DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL E ARQUITECTURA SANEAMENTO
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- Valdomiro Fortunato Dinis
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1 DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL E ARQUITECTURA SANEAMENTO Eduardo Ribeiro de Sousa António Jorge Monteiro Castelo Branco José Saldanha Matos Dídia Isabel Covas Ana Fonseca Galvão Lisboa, Fevereiro de 2008
2 SANEAMENTO Objectivos da Disciplina: Competências de conceber e dimensionar infra-estruturas de abastecimento de água e de drenagem de águas residuais, em zonas urbanas, nomeadamente: Sistemas de adução e reserva de abastecimento de água; Sistemas de distribuição de água; Redes de drenagem de águas residuais. Competências no domínio dos conceitos: de esquemas de tratamento (água para abastecimento e águas residuais); de parâmetros básicos de caracterização da qualidade da água. de gestão e tratamento de resíduos sólidos urbanos. Saneamento [2]
3 SANEAMENTO Programa da Disciplina: 1 - Âmbito e objectivos do saneamento ambiental: conceitos fundamentais; 2 - Sistemas de abastecimento de água: uma perspectiva histórica e conceitos fundamentais; Obras de captação e adução; Instalações elevatórias; Reservatórios; Redes gerais de distribuição de água; 3 - Sistemas de águas residuais: uma perspectiva histórica e actual; Origem, quantificação e natureza das águas residuais; Concepção e dimensionamento de redes gerais de drenagem de águas residuais; Órgãos das redes gerais de drenagem; Instalações elevatórias; 4 - Conceitos básicos de qualidade da água, de tratamento de água para abastecimento público e de tratamento de águas residuais; 5 - Introdução aos sistemas de resíduos sólidos urbanos (recolha, transporte, tratamento e destino final). Saneamento [3]
4 SANEAMENTO Metodologia de Avaliação: Exame final no fim do semestre (50%); (Nota mínima 9,0) Avaliação dos 2 projectos desenvolvidos ao longo das aulas práticas (50%). Projecto 1: Estudo Prévio de um Sistema Adutor (8 semanas); Projecto 2: Projecto Base de uma rede de abastecimento e de uma rede de drenagem (6 semanas). Saneamento [4]
5 SANEAMENTO Planeamento das Aulas: Planeamento das Aulas: 14 semanas de aulas; 2 Aulas Teóricas/semana de 1h30m; 1 Aula Prática/semana de 1h30m; Grupos de (3 ou) 4 alunos; máximo de 7 grupos por turma prática. Uma das aulas teóricas semanais é dirigida à realização do trabalho prático. Podem ser esclarecidas dúvidas do trabalho de interesse geral de toda a turma; A aula prática não tem apresentação geral. São esclarecidas dúvidas sobre o trabalho que está a ser realizado, normalmente de forma individual a cada grupo (12 min/grupo); Existem dois Feriados à Quinta-feira (1/5/2008 e 22/5/2008) que afectam as aulas de duas turmas que necessitam de ser compensadas. Saneamento [5]
6 SANEAMENTO Projecto 1: Estudo Prévio de um Sistema Adutor Aula Prática da Semana 1: Preparação Prévia: Constituição do Grupo (inscrição no FENIX); Impressão do enunciado; Objectivos da Semana 1: receber a Carta Militar 1/25000 da área de projecto; Receber os dados de base para o cálculo dos caudais de projecto dos aglomerados a servir (População Ai e Aj); Localização na carta militar da Captação e dos aglomerados a servir; Saneamento [6]
7 SANEAMENTO Projecto 1: Estudo Prévio de um Sistema Adutor Localização na carta militar da Captação e dos aglomerados a servir Traçado em planta e perfil das condutas Carta militar 1: ; Abastecimento de duas povoações; Comprimento total entre km; Desnível topográfico mínimo 150 m; Traçado por vias de comunicação; em linha em derivação Saneamento [7]
8 SISTEMAS DE ABASTECIMENTO E DE SANEAMENTO Ciclo Urbano da Água Impacto nos aquíferos Saneamento [8]
