Categoria aprova ampliação da base do Sindsaúde-ES e filiação à CUT

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1 IMPRESSO INFORMATIVO DO SINDSAÚDE ES ANO 25 Nº 192 JULHO 2017 Categoria aprova ampliação da base do Sindsaúde-ES e filiação à CUT Com a alteração do Estatuto, trabalhadores(as) terceirizados que atuam no Estado e municípios podem se filiar ao Sindicato e terão apoio da maior central sindical do País. Pág. 6 Governo acaba com São Lucas e sinaliza que vai privatizar outros hospitais. Pág. 3 Sindsaúde entrega reivindicações de agentes a prefeitos em reunião da Amunes. Pág. 4 Greve Geral é fortemente reprimida por PM de Paulo Hartung. Pág. 8 facebook.com/sindsaudees Curta e compartilhe nossas postagens

2 2 Saúde de luto com o fim do São Lucas! Apesar dos esforços do Sindsaúde e de seus filiados(as), o Governo avança, ferozmente, com as privatizações dos hospitais estaduais. No mês de julho, o São Lucas deixou, oficialmente, de existir e seus servidores(as) tiveram que ser remanejados para outros locais. Lamentável, mas o senhor Paulo Hartung conseguiu desmantelar o corpo clínico da unidade, que sempre foi referência em urgência e emergência aqui no Estado e em nível nacional. Essa foi, sem dúvida, uma das medidas mais cruéis do senhor governador, que avança com a terceirização. Já são três unidades privatizadas: o Hospital Estadual de Urgência e Emergência e o Hospital Central (Vitória) e o Jayme Santos Neves (Serra). Agora, estão na mira os hospitais infantis de Vitória e de Vila Velha, o Sílvio Avidos (Colatina) e o Roberto Silvares (São Mateus). Além de caminhar para extinguir o funcionalismo estadual, Paulo Hartung negou reajuste aos servidores(as) estaduais pelo terceiro ano consecutivo. No mês de julho, os sindicatos que representam o funcionalismo realizaram protestos e entregaram um documento ao Tribunal de Contas denunciando as irresponsabilidades do governador. A luta é difícil, pois Paulo Hartung está atrelado ao governo ilegítimo de Temer, que vem cortando direitos dos menos favorecidos. Recentemente, o presidente sancionou as perdas dos direitos trabalhistas e pretende avançar com a Reforma Previdenciária. O desafio é grande, mas unidos, categoria e Sindicato, há espaço para vitórias. Juntos, sempre seremos mais fortes! Reforma do CRE Metropolitano a passos de tartaruga A reforma do CRE Metropolitano continua a passos lentos e a principal reivindicação dos servidores(as), a reforma do refeitório, ainda não foi iniciada. A obra, que começou em junho de 2016, é um pedido antigo de usuários e servidores(as) por se tratar de um prédio que sofre com problemas como má ventilação, infiltrações, tetos desabando e mofo. O refeitório que existe hoje é fechado, sem ventilação, com iluminação precária e conta apenas com três mesas velhas e uma pequena geladeira enferrujada. Em função disso, os servidores(as) são obrigados a fazerem suas refeições em locais improvisados. O Sindsaúde continua permanentemente cobrando a agilização da obra! Servidores(as) são vítimas da violência Servidores(as) não estão seguros em seus locais de trabalho. Estado não oferece segurança. Além da falta de condições de trabalho, unidades superlotadas e salários congelados há mais de três anos, servidores(as) da Saúde estão se tornando reféns da violência dentro dos próprios locais de trabalho. Neste ano, funcionários(as) do Hospital- Colônia Dr. Pedro Fontes, localizado em Cariacica, e dos hospitais Infantil e Maternidade Dr. Alzir Bernadino Alves (Heimaba) e Antônio Bezerra de Faria, ambos em Vila Velha, sofreram ameaças ou estão expostos a ação de grupos criminosos. No dia 9 de julho, o Heimaba foi fechado após uma briga entre rivais que ocorreu dentro da unidade. Testemunhas contaram que os envolvidos acompanhavam suas respectivas esposas e acabaram se cruzando dentro da maternidade. Farmácia No Hospital Pedro Fontes, por sua vez, servidores(as) estão sendo ameaçados. Segundo o diretor de Assuntos Jurídicos, Elias Rocha, o problema tem sido causado por falta de insumos. Além