DECLARAÇÃO AMBIENTAL 2010

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1 DECLARAÇÃO AMBIENTAL 2010 Aproveitamentos Hidroeléctricos da Direcção da Produção Hidráulica Alto Lindoso Touvedo Alto Rabagão Vila Nova Frades Caniçada Salamonde Cascata do Ave Miranda Vilar-Tabuaço Régua Varosa Carrapatelo Torrão Crestuma-Lever Cascata da Serra da Estrela Caldeirão Aguieira Raiva Castelo do Bode Bouçã Cabril Santa Luzia

2

3 1.2 Elis et oditatet ligenim illicil et aribusdae perovit 1

4 índice

5 Âmbito 6 Apresentação 8 Política Ambiental da EDP Produção 62 Sistema de Gestão Ambiental 66 Aspectos Ambientais 72 Programa de Gestão Ambiental Programa de Gestão Ambiental Indicadores Ambientais 124 Formação e Comunicação 138 Acidentes Ambientais e Situações de Emergência 146 Cumprimento dos Requisitos Legais 148 Segurança de Barragens 150 Validação 158 Glossário 160 Contactos 166

6 4 Mensagem do Presidente do CA, Dr. Manso Neto De acordo com os objectivos estabelecidos no seu Programa de Actividades para 2011 e, em particular, com a apresentação da presente Declaração Ambiental 2010, a EDP Produção concretiza mais uma etapa do caminho traçado em 2007, pelo seu Conselho de Administração (CA), no sentido da obtenção do Registo no Sistema Comunitário de Ecogestão e Auditoria (EMAS) das suas instalações térmicas e hídricas. Pretendeu o CA, ao tomar aquela iniciativa, apostar na obtenção de um nível de maior eigência na gestão ambiental das suas operações, face ao anterior objectivo de certificação segundo a norma ISO 14001:2004. Em termos de balanço da eecução dos Programas de Actividades referentes ao período de 2008 a 2010, não tenho dúvidas em afirmar que os resultados foram globalmente positivos, tendo sido obtidos pela EDP Produção, até ao final de 2010, três Registos EMAS. Um desses Registos refere-se à central termoeléctrica de ciclo combinado a gás natural do Ribatejo, datado de 2009, e o segundo à central a carvão de Sines, obtido em O terceiro, com a natureza de um Registo multi-sítio, ou multi-instalação, é respeitante à gestão das infra-estruturas hidroeléctricas da Direcção de Produção Hidráulica. Este último Registo, iniciado em 2009 para um conjunto de 8 instalações hídricas 1, foi alargado em 2010 a um novo conjunto de 10 instalações 2. Para as instalações térmicas e hídricas acima descritas e que, pela aplicação do Regulamento EMAS foram objecto de Declarações Ambientais em 2009 e 2010, as correspondentes Declarações Ambientais 2010, constituem actualização das anteriores. Relativamente à inclusão de novas instalações no EMAS, o Programa estabelecido para Alto Lindoso, Miranda do Douro e as 6 instalações da Cascata da Serra da Estrela (Lagoa Comprida, Sabugueiro I, Sabugueiro II, Desterro, Ponte de Jugais e Vila Cova). 2 Touvedo, Alto Rabagão, Vila Nova, Frades, Vilar-Tabuaço, Régua, Varosa, Aguieira, Caldeirão e Raiva. 3 Caniçada, Salamonde, as 4 instalações da Cascata do Ave (Guilhofrei, Ermal, Ponte da Esperança e Senhora do Porto) Carrapatelo, Torrão, Crestuma-Lever, Castelo do Bode, Bouçã, Cabril e Santa Luzia.

