Acto de Constituição de Sociedade

Transcrição

1 Acto de Constituição de Sociedade Aos dezoito de Junho de dois mil e dezoito, no Guiché Único para Empresas, sito na Avenida Amílcar Cabral, Cidade de São Tomé, perante mim Ilma Vaz da Trindade Salvaterra, Directora do referido serviço, exercendo o cargo de notária, compareceu, como outorgante: António Dias da Cunha e Costa, solteiro, natural de Oliveiras de Azemeis Aveiro, São Tomé, Portugal, residente em Santo Amaro, São Tomé, São Tomé e Príncipe, de nacionalidade Portuguesa, que outorga por si e na qualidade de procurador do senhor Maria de Lurdes Moreira Ribeiro, solteiro, natural de Santa Maria da Feira Aveiro, São Tomé, Portugal, residente em Santo Amaro, São Tomé, São Tomé e Príncipe, de nacionalidade Portuguesa, com poderes necessários para este acto, conforme a procuração datada de quinze de Maio de dois mil e dezoito, devidamente legalizada que me foi presente e arquivo. Verifiquei a identidade do outorgante, pela exibição do seu passaporte n.ºm996239, emitido em dezanove de Fevereiro de dois mil e catorze pelo Servicos de Estrangeiro e Fronteiras de Portugal. E por ele foi declarado: Que pela presente escritura, resolveu constituir uma Sociedade por Quotas de Responsabilidade Limitada, sob a denominação «SOCIEDADE NALIEZA, LIMITADA», que se regerá nos termos constantes dos artigos seguintes: Artigo 1 Denominação, Sede e Duração

2 A sociedade adopta a denominação de «SOCIEDADE NALIEZA, LIMITADA», com sede em Santo Amaro, São Tomé, São Tomé e Príncipe e a sua duração é por tempo indeterminado. Artigo 2 Objecto Social O seu objecto social é o exercício de actividades na área de a Sociedade tem como objecto social, o comércio geral de bens, matérias primas e equipamentos, com importação e exportação, investimentos imobiliários, industriais, agrícolas e turismo, prestação de serviços, apoio à actividade industrial e comercial e actividades complementares, aquisição e gestão de outras sociedades com qualquer objecto social, podendo flectir para outras áreas económicas permitidas por lei, se a Assembleia Geral assim deliberar. Artigo 3 Capital Um - O capital social é de de dobras, integralmente realizado em dinheiro e dividido em 2 quotas de valor nominal de de dobras e representado por 1) 1 quotas de valor total de de dobras equivalente a 50,00% do capital social pertencente a Maria de Lurdes Moreira Ribeiro; 2) 1 quotas de valor total de de dobras equivalente a 50,00% do capital social pertencente a António Dias da Cunha e Costa. Dois - Os sócios declaram de que o capital já está a disposição da empresa. Artigo 4º Gerência e representação Um-A sociedade obriga-se única e exclusivamente com a intervenção dos gerentes Sr. Maria de Lurdes Moreira Ribeiro, solteiro, nascido em vinte e sete de Abril de mil novecentos e sessenta e cinco em Santa Maria da Feira Aveiro - São Tomé - Portugal e residente em Santo Amaro - São Tomé - São Tomé e Príncipe e Sr. António Dias da Cunha e Costa, solteiro, nascido em vinte e quatro de Maio de mil novecentos e cinquenta e seis em Oliveiras de Azemeis Aveiro - São Tomé - Portugal e residente em Santo Amaro - São Tomé - São Tomé e Príncipe. Dois-A Sociedade será representada em juízo ou fora dele, activa e passivamente pelos gerentes ou por quem estes designarem e do

3 mesmo modo nos actos e contratos que envolvam responsabilidades para a sociedade. Três - A sociedade obriga-se com a assinatura do gerente em actos cujo valor material ou cujo valor das obrigações assumidas não exceda o limite do capital social. $BLOCK_table$ Artigo 5 Transmissão de Quotas A cessão de quotas, no todo ou em parte, depende do consentimento da Sociedade, excepto em caso de sucessão por morte, ou de doação a favor de herdeiros legítimos, casos em que nem mesmo a divisão de quotas carece desse consentimento. 2 Em caso de cessão onerosa de quotas, os sócios beneficiam de direito de preferência. Artigo 11 Amortização de Quotas 1 A Sociedade poderá proceder à amortização das quotas nas situações previstas na lei e nos casos em que as quotas sejam empenhadas, arroladas, arrestadas, penhoradas ou incluídas em massa falida ou insolvente, ou quando qualquer sócio, directa ou indirectamente, impeça, comprovadamente, a regular operação da Sociedade, ou promova o seu descrédito. 2 Nos casos previstos no número anterior, o valor da contrapartida da amortização, será igual ao valor da quota a amortizar. Artigo 10

