 2013) LOKE, M. H. (1999). Electrical Imaging Surveys for Environmental and Engineering Studies. Penang, Malaysia. LUÍS, J. (2005). Geofísica Ambiental. Métodos eléctricos. Universidade do Algarve. ( SHARMA, P. V. (1997). Environmental and Engineering Geophysics. Cambridge University Press, Cambridge. TARANTOLA, A. (2005). Inverse Problem Theory and Methods for Parameter Estimation. Society for Industrial and Applied Mathematics, Philadelphia. TELFORD, W.M.; GELDART, L. P.; SHERIFF, R.E. (1990). Applied Geofhysics. Second Edition. Cambridge University. Qual a distribuição dos valores da resistividade aparente no CEG, a diferentes profundidades? 24/27

25 Anexos Anexo A x y Resistência Resistividade x y Resistência Resistividade (ohm) (ohm.m) (ohm) (ohm.m) ,3 119, ,3 137, ,6 127, ,4 184, ,28 113, ,8 134, ,8 140, ,3 178, ,0 141, ,3 190, , ,1 153, ,69 119, ,9 182, ,4 120, ,5 203, ,7 121, ,6 209, ,91 99, ,3 178, ,4 149, ,8 128, ,8 157, ,1 169, ,6 121, ,8 110, ,22 71, ,1 141, ,62 97, , ,3 119, ,5 156, ,0 117, ,4 143, ,73 116, ,8 128, ,9 176, ,4 137, ,3 181, ,7 157, ,1 171, ,5 144, ,2 136, ,77 110, ,4 131, ,8 140, ,43 114, , ,7 104, ,6 156, , ,8 140, ,5 161, ,1 183,19 Qual a distribuição dos valores da resistividade aparente no CEG, a diferentes profundidades? 25/27

26 ,8 175, ,6 162, ,6 156, ,2 118, ,2 189, ,9 146, ,6 162, ,9 170, ,1 141, ,6 168, ,4 120, ,6 144,91 Espaçamento entre os elétrodos: A e M = N e B = 0,75 m M e N: 0,50 m Qual a distribuição dos valores da resistividade aparente no CEG, a diferentes profundidades? 26/27

27 Anexo B Diário de Bordo Projeto FEUP Equipa EMM11 Primeira semana de aulas: - Palestras diversas sobre recursos disponíveis na FEUP para auxiliar no projeto proposto. Sexta-feira: - Mini-teste à cerca das palestras assistidas durante a semana. Segunda semana: - Apresentação ao tema e às equipas; breve introdução ao contexto e objetivo final do trabalho. Conhecer professores e monitores encarregados de cada grupo. Terceira semana: - Introdução teórica ao tema do projeto; estabelecimento de metas a cumprir durante o decorrer do trabalho; programar tempo no campo para realizar a parte prática do projeto. Quarta e quinta semanas: - Aulas práticas e realização da experiência no CEG; reunir dados e análise dos mesmos em preparação para o relatório final a elaborar. Tarefas simultâneas: atividade de apresentação oral e preenchimento de auto e hetero avaliações. Sexta semana: - Entrega de um pré-relatório, sujeito a avaliação e crítica pelo professor e monitor da respetiva turma; começar a elaborar o poster e PowerPoint em preparação para a apresentação final. Sétima semana, até 5 de Novembro: junção e entrega de todos os trabalhos finais (relatório, poster, PowerPoint) e ensaios para apresentação. Apresentação de final da unidade curricular. Qual a distribuição dos valores da resistividade aparente no CEG, a diferentes profundidades? 27/27

MAPEAMENTO DO CAMPO EXPERIMENTAL DE GEOFÍSICA (CEG) DA FEUP PELO MÉTODO DA RESISTIVIDADE ELÉTRICA

MAPEAMENTO DO CAMPO EXPERIMENTAL DE GEOFÍSICA (CEG) DA FEUP PELO MÉTODO DA RESISTIVIDADE ELÉTRICA MAPEAMENTO DO CAMPO EXPERIMENTAL DE GEOFÍSICA (CEG) DA FEUP PELO MÉTODO DA RESISTIVIDADE ELÉTRICA Projecto FEUP 2013/ 2014 - LCEEMG e MIEMM Armando Sousa Alexandre Leite e Laura Ribeiro Equipa EMM11: Supervisor:

Leia mais

Mapeamento do Campo Experimental de Geofísica da FEUP pelo método da resistividade elétrica

Mapeamento do Campo Experimental de Geofísica da FEUP pelo método da resistividade elétrica Unidade curricular Projeto FEUP Novembro de 2013 Mapeamento do Campo Experimental de Geofísica da FEUP pelo método da resistividade elétrica Qual a distribuição dos valores da resistividade aparente no

Leia mais

Mapeamento do Campo Experimental de Geofísica da FEUP pelo método da resistividade elétrica

Mapeamento do Campo Experimental de Geofísica da FEUP pelo método da resistividade elétrica Unidade curricular projeto FEUP Mapeamento do Campo Experimental de Geofísica da FEUP pelo método da resistividade elétrica Qual a distribuição dos valores da resistividade aparente no CEG, a diferentes

Leia mais

MÉTODOS DIRETOS E INDIRETOS

MÉTODOS DIRETOS E INDIRETOS MÉTODOS DIRETOS E INDIRETOS Atualmente, são vários os métodos a que podemos recorrer para explorar o interior da Terra, podendo ser diretos ou indiretos MÉTODOS DIRETOS Baseiam-se na observação das rochas

Leia mais

Ano Letivo: 2013/2014 1ºSemestre

Ano Letivo: 2013/2014 1ºSemestre Ano Letivo: 2013/2014 1ºSemestre Trabalho Realizado pelo Grupo MIEMM 22: Ana Marques Diana Leal Francisco Matos Joana Silva João Silva Pedro Silva Roberto Nogueira Projeto FEUP Mapeamento do campo experimental

Leia mais

Mapeamento do campo experimental de Geofísica da FEUP pelo método da resistividade elétrica

Mapeamento do campo experimental de Geofísica da FEUP pelo método da resistividade elétrica Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto Mapeamento do campo experimental de Geofísica da FEUP pelo método da resistividade elétrica Projeto FEUP 2013/2014 -- MIEMM : Dr. Alexandre Leite Dr. Feliciano

Leia mais

Ensaios geofísicos. Introdução à Geotecnia

Ensaios geofísicos. Introdução à Geotecnia Ensaios geofísicos Introdução à Geotecnia Métodos geofísicos Métodos Campos de força Propriedades físicas Campos principais de aplicação Gravimétricos Magnéticos Elétricos Sísmicos Campo gravitacional

