Regimento do Núcleo de Prática Jurídica
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- Luísa Freire Espírito Santo
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1 Regimento do Núcleo de Prática Jurídica O Conselho Superior de Ensino, Pesquisa e Extensão CONSEPE, no uso das atribuições legais, estatutárias, previstas, basicamente, no art. 10, inc. XIX, do Estatuto da Fesurv Universidade de Rio Verde, considerando: a) o disposto nos arts. 10 a 14, da portaria n.º 1886, de 30 de novembro de 1994, do MEC, que determina a obrigatoriedade do Estágio de Prática Jurídica no Curso de Graduação em Direito; b) considerando a necessidade de regulamentar o regime disciplinar de oferecimento de estágio supervisionado, fica regulamentado o Núcleo de Prática Jurídica da Fesurv Universidade de Rio Verde, conforme seque: DOS PRINCÍPIOS GERAIS Art. 1º. O presente regulamento disciplina as atividades do estágio de prática jurídica supervisionado do curso de graduação em Direito, previsto no art. 10 a 14, da Portaria Ministerial n.º1886, de 30 de dezembro de Regulamentada pela Resolução CNE/CES nº 9, de 29 de setembro de 2004, que institui as Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de Graduação em Direito. Art. 2º. São objetivos do estágio: I assegurar ao Estagiário, formação prática no sentido de desenvolver habilidades, aptidões e competências necessárias ao exercício da profissão jurídica, jurisdicional e processual; II propiciar ao Estagiário o exame de documentação e apresentação de diagnóstico, sugestões ou pareceres, visando à solução jurídica de casos concretos; III auxiliar na realização de pesquisa de utilização de doutrina e jurisprudência aplicáveis a casos concretos; IV treinar o Estagiário em atividades profissionais, práticas, que envolvem a elaboração de atos jurídicos e de peças processuais, desde a petição inicial, defesa, instrução, atuação em audiências e sessões, sentenças ou recursos; V proporcionar ao Estagiário a participação em situações jurídicas reais e simuladas, bem como análise crítica das mesmas, possibilitando-lhe o aperfeiçoamento técnicocultural, científico e de relacionamento profissional; VI criar condições para a efetivação de atividades do processo, sob o ponto de vista formal, aproximando o Estagiário da experiência prática e das rotinas forenses e extrajudiciais, no âmbito de processo civil, penal, trabalhista, constitucional, tributário e administrativo; VII assistir juntamente com o Professor/Orientador, o Representante do Ministério Público, o Magistrado, ou o Delegado, a reuniões com clientes, partes, peritos e testemunhas, e a audiências ou sessões, especialmente na Justiça Estadual, Federal, e do Trabalho, às negociações e mediação de arbitragem privada, além das atividades da Polícia Civil;
2 VIII participar o Estagiário na elaboração de atos jurídicos de natureza extrajudicial, em especial escrituras públicas, atos jurídicos e contratos em geral, tendo em vista a peculiaridade de suas formas, requisitos e exigências legais de conteúdo jurídico. Art. 3º. As atividades do estágio deverão buscar, em todas as suas variáveis práticas, a articulação entre ensino, pesquisa e extensão e adequar-se aos conteúdos ministrados nas disciplinas fundamentais e profissionais. Art. 4º. O estudo da disciplina de ética profissional terá por objetivo básico repassar o conteúdo de sua aprendizagem, tanto para o exercício da vida profissional, quanto para todas as atividades vinculadas à conduta ética associada à responsabilidade do estágio e do exercício social da profissão. DO NÚCLEO DE PRÁTICA JURÍDICA Art. 5º. O Núcleo de Prática Jurídica (NPJ) é o órgão criado pela Lei Municipal n.º 4.028, de 28 de fevereiro de 2001, com alterações previstas na Lei Municipal n , de 26 de fevereiro de 2002 e Lei Municipal n.