Grupo de protecção de dados do artigo 29.º

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1 Grupo de protecção de dados do artigo 29.º 11601/PT WP 90 Parecer 5/2004 sobre as comunicações não solicitadas para fins de comercialização no âmbito do Artigo 13.º da Directiva 2002/58/CE Adoptado em 27 de Fevereiro de 2004 Este grupo de trabalho foi instituído pelo artigo 29.º da Directiva 95/46/CE. Trata-se de um órgão consultivo europeu independente em matéria de protecção de dados e privacidade. As suas atribuições são descritas no artigo 30.º da Directiva 95/46/CE e no artigo 14.º da Directiva 97/66/CE. O secretariado é garantido pela Direcção E (Serviços, Direito de autor, Propriedade Industrial e Protecção dos dados) da Comissão Europeia, Direcção-Geral do Mercado Interno, B-1049 Bruxelas, Bélgica, Gabinete n.º C100-6/136. Internet:

2 O GRUPO DE PROTECÇÃO DAS PESSOAS NO QUE DIZ RESPEITO AO TRATAMENTO DE DADOS PESSOAIS instituído pela Directiva 95/46/CE do Parlamento Europeu e do Conselho, de 24 de Outubro de 19951, tendo em conta o artigo 29.º, e o n.º 1, alínea a), e o n.º 3 do artigo 30.º da referida directiva, tendo em conta o seu regulamento interno e, em especial, os seus artigos 12.ºe 14.º, ADOPTOU O PRESENTE PARECER: Parecer 5/2004 sobre as comunicações não solicitadas para fins de comercialização no âmbito do artigo 13.º da Directiva 2002/58/CE 1. INTRODUÇÃO A Directiva 2002/58/CE relativa à privacidade e às comunicações electrónicas harmonizou, nomeadamente, as condições em que as comunicações electrónicas (por exemplo, correio electrónico, SMS, fax, telefone) podem ser utilizadas para fins de comercialização 1. Embora o presente documento incida sobre estas condições, o Grupo de Trabalho observa que a directiva em questão contempla outras disposições que necessitarão de uma atenção especial no futuro. Com base nas regras relativas à aceitação (opt-in) existentes em alguns Estados-Membros, o artigo 13.º da Directiva 2002/58/CE introduziu um regime harmonizado relativo às comunicações electrónicas dirigidas às pessoas singulares para fins de comercialização directa. É do conhecimento geral que, apesar desta harmonização, alguns conceitos referidos no artigo 13.º da Directiva 2002/58/CE em matéria de comunicações não solicitadas parecem ser objecto de diversas interpretações. Nos termos do n.º 3 do artigo 15.º da Directiva 2002/58/CE e do artigo 30.º da Directiva 95/46/CE, o Grupo de Trabalho analisou atentamente esses conceitos e adoptou o presente parecer a fim de contribuir para a uniformização dos critérios de aplicação das medidas nacionais previstas na Directiva 2002/58/CE. Convém observar que o Grupo de Trabalho já abordou o tema das comunicações para fins de comercialização em documentos precedentes A directiva deve ser transposta até 31 de Outubro de Ver, por exemplo, o Parecer 7/2000 sobre a proposta de directiva do Parlamento Europeu e do Conselho apresentada pela Comissão Europeia relativa ao tratamento de dados pessoais e à protecção da privacidade no sector das comunicações electrónicas, de 12 de Julho de 2000 e a Recomendação 2

3 2. QUESTÕES LEVANTADAS NO PRESENTE PARECER A regra relativa à aceitação (opt-in) requer que os assinantes tenham dado o seu consentimento previamente à utilização de aparelhos de chamadas automáticos, aparelhos de fax ou correio electrónico, incluindo SMS, para fins de comercialização directa. Existe uma excepção em relação às comunicações enviadas para clientes existentes, sujeitas a determinadas condições (ver infra). Relativamente às chamadas de telefonia vocal (das redes fixa e móvel) para fins de comercialização, não efectuadas por aparelhos de chamada automáticos, os Estados-Membros podem escolher entre um sistema de aceitação ou um de oposição 3 (opt-out). Além disso, a pessoa em nome da qual é efectuada a comunicação não deve dissimular ou esconder a sua identidade. Também deve ser disponibilizado um endereço válido para o qual o destinatário possa enviar um pedido para pôr termo a essas comunicações. 