RELATÓRIO DA CONSULTA PÚBLICA DA CMVM N.º 6/2015 E DE OUTRAS INTERVENÇÕES DE TERCEIROS REGULAMENTO DA CMVM RELATIVO A AUDITORIA

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1 RELATÓRIO DA CONSULTA PÚBLICA DA CMVM N.º 6/2015 E DE OUTRAS INTERVENÇÕES DE TERCEIROS REGULAMENTO DA CMVM RELATIVO A AUDITORIA I. PROCESSO A Consulta Pública da CMVM n.º 6/2015, respeitante à proposta de adoção do Regulamento da CMVM relativo à supervisão de auditoria, decorreu entre os dias 23 de novembro e 14 de dezembro de 2015, cumprindo agradecer publicamente os contributos recebidos, os quais mereceram a melhor atenção da CMVM. Os contributos recebidos do mercado são divulgados no sítio da CMVM na internet. Foram recebidos contributos das seguintes entidades: (i) (ii) (iii) Associação Portuguesa de Fundos de Investimento, Pensões e Patrimónios (APFIPP); Associação de Empresas Emitentes de Valores Cotados em Mercado (AEM) Um particular. Por outro lado, nos termos do artigo 44.º do Regime Jurídico de Supervisão de Auditoria (RJSA), aprovado pela Lei n.º 148/2015, de 9 de setembro, foi também solicitado e recebido o contributo da Ordem dos Revisores Oficiais de Contas (OROC). O relatório que agora se publica aborda as principais questões colocadas pelos respondentes e a posição da CMVM quanto às mesmas. Partilha-se, assim, com os participantes na Consulta Pública e quaisquer interessados, o resultado das reflexões adicionais a que a análise dos contributos conduziu. Os artigos citados referem-se à versão da proposta de Regulamento da CMVM relativo a auditoria submetida a Consulta Pública, salvo menção em contrário. II. RELATÓRIO Observações e comentários no âmbito de legislação aprovada Importará referir, em primeiro lugar, que intervenientes houve que fizeram incidir parte das suas observações e comentários no âmbito de legislação aprovada nomeadamente o RJSA e o novo Estatuto da Ordem dos Revisores Oficiais de Contas (EOROC), aprovado pela Lei n.º 140/2015, de 7 de setembro, matéria acerca da qual a CMVM preparou um conjunto de respostas a questões mais frequentes para as quais se remete. Não se tratando de matéria em consulta, parece-nos ser de nada mais referir a este propósito. Apreciação dos custos e benefícios Algo próximo aconteceu em matéria de fundamentação da apreciação dos custos e benefícios. Relativamente a este ponto importa ter em conta que a documentação disponibilizada pela CMVM procede a uma adequada ponderação dos custos e benefícios das medidas projetadas 1

2 no projeto de regulamento submetido a consulta (ver, nomeadamente, o documento Nota Justificativa ), sendo também certo que não compete proceder, no âmbito deste procedimento, a uma análise de custo-benefício da legislação recentemente aprovada na matéria, nomeadamente o RJSA e o EOROC. Saliente-se ainda que não resultou do procedimento, nomeadamente das intervenções de terceiros, nenhum elemento adicional que devesse ser integrado na ponderação a efetuar. Habilitação regulamentar Relativamente ao referido em uma das respostas recebidas no concernente aos poderes regulamentares da CMVM tenha-se em conta que o direito europeu em nada contende com a suscetibilidade de o direito nacional atribuir ao supervisor a competência para a emissão de regulamentos nesta matéria. Neste sentido, veja-se que a Diretiva 2014/56/UE determina que o ponto 10 do artigo 2.º tenha a seguinte redação: «Autoridades competentes», as autoridades designadas por lei que estão incumbidas da regulação e/ou supervisão dos revisores oficiais de contas e das sociedades de revisores oficiais de contas ou de aspetos específicos destas atividades ( ). Objeto do regulamento Acerca da referência efetuada por um respondente no tocante a uma eventual incompletude do proposto no projeto de regulamento em consulta em face do elenco de aspetos substantivos a que se refere o RJSA (nomeadamente no seu artigo 44.