Avaliação de Sustentabilidade em Edificações na Região Metropolitana de Curitiba

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1 SBQP 2009 Simpósio Brasileiro de Qualidade do Projeto no Ambiente Construído 18 a 20 de Novembro de 2009 São Carlos, SP Brasil Universidade de São Paulo Avaliação de Sustentabilidade em Edificações na Região Metropolitana de Curitiba Assessment Method of Environmental Performance Buildings in the Metropolitan Region of Curitiba Antonio Victor Rodrigues LOBO Arquiteto e Urbanista, Mestrando pelo Programa de Pós-Graduação em Construção Civil da Universidade Federal do Paraná PPGCC - UFPR - correio eletrônico: avrlobo@gmail.com Fernando Henrique Rodrigues LOBO Arquiteto e Urbanista, Mestrando pelo Programa de Pós-Graduação em Construção Civil da Universidade Federal do Paraná PPGCC - UFPR - correio eletrônico: fhrlobo@gmail.com Daniel Costa dos SANTOS Professor Associado e docente no Programa de Pós-Graduação em Construção Civil da Universidade Federal do Paraná PPGCC - UFPR - correio eletrônico: dhsantos@ufpr.br Maria do Carmo de FREITAS Professor Associado e docente no Programa de Pós-Graduação em Construção Civil da Universidade Federal do Paraná PPGCC - UFPR - correio eletrônico: carmemk2@gmail.com Sérgio Fernando TAVARES Professor Associado e docente no Programa de Pós-Graduação em Construção Civil da Universidade Federal do Paraná PPGCC - UFPR - correio eletrônico: sergioftv@yahoo.com.br /sbqp

2 RESUMO Contexto: Ao final do século XX e início do XXI, a sensibilização ambiental cresce na sociedade. A relevância dos impactos torna-se perceptíveis, como mudanças climáticas e alteração do meio ambiente promovido por atividades antrópicas e promovem discussões na mídia e debate no meio acadêmico. Neste cenário, surge a questão da sustentabilidade visando obter desenvolvimento econômico com igualdade social e preservação do meio ambiente. O setor da AEC está inserido neste contexto e com o objetivo de criar mecanismo para mensurar o impacto ambiental provocado por edificações são criados ferramentas, métodos e sistemas. Uma destas iniciativas são os métodos de avaliação ambiental em edificações. Nos países desenvolvidos estas ferramentas já estão consolidadas. Objetivo: O artigo possui o objetivo de desenvolver um sistema de avaliação ambiental para edifícios para a Região Metropolitana de Curitiba (RMC) com foco nas peculiaridades desta região. Método/Abordagens: Estudo exploratório comparativo através de revisão bibliográfica e análise dos sistemas de certificação ambiental, com análise de dados de forma qualitativa e quantitativa. O artigo apresenta as principais metodologias de avaliação ambiental, internacionais e cita as iniciativas brasileiras de avaliação ambiental em edificações. Resultados: A comparação entre os métodos de avaliação ambiental permite identificar os parâmetros mais abordados por estes sistemas. A análise fornece subsídios que aliados a descrição do contexto da RMC permitem determinar requisitos para a elaboração de uma metodologia de avaliação ambiental para edifícios. Contribuições/Originalidade: Discutir a aplicação destes métodos e identificar parâmetros para o desenvolvimento de um sistema de avaliação ambiental específico para a RMC. Palavras-chave: Impacto ambiental, sustentabilidade, métodos de avaliação ambiental. ABSTRACT Scenario: At the end of the twentieth century and the beginning of the XXI, the environmental awareness in society grows. The consequences of the anthropogenic activities, in addition to climate change and environmental modification become prominent in the media and academic debates. In this scenario, there is the matter of sustainability, which seeks to provide economical development with social equity and preservation of the natural environment. The area of Architecture, Engineering and Construction AEC - is inserted in this context. In order to measure the environmental impact caused by buildings, tools, methods and systems have been created. One of the mechanisms is the method of building environmental assessment. In developed countries these tools are already consolidated. Goal: This paper has the objective of developing an environmental assessment method for buildings in the Metropolitan Region of Curitiba (MRC) focusing on the peculiarities of this region of Brazil.Methods / approaches: Exploratory comparative study through literature review and system analysis of environmental certification, with qualitative and quantitative review of data. The article presents the main worldwide environmental assessment methodologies, and mentions the Brazilian initiatives in environmental assessment of buildings. Results: The comparison of the environmental assessment methods allow identification of the parameters most approached by these systems. The quantitative and qualitative analysis provides subsidizes that allied to the description of the MRC, allow identification of parameters for the development of a methodology of building environmental assessment. Contributions / Originality: Discuss the application of these methods and identify parameters for the development of a specific environmental assessment method for the MRC Keywords: Environmental impact, sustainability, environmental assessment methods. 1 INTRODUÇÃO No Brasil, a construção civil é responsável por ocupar cerca de 9% dos trabalhadores e representar aproximadamente 16% do PIB brasileiro (SINDUSCON, 2008). No entanto, 467