º 4.297, de 1º de abril de 2002, para coordenação e supervisão das atividades ligadas à área das Ciências Jurídicas relacionadas ao atendimento da comunidade carente, bem como as atividades dos Estagiários matriculados nas disciplinas relacionadas com o estágio supervisionado da da FESURV, abrangendo ainda, os serviços reais de Assistência Jurídica e a Prática Conveniada. Parágrafo Único. O Núcleo de Prática Jurídica (NPJ) é constituído pelo Coordenador, Professores/Orientadores, Defensores Jurídicos (Advogados Contratados), Secretária Geral, Assistente Social e Monitores. O setor de Prática Processual Simulada/SPPS terá seu Coordenador e Regulamento próprio. Art. 6º. Compete ao Núcleo de Prática Jurídica: I implementar, orientar, controlar, avaliar e supervisionar as atividades práticas reais, do estágio de prática jurídica, previstas nos artigos 10 a 14 da portaria n.º 1886/94, do MEC; II aprovar o programa de estágio; III manter os serviços reais de Assistência Jurídica, por meio do Núcleo de Prática Jurídica, ou mediante convênios com o Ministério Público, Procuradoria do Município e outras entidades públicas, judiciárias, empresariais, comunitárias e sindicais; IV promover projetos de extensão jurídica, envolvendo os alunos, diretamente ou em convênio com entidades públicas ou privadas, incluindo prestação de serviços comunitários; V - atuar em conjunto com as unidades jurisdicionais especiais, prestando-lhes apoio necessário e cumprindo as obrigações que forem contratadas ou eventualmente assumidas pela FESURV Universidade de Rio Verde; VI Fixar critérios e condições a serem exigidos para o credenciamento junto a escritórios de advocacia, órgãos, entidades e empresas públicas ou privadas, para que possam receber alunos do curso de graduação em Direito como Estagiários;
3 VII definir forma e critérios de seleção de Estagiários para ocupar as vagas de estágio externo; VIII estabelecer as áreas de Direito em que serão prestados os serviços reais de assistência jurídica à população carente; IX determinar, obedecida à legislação vigente, o horário de funcionamento dos serviços reais de Assistência Jurídica; X aprovar os modelos de formulários necessários para o funcionamento dos serviços reais de Assistência Jurídica desenvolvidos no escritório do Núcleo de Prática Jurídica; XI avaliar projetos alternativos de estágio que preencham os requisitos legais e práticos necessários ao desenvolvimento do estágio supervisionado; XII viabilizar a realização de projetos aprovados de trabalho interdisciplinar desenvolvidos conjuntamente com outras faculdades ou Núcleos da FESURV, junto aos serviços de Assistência Jurídica; XIII deliberar sobre assuntos pertinentes às diversas atividades de estágio, sempre que isso lhe for solicitado; XIV prefixar critérios para a seleção de Advogados militantes que poderão ser contratados pela FESURV para trabalhar como orientadores nos serviços reais de Assistência Jurídica; Parágrafo Único. Das decisões do Núcleo de Prática Jurídica, referentes ao estágio, cabe recurso ao Diretor da, tendo o Núcleo Geral de Estágios e o CONSUNI como órgãos máximos. Art. 7º. O Núcleo de Prática Jurídica reunir-se-á, ordinariamente, na primeira quinzena do semestre letivo para organizar o programa do semestre; na última quinzena do semestre letivo, para elaborar o relatório do semestre; e, extraordinariamente, sempre que convocado por seu Coordenador. Parágrafo Único. As decisões tomadas pelo Núcleo de Prática Jurídica em suas reuniões ordinárias e extraordinárias serão registradas em ata, em livro próprio. DO COORDENADOR DO ESTÁGIO Art. 8º. Compete ao Coordenador do estágio, principalmente: I- Elaborar o Manual de Estágio, encaminhando-o ao Conselho da Faculdade para aprovação; II- Definir, em conjunto com o Núcleo Geral de Estágios e Práticas de Ensino as diferentes possibilidades de campos de estágio, a fim de que sejam formalizados os convênios e/ou acordos de cooperação para o desenvolvimento de estágios, mantendo um banco de dados atualizados; III. Identificar os campos de estágio e providenciar a inserção dos estudantes nos mesmos; IV. coordenar e supervisionar todas as atividades de estágio na forma do presente regulamento e demais legislações vigentes; V implementar as decisões do Núcleo de Prática Jurídica e da Direção da referentes ao estágio; VI autorizar a participação de Estagiários em programa alternativo de estágio devidamente aprovado pelo Núcleo de Prática Jurídica;