Leia mais

BLOCO V ÁGUA COMO RECURSO NO MOMENTO ATUAL. Temas: Escassez. Perda de qualidade do recurso (água) Impacto ambiental

BLOCO V ÁGUA COMO RECURSO NO MOMENTO ATUAL. Temas: Escassez. Perda de qualidade do recurso (água) Impacto ambiental EXPOSIÇÃO ÁGUA BLOCO V ÁGUA COMO RECURSO NO MOMENTO ATUAL Temas: Escassez. Perda de qualidade do recurso (água) Impacto ambiental Geofísica aplicada na detecção e mapeamento de contaminação de águas subterrâneas

Leia mais

BLOCO V ÁGUA COMO RECURSO NO MOMENTO ATUAL. Temas: Escassez. Perda de qualidade do recurso (água) Impacto ambiental

BLOCO V ÁGUA COMO RECURSO NO MOMENTO ATUAL. Temas: Escassez. Perda de qualidade do recurso (água) Impacto ambiental EXPOSIÇÃO ÁGUA BLOCO V ÁGUA COMO RECURSO NO MOMENTO ATUAL Temas: Escassez. Perda de qualidade do recurso (água) Impacto ambiental Prospecção de águas subterrâneas com o uso de métodos geofísicos Vagner

Leia mais

Mapeamento do Campo Experimental de Geofísica (CEG) da FEUP Método da resistividade eléctrica

Mapeamento do Campo Experimental de Geofísica (CEG) da FEUP Método da resistividade eléctrica Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto Mapeamento do Campo Experimental de Geofísica (CEG) da FEUP Método da resistividade eléctrica Projeto FEUP: 1º Ano LCEEMG Coordenador do Curso: Prof. Alexandre

Leia mais

Polarização induzida. Mecanismo da Polarização Induzida

Polarização induzida. Mecanismo da Polarização Induzida Polarização induzida Usando um método standard de quatro eléctrodos (dois para a injecção de corrente e dois para medir a tensão) em corrente contínua e se desligar-mos a corrente, o potencial entre os

Leia mais

APLICAÇÃO DO MÉTODO GEOFÍSICO DE ELETRORRESISTIVIDADE NA PROSPECÇÃO DE ÁGUA SUBTERRÂNEA NO CAMPUS DA UFCG EM POMBAL-PB

APLICAÇÃO DO MÉTODO GEOFÍSICO DE ELETRORRESISTIVIDADE NA PROSPECÇÃO DE ÁGUA SUBTERRÂNEA NO CAMPUS DA UFCG EM POMBAL-PB APLICAÇÃO DO MÉTODO GEOFÍSICO DE ELETRORRESISTIVIDADE NA PROSPECÇÃO DE ÁGUA SUBTERRÂNEA NO CAMPUS DA UFCG EM POMBAL-PB Juliana T. Batista 1 ; Lucas E. B. Oliveira 1 ; Paula R. L. de Andrade 1 ; Francisco

Leia mais

Mapeamento do campo experimental de geofísica (CEG) da FEUP pelo método da resistividade eléctrica

Mapeamento do campo experimental de geofísica (CEG) da FEUP pelo método da resistividade eléctrica Mapeamento do campo experimental de geofísica (CEG) da FEUP pelo método da resistividade eléctrica Projecto FEUP 2013/2014 MIEMM/LEEMG Coordenador geral: Armando Sousa Coordenador de curso: Alexandre Leite

Leia mais

Mapeamento do campo experimental de Geofisica (CEG) da FEUP pelo método da resistividade elétrica

Mapeamento do campo experimental de Geofisica (CEG) da FEUP pelo método da resistividade elétrica Mapeamento do campo experimental de Geofisica (CEG) da FEUP pelo método da resistividade elétrica Coordenador geral: Armando Sousa Projeto FEUP 2013/2014 MIEMM e LCEEMG: Coordenador de Curso: Manuel Vieira

Leia mais

RESULTADOS PRELIMINARES DO MAPEAMENTO GEOLÉTRICO EM UM CANAL PREENCHIDO POR SEDIMENTOS NO MUNICÍPIO DE ESPERANÇA-PB.

RESULTADOS PRELIMINARES DO MAPEAMENTO GEOLÉTRICO EM UM CANAL PREENCHIDO POR SEDIMENTOS NO MUNICÍPIO DE ESPERANÇA-PB. RESULTADOS PRELIMINARES DO MAPEAMENTO GEOLÉTRICO EM UM CANAL PREENCHIDO POR SEDIMENTOS NO MUNICÍPIO DE ESPERANÇA-PB. Juliana Targino Batista 1; Lucas Emanuel Batista Oliveira 2 Felipe de Brito Leal 3 ;

Leia mais

MÉTODOS DE INVESTIGAÇÃO INDIRETA

MÉTODOS DE INVESTIGAÇÃO INDIRETA 7 MÉTODOS DE INVESTIGAÇÃO INDIRETA Vagner R. Elis Produção e destinos de resíduos urbanos: problemas de contaminação ambiental 7.1 Introdução 7.2 Método da Eletrorresistividade 7.3 Método Eletromagnético

Leia mais

Determinação do nível d água do Sítio Controlado de Geofísica Rasa do IAG USP através do método de Sondagem Elétrica Vertical

Determinação do nível d água do Sítio Controlado de Geofísica Rasa do IAG USP através do método de Sondagem Elétrica Vertical Determinação do nível d água do Sítio Controlado de Geofísica Rasa do IAG USP através do método de Sondagem Elétrica Vertical Resumo O ano de 2014 tem apresentado um baixo índice de chuvas em diversas

Leia mais

AGG 209 INTRODUÇÃO À PETROFÍSICA AULA 1

AGG 209 INTRODUÇÃO À PETROFÍSICA AULA 1 AGG 209 INTRODUÇÃO À PETROFÍSICA AULA 1 O QUE É PETROFÍSICA? O termo petrofísica foi introduzido por Archie (1950) para descrever o estudo das propriedades físicas das rochas que dizem respeito à distribuição

Leia mais

Ensaio de Sísmica de Refracção

Ensaio de Sísmica de Refracção Ensaio de Sísmica de Refracção MEC IST 2009 Grandes domínios de utilização da Prospecção Geofísica Método geofísico Propriedade geofísica Gravimétricos Densidade P P S S S S 0 0 0 Importância relativa

Leia mais

APLICAÇÃO DO MÉTODO GEOFÍSICO DE ELETRORRESISTIVIDADE PARA LOCAÇÃO DE POÇOS DE ÁGUA NO SERTÃO DA PARAÍBA.

