Norma Internacional de Relato Financeiro 10 Demonstrações Financeiras Consolidadas. Objectivo. Alcance do objectivo.

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1 Norma Internacional de Relato Financeiro 10 Demonstrações Financeiras Consolidadas Objectivo 1 O objectivo desta IFRS é estabelecer princípios para a apresentação e preparação de demonstrações financeiras consolidadas quando uma entidade controla uma ou várias outras entidades. Alcance do objectivo 2 Para alcançar o objectivo estabelecido no parágrafo 1, esta IFRS: (d) (e) exige que uma entidade (a empresa-mãe) que controla uma ou várias outras entidades (subsidiárias) apresente demonstrações financeiras; define o princípio do controlo e estabelece o controlo como a base para a consolidação; estabelece a forma de aplicação do princípio do controlo para identificar se uma investidora controla uma investida e, portanto, se deve consolidar essa investida; estabelece os requisitos contabilísticos para a preparação de demonstrações financeiras consolidadas; e define uma entidade de investimento e estabelece uma excepção à consolidação de determinadas subsidiárias de uma entidade de investimento. 3 Esta IFRS não aborda os requisitos contabilísticos relativos a concentrações de actividades empresariais e o seu efeito na consolidação, incluindo o goodwill resultante de uma concentração de actividades empresariais (ver a IFRS 3 Concentrações de Actividades Empresariais). Âmbito 4 Uma entidade que é uma empresa-mãe deve apresentar demonstrações financeiras consolidadas. Esta IFRS aplica-se a todas as entidades, excepto nas circunstâncias seguintes: 4A 4B uma empresa-mãe não precisa de apresentar demonstrações financeiras consolidadas se cumprir todas as seguintes condições: (i) (ii) (iii) (iv) [eliminada] [eliminada] é uma subsidiária total ou parcialmente detida por outra entidade e todos os outros proprietários, incluindo aqueles que não têm direito a voto, foram informados e não se opuseram a que entidade não apresentasse demonstrações financeiras consolidadas; os seus instrumentos de dívida ou de capital próprio não são negociados num mercado público (uma bolsa de valores nacional ou estrangeira ou um mercado de balcão, incluindo mercados locais e regionais); não depositou nem está em vias de depositar as suas demonstrações financeiras junto de uma comissão de valores mobiliários ou outro organismo regulador com o objectivo de emitir qualquer categoria de instrumentos num mercado público; e a sua empresa-mãe final ou qualquer empresa-mãe intermédia elabora demonstrações financeiras consolidadas disponíveis para uso público e cumprem as IFRS, nas quais as subsidiárias são consolidadas ou são mensuradas pelo justo valor através dos resultados de acordo com esta IFRS. Esta IFRS não se aplica a planos de benefícios pós-emprego ou outros planos de benefícios dos empregados de longo prazo aos quais se aplica a IAS 19 Benefícios dos Empregados. Uma empresa-mãe que é uma entidade de investimento não deve apresentar demonstrações financeiras consolidadas se lhe for exigido, de acordo com o parágrafo 31 desta IFRS, que mensure todas as suas subsidiárias pelo justo valor através dos resultados. 290

2 Controlo 5 Uma investidora, independentemente da natureza do seu relacionamento com uma entidade (a investida), deve determinar se é uma empresa-mãe verificando se controla ou não a investida. 6 Uma investidora controla uma investida quando está exposta ou tem direito a retornos variáveis decorrentes do seu relacionamento com ela e é capaz de afectar esses resultados através do poder que exerce sobre a investida. 7 Assim, uma investidora controla uma investida se, e apenas se, tiver cumulativamente: poder sobre a investida (ver os parágrafos 10-14); exposição, ou direitos, a retornos variáveis decorrentes do seu relacionamento com a investida (ver os parágrafos 15 e 16); e capacidade para usar o seu poder sobre a investida para afectar a quantia dos retornos para a investidora (ver os parágrafos 17 e 18). 8 Uma investidora deve atender a todos os factos e circunstâncias para verificar se controla uma investida. A investidora deve reavaliar se controla uma investida se os factos e circunstâncias indicarem a ocorrência de alterações no que respeita a um ou mais dos três elementos de controlo referidos no parágrafo 7 (ver os parágrafos B80-B85). 9 Duas ou mais investidoras controlam colectivamente uma investida quando necessitarem de actuar em conjunto para dirigir as actividades relevantes. Nesses casos, como nenhuma investidora pode dirigir as actividades sem a cooperação das outras, nenhuma investidora controla individualmente a investida. Cada investidora deve contabilizar o seu interesse na investida de acordo com as IFRS relevantes, como a IFRS 11 Acordos Conjuntos, a IAS 28 Investimentos em Associadas e Empreendimentos Conjuntos ou a IFRS 9 Instrumentos Financeiros. Poder 10 Uma investidora tem poder sobre uma investida quando for detentora de direitos existentes que lhe conferem a capacidade efectiva de dirigir as actividades relevantes, ou seja, as actividades que afectam significativamente os retornos da investida. 11 O poder deriva de direitos. Por vezes, a avaliação da existência de poder é simples, nomeadamente quando o poder sobre uma investida decorre directa e unicamente dos direitos de voto conferidos por instrumentos de capital próprio, como acções, e pode ser avaliado considerando os direitos de voto conferidos por essas participações. Noutros casos, a avaliação é mais complexa e exige que sejam considerados vários factores, por exemplo quando o poder resulta de uma ou várias disposições contratuais. 12 Uma investidora com capacidade efectiva para dirigir as actividades relevantes tem poder mesmo se os seus direitos para tal ainda não tiverem sido exercidos. A evidência de que a investidora tem vindo a dirigir actividades relevantes pode ajudar a determinar se ela tem poder, mas tal evidência não é, por si só, conclusiva para determinar se a investidora tem poder sobre uma investida. 13 Se duas ou mais investidoras detiverem, cada uma, direitos existentes que lhes conferem a capacidade unilateral de dirigir diferentes actividades relevantes, a investidora que tiver a capacidade efectiva de dirigir as actividades que afectam mais significativamente os retornos da investida é a que tem poder sobre a investida. 14 Uma investidora pode ter poder sobre uma investida mesmo se outras entidades detiverem direitos existentes que lhes conferem a capacidade efectiva de participar na direcção das actividades relevantes, por exemplo quando outra entidade tiver influência significativa. Porém, uma investidora que apenas detém direitos protectores não tem poder sobre uma investida (ver os parágrafos B26-B28), e consequentemente não controla a investida. Retornos 15 Uma investidora está exposta, ou tem direito, a retornos variáveis decorrentes do seu relacionamento com a investida quando os retornos da investidora decorrentes desse relacionamento tiverem o potencial de variarem em função do desempenho da investida. Os retornos da investidora podem ser apenas positivos, apenas negativos ou positivos e negativos. 16 Embora apenas uma investidora possa controlar uma investida, várias partes podem partilhar os retornos de uma investida. Por exemplo, os detentores de interesses que não controlam podem partilhar dos lucros ou distribuições de uma investida. 291

