RESOLUÇÃO Nº 01/2004 COORDENAÇÃO DE ESTÁGIO CURRICULAR
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- Ana Luiza Bayer Carvalho
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1 Regulamentos REGULAMENTO DO ESTÁGIO CURRICULAR RESOLUÇÃO Nº 01/2004 COORDENAÇÃO DE ESTÁGIO CURRICULAR Regula o exercício do estágio curricular, conforme art.7º do Regulamento Interno do NPJ, dispondo sobre a atividade de supervisão de estágio externo e sobre o aproveitamento de exercício profissional como estágio curricular e dá outras providências. Art. 1º. O estágio curricular de prática jurídica poderá ser exercido nos seguintes modos: Junto às Unidades Administrativas do Núcleo de Prática Jurídica da FFB; Junto a instituições conveniadas. Parágrafo único. Os escritórios de advocacia privada somente serão considerados instituições conveniadas quando credenciados pela Ordem dos Advogados do Brasil - OAB. Art. 2º. Para fins de cumprimento do estágio curricular junto ao NPJ, o aluno deverá matricular-se no início de cada semestre letivo, especificando a unidade e turma na qual deseja exercer as atividades de estágio, observada a oferta de vagas e horários acadêmicos. Art. 3º. Para fins de cumprimento de estágio curricular junto a instituições conveniadas, o aluno deverá solicitar inscrição, a qualquer tempo, desde que apto para realização de estágio curricular, ao Departamento de Assuntos Acadêmicos DAA, para o início das atividades de supervisão. Parágrafo único. É indispensável para integralização curricular do estágio externo a supervisão das atividades do aluno pela unidade administrativa de Acompanhamento de Estágio Externo do NPJ. Art. 4º. O aluno que requerer supervisão de estágio externo em instituição ainda não conveniada à FFB deverá encaminhar, no mesmo ato, pedido de realização de convênio à coordenação de Estágio Curricular, a qual terá prazo de 20 (vinte) dias para efetuar o convênio e dar início às atividades de supervisão. Art. 5º. A supervisão de estágio externo, com carga horária de 75 (setenta e cinco) horas e duração de 16 (dezesseis) semanas, realiza-se mediante os seguintes serviços: visitas ao local de estágio; exame de relatórios quinzenais; encontros quinzenais, e avaliação final.
2 Parágrafo primeiro: os serviços de supervisão são de responsabilidade de professor orientador designado pela Coordenação de Estágio Curricular, que poderá supervisionar grupo de alunos não superior a 40 (quarenta); Parágrafo segundo: serão realizadas no mínimo 02 (duas) visitas ao local de estágio; Parágrafo terceiro: o aluno deverá preencher relatório de suas atividades quinzenalmente, devendo o professor orientador avaliar e emitir parecer, por escrito, dessas atividades; Parágrafo quarto: os encontros quinzenais são agendados para grupo de estagiários de mesma área ou área conexa, sob a orientação de um mesmo professor. Parágrafo quinto: o professor orientador deverá proceder à avaliação final de desempenho das atividades realizadas pelo estagiário, emitindo conceito satisfatório ou insatisfatório para fins de integralização curricular. Art. 6º. O aluno poderá cumulativamente matricular-se em estágio curricular nas unidades administrativas do NPJ e solicitar supervisão de estágio externo, podendo atingir a integralização de 150 (cento e cinqüenta) horas de estágio curricular num mesmo período letivo. Parágrafo único: a acumulação somente será permitida na hipótese prevista no caput deste artigo, sendo expressamente vedada a integralização cumulativa de 150 (cento e cinqüenta) horas de estágio junto às unidades administrativas do NPJ num mesmo período letivo, e de supervisão de estágio externo durante o mesmo período de 16 (dezesseis) semanas. Art. 7º. Os alunos em exercício de função pública de prestação de serviços jurídicos ou de assistência jurídica, e em exercício de atividades profissionais com restrição legal, total ou parcial à prática da advocacia, poderão aproveitar até 150 (cento e cinqüenta) horas de estágio, para fins de integralização curricular. Art. 8º. A integralização curricular de 150 (cento e cinqüenta) horas através do aproveitamento previsto no art. 7º dependerá de pedido do aluno à Coordenação de Estágio Curricular, através de formulário específico, com apresentação do ato de nomeação do aluno, se for o caso, bem como declaração dos serviços realizados durante o período em que o aluno está apto para estágio, emitida por seu chefe imediato. Art. 9º O pedido de aproveitamento disposto nos artigos 7º e 8º poderá ser feito a qualquer tempo, desde que o aluno esteja apto para a realização de estágio, e será avaliado pela Coordenação de Estágio Curricular, que emitirá parecer circunstanciado, no prazo de 15 dias. Faculdade Farias Brito Fortaleza, 31 de março de 2004 Gretha Leite Maia Coordenadora do Curso de Direito Helena Stela Sampaio Coordenadora de Estágio Curricular