4 VII dar parecer sobre a viabilidade didática e prática dos projetos alternativos de estágio encaminhados pelos Professores/Orientadores; VIII propor ao Núcleo Geral de Estágios projetos de trabalhos interdisciplinares que serão desenvolvidos conjuntamente com outras faculdades ou Núcleos da Fesurv Universidade de Rio Verde; IX apresentar, semestralmente, à Reitoria da Universidade de Rio Verde, relatório do trabalho desenvolvido no exercício da Coordenação dos Estágios Jurídicos; XI assinar as correspondências, certidões e demais documentos referentes aos estágios realizados no NPJ; XII propor ao Núcleo Geral de Estágios as modificações do presente regulamento, aprovados pelo Núcleo de Prática Jurídica; XIII propor à Reitoria da Universidade de Rio Verde a contratação e a demissão de funcionários para o Núcleo de Prática Jurídica, bem como de Advogados que atuem como Defensores Jurídicos/Orientadores e Professores/Orientadores nos serviços de Assistência Jurídica e nos processos encaminhados pelos estagiários ao Poder Judiciário por intermédio do NPJ; XIV convocar e presidir, com voto de desempate, as reuniões dos Defensores Jurídicos/Orientadores e Professores/Orientadores do Núcleo de Prática Jurídica; XV cumprir e fazer cumprir as normas previstas no Art. 25 do Regulamento do Núcleo Geral de Estágios. 1º. O Coordenador do estágio será nomeado pelo Reitor da FESURV. DA SECRETARIA DO NÚCLEO DE PRÁTICA JURÍDICA Art. 9º. Compete à secretaria do estágio: I manter arquivos de toda a correspondência recebida e expedida, da documentação e da legislação referente ao estágio; II manter arquivo de todos os convênios que a e a Universidade firmarem para estágios na área de Direito, bem como fichas individuais e respectivos controle de todos os Estagiários do curso de graduação em Direito; III manter agenda de entrevistas e audiências dos Orientadores atualizadas, bem como os processos em tramitação sob os cuidados do serviço de Assistência Jurídica; IV expedir a correspondência do Núcleo de Prática Jurídica, bem como elaborar os relatórios que devem ser apresentados pelo Coordenador do Estágio; V desempenar as demais atividades de sua competência, as que lhe forem solicitadas pelo Coordenador do NPJ, na forma do presente regulamento; VI Deliberar serviços e controlar a freqüência dos Monitores.
5 DO DEPARTAMENTO DE TRIAGEM Art. 10. O Departamento de Triagem será de responsabilidade de um Assistente Social, que deverá receber as pessoas que procuram o Núcleo de Prática Jurídica, verificando a urgência do caso, bem como fazer uma triagem completa sobre a sua situação, para avaliar se a mesma poderá ser ou não beneficiária do programa de benefício da Assistência Judiciária Gratuita nos termos da Lei n , de 05 de fevereiro de º. O responsável pelo Departamento de Triagem, ao concluir a avaliação sobre a pessoa interessada, verificando que poderá ser beneficiária dos serviços do Núcleo de Prática Jurídica, encaminhará o seu relatório à (o) Secretária (o) que, imediatamente, fará o agendamento para o professor/orientador, a fim de propor a ação cabível. 2º. Ao Assistente Social compete a realização da triagem inicial da situação socioeconômica das partes interessadas, bem como a verificação da urgência dos casos ali procurados. 3 º. Em nenhuma hipótese, o responsável pelo Departamento de Triagem poderá informar indicar ou orientar as pessoas sobre Advogados para serem procurados. DOS PROFESSORES/ ORIENTADORES Art. 10. Serão Defensores Jurídicos e Professores/Orientadores de Estágio de Prática Jurídica todos aqueles que forem aprovados para orientar e acompanhar atividades do estágio supervisionado, referentes aos serviços reais de Assistência Jurídica, competindo-lhes principalmente: I orientar, supervisionar e avaliar os trabalhos reais dos Estagiários vinculados ao Núcleo de Prática Jurídica sob sua responsabilidade; II orientar, supervisionar e avaliar as atividades e os trabalhos dos Estagiários no escritório do Núcleo de Prática Jurídica e encaminhar aos órgãos jurisdicionais competentes, os serviços de Assistência