APLICAÇÃO DO MÉTODO GEOFÍSICO DE ELETRORRESISTIVIDADE PARA LOCAÇÃO DE POÇOS DE ÁGUA NO SERTÃO DA PARAÍBA. APLICAÇÃO DO MÉTODO GEOFÍSICO DE ELETRORRESISTIVIDADE PARA LOCAÇÃO DE POÇOS DE ÁGUA NO SERTÃO DA PARAÍBA. Lucas Emanuel Batista Oliveira 1, Rayza Livia Ribeiro Andrade 2 José Agnelo Soares 3 Introdução

Leia mais

PROSPECÇÃO HIDROGEOLÓGICA PELOS MÉTODOS DE GEOFÍSICA ELÉTRICA POR CORRENTE CONTÍNUA NO MUNICÍPIO DE ÁGUA BOA MS

PROSPECÇÃO HIDROGEOLÓGICA PELOS MÉTODOS DE GEOFÍSICA ELÉTRICA POR CORRENTE CONTÍNUA NO MUNICÍPIO DE ÁGUA BOA MS PROSPECÇÃO HIDROGEOLÓGICA PELOS MÉTODOS DE GEOFÍSICA ELÉTRICA POR CORRENTE CONTÍNUA NO MUNICÍPIO DE ÁGUA BOA MS M Roberto Naime 1 e Régis Alexandre Lahm 2 1. APRESENTAÇÃO O presente trabalho consubstancia

Leia mais

Tensões no Solo Exercícios

Tensões no Solo Exercícios Tensões no Solo Exercícios 1. Dado o perfil geotécnico abaixo, calcule: a) as tensões devidas ao peso próprio do solo σ e σ e as pressões neutras; ( ) V V b) adotando o valor de k 0 = 0,5 para todas as

Leia mais

PROSPEÇÃO GEOAMBIENTAL PARA A REMOÇÃO DOS RESÍDUOS PERIGOSOS DE SÃO PEDRO DA COVA (GONDOMAR)

PROSPEÇÃO GEOAMBIENTAL PARA A REMOÇÃO DOS RESÍDUOS PERIGOSOS DE SÃO PEDRO DA COVA (GONDOMAR) CONFIDENCIAL PROSPEÇÃO GEOAMBIENTAL PARA A REMOÇÃO DOS RESÍDUOS PERIGOSOS DE SÃO PEDRO DA COVA (GONDOMAR) RELATÓRIO 77/2017 DG/NGEA . CONFIDENCIAL PROSPEÇÃO GEOAMBIENTAL PARA A REMOÇÃO DOS RESÍDUOS PERIGOSOS

Leia mais

MEDIÇÃO DA RESISTÊNCIA E RESISTIVIDADE DO

MEDIÇÃO DA RESISTÊNCIA E RESISTIVIDADE DO UNIDADE III MEDIÇÃO DA RESISTÊNCIA E RESISTIVIDADE DO SOLO 1. INTRODUÇÃO A realização de uma instalação de aterramento requer conhecer previamente o perfil da resistividade do terreno conforme a profundidade.

Leia mais

Prospecção Geotécnica

Prospecção Geotécnica Prospecção Geotécnica Define-se como o conjunto de operações que visam a determinação da natureza e características do terreno, sua disposição e acidentes com interesse para a obra/projecto a realizar.

Leia mais

PROSPECÇÃO DE ÁGUA SUBTERRÂNEA NO CAMPUS DA UFMT DE CUIABÁ, USANDO CAMINHAMENTO ELETROMAGNÉTICO INDUTIVO

PROSPECÇÃO DE ÁGUA SUBTERRÂNEA NO CAMPUS DA UFMT DE CUIABÁ, USANDO CAMINHAMENTO ELETROMAGNÉTICO INDUTIVO PROSPECÇÃO DE ÁGUA SUBTERRÂNEA NO CAMPUS DA UFMT DE CUIABÁ, USANDO CAMINHAMENTO ELETROMAGNÉTICO INDUTIVO 1 Alterêdo Oliveira Cutrim 1 ; Pedro Ivo Reginatto 2 ; Marcos Vinícius da Silva 2 ; Renan Alex da

Leia mais

Laboratório de Física

Laboratório de Física SUPERFÍCIES EQUIPOTENCIAIS I Laboratório de Física OBJETIVOS Identificar e descrever linhas de força a partir de superfícies euipotenciais. Medir a diferença de potencial elétrico entre dois pontos. Comparar

Leia mais

Polímeros Condutores. POLIPIRROLE (PPy) Mestrado Integrado em Engenharia Química Grupo: 5 Monitor: António Carvalho Supervisor: José Martins

Polímeros Condutores. POLIPIRROLE (PPy) Mestrado Integrado em Engenharia Química Grupo: 5 Monitor: António Carvalho Supervisor: José Martins Polímeros Condutores POLIPIRROLE (PPy) Mestrado Integrado em Engenharia Química Grupo: 5 Monitor: António Carvalho Supervisor: José Martins Introdução Polímeros Condutores extrínsecos Condutores intrínsecos

Leia mais

APLICAÇÃO DA PROSPEÇÃO GEOFÍSICA PARA A CARACTERIZAÇÃO DA MASSA DE ÁGUA MINERAL DAS CORGAS DO BUÇACO, PENACOVA

APLICAÇÃO DA PROSPEÇÃO GEOFÍSICA PARA A CARACTERIZAÇÃO DA MASSA DE ÁGUA MINERAL DAS CORGAS DO BUÇACO, PENACOVA DA MASSA DE ÁGUA MINERAL DAS CORGAS DO BUÇACO, PENACOVA Carla Sofia ROCHA 1, Fernando FIGUEIREDO 2,3, Ana Castilho LOPES 2,3, Lídia CATARINO 2,3, José Manuel AZEVEDO 2,4 1. Centro de Recursos Naturais

Leia mais

PROSPECÇÃO GEOFÍSICA

PROSPECÇÃO GEOFÍSICA PROSPECÇÃO GEOFÍSICA Métodos indirectos: Prospecção geofísica conjunto de técnicas que investiga o interior da Terra a partir das variações detectadas em parâmetros físicos significativos e sua correlação

Leia mais

Produção de um metal

Produção de um metal Produção de um metal Estudo da produção de um filme de cobre através de eletrodeposição Trabalho realizado por: Filipe Paulino Francisco Alçada João Silva Rui Resende Tiago Gonçalves Tiago Pinto Projecto

Leia mais

FACULDADE NOVOS HORIZONTES Plano de Ensino

FACULDADE NOVOS HORIZONTES Plano de Ensino FACULDADE NOVOS HORIZONTES Plano de Ensino CURSO: TURMA Graduação em Engenharia Civil ESTRUTURA CURRICULAR: DISCIPLINA: Geologia de Engenharia CÓD. DISCIPLINA: CARGA HORÁRIA: 60 HA SEMESTRE: 2016-1 PROFESSOR