3 Ligação entre poder e retornos 17 Uma investidora controla uma investida se a investidora tiver não só poder sobre a investida e exposição ou direitos a retornos variáveis decorrentes do seu relacionamento com ela, mas também a capacidade de utilizar o seu poder para afectar os retornos enquanto investidor, decorrentes do seu relacionamento com a investida. 18 Assim, uma investidora com direitos para tomar decisões deve determinar se é um mandante ou um mandatário. Uma investidora que seja um mandatário de acordo com os parágrafos B58-B72 não controla uma investida quando exerce o direito de tomar decisões que lhe tenha sido delegado. Requisitos contabilísticos 19 Uma empresa-mãe deve preparar demonstrações financeiras consolidadas usando políticas contabilísticas uniformes para transacções e outros acontecimentos semelhantes que ocorram em circunstâncias similares. 20 A consolidação de uma investida deve começar a partir da data em que a investidora obtém controlo da investida e cessa quando a investidora perde controlo da investida. 21 Os parágrafos B86-B93 dão orientações para a preparação de demonstrações financeiras consolidadas. Interesses que não controlam 22 Uma empresa-mãe deve apresentar os interesses que não controlam na demonstração da posição financeira consolidada na rubrica de capital próprio, mas separados do capital próprio dos proprietários da empresamãe. 23 As alterações no interesse de propriedade de uma empresa-mãe numa subsidiária que não resultem numa perda de controlo dessa subsidiária são contabilizadas como transacções de capital próprio (ou seja, transacções com proprietários na sua qualidade de proprietários). 24 Os parágrafos B94-B96 dão orientações para a contabilização dos interesses que não controlam nas demonstrações financeiras consolidadas. Perda de controlo 25 Se uma empresa-mãe perder o controlo de uma subsidiária: desreconhece os activos e passivos da ex-subsidiária da demonstração consolidada da posição financeira; reconhece qualquer investimento que mantenha na ex-subsidiária e subsequentemente contabiliza-o em conjunto com quaisquer quantias devidas a, ou pela, ex-subsidiária de acordo com as IFRS relevantes. Esse interesse retido é remensurado, conforme descrito nos parágrafos B98 (iii) e B99A. A quantia remensurada na data em que o controlo é perdido deve ser visto como o justo valor no reconhecimento inicial de um activo financeiro de acordo com a IFRS 9 ou, se aplicável, como o custo no reconhecimento inicial de um investimento numa associada ou empreendimento conjunto; reconhece o ganho ou perda associado à perda de controlo e atribuível ao anterior interesse que controla como especificado nos parágrafos B98-B99A. 26 Os parágrafos B97-B99A dão orientações para a contabilização da perda de controlo de uma subsidiária. Determinar se uma entidade é uma entidade de investimento 27 Uma empresa-mãe deve determinar se é uma entidade de investimento. Uma entidade de investimento é uma entidade que: obtém fundos de um ou mais investidores com a finalidade de proporcionar a esse(s) investidor(es) serviços de gestão de investimentos; assegura aos seus investidores que o seu objectivo do negócio é investir fundos exclusivamente para obter retornos de valorização do capital, rendimento do investimento, ou ambos; e 292

4 mensura e avalia o desempenho de praticamente todos os seus investimentos na base no justo valor. Os parágrafos B85A B85M proporcionam orientação de aplicação sobre a matéria. 28 Para uma entidade avaliar se cumpre a definição descrita no parágrafo 27, deve considerar se tem as características típicas de uma entidade de investimento seguintes: (d) tem mais do que um investimento (ver os parágrafos B85O B85P); tem mais do que um investidor (ver os parágrafos B85Q B85S); tem investidores que não são partes relacionadas da entidade (ver os parágrafos B85T B85U); e tem interesses de propriedade sob a forma de participações de capital ou interesses similares (ver os parágrafos B85V B85W). A ausência de qualquer uma destas características típicas não é motivo suficiente para que uma entidade não possa ser classificada como uma entidade de investimento. Uma entidade de investimento que não tenha todas estas características típicas deve apresentar as divulgações adicionais exigidas pelo parágrafo 9A da IFRS 12 Divulgação de Interesses Noutras Entidades. 29 Se os factos e as circunstâncias indicarem que existem alterações a um ou mais dos três elementos que integram a definição de entidade de investimento, tal como descritos no parágrafo 27, ou às características típicas de uma entidade de investimento, tal como descritas no parágrafo 28, uma empresa-mãe deve reavaliar se é uma entidade de investimento. 30 Uma empresa-mãe que deixe de ser uma entidade de investimento ou passe a ser uma entidade de investimento deverá registar prospectivamente essa alteração do seu estatuto a partir da data em que essa alteração ocorreu (ver os parágrafos B100-B101). Entidades de investimento: excepções à consolidação 31 Excepto nas situações descritas no parágrafo 32, uma entidade de investimento não deve consolidar as suas subsidiárias ou aplicar a IFRS 3 quando obtiver controlo sobre outra entidade. Em vez disso, a entidade de investimento deve mensurar um investimento numa subsidiária pelo justo valor através dos resultados de acordo com o IFRS Não obstante o requisito do parágrafo 31, se uma entidade de investimento tiver uma subsidiária que não é ela mesma uma entidade de investimento e cujo objecto e actividades principais são a prestação de serviços relativos às actividades de investimento da entidade de investimento (ver os parágrafos B85C-B85E), deve consolidar essa subsidiária de acordo com os parágrafos desta IFRS e aplicar os requisitos da IFRS 3 para a aquisição de qualquer subsidiária desse tipo. 33 Uma empresa-mãe de uma entidade de investimento deve consolidar todas as entidades que controla, incluindo as controladas através de uma entidade de investimento subsidiária, a menos que a empresa-mãe seja ela própria uma entidade de investimento. 1 O parágrafo C7 da IFRS 10 Demonstrações Financeiras Consolidadas refere que Se uma entidade aplica esta IFRS mas ainda não aplica a IFRS 9, qualquer referência feita nesta IFRS à IFRS 9 deve ser lida como uma referência à IAS 39 Instrumentos Financeiros: Reconhecimento e Mensuração. 293

