II SISTEMA MULTIMUNICIPAL DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA À ÁREA NORTE DO GRANDE PORTO INÍCIO DE EXPLORAÇÃO

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1 II SISTEMA MULTIMUNICIPAL DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA À ÁREA NORTE DO GRANDE PORTO INÍCIO DE EXPLORAÇÃO Carla Sá Fernandes (1) Engenheira Química pela Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto, Portugal. Assessora do Director de Operações, Águas do Cávado, SA, Portugal. Carlos Vieira Engenheiro Civil pela Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto, Portugal. Director de Operações, Águas do Cávado, SA, Portugal. Endereço (1) : Rua Duque de Barcelos, Barcelos - Portugal - Tel: Fax: aguas.cavado@aguas-cavado.pt RESUMO Desde a captação até à distribuição domiciliária, a água percorre hoje um processo complexo que só a evolução tecnológica, grandes investimentos e uma criteriosa política de gestão permitem assegurar o seu abastecimento contínuo e garantir a sua qualidade, de acordo com os requisitos exigíveis em termos de saúde pública. A criação do Sistema Multimunicipal de Abastecimento de Água à Área Norte do Grande Porto, insere-se neste quadro: captar água em caudal suficiente para garantir o abastecimento contínuo das populações da área de influência definida (sete Municípios: Barcelos, Esposende, Maia (Norte), Póvoa de Varzim, Santo Tirso, Vila do Conde e Vila Nova de Famalicão ) e promover todas as acções necessárias para garantir elevados padrões de qualidade do produto distribuído. Anteriormente, a gestão da água era de responsabilidade municipal. Cada Município geria os seus recursos próprios para satisfação das necessidades das suas populações, verificando-se desequilíbrios que só a gestão integrada, a nível regional, permite superar. Com a entrada em funcionamento deste Sistema, apenas a distribuição em baixa é gerida pelos Municípios. O Sistema foi construído de raíz, durando a sua execução cerca de três anos e meio, e é constituído por uma estação de tratamento de água (ETA), 211 km de condutas adutoras (com diâmetros até 1400 mm), 11 estações elevatórias e 41 reservatórios. A ETA, situada em Areias de Vilar, Barcelos, possui uma capacidade de produção diária actual de m 3 e compreende uma captação superficial, no rio Cávado, e dois reservatórios de água bruta que lhe conferem uma autonomia de 24 horas em caso de emergência (aparecimento de poluição pontual, falhas de regularização do rio,...). Na linha de tratamento, sucedem-se as etapas de pré-ozonização (dose média de ozono de 0,7 mg/l), remineralização (doses médias de dióxido de carbono e de cal de 60 mg/l e de mg/l, respectivamente), coagulação/floculação com sulfato de alumínio a 8-9 mg/l (dose média do produto líquido comercial) e polímero a 0,2 mg/l, decantação lamelar com pulsação, filtração gravítica rápida em monocamada de areia e desinfecção final com cloro a 2 mg/l. A ETA compreende, ainda, um reservatório de água tratada de m3 e uma estação elevatória para o sistema adutor que eleva a água tratada para um reservatório de regularização a uma altura de 136 m, a partir do qual a água é aduzida aos Municípios. O início de exploração deu-se em Janeiro de 2000, tendo sido o volume de água aduzido no 1º Semestre de m 3. PALAVRAS-CHAVE: Descrição do Sistema, Início de Exploração, Dados de Operação, Volumes Aduzidos. INTRODUÇÃO O crescimento populacional e a melhoria das condições de vida das populações são algumas das razões que justificam o significativo aumento do consumo de água verificado ao longo dos últimos anos. Estes factos, conjugados com as crescentes dificuldades de gestão das reservas existentes, atribuíram à água - que é, hoje, indiscutivelmente, um recurso escasso - uma importância económica e estratégica que justifica o aparecimento de uma verdadeira indústria da água. Desde a captação até à distribuição domiciliária, a água percorre hoje um processo complexo que só a evolução tecnológica, grandes investimentos e uma criteriosa política de gestão permitem assegurar o seu abastecimento contínuo e garantir a sua qualidade, de acordo com os requisitos exigíveis em termos de saúde pública. A criação do Sistema Multimunicipal de Abastecimento de Água à Área Norte do Grande Porto, ABES - Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental 1