Leia mais

15º Congresso Brasileiro de Geologia de Engenharia e Ambiental

15º Congresso Brasileiro de Geologia de Engenharia e Ambiental 15º Congresso Brasileiro de Geologia de Engenharia e Ambiental IMAGEAMENTO ELÉTRICO 2D APLICADO A PROJETOS DE TÚNEIS E BARRAGENS: ESTUDOS DE CASOS EM ÁREAS DE OCORRÊNCIA DE ROCHAS BASÁLTICAS E GRANÍTICAS

Leia mais

CAPÍTULO 2 ÁREA DE ESTUDOS A proposta do Sítio Controlado de Geofísica Rasa - SCGR

CAPÍTULO 2 ÁREA DE ESTUDOS A proposta do Sítio Controlado de Geofísica Rasa - SCGR 16 CAPÍTULO 2 ÁREA DE ESTUDOS O SCGR 2.1. A proposta do Sítio Controlado de Geofísica Rasa - SCGR Comumente, os levantamentos geofísicos são realizados em áreas onde pouca ou quase nenhuma informação sobre

Leia mais

Força Elétrica. A Lei de Coulomb estabelece que duas cargas elétricas pontuais se atraem ou repelem com uma força cuja intensidade é:

Força Elétrica. A Lei de Coulomb estabelece que duas cargas elétricas pontuais se atraem ou repelem com uma força cuja intensidade é: Eletricidade Força Elétrica A Lei de Coulomb estabelece que duas cargas elétricas pontuais se atraem ou repelem com uma força cuja intensidade é: Campo Elétrico O campo elétrico é uma medida da ação que

Leia mais

Duração do exame: 2:30h Leia o enunciado com atenção. Justifique todas as respostas. Identifique e numere todas as folhas da prova.

Duração do exame: 2:30h Leia o enunciado com atenção. Justifique todas as respostas. Identifique e numere todas as folhas da prova. Duração do exame: :3h Leia o enunciado com atenção. Justifique todas as respostas. Identifique e numere todas as folhas da prova. Problema Licenciatura em Engenharia e Arquitetura Naval Mestrado Integrado

Leia mais

4.2 DADOS DE ELETRORRESISTIVIDADE

4.2 DADOS DE ELETRORRESISTIVIDADE 4.2 DADOS DE ELETRORRESISTIVIDADE A análise dos dados das investigações elétricas foi realizada tanto com base na interpretação qualitativa quanto na interpretação quantitativa. A interpretação qualitativa

Leia mais

EC7 Importância da Caracterização Geotécnica

EC7 Importância da Caracterização Geotécnica Mestrado em Estruturas (IST) - 2003/2004 Fundações de Estruturas EC7 Importância da Caracterização Geotécnica Jaime A. Santos Eurocódigos estruturais: (Normas relativas ao projecto estrutural e geotécnico

Leia mais

Engenharia Eletrotécnica e de Computadores Grupo: MIEEC04_06

Engenharia Eletrotécnica e de Computadores Grupo: MIEEC04_06 Pilhas Engenharia Eletrotécnica e de Computadores Grupo: MIEEC4_6 O que são pilhas? A invenção da pilha está obviamente relacionada com a descoberta da eletricidade. O que são pilhas? Sistemas em que a

Leia mais

APLICAÇÃO DE SONDAGEM ELÉTRICA VERTICAL 2D NA LOCAÇÃO DE POÇOS DE ÁGUA NA REGIÃO DO AGRESTE PARAIBANO

APLICAÇÃO DE SONDAGEM ELÉTRICA VERTICAL 2D NA LOCAÇÃO DE POÇOS DE ÁGUA NA REGIÃO DO AGRESTE PARAIBANO APLICAÇÃO DE SONDAGEM ELÉTRICA VERTICAL 2D NA LOCAÇÃO DE POÇOS DE ÁGUA NA REGIÃO DO AGRESTE PARAIBANO Lucas Emanuel Batista Oliveira 1; Lucas Aguiar de Medeiros 2; José Agnelo Soares 3 1,2,3 Universidade

Leia mais

A UTILIZAÇÃO DE MÉTODOS GEOFÍSICOS PARA DETECÇÃO DE ÁGUAS E SOLOS POLUÍDOS POR PETRÓLEO

A UTILIZAÇÃO DE MÉTODOS GEOFÍSICOS PARA DETECÇÃO DE ÁGUAS E SOLOS POLUÍDOS POR PETRÓLEO A UTILIZAÇÃO DE MÉTODOS GEOFÍSICOS PARA DETECÇÃO DE ÁGUAS E SOLOS POLUÍDOS POR PETRÓLEO Gustavo Ferreira Costa (1); Manoel Mariano Neto da Silva (2); Almir Mariano de Sousa Júnior (3); 1 Universidade Federal

Leia mais

vistoria das instalações elétricas e aparelhagem elétrica

vistoria das instalações elétricas e aparelhagem elétrica 57 vistoria das instalações elétricas e aparelhagem elétrica 3.ª PARTE Hilário Dias ogueira (Eng.º) A medida de resistência de isolamento deve ser feita entre: Fase - Terra Sistema TT Determinação do valor

Leia mais

ELETRORESISTIVIDADE E POSSIBILIDADES DE ÁGUA SUBTERRÂNEA NO ASSENTAMENTO RURAL CASAS ALTAS-ELDORADO, SEROPÉDICA, RJ. Leonidas Castro Mello 1

ELETRORESISTIVIDADE E POSSIBILIDADES DE ÁGUA SUBTERRÂNEA NO ASSENTAMENTO RURAL CASAS ALTAS-ELDORADO, SEROPÉDICA, RJ. Leonidas Castro Mello 1 ELETRORESISTIVIDADE E POSSIBILIDADES DE ÁGUA SUBTERRÂNEA NO ASSENTAMENTO RURAL CASAS ALTAS-ELDORADO, SEROPÉDICA, RJ. Leonidas Castro Mello 1 Resumo - Resultados parciais e perspectivas do Projeto Eletroresistividade

Leia mais

Influência de Configuração das Linhas de Transmissão sobre os Aspectos Elétricos de Projeto Janeiro 2016

Influência de Configuração das Linhas de Transmissão sobre os Aspectos Elétricos de Projeto Janeiro 2016 Grupo de Trabalho B2.06 021 Influência de Configuração das Linhas de Transmissão sobre os Aspectos Elétricos de Projeto Janeiro 2016 Influência da configuração das Linhas de Transmissão sobre os aspectos