5 Apêndice A Termos definidos Este apêndice é parte integrante desta IFRS. actividades relevantes controlo de uma investida decisor demonstrações financeiras consolidadas direitos de destituição direitos protectores empresa-mãe entidade de investimento grupo interesse que não controla poder Subsidiária Para efeitos desta IFRS, actividades relevantes são as actividades da investida que afectam significativamente os seus retornos. Uma investidora controla uma investida quando a investidora está exposta, ou tem direito, a retornos variáveis decorrentes do seu relacionamento com a investida e tem capacidade para afectar esses retornos através do poder que exerce sobre a investida. Uma entidade com direitos para tomar decisões seja na qualidade de mandante seja na qualidade de mandatário de outras partes. As demonstrações financeiras de um grupo em que os activos, passivos, capital próprio, rendimentos, gastos e fluxos de caixa da empresa-mãe e suas subsidiárias são apresentados como os de uma única entidade económica. Direitos de retirar ao decisor a sua autoridade para decidir. Direitos concebidos para proteger o interesse da parte que detém esses direitos, sem lhe conferir poder sobre a entidade a que esses direitos respeitam. Uma entidade que controla uma ou mais entidades. Uma entidade que: obtém fundos de um ou mais investidores com a finalidade de proporcionar a esses investidores serviços de gestão de investimentos; assegura aos seus investidores que o seu objectivo do negócio é investir fundos exclusivamente para obter retornos de valorização do capital, rendimento do investimento, ou ambos; e mensura e avalia o desempenho de praticamente todos os seus investimentos na base no justo valor. Uma empresa-mãe e suas subsidiárias. Participação numa subsidiária que não é atribuível, directa ou indirectamente, a uma empresa-mãe. Direitos existentes que conferem a capacidade efectiva de dirigir as actividades relevantes. Uma entidade que é controlada por outra entidade. Os termos seguintes são definidos nas IFRS 11, IFRS 12 Divulgação de Interesses Noutras Entidades, IAS 28 (como emendada em 2011) ou IAS 24 Divulgações de Partes Relacionadas e são utilizados nesta IFRS com os significados especificados nessas outras IFRS: associada empreendimento conjunto influência significativa. interesse noutra entidade parte relacionada pessoal chave da gestão 294

6 Apêndice B Guia de aplicação Este apêndice é parte integrante desta IFRS. Ele descreve a aplicação dos parágrafos 1-33 e tem o mesmo valor que as outras partes da IFRS. B1 Os exemplos deste apêndice retratam situações hipotéticas. Embora alguns aspectos dos exemplos possam estar presentes em situações reais, aquando da aplicação da IFRS 10 todos os factos e circunstâncias de uma determinada situação real devem ser avaliados. Avaliar o controlo B2 B3 B4 Para uma investidora determinar se controla uma investida, deve avaliar se dispõe cumulativamente de: poder sobre a investida; exposição, ou direitos, a retornos variáveis decorrentes do seu relacionamento com a investida; e capacidade para usar o seu poder sobre a investida para afectar a quantia dos retornos para o investidor. A consideração dos factores seguintes pode auxiliar a fazer essa determinação: (d) (e) objecto e estrutura da investida (ver os parágrafos B5-B8); actividades relevantes e forma como as decisões acerca dessas actividades são tomadas (ver os parágrafos B11-B13); se os direitos da investidora lhe conferem a capacidade efectiva para dirigir as actividades relevantes (ver os parágrafos B14-B54); se a investidora está exposta, ou tem direito, a retornos variáveis decorrentes do seu relacionamento com a investida (ver os parágrafos B55-B57); e se a investidora tem capacidade para utilizar o seu poder sobre a investida para afectar a quantia dos retornos da investidora (ver os parágrafos B58-B72). Ao avaliar o controlo de uma investida, uma investidora deve considerar a natureza do seu relacionamento com outras partes (ver os parágrafos B73-B75). Objecto e estrutura de uma investida B5 B6 B7 B8 Ao avaliar o controlo de uma investida, uma investidora deve considerar o seu objecto e estrutura para identificar as actividades relevantes, a forma como as decisões acerca dessas actividades são tomadas, quem tem a capacidade efectiva para dirigir essas actividades e quem recebe os retornos dessas actividades. Ao considerar-se o objecto e estrutura de uma investida, pode tornar-se claro que a investida é controlada através de instrumentos de capital próprio que conferem ao seu detentor direitos de voto proporcionais, como sejam acções ordinárias da investida. Neste caso, na ausência de quaisquer acordos adicionais que alterem o processo de tomada de decisões, a avaliação do controlo deve colocar a ênfase sobre qual das partes, se alguma, tem capacidade para exercer direitos de voto suficientes para determinar as políticas operacional e de financiamento da investida (ver os parágrafos B34-B50). No caso mais simples, a investidora que detenha a maioria dos direitos de voto, na ausência de quaisquer outros factores, controla a investida. Para determinar se uma investidora controla uma investida em casos mais complexos, pode ser necessário considerar alguns ou todos os factores referidos no parágrafo B3. Uma investida pode estar estruturada de tal modo que os direitos de voto não são o factor dominante para decidir quem a controla, como ocorre quando os direitos de voto respeitam apenas a tarefas administrativas e as actividades relevantes são dirigidas com base em disposições contratuais. Nestes casos, as considerações a fazer por uma investidora, quanto ao objecto e estrutura da investida devem também incluir considerações quanto aos riscos a que a investida está exposta por via da sua estrutura, aos riscos que, por essa estrutura, são transferidos para as partes envolvidas com a investida e sobre se a investidora está exposta a alguns ou a todos esses riscos. A consideração dos riscos inclui não apenas o risco negativo, mas também o potencial de riscos positivos. 295

