COMISSÃO EUROPEIA DIREÇÃO-GERAL DA SAÚDE E DA SEGURANÇA DOS ALIMENTOS

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1 Ref. Ares(2017) /06/2017 COMISSÃO EUROPEIA DIREÇÃO-GERAL DA SAÚDE E DA SEGURANÇA DOS ALIMENTOS Auditorias e análises no domínio da saúde e dos alimentos DG(SANTE) MR RELATÓRIO FINAL DE UMA AUDITORIA REALIZADA EM PORTUGAL DE 11 A 21 DE OUTUBRO DE 2016 DESTINADA A AVALIAR OS SISTEMAS DE CONTROLO RELATIVOS À DENOMINAÇÃO DE ORIGEM PROTEGIDA (DOP) E À INDICAÇÃO GEOGRÁFICA PROTEGIDA (IGP) DOS PRODUTOS DO SETOR VITIVINÍCOLA Em resposta às informações prestadas pela Autoridade Competente, qualquer erro factual detetado no projeto de relatório foi corrigido; todos os esclarecimentos são apresentados sob a forma de nota de rodapé.

2 Resumo O presente relatório descreve o resultado de uma auditoria da DG Saúde e Segurança dos Alimentos realizada em Portugal, entre 11 e 21 de outubro de 2016, ao abrigo das disposições do Regulamento (CE) n.º 882/2004 relativo aos controlos oficiais dos géneros alimentícios e dos alimentos para animais. A auditoria fazia parte do programa de auditorias da Direção-Geral da Saúde e da Segurança dos Alimentos. A auditoria tinha como objetivo avaliar os sistemas de controlo oficial em vigor para a aplicação da legislação da UE relativa às denominações de origem protegidas (DOP) e às indicações geográficas protegidas (IGP) no setor vitivinícola. O relatório conclui que foram designadas autoridades competentes (AC) responsáveis pelos controlos oficiais dos vinhos DOP/IGP. Embora a cooperação entre as AC seja geralmente adequada, o acesso comum às informações mantidas por cada AC é limitado, o que pode afetar o desempenho das suas funções. Os controlos oficiais e a certificação dos vinhos DOP/IGP são efetuados por organismos de controlo (OC) privados e públicos. Os OC privados são aprovados pelo Instituto da Vinha e do Vinho (IVV). No entanto, o IVV não verifica se os OC desempenham as suas funções de forma adequada. Além disso, o IVV ainda não determinou o número mínimo de operadores a submeter a controlos anualmente. Os controlos efetuados pelos OC visam essencialmente assegurar que os vinhos satisfazem as características físico-químicas e organoléticas definidas no caderno de especificações, mas as restantes condições estabelecidas nessas especificações não são necessariamente objeto de controlo. Os controlos no mercado são efetuados apenas numa base ad hoc em resposta a queixas relativas a vinhos portugueses. Não são realizados controlos no mercado programados destinados a impedir a utilização ilegal da denominação protegida de vinhos produzidos noutros Estados-Membros da UE. A equipa de auditoria observou vários exemplos de boas práticas, como a utilização, por dois OC, de ferramentas informáticas para a verificação das declarações de produção feitas pelos operadores e a utilização de selos invioláveis nos rótulos dos vinhos comercializados. A equipa de auditoria constatou igualmente que Portugal adotou disposições nacionais de controlo que, em alguns casos, são mais rigorosas do que as previstas na regulamentação da UE. O presente relatório formula uma série de recomendações dirigidas às AC, no intuito de corrigir as deficiências detetadas e melhorar a aplicação das medidas de controlo. II

3 Índice 1 Introdução Objetivos e âmbito Base jurídica Contexto Perfil do país Indicações geográficas do vinho Estatuto dos produtos registados em Portugal Constatações e conclusões Legislação nacional relevante Organização e execução dos controlos oficiais Autoridades competentes Organismos de controlo Prioridades dos controlos oficiais Procedimentos e execução das atividades de controlo oficial Medidas de execução Conclusões gerais Reunião de encerramento Recomendações...17 III

4 ABREVIATURAS E DEFINIÇÕES UTILIZADAS NO PRESENTE RELATÓRIO Abreviatura ASAE CP DG AGRI IPAC ISO/IEC IVV EM DOP IGP SIVV Explicação Autoridade de Segurança Alimentar e Económica Câmara de Provadores Direção-Geral da Agricultura e do Desenvolvimento Rural Instituto Português de Acreditação Organização Internacional de Normalização/Comissão Eletrotécnica Internacional Instituto da Vinha e do Vinho Estado(s)-Membro(s) Denominação de origem protegida Indicação geográfica protegida Sistema de Informação da vinha e do vinho IV

5 1 INTRODUÇÃO A auditoria fazia parte do programa de auditorias da Direção-Geral da Saúde e da Segurança dos Alimentos. A auditoria teve lugar entre 11 e 21 de outubro de A equipa era constituída por três auditores da DG Saúde e Segurança dos Alimentos, um funcionário da Direção-Geral da Agricultura e do Desenvolvimento Rural (DG AGRI) e um perito de um Estado-Membro da União Europeia (UE). Em 11 de outubro de 2016 realizou-se uma reunião de abertura com representantes das autoridades competentes (AC) responsáveis pelos controlos oficiais das DOP/IGP no setor vitivinícola, o Instituto da Vinha e do Vinho (IVV), a Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASAE) e o Instituto Português de Acreditação (IPAC). Nessa reunião, os objetivos e o roteiro da auditoria foram confirmados e as autoridades descreveram os sistemas de controlo. A equipa de auditoria foi acompanhada por representantes do IVV durante todo o processo. 2 OBJETIVOS E ÂMBITO A auditoria tinha como objetivo avaliar os controlos oficiais em vigor para a aplicação da legislação da UE relativa às denominações de origem protegidas (DOP) e às indicações geográficas protegidas (IGP) no setor vitivinícola, nomeadamente: As disposições relevantes do Artigo 90.º do Regulamento (UE) n.º 1306/2013 do Parlamento Europeu e do Conselho relativo ao financiamento, à gestão e ao acompanhamento da Política Agrícola Comum. A secção 2 e as disposições pertinentes da secção 3 do capítulo I do título II do Regulamento (UE) n.º 1308/2013 do Parlamento Europeu e do Conselho que estabelece uma organização comum dos mercados dos produtos agrícolas. O Regulamento (CE) n.º 607/2009 que estabelece normas de execução do Regulamento (CE) n.º 479/2008 do Conselho no que respeita às denominações de origem protegidas e indicações geográficas protegidas, às menções tradicionais, à rotulagem e à apresentação de determinados produtos vitivinícolas, em especial as secções 4 e 6 do capítulo II. Rastreabilidade e rotulagem: artigo 18.º do Regulamento (CE) n.º 178/2002 e artigos 119.º a 121.º do Regulamento (UE) n.º 1308/2013. No que se refere ao âmbito da auditoria, foi examinada a organização e atuação das AC no que se refere aos regimes para os vinhos DOP e IGP, bem como os controlos oficiais existentes abrangendo a produção, distribuição e colocação no mercado dos referidos produtos. Tendo em vista a consecução destes objetivos, foi selecionada uma amostra de vinhos DOP e IGP e foram visitados os seguintes locais: 1