3 produz grandes impactos ambientais como os citados por: Silva (2003), Silva apud Druszcz (2002) e Tavares (2006), que apontam como impactos desta indústria: uso de 50% dos recursos naturais, consumo de 40% da energia produzida, produção de 40% das emissões dos gases responsáveis pelo efeito estufa e geração de 55% dos resíduos sólidos. Abrão (2007) cita que as edificações alteram o meio ambiente natural ao processar matériaprima, modificar o espaço e por sua vez a paisagem. Fatores como escassez de terrenos e insumos impulsionam a demanda por prédios ambientalmente eficientes, leva o mercado imobiliário a rever suas diretrizes, como elevar a preocupação da imagem das empresas com o meio ambiente. A partir da década de 1970 com a crise do petróleo, da ECO-92 e do Protocolo de Kyoto cresce a sensibilização da sociedade, que pressiona as nações e empresas para o desenvolvimento sustentável. A construção civil desenvolveu os métodos de avaliação ambiental para as edificações como uma resposta para estas preocupações (SILVA, 2003; ABRÃO, 2007). A certificação surgiu da necessidade de comprovação do desempenho ambiental de edificações projetadas com a premissa de acometerem menos danos ao meio ambiente natural, e com melhor eficiência no uso de insumos, tais como a energia e o uso da água (SILVA, 2003). 2 A FUNÇÃO DE INOVAÇÃO DOS MÉTODOS DE AVALIAÇÃO AMBIENTAL EM EDIFICAÇÕES O Reino Unido foi a primeiro país a implantar um método de avaliação ambiental batizado como Building Research Establishment Environometal Assestement Method BREEAM - lançado em 1990 (SILVA, 2003). Os países desenvolvidos possuem uma ou mais metodologias de avaliação ambiental para edificações. Países em desenvolvimento estão elaborando metodologias independentes ou adaptando as existentes, como é o caso da África do Sul com SBAT, da região de Hong Kong com o HKBREEAM, as nações do Golfo Pérsico com o GULFBREEAM e na América latina a adaptação do LEED TM para o cenário local. Silva (2003) e Cole (2005) criticam a homogeneização ocorrida por adaptações destes métodos a outros cenários, pois trazem implícitas bases culturais e técnicas construtivas dos países de origem. No cenário brasileiro, a avaliação de sustentabilidade ambiental em edificações ainda está em fase incipiente, com maior debate no meio acadêmico e na importação de metodologias existentes no exterior para a realidade brasileira. As barreiras se encontram em diversos campos: a indústria nacional não possui um banco de dados com as informações necessárias, há carência de leis e normas de referências e também existe grande heterogeneidade geográfica no território brasileiro. Entretanto, vários pesquisadores abordaram em seus trabalhos a questão de metodologia de avaliação ambiental, dentre eles Silva (2003), Sampaio (2005), Patrício (2005), Abrão (2007), Fossati (2008) e Lobo e Lobo (2008). O objetivo deste trabalho é elaborar uma metodologia de avaliação ambiental para a Região Metropolitana de Curitiba RMC através da análise das principais metodologias existentes de avaliação ambiental em edificações. O uso destes mecanismos de certificação ambiental é uma inovação que diferencia empresas e produtos no mercado da construção. O uso de apelo ao marketing verde (GUIMARÃES, 2006; ROMEIRO, 2006) permite que as empresas se representem como 468

