INSTITUTO GEOGRÁFICO PORTUGUÊS

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1 INSTITUTO GEOGRÁFICO PORTUGUÊS MINISTÉRIO DO AMBIENTE E DO ORDENAMENTO DO TERRITÓRIO

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3 Título: Relatório de Actividades de 2009 Autor: Instituto Geográfico Português (IGP) Coordenação: Direcção do Instituto Geográfico Português (IGP) Edição: Março 2010 Instituto Geográfico Português (IGP) Morada: Rua Artilharia Um, 107, , Lisboa Telefone: Fax: Endereço Internet: 2

4 Í N D I C E Páginas I. NOTA INTRODUTÓRIA 1. Análise Conjuntural 5 2. O Instituto Geográfico Português 8 II. AUTO-AVALIAÇÃO A. Elaboração do Relatório de Actividades 12 B. Relatório de Auto-Avaliação - QUAR 14 C. Programas Operacionais 28 I. Geodesia 31 II. Cartografia 34 III. Cadastro 36 IV. Infra-estrutura Nacional de Informação Geográfica 40 V. Investigação 43 VI. Regulação e Acreditação 48 VII. Gestão Interna 51 D. Avaliação dos projectos previstos no Plano de Actividades E. FORMAÇÃO 55 F. RELAÇÕES COM O EXTERIOR 1.Participações Nacionais e Internacionais 58 2.Eventos Visitas de Estudo 64 III. BALANÇO SOCIAL 66 IV. AVALIAÇÃO FINAL 94 V. ANEXOS 98 3

5 CCP CE DPP CRIF DRNorte DRCentro DRLVT DRAlent DRAlg DSCI DSGC DSIGIG DSGRI DSPR EEA ESA FCT Código dos Contratos Públicos Comunidade Europeia SIGLAS UTILIZADAS Departamento de Prospectiva e Planeamento Cartografia de Risco de Incêndio Florestal Delegação Regional do Norte Delegação Regional do Centro Delegação Regional de Lisboa e Vale do Tejo Delegação Regional do Alentejo Delegação Regional do Algarve Direcção de Serviços de Informação Cadastral Direcção de Serviços de Geodesia e Cartografia Direcção de Serviços de Investigação e Gestão de Informação Geográfica Direcção de Serviços de Gestão de Recursos Internos Direcção de Serviços de Planeamento e Regulação Agência Europeia do Ambiente Agência Espacial Europeia Fundação para a Ciência e Tecnologia FIGIEE Programa de Apoio ao Fornecimento de Informação Geográfica para Investigação, Ensino e Edição FF Fonte de Financiamento GNSS Sistema de Satélites de Navegação Global I&D Investigação e Desenvolvimento IENIG Infra-estrutura Nacional de Informação Geográfica IGP Instituto Geográfico Português MAOT Ministério do Ambiente e do Ordenamento do Território NR Não Realizado OE Orçamento do Estado PIDDAC Programa de Investimentos e Despesas de Desenvolvimento da Administração Central PRACE Programa de Reestruturação da Administração Central do Estado QUAR Quadro de Avaliação e Responsabilização QREN Quadro de Referência Estratégico Nacional RE Realizado RENEP Rede Nacional de Estações Permanentes SIADAP Sistema Integrado de Gestão e Avaliação do Desempenho na Administração Pública SINERGIC Sistema Nacional de Exploração e Gestão da Informação Cadastral SNIG Sistema Nacional de Informação Geográfica UE União Europeia 4

6 I. NOTA INTRODUTÓRIA 5

7 1. Análise Conjuntural O Instituto Geográfico Português (IGP) tem como missão exercer a função de Autoridade Nacional de Geodesia, Cartografia e Cadastro, assegurar a execução da política nacional de informação geográfica de base, regulando o seu exercício, a homologação de produtos, a coordenação e o desenvolvimento do Sistema Nacional de Informação Geográfica e a promoção da investigação no âmbito das ciências e tecnologias de informação geográfica. O IGP tem como visão ser o organismo de referência nacional, reconhecido internacionalmente, no âmbito das ciências e da informação geográficas. Os objectivos estratégicos traçados para o Instituto centraram-se no desenvolvimento da sua missão e das suas principais atribuições, a saber: 1. Promover o desenvolvimento do Sistema Nacional de Exploração e Gestão de Informação Cadastral (SINErGIC); 2. Consolidar o Sistema Nacional de Informação Geográfica (SNIG); 3. Assegurar a actualização da representação cartográfica do território nacional; 4. Promover a investigação no âmbito das Ciências e tecnologias de informação geográfica; 5. Melhorar a qualidade dos serviços e produtos. Os referidos objectivos estratégicos tiveram em consideração o novo enquadramento legal preconizado pela Lei n.º 66-B/2007, de 28 de Dezembro, diploma que estabelece o sistema integrado de gestão e avaliação do desempenho na Administração Pública e que prevê a avaliação dos serviços da administração directa e indirecta do Estado. A avaliação dos serviços deve articular-se com o ciclo de gestão dos mesmos, prevendo como uma das suas fases, a elaboração do relatório de actividades, com demonstração qualitativa e quantitativa dos resultados alcançados, relatório esse que deve integrar o balanço social e o relatório de auto-avaliação do respectivo serviço. 6

8 A auto-avaliação do serviço deve evidenciar os resultados alcançados e os desvios verificados de acordo com o Quadro de Avaliação e Responsabilização (QUAR), elaborado por cada serviço. Em concretização dos objectivos estratégicos supra identificados foram definidos os seguintes Programas: I - Geodesia II - Cartografia III - Cadastro IV - SNIG / IENIG (Infra-estrutura Nacional de Informação Geográfica) V - Investigação VI - Regulação e Acreditação VII - Gestão Interna os quais integraram diversos projectos, que no seu conjunto espelham a actividade do Instituto desenvolvida em Também no que concerne ao cumprimento das orientações estratégicas para a gestão, o IGP continuou a aplicar o Sistema de Avaliação e Desempenho da Administração Pública (SIADAP), procurando melhorar a definição dos objectivos traçados, quer para os dirigentes, quer para os trabalhadores. O ano de 2009 foi um ano particularmente difícil atendendo a toda a conjuntura económica, no qual as opções de gestão financeira foram fundamentais para o desempenho dos organismos públicos obrigando-os a uma crescente racionalização dos recursos, circunstâncias às quais o Instituto também teve de se ajustar, adaptando uma política gestionária de ainda maior rigor. No entanto, e atendendo ao facto de modernização dos serviços não poder ser travada por conjunturas menos favoráveis, a Direcção do IGP entendeu continuar com a 7

