PERCEPÇÃO DE MEDO NO ESTADO DE MINAS GERAIS. Aspectos Sócio-econômicos e Criminalidade Violenta

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1 PERCEPÇÃO DE MEDO NO ESTADO DE MINAS GERAIS Aspectos Sócio-econômicos e Criminalidade Violenta Setembro de 2009

2 EQUIPE: Coordenação Geral da Pesquisa: Cláudio Chaves Beato Filho Equipe de Pesquisadores: Diogo Alves Caminhas Luiz Felipe Zilli do Nascimento Mateus Rennó Santos Rodrigo Alisson Fernandes Vinicius Assis Co Estatístico Responsável pela Amostragem: Emílio Suyama 1

3 Sumário 1. INTRODUÇÃO OBJETIVOS DO RELATÓRIO ORGANIZAÇÃO DAS BASES DE DADOS ANÁLISE SÓCIO-ECONÔMICA DOS MUNICÍPIOS...4 MAPA 1 MUNICÍPIOS SELECIONADOS PARA A PESQUISA PERCEPÇÃO DE MEDO NO ESTADO DE MINAS GERAIS DIAGNÓSTICO DA CRIMINALIDADE NA REGIÃO METROPOLITANA DE BELO HORIZONTE...8 TAXA DE CRIMES VIOLENTOS PARA MUNICÍPIOS DA REGIÃO METROPOLITANA DE BELO HORIZONTE NOS ÚLTIMOS 12 MESES JANEIRO A DEZEMBRO DE COMPARAÇÃO ANUAL DA CRIMINALIDADE VIOLENTA REGIÃO METROPOLITANA DE BELO HORIZONTE 2003 A EVOLUÇÃO MENSAL DOS CRIMES VIOLENTOS MINAS GERAIS EVOLUÇÃO MENSAL DOS CRIMES VIOLENTOS BELO HORIZONTE EVOLUÇÃO ANUAL DA CRIMINALIDADE VIOLENTA NA REGIÃO METROPOLITANA DE BELO HORIZONTE 2003 A CRIMES VIOLENTOS CONTRA A PESSOA TAXA DE CRIMES VIOLENTOS CONTRA A PESSOA PARA MUNICÍPIOS DA REGIÃO METROPOLITANA DE BELO HORIZONTE NOS ÚLTIMOS 12 MESES JANEIRO A DEZEMBRO DE EVOLUÇÃO MENSAL DOS CRIMES VIOLENTOS CONTRA A PESSOA REGIÃO METROPOLITANA DE BELO HORIZONTE EVOLUÇÃO MENSAL DOS CRIMES VIOLENTOS CONTRA A PESSOA BELO HORIZONTE EVOLUÇÃO ANUAL DA CRIMINALIDADE VIOLENTA CONTRA A PESSOA REGIÃO METROPOLITANA DE BELO HORIZONTE A CRIMES VIOLENTOS CONTRA O PATRIMÔNIO...23 TAXA DE CRIMES VIOLENTOS CONTRA O PATRIMÔNIO PARA MUNICÍPIOS DA REGIÃO METROPOLITANA DE BELO HORIZONTE NOS ÚLTIMOS 12 MESES JANEIRO A DEZEMBRO DE EVOLUÇÃO MENSAL DOS CRIMES VIOLENTOS CONTRA O PATRIMÔNIO REGIÃO METROPOLITANA DE BELO HORIZONTE EVOLUÇÃO MENSAL DOS CRIMES VIOLENTOS CONTRA O PATRIMÔNIO BELO HORIZONTE EVOLUÇÃO ANUAL DA CRIMINALIDADE VIOLENTA CONTRA O PATRIMÔNIO REGIÃO METROPOLITANA DE BELO HORIZONTE A CONSIDERAÇÕES FINAIS