4 instituições com responsabilidade sócio-ambiental através de seus empreendimentos do mercado imobiliário. Com esta nova diretriz do consumidor, as inovações promovidas pelos métodos de avaliação ambiental entram como respostas a demanda por edifícios ambientalmente corretos. Pavitt (1990) classificaria os métodos de avaliação como inovações de origem no mercado consumidor. Estes sistemas de avaliação também podem ser classificados como inovações incrementais, as quais visam a solucionar problemas no processo produtivo (FREEMAN; PEREZ, 1988; AGUIAR, 2004). As inovações não representam apenas um avanço técnico-científico, mas mudanças nos paradigmas das questões sociais e econômicas (CASAGRANDE JÚNIOR; AGUDELO, 2006). A utilização destes métodos permite amenizar danos ao meio ambiente e contribuem com a manutenção dos edifícios exigindo menos recursos naturais e financeiros. Em resumo, Lobo e Lobo (2008) apontam razões para a sustentabilidade: matérias-prima, desperdício, valorização do produto e eficiência. O Green Building Council Brasil (GBCB) aponta que a edificação com certificado LEED eleva o custo da obra em torno de 2 a 7%, porém a valorização do edifício fica em torno de 30% em comparação a edifício convencional (GBCB, 2008). No Brasil, estima-se que o desempenho do edifício certificado varie de 20% a 40% em relação a edificações sem esta preocupação. Fossati (2008) corrobora este número, ao apresentar que um edifício comercial em Florianópolis projetado para obter a certificação pelo selo LEED possui um desempenho 40% superior a edifícios sem o mesmo. Um motivo que impulsiona os profissionais da área de projeto ao uso destes métodos é que eles são geralmente baseados em um check-list a ser seguido para a aquisição de pontos. A prática de usar lista de verificação para a área de projetos da arquitetura, engenharia e construção - AEC - é usual seja para análise do projeto e/ou sua compatibilização. 3 MÉTODOS DE AVALIAÇÃO AMBIENTAL EM EDIFICAÇÕES As iniciativas de mensurar o nível de sustentabilidade da edificação visam a esclarecer critérios e parâmetros objetivos do desempenho de edificações, trazendo tacitamente incluso a busca de um desenvolvimento sustentável. As ferramentas de avaliação ambiental que vêm ganhando maior destaque são os sistemas de certificação. Estas ferramentas permitem linhas guias para avaliação de edificações com as absorções dos impactos em listas de verificações que por sua vez são um instrumento mais prático ao dinâmico setor da AEC. 3.1 BREEAM O BREEAM estabelece uma avaliação formal por uma auditoria externa, com o objetivo de fornecer diretrizes de minimizar efeitos adversos dos edifícios sobre o meio ambiente a nível global e local, e oferecer um ambiente saudável e confortável aos usuários. (SILVA, 2003) Possui quatros objetivos específicos: diferenciar o edifício com menor impacto ambiental no mercado; incentivar práticas de excelência em gestão ambiental desde aos empreendedores, projetistas e usuários; definir critérios mais rigorosos que a legislação e normas vigentes; e por fim conscientizar a população. Ele consiste no preenchimento de um check-list que fornece uma pontuação para enquadrar o projeto como: certificável, bom, muito bom e excelente. O sistema é atualizado a cada 3 ou 5 anos dependendo do uso e tipo da edificação (SAMPAIO, 2005; SILVA, V. G. da 2003). 469

5 3.2 LEED O LEED segue o mesmo conceito de uma lista de itens a serem seguidos para obtenção da pontuação para a certificação ambiental da edificação. Ao todo são seis campos para a pontuação: Sítio sustentável, gestão de água, energia e atmosfera, materiais e recursos, qualidade do ambiente interno, e inovação e processo de projeto. No Brasil a responsabilidade da certificação deste selo é da ONG Green Building Council Brasil (GBCB) a qual adapta e assessoria a certificação deste selo. Como nos Estados Unidos, são quatro níveis de classificação: LEED TM, Silver, Gold e Platinum. 3.3 HQE O HQE e o LEED são os dois selos que estão se difundindo com maior velocidade no território nacional. Este método é originário da França, que também possui o método Scale para avaliação ambiental em edificações. É dividido em quatro grandes grupos ecoconstrução, ecogestão, conforto e saúde - com catorze objetivos específicos. O edifício analisado deve obter pontuação mínima em todos os requisitos e apresentar desempenho ambiental superior em quatro categorias. 3.4 GBC No Canadá o primeiro método foi o Building Environmetal Perfomace Assestement Criteria BEPAC que incentiva e guia para práticas de melhor desempenho ambiental e energético. Desse método surgiu o Green Building Challenge - GBC que por sua vez originou o método no qual há mais de duas dezenas de países envolvidos, o IISBE. O GBC é uma iniciativa que se originou no apoio do governo canadense para estudos de avaliação de edificações sustentáveis. O método conta com a participação de mais de vinte países, incluindo a participação de pesquisadores brasileiros. A ferramenta utilizada é o GBTool que apesar de possuir sua configuração padrão para aspectos canadenses permite ser adaptada a outras partes do globo. A grande diferenciação do GBC para os outros métodos é que além de ser um sistema internacional, ele também adota no escopo o aspecto econômico da edificação e não somente vê a sustentabilidade de um ponto de vista ambiental. O sistema também não é voltado para o mercado, como é o caso do BREEAM, LEED e HQE. O objetivo é produzir métodos para avaliação ambiental em edificações através de conceitos científicos que possam ser adaptados a agenda local (CRAWLEY, D et al, 2001). 3.5 CASBEE O método de avaliação ambiental Compreenshive Assessment for Building Environmental - CASBEE - é derivado do sistema do GBC e foi lançado em Semelhante aos outros métodos, ele consiste em uma atribuição de valores a quesitos em uma lista de verificação e apresenta uma classificação em relação ao desempenho. O CASBEE avalia em quatro estágios de ciclo de vida: Pré-Projeto, novas construções, edificações existentes e renovação. Vale salientar que para avaliação deste método nipônico os sistemas são considerados sistemas fechados, um limite hipotético para a análise do lote. Quando analisadas questões dentro dos limites do lote é definido como ambiente privado e quando questões externas, se considera ambiente público (SILVA, 2003; FOSSATI, 2008). 470