Leia mais

CLASSIFICAÇÃO DO MATERIAL ROCHA - revisão

CLASSIFICAÇÃO DO MATERIAL ROCHA - revisão CLASSIFICAÇÃO DO MATERIAL ROCHA - revisão Notas: (FCUL) indica acetatos da FCUL, Prof Fernando Marques (FEUP) indica imagens das folhas de Geologia de Engenharia da FEUP CS e JS imagens do estágio de Cláudio

Leia mais

Trabalho prático de Reconhecimento Geológico

Trabalho prático de Reconhecimento Geológico Trabalho prático de Reconhecimento Geológico LOCALIZAÇÃO Av. Duarte Pacheco Local de encontro - Bombas da TOTAL- Oeste das Amoreiras Mineralogia e Geologia 2º Ano Engenharia Civil Instituto Superior Técnico

Leia mais

Compactação Exercícios

Compactação Exercícios Compactação Exercícios 1. Num ensaio de compactação foram obtidos os dados listados na tabela abaixo Identificação 1 2 3 4 5 Teor de umidade, w (%) 5,2 6,8 8,7 11,0 13,0 Massa do cilindro + solo (g) 9810

Leia mais

CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM PATOLOGIA DAS CONSTRUÇÕES INSPEÇÃO E ENSAIOS

CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM PATOLOGIA DAS CONSTRUÇÕES INSPEÇÃO E ENSAIOS CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM PATOLOGIA DAS CONSTRUÇÕES INSPEÇÃO E ENSAIOS 2 Ultra-som Existem diversos estudos no sentido de se determinar uma propriedade física do concreto que pudesse ser relacionada com

Leia mais

Força Elétrica. A Lei de Coulomb estabelece que duas cargas elétricas pontuais se atraem ou repelem com uma força cuja intensidade é:

Força Elétrica. A Lei de Coulomb estabelece que duas cargas elétricas pontuais se atraem ou repelem com uma força cuja intensidade é: Eletricidade Força Elétrica A Lei de Coulomb estabelece que duas cargas elétricas pontuais se atraem ou repelem com uma força cuja intensidade é: Campo Eléctrico O campo eléctrico é uma medida da ação

Leia mais

CAPÍTULO 5 - Fundamentação dos Métodos CAPÍTULO 5

CAPÍTULO 5 - Fundamentação dos Métodos CAPÍTULO 5 CAPÍTULO 5 5. Metodologia Podemos selecionar um método geofísico particular, da mesma maneira que decidimos olhar apenas os atributos particulares de um artefato, ou seja, pensamos que tais atributos são

Leia mais

CARACTERÍSTICAS FÍSICAS DOS SOLOS E INTERAÇÃO COM ÁGUAS SUBTERRÂNEAS

CARACTERÍSTICAS FÍSICAS DOS SOLOS E INTERAÇÃO COM ÁGUAS SUBTERRÂNEAS CARACTERÍSTICAS FÍSICAS DOS SOLOS E INTERAÇÃO COM ÁGUAS SUBTERRÂNEAS 2 Vagner R. Elis Produção e destinos de resíduos urbanos: problemas de contaminação ambiental 2.1 Introdução 2.2 Propriedades físicas

Leia mais

CLASSIFICAÇÃO DO MATERIAL ROCHA

CLASSIFICAÇÃO DO MATERIAL ROCHA CLASSIFICAÇÃO DO MATERIAL ROCHA Notas: (FCUL) indica acetatos da FCUL, Prof Fernando Marques (FEUP) indica imagens das folhas de Geologia de Engenharia da FEUP CS e JS imagens do estágio de Cláudio Santa

Leia mais

5.6 Aplicação do tratamento químico no solo As figuras a seguir, mostram uma seqüência de ilustrações de aplicação do tratamento químico no solo

5.6 Aplicação do tratamento químico no solo As figuras a seguir, mostram uma seqüência de ilustrações de aplicação do tratamento químico no solo 5.6 Aplicação do tratamento químico no solo As figuras a seguir, mostram uma seqüência de ilustrações de aplicação do tratamento químico no solo Figura 5.5 Tratamento do solo tipo trincheira Figura 5.6

Leia mais

Resistências dependentes da Luz e da Temperatura Teste e medição de resistências (LDR s e NTC s)

Resistências dependentes da Luz e da Temperatura Teste e medição de resistências (LDR s e NTC s) Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto Resistências dependentes da Luz e da Temperatura Teste e medição de resistências (LDR s e NTC s) Projeto FEUP 1ºano -- MIEEC : Equipa 03 Turma 07: Supervisor:

Leia mais

Utilização de métodos geofísicos elétricos no estudo de célula experimental de aterro sanitário

Utilização de métodos geofísicos elétricos no estudo de célula experimental de aterro sanitário Utilização de métodos geofísicos elétricos no estudo de célula experimental de aterro sanitário Helio Ohmaye 1*, Vagner Roberto Elis 1, Nataly Marcela Aranda Camacho 1*, Miriam Gonçalves Miguel 2 1 Departamento

Leia mais

MÉTODOS GEOFÍSICOS APLICADOS À INVESTIGAÇÃO DE CONTAMINAÇÃO SUBTERRÂNEA: ESTUDO DE CASOS

MÉTODOS GEOFÍSICOS APLICADOS À INVESTIGAÇÃO DE CONTAMINAÇÃO SUBTERRÂNEA: ESTUDO DE CASOS MÉTODOS GEOFÍSICOS APLICADOS À INVESTIGAÇÃO DE CONTAMINAÇÃO SUBTERRÂNEA: ESTUDO DE CASOS W. F. Aquino CETESB RESUMO: Nos últimos anos é crescente a utilização de levantamentos geofísicos em problemas ambientais

Leia mais

Estudo de Motores DC Potência e Rendimento

Estudo de Motores DC Potência e Rendimento Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto Estudo de Motores DC Potência e Rendimento Projeto FEUP 2016/2017 Mestrado Integrado em Engenharia Electrotécnica e de Computadores: Coordenadores Gerais:

Leia mais

Laboratório de Física EQUILÍBRIO DE UMA BARRA DISTRIBUIÇÃO DE FORÇAS EM VIGA OBJETIVOS

Laboratório de Física EQUILÍBRIO DE UMA BARRA DISTRIBUIÇÃO DE FORÇAS EM VIGA OBJETIVOS Laboratório de Física EQUILÍBRIO DE UMA BARRA DISTRIBUIÇÃO DE FORÇAS EM VIGA OBJETIVOS Determinar as condições de equilíbrio de uma barra, a relação entre os valores das massas suspensas e as respectivas

Leia mais

EMPUXOS DE TERRA E ESTEDO DE TENCOES EM MACISSOS TERROSOS

EMPUXOS DE TERRA E ESTEDO DE TENCOES EM MACISSOS TERROSOS EMPUXOS DE TERRA E ESTEDO DE TENCOES EM MACISSOS TERROSOS Algumas vezes, na engenharia civil, não dispomos de espaço suficiente para fazer uma transição gradual das elevações do terreno onde queremos implantar

Leia mais

Sistema de Aterramento das Torres

Sistema de Aterramento das Torres Universidade do Estado do Rio de Janeiro UERJ Faculdade de Engenharia - FEN Transmissão de Energia Elétrica II Professor PDSc. José Eduardo Telles Villas Grupo: Sistema de Aterramento das Torres 0 Gabriel

Leia mais

PERFILAGEM DE POÇOS DE PETRÓLEO. José Eduardo Ferreira Jesus Eng. de Petróleo Petrobras S.A.