7 Poder B9 B10 Para ter poder sobre uma investida, uma investidora deve deter direitos existentes que lhe conferem a capacidade efectiva para dirigir as actividades relevantes. Para efeitos de avaliação do poder, apenas devem ser considerados direitos substantivos e outros direitos que não sejam direitos protectores (ver os parágrafos B22-B28). A determinação sobre se uma investidora detém poder depende das actividades relevantes, do modo como são tomadas decisões sobre essas actividades relevantes e dos direitos que a investidora e outras partes detêm em relação à investida. Actividades relevantes e direcção de actividades relevantes B11 B12 B13 Para muitas investidas, os seus retornos são significativamente afectados por um conjunto de actividades operacionais e de financiamento. Exemplos de actividades que, dependendo das circunstâncias, podem ser actividades relevantes incluem, nomeadamente: (d) (e) compra e venda de produtos ou serviços; gestão de activos financeiros durante a sua vida (mesmo após incumprimento); selecção, aquisição ou alienação de activos; pesquisa e desenvolvimento de novos produtos ou processos; e determinação de um esquema de financiamento ou obtenção de financiamento. Exemplos de decisões acerca de actividades relevantes incluem, nomeadamente: estabelecimento de decisões operacionais e de investimento da investida, incluindo orçamentos; e designação e remuneração de pessoal chave da gestão ou prestadores de serviços da investida e cessação dos seus serviços ou emprego. Em algumas situações, as actividades anteriores e posteriores à ocorrência de um determinado conjunto de circunstâncias ou acontecimentos podem ser actividades relevantes. Quando duas ou mais investidoras tiverem a capacidade efectiva de dirigir as actividades relevantes e essas actividades ocorrem em momentos diferentes, as investidoras devem determinar qual delas tem capacidade para dirigir as actividades que afectam mais significativamente os retornos, em coerência com o tratamento dos direitos de decisão coexistentes (ver o parágrafo 13). As investidoras devem reconsiderar esta avaliação ao longo do tempo se os factos ou as circunstâncias relevantes se alterarem. Exemplos de aplicação Exemplo 1 Duas investidoras constituem uma investida para desenvolver e comercializar um produto médico. Uma investidora é responsável pelo desenvolvimento e obtenção de aprovação regulamentar do produto médico essa responsabilidade inclui a capacidade unilateral de tomar todas as decisões relativas ao desenvolvimento do produto e à obtenção de aprovação regulamentar. Logo que o regulador tenha aprovado o produto, a outra investidora irá fabricá-lo e comercializá-lo esta investidora tem a capacidade unilateral de tomar todas as decisões relativas ao fabrico e à comercialização do produto. Se todas as actividades desenvolvimento e obtenção de aprovação regulamentar, bem como o fabrico e comercialização do produto médico forem actividades relevantes, cada investidora deve determinar se tem capacidade para dirigir as actividades que afectam mais significativamente os retornos da investida. Assim, cada investidora tem de considerar se a actividade que afecta mais significativamente os retornos da investida é o desenvolvimento e obtenção de aprovação regulamentar ou o fabrico e comercialização do produto médico e se tem capacidade para dirigir essa actividade. Ao determinarem quem tem o poder, as investidoras devem considerar: (d) o objecto e a estrutura da investida; os factores que determinam a margem de lucro, o rendimento e o valor da investida, bem como o valor do produto médico; o efeito nos retornos da investida resultante da autoridade de cada investidora para tomar decisões relativas aos factores referidos em ; e a exposição da investidora à variabilidade dos retornos. 296

8 Exemplos de aplicação Neste exemplo em particular, as investidoras devem também considerar: (e) (f) Exemplo 2 a incerteza e o esforço exigido para obter a aprovação regulamentar (considerando o registo que a investidora tem de sucesso obtido no desenvolvimento e obtenção de aprovação regulamentar de produtos médicos); e qual das investidoras controla o produto médico após a fase de desenvolvimento ter tido sucesso. Um veículo de investimento (a investida) é criado e financiado através de um instrumento de dívida detido por uma investidora (a investidora financiadora) e de instrumentos de capital próprio detidos por várias outras investidoras. A parcela do capital está concebida para absorver os prejuízos iniciais e para receber qualquer retorno residual da investida. Uma das investidoras de capital, detentora de 30% do capital, é também a gestora dos activos. A investida utiliza os seus recursos para adquirir uma carteira de activos financeiros, expondo-se ao risco de crédito associado ao possível incumprimento do pagamento do capital e dos juros desses activos. A transacção é classificada pela investidora financiadora como um investimento com exposição mínima ao risco de crédito associado ao possível incumprimento dos activos da carteira devido à natureza desses activos e ao facto de a parcela de capital estar concebida para absorver os prejuízos iniciais da investida. Os retornos da investida são significativamente afectados pela gestão da sua carteira de activos, nomeadamente por decisões sobre a selecção, aquisição e alienação dos activos de acordo com as orientações de composição da carteira e sobre a gestão dos activos em caso de incumprimento. Todas essas actividades são geridas pelo gestor de activos até os incumprimentos atingirem uma determinada proporção do valor da carteira (ou seja, até que o valor da carteira seja tal que tenha consumido a parcela de capital da investida). A partir desse momento, um trustee externo passa a gerir os activos de acordo com as instruções da investidora financiadora. A gestão da carteira de activos da investida é a sua actividade relevante. O gestor dos activos tem a capacidade de dirigir as actividades relevantes até que os activos em incumprimento alcancem a proporção especificada do valor da carteira; a investidora financiadora tem a capacidade de dirigir as actividades relevantes quando o valor dos activos em incumprimento supera essa proporção especificada do valor da carteira. O gestor dos activos e a investidora financiadora precisam de determinar se têm a capacidade de dirigir as actividades que afectam mais significativamente os retornos da investida, nomeadamente considerando o objecto e a estrutura da investida, bem como a exposição de cada parte à variabilidade dos retornos. Direitos que conferem a uma investidora poder sobre uma investida B14 B15 B16 B17 O poder deriva de direitos. Para ter poder sobre uma investida, uma investidora deve ter direitos existentes que lhe conferem a capacidade efectiva para dirigir as actividades relevantes. Os direitos que podem conferir poder a uma investidora podem diferir de investida para investida. Exemplos de direitos que, individualmente ou combinados, podem conferir poder a uma investidora incluem, nomeadamente: (d) (e) direitos na forma de direitos de voto (ou direitos de voto potenciais) de uma investida (ver os parágrafos (B34 B50); direitos de designar, reatribuir ou destituir membros do pessoal chave da gestão de uma investida que têm a capacidade de dirigir as actividades relevantes; direitos de designar ou destituir outra entidade que dirija as actividades relevantes; direitos de instruir a investida no sentido de contratar transacções, ou de vetar quaisquer alterações de transacções, em benefício da investidora; e outros direitos (tais como direitos a tomar decisões especificados num contrato de gestão) que conferem ao seu detentor a capacidade de dirigir as actividades relevantes. Geralmente, quando uma investida tem um conjunto de actividades operacionais e de financiamento que afectam significativamente os seus retornos, e quando é necessário tomar decisões significativas de forma continuada relativamente a essas actividades, serão os direitos de voto ou outros direitos similares que conferem poder a uma investidora, individualmente ou em combinação com outros acordos. Quando os direitos de voto não têm um efeito significativo sobre os retornos de uma investida, por exemplo, quando os direitos de voto respeitam apenas a tarefas administrativas e as disposições contratuais 297