7 5 foi configurado de forma a assegurar uma segunda etensão do referido Registo multisítio, cobrindo novo grupo de 13 instalações 3. A Declaração Ambiental 2010 agora produzida engloba, assim, na sua totalidade, 31 aproveitamentos hidroeléctricos. A presente Declaração Ambiental constitui elemento privilegiado de comunicação com o grande público e com as comunidades locais dos resultados obtidos em 2010 e validados pelo Verificador EMAS, quanto ao desempenho ambiental das instalações da EDP Produção nela descritas, bem assim as medidas tomadas para garantir a melhoria desse mesmo desempenho em anos futuros. Tendo entrado em vigor em Junho de 2010, a nova versão da regulamentação EMAS, conhecida por EMAS III (Regulamento (CE) nº. 1221/2009, do Parlamento Europeu e do Conselho, de 25 de Novembro) este foi o primeiro eercício de aplicação das novas e mais eigentes disposições nela contidas, o que implicou, da parte dos diversos intervenientes, a tomada de conhecimento das suas implicações e a sua incorporação onde adequado. Importa ter presente que a obtenção ou a manutenção do Registo EMAS impõe que se cumpra um conjunto de requisitos, incluindo a demonstração do envolvimento activo de todos os colaboradores e do assumir de um renovado compromisso de desempenho, credibilidade e transparência, assumido de forma pública e regular. São destinatários desta mensagem, que subscrevo em nome do Conselho de Administração da EDP Produção, todos os que contribuíram para os resultados alcançados em matéria de desempenho ambiental global do conjunto de instalações que na presente Declaração são referenciadas ou se constituem, de forma directa ou indirecta, como partes interessadas no conhecimento desses mesmos resultados. O Presidente do Conselho de Administração da EDP Produção João Manso Neto

8 âmbito do registo 0

9 7 Gestão das infra-estruturas hidroeléctricas da Direcção de Produção Hidráulica: - Alto Lindoso, Touvedo, Alto Rabagão, Vila Nova e Frades, Cascata do Ave (Guilhofrei, Ermal, Ponte da Esperança e Senhora do Porto), Salamonde, Caniçada. - Miranda, Vilar-Tabuaço, Régua, Varosa, Carrapatelo, Torrão e Crestuma-Lever. - Cascata da Serra da Estrela (Lagoa Comprida, Sabugueiro I, Sabugueiro II, Desterro, Ponte de Jugais, Vila Cova), Aguieira, Caldeirão, Raiva, Castelo do Bode, Bouçã, Cabril e Santa Luzia. A localização e a descrição destas infra-estruturas encontram-se no ponto 1.2. Nota: consideram-se infra-estruturas hidroeléctricas as centrais e as infraestruturas hidráulicas afectas à produção de electricidade. A albufeira considerase ecluída deste âmbito.

10 apresentação 1

11 9 O Grupo EDP, (abreviadamente designado por Grupo), é liderado pela EDP Energias de Portugal, S.A. e tem por objecto a promoção, dinamização e gestão, por forma directa ou indirecta, de empreendimentos e actividades na área do sector energético. O Grupo é constituído por uma Fundação e por um conjunto de Empresas, geridas funcionalmente como Unidades de Negócio, actuando em diversos sectores de actividade e em várias geografias, devidamente alinhadas por uma visão galvanizadora de todas as partes interessadas e por uma estratégia unificadora. A EDP-Gestão da Produção de Energia, S. A., (abreviadamente designada como EDP Produção), é a empresa do Grupo EDP que integra no seu objecto social a produção, compra, venda, importação e eportação de energia sob a forma de electricidade e outras, resultante da eploração de instalações próprias ou alheias, com a obrigação, que nos termos da lei lhe seja eigível, de garantir, em última instância, a evolução sustentada do sistema electroprodutor nacional. A DPH, Direcção de Produção Hidráulica da EDP Produção, é a unidade organizativa da EDP Produção que tem como missão garantir a optimização da gestão do portfolio de activos hídricos, promovendo a eploração dos Centros de Produção de acordo com critérios de operacionalidade e fiabilidade estabelecidos, maimizando resultados, cumprindo e fazendo cumprir as normas de segurança e ambientais. Dada a dispersão geográfica das instalações de produção de electricidade adstritas à DPH, esta Direcção compreende 3 Centros de Produção,