º), importa referir que assim acontece efetivamente, desde logo por o projeto de regulamento não pretender esgotar matérias que são objeto, ou poderão vir a sê-lo, de outros atos regulamentares, como é o caso da organização e funcionamento do Conselho Geral de Supervisão de Auditoria caso em que se procede a tal regulamentação no âmbito do Regulamento interno da CMVM, que não tendo efeitos externos não tem de ser sujeito a Consulta Pública ou da regulamentação das taxas caso em que tal regulamentação tem, nos termos da lei, de ser estabelecida através de portaria. Refere mais especificamente um respondente que «parecem ter ficado de fora do anteprojecto de Regulamento, entre outros, os seguintes aspectos substantivos: i) o conteúdo dos requisitos relativos à idoneidade, qualificação, experiência profissional e adequação de meios humanos, materiais, financeiros e organizacionais exigíveis para o exercício da actividade, considerando a norma habilitante prevista no artigo 6.º, n. 4 do RJSA e o disposto no artigo 12.º, n.º 1, alínea c) do mesmo diploma, bem como, em especial, a revogação do Regulamento da CMVM n.º 1/2014 (que rege sobre estas matérias) e das respectivas normas habilitantes (os artigos 9.º e 9.º A do Código dos Valores Mobiliários)». Sobre estes aspetos importará, desde logo, que se tenha em consideração que são vários os elementos já incluídos no regime legal, considerados por ora suficientes para permitir uma adequada supervisão assente em critérios suficientemente claros, por um lado, e dúcteis, por outro, atendendo à necessidade sentida de evoluir nesta matéria com dados da experiência, mais do que através de critérios conceptuais. Considera-se pois que o novo regime legal se revela autossuficiente para a legitimação de qualquer decisão no procedimento administrativo do registo. Prazo de consulta A propósito da questão colocada por um particular, referindo que o prazo de consulta seria insuficiente, tenha-se em consideração que: a) O projeto de regulamento em causa constitui uma peça importante para a plena entrada em vigor, a 1 de janeiro de 2016, do novo RJSA; b) A realização de uma consulta pública num prazo de 30 dias úteis comprometeria a consecução daquele objetivo; 2

3 c) O interesse na emissão do regulamento de modo tempestivo, designadamente para os destinatários do mesmo regulamento, para o bom funcionamento do mercado e para o fomento da credibilidade e da confiança no setor da auditoria, num momento particularmente importante de arranque de um novo regime jurídico de supervisão, assumem maior preponderância que o interesse na realização de consulta pública pelo prazo de 30 dias úteis; d) O projeto de regulamento não é extenso na sua dimensão, pelo que a realização de consulta pública em 15 dias úteis se afigura proporcionada. II.1. Deveres e procedimentos de comunicação pelas EIP à CMVM (artigo 10.º e Anexo 10) II.1.1. Um respondente transmitiu considerar importante, relativamente às EIP sem personalidade jurídica, que fosse esclarecido, para efeitos do cumprimento da obrigação prevista no artigo 10.º/1 do projeto de Regulamento submetido a consulta, em concreto a obrigação das EIP informarem a CMVM das situações em que o ROC/SROC não seja designado pela assembleia geral de acionistas nem pelos membros da EIP objeto de auditoria, a que membros se refere o artigo 37.º/1 da Diretiva de Auditoria. Na medida em que a obrigação depende da verificação dos respetivos pressupostos, ou seja, que o enquadramento legal e contratual da EIP em causa permita a designação de ROC/SROC nos termos indicados, não se afigura necessária alteração à redação do projeto de regulamento. II.1.2. Um respondente solicitou clarificação sobre se, relativamente às EIP sem personalidade jurídica, os deveres de informação devem ser cumpridos pela respetiva entidade gestora. A este respeito, decorre já dos princípios gerais aplicáveis que os deveres de informação a cargo dos organismos de investimento coletivo sem personalidade jurídica são prestados pela entidade que os gere. Sem prejuízo, reconhecendo a pertinência do comentário, introduziu-se uma norma na parte geral, referindo que os deveres a cargo das EIP sem personalidade jurídica são cumpridos pelas respetivas entidades gestoras (artigo 3.º/6). II.1.3. Um respondente propôs, quanto ao Campo 2 da Rubrica 1 do Anexo 10 que a menção Firma da EIP fosse substituída pela menção a Nome, uma vez que podem estar em causa EIP sem personalidade jurídica. Acolhe-se a sugestão proposta, optando-se por referir Nome/Firma, por forma a abranger as situações de EIP com e sem personalidade jurídica. II.1.4. Relativamente à observação de um respondente sobre mostrar-se necessário clarificar que as comunicações dizem respeito à designação e seleção de ROC ou de SROC de EIP (sem personalidade jurídica), por exemplo, do auditor de organismo de investimento coletivo constituído sob forma contratual ou de fundo de pensões, confirma-se o entendimento. Na medida em que a informação que se solicita é a identificação do auditor da EIP, já decorre claro que a informação sobre o auditor de EIP sem personalidade jurídica a essa entidade respeita (e não por exemplo à entidade que a gere). 3