Jurídica ali prestados, sob sua responsabilidade; III efetuar o controle de freqüência dos estagiários; IV assinar, juntamente com os Estagiários, quando exercer atividades no escritório do Núcleo de Prática Jurídica, as petições e demais atos processuais encaminhados ao Poder Judiciário através dos serviços de Assistência Jurídica; V acompanhar os atos processuais e participar com os Estagiários das audiências dos processos encaminhados ao Poder Judiciário através dos serviços de Assistência Jurídica patrocinados pelo Núcleo de Prática Jurídica; VI fazer a distribuição dos serviços aos Estagiários, observada a ordem de chegada das partes; VII manter arquivo e controle dos processos dos serviços de Assistência Jurídica, ajuizados ou respondidos pelos Estagiários, e cuidar para que os Estagiários mantenham sempre atualizadas as informações dos seus processos;
6 VIII manter cadastro de clientes dos serviços de assistência jurídica e cuidar para que seja sempre atualizado pelos estagiários a cada novo atendimento ou ato processual; IX manter, em arquivo individual, cópias de todas as petições elaboradas; X apresentar ao Núcleo de Prática Jurídica, para análise e deliberação, propostas de projetos alternativos de estágio e modificações da pauta de pesquisas e trabalhos da prática jurídica. XI desempenhar todas as demais atividades decorrentes de sua função. DOS ESTAGIÁRIOS Art. 11. Serão considerados Estagiários, para fins de estágio supervisionado, todos os alunos matriculados nas disciplinas de estágio do curso de graduação da, competindo-lhes principalmente: I realizar pesquisas e trabalhos reais ou simulados, orientados e relacionados com o cumprimento da pratica jurídica real; II cumprir o expediente estabelecido pelo serviço de Assistência Jurídica; III preencher as fichas e demais documentos de atendimento aos clientes que lhe forem destinados pelo Professor/Orientador do Núcleo de Prática Jurídica; IV atender, com polidez e cortesia, sempre acompanhado do Professor/Orientador de estágio, o cliente que lhe for destinado, anotando os dados que entender úteis à identificação do conflito de interesse, bem como da respectiva ação defesa ou recurso a serem ajuizados; V discutir com os demais colegas do NPJ e com o Defensor Jurídico e Professor/Orientador de estágio o caso apresentado pelo cliente, com o objetivo de estabelecer o diagnóstico jurídico e eleger a ação a ser proposta, ou respectiva defesa ou recurso, ou o esclarecimento de qualquer outro serviço jurídico de que necessite o cliente; VI redigir e assinar, de acordo com a orientação do Professor /Orientador de estágio, as petições e demais peças processuais nas ações sob sua responsabilidade; VII comparecer aos atos processuais que se realizarem em juízo nos processos sob sua responsabilidade; VIII acompanhar e cumprir as intimações no Diário da Justiça, ou periódicos similares, bem como as recebidas pessoalmente nos processos sob sua responsabilidade; IX agir de acordo com a ética profissional e zelar para que o serviço de Assistência Jurídica seja prestado sempre com zelo, dedicação e qualidade, inclusive no tratamento dispensado às partes, às autoridades e aos advogados da parte contrária; X cumprir as normas do presente regulamento e as demais determinações legais referentes ao estágio.
7 1º. O Estagiário ficará responsável pela retirada de seu relatório semestral do NPJ, através de requerimento por escrito endereçado a este setor, até o prazo máximo de 06 (seis) meses, contados da data de sua entrega no NPJ. 2º. Para o desenvolvimento e aproveitamento do estágio, o Estagiário que estiver regular em sua grade curricular, poderá cumular até dois estágios em um mesmo período. 