4 1. Introdução O fenômeno da criminalidade violenta nas grandes cidades tem adquirido centralidade no contexto das discussões brasileiras acerca do bem estar da sociedade. Conhecer as principais características, bem como as dinâmicas geradoras desse fenômeno, no entanto, não constitui tarefa das s simples. A exclusiva consideração dos números oficiais de registros criminais, por exemplo, esconde a diversidade de eventos que constituem o problema da violência e de seus impactos sobre as populações, além de situações que não são registradas por órgãos oficiais. Por ro lado, poucos estudos têm se preocupado com o impacto que o medo gera nas atividades cotidianas das pessoas. Alguns estudos se voltam para o impacto do medo na saúde coletiva dos indivíduos, ros por sua vez, se preocupam com o impacto em nível social e econômico que o medo pode gerar, por exemplo: processos de migração populacional, perda de recursos econômicos e financeiros e etc. Deste modo, compreender aspectos relativos à percepção de medo, em especial o impacto que a violência e criminalidade produz no sentimento de segurança da população dos municípios do Estado de Minas Gerais é nosso intuito. Pesquisas dessa natureza procuram conhecer detalhadamente a freqüência e a natureza da ocorrência de crimes e seus impactos na sensação de insegurança dos indivíduos. Seu objetivo central está em obter informações sobre vítimas de crime e seu relacionamento com os agressores, sobre as circunstâncias de sua ocorrência (hora e local de ocorrência, uso de armas, conseqüências econômicas etc), além de medir o impacto desses fatores sobre a sensação de insegurança dos cidadãos entrevistados.. 2. Objetivos do Relatório O presente relatório tem como objetivo a apresentação dos critérios utilizados para planejamento e construção da amostra de domicílios e indivíduos entrevistados em cada um dos municípios considerados no ano de 2008, além de apresentar um panorama da criminalidade violenta na região metropolitana de Belo Horizonte nos últimos cinco anos. Entre os critérios, destacam-se a organização de bases de dados sobre os municípios selecionados e um diagnóstico com aspectos socioeconômicos que contribuiu para a elaboração de um índice de vulnerabilidade social dessas cidades mineiras. 3

5 3. Organização das Bases de Dados Para a definição da amostra, nos termos desta pesquisa de percepção de medo, foi necessária, fundamentalmente, a utilização de três bases de dados secundários: a) Dados georeferenciados sobre os municípios de Minas Gerais; b) Dados sócio-econômicos do Censo de 2000; c) Dados de criminalidade violenta registrados pela Polícia Militar de Minas Gerais. Os dados georeferenciados sobre os municípios de Minas Gerais são provenientes do portal eletrônico GeoMINAS (Programa Integrado de Uso da Tecnologia de Geoprocessamento pelos Órgãos do Estado de Minas Gerais), unidade do governo do estado de Minas Gerais responsável pela divulgação e produção sistemática de informações digitais geográficas e georeferenciadas sobre o território mineiro. Para classificar as cidades que compõem a amostra em termos sócio-econômicos, utilizouse a base de dados do Censo Demográfico realizado em 2000 pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística IBGE. Esses dados são georeferenciados na unidade de ores censitários para todos os municípios com população superior a 25 mil habitantes. Utilizaram-se os dados definitivos do universo amostrado que angem as características da população, das pessoas responsáveis pelos domicílios e dos domicílios e seus respectivos moradores. 4. Análise Sócio-econômica dos Municípios O mapa a seguir apresenta a distribuição dos municípios selecionados para realização da pesquisa de medo. O tom s escuro representa os municípios com população menor que habitantes, enquanto o tom s claro diz respeito a cidades-pólo das respectivas macroregiões administrativas do estado de Minas Gerais. 4

6 Mapa 1 Municípios selecionados para a pesquisa Percepção de Medo no Estado de Minas Gerais Fonte: CRISP / UFMG Para classificar os ores censitários das cidades que fazem parte desta pesquisa, elaborou-se um diagnóstico a partir de um conto de variáveis sócio-econômicas obtidas a partir do Censo Demográfico de Tal classificação foi elaborada por uma metodologia desenvolvida pela Fundação Sistema Estadual de Análise de Dados SEADE 1. Como se pode verificar, estas medidas dizem respeito às características estruturais dos domicílios e de sua população e foram utilizadas para construção de um Índice de Vulnerabilidade Social: Percentual de responsáveis pelo domicílio alfabetizados Percentual de responsáveis pelo domicílio com ensino fundamental Média dos anos de estudo dos responsáveis pelo domicílio Média da renda do responsável pelo domicílio Percentual de responsáveis pelo domicílio com rendimentos até 3SM Percentual de responsáveis pelo domicílio com idade entre 10 e 29 anos Idade média do responsável pelo domicílio Percentual de crianças de 0 a 4 anos 1 A apresentação dos objetivos principais e utilização prática do Índice de Vulnerabilidade Social pode ser obtida no site acessada em 20 de o de