4 O Grupo de Trabalho decidiu emitir um parecer sobre os aspectos seguintes deste novo regime: o conceito de correio electrónico; o conceito de consentimento prévio dos assinantes; o conceito de comercialização directa; a excepção à regra de aceitação; o regime a aplicar às comunicações dirigidas às pessoas colectivas. 3. QUESTÕES LEVANTADAS 3.1. O conceito de correio electrónico Embora os conceitos de aparelhos de fax ou de sistemas de chamada automatizados sem intervenção humana (aparelhos de chamada automáticos) fossem já contemplados na 2/2001 sobre determinados requisitos mínimos para a recolha de dados pessoais em linha na União Europeia. 3 N.º 3 do artigo 13.º: 3. Os Estados-Membros tomarão as medidas necessárias para assegurar que, por forma gratuita, não sejam permitidas comunicações não solicitadas para fins de comercialização directa em casos diferentes dos referidos nos n.ºs 1 e 2 sem o consentimento dos assinantes em questão ou que digam respeito a assinantes que não desejam receber essas comunicações, sendo a escolha entre estas opções determinada pela legislação nacional. 4 O n.º 4 da Directiva 2002/58/CE estipula o seguinte: 4. Em todas as circunstâncias, é proibida a prática do envio de correio electrónico para fins de comercialização directa, dissimulando ou escondendo a identidade da pessoa em nome da qual é efectuada a comunicação, ou sem um endereço válido para o qual o destinatário possa enviar um pedido para pôr termo a essas comunicações. 3

4 Directiva 97/66/CE, que precedeu a Directiva 2002/58/CE, o conceito de correio electrónico é recente e merece uma atenção específica. A definição de correio electrónico, tal como descrita na alínea h) do artigo 2.º da Directiva 2002/58/CE, é a seguinte: qualquer mensagem textual, vocal, sonora ou gráfica enviada através de uma rede pública de comunicações que pode ser armazenada na rede ou no equipamento terminal do destinatário até o destinatário a recolher. Em suma, qualquer mensagem transmitida por comunicações electrónicas em que não é necessária a participação simultânea do remetente e do destinatário é abrangida por este conceito de correio electrónico. A referida definição tem um sentido lato e pretende ser neutra no plano tecnológico. O objectivo consistiu em adaptar a directiva precedente da Directiva 2002/58/CE 5 ao desenvolvimento dos mercados e das tecnologias dos serviços de comunicações electrónicas, de modo a proporcionar um nível idêntico de protecção dos dados pessoais e da privacidade aos utilizadores de serviços de comunicações publicamente disponíveis, independentemente das tecnologias utilizadas. (considerando 4 da Directiva 2002/58/CE). A título de exemplo, os serviços abrangidos actualmente pela definição de correio electrónico incluem: Correio SMPT (Simple Mail Transport Protocol), ou seja, o "correio electrónico" clássico; Serviço de Mensagens Curtas ou "SMS" (o considerando 40 da Directiva 2002/58/CE determina claramente que o correio electrónico também inclui o SMS); Serviço de Mensagens Multimédia ou "MMS"; mensagens deixadas em atendedores de chamadas 6 ; sistemas de serviços de mensagens vocais, incluindo nos serviços da rede móvel; comunicações enviadas pela Internet transmitidas directamente para um endereço IP. Os boletins informativos enviados por correio electrónico também se incluem no âmbito desta definição. Esta lista não se pode considerar exaustiva e, eventualmente, terá de ser revista em função do mercado e dos desenvolvimentos no domínio da tecnologia Consentimento prévio A regra relativa à aceitação assenta no consentimento prévio, conforme definido no n.º 1 do artigo 13.º da Directiva 2002/58/CE: 1. A utilização de sistemas de chamada automatizados sem intervenção humana (aparelhos de chamada automáticos), de aparelhos de fax ou de correio electrónico para fins de comercialização directa apenas poderá ser autorizada em relação a assinantes que tenham dado o seu consentimento prévio." Contudo, nos termos da alínea f) do artigo 2.