9 SISTEMAS DE ABASTECIMENTO E DE SANEAMENTO Evolução histórica do abastecimento de água e do saneamento Saneamento [9]
10 SISTEMAS DE ABASTECIMENTO E DE SANEAMENTO Ciclo Urbano da Água - Constituição dos Sistemas Saneamento [10]
11 SISTEMAS DE ABASTECIMENTO E DISTRIBUIÇÃO DE ÁGUA Constituição dos Sistemas Captação Componentes Órgãos Obras de captação Objectivo / função Captar água bruta nas origens (superficiais e subterrâneas), de acordo com as disponibilidades e as necessidades. Tratamento Estações de tratamento de água (ETA) Produzir a água potável a partir de água bruta, obedecendo às normas de qualidade (Decreto-Lei 243/01, de 1 de Agosto - Anexo VI). Elevação Estações elevatórias e sobrepressoras Bombar água (bruta ou tratada) entre um ponto de cota mais baixa e um ou mais pontos de cota mais elevada. Transporte ou adução Adutores, aquedutos e canais Conjunto de obras destinadas a transportar a água desde a origem à distribuição. O transporte pode ser: em pressão (por gravidade e por bombagem); com superfície livre (aquedutos e canais). Saneamento [11]
12 SISTEMAS DE ABASTECIMENTO E DISTRIBUIÇÃO DE ÁGUA Constituição dos Sistemas Componentes Armazenamento Distribuição Órgãos Reservatórios Rede geral pública de distribuição de água Objectivo / função Servir de volante de regularização, compensando as flutuações de consumo face à adução. Constituir reservas de emergência (combate a incêndios ou em casos de interrupção voluntária ou acidental do sistema de montante). Equilibrar as pressões na rede de distribuição. Regularizar o funcionamento das bombagens. Conjunto de tubagens e elementos acessórios, como sejam juntas, válvulas de seccionamento e de descarga, redutores de pressão, ventosas, bocas de rega e lavagem, hidrantes e instrumentação (medição de caudal, por exemplo), destinado a transportar água para distribuição. Ligação domiciliária Distribuição interior Ramais de ligação Redes interiores dos edifícios Asseguram o abastecimento predial de água, desde a rede pública até ao limite da propriedade a servir, em boas condições de caudal e pressão. Conjunto de tubagens e elementos acessórios para distribuição de água no interior dos edifícios. Saneamento [12]
13 SISTEMAS DE DRENAGEM E DESTINO FINAL Constituição dos Sistemas Componentes Rede interior de drenagem Ligação domiciliária Órgãos Rede de drenagem interior dos edifícios Ramais de esgoto Objectivo / função Conjunto de tubagens e elementos acessórios para recolha de águas residuais do interior dos edifícios. Asseguram a recolha das águas residuais, desde o limite da propriedade a servir e a rede pública. Rede interior de drenagem Sistema de Drenagem Rede de drenagem interior dos edifícios Rede geral pública de drenagem de águas residuais Conjunto de tubagens e elementos acessórios para recolha de águas residuais do interior dos edifícios. Conjunto de tubagens e elementos acessórios, como caixas de visita destinado a recolher as águas residuais para os interceptores e emissários. Transporte para ETAR e destino Final Tratamento de Águas Residuais Interceptores e Emissários Estação de tratamento de águas Residuais (ETAR) Conjunto de tubagens e elementos acessórios, como caixas de visita, destinado a transportar as águas residuais para as ETAR ou para destino final. Tratar a água residual de forma a produzir um efluente compatível com a respectiva reutilização ou com a capacidade de assimilação do meio receptor. Saneamento [13]
14 SANEAMENTO Aula 2 - Sumário AULA 2 Bases Quantitativas de Projectos de Abastecimento e Saneamento Saneamento [14]