dos internos, familiares e membros da comunidade de Nova Rosa da Penha, em Cariacica, Bezerra de Faria: excesso de pacientes em respiradores O Sindsaúde-ES tem denunciado uma situação grave que vem ocorrendo no Hospital Antônio Bezerra de Faria. A Sala de Emergência tem funcionado com o dobro de pacientes que a capacidade suporta. Com isso, a rede de oxigênio vem sofrendo quedas, colocando em risco a vida de entubados, que chegam a ficar sem respiração artificial. Segundo o diretor Valdecir Nascimento, o Estado é responsável pela situação ao enxugar verbas destinadas aos hospitais. Ele lembrou que a atual direção devolveu o dinheiro, deixando servidores(as) e pacientes sem a infraestrutura básica para o atendimento. Faltam medicamentos, produtos de limpeza, bebedouros e ar-condicionados estão sem manuntenção. Valdecir reclama, ainda, que alguns funcionários terceirizados do Acolhimento e Classificação de Risco estão extrapolando suas funções. Estamos Caíque Verli - CBN usam o ambulatório e ficam revoltados com a falta de medicamentos, ameaçando servidores(as) da Farmácia. E não há segurança suficiente, uma vez que os vigilantes atuam desarmados. O Sindsaúde já acionou o Jurídico da entidade para que as medidas legais sejam tomadas contra a negligência do Estado, disse Elias. Já no Hospital Antônio Bezerra de Faria, em Vila Velha, a situação não é diferente. No início da manhã do dia 19 de julho, agentes penitenciários receberam informações de que criminosos se articulavam para resgatar um preso que estava no corredor da unidade. Sendo assim, a Polícia Militar teve que ser acionada para garantir a segurança dos trabalhadores(as) e dos usuários que estavam no mesmo corredor. O diretor de Formação e Política Sindical, Valdecir Nascimento, em conversa com a enfermeira de plantão, com os agentes e os policiais militares, pactuou em realocar o preso para local mais afastado. Vivenciamos situações como essa corriqueiramente. A tensão tem nos deixado apreensivos e doentes. Queríamos que o Estado nos desse segurança para desenvolver nosso trabalho sem passar por esse tipo de situação, desabafou Valdecir. Estado enxuga verbas e deixa pacientes em risco. sendo vigiados por quem deveria prestar serviço. Encaminhamos denúncia à Sesa, dizendo que essas atitudes acarretam em prejuízo ao atendimento. Outras medidas serão tomadas para inibir nada mais do que fofoca, finalizou o diretor.

3 Terceirização decreta o fim do Hospital São Lucas O Hospital Estadual São Lucas, referência nacional no atendimento a vítimas de traumas (sobretudo acidentes de trânsito e violência urbana), deixou de existir. No dia 5 de julho, os últimos pacientes da unidade, que ainda funcionava provisoriamente no anexo ao Hospital da Polícia Militar, o HPM (Vitória), foram transferidos para o Hospital Estadual Dório Silva, na Serra. O Governo ofereceu três opções aos servidores(as): permanecer no HPM para onde será transferido o PS do Infantil de Vitória, ir para o Dório Silva ou aguardar vaga em outro hospital. Sendo assim, funcionários(as) que atuaram em péssimas condições de trabalho nos corredores superlotados do original São Lucas e que ficaram oito anos no HPM não puderam voltar para a nova estrutura no Forte São João. Depois de reformado, o prédio passou a abrigar o Hospital Estadual de Urgência e Emergência com funcionários terceirizados. A diretoria do Sindsaúde promoveu várias atividades na tentativa de evitar que o Hospital São Lucas fosse terceirizado. A privatização dos serviços representou queda da qualidade do atendimento prestado à população e enorme prejuízo aos trabalhadores(as) concursados. O papel do Sindsaúde, agora, é lutar para garantir que a incorporação dos servidores(as) ao novo local de trabalho consolide-se da forma menos traumática possível. Enquanto a categoria seguirá na luta contra as terceirizações e por concurso público imediato!, disse o diretor Valdecir Nascimento. Os desmandos no Hospital de São José do Calçado Está tramitando no Hospital Estadual de São José do Calçado (HESJC) um processo de privatização, e a estratégia tem sido precarizar, ao máximo, os serviços prestados pela unidade, assim como as condições de trabalho, para, com o pretexto de melhorar o atendimento, terceirizar a gestão. Na prática, o Governo tem iludido os servidores(as) e a população, dizendo que todos problemas serão resolvidos com entrega do hospital para as OSs. De acordo com denúncias recebidas pelo Sindsaúde, em apenas sete meses, foram fechados diversos setores do HESJC, como a Lavanderia (o Estado está pagando uma empresa terceirizada para realizar a lavagem de roupas em Cachoeiro de Itapemirim). Além disso, a Farmácia Hospitalar também foi fechada e só há atendimento do farmacêutico durante o dia. Caso necessite pegar algum medicamento durante os plantões noturnos, os enfermeiros são responsáveis por abrir, dispensar e fechar o setor, o que contraria Não à terceirização do Silvio Avidos Por pressão do Sindsaúde, vários setores voltaram a receber insalubridade Depois de forte pressão do Sindsaúde, a Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) voltou a pagar os percentuais de insalubridade para vários setores. O Departamento Jurídico do Sindicato explica que a luta pelo retorno da insalubridade começou em 2014, quando diversos servidores(as) foram beneficiados por decisão judicial, que A política de privatização do Estado decreta o fim do São Lucas, referência em urgência e emergência. Servidores(as) lutam contra a terceirização. normas para funcionamento de farmácias. Vale ressaltar, ainda, que outro setor da unidade, a Agência Transfusional, foi interditado pela Vigilância Sanitária da Sesa, conforme publicação no Diário Oficial do dia 12 de julho. Com isso, será preciso se deslocar a Cachoeiro para levar as amostras de sangue do paciente e fazer as provas cruzadas. obrigou o Estado a restituir valores não pagos desde 2012, de maneira retroativa. Passado algum tempo, o Estado voltou a cortar insalubridades, o que gerou novos processos. A partir de 2015, o Jurídico do Sindisaúde entrou com ações específicas para cada unidade cobrando o retorno da insalubridade. Várias audiências já Em abril, servidores(as) da macrorregião 'Norte 1' realizaram protestos para alertar a população sobre a intenção de terceirização do Hospital Sílvio Avidos, em Colatina. Participaram os diretores Valdecir Gomes Nascimento, Fabio Dutra Gomes, Alberto Nogueira e Jovanio Barbosa de Oliveira. foram realizadas e perícias estão sendo agendadas. Antes de decisão final da Justiça, diante da pressão do Sindicato, a Sesa resolveu retornar com o pagamento da insalubridade em vários setores. Dessa forma, os processos que estão em andamento são para beneficiar quem ficou de fora ou para questionar percentuais pagos. 3

4 4 Sindicato cobra direitos de ACEs e ACSs em reunião da Amunes Audiência Pública discute mudanças nas atribuições dos ACE e ACS Pela primeira vez, o Sindsaúde participa de uma reunião da Amunes. Prefeitos recebem reivindicações dos agentes. A diretora de Administração e Finanças do Sindsaúde Geiza Pinheiro e o advogado Alexandre Zamprogno participaram, no dia 4 de julho, de reunião da Associação dos Municípios do Estado do Espírito Santo (Amunes). Geiza, representando os Agentes Comunitários de Saúde (ACSs) e os Agentes de Combate a Endemias (ACEs), protocolou um pedido para efetivação dos profissionais. A diretora reivindicou, também, a implantação do piso salarial estabelecido por Lei Federal, melhores condições de trabalho, aplicação de 50% dos recursos do Pmaq, entre outros pedidos. Pela primeira vez, a Amunes, entidade que agrega os prefeitos dos 78 municípios capixabas, convidou uma associação de classe, no caso o Sindsaúde, para participar de suas reuniões. O presidente da entidade, o prefeito de Linhares Guerino Zanon, recebeu o documento, abrindo um canal de diálogo permanente com o Sindicato. Alguns prefeitos disseram, ainda, que vão trabalhar em prol da categoria, como Arnóbio Silva, de Pinheiros, que se comprometeu em abolir o ponto biométrico. Já o prefeito