6 Visitas/reuniões Observações ACC 3 As reuniões de abertura e de encerramento contaram com a presença de representantes das ACC responsáveis pelos controlos oficiais. Em 20 de outubro de 2016 realizou-se uma reunião suplementar com o IVV para efeitos de análise de dossiês e discussão técnica. Organismos de controlo (OC) 3 Reuniões nas sedes dos OC Estabelecimentos Região 1 Regiões 2, 3 e Visita a um hipermercado. 1 pequeno produtor e 4 grandes produtores de vinhos DOP/IGP. 3 BASE JURÍDICA A auditoria foi efetuada ao abrigo das disposições gerais da legislação da UE, em particular: o artigo 45.º do Regulamento (CE) n.º 882/2004 do Parlamento Europeu e do Conselho. Os atos jurídicos da UE mencionados no presente relatório referem-se, quando aplicável, à sua versão alterada mais recente. No anexo 1 são fornecidas as referências completas dos atos jurídicos da UE referidos no presente relatório. 4 CONTEXTO 4.1 PERFIL DO PAÍS A DG Saúde e Segurança dos Alimentos publicou um perfil de Portugal que descreve resumidamente os sistemas de controlo dos géneros alimentícios e dos alimentos para animais, da saúde animal, do bem-estar dos animais e da fitossanidade e fornece uma panorâmica do seguimento dado às recomendações das auditorias anteriores da DG Saúde e Segurança dos Alimentos. O perfil do país está disponível em: 2

7 4.2 INDICAÇÕES GEOGRÁFICAS DO VINHO As indicações geográficas da UE no setor do vinho protegem e promovem os vinhos e visam garantir a proteção das suas denominações contra a utilização abusiva, imitação ou evocação, ajudando igualmente os consumidores ao fornecer-lhes informações sobre a especificidade dos produtos: Os vinhos DOP são denominados de acordo com o nome de uma região, de um local específico ou, em casos excecionais, de um país. A sua qualidade e características devem-se essencial ou exclusivamente a um meio geográfico. Todas as fases de produção têm lugar na área geográfica e 100 % das uvas devem ser provenientes da área geográfica. Os vinhos IGP são denominados de acordo com o nome de uma região, de um local específico ou, em casos excecionais, de um país. Possuem uma determinada qualidade, reputação ou outras características atribuíveis a uma origem geográfica específica. Todas as fases de produção devem ter lugar nessa área geográfica e pelo menos 85 % das uvas devem ser provenientes dessa área geográfica. Para mais pormenores sobre os regimes de qualidade dos produtos do setor vitivinícola, consultar o seguinte sítio Web: A base de dados E-Bacchus, que contém os nomes de vinhos registados, está disponível no seguinte sítio Web: ESTATUTO DOS PRODUTOS REGISTADOS EM PORTUGAL Quando da realização da auditoria, havia 31 vinhos DOP e 14 vinhos IGP de Portugal registados na base de dados E-Bacchus. Foram selecionadas para a presente auditoria, a título de amostra, seis denominações registadas de produtos vitivinícolas, a fim de avaliar o modo como o sistema de controlos oficiais funciona em Portugal. Os critérios utilizados pela DG AGRI para a seleção foram, entre outros, o valor económico e o volume de produção, os potenciais fatores de risco, a avaliação do plano nacional de controlo plurianual e dos relatórios anuais, uma boa combinação de produtos vitivinícolas DOP/IGP, bem como a proximidade das localizações geográficas. 3

8 5 CONSTATAÇÕES E CONCLUSÕES 5.1 LEGISLAÇÃO NACIONAL RELEVANTE Requisitos legais Artigo 291.º do Tratado sobre o Funcionamento da UE. Constatações 1. Portugal adotou disposições nacionais pertinentes para definir melhor as obrigações previstas na legislação da UE, entre as quais: O Decreto-Lei n.º 66/2012, que aprova as funções e a estrutura orgânica do IVV, nomeadamente as tarefas de auditar os OC aprovados para a certificação dos produtos vitivinícolas DOP/IGP, elaborar o plano nacional de controlo do setor vitivinícola e assegurar a coordenação da sua implementação; O Despacho Ministerial n.º 22522/2006, que estabeleceu as condições a cumprir pelos OC para que neles possam ser delegadas tarefas de certificação e controlo; O Decreto-Lei n.º 212/2004, que estabeleceu a organização institucional do setor vitivinícola, bem como as condições para a proteção, o controlo e a utilização de vinhos DOP/IGP; O Decreto-Lei n.º 213/2004, que define as sanções a aplicar aos incumprimentos detetados em qualquer fase da produção, transformação e distribuição dos vinhos; 2. A equipa de auditoria constatou que alguns requisitos da legislação nacional, como a verificação de todos os lotes de vinho para o qual é requerida certificação e a obrigação de que todas as uvas para vinhos IGP sejam provenientes da região demarcada, são mais rigorosos do que os requisitos da UE. A AC informou a equipa de auditoria de que estava em preparação nova legislação que permitiria resolver alguns dos problemas que deram origem a recomendações no presente relatório, mas não pôde indicar uma data de aplicação. Conclusões respeitantes à legislação nacional relevante 3. Estão em vigor medidas nacionais pertinentes para aplicação da regulamentação da UE relativa ao controlo oficial dos vinhos DOP/IGP. Em alguns casos, os requisitos estabelecidos na legislação nacional são mais rigorosos do que os requisitos da UE. 5.2 ORGANIZAÇÃO E EXECUÇÃO DOS CONTROLOS OFICIAIS 5.2.1Autoridades competentes Requisitos legais Artigo 146.º do Regulamento (UE) n.º 1308/2013 do Parlamento Europeu e do Conselho. 4