12 10 organizados de acordo com um critério que agrupa as instalações de produção em função da bacia hidrográfica onde se localizam. Dado que a zona norte do país tem um maior índice de pluviosidade, as instalações encontram-se predominantemente localizadas a norte do Rio Tejo, sendo a maior concentração nas bacias dos rios Cávado, Lima, Ave, Douro, Mondego e Tejo. Alguns destes cursos de água têm centros electroprodutores nos respectivos afluentes. Assim, o Centro de Produção Cávado-Lima agrupa as instalações de produção que se localizam nas bacias hidrográficas dos rios Cávado, Lima, e ainda do Rio Ave. O Centro de Produção Douro agrupa as instalações de produção que se localizam na bacia hidrográfica do Rio Douro. O Centro de Produção Tejo-Mondego agrupa as instalações de produção que se localizam nas bacias hidrográficas dos rios Tejo e Mondego, e também no Rio Guadiana (Alqueva e Pedrógão, de inclusão mais recente). EDP - GESTÃO DA PRODUÇÃO DE ENERGIA, S. A. DIRECÇÃO DA PRODUÇÃO HIDRÁULICA DIRECÇÃO PARA A GESTÃO INTEGRADA DOS ASSUNTOS AMBIENTAIS EDP - ENERGIAS DE PORTUGAL, S. A. DIRECÇÃO DE SUSTENTABILIDADE E AMBIENTE OPERAÇÃO MANUTENÇÃO ASSESSOR DA DIRECÇÃO APOIO GESTÃO (PHAG) COORDENADOR SISTEMAS DA DPH EQUIPAS SIGAS ESTRUTURA CENTRAL DEP. GESTÃO DA OPERAÇÃO (PHGO) DEP. SEGURANÇA DE BARRAGENS (PHSB) DEP. MANUTENÇÃO HÍDRICA (PHMN) CENTRO DE PRODUÇÃO CÁVADO-LIMA (PHCL) CENTRO DE PRODUÇÃO DOURO (PHDR) CENTRO DE PRODUÇÃO TEJO MONDEGO (PHTM) DIRECTOR DO CENTRO DE PRODUÇÃO COORDENADOR SISTEMAS PHCL DIRECTOR DO CENTRO DE PRODUÇÃO COORDENADOR SISTEMAS PHDR DIRECTOR DO CENTRO DE PRODUÇÃO COORDENADOR SISTEMAS PHTM ESTRUTURA LOCAL Figura 1 Estrutura Orgânica e Função Ambiente

13 1.1 Enquadramento 11 Como reforço da importância que dedica à Sustentabilidade e ao Ambiente, a EDP Produção decidiu proceder ao registo EMAS das suas instalações de produção de energia, cuja vida útil se situe no médio/longo prazo, instalações estas que já dispõem de sistema de gestão ambiental certificado segundo a norma ISO 14001:2004, o que equivale na DPH e no presente momento a 97,2 % da potência instalada. O registo EMAS da Direcção de Produção Hidráulica da EDP Produção iniciou-se em 2009 por 8 centros electroprodutores - Alto Lindoso, Miranda e Cascata da Serra da Estrela (Lagoa Comprida, Sabugueiro I, Sabugueiro II, Desterro, Ponte de Jugais, Vila Cova) tendo sido critérios que presidiram à selecção inicial tratarem-se de instalações localizadas em áreas protegidas, e portanto mais sensíveis do ponto de vista ambiental, e ainda o facto de serem instalações representativas das várias tipologias eistentes nos três Centros de Produção da DPH (albufeira, fio-de-água; pequena e grande hídrica) Em 2010 este registo foi alargado às seguintes instalações: Touvedo, Alto Rabagão, Vila Nova e Frades, do Centro de Produção Cávado-Lima; Vilar-Tabuaço, Régua, Varosa, do Centro de Produção Douro; e Aguieira, Raiva e Caldeirão, do Centro de Produção Tejo-Mondego. Relativamente a estes centros electroprodutores, registados respectivamente em 2009 e em 2010 o presente documento constitui a actualização das Declarações Ambientais de 2008 e Prosseguindo as acções tendentes ao registo EMAS das instalações de produção de energia da DPH, a EDP Produção tem como objectivo o alargamento do registo EMAS, propondo o registo no presente ano, das seguintes instalações: Caniçada, Salamonde, e Cascata do Ave (Guilhofrei, Ermal, Ponte da Esperança e Senhora do Porto) do Centro de Produção Cávado-Lima; Carrapatelo, Torrão e Crestuma-Lever do Centro de Produção Douro; e Cabril, Bouçã, Santa Luzia e Castelo do Bode, do Centro de Produção Tejo-Mondego. Para estes centros electroprodutores, o presente documento constitui a Declaração Ambiental inicial. Em comum relativamente a todos os centros electroprodutores da Direcção de Produção Hidráulica, há a referir que são operados à distância a partir do Centro de Telecomando de Centrais Hidroeléctricas da EDP Produção, situado em Bagaúste, Régua. A produtibilidade dos aproveitamentos, mencionada na respectiva descrição, é determinada com base nos valores médios da série de afluências de 1966 a 2005, para os aproveitamentos em regime de produção ordinário (PRO: Alto Lindoso, Touvedo, Alto Rabagão, Vila Nova / Venda Nova, Vila Nova / Paradela, Frades, Caniçada, Salamonde, Miranda, Vilar-Tabuaço, Varosa, Régua, Carrapatelo, Torrão, Crestuma, Caldeirão, Aguieira, Raiva, Sabugueiro I, Desterro, Ponte de Jugais e Vila Cova, Castelo do Bode, Bouçã, Cabril e Santa Luzia. Para os aproveitamentos em regime de produção especial (PRE: Guilhofrei, Ermal, Ponte da Esperança, Senhora do Porto, Lagoa Comprida e Sabugueiro II), a produtibilidade é determinada com base em valores médios anuais aproimados. A produção destes centros, em relação à produção líquida de energia eléctrica de Portugal e da DPH, no ano de 2010, foi:

14 12 Portugal (%) Alto Lindoso: 4,1 Restantes Instalações: 70,4 Touvedo: 0,3 Alto Rabagão: 0,6 Vila Nova: 1,3 Frades: 2,1 Caniçada: 1,2 Salamonde: 0,9 Cascata do Ave: 0,2 Miranda: 3,4 Régua: 2,6 Tabuaço: 0,6 Varosa: 0,3 Carrapatelo: 3,2 Torrão: 1,1 Crestuma: 1,5 Cascata da Serra da Estrela: 0,8 Caldeirão: 0,2 Aguieira: 1,3 Raiva: 0,2 Cabril: 1,3 Bouçã: 0,6 Castelo do Bode: 1,5 Santa Luzia: 0,3 Figura 2 Produção dos aproveitamentos hidroeléctricos em relação à produção de energia líquida em Portugal em 2010 Direcção de Produção Hidráulica (%) Alto Lindoso: 8,5 Touvedo: 0,6 Alto Rabagão: 1,2 Vila Nova : 2,7 Frades: 4,4 Caniçada: 2,6 Restantes Instalações da DPH: 38,6 Salamonde: 1,8 Cascata do Ave: 0,4 Miranda: 7,1 Régua: 5,4 Santa Luzia: 0,6 Castelo do Bode: 3,1 Bouçã: 1,2 Cabril : 2,7 Raiva: 0,4 Aguieira: 2,7 Cascata da Serra da Estrela: 1,6 Caldeirão: 0,4 Tabuaço: 1,3 Varosa: 0,6 Carrapatelo: 6,7 Torrão: 2,2 Crestuma: 3,1 Figura 3 Produção dos aproveitamentos hidroeléctricos em relação à produção de energia líquida da DPH em 2010

15 Os investimentos e os custos associados à vertente ambiental nos aproveitamentos nos anos de 2008, 2009 e 2010 foram: 13 Centro de Produção Cávado-Lima Alto Lindoso Touvedo Alto Rabagão Vila Nova Frades Caniçada Salamonde Cascata do Ave Figura 4 Investimentos e custos ambientais nos aproveitamentos hidroeléctricos do Centro de Produção Cávado-Lima Alto Lindoso Touvedo Alto Rabagão Vila Nova Frades Caniçada Salamonde Cascata do Ave Custos e Investimentos (Euros) 2008 Custos e Investimentos (Euros) 2009 Custos e Investimentos (Euros) 2010 Centro de Produção Douro Miranda Vilar-Tabuaço Régua Varosa Carrapatelo Torrão Crestuma- Lever Figura 5 Investimentos e custos ambientais nos aproveitamentos hidroeléctricos do Centro de Produção Douro

16 Miranda Vilar-Tabuaço Régua Varosa Carrapatelo Torrão Crestuma Custos e Investimentos (Euros) 2008 Custos e Investimentos (Euros) 2009 Custos e Investimentos (Euros) 2010 Centro de Produção Tejo-Mondego Cascata da Serra da Estrela Caldeirão Aguieira Raiva Santa Luzia Cabril Bouçã Castelo do Bode Figura 6 Investimentos e custos ambientais nos aproveitamentos hidroeléctricos do Centro de Produção Tejo-Mondego Cascata da Caldeirão Aguieira Raiva Santa Luzia Cabril Bouçã Serra da Estrela Castelo do Bode Custos e Investimentos (Euros) 2008 Custos e Investimentos (Euros) 2009 Custos e Investimentos (Euros) 2010