de Cariacica, Juninho, sugeriu que o Sindsaúde envie à Amunes um relatório com as necessidades dos ACS e ACE para que os prefeitos possam melhorar as condições de trabalho dos profissionais. É hora de protestar contra os desmandos de Luciano Rezende! A Prefeitura de Vitória se negou, mais uma vez, a pagar o piso nacional, aprovado pela lei federal /14, aos ACE e ACS. Em reunião realizada na Secretaria de Administração com a Direção e o Jurídico do Sindsaúde, no dia 2 de junho, o secretariado alega que a Prefeitura não têm como arcar com o impacto financeiro de R$ 800 mil/ano na folha de pagamento. Diante disso, em assembleia realizada no dia 19 de julho, os agentes aprovaram uma série de manifestações, que serão iniciadas com um ato político no dia 3 de agosto em frente à Prefeitura às 14 horas. De acordo com o diretor de Assuntos Municipais, Romário Florentino, a Prefeitura demonstrou falta de respeito e atenção com a categoria. Vale ressaltar que uma ação judicial movida pelo Sindsaúde para que a Prefeitura cumpra a lei do piso continua em curso. Contradição O tal impacto de R$ 800 mil ano que a Prefeitura alega ser incapaz em arcar é nada comparado a valores pagos a empresas terceirizadas. Um exemplo é o contrato com a empresa Plantar Saneamento Ambiental LTDA. Segundo dados da própria Prefeitura, divulgados no Portal da Transparência, o município contratou a empresa por R$ 2,5 milhões e realizou um aditivo de R$ 6 milhões, chegando a R$ 8,5 milhões, para o período de dezembro de 2014 a fevereiro de A Plantar Saneamento Ambiental presta serviço para o Centro de Controle de Zoonoses, realizando limpeza de valões e o serviço de fumacê. "Eles gastam uma fortuna com esta empresa, sendo que o Governo do Estado disponibiliza dois carros fumacê. E dizem que não podem pagar 800 mil/ano com agentes que sobem morro, vão de casa em casa e atendem a população num importante trabalho de prevenção?", argumentou Romário. No dia 5 de maio, foi realizada uma Audiência Pública na Assembleia Legislativa para discutir mudanças nas atribuições dos ACE e ACS, o PL 6437/2016. O evento contou com a participação dos diretores do Sindsaúde, os deputados federais Givaldo Vieira (PT-ES) e Valtenir Pereira (PMDB- MT); representantes da Fenasce e agentes da Grande Vitória e do interior. Durante a audiência, os profissionais levantaram que há o receio de que a nova Lei aumente as atribuições, sem que haja valorização da categoria. PEC 22 que estabelece dois salários para agentes tramita no Congresso A Fenasce está acompanhando a tramitação da PEC 22, que dispõe sobre o estabelecimento de dois salários mínimos para o Piso Nacional dos Agentes. O diretor Romário Florentino explica que, caso aprovada, da PEC 22 resolverá a questão da distorção e defasagem salarial da categoria. ACE e ACS: Giro pelas cidades Viana: O Sindsaúde reuniu-se com o Secretário de Saúde, Luiz Carlos Reblim, afim de levar demandas dos Agentes de Saúde e Endemias. Os diretores Romário Florentino, Jovânio Barbosa de Oliveira e Anderson Alves cobraram do município a questão do ponto eletrônico, a regulamentação do vínculo dos agentes, o retroativo do piso e o incentivo adicional. Foi concedido um prazo para avaliação da Prefeitura. Em seguida, o Sindsaúde convocará uma assembleia para informar a categoria. Ibiraçu: O Sindsaúde esteve reunido com uma comissão de ACS e ACE de Ibiraçu que cobram do prefeito, Eduardo Marozzi Zanotti, uma reunião para reivindicar pagamento de incentivo insalubridade, o retroativo do piso salarial e fornecimento de Equipamentos de Proteção Individual. Aracruz: Os diretores Alberto Nogueira, Jovânio Barbosa de Oliveira e Cândida Santos estiveram em Aracruz no dia 06 de julho. Eles foram verificar denúncias da possível abertura de processo de demissão contra três agentes filiados ao Sindsaúde e outros processos administrativos. Constataram, no entanto, que a conselheira representante do Sindsaúde no Conselho de saúde estava passando constrangimentos. A situação que vem sendo acompanhada pelo Sindicato.