2 insere-se neste quadro: captar água em caudal suficiente para garantir o abastecimento contínuo das populações da área de influência definida (sete Municípios) e promover todas as acções necessárias para garantir elevados padrões de qualidade do produto distribuído. Anteriormente, a gestão da captação de água, do seu tratamento, da adução e da distribuição era de responsabilidade municipal. Cada Município geria os seus recursos próprios para satisfação das necessidades das suas populações, verificando-se desequilíbrios que só a gestão integrada, a nível regional, permite superar. Actualmente, com a entrada em funcionamento do Sistema Multimunicipal, apenas a distribuição em baixa é gerida pelos Municípios. É objectivo da presente comunicação apresentar o Sistema Multimunicipal de Abastecimento de Água à Área Norte do Grande Porto e o seu início de exploração que aconteceu em Janeiro de DESCRIÇÃO DO SISTEMA O Sistema Multimunicipal de Abastecimento de Água à Área Norte do Grande Porto foi construído de raiz, durando a sua execução cerca de três anos e meio. A captação da água para o abastecimento do Sistema é feita no rio Cávado, junto a Areias de Vilar, concelho de Barcelos, num troço do rio onde a qualidade da água é adequada e o caudal suficiente para permitir a captação dos volumes necessários à integral satisfação das necessidades previstas. Neste local fica localizada uma captação superficial, uma estação de tratamento, com capacidade de produção diária actual de m 3, podendo atingir os 230 mil metros cúbicos, e dois reservatórios de água bruta, que conferem à Estação uma autonomia de 24 horas em caso de emergência (aparecimento de poluição pontual, falhas de regularização do rio,...). A partir de Areias de Vilar, a Água é elevada a uma altura de 136 m, percorrendo cerca de 211 km de condutas adutoras, instaladas de raiz, até aos reservatórios municipais. O Sistema abastece os Municípios de Barcelos, Esposende, Maia (Norte), Póvoa de Varzim, Santo Tirso, Vila do Conde e Vila Nova de Famalicão, prevendo-se que os consumos totais evoluam entre os 35 milhões de metros cúbicos e os 65 milhões (em 2024). O número de utilizadores situa-se entre os 600 mil e 900 mil (em 2024). ABES - Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental 2

3 Figura 1: Sistema Multimunicipal de Abastecimento de Água à Área Norte do Grande Porto. ABES - Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental 3

4 A ESTAÇÃO DE TRATAMENTO DE ÁGUA DE AREIAS DE VILAR A Estação de Tratamento de Água de Areias de Vilar compreende uma captação superficial, no rio Cávado, e dois reservatórios de água bruta que lhe conferem uma autonomia de 24 horas em caso de emergência (aparecimento de poluição pontual, falhas de regularização no rio,...). Na linha de tratamento, sucedem-se as etapas de pré-ozonização, remineralização, coagulação/floculação com sulfato de alumínio, decantação lamelar com pulsação, filtração gravítica rápida em monocamada de areia, ajuste final do ph com água de cal e desinfecção final com cloro. A ETA compreende, ainda, um reservatório de água tratada de m 3 e uma estação elevatória para o sistema adutor. A sala de comando situa-se no Edifício de Exploração, tendo ainda sido instalado um laboratório de análises do processo de tratamento. O Processo de Tratamento adoptado é apresentado na figura 2. CAPTAÇÃO OZONO RESERVATÓRIO DE ÁGUA BRUTA ANIDRIDO CARBÓNICO POLIELECTRÓLITO PRÉ -OZONIZAÇÃO LEITE DE CAL SULFATO DE ALUMÍNIO MISTURA RÁPIDA FLOCULAÇÃO ÁGUA DE CAL DECANTAÇÃO CLORO FILTRAÇÃO ESPESSAMENTO DE LAMAS ÁGUA DE CAL RESERVATÓRIO DE CONTACTO CLORO RESERVATÓRIO DE ÁGUA TRATADA DESIDRATAÇÃO DE LAMAS ESTAÇÃO ELEVATÓRIA SISTEMA ADUTOR Figura 2: Diagrama linear da Estação de Tratamento de Água de Areias de Vilar Na figura 3 pode ver-se a Estação de Tratamento de Água de Areias de Vilar. ABES - Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental 4