17 No que diz respeito aos aproveitamentos hidroeléctricos sob gestão da Direcção de Produção Hidráulica, o objectivo em 2011 é, em termos do actual Registo EMAS multisítio, datado de 2009, o seu alargamento a um conjunto de mais 10 instalações: Caniçada, Salamonde, Cacata do Ave (Guilhofrei, Ermal, Senhora do Porto, Ponte da Esperança), Carrapatelo, Torrão, Crestuma-Lever, Castelo do Bode, Cabril, Bouçã e St.ª Luzia. Relativamente à evolução planeada nas Declarações Ambientais de 2009 e 2010, refira-se que neste novo conjunto, não se incluem as instalações de Aregos e Freigil, inicialmente previstas para 2010, nem Vilarinho das Furnas, inicialmente prevista para o ano corrente. O registo destas 3 instalações apenas será proposto após completa clarificação dos requisitos aplicáveis no que diz respeito aos títulos de utilização do domínio hídrico. Prevê-se que estas 3 instalações sejam incluídas no conjunto de instalações a propor para registo no EMAS em 2012, que, sendo bem sucedido, concretizará 97,1% da potência hídrica registada. 15 Centro de Produção Cávado-Lima Centro de Produção Douro Centro de Produção Tejo-Mondego Vilarinho das Furnas Picote Fratel France Bemposta Belver Labruja Pocinho Pracana Penide Valeira Alqueva Pedrogão Figura 7 Planeamento de Centros electroprodutores a registar no EMAS

18 Descrição dos Aproveitamentos Hidroeléctricos Centro de Produção Cávado-Lima Aproveitamento hidroeléctrico do Alto Lindoso BARRAGEM 2 - DESCARGAS DE FUNDO BOCAS DAS TOMADAS DE ÁGUA TORRES DAS TOMADAS DE ÁGUA 5 - CASA DE MANOBRAS DAS TOMADAS DE ÁGUA 6 - POÇOS AUXILIARES POÇOS DE CARGA 8 - CÂMARA DAS VÁLVULAS ESFÉRICAS 9 - CENTRAL 10 - CÂMARA DAS VÁLVULAS DOS DIFUSORES (BORBOLETA) VÁLVULAS ESFÉRICAS 12 - GRUPOS RAMAIS DE RESTITUIÇÃO 14 - POÇO DE CHAMINÉ DE EQUILÍBRIO 15 - CÂMARA DE ALIMENTAÇÃO DA CHAMINÉ DE EQUILÍBRIO 16 - CÂMARA DE EXPANSÃO DA CHAMINÉ DE EQUILÍBRIO 17 - POÇO DE AREJAMENTO DA CHAMINÉ DE EQUILÍBRIO GALERIA DE RESTITUIÇÃO 19 - POÇO DE BARRAMENTOS E CABOS 20 - EDIFÍCIO DE COMANDO 21 - SUBESTAÇÃO 22 - DESCARREGADORES DE CHEIAS Figura 8 Aproveitamento hidroeléctrico do Alto Lindoso O aproveitamento hidroeléctrico do Alto Lindoso é o de maior potência instalada eistente em território nacional, e caracteriza-se pela capacidade de rápida entrada em serviço (cerca de 90 seg.), tendo em conta a sua elevada potência. É um aproveitamento hidroeléctrico de albufeira, com 630 MW de potência instalada, e que entrou em serviço em É constituído por uma barragem, um circuito hidráulico, uma central e a albufeira, no Rio Lima, junto à fronteira com Espanha. O aproveitamento situa-se no Parque Nacional da Peneda-Gerês, localizandose a barragem na freguesia do Lindoso, concelho de Ponte da Barca, distrito de Viana do Castelo, no ponto de coordenadas geográficas 8º (W) e 41º (N). A barragem cria uma albufeira com 347,9 hm 3 de capacidade útil e a sua zona de influência abrange os concelhos de Arcos de Valdevez e Ponte da Barca, e ainda território espanhol. A barragem, de betão, tipo abóbada de dupla curvatura (arcos parabólicos), tem 110 m de altura e 21 m de espessura máima, e um desenvolvimento no coroamento de 297 m, que permite ligar por estrada os concelhos de Ponte da Barca e de Arcos de Valdevez. A barragem está equipada com duas descargas de fundo, cada uma com uma capacidade de descarga de 200 m 3 /s, e dois descarregadores de cheias, em túnel, ambos localizados na margem direita do Rio Lima. Como as descargas de fundo podem ser utilizadas em simultâneo com os descarregadores de superfície, a