5 5 Câmara aprova pagamento de incentivo em São Mateus Os ACS e ACE de São Mateus vão receber um incentivo financeiro adicional. A Lei 016/2017 que prevê o repasse de R$ 1.014,00, por agente, foi sancionada pelo prefeito Daniel Santana no dia 17 de julho. O valor será pago até o encerramento do primeiro trimestre de cada ano aos servidores(as) que tenham efetivamente cumprido as metas definidas pelo Ministério da Saúde e pelo Município nos anos de 2015 e 2016, obedecendo ao saldo disponibilizado pelo repasse. O incentivo financeiro adicional somente será pago enquanto perdurar o repasse realizado pelo Governo Federal. Não tem natureza salarial e não incorporará à remuneração dos agentes, portanto não servirá de base de cálculo para o recebimento de qualquer outra vantagem funcional. Sindsaúde impede demissão de ACE e ACS de Pedro Canário O Sindsaúde impediu a demissão dos ACE e ACS de Pedro Canário, no Norte do Espírito Santo. Os agentes seriam exonerados no dia 30 de junho, mas, com os argumentos do Sindicato, a decisão foi revertida. O município tem uma lei que garante a permanência dos agentes que entraram por processo seletivo a partir de 2008", explicou o advogado do Sindsaúde, Alexandre Zamprogno. Após as negociações, a prefeitura suspendeu ACE e ACS: Informe dos Municípios Linhares: O Sindsaúde recebeu do Ministério Públicou um documento confirmando que os agentes devem ser fiscalizados, quanto ao cumprimento de horários, pela chefia imediata ficando desobrigados de bater ponto. Além disso, os profissionais só farão a digitação SUS quando os tablets forem disponibilizados. Boa Esperança: O prefeito da cidade se comprometeu em iniciar em agosto o pagamento do retroativo do piso salarial. Sooretama: A Justiça deu ganho de causa para o pagamento de direitos trabalhistas, incluindo o FGTS. Ecoporanga: O Sindsaúde dá boas-vindas aos agentes, que depois de anos de espera, se filiaram ao Sindicato. Uma reunião foi agendada com a secretária de saúde para reivindicar os direitos dos profissionais, que estão sem receber o piso nacional, insalubridade e EPIs. Também foi entregue o Acordo Coletivo e o pedido de efetivação dos agentes. A secretária solicitou um prazo de 30 dias para se manifestar. Águia Branca: O Sindsaúde reuniu-se com os secretários de Saúde, Administração e Jurídico para tratar da efetivação dos agentes e cobrar os EPIS. Segundo o secretário, já está sendo feito um levantamento para a compra dos materiais. Já a Mais uma vitória para os agentes de São Mateus. as demissões dos agentes e foi formada uma comissão para avaliar a situação dos profissionais contratados, que será composta por dois membros do Sindicato, o secretário de Saúde e um membro da procuradoria do município. A diretoria de Administração e Finanças, Geiza Pinheiro, ressaltou que o Sindsaúde tem lutado pela efetivação dos agentes que passaram por processo seletivo em todas as cidades. efetivação está sendo avaliada pelo Jurídico. O processo do retroativo do piso está em fase final. Água Doce do Norte: As negociações seguem lentas. A administração parece não querer resolver as pendências dos agentes de saúde, como perdas salariais, insalubridade, FGTS, EPIs. O Sindsaúde continuará a cobrar do município um posicionamento o mais breve possível. Pancas: Por mais de dois anos, o Sindisaúde vem buscando junto à Administração uma solução no que diz respeito aos direitos dos agentes. Entregamos o Acordo Coletivo para o secretário de saúde e estamos esperando uma resposta. Baixo Guandu: O Sindsaúde cobra do município o repasse do incentivo e do Pmaq. Em julho, pode haver resposta da Administração. A luta pelos direitos dos agentes não vem sendo fácil, mas não vamos desistir até que coloquem tudo em dia, disse o coordenador da Norte 1, Fábio Dutra. Alto Rio Novo: O Sindsaúde esteve reunido com o prefeito para cobrar um posicionamento sobre a situação dos agentes. O prefeito disse que irá avaliar junto ao secretário de Saúde uma forma de resolver, o mais breve possível, a situação dos profissionais. Caso o município não faça a regularização dos agentes, o Sindsaúde irá tomar as medidas cabíveis contra o município. ACE e ACS da Serra ganham processo na Justiça! O Sindsaúde conseguiu uma importante vitória para os ACS