9 Artigo 90.º, n.º 1 e n.º 2, do Regulamento (UE) n.º 1306/2013 do Parlamento Europeu e do Conselho, em conjugação com o artigo 4.º do Regulamento (CE) n.º 882/2004 do Parlamento Europeu e do Conselho Constatações 4. O IVV é um instituto público sob a tutela do Ministério da Agricultura, Florestas e Desenvolvimento Rural. As suas atribuições incluem a coordenação e supervisão da organização institucional do setor vitivinícola, a elaboração de regras de aplicação da política da UE e a auditoria do sistema de certificação de qualidade. O IVV é a entidade competente para a aprovação dos OC privados nos quais são delegadas tarefas de controlo e certificação, e é responsável pela supervisão da execução efetiva destas tarefas. 5. A ASAE, sob a tutela do Ministério da Economia, é a autoridade responsável pelos controlos oficiais de vinhos DOP/IGP no mercado. Além disso, a ASAE tem poderes legais para inspecionar as operações vitivinícolas em qualquer fase da cadeia alimentar. Todos os controlos realizados pela ASAE são planeados e executados no contexto da segurança alimentar. Visto que a ASAE é igualmente responsável pelo controlo das atividades económicas, o controlo da fraude também é tido em conta e são considerados elementos específicos dos sistemas DOP/IGP. A ASAE verifica, em especial, se as quantidades de vinhos vendidas pelos operadores não excedem as quantidades certificadas pelos OC. A equipa de missão teve acesso a exemplos de casos de incumprimento detetados pela ASAE durante os controlos a operadores que fornecem vinhos DOP/IGP (ver ponto 53). 6. A ASAE é igualmente responsável pela colheita de amostras e pela gestão da base de dados para a análise exigida pelo Regulamento (CE) n.º 555/2008. De acordo com as informações fornecidas à equipa de auditoria durante a reunião de encerramento, à data da auditoria não tinham sido obtidos resultados não conformes. 7. Em 6 de novembro de 2013 foi assinado um protocolo entre a ASAE e o IVV com o objetivo de reforçar a cooperação e facilitar o acesso às informações mantidas por ambas as AC. De acordo com o protocolo, a ASAE tem de apresentar ao IVV um relatório trimestral sobre os controlos efetuados no setor vitivinícola. O IVV e a ASAE realizam reuniões trimestrais nas quais o IVV pode abordar problemas potenciais relacionados com a utilização fraudulenta de denominações registadas ao abrigo do sistema DOP/IGP. 8. No entanto, a equipa de auditoria constatou que o protocolo abrange apenas vinhos que não são DOP/IGP e, por conseguinte, a ASAE não presta informações sobre as atividades relativas aos vinhos DOP/IGP. Consequentemente, o IVV não tem conhecimento do resultado dos controlos aos vinhos DOP/IGP realizados pela ASAE. Foram apresentados à equipa de auditoria vários dossiês em que a ASAE constatou incumprimentos graves pelos operadores em causa que não tinham sido detetados pelos OC competentes (um dos casos é descrito no ponto 53). A ASAE não informou o IVV, pelo que este organismo não pôde utilizar esta informação para avaliar a eficácia dos controlos efetuados pelos OC aos operadores em causa. Tal pode afetar a execução das tarefas de coordenação e supervisão confiadas ao IVV pelo Decreto-Lei n.º 94/2004 e pelo Decreto-Lei n.º 66/2012. A falta de uma coordenação adequada entre as AC 5

10 também não está em conformidade com o artigo 4.º, n.º 3, do Regulamento (CE) n.º 882/ Durante a reunião de encerramento, ambas as AC declararam que não têm acesso a todas as informações relevantes detidas pela outra AC (por exemplo, todos os dados do registo dos operadores mantido pelo IVV e todos os resultados dos controlos realizados pela ASAE, como descrito no ponto anterior). Só pode ser obtida informação específica mediante pedido, habitualmente na sequência de queixas apresentadas por terceiros. Por conseguinte, a ASAE não dispõe de todas as informações de que poderá necessitar para planear adequadamente as suas atividades de inspeção dos operadores abrangidos pelo sistema de DOP/IGP. A ASAE afirmou também que está prevista a alteração do protocolo, com o objetivo de corrigir esta falha melhorando o acesso às informações mantidas por cada AC. 6

11 Conclusões sobre as autoridades competentes 10. Foram designadas autoridades competentes e as respetivas tarefas estão devidamente descritas. Embora de um modo geral a cooperação entre a ASAE e o IVV seja boa, o acesso às informações sobre as atividades dos operadores e sobre os resultados dos controlos é limitado, o que pode afetar a eficácia das atividades realizadas pelas AC Organismos de controlo Requisitos legais Artigos 83.º e 84.º do Regulamento (CE) n.º 555/2008. Artigo 90.º, n.º 3, do Regulamento (UE) n.º 1306/2013, em conjugação com o artigo 2.º, n.º 5, e o artigo 5.º do Regulamento (CE) n.º 882/2004. Artigo 94.º, n.º 2, alínea i), do Regulamento (UE) n.º 1308/2013. Constatações 11. O controlo e a certificação dos vinhos DOP/IGP são assegurados em Portugal por OC acreditados. Os OC que operam em Portugal podem ser organismos públicos ou privados. Os OC públicos regem-se pelas disposições nacionais, que lhes conferem poderes legais adicionais específicos para a realização de controlos e a adoção de medidas de execução. Os OC privados são associações interprofissionais de direito privado que representam todos os operadores que pretendam produzir vinhos e requerer a certificação dos seus produtos como DOP/IGP. 12. A acreditação segundo a norma da Organização Internacional de Normalização/Comissão Eletrotécnica Internacional (ISO/IEC) é uma condição necessária para que se possa delegar num OC a certificação e o controlo de vinhos DOP/IGP. Os OC privados foram avaliados e aprovados pelo Ministério da Agricultura, Florestas e Desenvolvimento Rural mediante despachos individuais, com base no cumprimento de todos os requisitos estabelecidos no Despacho Ministerial n.º 22522/2006, em conjunto com o Decreto-Lei n.º 212/2004. No momento da auditoria, operavam em Portugal 12 OC privados e 2 públicos, todos acreditados pelo IPAC segundo a norma ISO/IEC A equipa de auditoria visitou três OC durante a auditoria e observou várias inspeções efetuadas por esses organismos a produtores vinícolas. No presente relatório, os OC serão designados OC1, OC2 e OC Os laboratórios utilizados pelos OC estão acreditados de acordo com a norma ISO/IEC As Câmaras de Provadores a que os OC recorrem estão acreditadas pelo IPAC de acordo com a norma ISO/IEC 17025, ou desenvolveram procedimentos internos próprios que foram avaliados pelo IPAC em conformidade com a norma ISO/IEC