7 Percentual de pessoas por domicílio Número de mulheres responsáveis pelo domicílio com até 8 anos de estudo Percentual de domicílios sem abastecimento de água Percentual de domicílios sem esgotamento sanitário A construção de um indicador de vulnerabilidade social permite ao gestor público e à sociedade uma visão s detalhada das condições de vida do seu município, com a identificação e a localização espacial das áreas que igam os segmentos populacionais s vulneráveis à pobreza. Este indicador se baseou na metodologia utilizada pela Fundação SEADE do Estado de São Paulo para a construção do Índice Paulista de Vulnerabilidade Social. De acordo com a metodologia original, este indicador se baseou em dois pressupostos. O primeiro foi a compreensão de que as múltiplas dimensões da pobreza precisam ser consideradas em um estudo sobre vulnerabilidade social. Nesse sentido, buscou-se a criação de uma tipologia de situações de exposição à vulnerabilidade que expressasse tais dimensões, agregando aos indicadores de renda ros referentes à escolaridade e ao ciclo de vida familiar. O segundo pressuposto foi a consideração de que a segregação espacial é um fenômeno presente nos centros urbanos e que contribui decisivamente para a permanência dos padrões de desigualdade social que os caracteriza. Isso levou à utilização de um método de identificação de áreas segundo os graus de vulnerabilidade de sua população residente, gerando um instrumento de definição de áreas prioritárias para o direcionamento de políticas públicas, em especial as de combate à pobreza. Para tanto, entendeu-se que os resultados precisavam ser fortemente detalhados do ponto de vista espacial, de forma a permitir o desenho de ações locais focalizadas, especialmente por parte do poder público municipal As informações utilizadas para a construção do Índice de Vulnerabilidade Social nos municípios mineiros selecionados para a pesquisa de percepção de medo são provenientes do Censo Demográfico 2000, detalhadas por or censitário, sendo essa a única fonte de dados existente em escala intra-urbana para todos os municípios brasileiros com população superior a 25 mil habitantes naquele ano de realização do Censo. Adotou-se um Sistema de Informação Geográfica (SIG), para que os ores censitários urbanos fossem tratados e representados em cartografias temáticas. 6

8 Tabela 1 - Estatística de tendência central dos aspectos socioeconômicos que compõem o IVS, separado por município. Aspectos sócioeconômicos Betim Belo Horizonte Contagem Juiz de Fora Poços de Caldas Salinas Uberaba Média Média Média Média Média Média Média Percentual de responsáveis pelo domicílio alfabetizados 89,962 94,165 92,729 94,564 94,340 76,797 93,961 Percentual de responsáveis pelo domicílio com ensino fundamental 41,974 23,371 32,385 23,194 23,639 26,809 29,771 Média dos anos de estudo dos responsáveis pelo domicílio 6,202 8,436 6,710 7,794 7,359 5,777 7,650 Média da renda do responsável pelo domicílio 512, , , , , , ,429 Percentual de responsáveis pelo domicílio com rendimentos até 3SM 53,101 38,380 47,840 45,843 39,149 65,085 45,169 Percentual de responsáveis pelo domicílio com idade entre 10 e 29 anos 0,194 0,131 0,159 0,113 0,131 0,138 0,171 Idade média do responsável pelo domicílio 41,616 46,318 43,816 47,402 46,999 47,008 43,641 Percentual de crianças de 0 a 4 anos 10,520 7,677 8,974 7,272 7,391 8,928 8,007 Percentual de pessoas por domicílio 3,863 3,532 3,729 3,416 3,322 3,897 3,437 Número de mulheres responsáveis pelo domicílio com até 8 anos de estudo 15,345 16,870 16,998 17,823 14,444 11,414 15,183 Percentual de domicílios sem abastecimento de água 2,598 1,606 1,735 0,410 0,215 12,128 0,789 Percentual de domicílios sem esgotamento sanitario 0,643 1,119 2,628 1,074 1,174 0,395 0,704 Percentual de domicílios sem coleta de lixo 0,362 2,190 4,835 1,288 0,643 0,234 0,294 Fonte: IBGE Elaboração CRISP / UFMG Tabela 2 - Estatística de tendência central dos aspectos socioeconômicos que compõem o IVS, separado por município. Aspectos sócioeconômicos Gov. Valadares Ibirité Montes Claros Patos de Minas Rib. das Neves Santa Luzia Média Média Média Média Média Média Percentual de responsáveis pelo domicílio alfabetizados 87,518 88,274 87,323 90,511 87,847 89,887 Percentual de responsáveis pelo domicílio com ensino fundamental 27,017 43,869 27,562 29,035 41,267 36,834 Média dos anos de estudo dos responsáveis pelo domicílio 6,794 5,376 7,082 6,672 5,341 5,890 Média da renda do responsável pelo domicílio 733, , , , , ,705 Percentual de responsáveis pelo domicílio com rendimentos até 3SM 54,230 60,698 59,862 57,146 62,280 57,744 Percentual de responsáveis pelo domicílio com idade entre 10 e 29 anos 0,145 0,202 0,157 0,141 0,200 0,166 Idade média do responsável pelo domicílio 45,726 41,547 44,649 45,108 41,845 43,671 Percentual de crianças de 0 a 4 anos 8,927 11,351 9,273 8,233 11,044 10,323 Percentual de pessoas por domicílio 3,703 3,908 4,029 3,527 3,941 3,933 Número de mulheres responsáveis pelo domicílio com até 8 anos de estudo 15,792 15,398 14,497 13,947 17,149 20,469 Percentual de domicílios sem abastecimento de água 6,609 4,703 7,888 1,192 4,840 3,681 Percentual de domicílios sem esgotamento sanitario 7,276 5,013 1,219 2,156 1,679 2,119 Percentual de domicílios sem coleta de lixo 3,881 1,306 1,386 0,991 13,591 1,204 Fonte: IBGE Elaboração CRISP / UFMG O fator sócio-econômico composto pelas 13 variáveis descritas anteriormente foi utilizado para classificar os ores censitários dos municípios conforme sua vulnerabilidade social. Esta classificação é fundamental para representar a heterogeneidade inerente às estruturas sociais intra-municipais. Diferenças dessa natureza são importantes termômetros para captar variadas percepções de segurança dos habitantes dessas cidades. De uma maneira geral, a construção do Índice de Vulnerabilidade Social viabiliza captar a percepção do sentimento de insegurança em diferentes estratos sociais dos municípios aqui considerados. Nesse sentido, refinamentos dessa natureza são de grande importância para pesquisadores acadêmicos, na medida e que disponibilizam variáveis pertinentes para a construção de modelos explicativos para a sensação de insegurança. Modelos explicativos de medo necessariamente incorporam as circunstâncias em que ocorrem os delitos, bem como 7