4 II.1.5. A respeito do reporte pelas EIP da composição do órgão de fiscalização, solicitou um respondente clarificação quanto a saber se relativamente às EIP sem personalidade jurídica, por conseguinte sem órgão de fiscalização, os campos do Anexo 10 sobre a composição do órgão de fiscalização são remetidos em branco. A CMVM confirma o entendimento indicado. Na medida em que as EIP não tenham órgão de fiscalização, a parte da norma que respeita a essa identificação não se lhes é aplicável. Quanto a essas entidades, aplica-se a rubrica 4 do Anexo 10, quanto à identificação do auditor. II.1.6. Transmitiu um respondente, relativamente aos campos 5 e 6 da Rubrica 4 do Anexo 10, proposta de alteração de redação, no pressuposto de que se pretenderia que fossem identificadas as datas em que o auditor (ROC ou SROC) passa a ser responsável pela auditoria da EIP reportante e não a data em que este iniciou funções de auditor. Manteve-se a redação na versão submetida a consulta pública, dado que a informação a que se refere o Anexo respeita, tal como se prevê no artigo 10.º/2 do projeto de Regulamento, à identificação do ROC ou SROC da EIP, imediatamente após a sua designação (como auditor da EIP) e sempre que existam alterações. II.1.7. Acerca dos n.ºs 3 e 4 do artigo 10.º do projeto de regulamento, quanto aos deveres de informar, um respondente referiu poder existir uma sobreposição face à já existente obrigação de divulgação através do sistema de difusão da CMVM nos termos previstos no Regulamento CMVM n.º 5/2008 (deveres de informação). Embora se pudesse considerar a incorporação destes elementos num quadro sistemático diverso, o facto é que se afigura que a unidade substantiva e processual em matéria de auditoria legitima especificamente uma solução como a apresentada. II.2. Código de entidade (Anexo 10) II.2.1. Ainda quanto ao Anexo 10 e à menção que aí surge ao código de entidade atribuído pela CMVM à EIP, um respondente transmitiu considerar importante clarificar se, no caso de EIP sem personalidade jurídica, o código de entidade corresponde ao código atribuído pela CMVM à EIP ou à respetiva entidade gestora. Na medida em que se refere explicitamente que se pede o código da EIP, manteve-se a redação do Anexo sem alterações a este respeito. Com efeito, nas situações em que determinada entidade gestora reporte informação relativa a uma EIP sob a sua gestão, é o código desta última entidade que deverá ser inserido. II.2.2. Quanto à observação de um respondente quanto a considerar importante, tendo em conta que uma mesma sociedade pode gerir diversas EIP sem personalidade jurídica, que fosse clarificada a forma como é identificada a informação relativa às diferentes EIP sob gestão, esclarece-se que a correspondência da EIP à entidade que a gere é feita pela conjugação do nome do ficheiro e da informação contida em cada uma das rubricas relevantes. II.2.3. Adicionalmente, um respondente transmitiu considerar importante que fosse clarificada a questão do código a ser utilizado por entidades que são atualmente objeto de supervisão pelo 4

5 Banco de Portugal e pela ASF (p.e., fundos de pensões cuja gestão está sujeita a supervisão da ASF). Reconhece-se a pertinência da observação que, em rigor, também se coloca relativamente a outras EIP como sejam designadamente as previstas nas alíneas j) e l) do artigo 3.