3 REGULAMENTO DO NÚCLEO DE PRÁTICA JURÍDICA FACULDADE FARIAS BRITO (atualizado conforme normativa sobre o estágio curricular de prática jurídica) Dispõe sobre a finalidade, estrutura, organização, funcionamento do Núcleo de Prática Jurídica NPJ e as competências de seus entes administrativos. TÍTULO I DA FINALIDADE Art. 1 O Núcleo de Prática Jurídica NPJ da Faculdade Farias Brito, vinculado ao Curso de Direito, tem por finalidade a execução de atividades de prática jurídica obrigatória, essenciais à formação jurídico-acadêmica. TÍTULO II DA ESTRUTURA Art. 2 A estrutura organizacional do NPJ dar-se-á pela composição de cinco (5) unidades administrativas, conforme organograma constante do Anexo Único, e assim definidas: 1. Unidade de Acompanhamento de Estágio Externo; 2. Unidade de Prática Simulada; 3. Unidade de Assessoria ao Poder Público; 4. Unidade de Defensoria Pública e 5. Unidade de Mediação. Parágrafo Único. O NPJ vincula-se imediatamente à Coordenação de Estágio Curricular e mediatamente à Coordenação do Curso de Direito. TÍTULO III DA ORGANIZAÇÃO E DO FUNCIONAMENTO Art. 3 As unidades administrativas serão regidas por projetos específicos às suas atividades, propostos pela Coordenação de Estágio Curricular, e submetidos à aprovação da Coordenação do Curso de Direito. Art. 4 A prática de estágio curricular será necessariamente precedida de capacitação, à exceção das práticas relacionadas às unidades de Acompanhamento de Estágio Externo e de Prática Simulada. Art. 5 As vagas para prática no NPJ serão ofertadas a cada semestre, preferencialmente aos acadêmicos que se matriculem em estágio obrigatório,
4 podendo, entretanto, serem ofertadas também aos acadêmicos em estágio de regime de extensão. Parágrafo Único. Não se computam para o cálculo das vagas deste artigo, o número de acadêmicos matriculados para a Unidade de Acompanhamento de Estágio Externo. Art. 6 Aos alunos matriculados e inscritos para prática no NPJ será dada capacitação, não inferior a 8 (oito) horas/aulas, sempre que possível na segunda quinzena do primeiro e segundo semestres. 1 A capacitação habilitará o acadêmico para acesso a qualquer unidade administrativa do NPJ, e em qualquer semestre letivo. 2 Contabilizar-se-ão como prática de estágio no NPJ as horas destinadas à capacitação. Art. 7 O Estágio Curricular de Prática Jurídica deverá ser efetuado no prazo de quatro semestres, seguidos ou não, a partir de 100 (cem) créditos em conclusão; ressalvada a possibilidade de sua realização em dois semestres, seguidos ou não, quando da cumulação da prática jurídica através de estágio externo e estágio no Núcleo de Prática Jurídica. 1 Cada semestre cursado em Estágio Curricular de Prática Jurídica corresponderá a 5 (cinco) créditos práticos, computando 75 (setenta e cinco) horas semestrais. 2 A prática de estágio no NPJ sob a forma de extensão está limitada ao aproveitamento de 60 (sessenta) horas em atividades complementares. 3 A prática de estágio externo não poderá exceder 150 (cento e cinqüenta) horas obrigatórias em Estágio Curricular de Prática Jurídica. 4 Aos alunos em exercício de função pública de prestação de serviços jurídicos ou de assistência jurídica, e aos alunos em exercício de atividades profissionais com restrição legal, total ou parcial, à prática da advocacia poderão ser aproveitados até 150 (cento e cinqüenta) horas em Estágio Curricular de Prática Jurídica, em virtude de suas funções, desde que comprovadas. TÍTULO IV DAS COMPETÊNCIAS E RESPONSABILIDADES CAPÍTULO I Do Coordenador Art.8 Compete ao(à) Coordenador(a) do Núcleo de Prática Jurídica especificamente, além das diligências solicitadas pelo(a) Coordenador(a) do Curso de Direito e/ou de Atividades Complementares:
5 I - Gerenciar as aquisições de material de expediente e de material permanente afeitos ao desempenho dos serviços do Núcleo de Prática Jurídica, bem como zelar e incentivar o zelo pelo seu bom uso e manutenção; II - Coordenar as freqüências dos estagiários, de acordo com seu horário de turma; emitindo relatório mensal das freqüências a ser encaminhado à Coordenação de Atividades Complementares no segundo dia útil de cada mês; III Acompanhar e orientar, quando for o caso, as atividades de atendimento, petição inicial, conciliação e acompanhamento processual pertinentes às ações da Unidade de Defensoria Pública; IV Organizar o acervo bibliográfico no Núcleo de Prática Jurídica - NPJ em conjunto com a Biblioteca, a fim de mantê-lo atualizado, cuidado, disponível para consulta; V Elaborar e executar os projetos pertinentes às atividades das Unidades que compõem o NPJ; VI Propor a elaboração de convênios com outras entidades que possam viabilizar ou incrementar as atividades fins do Núcleo de Prática Jurídica; VII Avaliar o desempenho das atividades realizadas junto às comunidades e