9 informações acerca do relacionamento do criminoso com as vítimas, além das variáveis demográficas a respeito das vítimas e dos agressores. 5. Diagnóstico da Criminalidade na Região Metropolitana de Belo Horizonte O enfrentamento da violência e da criminalidade exige do estado cada vez or empenho na adequada e eficiente utilização das informações disponíveis. A intervenção depende do planejamento e o mesmo não é desenvolvido sem o diagnóstico preciso da situação da criminalidade em diferentes regiões. Nesse intuito, este tópico de caráter descritivo procura apontar relevantes tendências na evolução da criminalidade violenta, mensurada a partir de dados oficiais. Para a realização do trabalho, foi imprescindível a parceria com a Polícia Militar de Minas Gerais PMMG que forneceu os dados dos registros de ocorrências no estado. O Boletim está organizado em tres grandes seções onde são apresentadas as análises para a Região Metropolitana de Belo Horizonte. Na primeira identifica-se dados sobre a evolução das ocorrências de crimes violentos em geral; na segunda seção apresentamos um diagnóstico dos crimes violentos contra a pessoa; já na terceira seção apresentamos um panorama da criminalidade violenta contra o patrimônio na Região Metropolitana de Belo Horizonte. A fim de estabelecer uma série temporal, a qual pode fornecer informações sobre o comportamento dos indicadores em um intervalo dado, consideramos os registros de crimes violentos entre os anos de 2003 e Neste relatório estaremos tratando os dados de crime registrados pela Polícia Militar de Minas Gerais. A prioridade dada à compreensão desses crimes deve-se à seriedade como têm sido considerados pelo público em geral, uma vez que são percebidos como uma ameaça aos direitos fundamentais à vida e a propriedade bem como à qualidade e bem estar social. Como resultado, a definição e classificação desses tipos de crimes, aqui utilizados, torna-se s acurada e s precisa aos objetivos desse boletim, estando sujeito a diferenças institucionais de classificação. Portanto, os crimes violentos tratados neste boletim são compostos pelos seguintes tipos de delito: Roubos consumados sem utilização de arma; Roubos consumados a mão armada (assaltos); Tentativas de homicídio e homicídios consumados; 8