9 implementação de práticas de qualidade no funcionamento dos serviços, visando a continuidade do processo de modernização dos mesmos, aliadas a uma política de qualificação dos recursos humanos, centrada no recurso à formação, quer interna quer externa. O presente relatório de actividades divulga os resultados finais da actividade desenvolvida em 2009, demonstrando a execução e grau de cumprimento dos objectivos propostos, integrando também, de acordo com o previsto na já citada Lei n.º 66-B/2007, de 28 de Dezembro, o balanço social e o relatório de auto-avaliação do IGP. No cômputo final a avaliação não pode deixar de se considerar positiva atendendo ao contexto económico e organizacional vivido foram obtidos, com o empenhamento e trabalho de todos os que colaboram no Instituto, resultados acima das expectativas. 8

10 2. O Instituto Geográfico Português O Instituto Geográfico Português é um serviço central da administração directa do Estado, dotado de autonomia administrativa, encontrando-se actualmente integrado no Ministério do Ambiente e do Ordenamento do Território (MAOT), sendo dirigido por um Director-geral e coadjuvado por dois subdirectores-gerais. São ainda órgãos do IGP o Conselho Científico e a Unidade de Acompanhamento das Actividades de Investigação Científica (unidade que exerce as funções de avaliação e aconselhamento interno das referidas actividades, mas que actualmente ainda não se encontra implementada, prevendo-se a sua operacionalização a breve prazo). O Conselho Científico é um órgão de consulta onde tem assento todos os investigadores e/ou doutorados que exercem actividade no Instituto, e que tem como principal objectivo apoiar e participar na definição das linhas gerais de actuação e nas tomadas de decisão do Director-geral no que se refere à actividade científica do IGP. Para o cabal cumprimento da sua missão, foram legalmente cometidas ao IGP, as seguintes atribuições: Regular o exercício das actividades no âmbito da geodesia, da cartografia e do cadastro no que respeita a normas e especificações técnicas de produção e reprodução, procedendo ao licenciamento e fiscalização, bem como à homologação dos respectivos produtos; Fiscalizar o cumprimento da lei e dos regulamentos aplicáveis, instaurando e instruindo os processos contra-ordenacionais que sejam da sua competência; Exercer as actividades necessárias à manutenção e ao aperfeiçoamento do referencial geodésico nacional; Definir as normas e especificações técnicas de produção e reprodução cartográfica e topográfica; Promover, em coordenação com outras entidades, a cobertura cartográfica do território nacional, bem como a execução, renovação e conservação do cadastro predial; Desenvolver e coordenar o Sistema Nacional de Informação Geográfica; 9

11 Promover, coordenar e realizar, no domínio da informação geográfica, programas e projectos de investigação e desenvolvimento experimental, bem como acções de formação e divulgação; Representar o Estado Português nos organismos e comités internacionais relativos à geodesia, cartografia e informação geográfica, promovendo a cooperação técnica internacional. No que se concerne à organização interna, o IGP obedece ao modelo de estrutura hierarquizada, englobando cinco unidades orgânicas nucleares designadas por Direcções de Serviços, e cinco unidades orgânicas desconcentradas de âmbito regional, designadas por Delegações Regionais, conforme se pode constatar pelo organograma infra: 10

12 Em termos de localização o IGP está sediado em Lisboa, na Rua de Artilharia Um, 107. Nos serviços desconcentrados, o IGP dispõe das seguintes instalações: Delegação Regional do Norte, sediada em Mirandela e dispondo de um pólo em Santa Maria da Feira, ambos em instalações arrendadas; Delegação Regional do Centro, sediada em Castelo Branco e dispondo de um pólo em Coimbra, ambos em instalações arrendadas; Delegação Regional de Lisboa e Vale do Tejo, sediada em Santarém em instalações arrendadas; 11

13 Delegação Regional do Alentejo localizada em Beja em edifício propriedade do Estado Português; Delegação Regional do Algarve, localizada em Faro em edifício propriedade do Estado Português. 12

14 II. RELATÓRIO DE AUTO-AVALIAÇÃO 13

15 A. Elaboração do Relatório de Actividades O presente Relatório de Actividades, em correspondência com o Plano de Actividades de 2009, foi elaborado segundo a metodologia assente na gestão por objectivos, com o envolvimento de todas as Unidades Orgânicas do Instituto, numa perspectiva de maior responsabilização aos diferentes níveis desde o topo até às unidades de base, obedecendo à seguinte metodologia: Cada unidade orgânica procedeu ao preenchimento de Fichas de Avaliação de Projecto, de modo padronizado para todo o Instituto, tendo em consideração o nível de execução, e o grau de cumprimento de objectivos previstos nos Objectivos Estratégicos previstos no Plano de Actividades de Os projectos desenvolvidos correspondem à concretização dos objectivos específicos de todas as unidades orgânicas, devidamente enquadrados nos Objectivos Operacionais do IGP para 2009 e por sua vez radicados nos Objectivos Estratégicos elaborados em consonância com a missão do organismo e respectiva estratégia e prioridades de gestão. Saliente-se que a actividade desenvolvida esteve balizada pelos objectivos traçados no QUAR-2009, o qual integra a definição de objectivos estratégicos, objectivos operacionais e respectivas metas de concretização, bem como as fontes de verificação do grau de progresso dos objectivos operacionais, em coerência com os instrumentos de planeamento e cujos resultados devem estar espelhados no respectivo relatório de actividades e relatório de auto - avaliação dos serviços. No ponto B. Relatório de Auto-Avaliação - QUAR é efectuada a avaliação dos objectivos operacionais previstos neste documento de gestão e no ponto C. Programas Operacionais, a apreciação dos restantes programas resultantes dos Objectivos Estratégicos e plasmados no Plano de Actividades para