12 15. A acreditação é concedida aos OC pelo IPAC por períodos de 4 anos. Durante o ciclo de acreditação, são realizadas auditorias de supervisão anuais a todos os OC a fim de observar o seu desempenho in loco. Na reunião de abertura, a equipa de auditoria foi informada de que um técnico do IVV pode acompanhar o IPAC no decurso dessas atividades, a fim de incluir a verificação do cumprimento de requisitos específicos dos sistemas DOP/IGP. 16. A equipa de auditoria foi informada de que um técnico do IVV participou em algumas auditorias de supervisão efetuadas pelo IPAC no quadro da acreditação pela norma ISO/IEC Embora as auditorias do IPAC abranjam questões específicas relacionadas com a eficácia dos controlos efetuados pelos OC no que respeita aos vinhos DOP/IGP, estas atividades não podem ser tomadas em conta no âmbito das auditorias aos OC, uma vez que esta é uma tarefa atribuída ao IVV, conforme descrito no ponto 1. A equipa de auditoria confirmou que o IVV não elabora relatórios separados sobre os resultados dessas auditorias e também que o IVV não efetua quaisquer outras atividades de supervisão (ver pontos 17 e 33). Esta situação não está em conformidade com o artigo 5.º, n.º 3, do Regulamento (CE) n.º 882/2004, que exige que as AC organizem auditorias ou inspeções aos OC, conforme necessário. O IVV não dispunha de pessoal para realizar essas atividades, contrariamente ao estipulado no artigo 4.º do mesmo regulamento. 17. Nos termos do n.º 3.3, alínea e), do Despacho Ministerial 22522/2006, os OC devem enviar ao IVV o plano anual de controlo, incluindo as medidas de controlo que tencionam aplicar para assegurar a conformidade dos operadores com os requisitos legais. No entanto, os OC confirmaram que não se lhes exige que o façam e, na prática, alguns OC não apresentaram esses planos ou não descreveram as medidas de controlo a aplicar. Assim, o IVV não está em posição de avaliar a adequação dos planos de controlo para o controlo oficial dos vinhos DOP/IGP. Conclusões sobre os organismos de controlo 18. O IVV assegura que os OC satisfazem todos os requisitos de aprovação, incluindo a acreditação segundo a norma ISO/IEC e a utilização de Câmaras de Provadores e laboratórios acreditados. No entanto, não existe um sistema para verificar se os OC efetuam corretamente as tarefas que lhes foram delegadas. Em especial, o IVV não verifica de que modo os planos de controlo são concebidos e implementados pelos OC e não efetua quaisquer auditorias ou inspeções aos OC Prioridades dos controlos oficiais Requisitos legais Artigo 90.º do Regulamento (UE) n.º 1306/2013 Artigos 25.º e 26.º do Regulamento (CE) n.º 607/2009 Constatações Planeamento dos controlos para a verificação anual 8

13 19. Em conformidade com o n.º 3.3 e o n.º 5.6 do Despacho Ministerial n.º 22522/2006, que dá execução ao artigo 11.º do Decreto-Lei n.º 212/2004, os OC devem elaborar um plano de controlo descrevendo as medidas de controlo que tencionam aplicar aos operadores em conformidade com o caderno de especificações. O plano de controlo deve incluir inspeções às instalações de vinificação, de armazenamento e de engarrafamento, bem como o controlo das operações de vinificação (n.º 5.6, alínea c)). As atividades de controlo devem ser planeadas em função do número de operadores, do volume de produção, do histórico dos operadores, bem como dos indicadores do cumprimento, pelos operadores, dos critérios exigidos (n.º 5.6, alínea f)). 20. Em conformidade com o artigo 25.º, n.º 1, do Regulamento (CE) n.º 607/2009, a verificação anual deve ser efetuada nos Estados-Membros de acordo com o caderno de especificações e deve ser levada a cabo quer aleatoriamente com base numa análise dos riscos, quer por amostragem, quer de forma sistemática. No caso do controlo aleatório, os Estados-Membros devem selecionar o número mínimo de operadores a submeter a esse controlo. 21. Todos os OC planeiam as visitas tendo em conta os volumes de produção e o histórico de cumprimento da legislação. No entanto, a frequência dos controlos varia consideravelmente entre os OC. Por exemplo, o OC2 visita os operadores de menor dimensão pelo menos uma vez por ano, ao passo que os grandes operadores são visitados com frequência (mesmo semanalmente). No entanto, o OC1 realiza inspeções anuais a cerca de 10 % dos operadores, o que significa que os grandes operadores podem não ser inspecionados todos os anos. A equipa de auditoria confirmou que o IVV ainda não estabeleceu o número mínimo de operadores a submeter a verificação anual, o que não está em conformidade com a disposição do artigo 25.º, n.º 1, referida na constatação anterior. Além disso, o IVV não forneceu provas de que as empresas de engarrafamento de vinhos DOP/IGP portugueses localizadas fora de Portugal eram submetidas à verificação anual. 22. Em relação ao âmbito, a equipa de auditoria constatou que os controlos planeados estão centrados na qualidade e na rotulagem do produto final e nos controlos das existências junto dos operadores. As inspeções do OC2 e do OC3 efetuadas nas empresas vinícolas durante o período de colheita podem incluir a verificação das operações de vinificação. No entanto, os relatórios de inspeção elaborados pelos OC não incluem em todos os casos uma secção específica para a indicação dos resultados dessas verificações. O OC1 não efetua necessariamente inspeções nas empresas vinícolas durante o período de colheita e as inspeções anuais observadas pela equipa de auditoria não incluíram essas verificações. Por conseguinte, não é possível garantir que são sistematicamente efetuadas verificações das operações de vinificação por todos os OC. Tal não é consentâneo com o disposto no n.º 5.6, alínea c), do Despacho Ministerial n.º 22522/2006. Além disso, os outros requisitos constantes do caderno de especificações, como a origem das uvas, não são verificados sistematicamente pelo OC1. Consequentemente, não se pode garantir que são cobertas todas as condições estabelecidas no caderno de especificações do produto no decurso das referidas inspeções. Isto não é consentâneo com o disposto no artigo 25.º, n.º 1, alínea c), n.º 3 e n.º 4, alínea b), do Regulamento (CE) n.º 607/