10 Tentativas de estupro e estupros consumados; Latrocínios; Extorsão mediante seqüestro; e Seqüestro e cárcere privado. Divididos em crimes violentos contra a pessoa: Tentativas de homicídio e homicídios consumados; Tentativas de estupro e estupros consumados; E crimes violentos contra o patrimônio: Roubos consumados sem utilização de arma; Roubos consumados a mão armada (assaltos); Observação: As variáveis utilizadas para compor os crimes violentos contra o patrimônio e contra a pessoa são distintas daquelas tradicionalmente utilizadas pelo CRISP, que incluem delitos como os de tentativas de roubos e assaltos, atentado violento ao pudor, entre ros, não utilizados neste boletim por causa da base de dados a qual o CRISP teve acesso, referente ao sistema SM20 da Polícia Militar de Minas Gerais. As análises referentes às variações médias de crimes violentos, crimes contra o patrimônio, crimes contra a pessoa e homicídios, entre os anos de 2003 e 2007 para Belo Horizonte, separadamente, foram realizadas utilizando-se o banco de dados de ocorrências mensais da Polícia Militar de Minas Gerais. Procedendo desta maneira, foi possível testar a significância estatística das variações percentuais ao longo deste período. Em decorrência da migração para o Sistema Integrado de Defesa Social o processo de coleta de dados da Policia Militar de Minas Gerais sofreu algumas variações. Por este motivo, os dados referentes a Belo Horizonte e Ribeirão das neves a partir do 2º semestre de 2007 poderão sofrer alterações posteriores quanto ao número de crimes registrado mensalmente. 9

11 CRIMES VIOLENTOS NA REGIÃO METROPOLITANA DE BELO HORIZONTE Mapa 01 - Municípios da Região Metropolitana de Belo Horizonte 10

12 Taxa de Crimes Violentos para Municípios da Região Metropolitana de Belo Horizonte nos Últimos 12 Meses Janeiro a Dezembro de 2007 Os mapas a seguir permitem a visualização das taxas de crimes violentos por 100 mil habitantes nos 34 municípios que compõem a Região Metropolitana de Minas Gerais. As análises permitem comparações entre as taxas de crimes violentos observadas no ano de 2003 e aquelas observadas 4 anos depois, em Os municípios foram diferenciados (coloridos) no mapa em função de suas taxas. Como se pode observar, 5 municípios, incluindo a Capital, se destacam no mapa relativo ao ano de 2003, com taxa de crime violento superior a 1030 ocorrências por 100 mil habitantes. Por ro lado, os municípios menores e s distantes de Belo Horizonte foram aqueles em que as taxas de crimes violentos no ano de 2003 ficou inferior a 240 ocorrências para cada grupo de 100 mil habitantes. No mapa referente às taxas de crimes violentos em 2007, somente a cidade de Belo Horizonte e Contagem se encontram com um incidência de crimes violentos superior a 1030 ocorrências por 100 mil habitantes. Ao mesmo tempo em que ocorreu uma diminuição significativa de cidades com taxas de crimes violentos muito elevadas, passando de 5 municípios em 2003 para apenas 2 em 2007, o número de cidades com taxas inferiores a 240 ocorrências por 100 mil habitantes aumentou, passando de 9 para 10 cidades na região Metropolitana de Belo Horizonte. É importante ressaltar, também, que na medida em que as cidades vão se distanciando da capital, suas respectivas taxas de crimes violentos diminuem drasticamente. Este fato pode ser verificado tanto para o ano de 2003 quanto para o mapa relativo ao ano de

13 Mapa 02 - Taxa de Crimes Violentos por Habitantes Municípios da Região Metropolitana de Belo Horizonte 2003 e 2007 Comparação Anual da Criminalidade Violenta Região Metropolitana de Belo Horizonte 2003 a 2007 Observa-se na Tabela 01, que durante o período de tempo analisado, houve redução no número de crimes em todas as categorias em questão. Observados de forma agregada, os crimes violentos na RMBH (sem Belo Horizonte) apresentaram queda de aproximadamente 30% entre 2003 e 2007, com destaque para o intervalo , período o qual apresentou or alteração dentro da série histórica apresentada. Os números de Belo Horizonte apontam na mesma direção. A redução de casos de crimes violentos entre 2003 e 2007 foi de s de casos, uma redução de cerca de 43%. Tomados separadamente, tanto os crimes violentos contra o patrimônio quanto os contra pessoa apresentaram grande redução no número de casos, porém com or intensidade no primeiro. Enquanto o número de crimes contra o patrimônio apresentou queda de 37,20% na 12

14 RMBH e de 42,29% em Belo Horizonte, o número de crimes contra a pessoa teve redução de 11,04% e 24,95%, respectivamente. Em todos os casos, o período entre 2003 e 2004 compreendeu as menores reduções relativas de casos, com destaque para os crimes contra a pessoa em Belo Horizonte, que apresentou o pouco significativo, mas único, crescimento da série: 0,17% ou 06 casos no período. Tabela 01 - Evolução Anual da Criminalidade Violenta na Região Metropolitana de Belo Horizonte - Período: 2003 a 2007 NÚMERO DE CRIMES Crimes Violentos Crimes Contra o Patrimônio Crimes Contra a Pessoa RMBH (sem Belo Horizonte) Belo Horizonte RMBH (sem Belo Horizonte) Belo Horizonte RMBH (sem Belo Horizonte) Belo Horizonte