16 B. Relatório de Auto-Avaliação - QUAR A Lei n.º 66-B/2007, de 28 de Dezembro, preconiza que o sistema integrado de gestão e avaliação do desempenho da Administração Pública visa contribuir para a melhoria do desempenho e qualidade do serviço, para a coerência e harmonia da acção dos serviços, dirigentes e demais trabalhadores, bem como para a promoção da sua motivação profissional e desenvolvimento de competências. No que se refere à avaliação dos serviços prevê o citado diploma legal, que a avaliação dos mesmos assenta num quadro de avaliação e responsabilização (QUAR), o qual, para além de se coadunar com os ciclos de gestão, se relaciona com os documentos previsionais e de prestação de contas legalmente previstos Assim, e em cumprimento do legalmente estabelecido IGP elaborou o QUAR para 2009, o qual foi remetido atempadamente ao Departamento de Prospectiva e Planeamento e Relações Internacionais (DPP) do MAOT, tendo sido recebido a , conforme previsto na alínea a) do número 4 do artigo 81º da Lei n.º 66-B/2007, de 28 de Dezembro. O QUAR mereceu despacho de aprovação do então Ministro do Ambiente, do Ordenamento do Território e do Desenvolvimento Regional em , tendo sido publicado na página electrónica do IGP, a : Nele são previstos cinco Objectivos Estratégicos: OE 1 Promover o desenvolvimento do Sistema Nacional de Exploração e Gestão da Informação Cadastral OE 2 Consolidar o Sistema Nacional de Informação Geográfica (SNIG) OE 3 Assegurar a actualização da representação cartográfica do território nacional OE 4 Promover a investigação no âmbito das ciências e tecnologias de informação geográfica OE 5 Melhorar a qualidade dos serviços e produtos. 15

17 Objectivos operacionais Ano 2007 Ano 2008 Meta Ano 2009 Superação Resultado Concretização Classificação Superou Atingiu Não atingiu EFICÁCIA OB 1 Ponderação de 60% #REF! Ind 1 Área do continente com cartografia de ocupação/uso do solo N.A. N.A. 70% 75% 77% x Garantir a aquisição de conteúdos cartográficos Peso 60% Ind 2 Número de folhas 50k, 100k e 500k x Peso 40% OB 2 Ponderação de 40% N.A. Concepção da infra-estrutura Ind 3 tecnológica do SI SiNErGIC Assegurar a obtenção e Peso 60% gestão de conteúdos cadastrais Ind 4 Área com cadastro informatizado 15% N.A. 25% 80% 90% 100% 30% 33% 33% x x Peso 40% EFICIÊNCIA 120% OB 3 Ponderação de 60% Disponibilizar novos conteúdos na Internet (C GPR, fototeca, museu e visualizadorcomparómetro) Ind 5 Peso 100% OB 4 Ponderação de 40% Incrementar as actividades de investigação e divulgação científica relacionadas com a Informação Geográfica. Ind 6 Peso 100% QUALIDADE 0% OB5 Diminuir o tempo médio de res pos ta na resolução de Processo de Reclamação Administrativa PRA (cadastro) Ind 7 Peso 100% Número de produtos disponibilizados N.A. 3 Índice de Divulgação Ciientífica (IDC) Tempo médio de resolução de PRA (dias corridos) N.A. 72,13 N.A. 68, ,5 1,7 2,26 65, ,72 x x x Em desdobramento dos Objectivos Estratégicos foram estabelecidos cinco Objectivos operacionais, sendo dois de Eficácia, dois de Eficiência e um de Qualidade. No quadro infra observa-se a correspondência entre os objectivos estratégicos e os objectivos operacionais: Legenda: OE - Objectivos estratégicos OB - Objectivos operacionais Correspondência/correlação entre objectivos estratégicos e operacionais constantes do QUAR do Instituto Geográfico Português (2009) OE 1 Promover o desenvolvimento do Sistema Nacional de Exploração e Gestão de Informação Cadastral OB 2 Assegurar a obtenção gestão de conteúdos cadastrais OB 5 Diminuir em 5% o tempo médio de resposta na resolução de Processo de Reclamação Administrativa - PRA (cadastro) OE 2 Consolidar o Sistema Nacional de Informação Geográfica (SNIG); OB 1 Garantir a aquisição de conteúdos cartográficos OB 2 Assegurar a obtenção gestão de conteúdos cadastrais OB 3 Disponibilizar novos conteúdos na Internet (CGPR, fototeca, museu, e visualizador-comparómetro) OE 3 Assegurar a actualização da representação cartográfica do território nacional; OB 1 Garantir a aquisição de conteúdos cartográficos OB 2 Assegurar a obtenção gestão de conteúdos cadastrais OE 4 Promover a investigação no âmbito das ciências e tecnologias de informação geográfica; OB 4 Incrementar as actividades de investigação e divulgação científica relacionadas com a Informação Geográfica. OE 5 Melhorar a qualidade dos serviços e produtos. OB 3 Disponibilizar novos conteúdos na Internet (CGPR, fototeca, museu, e visualizador-comparómetro) OB 4 Incrementar as actividades de investigação e divulgação científica relacionadas com a Informação Geográfica OB 5 Diminuir em 5% o tempo médio de resposta na resolução de Processo de Reclamação Administrativa - PRA (cadastro) 16

18 Objectivos Operacionais de Eficácia EFICÁCIA OB 1 Ponderação de 60% #REF! Ind 1 Área do continente com cartografia de ocupação/uso do solo N.A. N.A. 70% 75% 77% x Garantir a aquis ição de Peso 60% conteúdos cartográficos Ind 2 Número de folhas 50k, 100k e 500k x Peso 40% OB 2 Ponderação de 40% N.A. Concepção da infra-estrutura Ind 3 tecnológica do SI SiNErGIC Assegurar a obtenção e Peso 60% gestão de conteúdos cadastrais Ind 4 Área com cadastro informatizado 15% N.A. 25% 80% 90% 100% 30% 33% 33% x x Peso 40% O Instituto propôs-se 2 objectivos operacionais de eficácia inseridos no Objectivo Estratégico 1 Promover o desenvolvimento do Sistema Nacional de Exploração e Gestão da Informação Cadastral, no Objectivo Estratégico 2 Consolidar o Sistema Nacional de Informação Geográfica, e no Objectivo 3 - Assegurar a actualização da representação cartográfica do território nacional, a saber: OB 1: Garantir a aquisição de conteúdos cartográficos, o qual contém dois indicadores: Ind. 1 Área do continente com cartografia de ocupação/uso do solo Ind. 2 Número de folhas 50K, 100K e 500K sendo que a meta relativamente ao primeiro era garantir em 70% a cobertura da área do continente com Cartografia de Ocupação do Solo (COS) e no que concerne ao número de folhas das séries cartográficas elencadas (50K, 100K e 500K), elaborar 14. Assim, no que tange ao indicador da COS o objectivo foi superado, tendo o Instituto garantido em 77% cobertura da área do continente. Saliente-se que o projecto da Cartografia de Ocupação do Solo para Portugal Continental, desenvolvido pelo IGP, vem actualizar o produto de 1990, implementando-se, no entanto, algumas alterações significativas quer a nível das metodologias e regras de produção cartográfica, quer a nível da nomenclatura utilizada, que desta feita possibilitam a comparação com o produto CORINE Land Cover (CLC). 17