9 B18 B19 B20 determinam a direcção das actividades relevantes, a investidora tem de avaliar essas disposições contratuais para determinar se é detentora de direitos suficientes que lhe dêem poder sobre a investida. Para se determinar se uma investidora tem direitos suficientes para lhe conferir poder, a investidora deve considerar o objecto e a estrutura da investida (ver os parágrafos B5-B8) e os requisitos dos parágrafos B51-B54, juntamente com os parágrafos B18-B20. Em algumas circunstâncias, pode ser difícil determinar se os direitos da investidora são suficientes para lhe conferir poder sobre uma investida. Nesses casos, para permitir a avaliação de poder a exercer, uma investidora deve considerar a prova que evidencie que dispõe da capacidade prática para dirigir as actividades relevantes de forma unilateral. Deve ter em consideração nomeadamente os seguintes aspectos, que, quando considerados conjuntamente com os seus direitos e com os indicadores referidos nos parágrafos B19 e B20, podem proporcionar prova de que os direitos da investidora são suficientes para lhe conferir poder sobre a investida: (d) (e) a investidora pode, sem ter o direito contratual de o fazer, designar ou aprovar o pessoal chave da gestão da investida que tem a capacidade de dirigir as actividades relevantes; a investidora pode, sem ter o direito contratual de o fazer, instruir a investida no sentido de contratar transacções, ou de vetar quaisquer alterações de transacções, em benefício da investidora; a investidora pode controlar o processo de designação para eleger membros do órgão de gestão da investida ou a obtenção de procurações de outros detentores de direitos de voto; o pessoal chave da gestão da investida são partes relacionadas da investidora (por exemplo, o presidente executivo da investida e o presidente executivo da investidora são a mesma pessoa); a maioria dos membros do órgão de gestão da investida são partes relacionadas da investidora. Por vezes, existem indicações de que a investidora tem um relacionamento especial com a investida, o que sugere que aquela tem um interesse mais do que passivo nesta. A existência de qualquer indicador individual, ou de uma determinada combinação de indicadores, não significa necessariamente que o critério de poder esteja cumprido. No entanto, a existência de um interesse mais do que passivo na investida pode indicar que a investidora tem outros direitos associados suficientes para lhe conferirem poder ou proporcionarem prova do poder existente sobre uma investida. Por exemplo, as seguintes circunstâncias sugerem que a investidora tem um interesse mais do que passivo na investida e, em combinação com outros direitos, podem indicar a existência de poder: (d) o pessoal chave da gestão da investida que tenha a capacidade para dirigir as actividades relevantes são, ou já foram, empregados da investidora; as operações da investida dependem da investidora, como acontece nas seguintes situações: (i) (ii) (iii) (iv) (v) a investida depende da investidora para financiar uma parte significativa das suas operações; a investidora garante uma parte significativa das obrigações da investida; a investida depende da investidora no que respeita a serviços, tecnologia, fornecimentos ou matérias-primas fundamentais; a investidora controla activos, como sejam licenças ou marcas, fundamentais para as operações da investida; a investida depende da investidora no que respeita a pessoal chave da gestão como, por exemplo, quando o pessoal da investidora dispõe de conhecimentos especializados acerca das operações da investida; uma parte significativa das actividades da investida envolve a investidora ou é conduzida em seu nome; a exposição ou os direitos da investidora a retornos decorrentes do seu relacionamento com a investida é desproporcionadamente maior do que os seus direitos de voto ou outros direitos similares. Por exemplo, pode ocorrer uma situação em que uma investidora tem direito ou está exposta a mais da metade dos retornos da investida, mas é detentora de menos de metade dos direitos de voto na mesma. Quanto maior for a exposição ou os direitos de uma investidora à variabilidade dos retornos decorrentes do seu relacionamento com uma investida, maior é o incentivo para a investidora obter direitos suficientes para lhe conferirem poder. Assim, uma grande exposição à variabilidade dos retornos constitui uma indicação de que uma investidora pode ter poder. Porém, o grau de exposição da investidora não determina, por si só, se uma investidora tem poder sobre a investida. 298