º e do considerando 17, o consentimento por parte do utilizador ou assinante, independentemente de este ser uma pessoa singular ou colectiva, deve ter a mesma acepção que o consentimento da pessoa a quem os dados dizem respeito conforme definido e especificado na Directiva 95/46/CE." A Directiva 95/46/CE define o consentimento da pessoa em causa por qualquer manifestação de vontade, livre, específica e informada, pela qual a pessoa em causa 5 6 Directiva 97/66/CE, JO L 24 de 30 de Janeiro de Note-se que alguns prestadores de serviços propõem a tradução mensagens de voz para SMS. Se a mensagem provier de uma chamada manualmente assistida e não for armazenada como mensagem electrónica, aplica-se o n.º 3 do artigo 13.º. 4

5 aceita que dados pessoais que lhe dizem respeito sejam objecto de tratamento. (alínea h) do artigo 2.º da Directiva 95/46/CE). Neste contexto, o consentimento não se refere especificamente às comunicações para fins de comercialização directa. Pode fazer-se referência à Recomendação 2/2001 do Grupo de Trabalho sobre determinados requisitos mínimos para recolha de dados pessoais em linha na União Europeia 7. De acordo com o direito comunitário, o consentimento pode ser dado de várias maneiras. O método efectivo para obter esse consentimento não foi especificamente previsto na Directiva 2002/58/CE. O considerando 17 reafirma o seguinte: ( ) O consentimento do utilizador pode ser dado por qualquer forma adequada que permita obter uma indicação comunicada de livre vontade, específica e informada sobre os seus desejos, incluindo por via informática ao visitar um sítio na Internet. Sem prejuízo de outros requisitos aplicáveis, por exemplo em matéria de informação, os métodos pelos quais um assinante dá o seu consentimento prévio, através do registo num sítio na Internet e ao qual se pede que confirme o seu registo e o seu consentimento, parecem ser compatíveis com o teor da directiva. Há outros métodos que podem, igualmente, ser compatíveis com os requisitos legais. Em contrapartida, não seria compatível com o artigo 13.º da Directiva 2002/58/CE solicitar o consentimento para receber mensagens electrónicas comerciais, através de um simples correio electrónico geral enviado aos destinatários, tendo em conta o requisito de que a finalidade em causa deve ser legítima, explícita e específica. Além disso, o consentimento dado no momento da aceitação geral dos termos e das condições estipuladas no eventual contrato principal (por exemplo, um contrato de assinatura, no qual o consentimento também é procurado para enviar comunicações para fins de comercialização directa) deve respeitar os requisitos definidos na Directiva 95/46/CE, ou seja, deve ser livre, específico e informado. Desde que sejam cumpridas estas condições, o consentimento pode ser dado pela pessoa em causa mediante a aposição de um sinal numa quadrícula, por exemplo. O consentimento implícito para receber tais correios não é compatível com a definição de consentimento da Directiva 95/46/CE e, em especial, com o requisito de o consentimento ser a manifestação da vontade de uma pessoa, nomeadamente no caso de ser feito sem a possibilidade de oposição (opção negativa). De modo análogo, as quadrículas assinaladas previamente nos sítios da Web, por exemplo, também não são compatíveis com a definição da directiva. A finalidade deve ser claramente indicada, o que obriga à necessidade de mencionar claramente ao assinante os bens e serviços, ou as categorias de bens e serviços relativamente aos quais poderão ser enviadas as mensagens electrónicas comerciais. Nos casos em que for aplicável, deve ser igualmente solicitado o consentimento para o envio dos dados pessoais a terceiros. As informações prestadas ao titular dos dados deverão especificar a finalidade, os bens e serviços (ou as categorias de bens e serviços) que poderão vir a ser objecto de envio de mensagens de correio electrónico por parte de terceiros. 7 Documento WP 43, adoptado em 17 de Maio de Também pode ser feita referência ao primeiro relatório sobre a implementação da directiva relativa à protecção de dados (95/46/CE (COM(2003) 265 final, p. 18). 5