15 Evolução Mensal dos Crimes Violentos Minas Gerais A evolução mensal dos crimes violentos na RMBH observada acima demonstra a queda significativa no número de casos ocorrida entre o primeiro e o ultimo ano da série histórica, como já mostrava a tabela 1. É interessante ressaltar, porém, o fato de que essa queda não se dá de forma homogênea durante os meses do ano, havendo oscilações no número de casos de mês a mês. Destaca-se que os picos de casos ocorrem na oria das vezes no mês de ço dos anos em questão, com exceção de 2003 e 2007 em que, apesar do grande número de casos observados em ço, o mês de o foi o que apresentou o or número de ocorrências. Gráfico 01 Evolução da Criminalidade Violenta na Região Metropolitana de Belo Horizonte - Período: 2003 a Evolução Mensal dos Crimes Violentos Belo Horizonte Assim como na RMBH, os crimes violentos em Belo Horizonte apresentaram queda no número de casos ao longo dos anos analisados, não sendo essa queda homogênea se observada mensalmente. Assim como no gráfico anterior, há concentração de casos nos meses de ço de 14

16 2004, 2005 e 2006 e de o em 2003 e As regressões realizadas apontam para a variação média de -51,25% para os 5 anos da série. Por fim, comparando-se os gráficos gerados, nota-se que a evolução mensal do crime violento na RMBH acompanha o comportamento de Belo Horizonte em quase todos os períodos, com a diferença de que na metrópole, os números são sempre ores. Gráfico 02 Evolução da Criminalidade Violenta em Belo Horizonte Período: 2003 a Belo Horizonte = variação média de -51,25% em 5 anos

17 Evolução Anual da Criminalidade Violenta na Região Metropolitana de Belo Horizonte 2003 a 2007 Tomando em conto os número da RMBH e Belo Horizonte tem-se dimensão da redução dos casos em questão. Em números absolutos, entre 2003 e 2007 o número crimes violentos caiu de casos para , uma diferença de casos em cinco anos. A or queda relativa foi entre 2004 e 2005, 15,24%, e a menor entre 2003 e 2004, 4,49%. GRÁFICO 03 EVOLUÇÃO ANUAL DOS CRIMES VIOLENTOS NA REGIÃO METROPOLITANA DE BELO HORIZONTE A FONTE: ACII - SEDS / PMMG / CRISP (TABULAÇÃO PRÓPRIA) A evolução trimestral dos crimes violentos na RMBH já mostra um comportamento s homogêneo que a evolução mensal. Observa-se que em quase todo o período há queda regular nos números, com exceção dos segundos s de 2003 e 2007 onde há aumento significativo de ocorrências, sendo seguida por a queda, ainda s acentuada, levando os números ao pata do anterior ao pico. 16

18 Gráfico 04 Evolução Trimestral dos Crimes Violentos na Região Metropolitana de Belo Horizonte

19 5.1. CRIMES VIOLENTOS CONTRA A PESSOA Taxa de Crimes Violentos Contra a Pessoa para Municípios da Região Metropolitana de Belo Horizonte nos Últimos 12 Meses Janeiro a Dezembro de 2007 O mapa a seguir permite a visualização das taxas por 100 mil habitantes de crimes violentos contra pessoa. Como se pode observar, neste caso, também ocorreu uma diminuição no numero de cidades com as taxas s elevadas, representada abaixo por valores superiores a 120 ocorrências para cada grupo de 100 mil habitantes. Um fato importante que deve ser destacado ao se comparar as taxas de crimes violentos na Região Metropolitana de Belo Horizonte entre os anos de 2003 e 2007 é o fato de que a cidade de Belo Horizonte, antes com taxa superior a 120 ocorrências por 100 mil habitantes, não se encontra nesse grupo no ano de 2007, com taxa de crimes violentos contra pessoa entre 80 e 120 ocorrências por 100 mil pessoas. Mapa 03 - Taxa de Crimes Violentos Contra a Pessoa por Habitantes Municípios da Região Metropolitana de Belo Horizonte 2003 e