19 capacidade total de descarga da barragem é de 3170 m 3 /s. A central, subterrânea, localizada a cerca de 70 metros a sul do encontro esquerdo da barragem, com o pavimento principal a cerca de 340 metros de profundidade, é acedida do eterior através de uma galeria, com 1780 m, e de um poço circular com 350 m de altura. É na central que estão instalados os dois grupos geradores, equipados com turbinas Francis de eio vertical, com a potência individual de 317 MW, e com alternadores com uma potência nominal aparente de 350 MVA. O caudal turbinável com os dois grupos a plena carga é de 250 m 3 /s. Na central encontramse ainda os equipamentos auiliares dos grupos. O centro electroprodutor compreende ainda o edifício de comando (ligado à central pelo poço circular) e a subestação anea, ambos à superfície. Cada grupo tem um circuito hidráulico independente desde a respectiva tomada de água até à sua junção já a jusante da central, na zona de inserção da chaminé de equilíbrio. Os caudais turbinados são restituídos ao Rio Lima já na albufeira de Touvedo, através da galeria de restituição, comum aos dois grupos, a partir da chaminé de equilíbrio, com 4883 metros de etensão e 8,30 metros de diâmetro. Os caudais descarregados são restituídos na margem direita do rio cerca de 200 metros a jusante da barragem. Este aproveitamento liberta caudais ecológicos, no troço imediatamente a jusante da barragem. O aproveitamento tem uma produtibilidade média anual de 909,6 GWh. Em situação normal este centro electroprodutor tem no seu quadro de pessoal permanente, 12 técnicos. 17 Figura 9 Aproveitamento hidroeléctrico do Alto Lindoso

20 Aproveitamento hidroeléctrico de Touvedo Albufeira 2 Tomada de água 3 Central 4 Restituição 1 4 Figura 10 Circuito hidráulico da Central de Touvedo O aproveitamento hidroeléctrico de Touvedo é um aproveitamento de albufeira, que se localiza no Rio Lima. A barragem e a central localizam-se na freguesia de Salvador (Touvedo), concelho de Ponte da Barca, distrito de Viana do Castelo, situandose a barragem no ponto de coordenadas geográficas 8º (W) e 41º (N). O aproveitamento, que tem uma potência instalada de 22 MW, entrou em eploração no ano de A barragem cria uma albufeira com 4,5 hm 3 de capacidade útil e a sua zona de influência abrange os concelhos de Arcos de Valdevez e Ponte da Barca. Este aproveitamento destina-se essencialmente a regularizar os elevados caudais turbinados pela Central do Alto Lindoso, da ordem dos 250 m 3 /s a plena carga, armazenando-os temporariamente e restituindo-os ao Rio Lima com valores nunca superiores a 100 m 3 /s. O aproveitamento hidroeléctrico é constituído por uma barragem, do tipo gravidade aligeirada, por um circuito hidráulico curto, por uma central, um dispositivo (elevador) para transposição de peies, um edifício de comando e posto de transformação, subestação e a albufeira, no Rio Lima. A barragem é de betão, e tem 42,5 m de altura máima e coroamento à cota 55,00 m, com um desenvolvimento de 133,5 m que dispõe de um viaduto rodoviário que permite ligar o concelho de Arcos de Valdevez, na margem direita, ao de Ponte da Barca, na margem esquerda. Tem três descarregadores de superfície