6 O Grupo de Trabalho gostaria de convidar as empresas (por exemplo, através de associações industriais, como a Federação Europeia de Marketing Directo (FEDMA)) a integrar nos seus códigos de conduta, e a promover, métodos específicos para obter o consentimento em conformidade com o direito comunitário. O Grupo de Trabalho gostaria de pedir às empresas para dedicarem especial atenção aos sistemas susceptíveis de oferecer melhores garantias de que o consentimento foi verdadeira e efectivamente dado pelo assinante. Por outro lado, esses códigos devem incluir a obrigação de atenderem efectivamente às queixas que lhe forem dirigidas pelos destinatários do correio. Nos termos do artigo 30.º da Directiva 95/46/CE, o Grupo de Trabalho lembra ainda que pode emitir um parecer sobre os códigos de conduta elaborados ao nível europeu. Alguns aspectos práticos, designadamente indicações específicas em títulos, poderiam ser igualmente previstos nesses códigos de conduta, de modo a permitir que o correio electrónico que respeitasse o código pudesse ser facilmente identificado pelos utilizadores (e eventuais filtros) 8. Listas de endereços de correio electrónico As listas que foram criadas sem a observância do requisito de consentimento prévio não podem ser utilizadas no âmbito do regime de aceitação, ou pelo menos enquanto não forem adaptadas aos novos requisitos. Também não é lícita a venda deste tipo de listas incompatíveis a terceiros. As empresas que pretendam adquirir listas de endereços de correio electrónico devem certificar-se de que essas listas obedecem aos requisitos aplicáveis, nomeadamente de que foi dado o consentimento prévio em conformidade com esses requisitos. Outras condições Embora possa não estar previsto um método específico para dar o consentimento para aceitar (opt-in) receber correio electrónico, devem ser respeitadas as condições estabelecidas no direito comunitário. O Grupo Trabalho gostaria de lembrar que devem ser respeitadas as condições relativas ao tratamento de dados pessoais estabelecidas na Directiva 95/46/CE, de âmbito geral. As referidas condições implicam, nomeadamente nos termos do artigo 10.º da mesma directiva, a necessidade de facultar, no momento da recolha, pelo menos os elementos seguintes: - identidade do responsável pelo tratamento e, eventualmente, do seu representante, - finalidades do tratamento a que os dados se destinam. Também existe um requisito relativo à prestação de informações às pessoas sobre os destinatários ou as categorias de destinatários dos dados, o carácter obrigatório ou facultativo da resposta às questões, bem como sobre as possíveis consequências se não responder, e sobre a existência do direito de acesso aos dados e do direito de os rectificar, desde que essas informações sejam necessárias, tendo em conta as circunstâncias específicas da recolha dos dados, para garantir à pessoa em causa um tratamento leal dos mesmos (ver artigo 10.º da Directiva 95/46/CE). Convém observar ainda que o artigo 13.º prevê igualmente a obrigação de proporcionar uma possibilidade de recusar, por ocasião de cada mensagem enviada. Essa recusa deve 8 Relativamente a esta matéria, pode fazer-se referência ao requisito estipulado na directiva sobre o comércio electrónico de que a comunicação comercial deve ser claramente identificável como tal (alínea a) do artigo 6.º da Directiva 2000/31/CE). 6