20 Evolução Mensal dos Crimes Violentos Contra a Pessoa Região Metropolitana de Belo Horizonte O gráfico 09 mostra a evolução mensal dos crimes contra a pessoa na RMBH. Observa-se um comportamento bastante heterogêneo. Apesar da clara queda de pata ocorrida em 2005, há uma forte oscilação durante os meses do ano, não havendo padrões observáveis entre os meses de pico. Por ro lado, o menor número de casos em cada ano parece concentrar-se entre ho e sto, podendo haver diferenças. 800 Gráfico 05 Evolução da Criminalidade Violenta Contra a Pessoa na Região Metropolitana de Belo Horizonte - Período: 2003 a 2007 RMBH - Janeiro de 2003 a Dezembro de

21 Evolução Mensal dos Crimes Violentos Contra a Pessoa Belo Horizonte Como já foi dito anteriormente, o comportamento dos crimes violentos da RMBH acompanha o de Belo Horizonte. Assim, da mesma forma que o observado no primeiro gráfico de evolução mensal de crimes violentos contra a pessoa, a queda do pata de número de casos por mês pode ser observado a partir de 2005, ano que teve em seus primeiros 6 meses a or queda contínua de toda a série. Assim como nos ros gráficos de evolução mensal vistos anteriormente, este mostra grande oscilação mensal no número de casos, sem que haja um padrão observável entre os meses de pico ou vale. A regressão rodada com os dados disponíveis, apontaram para uma diferença de -34,84% casos nos 5 anos da série. Gráfico 06 Evolução da Criminalidade Violenta Contra a Pessoa em Belo Horizonte 450 Período: 2003 a 2007 Belo Horizonte - Janeiro de 2003 a Dezembro de Belo Horizonte = variação média de -34,84% em 5 anos

22 Evolução Anual da Criminalidade Violenta contra a Pessoa Região Metropolitana de Belo Horizonte a 2007 Tomadas em conto a RMBH e Belo Horizonte, observa-se que a queda de crimes violentos contra a pessoa não é tão intensa, mantendo-se o mesmo número de casos nos dois primeiros anos analisados. Em números absolutos, as ores reduções de casos ocorreram entre 2004 e 2005 e entre 2005 e 2006, sendo essa retração de 688 e 518 crimes, respectivamente. Gráfico 07 Evolução Anual dos Crimes Violentos contra a Pessoa na Região Metropolitana de Belo Horizonte

23 A evolução trimestral de crimes violentos contra pessoa da RMBH incluindo Belo Horizonte aponta a grande oscilação presente no período, mesmo com a redução final observada. Além da grande queda vista nos dois primeiros s de 2005, que como foi dito anteriormente, diminuiu o pata observado, não há ro período que aponta a redução numérica de casos de maneira regular e consecutiva. Gráfico 08 Evolução Trimestral dos Crimes Violentos contra a Pessoa na Região Metropolitana de Belo Horizonte

24 5.2. CRIMES VIOLENTOS CONTRA O PATRIMÔNIO Taxa de Crimes Violentos Contra o Patrimônio para Municípios da Região Metropolitana de Belo Horizonte nos Últimos 12 Meses Janeiro a Dezembro de 2007 Os mapas abaixo apresentam as taxas de crimes contra o patrimônio, por 100 mil habitantes, nas cidades que compõem a Região Metropolitana de Belo Horizonte. Como se pode observar, as cidades de Contagem e Belo Horizonte, tanto nos anos de 2003 quanto em 2007, se destacam por apresentarem taxas superiores a 1000 crimes para cada grupo de 100 mil pessoas. Vale destacar que, embora as cidades s violentas da RMBH no que diz respeito às taxas de crimes contra o patrimônio permaneceram as mesmas entre os anos de 2003 e 2007, ocorreu uma forte diminuição no número de cidades com taxas de crimes contra o patrimônio variando entre 500 e 1000 ocorrências por 100 mil pessoas. O que pode ser um reflexo da significativa redução do número de crimes violentos observada na RMBH nos últimos anos, apresentada nos gráficos a seguir. Mapa 04 - Taxa de Crimes Violentos Contra o Patrimônio por Habitantes Municípios da Região Metropolitana de Belo Horizonte - Janeiro a Dezembro de

25 Evolução Mensal dos Crimes Violentos Contra o Patrimônio Região Metropolitana de Belo Horizonte No Gráfico 13 fica claro a significativa redução sofrida pelos casos de crimes violentos contra o patrimônio na RMBH (sem Belo Horizonte). Mesmo com as oscilações, é visível uma tendência regular para queda em toda a série, sendo possível ainda identifica um padrão de picos nos meses de ço e o dos anos em análise. Observa-se que enquanto em 2003 o pico de o corresponde a s casos, em 2007 o pico não alcança ocorrências no mês. Gráfico 09 Evolução da Criminalidade Violenta Contra o Patrimônio na Região Metropolitana de Belo Horizonte - Período: 2003 a