19 A produção desta cartografia é feita sobre imagens aéreas recolhidas pelo voo de 2007, cuja resolução espacial das imagens é de 0,5m no terreno, nas 3 bandas espectrais do visível e na banda adicional do infravermelho próximo. As características destas imagens permitem que se produza uma cartografia de elevado rigor, tanto a nível espacial (2,5m) como a nível temático (85%). Relativamente ao número de folhas produzidas, o IGP também aqui superou a meta trançada, tendo produzido 16 folhas. A realização dos indicadores pode ser constatado nas seguintes fontes de verificação: (Catálogo, Categoria, Quando) ou (Produtos [Informação Cartográfica, Séries Cartográficas, Carta na escala 1:50 000]): OB 2: Assegurar a gestão e a obtenção de conteúdos cadastrais, o qual continha dois indicadores: Ind. 3: Concepção da infra-estrutura tecnológica do SI-SiNErGIC Ind. 4: Área com cadastro informatizado Pese embora o Instituto se tenha proposto efectuar apenas 80% da infra-estrutura tecnológica do Si-SiNErGIC, o elevado empenhamento dos trabalhadores afectos a este projecto permitiu que o mesmo fosse realizado a 100%. O Projecto de Construção do Sistema de Informação do SiNErGIC, tem por fim conceber, desenvolver e criar a plataforma aplicacional de armazenamento, exploração, processamento, comunicação, actualização e disponibilização do conjunto de dados e informação geo-espacial relativos à estrutura predial nacional. Este sistema possui todas as funcionalidades necessárias à realização das operações de recolha dos dados geoespaciais caracterizadores dos prédios assim como as necessárias ao conjunto de processos de conservação decorrentes das alterações que neles ocorrem, a sua implementação afigura-se como uma mais-valia na modernização e promoção do aumento da eficiência e eficácia da Administração Pública. 18

20 Esta aplicação permitirá também a declaração electrónica de titularidade e funcionará de apoio às operações de recolha de dados, constituindo-se como uma promoção da redução dos custos públicos de contexto no âmbito do relacionamento da Administração Pública com os cidadãos e empresas. A fonte de verificação deste indicador consubstancia-se em dois documentos denominados Fase 1: Especificação dos requisitos do negócio e Fase 2 e 3: Análise e Desenho Funcional, os quais se encontram arquivados na Direcção de Serviços de Informação Cadastral deste Instituto. O seu conteúdo não é público, na medida em que os mesmos serviram de suporte à elaboração do procedimento pré-contratual para Aquisição de Serviços de Execução do Cadastro Predial. No que concerne à área com cadastro informatizado, no decurso de 2009, o IGP conseguiu informatizar 33% da área com cadastro, em detrimento dos 30% inicialmente propostos. O projecto em curso visa a informatização dos elementos gráficos e alfanuméricos do cadastro geométrico da propriedade rústica, constantes das cerca de 24 mil secções cadastrais, que cobrem mais de 50% do País e as fichas de prédio que representam os cerca de 2 milhões de prédios existentes, visando: Produzir cópias de segurança da informação existente e evitar a sua deterioração; Facilitar o seu armazenamento e manuseamento, com o intuito de melhorar o acesso à informação por parte do cidadão; Integrar os dados num sistema de gestão da informação cadastral, que permitirá a actualização da informação, mantendo-se o registo histórico dos dados; Facilitar as futuras operações de renovação cadastral. Importa salientar que o Cadastro Geométrico da Propriedade Rústica (CGPR), elaborado entre os anos 20 e 90 do século passado, tem vindo a ser actualizado a requerimento dos titulares do rendimento dos prédios em causa, através da resolução dos denominados Processos de Reclamação Administrativa (PRA). Este cadastro foi elaborado para fins essencialmente fiscais e serve de instrumento para a tributação da propriedade imobiliária, 19

21 foi executado em 134 concelhos, abrange freguesias e cerca de 2 milhões de prédios: Objectivos Operacionais de Eficiência EFICIÊNCIA 120% OB 3 Ponderação de 60% Disponibilizar novos conteúdos na Internet (C GPR, fototeca, museu e visualizadorcomparómetro) Ind 5 Peso 100% OB 4 Ponderação de 40% Incrementar as actividades de investigação e divulgação científica relacionadas com a Informação Geográfica. Ind 6 Peso 100% Número de produtos disponibilizados N.A Índice de Divulgação Ciientífica (IDC) N.A. N.A. 1,5 1,7 2,26 x x Os objectivos operacionais de eficiência relacionam-se com os Objectivos Estratégicos 2 Consolidar o Sistema Nacional de Informação Geográfica (SNIG) e com o 4 Promover a investigação no âmbito das ciências e tecnologias de informação geográfica, sendo também em número de dois: OB 3 Disponibilizar novos conteúdos na Internet (CGPR, fototeca, museu e visualizadorcomparómetro) apresentando como indicador o Número de produtos disponibilizados. Este objectivo foi cumprido tendo sido disponibilizados na Internet os quatro produtos previstos: Fontes de verificação dos produtos disponibilizados: 20

22 Cadastro Geométrico da Propriedade Rústica: Fototeca (Para visualizar o tema é necessário torná-lo visível: Na legenda, procurar o grupo Fototeca, activar o tema Centros das fotografias e de seguida Actualizar Mapa. O tema ficará visível no visualizador. Deve ser usada a ferramenta "i" para obter os atributos do tema: Folha 50K, NumROlo, DataFoto, etc.) Museu Virtual: 21

23 Comparómetro: e O OB 4 Incrementar as actividades de investigação e divulgação científica relacionadas com a informação geográfica, que apresenta como indicador o Índice de Divulgação Científica, sendo que a meta que se pretendia atingir era de 1,7 e o efectivamente realizado foi de 2,26. A justificação para tal desvio prende-se com o facto de o Índice de Divulgação Científica (IDC) para um dado período ser calculado com base na actividade de edição científica, de forma cumulativa e ponderando os diferentes tipos de publicação pela sua relevância. Desta forma, o IDC é susceptível de apresentar uma assinalável variação em períodos consecutivos, uma vez que a actividade de publicação científica sofre oscilações devido a vários factores, nomeadamente a oportunidade externa de publicação, o ciclo de desenvolvimento dos projectos e o financiamento das actividades de investigação e desenvolvimento. Desta forma, 2009 correspondeu a um ano acima da média no que se refere à divulgação científica, uma vez que com o mesmo coincidiu a maturação de vários projectos, possibilitando a respectiva publicação de resultados relevantes. A Listagem de publicações e derivação do indicador de produção científica do QUAR para o ano de 2009, pode ser consultada em: 22