º do RJSA, considerando-se, no entanto que esse esclarecimento deva ser feito mediante a divulgação de uma Resposta a pergunta que será oportunamente inserida no sítio da CMVM na internet. Sem prejuízo, desde já se esclarece que a atribuição de um número de entidade (um código) é feita pela CMVM relativamente a todas as entidades que com ela contatam. II.3. Conselho Fiscal das EIP (Anexo 10, rubrica 3) Transmite um respondente que se mostra necessário esclarecer quais os órgãos, comissões ou conselhos que estão efetivamente abrangidos pela Rubrica 3 do Anexo 10. Com efeito, reconhece-se que a redação proposta não refletia integralmente as situações potencialmente cobertas. Optou-se, assim, por eliminar o pedido desta informação, entendendose que a pertinência da sua solicitação deverá ser ponderada em fase posterior, em função das necessidades de informação adicional que a aplicação do enquadramento legal e regulamentar venha a aconselhar. II.4. Primeiro reporte de informação relativa ao Anexo 10 (artigo 10.º/3) Na sua resposta, um respondente solicitou confirmação de que o primeiro envio da informação prevista no Anexo 10 por parte das EIP, quanto à composição do órgão de fiscalização e identificação do ROC ou SROC imediatamente após a sua designação e sempre que existam alterações se realizará quando se verifiquem, após a entrada em vigor do Regulamento, novas alterações ou alterações das existentes. O entendimento indicado é o que efetivamente decorre do previsto no artigo 10.º/3. Na medida em que o facto ocorra antes da entrada em vigor do Regulamento o dever não se aplicará, aplicando-se unicamente aos factos posteriores, não se mostrando, pois, necessário clarificar a redação da norma. II.5. Disposições finais e transitórias (Artigo 20.º) Um respondente solicitou confirmação do entendimento de que o n.º 2 do artigo 20.º se refere apenas às entidades que, na data de entrada em vigor do Regulamento ainda não estejam por ele abrangidas (por exemplo, porque ainda não se encontram em atividade ou porque não atingiram ainda os limites estabelecidos na alínea l) do artigo 3.º do RJSA), mas que o venham a estar em data posterior. Confirma-se a leitura efetuada. Aproveitou-se, a este propósito, para rever a redação do preceito clarificando que, quando estejam em causa EIP sem personalidade jurídica, o dever de requerer o acesso à extranet é cumprido pelas respetivas entidades gestoras. Foi aduzido, por outra via, que nas disposições finais e transitórias (art. 20. ) não é definido qualquer prazo para as EIP já existentes e qualificadas como tal requererem o acesso à extranet. Ora, o artigo 20.º/1 já prevê o prazo para as EIP requererem o acesso à extranet. III.1 Carga burocrática, registos e arquivos 5

6 Perante argumentação expressa no sentido de que o projeto de regulamento pretende concretizar a manutenção de dois registos de revisores oficiais de contas e de sociedades de revisores oficiais de contas e que isso comporta uma carga burocrática e uma duplicação de diversos registos e arquivos salienta-se que as opções vertidas na legislação que ora se visa regulamentar têm por base disposições de Direito Europeu, nomeadamente constantes da Diretiva n.º 2014/56/UE, do Parlamento Europeu e do Conselho, de 16 de abril de 2014, que altera a Diretiva 2006/43/CE relativa à revisão legal das contas anuais e consolidadas, e do Regulamento (UE) n.º 537/2014, do Parlamento Europeu e do Conselho, de 16 de abril de 2014, relativo aos requisitos específicos para a revisão legal de contas das entidades de interesse público e que revoga a Decisão 2005/909/CE da Comissão. Acresce que as citadas disposições legais não são objeto de consulta, pelo que não importa, aqui, discutir a sua adequação. III.2 Portaria das taxas Perante a argumentação de que, não tendo sido facultada informação sobre a portaria das taxas a que se refere o art. 9.º (e, no caso, realçando discordar de proposta que lhe foi apresentada noutro contexto), esse preceito deveria ser retirado, importa considerar o texto do referido preceito: Artigo 9.º Taxas A comunicação dos relatórios emitidos prevista na portaria que aprova as taxas de supervisão de auditoria é feita à CMVM até ao 5.