14 23. Na reunião de abertura, o IVV declarou que o Decreto-Lei n.º 212/2004 estava em fase avançada de preparação e que, quando entrasse em vigor, obrigaria a que todos os planos de controlo elaborados pelos OC assegurassem a verificação de todos os requisitos do caderno de especificações. Os planos de controlo terão igualmente em conta os autocontrolos efetuados pelos operadores no âmbito das suas próprias atividades, bem como quaisquer controlos internos efetuados por agrupamentos de produtores. Controlos oficiais dos vinhos DOP/IGP no mercado/controlos da rotulagem 24. A ASAE realiza controlos no mercado no contexto da segurança alimentar e do controlo da fraude. Os produtos controlados no mercado são selecionados com base numa análise dos riscos. Até à data da auditoria, os vinhos DOP/IGP não tinham sido identificados pela ASAE como produtos de risco elevado e, por conseguinte, não eram abrangidos sistematicamente nos controlos realizados no mercado. Os representantes da ASAE declararam que são efetuados controlos ad hoc caso sejam apresentadas queixas pelo IVV ou por terceiros. 25. A equipa de auditoria observou uma inspeção realizada pela ASAE num supermercado, tendo confirmado que não existiam procedimentos para o controlo de vinhos DOP/IGP. Os inspetores não traziam uma lista de denominações registadas de vinhos e não tinham conhecimento da existência de requisitos de rotulagem no caderno de especificações dos vinhos verificados durante a inspeção. Durante a reunião de encerramento, os representantes da ASAE afirmaram que, em caso de queixa, são elaboradas listas de controlo específicas com todos os elementos a verificar e são colhidas amostras para análise laboratorial. 26. Todos os OC visitados têm de aprovar os modelos de rótulos que os operadores pretendem utilizar no produto final. Todos os OC aprovam as oficinas de reprografia utilizadas pelos operadores e exigem que estas enviem os rótulos às instalações dos OC para verificação antes de serem entregues aos operadores. Este procedimento foi considerado uma boa prática pela equipa de auditoria. Todos os OC visitados realizam controlos da rotulagem e uma amostragem ad hoc de vinhos sob o seu controlo comprados no mercado. Os OC recolhem um grande número de amostras (cerca de 200 por ano) para confirmar que são utilizados rótulos aprovados e que os resultados analíticos e organoléticos correspondem aos resultados das amostras originais colhidas do mesmo lote de produtos. No que diz respeito aos controlos da rotulagem, o OC3 utiliza uma ferramenta informática que permite verificar os selos das garrafas e confirmar que não são falsificados. Tal foi considerado uma boa prática pela equipa de auditoria. 27. Os controlos efetuados pela ASAE aos operadores, juntamente com os controlos ad hoc no mercado e os controlos efetuados pelos OC, podem assegurar que é impedida a utilização ilegal dos vinhos portugueses. No entanto, dado que não são efetuados controlos no mercado programados, não é possível garantir que Portugal pode impedir a utilização ilegal das denominações de vinhos produzidos noutros Estados-Membros. Isto não é consentâneo com o disposto no artigo 90.º, n.º 1, do Regulamento (UE) n.º 1306/

15 Conclusões sobre as prioridades dos controlos oficiais 28. Uma vez que não está em vigor um sistema para que o IVV verifique de que modo as tarefas delegadas são levadas a cabo pelos OC, o IVV não pode detetar deficiências na realização dos controlos pelos OC. Em particular, os planos de controlo elaborados pelos OC não são avaliados pelo IVV, e não é possível garantir que todas as condições estabelecidas no caderno de especificações dos produtos são verificadas pelos OC. 29. A frequência dos controlos não está harmonizada a nível nacional, visto que o IVV ainda não estabeleceu o número mínimo de operadores a submeter à verificação anual, incluindo empresas de engarrafamento de vinhos portugueses localizadas fora de Portugal. 30. O sistema de controlo em vigor assegura que se pode impedir a utilização ilegal dos vinhos portugueses. No entanto, dado que não são efetuados controlos programados no mercado, não é possível garantir que Portugal pode impedir a utilização ilegal de vinhos registados produzidos noutros Estados-Membros da UE Procedimentos e execução das atividades de controlo oficial Requisitos legais Artigo 18.º do Regulamento (CE) n.º 178/2002 Artigo 103.º, n.º 1 e n.º 2, do Regulamento (UE) n.º 1308/2013) Artigos 25.º e 26.º do Regulamento (CE) n.º 607/2009 Constatações 31. Todos os OC visitados durante a auditoria dispunham de procedimentos documentados para os controlos, incluindo as atividades de controlo a efetuar junto dos operadores. Como descrito no ponto 47, as medidas de controlo aplicadas por cada OC podem ser diferentes. Além disso, a equipa de auditoria constatou que os relatórios elaborados pelo OC1 continham informações muito limitadas sobre as atividades realizadas. Os casos de incumprimento detetados não estavam descritos adequadamente e não era possível determinar se constituíam uma infração a notificar à AC. Em contrapartida, os relatórios de controlo elaborados pelo OC3 eram exaustivos. A não uniformidade dos procedimentos e das medidas de controlo aplicadas não está em conformidade com o n.º 3.3, alínea a), do Despacho Ministerial n.º 22522/2006. Esta falta de uma coordenação dos controlos por parte do IVV também não está em conformidade com o artigo 82.º do Regulamento (CE) n.º 555/ Além disso, ao apresentar os relatórios sobre as atividades anuais ao IVV, o OC1 indica simplesmente o número de controlos efetuados, mas não o resultado desses controlos. Em certos casos, algumas das atividades realizadas (p. ex. as inspeções às parcelas de 11