24 Objectivo Operacional de Qualidade QUALIDADE OB5 Diminuir o tempo médio de res pos ta na resolução de Processo de Reclamação Administrativa PRA (cadastro) Ind 7 Tempo médio de resolução de PRA (dias corridos) Peso 100% 72,13 68,53 65, ,72 x Em correlação com o Objectivo Estratégico 5 Melhorar a qualidade dos produtos e serviços, foi definido um objectivo operacional de qualidade: OB 5 Diminuir o tempo médio de resposta na resolução de Processo de Reclamação Administrativa - PRA (cadastro), o qual apresenta como indicador Tempo médio de resolução dos PRA (dias corridos), tendo sido estabelecida como meta 65,1 dias. Os PRA constituem uma das principais fontes de receita do Instituto e um dos canais privilegiados da relação com o cidadão, pelo que o cumprimento do objectivo traçado tornava-se um imperativo atendendo ao impacto positivo do mesmo nos utilizadores do serviço prestado. O objectivo foi cumprido e superado, tendo-se alcançado a média de 52,72 dias úteis para a resolução dos referidos processos, pese embora o IGP tenha indicado como superação 62 dias. A diminuição do tempo de resposta deveu-se ao facto de 2009 ter constituído como um ano invulgar no que tange ao número de processos que deram entrada para resolução, os quais diminuíram sensivelmente, tendo tal facto explicação na crise financeira que assolou o país. Desta forma, o menor volume de trabalho, na área dos PRA 23

25 permitiu uma maior celeridade na sua resolução e consequentemente um menor número de dias afectos à sua resolução. A verificação do tempo médio de resposta aos Processos de Reclamação Administrativa o é passível de ser efectuado em Informação de Gestão Complementar - Recursos Humanos e Financeiros A natureza e a quantidade dos recursos, quer humanos quer financeiros, planeados para o ciclo em curso e aqueles que efectivamente contribuíram para os resultados alcançados devem ter expressão no QUAR. No que concerne aos recursos humanos, no QUAR foram planeados pontos, tendo sido executados 2 413, o que face aos resultados apresentados, significa que o Instituto conseguiu fazer mais com menos recursos. Meios disponíveis Recursos Humanos Pontuação Planeados Executados Desvio DIRECÇÃO SUPERIOR DO 1º E 2º GRAU DIRECÇÃO INTERMÉDIA DO 1º E 2º GRAU TÉCNICO SUPERIOR COORDENADOR TÉCNICO ASSISTENTE TÉCNICO ASSISTENTE OPERACIONAL INVESTIGAÇÃO CIENTIFÍCA a) TOTAL O acervo de pessoal afecto ao IGP é actualmente composto por 254 trabalhadores aos quais se aplica o regime de vinculação, de carreiras e de remunerações dos trabalhadores da Administração Pública, constante da Lei n.º 12-A/2008, de 27 de Fevereiro. Situação dos recursos humanos do IGP reportada a Carreira/Categoria/Cargo Trabalhadores % Dirigente 24 9,45 Técnico Superior 61 24,02 Informático 7 2,76 Investigação 6 2,36 Coordenador Técnico 4 1,57 Assistente Técnico ,15 Assistente Operacional 17 6,69 Total ,00 24

26 Recursos Humanos IGP em Assistente Operacional Dirigente Técnico Superior Assistente Técnico Informático Investigação Coordenador Técnico Situação dos recursos humanos das Delegações Regionais do IGP reportada a Dirigente Técnico Superior Coordenador Técnico Assistente Técnico Assistente Operacional Norte Centro Lisboa e Vale Tejo Alentejo Algarve TOTAL GERAL j) Total RH afectos às DR do IGP, Dirigente Técnico Superior Coordenador Técnico Assistente Técnico Assistente Operacional 0 Norte Centro Lisboa e Vale Tejo Alentejo Algarve A restante caracterização dos recursos humanos actualmente afectos ao IGP encontra-se vertida no Balanço Social, que conforme já referido, nos termos do disposto na alínea e) do artigo 8º da Lei n.º 66-B/2007, de 28 de Dezembro, integra o Relatório de Actividades de cada organismo. O Balanço Social, tornado obrigatório pelo Decreto-Lei nº 190/96, de 9 de Outubro, para todos os organismos da Administração Pública Central, Regional e Local que tenham um mínimo de 50 trabalhadores, assumindo-se como um documento aglutinador da informação relativa à evolução dos organismos, reportada ao ano anterior à elaboração do 25

27 mesmo, sendo, actualmente aceite, de forma unânime, como um instrumento indispensável a um correcto planeamento e gestão dos recursos humanos disponíveis. No que concerne aos recursos financeiros, também previstos no QUAR, no final da gestão pretende-se efectuar uma comparabilidade entre os valores estimados e os efectivamente realizados. Saliente-se que o IGP dispõe de receitas provenientes de dotações que lhe são atribuídas no Orçamento do Estado, dispondo ainda de receitas próprias decorrentes de: Quantias cobradas pelos serviços prestados a outras entidades públicas, nomeadamente nos domínios da cartografia, topografia e cadastro; Produto da venda de publicações, bem como o resultante de outro tipo de fornecimento de informação; Quantias que resultem da exploração ou da titularidade de direitos de propriedade sobre produtos, patentes e demais direitos privativos de natureza industrial ou intelectual que venham a ser desenvolvidos no âmbito da actividade do IGP e que pela lei lhe sejam consignados; Comparticipações e subsídios concedidos por quaisquer entidades; Produto de taxas que por lei lhe sejam consignadas; Doações, heranças ou legados de que for beneficiário; Quaisquer outros rendimentos que por lei, contrato ou qualquer outro título lhe devam pertencer. O ano de 2009 revelou-se um ano particularmente difícil no que concerne à gestão dos recursos financeiros, dadas as fortes medidas de contenção orçamental, tendo o IGP visto diminuir as receitas provenientes das transferências do Orçamento do Estado. Neste contexto o Instituto adoptou medidas que evitassem a redução das suas receitas próprias. No quadro infra podemos observar a execução do PIDDAC 2009: 26