15 SISTEMAS DE ABASTECIMENTO E DISTRIBUIÇÃO DE ÁGUA Bases Quantitativas de Projectos de Abastecimento e Saneamento Objectivo: Avaliação, o mais correcta possível, das quantidades de água para as quais se deve projectar as componentes dos sistemas. Principais elementos: A) Horizonte de Projecto; B) População de Projecto; C) Caudais de Projecto; D) Área de Projecto; E) Hidrologia de Projecto. Saneamento [15]
16 SISTEMAS DE ABASTECIMENTO E DISTRIBUIÇÃO DE ÁGUA Bases Quantitativas de Projectos / Horizonte de Projecto Definição: Número de anos durante os quais o sistema ou as estruturas e os equipamentos que o compõem têm que servir em boas condições. Factores: Vida útil das obras de construção civil e equipamento; Facilidade ou dificuldade de ampliação; Previsão da Evolução da População; Taxa de juro durante o período de amortização do Investimento; Funcionamento da Instalação nos primeiros anos de exploração; Capacidade financeira da entidade gestora; Disponibilidade em recursos hídricos. Saneamento [16]
17 SISTEMAS DE ABASTECIMENTO E DISTRIBUIÇÃO DE ÁGUA Bases Quantitativas de Projectos / Vida Útil e Horizonte de Projecto Tipo de obra Duração provável (anos) Horizonte de Projecto (anos) Furos e poços 50 a a 30 Tomadas de água 40 a a 40 Saneamento [17]
18 SISTEMAS DE ABASTECIMENTO E DISTRIBUIÇÃO DE ÁGUA Bases Quantitativas de Projectos / Vida Útil e Horizonte de Projecto Tipo de obra Duração provável (anos) Horizonte de Projecto (anos) Grandes adutoras 60 a a 50 Reservatórios e torres de pressão 80 a a 40 Saneamento [18]
19 SISTEMAS DE ABASTECIMENTO E DISTRIBUIÇÃO DE ÁGUA Bases Quantitativas de Projectos / Vida Útil e Horizonte de Projecto Tipo de obra Duração provável (anos) Horizonte de Projecto (anos) Estações elevatórias (construção civil) 40 a a 40 Grupos electobomba e equipamento electromecânico 25 a a 25 Saneamento [19]
20 SISTEMAS DE ABASTECIMENTO E DISTRIBUIÇÃO DE ÁGUA Bases Quantitativas de Projectos / Vida Útil e Horizonte de Projecto Tipo de obra Duração provável (anos) Horizonte de Projecto (anos) Instalações de tratamento (construção civil) 40 a a 40 Instalações de tratamento (equipamento) 20 a a 25 Saneamento [20]
21 SISTEMAS DE ABASTECIMENTO E DISTRIBUIÇÃO DE ÁGUA Bases Quantitativas de Projectos / Vida Útil e Horizonte de Projecto Tipo de obra Duração provável (anos) Horizonte de Projecto (anos) Redes de distribuição de água 30 a 40 Máxima expansão urbana Redes de drenagem de águas residuais 30 a 40 Máxima expansão urbana Saneamento [21]
22 SISTEMAS DE ABASTECIMENTO E DISTRIBUIÇÃO DE ÁGUA Bases Quantitativas de Projectos / População de Projecto Definição: População a servir no horizonte de projecto. Factores: Métodos de extrapolação ou de regressão; Taxa de crescimento decrescente; a. Linear P 20 = P 0 + K a ( t 20 - t 0 ) Curva logística; (t20 b. Geométrica P 20 = P 0 (1+K g ) - t0) Comparação; Extrapolação Visual; Análise parcelar; Previsão de emprego; Taxa de crescimento decrescente; Planos Directores. Elementos de base: Censos e o recenseamento eleitoral. Problemas: Migrações. Saneamento [22]
23 SISTEMAS DE ABASTECIMENTO E DISTRIBUIÇÃO DE ÁGUA Bases Quantitativas de Projectos / Caudais de Projecto Componentes dos consumos: População a servir no horizonte de projecto. Componentes de consumo: Componentes de consumo: População permanente; Indústria; População residente; Actividades agrícolas e pecuárias; População temporária ou flutuante; Combate a incêndios; Entidades públicas; Emergências; Actividades comerciais; Perdas. Capitação: Relação entre o consumo anual total pelo número de habitantes e pelo número de dias do ano [L/(hab.dia)]. A capitação é uma característica média de consumo; Difícil a atribuição de um valor em Projecto. Saneamento [23]