10 B21 Quando os factores referidos no parágrafo B18 e os indicadores referidos nos parágrafos B19 e B20 são considerados juntamente com os direitos de uma investidora, deve ser dado maior peso à prova da existência de poder descrita no parágrafo B18. Direitos substantivos B22 B23 B24 Ao avaliar se tem poder, uma investidora apenas considera os direitos substantivos relativos a uma investida (detidos pela investidora e por outros). Para que um direito seja substantivo, o seu detentor deve ter a capacidade prática de o exercer. Determinar se os direitos são substantivos exige o exercício de julgamento, tendo em conta todos os factos e circunstâncias. Os factores a considerar nessa determinação incluem nomeadamente: a existência de barreiras (económicas ou outras) que impeçam o detentor (ou detentores) de exercer os direitos. Exemplos de tais barreiras são nomeadamente: (i) (ii) (iii) (iv) (v) (vi) (vii) sanções pecuniárias e incentivos financeiros que impedem (ou dissuadem) o detentor de exercer os seus direitos; um preço de exercício ou de conversão que origina uma barreira financeira que impede (ou dissuade) o detentor de exercer os seus direitos; termos e condições que tornam improvável que os direitos possam ser exercidos, como por exemplo condições que estreitam o período do respectivo exercício; a ausência de um mecanismo explícito e razoável, nos documentos constitutivos de uma investida ou em leis ou regulamentos aplicáveis, que permita ao detentor exercer os seus direitos; a incapacidade do detentor dos direitos de obter a informação necessária para os exercer; barreiras ou incentivos operacionais que impedem (ou dissuadem) o detentor de exercer os seus direitos (por exemplo, a ausência de outros gestores dispostos ou capazes de prestar serviços especializados ou de prestar os serviços e assumir outros interesses detidos pelo gestor actual); requisitos legais ou regulamentares que impedem o detentor de exercer os seus direitos (por exemplo, quando uma investidora estrangeira está proibida de exercer os seus direitos); quando o exercício de direitos exige o acordo de mais do que uma parte, ou quando os direitos são detidos por mais do que uma parte, a existência de um mecanismo que garante a essas partes a capacidade prática de exercerem os seus direitos colectivamente, se assim o decidirem. A inexistência de tal mecanismo é um indicador de que os direitos podem não ser substantivos. Quanto mais partes forem obrigadas a concordar com o exercício dos direitos, menos provável será que esses direitos sejam substantivos. No entanto, um conselho de administração cujos membros são independentes do decisor pode servir de mecanismo para várias investidoras actuarem colectivamente no exercício de seus direitos. Assim, os direitos de destituição que possam ser exercidos por um conselho de administração independente são mais susceptíveis de serem substantivos do que os mesmos direitos exercidos individualmente por um elevado número de investidoras; se a parte, ou partes, detentora dos direitos irá beneficiar do seu exercício. Por exemplo, a detentora de direitos de voto potenciais numa investida (ver os parágrafos B47-B50) deve considerar o preço do exercício ou conversão do instrumento. Os termos e condições dos direitos de voto potenciais são mais susceptíveis de serem substantivos quando o instrumento é in the money ou a investidora puder obter benefícios por outros motivos (por exemplo, realizando sinergias entre a investidora e a investida) através do exercício ou conversão do instrumento. Para serem substantivos, os direitos têm também de poder ser exercidos quando houver necessidade de se tomarem decisões sobre a direcção das actividades relevantes. Geralmente, para serem substantivos, os direitos têm de poder ser exercidos de facto. No entanto, os direitos podem por vezes ser substantivos mesmo que não possam ser exercidos de facto. 299

11 Exemplos de aplicação Exemplo 3 A investida realiza anualmente assembleias-gerais de accionistas nas quais são tomadas decisões sobre a direcção das actividades relevantes. A próxima assembleia-geral está prevista para daqui a oito meses. No entanto, os accionistas que, individual ou colectivamente, sejam detentores de pelo menos 5 % dos direitos de voto podem convocar uma assembleia extraordinária para alterar as políticas existentes no que respeita às actividades relevantes, embora a obrigação de notificarem os restantes accionistas implique que tal assembleia apenas se possa realizar daí a pelo menos 30 dias. As políticas relativas às actividades relevantes só podem ser alteradas em assembleias extraordinárias ou já planeadas. Estas deliberações incluem a aprovação de vendas significativas de activos, bem como a aquisição ou alienação de investimentos significativos. O quadro factual acima referido aplica-se aos exemplos 3A-3D, descritos abaixo. Cada exemplo é considerado de forma isolada. Exemplo 3A Uma investidora detém a maioria dos direitos de voto na investida. Os direitos de voto da investidora são substantivos, dado em que a investidora tem capacidade para tomar decisões sobre a direcção das actividades relevantes quando for preciso tomá-las. O facto de serem necessários 30 dias para que a investidora possa exercer os seus direitos de voto não impede que a mesma tenha a capacidade efectiva para orientar as actividades relevantes desde o momento em que adquiriu a participação. Exemplo 3B Uma investidora celebrou um contrato de futuros para adquirir a maioria do capital da investida. A data de execução do contrato é daí a 25 dias. Os accionistas actuais não podem alterar as políticas existentes sobre as actividades relevantes, dado que não é possível realizar uma assembleia extraordinária antes de pelo menos 30 dias, altura em que o contrato de futuros já terá sido executado. Assim, a investidora tem direitos que são essencialmente equivalentes aos do accionista maioritário do exemplo 3A acima (ou seja, a investidora detentora do contrato de futuros pode tomar decisões sobre a direcção das actividades relevantes quando for preciso tomá-las.). O contrato de futuros da investidora constitui um direito substantivo que lhe confere a capacidade efectiva de dirigir as actividades relevantes, mesmo antes de ser executado. Exemplo 3C Uma investidora é detentora de uma opção substantiva para adquirir a maioria do capital da investida que é exercida daí a 25 dias e que está fortemente favorável. A conclusão é a mesma do exemplo 3B. Exemplo 3D Uma investidora celebrou um contrato de futuros para adquirir a maioria do capital da investida, sem outros direitos conexos sobre a mesma. A data de execução do contrato de futuros é daí a seis meses. Contrariamente aos exemplos acima, a investidora não tem a capacidade efectiva para dirigir as actividades relevantes. Os accionistas actuais têm a capacidade efectiva de dirigir as actividades relevantes porque podem alterar as políticas existentes sobre as actividades relevantes antes da execução do contrato de futuros. B25 Os direitos substantivos exercíveis por outras partes podem impedir que a investidora controle a investida a que esses direitos respeitam. Tais direitos substantivos não exigem que os seus detentores tenham a capacidade de propor decisões. Desde que os direitos não sejam meramente direitos protectores (ver os parágrafos B26-B28), os direitos substantivos detidos por outras partes podem impedir a investidora de controlar a investida, mesmo que esses direitos apenas dêem aos seus detentores a capacidade efectiva de aprovar ou bloquear decisões que respeitam às actividades relevantes. Direitos protectores B26 Ao avaliar se os direitos detidos por uma investidora lhe dão poder sobre uma investida, a investidora deve verificar se esses direitos, e os direitos detidos por outras partes, são direitos protectores. Os direitos protectores dizem respeito a alterações fundamentais das actividades de uma investida ou aplicam-se em circunstâncias excepcionais. No entanto, nem todos os direitos que se aplicam em circunstâncias 300