28 FF Inicial Congelamento Utilizável Executado Taxa exec. 111-RG-PROJ.Não CO-FIN ,53% 112-RG-PROJ.CO-FIN ,30% Total FN ,51% 212-FEDER ,00% 233-FUNDO DE COESÃO ,47% Total FC ,43% Orçamento inicial ,72% Orçamento de funcionamento: FF Inicial Anulação -Trans. SME Congelamento C. Especial Corrigido Executado Taxa exec. 111-R. Gerais ,21% 122-R. S/Transição de Saldos ,31% Total Financiamento Nacional F.Comunitários-Outros ,03% Total Geral ,83% Monitorização A monitorização do QUAR é efectuada nas reuniões periódicas de coordenação, (realizadas com uma periodicidade quinzenal, e nas quais participam, para além da Direcção, os cinco directores de serviço e o presidente do conselho científico). Nas referidas reuniões é feito um ponto de situação relativamente a cada objectivo operacional traçado, a fim de serem identificados os respectivos graus de realização, bem como identificar os possíveis desvios. Concomitantemente e sempre que necessário os responsáveis por cada unidade orgânica do Instituto reúnem-se na Direcção de Serviços de Planeamento e Regulação, para partilha de informação, realização de pontos de situação, identificação de atrasos e desvios no cumprimento dos objectivos, bem como troca de sinergias potenciadoras de melhorar os procedimentos adoptados e a adoptar. Controlo Interno Como medidas de controlo o IGP tem actualmente em vigor os seguintes normativos internos: Plano de Gestão de riscos de Corrupção e Infracções Conexas Normas atinentes aos procedimentos de aquisição de bens e serviços Adesão ao portal das Compras públicas 27

29 Apreciação pelos utilizadores internos e externos Na apreciação pelos utilizadores o Instituto dispõe de um conjunto de normas que constituem o suporte material para os procedimentos internos, bem como de execução do conjunto de acções correspondentes ao Sistema de Gestão da Qualidade e do Ambiente, as quais tiveram como referência as normas NP EN ISO 9001: 2000 e a NP EN ISO 14001:2004. Para o efeito são disponibilizados vários inquéritos: Inquérito à Satisfação dos Cidadãos, pretendendo o IGP aferir com o seu envio, nomeadamente, o tipo de clientes que contactou o Instituto, os produtos mais solicitados, a quantidade de produtos pedida, a qualidade global dos produtos e serviços fornecidos, bem como o grau de satisfação dos clientes perante a actuação geral do organismo. Inquérito de Avaliação da Qualidade da Formação, destinado a formação ministrada a entidades externas. Inquérito de Satisfação aos Visitantes, destinado a avaliar as visitas efectuadas ao Instituto. Manual de Procedimentos relativo à Análise e Tratamento da Insatisfação, no qual estão previstos os circuitos para análise e tratamento das reclamações eventualmente recebidas. Questionário de satisfação dos colaboradores do IGP, o qual visou melhorar a actividade do Instituto, através das opiniões expressas pelos seus dirigentes intermédios e trabalhadores, bem como contribuir para o aumento da qualidade do Relatório de Auto-avaliação. Este questionário foi baseado nos critérios da Estrutura Comum de Avaliação (Common Assessment Framework - CAF). Proposta de Menção Tendo em atenção o constante da auto-avaliação efectuada ao QUAR 2009 do IGP, em que: todos os objectivos propostos no QUAR foram atingidos; 4 dos 5 objectivos operacionais propostos foram superados; todos os objectivos relevantes, conforme o previsto na al. a) do n.º 1 do artigo 18º da Lei n.º 66-B/2007, de 28 de Dezembro, foram superados; 28

30 os resultados foram alcançados tendo em consideração a racionalização dos recursos humanos e financeiros, conforme demonstrado na execução orçamental e de recursos humanos; os resultados alcançados configuram uma superação global dos objectivos, nos termos do n.º 2 do artigo 18º da Lei n.º 66-B/2007, de 28 de Dezembro; os resultados traduzem uma elevada eficiência na utilização dos recursos disponíveis, nos termos do n.º 3 do artigo 19º da Lei n.º 66-B/2007, de 28 de Dezembro; propõe-se que a avaliação final do desempenho do IGP seja qualitativamente expressa pela atribuição da menção Desempenho Bom, nos termos do previsto no artigo 18º da Lei n.º 66-B/2007, de 28 de Dezembro. Que seja reconhecido o Desempenho Excelente, do IGP, nos termos do n.º 3 do artigo 19º da Lei n.º 66-B/2007, de 28 de Dezembro. C. Programas Operacionais Na medida em que os Objectivos Operacionais previstos no QUAR não englobam toda a actividade do IGP, até porque este instrumento de gestão não tem como vocação cobrir todos os campos de actuação dos serviços, apresentam-se de seguida os resultados obtidos em cada um dos programas estabelecidos no Plano de Actividades para 2009, em desenvolvimento dos objectivos estratégicos fixados. A informação e os resultados apresentados resultam da análise das Fichas de Estrutura de Programas, nas quais constam, além da descrição dos projectos e das actividades desenvolvidos, a identificação e a quantificação do nível de execução dos projectos e o grau de cumprimento dos objectivos, bem como o desempenho global dos Objectivos Estratégicos propostos pelo Plano de Actividades de Cumpre relembrar que os objectivos estratégicos delineados para o IGP foram: 1. Promover o desenvolvimento do Sistema Nacional de Exploração e Gestão de Informação Cadastral (SINErGIC); 2. Consolidar o Sistema Nacional de Informação Geográfica (SNIG); 29

31 3. Assegurar a actualização da representação cartográfica do território nacional; 4. Promover a investigação no âmbito das Ciências e tecnologias de informação geográfica; 5. Melhorar a qualidade dos serviços e produtos, os quais, para 2009, foram concretizados nos seguintes objectivos operacionais: I. Geodesia II. Cartografia III. Cadastro IV. SNIG / IENIG (Infra-estrutura Nacional de Informação Geográfica) V. Investigação VI. Regulação e Acreditação VII. Gestão Interna. 30