3º. Em casos excepcionais, o acadêmico poderá acumular no máximo treis estágios supervisionados simultaneamente, desde que haja o deferimento da Direção da, sendo vetado a duplicidade de peças processuais na apresentação do relatório final. JURÍDICA REAL DO ESTÁGIO SUPERVISIONADO CURRICULAR E DA PRÁTICA Art. 12. As atividades do estágio supervisionado do Curso de Graduação em Direito compreendem o exercício da prática jurídica nas atividades decorrentes dos serviços reais de Assistência Judiciária e de estágios conveniados. Art. 13. As horas-atividades, destinadas ao Estágio Supervisionado V a VIII deverão ser utilizadas nas disciplinas da prática jurídica real com a efetivação de pesquisas e trabalhos, cumprindo uma carga horária de 108 (cento e oito ) horas (hora de 50 minutos) ou 90 (novena) horas (horas-relógio) semestrais para o estágio real. 1º. A pauta de pesquisas e trabalhos é definida na forma prevista no presente regulamento e demais legislações vigentes referentes às disciplinas de estágio (V, VI, VII e VIII), constantes da grade curricular do curso de graduação em Direito, bem como as atividades profissionais exercidas pelos principais operadores jurídicos, competindo, entre outras atividades: I proporcionar aos alunos programas completos de aprendizado nas diversas áreas jurídicas, processuais ou administrativas de acordo com as respectivas áreas de concentração; II - manter arquivos de autos para suporte das atividades desempenhadas; DO SERVIÇO DE ASSISTÊNCIA JURÍDICA Art. 14. O Estagiário, junto ao Núcleo de Prática Jurídica da Faculdade de Direito da FESURV, destinará o estágio supervisionado ao atendimento das partes, pesquisas, elaboração de peças processuais e acompanhamento dos respectivos processos nos serviços de Assistência Jurídica. 1º. O trabalho junto ao serviço de Assistência Jurídica é desenvolvido obrigatoriamente pelos acadêmicos matriculados nas respectivas disciplinas, com exceção daqueles
8 que estiverem realizando estágio externo ou participando de projetos alternativos de estágio na forma prevista no presente regulamento. 2º. O atendimento dos serviços reais de Assistência Jurídica realizados pelo escritório do Núcleo de Prática Jurídica abrange as áreas cíveis, incluindo o Juizado Especial, Criminal e Previdenciária. 3º. Os serviços de Assistência Jurídica serão prestados às pessoas declaradas e/ou comprovadamente carentes, que foram aprovadas na triagem realizada pela Assistente Social. 4º. O trabalho dos Estagiários junto ao serviço de Assistência Jurídica será orientado e supervisionado pelos professores de estágio indicados pelo Núcleo de Prática Jurídica na forma prevista no presente regulamento. Art. 15. O serviço de Assistência Jurídica funciona durante o ano letivo, com o horário de atendimento ao público estabelecido pelo Núcleo de Prática Jurídica. Parágrafo Único. Cada Estagiário prestará um mínimo de 08 (oito) horas semanais de atendimento no serviço de Assistência Jurídica, em horário previamente estabelecido pelo Coordenador do Núcleo de Prática Jurídica. DO ESTÁGIO EXTERNO CONVENIADO Art. 16. Para a integralização do estagio supervisionado, o estagiário deverá cumprir no mínimo 432 (quatrocentos e trinta e duas) horas ( hora de 50 minutos) ou 360 ( trezentas e sessenta) horas (horas-relógio) durante os dois últimos anos de curso, o qual poderá ser realizado através de convênios conforme estipulações a seguir: I estágio externo em escritório de advocacia, Poder Judiciário, Ministério Público, Procuradorias, órgãos, entidades, empresas públicas ou privadas, desde que exista credenciamento junto à Universidade de Rio Verde, fixando condições em que os Estagiários poderão cumprir o seu estágio; II estágio realizado através de desenvolvimento de projeto alternativo, devidamente formalizado e aprovado na forma prevista no presente regulamento; III Fica sob a responsabilidade do Núcleo Geral de Estágios a elaboração do Termo de Cooperação, bem como, o Termo de Compromisso de Estágio para o encaminhamento dos Estagiários aos órgãos, que vai receber o estagiário (Ministério Público, à Procuradoria do Município, aos escritórios de advocacia) e aos demais órgãos e empresas conveniadas, para fins de estágio; 1º. O credenciamento, para a realização de estágios externos, cumpridos os critérios e as condições estabelecidas pelo estágio supervisionado ou pelo Núcleo Geral de Estágios, obedecerá ao disposto no presente regulamento e demais legislações vigentes sobre convênios para a realização de estágios curriculares.