º dia útil do trimestre seguinte a que respeita, em ficheiro de dados, nos termos do Anexo 9. A CMVM apresentou recentemente uma proposta de portaria que aprova as taxas de supervisão de auditoria. O referido projeto deverá seguir a tramitação e os procedimentos necessários tendentes à sua aprovação e publicação em Diário da República. III.3 Registo de auditores ou entidades de auditoria de países terceiros Em resposta a críticas efetuadas quanto ao facto de não ser regulamentado o registo de auditores ou entidades de auditoria de países terceiros, assinale-se que a não inclusão de qualquer disposição relativa ao tema foi intencional. Salvo melhor opinião, não faz sentido desenvolver / padronizar em regulamento o que é residual, sendo que a lei já rege de forma desenvolvida o tema. Não obstante, não se exclui que a matéria possa vir a ser objeto de regulamentação posterior pela CMVM, se tal se vier a mostrar indispensável. III.4 Definições Em resposta a questões quanto à necessidade/conveniência das definições constantes do projeto de regulamento (nomeadamente as de auditor e de auditor registado ), assinale-se que estas não são inovatórias. Visam, antes, no âmbito do princípio da economia / simplificação normativa, evitar a repetição de conceitos, não prejudicando obviamente as definições legais existentes. São meras definições no âmbito do projeto de regulamento em apreço. III.5 Dedicação exclusiva Sobre dedicação exclusiva e o n.º 3 do art. 3.º, e em resposta a comentários apresentados, vejase que o número 3 do artigo 49.ºdo NEOROC dispõe o seguinte: «3 Os revisores oficiais de contas cuja atividade seja exercida nos termos da alínea c) do n.º 1 podem exercer as funções contempladas no presente Estatuto em regime de não dedicação exclusiva, durante um período máximo de três anos a contar da data de celebração do primeiro contrato de prestação de serviços.» Conforme resulta do preceito supra transcrito, dedicação não exclusiva significa que podem exercer outras atividades fora da auditoria. A OROC não pode impedir que alguém exerça outras 6

7 atividades para além da auditoria, sendo que a única leitura que se pode fazer do mesmo preceito é que podem continuar a ter atividade independente durante três anos. III.5 Atualização do registo e extranet Foi apontado na consulta que o n.º 4 do art. 3.º conteria disposições desnecessárias por a CMVM dispor de registos atualizados de auditores e, nessa medida, a informação sobre a cessação de atividade em nome individual implicar duplicação para o reportante. Note-se que os factos ocorrem em momentos diversos. Em tese, uma pessoa pode cessar a sua atividade e não regularizar esse facto na OROC. Esta norma visa permitir que os registos na extranet da CMVM estejam atualizados (o ROC pode até manter o seu registo na OROC, independentemente de exercer ou não a atividade). III.6 Remissão distintiva Foi apontado haver inconsistência na redação do art. 4.º do projeto, devendo ser corrigida a seguinte remissão: onde se lê"(...) nos artigos 9. a 14. e 15. " (...)" deveria passar a ler-se "(...) nos artigo 9. a 15." (...). Compreendendo-se a proposta, importa ainda assim considerar que são registos com natureza diversa e por isso se compreende que a remissão os distinga. Uns são nacionais, outros europeus, o que visa a norma é que seja claro que existem dois tipos de registos que são regidos pelo regulamento, não os três previstos no RJSA. III.7 N.º 4 do artigo 7.º Foi também sugerido ajustar a redação do n.º 4 do art. 7. de modo a ser mais facilmente percetível a sua relação com cada um dos anexos referidos. Salvo melhor opinião, a norma é inequívoca. III.8 Processos disciplinares Foi também argumentado, por referência ao n.º 7 do artigo 7.º do projeto, que os processos disciplinares não caem no âmbito da supervisão da CMVM, pelo que não lhe poderão ser os mesmos remetidos. Saliente-se que: A CMVM tem a supervisão final de todos os auditores nos termos do artigo 4.º/2 e 3 do RJSA; A CMVM, no caso, está a exigir informações, nos termos e para os efeitos do disposto no artigo 25.º/1 do RJSA e do CVM; Com esta norma, a CMVM não está a interferir no conteúdo do processo disciplinar, mas apenas o pretende conhecer para efeitos de supervisão; A existência de um procedimento disciplinar pode determinar, nomeadamente, a suspensão ou cancelamento do registo, da responsabilidade da CMVM, pelo que esta tem de conhecer aqueles procedimentos para o cabal exercício das suas competências de supervisão. III.9 Senhas de acesso Foi questionada a fundamentação para a alteração de senhas de acesso. Em resposta, esclarece-se que a solução prevista concretiza o modelo geral de funcionamento da extranet da CMVM. III.10 Nível apropriado de qualidade Em resposta a questão colocada a propósito do conceito de nível apropriado de qualidade reconhece-se que tal conceito é, efetivamente, indeterminado; contudo, o respetivo conteúdo é concretizado pelas diversas alíneas do artigo e pelos anexos. 7