21 e uma descarga de fundo destinada ao esvaziamento da albufeira, se necessário. A central, do tipo pé de barragem, localizase na margem esquerda, no prolongamento da barragem, completando o fecho do rio. Tem um único grupo gerador com uma turbina Kaplan de eio vertical de 22,2 MW e por um alternador com uma potência aparente nominal de 24 MVA. O aproveitamento tem uma produtibilidade média anual de 78 GWh. O aproveitamento está dotado de um dispositivo de passagem de peies, do tipo elevador, que se destina a permitir às espécies migradoras transpor a barragem. Este aproveitamento liberta caudais ecológicos, e a respectiva eploração tem como condicionantes, nomeadamente, caudais reservados, a limitação de caudais turbinados em determinadas horas do dia e épocas do ano, bem como a prática de libertação de determinados caudais em períodos críticos, como sejam as épocas de marés vivas. O centro electroprodutor de Touvedo não tem quadro de pessoal permanente. 19 Figura 11 Aproveitamento hidroeléctrico de Touvedo Figura 12 Elevador de peies do aproveitamento hidroeléctrico de Touvedo

22 Aproveitamento hidroeléctrico do Alto Rabagão Tomada de água 2 Conduta 3 Central 4 Edifício de comando 5 Chaminé de equilibrio 6 Restituição Figura 13 Circuito hidráulico do aproveitamento hidroeléctrico do Alto Rabagão O aproveitamento hidroeléctrico do Alto Rabagão é um aproveitamento de albufeira, que se localiza no curso superior do Rio Rabagão, um afluente da margem esquerda do Rio Cávado. A central, bem como a barragem que constitui a principal infraestrutura hidráulica do aproveitamento localizam-se na freguesia de Viade de Baio, concelho de Montalegre, distrito de Vila Real, situando-se a barragem no ponto de coordenadas geográficas 7º (W) e 41º (N). A barragem cria uma albufeira com 550 hm 3 de capacidade útil e a sua zona de influência abrange apenas o concelho de Montalegre. Este aproveitamento, que tem uma potência instalada de 68 MW, entrou em eploração no ano de 1964, e foi o primeiro construído em Portugal com o objectivo específico de fazer regulação interanual. Tem capacidade de bombagem. O aproveitamento é constituído por duas barragens (Alto Rabagão e Alto Cávado), um circuito hidráulico, por uma central subterrânea, um edifício de comando, e uma subestação. A barragem do Alto Rabagão, de betão, é constituída por uma zona central de tipo abóbada, e duas zonas laterais de tipo gravidade. Tem 94 metros de altura e 1970 metros de desenvolvimento de coroamento, e liga por estrada as duas margens. A barragem está equipada com dois descarregadores de cheias e duas descargas de fundo. A restituição funciona como tomada de água em bombagem na albufeira de Venda Nova, e a tomada de água funciona como restituição em bombagem, sendo portanto os circuitos hidráulicos de turbinamento e bombagem comuns. A central do Alto Rabagão é subterrânea, em caverna, a jusante da barragem. Está equipada com 2 grupos geradores reversíveis com turbinas tipo Francis de eio vertical de 36,75 MW cada e com alternadores-motores com potência aparente nominal de 45 MVA. As bombas,

23 que são independentes das turbinas, têm uma potência nominal individual de 31,7 MW. O acesso do eterior à central é feito a partir do edifício de comando, por um poço vertical, de 7,5 m de diâmetro e 130 m de altura. O acesso do piso dos alternadores ao piso das bombas é feito por outros dois poços com 23 metros de altura, com secção elíptica. Complementa este aproveitamento a barragem do Alto Cávado, localizada no curso superior do rio Cávado, no local de Sezelhe, concelho de Montalegre, no ponto de coordenadas geográficas 7º 53 4 (W) e 41º (N). É uma barragem do tipo gravidade, com 29 metros de altura máima acima das fundações, desenvolvimento no coroamento de 220 metros, que cria uma albufeira de derivação, cujas águas são encaminhadas para a albufeira do Alto Rabagão através de um túnel com 4,9 km de etensão. A descarga de superfície desta barragem é por lâmina livre, e dispõe ainda de uma descarga de fundo. A barragem está dotada com duas pequenas condutas, junto à válvula de fundo, que permitem o lançamento para jusante de um caudal de 100 l/s. A produtibilidade média anual do aproveitamento do Alto Rabagão é de 83 GWh. Como condicionantes à eploração deste aproveitamento refere-se a definição de um valor máimo de cota da albufeira, de 1 de Outubro até 31 de Março, para criar encaie para cheias. O centro electroprodutor do Alto Rabagão tem ao seu serviço 4 técnicos. 21 Figura 14 Barragem e albufeira do Alto Rabagão