PERFILAGEM DE POÇOS DE PETRÓLEO. José Eduardo Ferreira Jesus Eng. de Petróleo Petrobras S.A. PERFILAGEM DE POÇOS DE PETRÓLEO José Eduardo Ferreira Jesus Eng. de Petróleo Petrobras S.A. 1 Conceito É uma operação realizada após a perfuração, a cabo ou com coluna (toolpusher), ou durante a perfuração

Leia mais

PONTIFICIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE GOIÁS DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CURSOS DE ENGENHARIA CIVIL E AMBIENTAL HIDROLOGIA APLICADA.

PONTIFICIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE GOIÁS DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CURSOS DE ENGENHARIA CIVIL E AMBIENTAL HIDROLOGIA APLICADA. PONTIFICIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE GOIÁS DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CURSOS DE ENGENHARIA CIVIL E AMBIENTAL HIDROLOGIA APLICADA Água no solo Prof: Dr. Felipe Corrêa V. dos Santos INFILTRAÇÃO DE ÁGUA NO

Leia mais

GEOFÍSICA APLICADA À CARACTERIZAÇÃO DO CARSTE DE LAGOA DA CONFUSÃO TO

GEOFÍSICA APLICADA À CARACTERIZAÇÃO DO CARSTE DE LAGOA DA CONFUSÃO TO GEOFÍSICA APLICADA À CARACTERIZAÇÃO DO CARSTE DE LAGOA DA CONFUSÃO TO Gilney Cardoso Pereira 1 ; Fernando de Morais 2. 1 Aluno do Curso de Geografia; Campus de Porto Nacional TO; e-mail: gil_cardoso75@hotmail.com

Leia mais

Mercado de Trabalho... 5

Mercado de Trabalho... 5 Introdução... 3 Geologia... 4 Mercado de Trabalho... 5 O curso... 7 O que você pode fazer... 8 Opiniões dos estudantes... 10 Bibliografia... 11 Durante esse trabalho, você irá ver um pouco sobre a faculdade

Leia mais

Eletrostática. Eletrodinâmica. Eletromagnetismo

Eletrostática. Eletrodinâmica. Eletromagnetismo Eletricidade Eletrostática Eletrodinâmica Eletromagnetismo Fenómeno da atração das cargas foi constatado por Tales de Mileto que observou que o âmbar depois de friccionado atraia pequenos objetos No século

Leia mais

APLICAÇÃO DA ELETRORRESISTIVIDADE NA PROSPECÇÃO DE ÁGUA SUBTERRÂNEA EM ROCHAS CRISTALINAS

APLICAÇÃO DA ELETRORRESISTIVIDADE NA PROSPECÇÃO DE ÁGUA SUBTERRÂNEA EM ROCHAS CRISTALINAS APLICAÇÃO DA ELETRORRESISTIVIDADE NA PROSPECÇÃO DE ÁGUA SUBTERRÂNEA EM ROCHAS CRISTALINAS Maria Alanya Costa Oliveira (1); Antonio Carlos Leite Barbosa (2) (1) Universidade Federal Rural do Semiárido;

Leia mais

PERMEABILIDADE DAS ROCHAS

PERMEABILIDADE DAS ROCHAS Escola Politécnica da Universidade de São Paulo Departamento de Engenharia de Minas e de Petróleo PERMEABILIDADE DAS ROCHAS PMI 1673 - Mecânica de Fluidos Aplicada a Reservatórios Prof. Eduardo César Sansone

Leia mais

GEO046 Geofísica. Configurações típicas. Domínio da freqüência Medições típicas. Campo primário

GEO046 Geofísica. Configurações típicas. Domínio da freqüência Medições típicas. Campo primário GEO046 Geofísica Aula n o 12 MÉTODOS ELETROMAGNÉTICOS Métodos a fonte próxima Métodos aéreos Configurações típicas Configurações usuais em aplicações no domínio da freqüência. Máximo acoplamento: CP,VCP,

Leia mais

MECÂNICA DOS SOLOS E DAS ROCHAS Aula 01

MECÂNICA DOS SOLOS E DAS ROCHAS Aula 01 CAMPUS BRASÍLIA DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL MECÂNICA DOS SOLOS E DAS ROCHAS Aula 01 REDE DE FLUXO 1 Conteúdo da Aula Apresentação da Disciplina (ementa, programa, regras...) Fluxo unidimensional (revisão)

Leia mais

Instituto de Física - USP FGE Laboratório de Física III - LabFlex

Instituto de Física - USP FGE Laboratório de Física III - LabFlex Instituto de Física - USP FGE0213 - Laboratório de Física III - LabFlex Aula 5 - (Exp 2.1) Filtro de Wien Mapeamento de Campo Elétrico Manfredo H. Tabacniks Alexandre Suaide setembro 2007 Estudo de uma

Leia mais

Unidades. Coulomb segundo I = = Ampere. I = q /t. Volt Ampere R = = Ohm. Ohm m 2 m. r = [ r ] = ohm.m

Unidades. Coulomb segundo I = = Ampere. I = q /t. Volt Ampere R = = Ohm. Ohm m 2 m. r = [ r ] = ohm.m Eletricidade Unidades I = Coulomb segundo = Ampere I = q /t R = Volt Ampere = Ohm r = Ohm m 2 m [ r ] = ohm.m Grandeza Corrente Resistência Resistividade Condutividade SI (kg, m, s) Ampere Ohm Ohm.metro

Leia mais

CAPÍTULO 4 METODOLOGIA APLICADA

CAPÍTULO 4 METODOLOGIA APLICADA CAPÍTULO 4 METODOLOGIA APLICADA INTRODUÇÃO O projeto foi idealizado para ser executado em cinco etapas distintas: Etapa 1: Consiste nas atividades preliminares às atividades de campo, tais como, revisão

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DO AMAPÁ COLEGIADO DO CURSO DE FÍSICA JESSÉ DA SILVA VILHENA JOSÉ RAIMUNDO PASTANA BEZERRA