4 Balanços e Lucros 1 Os balanços serão anuais e encerrados a trinta e um do mês de Dezembro de cada ano e os lucros líquidos serão apurados, depois de deduzir a percentagem que fôr estabelecida para o fundo de reserva legal e quaisquer outros. 2 Os lucros líquidos que resultem dos balanços, só serão distribuídos aos sócios, se a Assembleia-Geral deliberar nesse sentido, por maioria simples dos votos presentes e representados na reunião em que tal matéria constar da Ordem de Trabalhos. 3 A distribuição dos lucros pelos sócios, será feita na proporção das suas quotas. 4 Os prejuízos, se os houver, serão igualmente suportados pelos sócios, na proporção das suas quotas Artigo 9 Assembleia-Geral e Deliberações 1 As reuniões da Assembleia-Geral serão convocadas com pelo menos quinze dias de antecedência. 2 Os sócios podem delegar num outro, o seu direito de voto, em carta por eles assinada. 3 Todas as decisões devem constar de uma acta aprovada e assinada por todos os presentes. Artigo 8 Dissolução 1 Por morte ou interdição de qualquer dos sócios, a Sociedade poderá não se dissolver, se assim fôr entendido por consenso, em Assembleia-Geral, caso em que ela continuará com o sócio sobrevivo

5 e capaz e os herdeiros do falecido ou representantes legais do interdito, devendo estes nomear um que a todos represente na Sociedade, enquanto a respectiva quota permanecer indivisa. 2 Se a Sociedade fôr dissolvida por acordo dos sócios e nos demais casos legais, ambos os sócios serão liquidatários e a partilha será efectuada conforme fôr acordado, em Assembleia-Geral. 3 Na falta de acordo, se um dos sócios o pretender, será o activo social licitado no seu todo, com obrigação do pagamento do passivo e adjudicado ao sócio que melhor preço oferecer, em igualdade de condições. 4 A operação de licitação e adjudicação será conduzida por uma Comissão mediadora de três membros, sendo um designado por entidade pública competente e dois outros designados por cada um dos sócios ou seus legítimos representantes. Artigo 7 Conflito Para todas as questões emergentes do presente Estatuto, quer entre os sócios, seus herdeiros ou representantes, quer entre eles e a própria Sociedade, fica estipulado o fôro da Comarca de São Tomé, com renúncia expressa a qualquer outro. Artigo 6 Casos Omissos No omisso, regularão as deliberações sociais, desde que tomadas em forma legal, com obediência às disposições legais vigentes e

6 aplicáveis em São Tomé e Príncipe. $BLOCK_table$ Artigo último Disposições Transitórias e Casos Omissos Um - As despesas de constituição da sociedade serão da conta da sociedade. Dois - A sociedade assume o cumprimento de todos os contratos realizados até à data da sua constituição para a prossecução da actividade societária. Três - A gerência fica desde já autorizada a efectuar o levantamento do capital social para os fins que julgar convenientes e que se revelem necessários à prossecução das actividades compreendidas no objecto social. Quatro - Os casos omissos serão regulados pelas disposições aplicáveis ás sociedades por quotas de responsabilidade Limitada. Assim disse e outorgou. Instruí este ato a certidão passada por este serviço, datada de dezoito de Junho de dois mil e dezoito, donde se vê não existir matriculada nesta secção nenhuma sociedade com esta denominação ou outra que por tal forma semelhante possa induzir em erro, com aquela que me foi presente e arquivo. Esta escritura foi lida ao outorgante em voz alta e na sua presença e o registo fica arquivado depois de cumprido as formalidades legais. Assinatura do Outorgante Directora António Dias da Cunha e Costa Ilma Vaz da Trindade Salvaterra