9 2º. Os projetos alternativos de estágio funcionam sob a forma de atividades de extensão ou, conjuntamente, de extensão e pesquisa, e possuem necessariamente um professor responsável; dentro de suas condições específicas, ao estágio alternativo poderão ser atribuídas horas para o cumprimento de atividades complementares, desde que regularmente requeridas à respectiva coordenadoria e por ela aprovada, não podendo ser utilizado, em hipótese alguma, aproveitamento duplo das mesmas horas. DO ESTÁGIO PROFISSIONAL DE ADVOCACIA Art. 17. O estágio profissional de advocacia terá a configuração de atividades de estágio extracurricular e funcionará na forma prevista nas normas estabelecidas pelo Conselho Federal da Ordem dos Advogados de Brasil (OAB) e mediante convênio específico com Universidade de Rio Verde, com as seguintes finalidades: I cumprir o estabelecido na Lei n.º 8906/94 (estatuto da Advocacia e da OAB e do Código de Ética e Disciplina); II orientar o acadêmico sobre o direito e a inscrição como Estagiário da OAB; III desenvolver atividades jurídicas e práticas típicas do exercício da advocacia e o estudo do Estatuto da Advocacia e da OAB e do Código de Ética e Disciplina, com o objetivo de complementar a carga horária cumprida no estágio supervisionado. Parágrafo Único. O estágio profissional de advocacia não terá a configuração de atividade privativa de ensino da faculdade, necessitando, para gerar os efeitos previstos na portaria n.º 1886/94 do MEC, de convênio expresso com a Ordem dos Advogados do Brasil. DO DESEMPENHO E DA AVALIAÇÃO Art. 18. Para atender ao disposto na Resolução CNE/CES nº 9, de 29 de setembro de 2004, os acadêmicos que realizarem o Estágio de Prática Jurídica através de convênios serão submetidos a uma avaliação composta de questões práticas objetivas e subjetivas e elaboração de uma peça processual. Art. 19. O desempenho e a avaliação das atividades do estágio supervisionado desenvolvidas nos serviços de Assistência Jurídica Real serão efetuados através de notas, de acordo com a legislação vigente e, em especial, com as normas fixadas pela Universidade de Rio Verde, as quais serão atribuídas com base nos relatórios periódicos do estágio realizado; na participação nos processos e no desempenho efetivo dos Estagiários no escritório do Núcleo de Prática Jurídica, ao final do semestre letivo. Art. 20. A presença mínima a todas as atividades a que o Estagiário se propôs regularmente desenvolver nas disciplinas de Estágio Supervisionado, para fins de aprovação, é de 108 (cento e oito) horas (hora de 50 minutos) ou 90 (noventa) horas (hora-relógio)
10 e será computada através da freqüência durante o expediente normal do escritório do Núcleo de Prática Jurídica, das audiências e dos demais atos do serviço de Assistência Jurídica. Art. 21. Compete ao Núcleo de Prática Jurídica estabelecer, obedecida à legislação vigente, a forma de avaliação e controle de freqüência do estágio externo desenvolvido em instituições conveniadas, com base nos relatórios apresentados. Parágrafo Único. Para ter validade, o estágio externo conveniado deverá ser desenvolvido no período mínimo de um semestre e perfazer no mínimo 108 (cento e oito horas). Art. 22. Para a integralização do Estágio Externo, realizado através de convênios com Escritórios ou qualquer outro órgão, elencado no art. 16, I deste Regimento, o estagiário deverá se submeter a uma avaliação realizada pelo Núcleo de Prática Jurídica. Parágrafo Único. A avaliação de que trata o caput deste artigo, consiste na realização de uma prova escrita com questões objetivas e subjetivas, versando sobre D. Processual Civil, D. Processual Penal, Procedimentos previstos na Lei nº /95, bem como a elaboração de uma peça processual. Art. 23. Para a aprovação no Estágio de Prática Jurídica, será somada a nota atribuída pelo representante legal do escritório ou órgão conveniado, com a reavaliação feito pelo NPJ, e a nota obtida pelo estagiário na prova ministrada pelo NPJ, dividido por 2 (dois) sendo que para a aprovação do estagiário a média mínima não poderá ser inferior a 60 (seis). Art. 24. A forma de avaliação e controle de freqüência do estágio desenvolvido através da participação em projetos alternativos de estágio será fixada no respectivo projeto, obedecida a legislação vigente e a aprovação do Núcleo de Prática Jurídica. DAS DISPOSIÇÕES TRANSITÓRIAS Art. 25. O presente regulamento entrará em vigor a partir da data de sua aprovação pelo Núcleo Geral de Estágios e pelos demais órgãos competentes da Universidade de Rio Verde, revogadas todas as demais disposições existentes sobre a matéria de estágio vigente no âmbito do curso de graduação em Direito. Rio Verde, 02 de julho de Profª. Elza Soares Batista Mourão Coordenadora do NPJ Ociene Elizia de Castro
11 Secretária Geral do NPJ Universidade de Rio Verde
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