26 Evolução Mensal dos Crimes Violentos Contra o Patrimônio Belo Horizonte Mais uma vez, nota-se que os dados da RMBH tendem a acompanhar os casos ocorridos em Belo Horizonte. Assim, nota-se s uma vez a clara tendência a queda e picos concentrados nos meses de o de 2003 e 2007 e ço dos des anos em análise. A diferença entre os picos de 2003 e 2007 é ainda s acentuada, próxima a casos. Observa-se ainda que, de acordo com a regressão realizada, há uma variação média de - 52,58% de casos nos cinco anos analisados Gráfico 10 Evolução da Criminalidade Violenta Contra o Patrimônio Belo Horizonte - Período: 2003 a 2007 Belo Horizonte - Janeiro de 2003 a Dezembro de Belo Horizonte = variação média de -52,58% em 5 anos

27 Evolução Anual da Criminalidade Violenta contra o Patrimônio Região Metropolitana de Belo Horizonte a 2007 A redução de ocorrências de crimes contra o patrimônio no período fica ainda s clara se observados em conto os dois espaços em análise. Em números absolutos essa redução chega a casos, em números relativos a 40,63%. A or queda pode ser observada entre 2004 e 2005, seguida por 2005 e 2006, sendo essas de 16,09% e 15,90%, respectivamente. Gráfico 11 Evolução Anual dos Crimes Violentos contra o Patrimônio na Região Metropolitana de Belo Horizonte

28 A evolução trimestral dos crimes contra o patrimônio na RMBH (incluindo Belo Horizonte) mostra uma redução bastante regular dos casos, sem grandes oscilações, excetuandose os picos presentes nos segundos s de 2003 e É muito significativa a diferença entre o número de ocorrências do primeiro e do ultimo da série, diferença essa que se aproxima de casos. Gráfico 12 Evolução Trimestral dos Crimes Violentos contra o Patrimônio na Região Metropolitana de Belo Horizonte

29 6. Considerações finais O presente relatório teve com intuito traçar um panorama das etapas da pesquisa Percepção de Medo no Estado de Minas Gerais. Neste documento apresentamos o processo de organização dos dados utilizados para o planejamento e elaboração do plano amostral proposto para a pesquisa. As bases de dados utilizadas nessa etapa são provenientes de diferentes instituições estatais e foram essenciais para a confecção deste instrumento bem como para o desenvolvimento da pesquisa em andamento. Os dados sócio-econômicos foram de suma importância para a construção do Índice de Vulnerabilidade Social para os municípios considerados na amostra. Baseado em dois pressupostos, o primeiro busca a criação de uma tipologia de situações de exposição à vulnerabilidade que expressasse tais dimensões, agregando aos indicadores de renda ros referentes à escolaridade e ao ciclo de vida familiar. O segundo pressuposto foi a consideração de que a segregação espacial é um fenômeno presente nos centros urbanos e que contribui decisivamente para a permanência dos padrões de desigualdade social que os caracteriza. Isso levou à utilização de um método de identificação de áreas segundo os graus de vulnerabilidade de sua população residente, gerando um instrumento de definição de áreas. Essa estratificação foi fundamental para distribuir a amostra planejada para a pesquisa, tal distribuição pode captar possíveis aspectos explicativos para a sensação de insegurança nesses diferentes municípios e regiões administrativas do estado de Minas Gerais. Num segundo momento deste documento apresentamos um diagnóstico sobre a criminalidade violenta na região metropolitana de Belo Horizonte, instrumentos dessa natureza são importantes ferramentas para planejadores de políticas de segurança pública. De maneira geral, a criminalidade violenta na RMBH vem reduzindo consideravelmente a partir do final de Considerando os crimes contra o patrimônio separadamente também verificamos essa queda nos registros de ocorrências dessa natureza. Por ro lado, quando analisamos os crimes praticados contra a pessoa essa redução é menos acentuada, apesar de ser verificada. Por fim, cabe ressaltar o caráter iador dessa pesquisa no âmbito nacional. Além de mapear a percepção de medo dos cidadãos busca confrontar essa percepção com indicadores objetivos de criminalidade. Do ponto de vista analítico, além de diagnosticar a percepção de insegurança no estado esta pesquisa fornecerá um excelente instrumento para propor políticas públicas voltadas a minimizar os efeitos da criminalidade. 28

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