6 3.6 GREEN STAR Método australiano, o Green Star proposto pelo Green Building Council Australia GBCA apresenta como características os aspectos de ser: ambiental, voluntário e nacional. Possui cinco objetivos principais: estabelecer uma linguagem comum; um padrão para a mensuração de sustentabilidade em edificações; reconhecer lideranças ambientais; identifica o impacto de ciclo de vida do edifício e melhorar o retorno dos prédios com melhor desempenho. Como o LEED, apresenta uma categoria para inovações. Possui três classificações para os empreendimentos certificados. São elas: Best Practice, Australian Excellence e World Leade. 3.7 SBAT A ferramenta sul-africana SBAT auxilia no desenvolvimento de projetos e tem o objetivo de fomentar não somente o desempenho ambiental do edifício, mas também contribuir com tecnologias e sistemas mais sustentáveis aos seus arredores. Ele atua nas esferas sociais e econômicas, além da ambiental. Como o próprio nome diz é uma ferramenta e não um sistema de certificação, logo não certifica um edifício. Pode ser utilizado desde a fase de concepção até a desconstrução da edificação. 3.8 SILVA Silva (2003) teve o pioneirismo no Brasil ao propor uma proposta de diretrizes e uma base metodológica para avaliação de sustentabilidade para edifícios de escritórios brasileiros. Este trabalho visava criar uma base de avaliação em edifícios comerciais em todo seu ciclo de vida, desde sua fase de concepção até o seu descarte. A proposta de Silva (2003) demonstra que uma metodologia de avaliação de sustentabilidade abrange quatro etapas, conforme pode ser observado abaixo: Derivação e seleção preliminar de indicadores; Seleção ou desenvolvimento de estrutura analítica; Implementação e validação dos indicadores; Benchmarking ou níveis de valores de indicadores e metas de desempenho. Entretanto, esta proposta contemplou somente os dois primeiros itens, devido ao tempo e escopo de pesquisa. As duas etapas seguintes poderão ser completadas em trabalhos posteriores. A proposta cria cinco categorias principais Gestão do processo; desempenho ambiental; desempenho social; desempenho econômico; comprometimento e pró atividade (SILVA, 2003; FOSSATI, 2008). 3.9 ABRÃO ABRÃO (2007) realizou uma comparação entre métodos de avaliação para criar um sistema de avaliação de sustentabilidade para edifícios na região de Curitiba. A pesquisa tinha como objetivos: 471