7 ser viável mediante a utilização do mesmo serviço de comunicações (por exemplo, o envio de uma SMS para recusar a participação numa lista de marketing de um sistema de SMS). Além disso, o Grupo de Trabalho lembra ainda que a colheita" de correio electrónico ( harvesting), ou seja, a recolha automática de dados pessoais em espaço públicos na Internet (por exemplo, a Web, grupos de conversação, etc.) é ilícita ao abrigo da Directiva 95/46/CE, de âmbito geral. Ela constitui, nomeadamente, um tratamento desleal dos dados pessoais e não respeita nem o princípio de restrição do objectivo (finalidade) nem a obrigação de informar referida supra. A situação é idêntica quando a recolha automática é realizada por software. Estes pontos foram objecto de discussão no documento de trabalho intitulado "Privacy on the Internet - An integrated EU Approach to On-line Data Protection 9. Estas observações são pertinentes, sem prejuízo de requisitos suplementares provenientes de qualquer outra legislação relativa à comercialização ou à venda de produtos ou serviços (específicos) (por exemplo, produtos e serviços financeiros, produtos e serviços de saúde, venda à distância) O conceito de comercialização directa Não existe uma definição de comercialização directa nem nas directivas específicas de protecção de dados nem nas directivas gerais. No entanto, encontra-se uma descrição de finalidades de comercialização no considerando 30 da Directiva 95/46/CE, que estipula: "( ) que, do mesmo modo podem precisar as condições em que a comunicação a terceiros de dados pessoais pode ser efectuada para fins de mala directa ou de prospecção feita por uma instituição de solidariedade social ou outras associações ou fundações, por exemplo de carácter político, desde que respeitem as disposições que permitem à pessoa em causa opor-se, sem necessidade de indicar o seu fundamento ou de suportar quaisquer encargos, ao tratamento dos dados que lhe dizem respeito. Segundo o parecer do Grupo de Trabalho, o artigo 13.º da Directiva 2002/58/CE engloba, por consequência, qualquer forma de promoção de vendas, nomeadamente a comercialização directa realizada pelas associações de solidariedade social e organizações políticas (por exemplo, angariação de fundos, etc.). Note-se que, no código de conduta da Federação Europeia de Marketing Directo (FEDMA) aprovado pelo Grupo de Trabalho em 13 de Junho de 2003, se recorreu a uma definição lata em matéria de utilização de dados pessoais no marketing directo Documento N.º WP 37, adoptado em 21 de Novembro de 2000, nomeadamente na p. 77. Ver o Parecer do Grupo de Trabalho 3/2003 relativo ao Código de Conduta Europeu da FEDMA em matéria de utilização de dados de carácter pessoal no marketing directo, disponível em: O Código da FEDMA está disponível no endereço URL seguinte: Este Código define marketing directo como "A comunicação por qualquer meio (compreendendo de maneira não restritiva o correio, o fax, o telefone os serviços em linha, etc. ) de toda a oferta de material publicitário ou de marketing, que é realizada pelo próprio profissional, ou sob a sua responsabilidade e que se dirige a particulares". 7

8 3.4. Comunicação dirigida a pessoas colectivas O n.º 5 do artigo 13.º da Directiva 2002/58/CE estipula o seguinte: 5. O disposto nos n.ºs 1 e 3 aplica-se aos assinantes que sejam pessoas singulares. Os Estados-Membros assegurarão igualmente, no âmbito do direito comunitário e das legislações nacionais aplicáveis, que os interesses legítimos dos assinantes que não sejam pessoas singulares sejam suficientemente protegidos no que se refere a comunicações não solicitadas. Noutros termos, embora os Estados-Membros devam igualmente assegurar que os interesses legítimos das pessoas colectivas sejam suficientemente protegidos, estes são livres de determinar as medidas de protecção adequadas para o conseguir. Em 2002, alguns Estados-Membros cinco de oito que dispõem de um regime de aceitação aplicável em matéria de correio electrónico decidiram aplicar também o referido regime às pessoas colectivas 11. Embora a diferença entre pessoas singulares e pessoas colectivas possa parecer relativamente perceptível, nem sempre é fácil distingui-la na prática. Uma situação simples verificar-se-ia no caso de as coordenadas electrónicas terem sido deixadas por um potencial destinatário, por exemplo, num sítio na