entidades envolvidas nas ações do Núcleo de Prática Jurídica, nos âmbitos interno e externo, através de questionários e outros meios similares; VIII Fazer levantamento estatístico sobre atendimentos, clientes, processos, projetos de lei, estágios, e demais dados importantes correspondentes às ações do NPJ e elaborar relatórios pertinentes, a cada mês; IX Coordenar as atividades desenvolvidas pelos professores orientadores e defensores públicos, viabilizando seu bom desempenho junto aos estagiários; X Convocar e coordenar reuniões com os estagiários, professores orientadores e defensores públicos para informação, discussão e fomento de ações e procedimentos a serem adotados no Núcleo de Prática Jurídica; XI Submeter à aprovação da Coordenadoria do Curso de Direito pedido de impressão de material gráfico pertinente às atividades do NPJ; XII Autorizar pedidos de fotocópias reprográficas de material didático ou paradidático pertinente ao bom desenvolvimento dos projetos afeitos ao NPJ. XIII Fomentar ações de caráter social junto aos estagiários do NPJ proporcionando atuação em conjunto das unidades frente a demandas dessa natureza. CAPÍTULO II Do Professor Orientador
6 Art. 9 Compete ao(à) Professor(a) Orientador(a) do Núcleo de Prática Jurídica especificamente, além das diligências solicitadas pelo(a) Coordenador(a) do NPJ: I Comparecer ao NPJ nos horários destinados à orientação, previamente acordados com assiduidade e pontualidade; II Orientar a triagem de demandas, processos e atendimentos afeitos às atividades do NPJ; III Orientar e corrigir a elaboração de peças processuais, de projetos de leis, de peças arbitrais e de outros instrumentos necessários ao cumprimento da finalidade de cada unidade administrativa; IV Atender às demandas, estimulando decisões consensuais, proporcionando e acompanhando a realização de acordos; V Conferir documentação pertinente à propositura de ações e demais instrumentos pertinentes à prática jurídica; VI Organizar, a cada semana, o debate de casos jurídicos com os estagiários e demais membros do NPJ; VII Promover estratégias processuais, de atendimento, de elaboração de peças e instrumentos e de conciliação; VIII Apresentar, a cada semestre, relatório de suas atividades. CAPÍTULO III Do Estagiário Art. 10 Compete ao(à) Estagiário(a) do Núcleo de Prática Jurídica especificamente, além das diligências solicitadas pelo(a) Professor(a) Orientador (a) e Coordenador(a) do NPJ: I Comparecer ao NPJ nos horários destinados à orientação com assiduidade e pontualidade, de acordo com sua matrícula ou turma; II - Manter ordem nas dependências do NPJ e em outros locais aos quais compareça em função do estágio; III Portar-se com cortesia, respeito e urbanidade no seu relacionamento com clientes, outros estagiários, professores e demais membros do NPJ; IV Cumprir com diligência as orientações técnicas e instruções pertinentes às suas atividades de estágio, apresentando-as sob a forma de relatório a cada semestre; V Manter atualizadas as anotações das Fichas de Atendimento, informando aos professores e/ou coordenador sobre as ocorrências que se verificarem e posturas adotadas;
7 VI Manter-se vigilante sobre o andamento dos casos que lhe sejam afetos, zelando pelo fiel cumprimento dos prazos legais, assim como pelo prazo de 15 (quinze) dias para entrega de peças e/ou instrumentos pertinentes a suas atividades, contados a partir do recebimento da documentação necessária à sua elaboração; VII Responsabilizar-se pelo recebimento, guarda e arquivamento de documentos dos clientes que sejam indispensáveis à propositura de ações ou realização de atividade compatível com o estágio de prática jurídica; VIII Fazer acompanhamento processual forense e extraforense, comparecer a audiências orientando as partes e testemunhas; IX Sugerir, estudar e discutir casos em grupo, sempre que convocado e conforme calendário previamente acordado; X Apresentar relatório de suas atividades, visado por Professor (a) Orientador (a), a cada semestre, à Coordenação do NPJ. TÍTULO V DAS DISPOSIÇÕES FINAIS Art. 11 Os casos sem regulamentação neste regulamento serão analisados e decididos pela Coordenação do Curso de Direito. Art. 12 A Faculdade Farias Brito possibilitará a realização de convênios com instituições públicas e privadas objetivando o desempenho otimizado das atividades de prática jurídica. Art. 13 As unidades administrativas poderão ter regulamentações próprias desde que respeitadas as disposições deste regulamento e aprovadas pela Coordenação do Curso de Direito. Art. 14 Ficam revogadas as disposições que contrariem o disposto neste regulamento. Faculdade Farias Brito, Curso de Direito, em Fortaleza Ce, aos três dias do mês de abril de Credenciada junto ao MEC pela Portaria nº 1825, de 15 de agosto de 2001.
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