7 - Estabelecer cruzamento de informações para o sistema de avaliação; - Desenvolver métodos de avaliação ambiental; - Avaliar a aplicabilidade do sistema proposto. O sistema consiste em uma lista de verificação a ser preenchida com base na comparação entre os métodos de avaliação. A classificação é dividida em quatro níveis: Certificação, Bronze, Prata e Ouro FOSSATI A partir das metodologias de avaliação ambiental de sustentabilidades existentes, criou uma metodologia de avaliação de sustentabilidade de projetos de edifícios de escritórios com o estabelecimento de critérios, parâmetros e requisitos de referência que auxiliem na elaboração de projetos desta tipologia. O trabalho se baseou nas bases metodológicas desenvolvidas por Silva (2003) e com os métodos de avaliação existentes: LEED, BREEAM, GBC, GREEN STAR e o SBAT. A metodologia consiste numa lista de verificação check-list - dividida em seis categorias: Uso e ocupação do Solo; Água; Energia; Materiais e Recursos; Transporte e Acessibilidade; Qualidade do Ambiente Interno e Saúde. 4 PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS Após a análise dos métodos de avaliação e dando continuidade ao trabalho desenvolvido por Silva (2003), que aponta serem necessárias cinco etapas para a elaboração de um sistema de avaliação de sustentabilidade em edificações: primeiro passo consiste no levantamento de iniciativas para o desenvolvimento dos indicadores de sustentabilidade e suas estruturas analíticas cruzadas. A segunda fase é o levantamento de métodos de avaliação ambiental em edificações e com análise de suas estruturas. Após estas etapas, estabelece-se o cruzamento de dados entre os sistemas de avaliação ambiental através de matrizes de comparação por indicadores de sustentabilidade. O quarto passo é o uso do Processo de Análise Hierárquica AHP (Analytic Hierarchy Process) - como alternativa para derivação do critério de produção. A última etapa é a definição de um modelo preliminar de avaliação. Os temas dos métodos de avaliação ambiental são fundamentados em categorias temáticas. Elas englobam aspectos como uso do solo, energia, água, materiais e qualidade do ambiente interno relacionada à saúde e conforto dos seus usuários. A agenda local determina o grau de detalhamento dos sistemas, assim como define o nível de referência a ser atendido (ABRÃO, 2007). Os métodos têm objetivos semelhantes tais como a redução de impacto ambiental provocado pelas edificações durante seu ciclo de vida, diferenciar os prédios com a abordagem sustentável dos prédios convencionais, e que o empreendimento tenha a adoção voluntária ao método de avaliação ambiental (SILVA, 2003). Independente da metodologia, os métodos de avaliação ambiental trazem intrinsecamente o ideal de encorajar a demanda do mercado para edificações com melhor desempenho ambiental (ABRÃO, 2007). A ferramenta mais completa para avaliar o desempenho ambiental de edificações seria a Análise de Ciclo de Vida ACV, como ocorre em outros setores industriais, porém existem dificuldades tecnológicas e científicas para abordar construções por esta metodologia (SILVA, 2003). Entre as barreiras são apontadas falta de dados estatísticos, complexidade 472

8 da atividade da construção, grande heterogeneidade de materiais, técnicas construtivas, e tempo para execução do empreendimento; os sistemas de avaliação ambiental recorrem ao uso de listas de verificação pré-estabelecidas pela organização responsável pela ferramenta de avaliação ambiental (SILVA, 2003; ABRÃO, 2007). A maioria dos métodos da avaliação ambiental é baseada na obtenção de pontos por meio de uma lista de verificação pré-estabelecida pela organização responsável pela ferramenta de avaliação ambiental. Críticas são exercidas sobre essa estratégia, principalmente sobre a possibilidade de que o simples atendimento ao check-list permita que o prédio seja certificado como sustentável. O cerne da questão é que a edificação pode atender os requisitos exigidos, mas não obter um melhor desempenho global (ABRÃO, 2007; FOSSATI, 2008). Os métodos de avaliação ambiental que têm o enfoque no desempenho ambiental da edificação são o GBC, o CASBEE e SBAT. Estas três metodologias também avaliam, além da parte ambiental do prédio, seus aspectos econômicos, com destaque ao SBAT que ainda busca verificar a esfera social da sustentabilidade (FOSSATI, 2008). O GBC também se diferencia por ter um caráter mais científico que os demais, e não estar direcionado ao mercado (ABRÃO, 2007). Outro destaque do GBC é o uso de ACV como critério de pontuação (SILVA, 2003). A tabela 1 faz uma análise comparativa das categorias dos métodos de avaliação ambiental discutidos neste trabalho. Apesar dos escopos serem diferenciados verifica-se uma grande linha em comum entre todos os métodos de avaliação. As categorias relacionadas ao uso do terreno, água, energia, materiais, saúde e conforto aparecem em todos os métodos de avaliação. Nota-se ainda que alguns métodos não correspondem ao nome da coluna, mas seus subitens estão contemplados, como é o caso do LEED que apresenta como categorias Energia e Atmosfera, no qual apresenta as emissões de carbono que nesta análise foram inseridas na categoria de poluição. CATEGORIAS BREEAM LEED HQE GBC CASBEE GREEN STAR SBAT SILVA ABRÃO FOSSATI Uso e ocupação do solo x x x X x x x x x x Gestão do uso de energia x x x X x x x x x x Gestão do uso da água x x x X x x x x x x Materiais x x x X x x x x x x Poluição x x x X x x x x x Transporte X x x X x x x x Saúde e conforto X x x X x x x x x x Gestão do empreendimento X x x X x x x x x Inovações x x x Aspectos econômicos X x x 473