UNIVERSIDADE FEDERAL DO AMAPÁ COLEGIADO DO CURSO DE FÍSICA JESSÉ DA SILVA VILHENA JOSÉ RAIMUNDO PASTANA BEZERRA UNIVERSIDADE FEDERAL DO AMAPÁ COLEGIADO DO CURSO DE FÍSICA JESSÉ DA SILVA VILHENA JOSÉ RAIMUNDO PASTANA BEZERRA RESPOSTAS DE RESISTIVIDADE ELÉTRICA APARENTE DE ALVOS ARQUEOLÓGICOS SINTÉTICOS Macapá 2010

Leia mais

Energia envolvida na passagem de corrente elétrica

Energia envolvida na passagem de corrente elétrica Eletricidade Supercondutividade Baixando-se a temperatura dos metais a sua resistividade vai diminuindo Em alguns a resistividade vai diminuindo com a temperatura, mas não se anula Noutros a resistividade

Leia mais

PONTIFICIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE GOIÁS ESCOLA DE ENGENHARIA CURSOS DE ENGENHARIA CIVIL E AMBIENTAL HIDROLOGIA APLICADA

PONTIFICIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE GOIÁS ESCOLA DE ENGENHARIA CURSOS DE ENGENHARIA CIVIL E AMBIENTAL HIDROLOGIA APLICADA PONTIFICIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE GOIÁS ESCOLA DE ENGENHARIA CURSOS DE ENGENHARIA CIVIL E AMBIENTAL HIDROLOGIA APLICADA Água no solo Prof: Felipe Corrêa Condutividade Hidráulica em meio saturado APLICAÇÃO

Leia mais

Geotécnica Ambiental. Aula 1 : Introdução a Geotecnia

Geotécnica Ambiental. Aula 1 : Introdução a Geotecnia Geotécnica Ambiental Aula 1 : Introdução a Geotecnia Geotecnia - Terça-feira Mês Dia Aula Assunto fevereiro 3 Aula 1 Introdução a geotecnia/ Revisão sobre solos 10 Aula 2 Revisão sobre solos 17 NÃO HAVERÁ

Leia mais

Investigação de Áreas Contaminadas por Métodos Geofísicos

Investigação de Áreas Contaminadas por Métodos Geofísicos Investigação de Áreas Contaminadas por Métodos Geofísicos Prof. Dr. Antonio Celso de Oliveira Braga O que será abordado no Webinar Investigações do Meio Geológico. Áreas contaminadas: a) Contaminação de

Leia mais

CARACTERIZAÇÃO DE ZONAS PRODUTIVAS E CORRELAÇÃO DE POÇOS A PARTIR DA INTERPRETAÇÃO DE PERFIS ELÉTRICOS

CARACTERIZAÇÃO DE ZONAS PRODUTIVAS E CORRELAÇÃO DE POÇOS A PARTIR DA INTERPRETAÇÃO DE PERFIS ELÉTRICOS CARACTERIZAÇÃO DE ZONAS PRODUTIVAS E CORRELAÇÃO DE POÇOS A PARTIR DA INTERPRETAÇÃO DE PERFIS ELÉTRICOS Marcus Vinícius Nunes Lima Rocha; Larissa Rafaella Barbosa de Araújo; Fabrícia Medeiros Santandrea;

Leia mais

TecAt 5 - Tutorial - Malha 1. O módulo Malha 1 destina-se a um cálculo rápido de malhas em configurações típicas em solos de 2 camadas.

TecAt 5 - Tutorial - Malha 1. O módulo Malha 1 destina-se a um cálculo rápido de malhas em configurações típicas em solos de 2 camadas. TecAt 5 - Tutorial - Malha 1 O módulo Malha 1 destina-se a um cálculo rápido de malhas em configurações típicas em solos de 2 camadas. 1. Configuração Na janela do Menu, selecione Malha1 e clique no item

Leia mais

NOVO! update 6.3 (Setembro 2016)

NOVO! update 6.3 (Setembro 2016) NOVO! update 6.3 (Setembro 2016) Com mais de 27 anos de desenvolvimento, o TecAt Plus é a melhor relação custo/benefício do mercado mundial para malhas de terra de qualquer aplicação, em solos de 2, 3

Leia mais

2 Ferramentas de Perfilagem LWD/MWD

2 Ferramentas de Perfilagem LWD/MWD 2 Ferramentas de Perfilagem LWD/MWD O crescente avanço da indústria de exploração de petróleo e gás tem impulsionado o desenvolvimento da técnica de perfilagem LWD (Logging-whiledrilling) / MWD (Measurement-while-drilling).

Leia mais

CÁLCULO DAS CARACTERÍSTICAS DE CABOS

CÁLCULO DAS CARACTERÍSTICAS DE CABOS CÁLCULO DAS CARACTERÍSTICAS DE CABOS Relatório Intercalar PARA CONSTRUÇÃO DE MODELOS DE LINHA 1 2010 BOLSA DE INTEGRAÇÃO À INVESTIGAÇÃO MESTRADO INTEGRADO EM ENGENHARIA ELECTROTÉCNICA E DE COMPUTADORES

Leia mais

SENSORES NA ANÁLISE DE SOLOS

SENSORES NA ANÁLISE DE SOLOS SENSORES NA ANÁLISE DE SOLOS Madalena Lambéria 1 Bernardo Silva 2, Pedro Rodrigues 3 e Ruben Luís 4 Escola Secundária de Sá da Bandeira 1 madalenalamberia@hotmail.com; 2 bernardo1777@hotmail.com; 3 pedrorodrigues_99@hotmail.com;

Leia mais

Geologia de Túneis UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MATO GROSSO CURSO DE ENGENHARIA CIVIL. GAEC - Geologia Aplicada à Engenharia Civil

Geologia de Túneis UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MATO GROSSO CURSO DE ENGENHARIA CIVIL. GAEC - Geologia Aplicada à Engenharia Civil UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MATO GROSSO CURSO DE ENGENHARIA CIVIL GAEC - Geologia Aplicada à Engenharia Civil Prof.: Flavio A. Crispim SINOP - MT 2013 Introdução Tipos Fonte: http://www.uma.pt/sprada/ 2

Leia mais

PROSPECÇÃO DE ÁGUA SUBTERRÂNEA NO MUNICÍPIO DE PIÇARRA PA USANDO VLF E RESISTIVIDADE

PROSPECÇÃO DE ÁGUA SUBTERRÂNEA NO MUNICÍPIO DE PIÇARRA PA USANDO VLF E RESISTIVIDADE PROSPECÇÃO DE ÁGUA SUBTERRÂNEA NO MUNICÍPIO DE PIÇARRA PA USANDO VLF E RESISTIVIDADE Gilvana Bezerra de Sousa, CPGF / UFPA, Brasil. José Gouvêa Luiz, CPGF & Faculdade de Geofísica / CPGF, Brasil. Copyright