e ACE da Serra. O Sindicato ganhou na Justiça o direito de que todos os agentes tenham assegurado o aumento de 5%, que, de forma escalonada, foi concedido aos demais servidores no ano de Os agentes haviam ficado sem o benefício. A Prefeitura recorreu e, por isso, pode haver nova decisão judicial. Mas o Sindicato segue na luta para garantir o direito dos trabalhadores(as). Pacote de Maldades A gestão Audifax continua com seu pacote de maldades. O prefeito encaminhou o PL 164/2017 à Câmara para cortar o tíquete dos trabalhadores(as) que estivessem de atestado médico, em licenças ou de férias. Por meio de intervenção do Sindsaúde e de outras entidades sindicais, o prefeito revogou alguns artigos do 164/2017 através de novo Projeto, o 172/2017. Sendo assim, a Prefeitura manterá o tíquete para todos servidores(as) com vínculos efetivos, celetistas, comissionados e contratados nos casos de afastamentos citados. Já, no dia 19 de julho, os diretores Alberto Nogueira e Jovânio Barbosa, além dos delegados Diones, Ednalva, Valtissa e Lorena reuniram-se com os secretários de Administração e de Saúde. Ficou acertado que as férias dos agentes serão no período aquisitivo e não até o final do ano, como estava ocorrendo. Insalubridade No dia 27 de julho, foi realizada a primeira audiência na Justiça do Trabalho para tratar da retirada de parte do direito à insalubridade dos ACS e ACE da Serra. Como os agentes são celetistas, a interpretação da Assessoria Jurídica do Sindsaúde é de que eles não podem ser atingidos por uma lei municipal. Mas é preciso aguardar decisão da Justiça sobre o assunto. Conselho O Sindsaúde garantiu uma vitória inédita ao conquistar duas cadeiras no Conselho Municipal de Saúde da Serra. Foram eleitos o diretor Alberto Nogueira e a associada Nívia Alves Mota. Além dos suplentes Diones, Lorena e Roseane. A posse foi realizada no dia 27 de junho. Assistentes Sociais No dia 25 de julho, foi realizada assembleia com as assistentes sociais. A pauta retirada será levada para ser discutida com a gestão do município.

6 6 Congresso aprova ampliação da base A importância da participação dos aposentados no Congresso e nos Movimentos Sindicais e Sociais. Cerca de 300 delegados participaram do Congresso, discutindo melhorias para os servidores(as) estaduais e municipais. O IX Congresso dos Trabalhadores(as) da Saúde no Espírito Santo, realizado entre os dias 26 e 29 de maio em Nova Almeida (Serra), reuniu cerca de 300 congressistas de todas as regiões do Estado, incluindo servidores(as) dos hospitais estaduais e Agentes de Combate a Endemias (ACEs) e Agentes Comunitários de Saúde (ACSs). Os delegados(as) eleitos pela categoria aprovaram mudanças importantes no Estatuto do Sindsaúde, como a alteração da nomenclatura de Diretoria Colegiada para Diretoria Plena, o que significa mudança para o sistema presidencialista; a filiação à Central Única dos Trabalhadores (CUT) e a ampliação da base. A partir de agora, todos os trabalhadores(as) que atuam na saúde pública do Espírito Santo e dos municípios, incluindo os terceirizados das OSs e OCIPs, podem filiar-se ao Sindsaúde. Além disso, O IX Congresso da Categoria debateu temas importantíssimos fazendo uma análise da conjuntura estadual, nacional e internacional; discutindo políticas de saúde no Brasil e no Espírito Santo; a questão da mulher; Previdência e a Saúde do Trabalhador(a). Programação No dia 26, a mesa de abertura contou com a presença de representantes de sindicatos, como o Sinergia e o Sindipúblicos; da CUT; da Famopes; além do deputado federal Givaldo Vieira (PT). No dia 27, sábado, foram realizados dois debate. "As Políticas de Saúde no Brasil e no Espírito Santo" foi conduzido por Anselmo Dantas (Conselho Estadual de Saúde) e pelo diretor Valdecir Gomes Nascimento. O segundo, "Política para as Mulheres", por Josandra de Oliveira Rupt (Sindiupes) e pela diretora Geiza Pinheiro. Ainda no sábado, durante a tarde, mais duas mesas. A primeira "A Luta dos Trabalhadores(as) na Saúde e na Previdência" com Maria Aparecida de Faria, da CUT Nacional; Gerson Maia de Carvalho, do Sindicato dos Aposentados e Alexandre Fraga, do Conselho Estadual de Saúde. A segunda "Saúde do Trabalhador e da Trabalhadora", com Liliane Graça Santana (Cerest) e