12 B27 B28 excepcionais ou dependem de determinados acontecimentos são direitos protectores (ver os parágrafos B13- B53). Na medida em que os direitos protectores são concebidos para proteger os interesses do seu detentor sem lhe conferirem poder sobre a investida a que esses direitos respeitam, uma investidora que apenas seja detentora de direitos protectores não pode ter poder ou impedir outra parte de ter poder sobre uma investida (ver o parágrafo 14). São exemplos de direitos protectores nomeadamente os seguintes: o direito de um mutuante restringir um mutuário de exercer actividades que possam alterar significativamente o risco de crédito do mutuário em detrimento do mutuante; o direito de uma parte detentora de um interesse que não controla numa investida para aprovar dispêndios de investimento para além dos exigidos no decurso normal da actividade ou para emitir instrumentos de capital próprio ou de dívida; o direito de um mutuante a confiscar os bens de um mutuário se este não cumprir determinadas condições de reembolso do empréstimo. Franquias B29 B30 B31 B32 B33 Um contrato de franquia no qual a investida é o franquiado, muitas vezes confere ao franquiador que são concebidos para proteger a marca franquiada. Tipicamente, os contratos de franquia conferem aos franquiadores alguns direitos de tomadas de decisão relativamente às operações do franquiado. Geralmente, os direitos do franquiador não limitam a capacidade de outras partes que não o franquiadopara tomar decisões que tenham um efeito significativo sobre os retornos do franquiado. Nem os direitos conferidos ao franquiador através dos contratos de franquia lhe dão necessariamente a capacidade efectiva de dirigir as actividades que afectam significativamente os retornos do franquiado. É necessário distinguir entre a capacidade efectiva de tomar decisões que afectam significativamente o retorno do franquiado e a capacidade de tomar decisões que protegem a marca franquiada. O franquiador não tem poder sobre o franquiado se outras partes detiverem direitos existentes que lhes conferem a capacidade efectiva de dirigir as actividades relevantes do franquiado. Ao celebrar o contrato de franquia, o franquiado tomou uma decisão unilateral de desenvolver o seu negócio nos termos do contrato, mas por sua própria conta. O controlo sobre decisões fundamentais como a forma jurídica do franquiado e sua estrutura de financiamento pode ser determinado por outras partes distintas do franquiador e pode afectar significativamente os retornos do franquiado. Quanto menor for o nível de apoio financeiro prestado pelo franquiador e menor for a exposição do franquiador à variabilidade dos retornos do franquiado, mais provável será que o franquiador apenas detenha direitos protectores. Direitos de voto B34 Frequentemente uma investidora tem a capacidade efectiva, através de direito de voto ou direitos similares, de dirigir as actividades relevantes. Se as actividades relevantes de uma investida forem dirigidas através de direitos de voto, uma investidora considera os requisitos previstos nesta secção (parágrafos B35-B50). Poder com uma maioria de direitos de voto B35 Excepto nos casos em que for aplicável o parágrafo B36 ou o parágrafo B37, uma investidora que detenha mais de metade dos direitos de voto numa investida tem poder nas seguintes situações: as actividades relevantes são dirigidas pelo voto do detentor da maioria dos direitos de voto, ou uma maioria dos membros do órgão de gestão que dirige as actividades relevantes é nomeada por um voto do detentor da maioria dos direitos de voto. Maioria dos direitos de voto mas em poder B36 Para que uma investidora que seja detentora de mais de metade dos direitos de voto numa investida tenha poder sobre ela, os direitos de voto da investidora têm de ser substantivos nos termos dos parágrafos B22- B25, e têm de conferir-lhe a capacidade efectiva de dirigir as actividades relevantes, a qual, frequentemente, será exercida através da determinação de políticas operacionais e de financiamento. Se outra entidade for 301