Leia mais

Unidade Curricular: Física Aplicada

Unidade Curricular: Física Aplicada FFUP Física Aplicada 206/207 Mestrado Integrado em Ciências Farmacêuticas Unidade Curricular: Física Aplicada Aulas Laboratoriais Trabalho laboratorial n.º 7 Estudo da condução elétrica: aplicação à determinação

Leia mais

AVALIAÇÃO DE CAMINHAMENTOS ELETROMAGNÉTICO E ELÉTRICO E DE SEV NA PROSPECÇÃO DE ÁGUA SUBTERRÂNEA NO GRUPO CUIABÁ-MT

AVALIAÇÃO DE CAMINHAMENTOS ELETROMAGNÉTICO E ELÉTRICO E DE SEV NA PROSPECÇÃO DE ÁGUA SUBTERRÂNEA NO GRUPO CUIABÁ-MT AVALIAÇÃO DE CAMINHAMENTOS ELETROMAGNÉTICO E ELÉTRICO E DE SEV NA PROSPECÇÃO DE ÁGUA SUBTERRÂNEA NO GRUPO CUIABÁ-MT Alterêdo Oliveira Cutrim 1 ; Rodrigo Meireles Mattos Rodrigues 2 & Ivanete Barbosa de

Leia mais

Aula 1 Taludes e Movimentos de Massa. CIV 247 OBRAS DE TERRA Prof. Romero César Gomes

Aula 1 Taludes e Movimentos de Massa. CIV 247 OBRAS DE TERRA Prof. Romero César Gomes Aula 1 Taludes e Movimentos de Massa CIV 247 OBRAS DE TERRA Prof. Romero César Gomes Aula 1 1.1 Introdução. 1.2 Fatores Predisponentes e Causas dos Movimentos de Massa. 1.3 Tipos de Movimentos de Massa.

Leia mais

Geotécnica Ambiental. Aula 4: Propagação de tensões no solo

Geotécnica Ambiental. Aula 4: Propagação de tensões no solo Geotécnica Ambiental Aula 4: Propagação de tensões no solo Propagações de tensões no solo devido a carregamentos externos São as tensões decorrentes das cargas estruturais aplicadas (tensões induzidas),

Leia mais

Instalações Elétricas 1

Instalações Elétricas 1 Licenciatura em Engenharia Eletrotécnica Instalações Elétricas 1 Ligações à terra e condutores de proteção 3.º ano - 1.º semestre 2012 / 2013 1 2 Terminal principal de terra Condutor principal de proteção

Leia mais

AULA 11: TENSÕES VERTICAIS DEVIDAS A CARGAS APLICADAS NA SUERFÍCIE DO TERRENO (SOBRECARGAS) Prof. Augusto Montor Mecânica dos Solos

AULA 11: TENSÕES VERTICAIS DEVIDAS A CARGAS APLICADAS NA SUERFÍCIE DO TERRENO (SOBRECARGAS) Prof. Augusto Montor Mecânica dos Solos AULA 11: TENSÕES VERTICAIS DEVIDAS A CARGAS APLICADAS NA SUERFÍCIE DO TERRENO (SOBRECARGAS) Prof. Augusto Montor Mecânica dos Solos 7.1 DISTRIBUIÇÃO DE TENSÕES Ao se aplicar uma carga na superfície do

Leia mais

DESCRIÇÃO E CLASSIFICAÇÃO DE MACIÇOS ROCHOSOS

DESCRIÇÃO E CLASSIFICAÇÃO DE MACIÇOS ROCHOSOS DESCRIÇÃO E CLASSIFICAÇÃO DE MACIÇOS ROCHOSOS Metodologia e sistemática A descrição e caracterização dos maciços rochosos em afloramentos são tarefas necessárias em todos os estudos de engenharia geológica,

Leia mais

ESTUDO HIDROGEOLÓGICO E GEOFÍSICO NA BORDA DA BACIA POTIGUAR, FAZENDA MACACOS, LIMOEIRO DO NORTE/CE.

ESTUDO HIDROGEOLÓGICO E GEOFÍSICO NA BORDA DA BACIA POTIGUAR, FAZENDA MACACOS, LIMOEIRO DO NORTE/CE. 10409 - ESTUDO HIDROGEOLÓGICO E GEOFÍSICO NA BORDA DA BACIA POTIGUAR, FAZENDA MACACOS, LIMOEIRO DO NORTE/CE. CAIO C. A JUCÁ ¹ EDUARDO N. C. ALVITE ¹, CRISTIAN D. A. DA SILVA ¹, LEONARDO R. L. GONÇALVES

Leia mais

5.º Teste de Física e Química A 10.º A Abril minutos /

5.º Teste de Física e Química A 10.º A Abril minutos / 5.º Teste de Física e Química A 10.º A Abril 2013 90 minutos / Nome: n.º Classificação Professor.. GRUPO I As seis questões deste grupo são todas de escolha múltipla. Para cada uma delas são indicadas

Leia mais

AGRUPAMENTO de ESCOLAS de SANTIAGO do CACÉM Ano Letivo 2016/2017 PLANIFICAÇÃO ANUAL

AGRUPAMENTO de ESCOLAS de SANTIAGO do CACÉM Ano Letivo 2016/2017 PLANIFICAÇÃO ANUAL AGRUPAMENTO de ESCOLAS de SANTIAGO do CACÉM Ano Letivo 2016/2017 PLANIFICAÇÃO ANUAL Documento(s) Orientador(es): Programa de Física e Química A/ Metas Curriculares, MEC-2014 ENSINO SECUNDÁRIO 11º ANO-FQ-A

Leia mais

MECÂNICA DOS SOLOS II. Acréscimos de Tensão no Solo

MECÂNICA DOS SOLOS II. Acréscimos de Tensão no Solo MECÂNICA DOS SOLOS II Acréscimos de Tensão no Solo Aula 3 - Notas de aula Distribuição de Tensão no Solo Muitos problemas em obras de engenharia são causados por recalques, empuxos de terras, e capacidade

Leia mais

ÁGUA, ECOSSISTEMAS AQUÁTICOS E ATIVIDADE HUMANA

ÁGUA, ECOSSISTEMAS AQUÁTICOS E ATIVIDADE HUMANA DEPARTAMENTO DE GEOTECNIA Núcleo de Geologia de Engenharia e Geotecnia Ambiental Proc. 0607/14/17372 ÁGUA, ECOSSISTEMAS AQUÁTICOS E ATIVIDADE HUMANA Projeto Prowaterman (PTDC/AAC-AMB/105061/2008) Relatório

Leia mais