9 Tabela 1 Comparação entre as Categorias de Avaliação Ambiental Analisadas A categoria relativa às inovações aparece em três dos sistemas da avaliação analisados, o LEED, Green Star e Abrão. O mesmo ocorre com a categoria de aspectos econômicos presentes nos GBC, SILVA e SBAT. Destaca-se ainda que o GBC, SBAT e SILVA apresentam grupos de avaliação de fundo social. Silva (2003) comenta que a subjetividade e as tradições construtivas, e agenda ambiental da região de origem da metodologia estão presentes em todos os métodos de avaliação ambiental de edificações, pois se baseiam em critérios empíricos e pela inexistência de banco de dados confiáveis para a primeira definição de benchmarkings níveis de referência. 5 PROPOSTA DE AVALIAÇÃO AMBIENTAL EM EDIFICAÇÕES A estrutura do AHP foi desenvolvida em duas etapas. Inicialmente, através da análise comparativa através de matrizes dos métodos de avaliação ambiental de edificações, que identificou os sistemas com categorias e com subcategorias. Os níveis de hierarquia e o peso ponderado das categorias também foram obtidos das análises matriciais, seguindo as metodologias de Silva (2003) e Abrão (2007) adaptados ao cenário da RMC, a fim da avaliação atender a um clima específico, técnicas construtivas, materiais locais em um raio de 250 quilômetros e condicionantes culturais. A escolha dos critérios em sua maioria contempla parâmetros quantitativos, aspectos legais e normativos, com o objetivo de evitar implicações subjetivas no processo de análise de edificações. O atendimento às questões legais é encarado como pré-requisito para obtenção dos pontos. A ausência de sistema de pontuação baseado em escalas de valor como a de LIKERT, SAATY e HAURIE também possui este objetivo, de eliminar a subjetividade na ferramenta proposta. Por estas razões, o critério de pontuação foi baseado no atendimento do requisito adicionando um ponto a edificação; caso não seja contemplado pelo atendimento a pontuação do quesito é nula. Após esta análise sobre as metodologias de avaliação ambiental para edificações é proposto um sistema de avaliação ambiental em dez categorias, subdivididas em 87 subcategorias. O modelo desenvolvido foi obtido através de revisão bibliográfica das metodologias de avaliação ambientais existentes adaptadas ao cenário da RMC, analisando a legislação municipal e estadual, condicionantes geográficos, disponibilidade de recursos naturais, e técnicas construtivas regionais. A RMC é composta por 26 municípios com população total de e tem Curitiba, sua metrópole, como seu centro econômico e político. A capital paranaense ficou reconhecida mundialmente pelas suas soluções urbanas, sobretudo o seu sistema de transporte coletivo integrado e qualidade de vida com IDH 0,856. Curitiba possui o sétimo PIB municipal do Brasil e ainda a Universidade mais antiga do país a Universidade Federal do Paraná (IPPUC, 2009). Justifica-se para a criação de um método de avaliação específico para a região pelo seu clima diferenciado. Classificado pela NBR que estabelece o Zoneamento Climático Brasileiro em oito classificações distintas, Curitiba está inserida na ZR1 definida como área de clima temperado. Esta zona bioclimática tem apenas 0,8% do território brasileiro, basicamente composta da Serra Gaúcha e Catarinense, Sudoeste Paranaense e a RMC, apresentando invernos rigorosos e verões mais amenos (ABNT, 2003). Lamberts, Dutra e Pereira (2004) apontam para técnicas de uso de táticas de uso passivo de energia solar para evitar que o ambiente interno da edificação apresente uma grande amplitude térmica acima de 8º C. A média de temperatura medida pelo Instituto Tecnológico 474

10 Sistema Meteorológico do Paraná SIMEPAR, entre os anos de 2001 e 2006, foi de 16,9º C abaixo das temperaturas de 22 e 25º C com umidade relativa do ar entre 40 a 65%. O International Initiative for a Sustainable Built Environment ISSBE; oriundo do Green Building Challenge - GBC e Cole (2005) e Silva (2003) indicam que além do clima, fatores culturais, tradições construtivas e tecnologia disponível na região influenciam os métodos de avaliação ambiental. Macro categoria Peso Uso e ocupação do terreno 10% Gestão do uso da energia 15% Gestão do uso da água 15% Materiais 15% Poluição 10% Transporte 5% Saúde e conforto 10% Gerenciamento do empreendimento 8% Inovações 2% Aspectos econômicos 10% Tabela 2 Macro Categorias e Seus Pesos Gestão da água Objetivos Requisitos Sim Não Peso Parametrização Avaliação estatística equipamentos instalações. de e Determinar com exatidão acima de 80% do consumo de água na edificação. 3% Qualidade Potabilidade. Saúde. Uso devido a cada qualidade de água. Potabilidade da água segundo a Portaria nº 518/2004 do Ministério da Saúde. 15% Conservação Uso devido a cada qualidade de água. Diminuição da demanda da água em 40%. 15% Sensibilização Uso racional. Uso racional com objetivo de estabelecer um decréscimo de 20% do 20% 475