8 III.11 Informação não aceite, rejeitada ou recusada, reenvio integral e reenvio quando usados meios alternativos Foram efetuadas observações críticas quanto ao regime traçado para a não aceitação, a rejeição e a obrigação de reenvio integral de informação transmitida pela extranet. O projeto está alinhado com o modo habitual de funcionamento da extranet. Note-se, ademais, que as consequências diversas resultam do texto das próprias normas («não sendo gerado qualquer aviso adicional», «sendo colocado na pasta «rejeitados» da extranet», «sendo gerado um aviso sob forma de ficheiro dentro da própria extranet na pasta «receber»). Por seu turno, o reenvio integral corresponde apenas à mera alteração do ficheiro antes enviado, alteração que teria, em qualquer caso, de ocorrer. O envio das diferenças poderia mesmo ter mais custos para o supervisionado, que teria de as identificar uma por uma. III.12 Assimetria nas comunicações Foram efetuadas observações críticas considerando inapropriada a diferenciação traçada nos arts. 18.º e 19.º, entre a CMVM e a OROC. Esta assimetria resulta das funções efetivamente desempenhadas pela CMVM e pela OROC nos termos impostos pelo RJSA. III.13 Prazos Foram considerados limitados os prazos previstos no art. 8.º e, genericamente, a existência de rigidez dos prazos impostos. Poderá eventualmente fazer sentido dar prazos mais longos; contudo, não foi apresentada qualquer alternativa nem indicados que critérios deverão presidir à fixação desse prazo mais longo. Uma coisa é conceder prazos mais longos, outra coisa são prazos flexíveis. A última situação, salvo melhor entendimento, não é possível. III.14 Anexo 9 Foram feitos os ajustamentos necessários, nomeadamente para assegurar a coerência entre o regulamento e o anteprojeto de portaria proposto pela CMVM no que respeita ao Anexo 9, em reação a dúvidas suscitadas. III.15 Deveres de reporte Em resposta a crítica sobre a exigência de informação relativa a honorários recebidos de entidades que não são EIP (anexo 9), assinale-se que a CMVM tem supervisão sobre auditores que não auditam EIPs. O quadro de base é o de que a CMVM tem a supervisão pública final sobre todos os auditores (4º/2 RJSA). A CMVM pode iniciar e conduzir ações de controlo de qualidade junto de quaisquer auditores (25º/8 RJSA). III.16 Número de registo Foi questionada a utilidade de referências, em vários anexos, a um número de registo na CMVM. Por se tratar de uma mera numeração sequencial atribuída a todas as entidades que contactam a CMVM, entendeu-se não ser relevante incluir qualquer referência no articulado do regulamento. IV. Algumas notas formais Verifica-se também existir um conjunto de contributos direcionados para a redação do texto normativo, em muitos casos incidentes em matérias exclusivamente de legística formal. Destacamos alguns deles, sem prejuízo do acolhimento de algumas outras soluções preconizadas nas respostas que nos foram feitas chegar. 8

9 IV.1 Na sequência de observação feita por um respondente ao texto do Campo 6 da Rubrica 7, quanto à referência ao endereço da internet, foi feita na redação uma correção da terminologia utlizada, substituindo-se as referências a endereço de por endereço de correio eletrónico e a endereço de internet por "sítio na internet". IV.2 Na sequência também de observação de um respondente quanto a um erro de escrita no título do Anexo 10, na referência ao n.º 1 do artigo 10.º quando deveria ser aos n.ºs 3 e 4 do artigo 10.º, na parte em que se previa a solicitação da informação quanto à composição do órgão de fiscalização das EIP, optou-se por retirar todas as menções aos preceitos nos títulos dos Anexos, uma vez que se mostram desnecessárias tais menções circulares, dado que os preceitos já fazem as remissões para os Anexos. IV.3 Na sequência de observações efetuadas alterou-se o título do anexo 9, que passa a referirse, de modo coincidente com o conteúdo de tal anexo, a uma comunicação trimestral dos relatórios emitidos. Lisboa, 17 de dezembro de

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