Web ou outro. Nesse caso, pode ser bastante fácil saber de que pessoa jurídica se trata, através de uma pergunta simples, por exemplo, ou através da informação sobre a qualidade em que a pessoa deixou essas informações. Trata-se, no entanto, de um elemento importante, uma vez que incumbe ao remetente garantir que as regras sejam respeitadas. Em especial nos Estados-Membros que estabelecem a distinção entre as comunicações para pessoas colectivas e para pessoas singulares, o parecer do Grupo de Trabalho é de que devem ser criadas regras práticas nesse sentido. Embora se torne necessário dedicar mais atenção a esta questão específica com base na aplicação do artigo 13.º pelos Estados-Membros, o Grupo de Trabalho pretende levantar as questões seguintes relativamente a este ponto: - As regras práticas em questão devem ter em conta os efeitos transfronteiriços. Uma questão levantada a este respeito consiste em saber qual a regra a aplicar ao correio electrónico proveniente de um Estado-Membro que não oferece protecção às pessoas colectivas e recebido num Estado-Membro que oferece o mesmo nível de protecção tanto para pessoas colectivas como para pessoas singulares. - Resta a questão de saber como pode o remetente determinar se um destinatário é uma pessoa singular ou colectiva. Noutros termos, que esforço será o remetente obrigado a fazer para verificar se o número/endereço pertence realmente a uma pessoa colectiva? Será necessário tomar grandes precauções enquanto o remetente não tiver a certeza de que o endereço de correio electrónico pertence a uma pessoa colectiva (secretariado@empresa.com). Muitas vezes, as pessoas singulares utilizam endereços de correio electrónico com pseudónimos ou termos genéricos sem por isso ficarem privadas da protecção estabelecida pela directiva. - Outro problema conexo refere-se às pessoas que não são assinantes directos de serviços de comunicações electrónicos. Pode ser esse o caso dos membros de uma 11 8.º Relatório de Execução da Comissão Europeia, Dezembro de

9 família ou dos empregados que trabalham numa determinada empresa. Nos casos em que um membro de uma família ou uma empresa atribuam endereços de correio electrónico que contenham o seu nome a outros membros da família ou aos seus empregados (por exemplo, nome.apelido@empresa.com), essas pessoas não seriam, em princípio, "assinantes" 12. Alguns Estados-Membros decidiram aplicar o regime de aceitação a esses endereços de correio electrónico. Solicita-se aos Estados-Membros que prestem a devida atenção ao facto de esses endereços conterem dados pessoais que devem ser protegidos como tal. Segundo o parecer do Grupo de Trabalho, uma tal protecção pode implicar que o envio de correio electrónico para fins de comercialização, relacionado ou não com objectivos comerciais, para um endereço de correio electrónico "pessoal" deva ser considerado marketing destinado a pessoas singulares. Em todo o caso, devem ser tomadas em consideração as disposições estabelecidas na Directiva 95/46/CE A excepção de produtos e serviços análogos O n.º 2 do artigo 13.º prevê uma excepção harmonizada à regra de aceitação que se aplica aos clientes existentes, a qual deve obedecer a determinadas condições. 2. Sem prejuízo do n.º 1, se uma pessoa singular ou colectiva obtiver dos seus clientes coordenadas electrónicas de contacto para correio electrónico, no contexto da venda de um produto ou serviço, nos termos da Directiva 95/46/CE, essa pessoa singular ou colectiva poderá usar essas coordenadas electrónicas de contacto para fins de comercialização directa dos seus próprios produtos ou serviços análogos, desde que aos clientes tenha sido dada clara e distintamente a possibilidade de recusarem, de forma gratuita e fácil, a utilização dessas coordenadas electrónicas de contacto quando são recolhidas e por ocasião de cada mensagem, quando o cliente não tenha inicialmente recusado essa utilização. O considerando 41 contempla aspectos úteis para a compreensão do n.