24 SISTEMAS DE ABASTECIMENTO E DISTRIBUIÇÃO DE ÁGUA Bases Quantitativas de Projectos / Caudais de Projecto Factores que influenciam a capitação: 1. População Consumos mínimos fixados pelo Regulamento Geral dos Sistemas Públicos e Prediais de Distribuição de Água e de Drenagem de Águas Residuais (RGAAR): 80 L/(hab.dia) 100 L/(hab.dia) 125 L/(hab.dia) 150 L/(hab.dia) 175 L/(hab.dia) até 1000 hab. de 1000 hab. até hab. de hab. até hab. de hab. até hab. acima de hab. 2. Condições climáticas 3. Hábito de higiene individual 4. Existência ou não de redes interiores 5. Tipo de drenagem de águas residuais 6. Estado de conservação do sistema 7. Estrutura tarifária 8. Inclusão ou não de pequenas actividades comerciais, públicas (5 a 20 L/(hab. dia)) ou industriais. 9. Perdas (valor mínimo (RGAAR) 10% do caudal total) Saneamento [24]
25 SISTEMAS DE ABASTECIMENTO E DISTRIBUIÇÃO DE ÁGUA Bases Quantitativas de Projectos / Caudais de Projecto Tipo de estabelecimento Adegas Escolas Escritórios Estações de serviço Garagens Lacticínios Lavandarias Matadouro (animais de grande porte) Matadouro (animais de médio porte) Padarias Pensões (sem cozinha, nem lavandaria) Restaurantes Bovinos Caprinos Ovinos Equídios Galinhas Perus Suínos Bovinos (vacas leiteiras) Tipo de animal Consumos 5 L /litro de produto 50 L /(aluno.dia) 50 L /(trabalhador.dia) 150 L /(veículo.dia) 50 L /(veículo.dia) 4-12 L/(kg de produto) 30 L/(kg de roupa) 300 L/(cabeça) 150 L/(cabeça) 0,6 L/(kg de farinha) 120 L/(hóspede.dia) 25 L/refeição Capitação 40 (L/animal/dia) 8 (L/animal/dia) 8 (L/animal/dia) 40 (L/animal/dia) 0,4 (L/animal/dia) 0,75 (L/animal/dia) 10 (L/animal/dia) 75 (L/animal/dia) Saneamento [25]
26 SISTEMAS DE ABASTECIMENTO E DISTRIBUIÇÃO DE ÁGUA Bases Quantitativas de Projectos / Caudais de Projecto Caudal médio anual: Produto da população pela capitação: Caudais de ponta: Q m = Capitação x População [L 3 /T -1 ] Definem as características extremas de consumos; Determinam-se multiplicando o caudal médio pelo correspondente factor de ponta: Q p = f p x Q m [L 3 /T -1 ] Usualmente definem-se: Caudal de ponta mensal (caudal médio do mês de maior consumo); Caudal de ponta diário (caudal médio do dia de maior consumo); Caudal de ponta horário (caudal médio da hora de maior consumo). Saneamento [26]
27 SANEAMENTO Projecto 1: Estudo Prévio de um Sistema Adutor (Semana 2) Apresentação do Enunciado do Trabalho: Saneamento [27]
28 SANEAMENTO Projecto 1: Estudo Prévio de um Sistema Adutor (semana 2) Aula Prática da Semana 2: Preparação Prévia: Constituição do Grupo (inscrição no FENIX); Receber a Carta Militar 1/25000 da área de projecto; Receber os dados de base para o cálculo dos caudais de projecto dos aglomerados a servir (População Ai e Aj); Localização na carta militar da Captação e dos aglomerados a servir; Objectivos da Semana 2: Determinar a População de Projecto; (Lei geométrica de evolução da população) (t20 b. Geométrica P 20 = P 0 (1+K g ) - t0) Determinar para os aglomerados os caudais médios, do mês de maior consumo e do dia de maior consumo com as capitações do enunciado; Desenhar o perfil longitudinal dos traçados das condutas entre as captações e os aglomerados. Saneamento [28]
29 SANEAMENTO Projecto 1: Estudo Prévio de um Sistema Adutor (semana 2) Escolha de Traçados entre a captação e os aglomerados: Escolher o traçado mais curto entre a captação e os aglomerados com o traçado por vias de comunicação (estradas e carreteiros); Não adoptar traçados a corta-mato ou caminhos de pé-posto; escolher preferencialmente soluções com trechos gravíticos; no caso de serem necessárias condutas elevatórias fazer com que a respectiva extensão seja a menor possível. em linha em derivação Saneamento [29]
30 SANEAMENTO Aula 3 - Sumário AULA 3 Constituição dos sistemas de abastecimento e de distribuição de água. Saneamento [30]