5 Figura 3: A Estação de Tratamento de Água de Areias de Vilar. Na tabela 1 são apresentadas as características principais da ETA de Areias de Vilar. Tabela 1: Características Principais da Estação de Tratamento. Captação Superficial de Água 4 grupos electrobomba de capacidade unitária 0,95 m 3 /s Bruta Reserva de Água Bruta 2 reservatórios de água bruta que lhe conferem uma autonomia de 24 h Linha de Tratamento Pré-ozonização; Remineralização; Coagulação Química com sulfato de alumínio; 4 decantadores lamelares com pulsação; 6 Filtros gravíticos rápidos em monocamada de areia; Desinfecção final com cloro gasoso. Ajuste final do ph, com água de cal. Armazenamento de Água Reservatório de m 3. Tratada Estação Elevatória 3 grupos electrobomba com capacidade unitária de 0,92 m 3 /s a 136 m. Instalações Complementares Edifício de Exploração :Sala de Comando e Laboratório de Análises. Alimentação Eléctrica Sub - Estação de 60 Kv/15 Kv que alimenta toda a instalação O SISTEMA ADUTOR O Sistema Adutor, construído de raíz, integra: Um conjunto de adutoras, com diâmetros até 1400 mm e com uma extensão total de 211 Km; 41 reservatórios, sendo 4 de regularização e 37 de entrega (25 dos quais construídos de raíz); 11 estações elevatórias. O seu comando será feito através de telegestão, a partir da sala de comando da ETA de Areias de Vilar. Na figura 4 pode ver-se obra de instalação de conduta adutora e na figura 5 um dos reservatórios e estação elevatória construídos de raíz. ABES - Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental 5

6 Figura 4: Instalação de Conduta Adutora. Figura 5: Reservatório e Estação Elevatória de Barradas. DADOS DE EXPLORAÇÃO A Estação de Tratamento de Água ainda se encontra em fase de arranque. Assim, a produção só se tornou possível devido a um grande esforço do pessoal técnico, tendo-se verificado que a água produzida apresenta qualidade de acordo com a legislação portuguesa em vigor (Decreto-Lei nº 236/98). O controlo da qualidade da água é da responsabilidade do Serviço de Laboratório. Além das análises laboratoriais, existem medidores on-line ao longo do processo de tratamento para os parâmetros relevantes, nomeadamente, ph, temperatura, turvação, amónia e cloro. ABES - Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental 6