º 2 do artigo 13.º: (41) No contexto de uma relação comercial existente, é razoável permitir a utilização de coordenadas electrónicas do contacto para a oferta de produtos ou serviços análogos, mas apenas por parte da mesma empresa que obteve os elementos da comunicação junto do cliente em conformidade com a Directiva 95/46/CE. Sempre que sejam obtidas coordenadas electrónicas do contacto, o cliente deverá ser informado de forma clara e 12 O conceito de assinante é definido na Directiva 2002/21/CE relativa a um quadro regulamentar comum para as redes e serviços de comunicações electrónicas (directiva quadro). Trata se da noção a utilizar, salvo estipulado em contrário, nos termos do artigo 2.º da Directiva 2002/58/CE. O conceito de assinante é definido na directiva-quadro como qualquer "pessoa singular ou colectiva que é parte num contracto com um prestador de serviços de comunicações electrónicas acessíveis ao público para o fornecimentos desses serviços (ver alínea k) do artigo 2.º da Directiva 2002/21/CE). O considerando 12 da Directiva 2002/58/CE esclarece este conceito, ao estipular que: (12) Os assinantes de um serviço de comunicações electrónicas publicamente disponível podem ser pessoas singulares ou colectivas. Em complemento da Directiva 95/46/CE, a presente directiva destina se a proteger os direitos fundamentais das pessoas singulares, nomeadamente o seu direito à privacidade, bem como os interesses legítimos das pessoas colectivas. A presente directiva não implica a obrigação, para os Estados Membros, de tornarem a aplicação da Directiva 95/46/CE extensiva à protecção dos interesses legítimos das pessoas colectivas, que está assegurada no âmbito da legislação comunitária e nacional nesta matéria.. 9

10 distinta sobre a sua futura utilização para fins de comercialização directa, e deve-lhe ser dada a oportunidade de recusar essa utilização. Deverá continuar a ser-lhe dada gratuitamente essa oportunidade em todas as subsequentes mensagens de comercialização directa, excepto no que diz respeito a eventuais custos para a transmissão dessa recusa. Embora a descrição dê lugar a uma certa margem de interpretação, o Grupo de Trabalho pretende salientar que esta excepção é restrita em vários aspectos, devendo ser interpretada de acordo com essas restrições. Em primeiro lugar, a excepção restringe-se aos clientes, nos termos do disposto na primeira frase do n.º 2 do artigo 13.º. Além disso, o correio electrónico apenas poderá ser enviado para clientes cujas coordenadas para o correio electrónico foram obtidas no âmbito da venda de um produto ou serviço, e nos termos da Directiva 95/46/CE. Esta última disposição inclui, por exemplo, as informações sobre as finalidades da recolha dos dados (ver supra). O princípio da finalidade (utilização compatível, tratamento leal) deve servir de ajuda neste aspecto. Nesse contexto, deve ser prestada a devida atenção ao período de tempo durante o qual se poderá considerar razoável a validade do consentimento e, por conseguinte, poder ser enviado o correio electrónico. Em segundo lugar, apenas a mesma pessoa singular ou colectiva que recolheu os dados pode enviar correio electrónico para fins de comercialização. As filiais e as empresas-mãe, por exemplo, não são a mesma empresa. Em terceiro lugar, a excepção restringe-se à comercialização de produtos e serviços análogos. Segundo o parecer do Grupo de Trabalho, embora seja difícil aplicar na prática este conceito de "produtos e serviços análogos" e ele justifique uma outra atenção, a analogia deve ser julgada, em especial, da perspectiva objectiva (expectativas razoáveis) do destinatário, e não da perspectiva do remetente. O Grupo de Trabalho lembra que existe a obrigação, nomeadamente no caso da excepção, de continuar a propor a opção de recusa em cada mensagem para fins de comercialização. Bruxelas, 27 de Fevereiro de 2004 Pelo Grupo de Trabalho O Presidente Stefano RODOTA 10

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