13 B37 detentora de direitos existentes que lhe conferem a capacidade de dirigir as actividades relevantes e essa entidade não for um mandatário da investidora, então esta não tem poder sobre a investida. Uma investidora não tem poder sobre uma investida, mesmo que seja detentora da maioria dos direitos de voto na mesma, se esses direitos de voto não forem substantivos. Por exemplo, uma investidora que seja detentora de mais de metade dos direitos de voto numa investida não pode ter poder se as actividades relevantes estiverem sujeitas a direcção por um governo, tribunal, administrador judicial, administrador de falência, liquidatário ou regulador. Poder sem a maioria dos direitos de voto B38 Uma investidora pode ter poder mesmo quando não detenha uma maioria dos direitos de voto numa investida. Uma investidora pode ter poder sem ser detentora da maioria dos direitos de voto numa investida por exemplo através: (d) (e) de uma disposição contratual entre a investidora e outros detentores de direitos de voto (ver o parágrafo B39); de direitos decorrentes de outras disposições contratuais (ver o parágrafo B40); dos direitos de voto da investidora (ver os parágrafos B41 B45); dos direitos potenciais de voto (ver os parágrafos B47-B50); ou uma combinação de -(d). Disposição contratual com outros detentores de direitos de voto B39 Uma disposição contratual entre uma investidora e outros detentores de direitos de voto pode conferir à investidora o direito de exercer direitos de voto suficientes para lhe conferir poder, mesmo se a investidora não for detentora de direitos de voto suficientes para ter poder sem aquela disposição contratual. No entanto, uma disposição contratual pode garantir que a investidora possa influenciar suficientemente outros detentores de direito de voto relativamente ao seu sentido do voto, permitindo-lhe tomar decisões sobre as actividades relevantes. Direitos decorrentes de outras disposições contratuais B40 Outros direitos de tomadas de decisão, em combinação com direitos de voto, podem conferir a uma investidora a capacidade efectiva de dirigir as actividades relevantes. Por exemplo, os direitos especificados numa disposição contratual em combinação com direitos de voto podem ser suficientes para dar a uma investidora a capacidade efectiva de dirigir os processos de fabrico de uma investida ou de dirigir as outras actividades operacionais ou de financiamento que afectam significativamente os seus retornos. No entanto, na ausência de quaisquer outros direitos, a dependência económica de uma investida relativamente a uma investidora (como sejam as relações de um fornecedor com o seu principal cliente) não implica que uma investidora tenha poder sobre a investida. Os direitos de voto do investidor B41 B42 Uma investidora sem uma maioria dos direitos de voto é detentora de direitos suficientes para ter poder quando tem a capacidade prática de dirigir as actividades relevantes de forma unilateral. Ao avaliar se os direitos de voto de uma investidora são suficientes para lhe conferirem poder, uma investidora considera todos os factos e circunstâncias, nomeadamente: a dimensão dos direitos de voto relativos à sua participação comparados com a dimensão e dispersão dos direitos de voto dos outros detentores de participações, tendo em conta que: (i) (ii) (iii) quanto mais direitos de voto uma investidora detiver, maior é a probabilidade de deter direitos existentes que lhe conferem a capacidade efectiva para dirigir as actividades relevantes; quanto mais direitos de voto uma investidora detiver relativamente a outros detentores de direito de voto, mais provável é que disponha de direitos que lhe conferem a capacidade efectiva para dirigir as actividades relevantes; quanto maior for o número de partes que têm de actuar conjuntamente para contrariar a investidora, mais provável será que esta disponha de direitos existentes que lhe conferem a capacidade efectiva para dirigir as actividades relevantes; 302

14 B43 (d) os direitos de voto potenciais detidos pela investidora, por outros detentores de direitos de voto ou por outras partes (ver os parágrafos B47-B50); os direitos decorrentes de outras disposições contratuais (ver o parágrafo B40); e quaisquer factos e circunstâncias adicionais que indiquem que a investidora tem ou não a capacidade efectiva de dirigir as actividades relevantes no momento em que essas decisões precisam de ser tomadas, incluindo tendências de voto em assembleias anteriores. Quando a direcção das actividades relevantes é determinada por maioria de votos e uma investidora detém substancialmente mais direitos de voto do que qualquer outro detentor ou grupo organizado de detentores de direitos de voto e os outros detentores de capital estão muito dispersos, pode tornar-se evidente, após consideração dos factores listados no parágrafo 42 - por si só, que a investidora tem poder sobre a investida. Exemplos de aplicação Exemplo 4 Uma investidora adquire 48% dos direitos de voto numa investida. Os restantes direitos de voto são detidos por milhares de accionistas, nenhum dos quais é detentor de mais de 1% dos direitos de voto. Nenhum dos accionistas celebrou qualquer acordo no sentido de consultar os restantes ou de adoptar decisões colectivas. Ao considerar a proporção de direitos de voto a adquirir, tendo em conta a dimensão relativa das outras participações, a investidora determinou que uma participação de 48% seria suficiente para lhe proporcionar controlo. Neste caso, com base na dimensão absoluta da sua participação e na dimensão relativa das outras participações, a investidora conclui que é detentora de direitos de voto suficientes para satisfazer o critério de poder sem precisar de considerar qualquer outra indicação de poder. Exemplo 5 A investidora A detém 40% dos direitos de voto numa investida e doze outras investidoras detêm, cada uma, 5% desses direitos. Um acordo de accionistas confere à investidora A o direito de nomear e destituir os gestores responsáveis pela direcção das actividades relevantes, bem como fixar a respectiva remuneração. Para alterar esse acordo, é necessária uma maioria de dois terços dos accionistas. Neste caso, a investidora A conclui que a dimensão absoluta da sua participação e a dimensão relativa das outras participações não são por si só conclusivos para determinar se detém direitos suficientes para ter poder. No entanto, a investidora A determina que o seu direito contratual de nomear e destituir os gestores, bem como de fixar a respectiva remuneração, é suficiente para concluir que tem poder sobre a investida. O facto de a investidora A poder não ter exercido esse direito ou a probabilidade de a investidora A exercer o seu direito de seleccionar, nomear e destituir os gestores não deve ser considerado ao apurar se a investidora A tem poder. B44 Noutras situações, pode tornar-se evidente após consideração dos factores enumerados no parágrafo B42 - por si mesmo, que uma investidora não tem poder. Exemplo de aplicação Exemplo 6 A investidora A detém 45% dos direitos de voto numa investida e duas outras investidoras detêm, cada uma, 26% desses direitos. Os restantes direitos de voto são detidos por três outros accionistas, cada um com 1%. Não existem outros acordos que afectem a tomada de decisões. Neste caso, a dimensão do interesse com direito de voto da investidora e a dimensão quando comparada com as outras participações são suficientes para concluir que a investidora A não tem poder. Bastará que duas outras investidoras cooperem entre si para poderem impedir que a investidora A dirija as actividades relevantes da investida. B45 No entanto, os factores enumerados no parágrafo B42 -, podem não ser, por si só, conclusivos. Se uma investidora, tendo considerado esses factores, não tiver a certeza de que tem poder, deve considerar factos e circunstâncias adicionais como, por exemplo, se os outros accionistas são geralmente passivos, conforme demonstrado pelas tendências de voto em assembleias anteriores. Estas considerações incluem a avaliação dos factores indicados no parágrafo B18 e os indicadores referidos nos parágrafos B19 e B20. Quanto 303

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