16 terreno) não são comunicadas. Esta falta de comunicação dos resultados dos controlos não está em conformidade com o artigo 5.º, n.º 2, alínea e), do Regulamento (CE) n.º 882/ As análises das amostras colhidas pelos OC são sempre efetuadas por laboratórios acreditados. A equipa de auditoria confirmou que as análises incluem os parâmetros analíticos mínimos para vinhos DOP/IGP exigidos pelo artigo 26.º, n.º 1 e n.º 2, do Regulamento (CE) n.º 607/2009, bem como pelo anexo A do Despacho Ministerial n.º 22522/ Os exames organoléticos dizem respeito ao aspeto visual, ao aroma e ao sabor. As amostras dos vinhos candidatos a certificação são sempre testadas individualmente em provas «cegas» efetuadas por peritos, supervisionados por um presidente, e são sempre mantidos os registos necessários. Os peritos atribuem pontos para os critérios correspondentes, a fim de garantir que cada produto pode ser aceite como DOP/IGP. Uma vez assinados, os resultados dos testes são notificados aos operadores. Em caso de rejeição, pode ser dada ao operador a possibilidade de voltar a requerer a certificação do mesmo lote, desde que as deficiências comunicadas possam ser corrigidas mediante a aplicação de práticas enológicas adequadas. Se não puderem ser aplicadas medidas corretivas ou se o operador não requerer de novo a certificação, o lote não pode ser certificado como um vinho DOP/IGP. Verificação da conformidade antes da colocação do produto no mercado 35. Todos os operadores que produzem uvas ou produzem/comercializam vinho devem submeter a sua empresa ao sistema de controlo e registar as suas parcelas e instalações num registo oficial. Os OC devem inspecionar as instalações dos operadores a fim de verificar se estes cumprem todos os requisitos legais necessários para a produção de vinhos DOP/IGP. Os OC devem inspecionar fisicamente as instalações durante os controlos anuais. 36. Em Portugal existe uma base de dados nacional (Sistema de Informação da Vinha e do Vinho, SIvv), que é acessível a todos os operadores. Esta base de dados assenta na autodeclaração obrigatória introduzida pelos operadores diretamente no SIvv ou nos sistemas informáticos dos OC. As informações são recolhidas no sistema SIvv, que contém todas as informações pertinentes relativas a todos os vinhos, incluindo vinhos DOP/IGP: localização GPS das parcelas de terreno; casta; quantidades de uvas e de vinho produzidas; quantidades de uvas e de vinho compradas e vendidas, incluindo todos os elementos relativos às transações (data, nome do comprador e do vendedor). 37. O SIvv permite a rastreabilidade total de todos os vinhos produzidos, desde os produtores até ao mercado. Em alguns casos, como os vinhos de quinta, é possível rastrear o vinho até as parcelas em que as uvas foram cultivadas. As informações constantes no SIvv e nos sistemas informáticos mantidos pelos OC são a base de todos os controlos oficiais realizados pelos OC. Depois de validar os dados fornecidos pelos operadores, os OC atribuem uma ou várias contas correntes no SIvv a cada operador, em função do tipo de vinho produzido. Esta conta contém todos os dados e quantidades 12

17 correspondentes ao vinho a certificar, assegurando a rastreabilidade e a identificação de responsabilidades. 38. Todos os movimentos de vinho têm de ser declarados pelos operadores e são registados nas contas correntes. Quando é utilizada uma quantidade de vinho certificado, esta é subtraída da conta corrente do operador em causa. Quando é transferido vinho de um operador para outro, as quantidades são adicionadas pelos OC à conta corrente do comprador e subtraídas da conta corrente do vendedor. A equipa de auditoria confirmou que o SIvv e outros sistemas informáticos existentes mantinham informações atualizadas. 39. O nível de verificação das informações prestadas pelos operadores varia consideravelmente entre os OC. Todos os OC efetuam uma verificação cruzada das quantidades de uvas adquiridas pelas empresas vinícolas e as quantidades vendidas pelos viticultores. As ferramentas informáticas utilizadas pelo OC2 e o OC3 são concebidas de modo a sinalizar qualquer discrepância, o que a equipa de auditoria considerou uma boa prática. Além disso, o sistema utilizado pelo OC3 garante que as grandes empresas vinícolas não declaram maiores quantidades de uvas e de vinho do que as já registadas pelos seus inspetores por ocasião das atividades realizadas durante a colheita (ver ponto 44). O OC3 também verifica se os viticultores fornecem quantidades mais elevadas do que o máximo atribuído pelo OC. Foi apresentado à equipa de auditoria um exemplo em que as quantidades excedentárias foram deduzidas pelo OC da conta corrente da empresa vinícola em causa. 40. No entanto, o OC1 não verifica necessariamente os documentos originais ao validar as declarações apresentadas pelos operadores, a fim de verificar a sua exatidão. Como descrito nos pontos 45 e 47, estas verificações também não são efetuadas adequadamente durante a colheita nem durante as inspeções anuais. A equipa de auditoria foi informada de que em 2014 a ASAE tinha detetado um caso de fraude em que se constatou que a declaração dos operadores estava incorreta. O OC2 também informou a equipa de auditoria de vários casos em que grandes quantidades de vinho encontradas durante os controlos das existências não puderam ser corroboradas por provas documentais. Tal indica que os operadores podem comprar quantidades de uvas ou de vinho que não estão incluídas nas declarações. Dado que o OC1 não verifica adequadamente as declarações apresentadas, não se pode garantir que os operadores utilizam apenas uvas provenientes da região demarcada, como exigido no caderno de especificações. 41. A certificação dos vinhos DOP/IGP tem por base os resultados das análises físicoquímicas e organoléticas de cada lote de vinho candidato a certificação. Tal está em conformidade com o n.º 5.6, alínea e), do Despacho Ministerial n.º 22522/2006, e constitui uma disposição mais rigorosa do que os requisitos da UE. Durante as inspeções anuais, os OC podem colher amostras adicionais do mesmo lote certificado, para comparar os resultados com a amostra inicial colhida para efeitos de certificação. Este procedimento é considerado uma boa prática pela equipa de auditoria. 42. Uma vez concedida certificação para uma determinada quantidade de vinho disponível na conta corrente do operador, são atribuídos e registados no sistema selos numerados sequencialmente, a aplicar às garrafas. Os selos devem ser mantidos num local seguro pelo operador e estar disponíveis para os controlos oficiais efetuados pelos OC. Durante 13