o engenheiro do Trabalho Rafael Madeira. No domingo, 28, o debate girou em torno das propostas de reforma do Estatuto do Sindsaúde. As sugestões de mudanças foram apresentadas pelo advogado Alexandre Zamprogno, por Gerson Maia de Carvalho, assessor do Sindsaúde; e pela diretora Geiza Pinheiro. No fim da tarde, os trabalhadores(as) se dividiram em seis grupos para discutir a conjuntura e construir o Plano de Lutas. Na segunda-feira, dia 29, uma Assembleia Geral aprovou as alterações discutidas em todas as plenárias. Para nós, aposentados, foi muito importante a nossa representabilidade no Congresso dos Servidores(as) da Saúde. Foram 18 delegados que contribuíram nas ações futuras do Sindicato e que estiveram presentes nas lutas da categoria traçando os rumos juntamente com os ativos. É muito importante não deixarmos a coletividade. Temos que focar na vida, na saúde, mas é muito importante estarmos inseridos em todas as instâncias do Sindicato e participarmos ativamente das ações e mobilizações. Com a nossa participação, fortalecemos as lutas e exercemos cidadania, principalmente em tempo de crise financeira e política. O Sindicato é de extrema importância para os trabalhadores(as) ativos e inativos. É o porta-voz daqueles que, verdadeiramente, construíram a riqueza deste país e que, com sangue e muitas lutas, alcançaram alguns direitos que, agora, querem nos tirar. Nós, aposentados, só temos aumento quando os ativos têm e, com isso, precisamos fortalecer o nosso Sindicato, nos mantendo filiados. Sem o Sindsaúde nos tornaremos presas fáceis para os maus patrões. Parabéns aposentados! Marise Santos, diretora dos Aposentados. Para Rosângela Maria da Silva (HGL), Sônia Maíra Costa (Hemocentro Linhares) e Luciene Gomes (São Lucas) - da esquerda para a direita - o Congresso foi bastante propício para que os participantes pudessem conhecer os desafios da categoria e ficar mais conscientes, além de ser um espaço para o aprendizado. Heloísa Ramos (Unidade Integrada de Jerônimo Monteiro), Almerinda Rosa da Silva e Ivanil Carvalho Palermo (Hospital Estadual de São José do Calçado) - da esquerda para a direita - disseram que o Congresso foi uma ótima oportunidade de os profissionais saírem da rotina e conhecerem novas pessoas, além de ser um espaço para reciclar os conhecimentos. Maria de Fátima Santos (ACE Piúma), Regineli Idelfonso (ACS Anchieta), Aleudicleia Muniz (ACS Linhares), Vanuza dos Santos Sagrillo (ACS Linhares) e Renata Canaverde (ACS Linhares) - da esquerda para a direita - destacaram a palestra dedicada às mulheres, as discussões que se deram em alto nível, e sugeriram que, os agentes tenham mais espaço na programação.

7 7 A gente faz a luta dos movimentos populares por políticas públicas e o Sindsaúde tem sido parceiro de todas as horas. Dauri Rodrigues Silva (Famopes) Venho representar a CUT Nacional e digo que este Congresso é primordial neste momento para debater a conjuntura, o estatuto e o plano de lutas. Vocês estão de parabéns!. Maria Aparecida de Faria (CNTSS e CUT Nacional) A atual direção do Sindsaúde tem mostrado um espírito de luta e um comprometimento com sua base. Precisamos de mais entidades sindicais que dialoguem com sua base, construam coletivamente e estejam nas ruas, porque os tempos são de luta. Demonstrativos das Despesas na Realização do IX Congresso Estatutário do Sindsaúde-ES HOTEL PRAIA SOL (Hospedagem, alimentação e água) R$ ,97 DESPESAS ENTRETENIMENTO E ESTRUTURA (Banda de música, tendas, decoração) R$ 4.550,00 Givaldo Vieira (Deputado federal - PT) É importante que nós, como trabalhadoras, pensemos qual é o nosso papel no movimento sindical. Nós precisamos ocupar os espaços de poderes em todos os lugares. MATERIAL GRÁFICO (Jornal, caderno de teses, certificados, crachás, kits, banners e faixas) MATERIAL DE EXPEDIENTE R$ ,91 (Folhas ofícios, impressões-toner, cópias) R$ 1.131,75 TRANSPORTE E DESLOCAMENTO (Passagens, combustível, locação de ônibus e outros) R$ ,27 REGISTRO DO CONGRESSO E ASSESSORIA (Fotos, áudio e vídeo) R$ ,00 FARMÁCIA (Medicamentos diversos) R$ 216,75 CERIMONIALISTA NO CONGRESSO R$ 400,00 Geiza Pinheiro (Diretora do Sindsaúde) PUBLICAÇÕES (Editais) R$ 7.021,45 TOTAL R$ ,10