32 PROGRAMA I GEODESIA 31

33 I. GEODESIA Nas actividades ligadas à geodesia (regulada pelo Decreto-Lei nº 143/82, de 26 de Abril), o IGP é responsável pela criação e conservação dos referenciais geodésicos fundamentais do País: a rede Geodésica Nacional, a Rede de Nivelamento e a Rede Gravimétrica. O Programa I. Geodesia, consubstancia o Objectivo Estratégico Assegurar a actualização da representação cartográfica do território nacional, e visou essencialmente assegurar o desenvolvimento de estudos, o planeamento e execução de trabalhos nos domínios da Geodesia. Este Programa previa a realização de três projectos, conforme se pode constatar pelo quadro seguinte: PROJECTOS Homologação de Cartografia Rede Nacional de Estações Permanentes (RENEP) Rede de Nivelamento Geométrico de Alta Precisão (RNGAP) OBJECTIVO OPERACIONAL Verificação técnica para homologação de cartografia Completar a instalação de estações permanentes Execução de nivelamento para ligação das redes portuguesa e espanhola O balanço global deste Programa é positivo, considerando que na sua totalidade dos 3 projectos previstos, dois foram parcialmente realizados, e só um não foi realizado por insuficiência de meios financeiros, tendo-se atingido um grau médio de cumprimento de 47%. Grau de Cumprimento dos Objectivos 100% 80% Grau de Cumprimento dos Objectivos 60% 40% 20% 0% Grau de Cumprimento dos Objectivos 82% 60% 0% 47% Número de Projectos Grau Médio de cumprimento do 32

34 Nível de Execução do Programa I Não realizado 33% Parcialmente Realizado 67% Não realizado Parcialmente Realizado 33

35 PROGRAMA II CARTOGRAFIA 34

36 II. CARTOGRAFIA O Programa II. Cartografia consubstancia o Objectivo Estratégico Assegurar a actualização da representação cartográfica do território nacional, e visou essencialmente assegurar o desenvolvimento de estudos, o planeamento e execução de trabalhos nos domínios da Geodesia e da Cartografia e promover a obtenção, tratamento e publicação de informação geográfica. PROJECTOS Série Cartográfica Nacional na Escala 1: do Continente Série Cartográfica Nacional na Escala 1: do Continente Carta Itinerária 1: Fototeca COS2007 COS - Carta de Ocupação / Uso do Solo de Portugal Continental, com uma Unidade Mínima Cartográfica de 1 hectare. CRIF Carta Nacional de Risco de Incêndio Florestal OBJECTIVO OPERACIONAL Actualizar e publicar folhas da carta 1: do Continente Actualizar e publicar folhas da carta 1: do Continente Publicar a edição de 2008 da Carta Itenerária 1: Estabelecer o serviço de web para consulta de fotografia aérea Produzir Carta de Ocupação do Solo de Portugal Continental, com uma unid. Mínima cartográfica de 1 há, com uma exactidão de 85% Actualizar Realização de acções de divulgação, sensibilização e formação COS100 - ( ) Cartografia multi-escala de ocupação do solo com base imagens de satélite e metodologias semi-automáticas Análise dos resultados obtidos no ano anterior Aplicação das metodologias para produção de uma carta raster Cujo grau de execução dos projectos se pode constatar pelo quadro seguinte: Grau de Cump. dos Objectivos Percentagem de Cumprimento dos Objectivos 140% 120% 100% 80% 60% 40% 20% 0% Grau de Cump. Dos Objectivos 127% 50% 100% 100% 100% 100% 0% 82% N.º de Projectos/Actividades Grau Médio de Cump.dos Os objectivos propostos no âmbito do Programa II foram na sua maioria realizados, tendo alcançado um grau médio de cumprimento dos objectivos de cerca de 82%. 35

37 PROGRAMA III CADASTRO 36

38 III. CADASTRO No Programa III foram elaborados diversos projectos atinentes aos domínios do Cadastro, uma vez que nos termos da lei o Instituto é responsável pela conservação do cadastro geométrico da propriedade rústica (propriedade do Ministério das Finanças) e pela execução de cadastro predial competindo-lhe ainda exercer competências no domínio da delimitação administrativa e da elaboração e manutenção da Carta Administrativa Oficial de Portugal (CAOP). Neste objectivo estão previstos 10 projectos, cuja execução se reflecte nos quadros seguintes: Grau de Cumprimento dos Objectivos Percentagem de Cumprimento 100% 90% 80% 70% 60% 50% 40% 30% 20% 10% 0% Número de Projectos % de Cumprimento dos Objectivos 100% 90% 80% 70% Valor em % 60% 50% 40% 30% 20% 10% 0% Valor médio % de Cumprimento dos Objectivos 50% 25% 100% 100% 100% 100% 67% 99% 85% 81% 81% 37

39 Grau de Cumprimento dos Projectos por Delegação Regional Delegação Regional do Norte Delegação Regional do Centro 17% Projectos/Actividades 100% 90% 80% 70% 60% 50% 40% 30% 20% Realizado 83% Não realizado 10% 0% Valor médio % de Cumprimento 0% 100% 100% 100% 100% 100% 83% Delegação Regional Lisboa e Vale do Tejo Grau de Cumprimento 100% 80% 60% 40% 20% 0% Valor Série1 99% 100% 100% 0% 60% Número de Projectos Delegação Regional do Alentejo 100% Delegação Regional do Algarve % de Cumpriment o 80% 60% 40% 20% Parcialmente Realizado 40% Realizado 40% 0% Val Série % 75% Número de Projectos Não realizado 20% 38

40 Nível de Execução Delegações Regionais 20% 8% 72% Realizado Parcialmente Realizado Não realizado Dos projectos cometidos às Delegações Regionais verificou-se um nível muito satisfatório no que concerne à execução dos mesmos, na medida em que, conforme se pode constatar pelos gráficos supra apresentados, 72% das actividades enquadradas em Plano de Actividades foram plenamente realizadas, 8% foram apenas parcialmente e 20% não realizadas, o que se traduz num bom desempenho. 39