18 as inspeções aos operadores, os OC verificam se o número de selos corresponde à quantidade de vinho certificado remanescente nas instalações. Em caso de discrepância, o vinho excedente não é certificado, ou é retirado o excedente de selos. Se a discrepância for superior à tolerância estabelecida na regulamentação nacional, é considerada como um incumprimento grave que implica uma sanção. Controlos oficiais dos produtores de vinhos DOP/IGP 43. Todos os OC efetuam um certo número de inspeções às vinhas (20 % por ano no caso do OC1, cerca de 5 % no caso do OC2 e do OC3) para atualizar todos os dados relativos à localização GPS, castas, número de ha, etc. Todos os OC calculam a capacidade de produção máxima das parcelas e comunicam formalmente estes valores aos viticultores. Os viticultores não estão autorizados a produzir mais do que a quantidade de uvas notificada pelo OC. 44. Em Portugal, alguns OC aplicam condições de produção mais rigorosas do que as exigidas pela legislação da UE. Por exemplo, os três OC visitados não permitem a utilização de uvas provenientes do exterior da região para a produção de vinhos IGP. No entanto, o nível de controlos destinados a garantir a origem das uvas varia entre esses organismos, em especial durante o período de colheita. O OC3 dispõe de inspetores a tempo inteiro nas empresas vinícolas de maior dimensão. Os inspetores verificam a origem das uvas e comunicam as quantidades aos operadores no final do dia. São igualmente efetuados controlos nos locais de produção e nas estradas, para verificar os transportadores das uvas. O OC2 realiza cerca de 200 inspeções a empresas vinícolas e um número semelhante de controlos em locais de produção e nas estradas, a fim de verificar a origem das uvas entregues às empresas vinícolas. 45. No entanto, o OC1 não efetua controlos específicos durante o período de colheita para verificar a quantidade, qualidade e origem das uvas entregues às empresas vinícolas. Assim, o OC1 não pode detetar a possível entrega de uvas provenientes do exterior da região demarcada. Esta falta de medidas de controlo eficazes não tinha sido constatada pelo IVV. O OC1 declarou que o número de inspetores disponíveis não era suficiente para proceder a essas verificações. 46. A equipa de auditoria assistiu a cinco inspeções a produtores vinícolas efetuadas pelos três OC. Todas as inspeções efetuadas pelos OC incluíram a verificação das existências de vinhos mantidas pelos operadores, controlos da rotulagem e a verificação da utilização de selos e da rastreabilidade dos vinhos certificados. Os OC podem igualmente colher amostras para confirmar os resultados da amostragem efetuada inicialmente para certificação. 47. No que se refere às existências, os controlos efetuados pelo OC2 e o OC3 garantem, de um modo geral, que a totalidade ou a maior parte das existências de vinho mantidas pelos operadores são contabilizadas anualmente. O OC3 efetua a contabilização antes e depois da colheita, o que garante a correta validação das declarações dos operadores. No entanto, nas inspeções observadas pela equipa de auditoria o OC1 verificou apenas um/dois lotes, o que tem um valor limitado dado que este controlo pode ser realizado no mesmo operador apenas uma vez num período de vários anos. Por conseguinte, os controlos efetuados pelo OC1 não são eficazes para detetar se são adquiridas outras quantidades de uvas ou de vinho que não são incluídas nas declarações dos operadores. 14

19 No que diz respeito aos exercícios de rastreabilidade efetuados, o OC1 verificou se os registos mantidos pelos operadores sobre as quantidades de uvas recebidas e os volumes de vinho produzidos correspondiam às quantidades declaradas pelos operadores. No entanto, o OC1 não verificava necessariamente quaisquer documentos de apoio (p. ex. notas de entrega dos viticultores) para confirmar a exatidão das declarações apresentadas. Tal não é consentâneo com o disposto no n.º 3.3, alínea c), do Despacho Ministerial n.º 22522/2006. Também não é consentâneo com o artigo 25.º, n.º 4, alínea b), do Regulamento n.º 607/2009, nos termos do qual a verificação anual deve assegurar que todas as condições constantes do caderno de especificações são satisfeitas. 48. Além disso, os controlos observados pela equipa de auditoria não incluíram qualquer verificação das operações de vinificação, para confirmar se as práticas enológicas utilizadas estavam em conformidade com o caderno de especificações. A equipa de auditoria foi informada de que apenas o OC2 e o OC3 podem realizar controlos aleatórios das operações de vinificação. Os OC declararam que, se a amostra do produto final for satisfatória, isto significa que a vinificação foi realizada em conformidade com o caderno de especificações. Porém, esta falta de controlos sistemáticos das operações de vinificação não está em conformidade com o n.º 5.6, alínea c), do Despacho Ministerial n.º 22522/2006. Também não é consentânea com o artigo 25.º, n.º 1, do Regulamento (CE) n.º 607/2009, nos termos do qual a verificação anual deve ser efetuada de acordo com o caderno de especificações. Conclusões sobre os procedimentos e a execução dos controlos oficiais 49. Todos os OC visitados dispunham de procedimentos documentados e de planos de controlo para a realização dos controlos, e seguiam esses planos e procedimentos. No entanto, os planos de controlo não são avaliados pelo IVV, pelo que as medidas de controlo aplicadas pelos OC não estão harmonizadas a nível nacional. Além disso, o IVV não tem conhecimento dos resultados dos controlos, uma vez que estes não são comunicados de forma adequada por todos os OC. 50. Os sistemas informáticos e a base de dados utilizados pelos OC permitem-lhes aceder a todas as informações necessárias para a execução das tarefas de controlo e certificação. É colhido um grande número de amostras para efeitos de concessão da certificação e também para confirmar a qualidade dos lotes certificados. No entanto, as informações prestadas pelos operadores nem sempre são suficientemente verificadas por todos os OC, o que pode comprometer a credibilidade da certificação. 51. De um modo geral, os controlos para a verificação anual da conformidade são realizados adequadamente pelos OC. Todavia, a natureza e a intensidade das medidas de controlo aplicadas variam entre os OC e não se pode garantir que todas as condições estabelecidas no caderno de especificações sejam controladas durante as inspeções Medidas de execução Requisitos legais Artigo 19.º do Regulamento (CE) n.º 607/