8 8 Julho de Luta radicaliza contra reajuste zero de PH O Julho de Luta, mobilização unificada que nasceu da indignação dos servidores(as) com o Governo Paulo Hartung, realizou três protestos no mês de julho em resposta ao reajuste zero que o Governo do Estado ofereceu ao funcionalismo estadual. As manifestações ocorreram nos dias 05 (Assembleia Legislativa), 14 (Tribunal de Contas) e 21 de julho (Seger). Os protestos foram uma forma de os servidores(as) reagirem ao congelamento dos salários que já dura mais de três anos. No dia 23 de junho, em reunião na Seger, o secretário Paulo Roberto foi enfático: "não vamos conceder a revisão este ano". Sem apresentar dados concretos, o secretário culpou o fechamento da Samarco e uma ligeira redução no valor dos royalties dos petróleos, apesar de assumir que o governo irá fechar o ano com superávit. Auxílio-alimentação e Data-base Para tentar amenizar os três anos sem revisão, o secretário sinalizou a possibilidade de enviar à Assembleia Legislativa uma lei para garantir o pagamento do auxílio-alimentação a todos os servidores(as). Paulo Roberto esqueceu de dizer, no entanto, que desde 2014 os servidores(as) já Diretores(as) participam de Curso de Negociação Diretoras e diretores do Sindsaúde participaram, entre os dias 26 a 29 de junho, do curso de capacitação "Gestão do Trabalho e da Negociação no SUS". O treinamento discutiu os processo de negociação coletiva, estratégias e táticas de acordo entre gestores e trabalhadores(as) na formulação de diretrizes para a desprecarização das condições de trabalho e fortalecimento da gestão pública da saúde. Para o diretor do Sindsaúde Alberto Nogueira, o curso, que contou com uma simulação de mesa de negociação com os próprios participantes, trouxe mais conhecimento para preparar os trabalhadores(as) para negociações. "Nós tivemos a participação de 10 pessoas do Sindsaúde, que saem com um conhecimento a mais para tentar implantar as mesas de negociação nos municípios. Hoje a mesa de negociação só existe no Estado e em Vitória, disse. A responsável pela Sub-sede do Sindsaúde www Um documento de repúdio à irresponsabilidade de Paulo Hartung com o dinheiro público foi protocolado no Tribunal de Contas têm decisão judicial favorável pelo retorno do tíquete, que é descumprida pelo Governo. E que os valores estão congelados desde 1994 a R$132 (30 horas) e R$ 176 (40 horas). Outro ponto de pauta O curso discutiu processo de negociação coletiva. em Colatina, Cirlene Pereira, declarou que ficou impressionada com a qualidade do curso e que pretende levar os ensinamentos para a implementação de uma mesa de negociação na regional Norte 1. "Vou fazer de tudo para que essa mesa aconteça. Já peguei informações de como fazer isso no nosso município", contou a diretora. Filie-se ao Sindsaúde! Acesse que o governo continua sem conceder é a database. O secretário disse que, apesar de estarem há quase quatro anos no poder, não conseguiram ainda defini-la. Polícia Militar reprime duramente manifestação da Greve Geral Trabalhadores(as) da base e diretores(as) do Sindsaúde estiveram nas ruas de Vitória, no dia 30 de junho, participando do protestos da Greve Geral, movimento de resistência aos retrocessos de Temer. A manifestação pacífica foi fortemente reprimida pela Polícia Militar a mando de Paulo Hartung. Foram lançadas bomba de efeito moral e de gás lacrimogêneo durante toda a caminhada. Mas os trabalhadores(as) seguiram firmes, da Rodoviária de Vitória até a Assembleia Legislativa onde foi realizado um ato político. Não jogue este impresso em via pública EXPEDIENTE Informativo do Sindicato dos Trabalhadores da Saúde no Estado do Espírito Santo Responsável: Secretaria de Comunicação e Diretoria Colegiada do Sindsaúde Impressão: Grafita (27) Tiragem: Sindsaúde: Av. Princesa Isabel, 599, Ed. Março, 8º Andar - Centro - Vitória CEP: Telefone: (27) Fax: (27) sindsaude.es@gmail.com Sindsaúde - Subsede de Linhares: Rua Aracruz, 780, Sala Bairro Colina - Linhares Telefax: (27) sindsaude.norte2@hotmail.com Sindsaúde - Subsede de Colatina: Av. Getúlio Vargas, 500, sala 308, 3º Andar - Colatina Shopping - Centro - Colatina Telefone: (27) sindsaude.norte1@hotmail.com Redação e Editoração: IEPE - Comunicação Estratégica Telefone: (27) facebook.com/sindsaudees Curta e compartilhe nossas postagens