31 CAPTAÇÕES DE ÁGUA Captação de Águas Subterrâneas Nascente Poço Radial Saneamento [31]
32 CAPTAÇÕES DE ÁGUA Captação de Águas Subterrâneas Problemas nas zonas costeiras: intrusão salina Saneamento [32]
33 CAPTAÇÕES DE ÁGUA Captação de Águas Superficiais Tomada de água em rio ou albufeira (corte longitudinal) Tomada de água e estação elevatória (planta) Saneamento [33]
34 CAPTAÇÕES DE ÁGUA Captação de Águas Superficiais Bombas centrífugas de eixo vertical em tomada de água directa Tomadas de água móveis Tomada de água flutuante Saneamento [34]
35 CAPTAÇÕES DE ÁGUA Captação de Águas Superficiais Captação em albufeira Captação directa no paramento de montante duma barragem de terra Saneamento [35]
36 CAPTAÇÕES DE ÁGUA Captação de Águas Superficiais Torre de tomada de água em albufeira Saneamento [36]
37 SISTEMAS DE ABASTECIMENTO E DISTRIBUIÇÃO DE ÁGUA Tratamento Oficinas Edifício de exploração Mistura rápida Edifício dos reagentes Floculadores Saturadores de cal Espessadores Filtros Armazenamento de cloro e CO 2 Desidratação de lamas Saneamento [37]
38 SISTEMAS DE ABASTECIMENTO E DISTRIBUIÇÃO DE ÁGUA Elevação (Estações Elevatórias) Grupos electrobomba Saneamento [38]
39 SISTEMAS DE ABASTECIMENTO E DISTRIBUIÇÃO DE ÁGUA Transporte ou Adução / Escoamentos em Pressão Adução por bombagem com um troço pouco inclinado Adução mista: por gravidade e por bombagem Saneamento [39]
40 SISTEMAS DE ABASTECIMENTO E DISTRIBUIÇÃO DE ÁGUA Armazenamento Câmara de manobras de reservatório com duas células Saneamento [40]
41 SISTEMAS DE ABASTECIMENTO E DISTRIBUIÇÃO DE ÁGUA Distribuição Rede de distribuição de água em planta Saneamento [41]
42 SISTEMAS DE ABASTECIMENTO E DISTRIBUIÇÃO DE ÁGUA Distribuição interior Rede interior de um edifício sistema tipo de alimentação de água fria Saneamento [42]
43 SANEAMENTO Aula 4 - Sumário AULA 4 Traçado de sistemas de adução de água; Dimensionamento hidráulico de sistemas adutores. Saneamento [43]
44 SISTEMAS DE ADUÇÃO DE ÁGUA Escoamentos com Superfície Livre Aspectos de traçado: Problemas topográficos: adaptação do traçado do canal / aqueduto à topografia do terreno. Obstáculos especiais: Travessias de vales pronunciados sifões invertidos Aquedutos Travessias de serras ou montanhas Túneis ou galerias Saneamento [44]
45 SISTEMAS DE ADUÇÃO DE ÁGUA Escoamentos em Pressão Aspectos de traçado: O estudo duma adutora pressupõe a análise das condições de traçado, em planta e em perfil longitudinal. Condicionantes: Extensão (o mais curta possível e nos grandes diâmetros com grandes raios de curvatura); Pressões de serviço nos troços; Facilidade de construção, reparação e vigilância; Transposição de obstáculos topográficos (linhas de água, vales e linhas de cumeada); Profundidade mínima de assentamento das tubagens (1 m); Inclinações mínimas nos trechos ascendentes (3 ) e descendentes (5 ); 0.5% 0.3% 0.5% 0.5% 0.3% ar ar ar ar Saneamento [45]
46 SISTEMAS DE ADUÇÃO Perfil longitudinal duma adutora, em pressão, por gravidade Fonte: Water Supply and Waste-Water Disposal Fair et al. Saneamento [46]
47 SISTEMAS DE ABASTECIMENTO E DISTRIBUIÇÃO DE ÁGUA Adução / Dimensionamento Hidráulico de Adutoras Duração do transporte: Transporte por bombagem: A não ser em casos especiais, 16 h diárias como período máximo diário de adução (NP 837); A fiabilidade dos sistemas mecânicos permite 20 h/dia, com segurança razoável. Transporte gravítico: Período máximo diário de adução de 24 h/dia. Saneamento [47]