20 Artigo 103.º do Regulamento (UE) n.º 1308/2013 Constatações 52. Em caso de incumprimento pelos operadores, os OC privados devem notificar a ASAE. Se o incumprimento for grave será apresentado pela ASAE ao Ministério Público para procedimento penal, caso contrário será tratado pelo IVV, que é a única AC com poderes para impor sanções aos operadores do setor vitivinícola. É aplicável o mesmo procedimento aos casos de fraude detetados pela ASAE. Quando se decide impor uma sanção, esta é aplicada pelo IVV em conformidade com o Decreto-Lei n.º 213/2004. No que diz respeito aos OC públicos não é necessário notificar a ASAE, visto que os OC dispõem de poderes autónomos de aplicação de coimas. Note-se também que os OC, mesmo os privados, poderão dispor de poderes legais para apreender, no mercado, vinhos que estejam sob o seu controlo caso sejam detetados incumprimentos graves. 53. Foram apresentados à equipa de auditoria alguns exemplos de casos de incumprimento e do modo como foram tratados pelos OC e pelas AC, tendo a equipa de auditoria considerado satisfatório esse tratamento. Um dos casos consistia na utilização ilegal de uma denominação protegida. A ASAE retirou do mercado uma grande quantidade de vinho, com um valor de mercado estimado de EUR. Além disso, o caso foi considerado como crime e submetido pela ASAE às instâncias judiciais. Um outro caso dizia respeito à falta de documentos que corroborassem a produção de uma grande quantidade de vinho por um operador sob o controlo do OC2. O vinho não estava certificado, tendo sido imposta uma sanção ao operador. 54. Os incumprimentos eram notificados adequadamente pelo OC2 e pelo OC3. Todavia, o modo como os incumprimentos eram notificados pelo OC1 suscita dúvidas sobre se todos os incumprimentos suscetíveis de constituírem uma infração são notificados pelos OC à AC. A equipa de auditoria examinou um caso em que o OC1 tinha verificado, num operador, que as quantidades armazenadas de um lote de vinho não correspondiam às quantidades registadas na conta corrente. O operador não tinha declarado quaisquer perdas, o que podia ser considerado como incumprimento de acordo com o Despacho Ministerial n.º 42/2000. O incumprimento potencial estava descrito de um modo vago no relatório, uma vez que não eram indicados valores e não era feita uma apreciação explícita sobre se a diferença podia enquadrar-se dentro dos limites de tolerância estabelecidos no Despacho Ministerial n.º 42/2000. Conclusões sobre as medidas de execução 55. Estão em vigor medidas de execução adequadas que, de um modo geral, são devidamente aplicadas pelos OC e pelas AC. No entanto, os incumprimentos detetados junto dos operadores nem sempre são descritos adequadamente por todos os OC, o que pode impedir a adoção de medidas de execução por parte das AC. 6 CONCLUSÕES GERAIS Foram designadas AC responsáveis pelos controlos oficiais dos vinhos DOP/IGP. Embora a 16

21 cooperação entre as AC seja geralmente adequada, o acesso comum às informações mantidas por cada AC é limitado, o que pode afetar o desempenho das suas funções. Os controlos oficiais e a certificação dos vinhos DOP/IGP são efetuados por OC privados e públicos. Os OC privados são aprovados pelo IVV. No entanto, o IVV não verifica se os OC desempenham as suas funções de forma adequada. Além disso, o IVV ainda não determinou o número mínimo de operadores a submeter a controlos anualmente. Os controlos efetuados pelos OC visam essencialmente assegurar que os vinhos satisfazem as características físico-químicas e organoléticas definidas no caderno de especificações, mas as restantes condições estabelecidas nessas especificações não são necessariamente objeto de controlo. Os controlos no mercado são efetuados apenas numa base ad hoc em resposta a queixas relativas a vinhos portugueses. Não são realizados controlos no mercado programados destinados a impedir a utilização ilegal da denominação protegida de vinhos produzidos noutros Estados-Membros da UE. A equipa de auditoria observou vários exemplos de boas práticas, como a utilização, por dois OC, de ferramentas informáticas para a verificação das declarações de produção feitas pelos operadores e a utilização de selos invioláveis nos rótulos dos vinhos comercializados. A equipa de auditoria constatou igualmente que Portugal adotou disposições nacionais de controlo que, em alguns casos, são mais rigorosas do que as previstas na regulamentação da UE. 7 REUNIÃO DE ENCERRAMENTO Em 21 de outubro de 2016 realizou-se uma reunião de encerramento com representantes de todas as AC responsáveis pelos controlos oficiais e do IPAC. Nesta reunião, a equipa de auditoria apresentou as principais constatações da auditoria e foram esclarecidos alguns pontos. As AC aceitaram provisoriamente as constatações e conclusões preliminares. 8 RECOMENDAÇÕES As AC são convidadas a apresentar, no prazo de vinte e cinco dias úteis a contar da receção do presente relatório de auditoria, informações pormenorizadas sobre as medidas previstas e as já tomadas para dar resposta às recomendações a seguir enunciadas, incluindo os prazos para a sua conclusão («plano de ação»). As AC devem: N.º Recomendação 1. Assegurar uma coordenação adequada entre as AC envolvidas nos controlos oficiais dos vinhos DOP/IGP, como exigido no artigo 4.º, n.º 3, do Regulamento (CE) n.º 882/2004, e, em particular, que a informação relevante 17

22 N.º Recomendação para o controlo dos vinhos DOP/IGP seja partilhada, a fim de facilitar os controlos realizados pela ASAE e o desempenho da função de coordenação atribuída ao IVV no Despacho Ministerial n.º 22522/2006 e no Decreto-Lei n.º 66/2012. Recomendação baseada na conclusão n.º 10 Associada às constatações n.º 8 e n.º 9 2. Assegurar que são organizadas, conforme necessário, auditorias ou inspeções aos OC, como exigido no artigo 5.º, n.º 3, do Regulamento (CE) n.º 882/2004, a fim de verificar se os OC executam corretamente as tarefas neles delegadas e, em especial, se: os OC apresentam planos de controlo, como previsto no n.º 3.3, alínea e), do Despacho Ministerial n.º 22522/2006, e se as condições em que os controlos são realizados são descritas pelos OC e avaliadas pelo IVV; os resultados dos controlos são devidamente comunicados pelos OC, como exigido no artigo 5.º, n.º 2, alínea e), do Regulamento (CE) n.º 882/2004; todos os OC dispõem de meios humanos adequados para realizarem controlos eficazes, como exigido no artigo 5.º, n.º 2, alínea b), do Regulamento (CE) n.º 882/2004; Recomendação baseada nas conclusões n.º 18, n.º 49 e n.º 55 Associada às constatações n.º 16, n.º 17, n.º 32, n.º 45 e n.º Assegurar que é selecionado um número mínimo de operadores a submeter à verificação anual, conforme exigido no artigo 25.º, n.º 1, do Regulamento (CE) n.º 607/2009, e que essa verificação inclui empresas de engarrafamento de vinhos DOP/IGP situadas fora de Portugal. Recomendação baseada na conclusão n.º 29 Associada à constatação n.º Assegurar que os OC realizam corretamente as tarefas neles delegadas e, em especial, que: os OC efetuam a verificação anual de acordo com o caderno de especificações, como exigido no artigo 25.º, n.º 1, do Regulamento (CE) n.º 607/2009, e que essa verificação inclui as operações de vinificação, como exigido no n.º 5.6, alínea c), do Despacho 18

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