41 PROGRAMA IV INFRA-ESTRUTURA NACIONAL DE INFORMAÇÃO GEOGRÁFICA 40

42 IV. INFRA-ESTRUTURA NACIONAL DE INFORMAÇÃO GEOGRÁFICA O Programa IV. Coordenar e Promover o Desenvolvimento do SNIG, insere-se no Objectivo Estratégico de Consolidar o Sistema Nacional de Informação Geográfica, (SNIG), a infra-estrutura nacional de dados espaciais que tem por objectivo proporcionar, a partir dos vários pontos de acesso, a possibilidade de pesquisar, visualizar e explorar a informação geográfica sobre o território nacional. É também um espaço de contacto que permite dinamizar, articular e organizar as actividades ligadas a esta temática em Portugal e no contexto da directiva europeia INSPIRE (INfrastructure for SPatial InfoRmation in Europe). PROJECTOS OBJECTIVO OPERACIONAL INSPIRE Projecto de Lei para transposição da directiva Transposição da Directiva INSPIRE para o Dir INSPIRE, regulamentação do Registo Nacional de Português Cartografia do SNIG. Desenvolvimento de uma aplicação para gestão das redes SNIG / INSPIRE Dispor de uma ferramenta, integrada no geo-portal do SNIG, para gerir as redes SNIG / INSPIRE Desenvolvimento de uma aplicação para monitorização da implementação da Directiva INSPIRE em Portugal Dispor de instrumentos de trabalhos para monitorização da directiva Organizar no âmbito da Rede INSPIRE mecanismos Dispor de instrumentos de trabalhos para venham a facilitar a Monitorização da implementação monitorização da directiva Directiva SNIG Migração da plataforma do SNIG para a nova versão (9.3) Actualizar a plataforma tecnológica do SNIG. Exploração do Catálogo do SNIG Promover a utilização do catálogo do SNIG noutras aplicações Explorar a plataforma e-learning do IGP com cursos MIG e GWS Organizar acções de formação e sensibilização no âmbito do MIG, GWS e CRIF, com recurso à plataforma e-learning Glossário de Termos Geográficos Desenvolver o glossário de termos geográficos do SNIG Modernização dos GWS em ambiente Mapserver Dispor de um sistema em open source para GWS, se necessário recorrendo a um Servidor Linux 41

43 Os objectivos propostos no âmbito do Programa IV foram na sua maioria alcançados, tendo-se obtido um grau médio de cumprimento de cerca de 84%. Grau de Cumprimento dos Objectivos 100% 90% 80% 70% 60% 50% 40% 30% 20% 10% 0% Valor médio de cump. Objectivos 100% 100% 100% 100% 99% 75% 100% 0% 100% 100% 50% 84% Número de Projectos Valor médio Parcialmente Realizado 18% Não realizado 9% Realizado 73% Realizado Parcialmente Realizado Não realizado 42

44 PROGRAMA V INVESTIGAÇÃO 43

45 V. INVESTIGAÇÃO Decorre da missão do IGP que a promoção da investigação no âmbito das ciências e tecnologias de informação geográfica é uma das suas principais atribuições. As actividades de investigação e desenvolvimento (I&D) nesta instituição materializam-se principalmente no desenvolvimento de projectos de investigação, na organização de encontros científicos, na participação em comissões nacionais e internacionais de natureza científica e na orientação de alunos de mestrado e doutoramento. As actividades de I&D têm incidido em: desenvolvimento de novas metodologias e tecnologias de produção e exploração de informação geográfica, criação de novos serviços e produtos de informação geográfica, descoberta de novas áreas de exploração e utilização de informação geográfica. Considerando a Direcção do Instituto que estas actividades se revestem de particular importância para o cumprimento da sua missão enquanto autoridade nacional de cartografia e organismo responsável pela coordenação e desenvolvimento do Sistema Nacional de Informação Geográfica (SNIG), tem sido efectuado um significativo investimento nestas áreas. Segundo os estatutos do Instituto Geográfico Português (IGP), aprovados pelo Decreto-lei nº 133/2007, a promoção da investigação no âmbito das ciências e tecnologias de informação geográfica é uma das suas principais missões. As actividades de investigação e desenvolvimento (I&D) nesta instituição materializam-se principalmente no desenvolvimento de projectos de investigação, na organização de encontros científicos, na participação em comissões nacionais e internacionais de natureza científica e na orientação de alunos de mestrado e doutoramento. As actividades de I&D têm incidido em: (1) desenvolvimento de novas metodologias e tecnologias de produção e exploração de informação geográfica, (2) criação de novos serviços e produtos de informação geográfica e (3) descoberta de novas áreas de exploração e utilização de informação geográfica. A Direcção do IGP considera que estas actividades se revestem de particular importância para o cumprimento da missão do IGP 44

46 enquanto autoridade nacional de cartografia e organismo responsável pela coordenação e desenvolvimento do Sistema Nacional de Informação Geográfica (SNIG). As actividades de I&D do IGP desenvolvem-se essencialmente na Direcção de Serviços de Investigação e Gestão da Informação Geográfica (DSIGIG), em áreas como a detecção remota e processamento digital de imagens de satélite, a modelação geográfica, a cognição espacial, a inteligência colectiva e as infra-estruturas de dados espaciais. Estes desenvolvimentos têm vindo a ser aplicados a estudos de transições topológicas, na caracterização e evolução da ocupação do solo, na participação pública na avaliação e monitorização ambiental, na melhoria dos processos de aprendizagem em educação ambiental, na definição de áreas para a conservação da vida selvagem, na geomorfologia e o ordenamento integrado do litoral e na avaliação de risco de incêndio florestal. A actividade de I&D do IGP tem sido maioritariamente desenvolvida no âmbito de projectos de investigação financiados por instituições como a Comissão Europeia (CE), Agência Espacial Europeia (ESA), Agência Europeia do Ambiente (EEA), Agência de Inovação (AdI) e Fundação para a Ciência e a Tecnologia (FCT) do Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior. O trabalho de investigação desenvolvido tem vindo a ser reconhecido através de convites para palestras, coordenação de sessões em conferências e participação em painéis de avaliação de propostas de I&D. O IGP promove também a formação de jovens investigadores, através do acolhimento de finalistas de licenciatura, mestrado e doutoramento para a realização de dissertações e teses. Os investigadores do IGP têm vindo a participar na organização de cursos de formação e de encontros científicos nacionais e internacionais (e.g. Advanced Training Course on Land Remote Sensing, 2007; 13th EC GI & GIS Workshop, INSPIRE Time: ESDI for the Environment, 2007; ESIG 09; 7th International Symposium on Spatial Accuracy Assessment in Natural Resources and Environmental Sciences, Accuracy 2006; Workshop do projecto EURADIN (European Address Infrastructure), 2009; Making Cense of Sustainable Consumption, 2009). Os investigadores do IGP são ainda responsáveis pela representação institucional em comissões, organizações e associações internacionais relacionadas com ciências e tecnologias de informação geográfica (e.g. EIONET National Reference Centre on Land Use and Spatial Information (NRC-LUSI) da Agência Europeia do Ambiente; EARSeL European Association of Remote Sensing Laboratories; Sistema Nacional de Inventário de 45

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