48 SISTEMAS DE ABASTECIMENTO E DISTRIBUIÇÃO DE ÁGUA Adução / Dimensionamento Hidráulico de Adutoras Caudais de dimensionamento: Dimensionamento para o dia de maior consumo: Q dim = K t x K p x f D x Q m Dimensionamento para o mês de maior consumo: Q dim = K t x K p x f M.Q m em que: K t factor de duração de transporte = (24 h/nº de horas de transporte); K p factor de perdas na adução (1,05 a 1,10); f M ; f D factor de ponta mensal ou factor de ponta diário; Q m caudal médio anual. Saneamento [48]
49 SISTEMAS DE ABASTECIMENTO E DISTRIBUIÇÃO DE ÁGUA Adução / Dimensionamento Hidráulico de Adutoras Limitações à velocidade do escoamento: Razões para a limitação da velocidade máxima: Sobrepressões provocadas pelo regime variável; Perdas de carga excessivas e anti-económicas. Razões para a limitação da velocidade mínima: Qualidade da água nas condutas; Auto-limpeza e deposição de sólidos. Custo de Energia ( ) Velocidade do escoamento: Troços em pressão por bombagem 0,6 m/s V 1,5 m/s Troços em pressão por gravidade 0,3 m/s V 1,5 m/s Saneamento [49]
50 SISTEMAS DE ABASTECIMENTO E DISTRIBUIÇÃO DE ÁGUA Adução / Dimensionamento Hidráulico de Adutoras Escolha dos diâmetros tecnicamente viáveis: Qdim (m3/s) => Q = V.S => Intervalo de Diâmetros Vmax, Vmin (m/s) => S = pi.d 2 /4 => D (m) = (4 Q / pi.v) 0.5 Gravítico (Qdim 40) Elevatório (Qdim 20) (Qdim 40) Dmin Dmax Dmin Dmax D 1 D 2 D 3 D 1 D 2 D i = diâmetros comerciais cujo diâmetro interior está no intervalo Saneamento [50]
51 DIMENSIONAMENTO DE CONDUTAS ADUTORAS Escolha do diâmetro No sistema puramente gravítico (sem elevação) A Escolha dos diâmetros tecnicamente viáveis é função da energia disponível - Cálculo de J máx = z / L - Por fórmula de perda de carga (Fórmula de Colebrook-White), cálculo de Dmín Dmin Dmin Gravítico (Qdim 40) Dmax Linha de energia dinâmica (LED) L 1 D>Dmin Jmax Dmin z D 1 D 2 D 3 D<Dmin Diâmetro mais económico é o diâmetro mínimo (ou a combinação de diâmetros) que está dentro do intervalo Dmin e Dmax (verifica os dois critérios) e que permite transportar a água para a cota desejada. Saneamento [51]
52 DIMENSIONAMENTO DE CONDUTAS ADUTORAS Escolha do diâmetro económico Em sistemas elevatórios ou num sistema misto (em vale) Conceito de diâmetro económico Qdim 20 Qdim 40 Custo Total Custo Exploração (Energia) Dmin Dmax D 1 D 2 Custo Condutas Para determinar o Diâmetro mais económico é necessário contabilizar, para além dos custos da instalação da tubagem, os custos com a energia. Assim, retém-se todos os diâmetros tecnicamente viáveis (D 1 e D 2 ) e contabiliza-se os encargos energéticos das diferentes soluções viáveis. D ec DN Saneamento [52]
53 DIMENSIONAMENTO DE CONDUTAS ADUTORAS Cálculo das Linhas de Energia Fórmula de Colebrook- White mais rigorosa +/-15% de erro Mais adequada para sistemas adutores (normalmente sistemas longos e com muitas perdas de carga contínuas) J n+ 1 = U 8g 2 D log 2 10 k 3,7 D + D 2,51ν 2g D J n ν (água20ºc) = 10-6 m 2 s -1 k PE,PVC = 0,003-0,02 mm D n+ 1 2 / 5 2Q 2 / 5 log10 = π 2gJ k 3,7D n + D n 2,51ν 2g D n J k FFD,aço = 0,01-0,1 mm Quintela (1981), p.140 Fórmula de Manning Strickler Adequada para redes de distribuição e sistemas com superficie livre (redes de drenagem ou canais/rios) Q = K S S R 2 / 3 J 1/ 2 K s PE,PVC = m 1/3 s -1 K s PE,PVC = m 1/3 s -1 Quintela (1981), p.153 Saneamento [53]
54 SANEAMENTO Projecto 1: Estudo Prévio de um Sistema Adutor (semana 3) Aula Prática da Semana 3: Preparação Prévia: Caudais médios, do mês de maior consumo e do dia de maior consumo com as capitações do enunciado; Perfil longitudinal dos traçados das condutas entre as captações e os aglomerados. Objectivos da Semana 3: Calcular caudais de dimensionamento dos trechos adutores; Determinar os diâmetros tecnicamente viáveis; Traçar linhas de energia dinâmica para determinar necessidades de Estações Elevatórias. Saneamento [54]
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