11 consumo da água. Uso de águas pluviais Fonte alternativa de água. Sistema de captação e distribuição da água atendendo a determinações da USEPA, 2008 e a ABNT 15527/2007, atendendo no mínimo 20% do consumo de água não potável. 10% Uso de águas cinzas Fonte alternativa de água. Sistema de captação e distribuição da água atendendo a determinações da USEPA, 2008, atendendo no mínimo 20% do uso não potável. 10% Uso de equipamentos mais eficientes/ redutores Redução do consumo de água devido a equipamentos mais eficientes Redução do consumo de água dos equipamentos mais eficientes com redução no consumo de 40%. 10% Paisagismo eficiente. Redução do consumo da água para irrigação do paisagismo. Utilização somente de fontes alternativas de água para irrigação de paisagismo. 10% Permeabilidade mínima no terreno. Permitir infiltração de águas pluviais no terreno. Área mínima de 25% permeável no terreno, ou respeitar a legislação de Uso e Ocupação do Solo. 7% Pontuação 100% Tabela 3 Gestão Da Água Cada categoria se divide em itens, os quais devem ser atendidos. Caso a edificação analisada cumpra os requisitos e atinjam os objetivos propostos ela recebe a respectiva pontuação de forma nula ou integral. A tabela 3 indica a pontuação para a gestão do uso da água. A ferramenta apresenta ainda a classificação, na qual o último nível E é para edificações que obterem menos de 60%, o D para edificações com pontuação entre 60 e 70%; estes dois últimos níveis não recebem certificação. A pontuação mínima exigida é a C na qual o prédio deve obter entre 70 e 80% dos pontos. O nível B é obtido ao se atingir entre 80 e 90% de pontos. O nível A só é alcançado por prédios que atingirem desempenho superior a 90%. 6 CONSIDERAÇÕES FINAIS O uso de métodos de avaliação ambiental representa um avanço tecnológico, do desempenho ambiental de edificações e uma inovação da área da construção civil. 476

12 As críticas sobre os métodos de certificação apontam para uma simplificação tendenciosa de sustentabilidade e o fato do atendimento de listas de verificações pré-estabelecidas determinarem a certificação do empreendimento. Porém, elas não apresentam dados que neguem os efeitos positivos nas edificações com o uso destes sistemas de avaliação ambiental, que indicam um desempenho superior aos prédios convencionais variando de 20 a 40%, e ignoram que a maioria dos sistemas prevê uma reavaliação periódica dos empreendimentos. Outro questionamento relevante é a homogeneização através da importação de metodologias existentes para outras localidades, pois estes sistemas trazem implícitos sistemas construtivos, aspectos culturais e questões referentes das regiões de origem da ferramenta. A lista de verificação, apesar de direcionar soluções, permite aos envolvidos na execução dos projetos e da obra desenvolver um escopo com objetivo de reduzir o impacto ambiental ao escolherem sistemas e técnicas construtivas menos agressivas e mais eficientes ao meio ambiente, ou seja, se configura como um instrumento de tomada de decisão para os empreendedores, projetistas, executores e consumidores. O uso de métodos de avaliação ambiental é uma inovação no processo de projeto, cria um mercado de consultoria ambiental e edificações com melhor desempenho. Esta sensibilização sobre as questões ambientais representa um novo paradigma do setor da construção como foram a gestão de qualidade e a informatização. As inovações ocasionadas pelos métodos de avaliação ambiental oferecem ao produto um marketing de responsabilidade sócio-ambiental. A proposta deste trabalho estabeleceu um sistema de avaliação de sustentabilidade ambiental em edificações, fundamentado nos métodos existentes. Foi identificada uma linha guia para parâmetros de métodos de avaliação ambiental em edificações. As categorias e subcategorias, assim como os parâmetros para a pontuação foram definidas para o cenário da Região Metropolitana de Curitiba, a qual possui características legais, geográficas e climáticas diferenciadas. Os métodos de avaliação não são as soluções definitivas da sustentabilidade em edificações, porém oferecem um caminho a ser percorrido para diminuir o impacto provocado por uma construção, satisfazendo o usuário e promovendo a sustentabilidade ambiental (SANTOS, 2002). 7 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ABRÃO, A. E. Contribuições para o desenvolvimento de avaliação ambiental de edifícios. Dissertação (Mestrado em Gestão Ambiental) - Universidade Positivo, Curitiba, AGOPYAN, V et al. Agenda 21: Uma proposta de discussão para o construbusiness brasileiro. In: ENCONTRO NACIONAL E ENCONTRO LATINO-AMERICANO SOBRE EDIFICAÇÕES E COMUNIDADES SUSTENTÁVEIS, 2001, Canela Artigo técnico. Porto Alegre, p BREEAM BRE Environmental Assessment Method. BRE Assessment Estimator Design e Procurement. Disponível em: Acesso: 28/11/2008. CASAGRANDE JÚNIOR, E. F.;AGUDELO, L. P. P. Design, Inovação e Sustentabilidade: A busca da Integração. Cadernos Temáticos. v. 1, p , COLE, R. J. Building Environmental Assessment methods: Redefining Intentions. Vancouver : University of British Columbia, School of architecture,