7 O trabalho de limpeza e desinfecção do Sistema Adutor exigiu um grande esforço por parte dos recursos humanos afectos à exploração, dado tratar-se, como referido, de cerca de 211 Km de condutas e 37 reservatórios. Este trabalho foi faseado de acordo com as necessidades mais urgentes, ou seja, com os pontos mais críticos em termos de abastecimento de água quer em quantidade, quer em qualidade. Além dos trabalhos de limpeza e desinfecção, salienta-se a entrada em funcionamento das 11 estações elevatórias e o esforço realizado pelo pessoal envolvido nesta área. Salienta-se que alguns dos reservatórios pontuais não estão a ser abastecidos, devido aos Municípios ainda não terem concluído as obras da rede de distribuição em baixa. Sendo a área de abastecimento abrangida pelo Sistema fortemente influenciada por migrações estivais para o litoral, prevê-se que o consumo de água aumente substancialmente durante os meses de Julho, Agosto e Setembro em cerca de 40 a 50%. Dado que o Sistema de Telegestão ainda não se encontra em funcionamento, a gestão da adução tem apresentado grandes dificuldades, apenas sendo possível devido à experiência e a uma gestão rigorosa de recursos humanos. DOSAGENS APLICADAS NO TRATAMENTO DE ÁGUA NA ETA DE AREIAS DE VILAR Na tabela 2 são apresentadas as doses médias aplicadas no tratamento da água. Tabela 2: Doses de Produtos Químicos utilizadas no Tratamento da Água. ETAPA REAGENTE DOSE MÉDIA (mg/l) Pré-ozonização Ozono 0,7 Remineralização Dióxido de Carbono 60 Cal (Total) Coagulação/Floculação Sulfato de Alumínio Líquido Comercial 8-9 Polímero 0,2 Desinfecção Final Cloro 2 VOLUMES DE ÁGUA ADUZIDOS Os volumes totais aduzidos, e respectiva variação mensal são apresentados na tabela 3. Tabela 3: Volumes totais aduzidos por mês, média diária, volume total aduzido e média diária total atingida no 1º Semestre de 2000 Mês Volume Total Aduzido (m 3 ) Média Diária (m 3 ) Janeiro Fevereiro Março Abril Maio Junho TOTAL (m3) ABES - Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental 7

8 Na figura 6 é apresentada a distribuição por Município dos Volumes Aduzidos no 1º Semestre de m m 3 Santo Tirso Maia 7% 3% m3 Barcelos 4% m 3 Esposende 7% Vila do Conde 22% m 3 Vila Nova de Famalicão 20% m 3 Póvoa de Varzim 37% m 3 Figura 6: Distribuição por Município dos Volumes Aduzidos (1º Semestre 2000). ABES - Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental 8

9 Na figura 7 são apresentados os volumes mensais aduzidos por Município. Junho Maio Abril Março Total Mensal Santo Tirso Maia Vila do Conde Póvoa de Varzim Fevereiro Vila Nova de Famalicão Esposende Barcelos Janeiro Figura 7: Volumes mensais aduzidos (m 3 ) por Município. ABES - Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental 9

10 CONCLUSÕES De acordo com estudos de tratabilidade efectuados na Estação Piloto de Tratamento de Água (SÁ FERNANDES e CHENG, 1998), as dosagens utilizadas no tratamento de água são baixas, devido a uma boa qualidade de água na origem. O volume total de água potável aduzido no 1º semestre de 2000 foi de cerca de 6 milhões de metros cúbicos. Apesar deste valor estar bastante aquém da capacidade de produção instalada, pode considerar-se um bom arranque do Sistema, dado que este ainda se encontra em fase experimental, não tendo sido ainda recepcionadas todas as obras. O Sistema Multimunicipal de Abastecimento de Água à Área Norte do Grande Porto funciona actualmente a 100%, suprindo fortes carências de água potável de qualidade e em quantidade. Esperamos continuar a corresponder às elevadas expectativas da população abastecida. Como prioridades temos: Abastecer os reservatórios que ainda não se encontram em exploração; Colocar em funcionamento o Sistema de Telegestão, para uma gestão mais eficaz da adução; Promover o Sistema de Garantia da Qualidade através da certificação da empresa no ano O objectivo de atingir internamente elevadas performances ao nível da organização e de proporcionar maiores garantias aos seus clientes, levou a que a empresa optasse pela certificação do Sistema de Garantia de Qualidade - NP EN ISSO Esta norma define o modelo de garantia da qualidade na concepção/desenvolvimento, produção, instalação e assistência pós-venda. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 1. SÁ FERNANDES,C., CHENG, C. Y. Estudo de Tratabilidade da Água do Rio Cávado. 4º CONGRESSO DA ÁGUA Anais. Lisboa, Portugal, 1998 ABES - Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental 10

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