13 CRAWLEY, D et al. Comparative assesment of environmetal perfomace tools and the role of the Green Building Challenge. Building Research & Information. Londres,2001. DRUSZCZ, M. T. Avaliação de aspectos ambientais dos materiais de construção Uma revisão bibliográfica com estudo de caso do bloco Cerâmico. Dissertação (Mestrado em Construção Civil ) - Universidade Federal do Paraná, Curitiba, FREEMAN, C; et PEREZ, C. Structural crises of adjustment, business cycles and investiment behaviour. IN: Dosi, et all Technical change and Economic Theory. Printer Publisher. Londres, FOSSATI, M. Metodologia para avaliação da sustentabilidade de projetos de edifícios: O caso de escritórios em Florianópolis.Tese (Doutorado em Engenharia Civil) - Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis, GUIMARÃES, A. F. Marketing verde e a propaganda ecológica: Uma análise da estrutura da comunicação em anúncios impressos. Tese ( Doutorado em Administração) - Faculdade de Administração do Departamento de Administração da Universidade de São Paulo. São Paulo, Instituto de Planejamento Urbano de Curitiba. IPPUC. Disponível: sp. Acesso: 02/10/2009. LAMBERTS, R; DUTRA, L. et PEREIRA,F.O.R. Eficiência energética na arquitetura. São Paulo. Pro Livros, LOBO, A. V. R; LOBO, F. H. R. Proposta de sistema de avaliação de sustentabilidade de edificações públicas: Estudo de caso. Monografia (Especialização Latu Sensu: Residência Técnica Especialização em projetos e obras públicas) Universidade Federal do Paraná, Curitiba, PATRICIO, R. M. R. Desenvolvimento de metodologia para avaliação de desempenho ambiental em edifícios adaptada à realidade do Nordeste Brasileiro. Dissertação (Mestrado em Engenharia de Produção) - Universidade Federal do Rio Grande do Norte. Natal, PAVITT. Sectoral paterns of technical change: towards a taxonomy and theory. IN: Feman C. The economics off innovation. Edward Elgar Publishiming. Londres, ROMEIRO, M. Do C. Um estudo sobre o comportamento do consumidor ambientalmente favorável: Uma verificação na região do ABC paulista. Tese ( Doutorado em Economia) - Faculdade de Economia do Departamento de Administração, Universidade de São Paulo, São Paulo, SAMPAIO, A. V. C. de F. Arquitetura hospitalar: Projetos ambientalmente sustentáveis, conforto e qualidade. Proposta de instrumento de avaliação Tese (Doutorado em Arquitetura e Urbanismo)- Faculdade de Arquitetura de São Paulo, Universidade de São Paulo, SANTOS, D. C. dos. Os sistemas prediais e a promoção da sustentabilidade ambiental. Ambiente Construído, Porto Alegre, v.2, n.4, p. 7-18, out/dez/2002. Sindicato da Indústria da Construção Civil no Paraná. SINDUSCON. Disponível em: Acesso: 10/02/

14 SILVA, V. G. da. Avaliação da sustentabilidade de edifícios de escritórios brasileiros: diretrizes e base metodológica.tese (Doutorado em Engenharia Civil) - Escola Politécnica da Universidade de São Paulo. São Paulo, SILVA, V. G. da; et al. Avaliação de edifícios no Brasil: da avaliação ambiental para avaliação de sustentabilidade. Porto Alegre, Ambiente Construído, v.3, n. 3, p jul./set USCB Green Building Council Brasil. Disponível: Acesso: 28/11/2008. TAVARES, S. F. Metodologia de análise do ciclo de vida energética de edificações residenciais brasileiras. Tese (Doutorado em Engenharia Civil) - Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis,

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