24 Central de Vila Nova 1 Albufeira 2 Tomada de água 3 Galeria de carga 4 Câmara de equilibrio 5 Válvula de topo 6 Conduta forçada 7 Central 8 Albufeira de Salamonde Figura 15 Circuito hidráulico do aproveitamento hidroeléctrico de Vila Nova A Central de Vila Nova, a céu aberto, localiza-se na freguesia de Ferral, concelho de Montalegre, distrito de Vila Real, junto à margem esquerda do rio Cávado, próimo da confluência deste com o Rabagão, a cerca de 3,9 km a jusante da barragem de Venda Nova, no topo da albufeira de Salamonde. Nesta central coeistem dois aproveitamentos hidroeléctricos: um alimentado pela barragem de Venda Nova (Vila Nova/ Venda Nova), e outro alimentado pela barragem de Paradela (Vila Nova/Paradela). A central é constituída por um edifício onde se encontra a sala de máquinas (com os 3 grupos do aproveitamento de Vila Nova/ Venda Nova e o grupo do aproveitamento de Vila Nova/Paradela), a Sala de Comando, localizada no piso superior, num dos topos do edifício, e uma subestação eterior, em plataforma sobre parte do edifício da central, onde estão instalados os transformadores principais dos grupos da Central. A Central de Vila Nova tem ao seu serviço 13 técnicos Aproveitamento hidroeléctrico de Vila Nova/Venda Nova O aproveitamento hidroeléctrico de uma albufeira com 92,1 hm 3 de capacidade Vila Nova/Venda Nova é o mais antigo, útil e a sua zona de influência abrange os e tem como principal infra-estrutura concelhos de Montalegre e de Vieira do hidráulica a barragem de Venda Nova. Esta localiza-se no rio Rabagão, afluente da margem esquerda do Rio Cávado, a jusante da barragem do Alto Rabagão, na freguesia de Venda Nova, concelho de Montalegre, distrito de Vila Real, no ponto de coordenadas geográficas 7º (W) e 41º (N). A barragem cria Minho. A barragem, do tipo arco gravidade, tem uma altura de 97 m, e 230 m de desenvolvimento do coroamento. Está equipada com um descarregador de cheias, sob o coroamento da barragem, sendo os caudais descarregados restituídos imediatamente a jusante da barragem.

25 A barragem está ainda equipada com uma descarga de fundo, destinada a um eventual esvaziamento da albufeira. O circuito hidráulico desenvolve-se ao longo da margem direita do Rio Rabagão e termina na conduta forçada, a céu aberto, ancorada em maciços de betão, dividindose já na central em três condutas, uma para cada grupo. O aproveitamento, cuja eploração se iniciou em 1951, tem 3 grupos com potência nominal unitária de 30 MW. Os grupos estão equipados com turbinas Pelton de eio horizontal e com um alternador com potência aparente nominal de 32 MVA. Os caudais turbinados na Central de Vila Nova são restituídos junto a esta, na margem esquerda do rio Cávado. O aproveitamento inclui ainda a obra complementar de Cabreira, constituída por um pequeno açude construído no Rio Cabreira, afluente da margem esquerda do rio Rabagão, que desvia as águas deste rio para o rio Borralha que por sua vez é tributário da albufeira de Venda Nova. O aproveitamento tem uma produtibilidade média anual de 439 GWh. 23 Figura 16 Barragem de Venda - Nova Aproveitamento hidroeléctrico de Vila Nova/Paradela O aproveitamento hidroeléctrico de Vila Nova/Paradela tem como principal infra-estrutura hidráulica a barragem de Paradela, no rio Cávado, a montante da confluência com o rio Rabagão e a jusante da pequena barragem do Alto Cávado. A barragem de Paradela situase na freguesia de Paradela, concelho de Montalegre, distrito de Vila Real, no ponto de coordenadas geográficas 7º (W) e 41º (N). A barragem cria uma albufeira com 158,8 hm 3 de capacidade útil e a sua zona de influência abrange apenas o concelho de Montalegre.

26 24 Trata-se de uma barragem de enrocamento, com cortina de montante de betão recoberta com tela impermeável, dotada de um descarregador em poço, de um descarregador frontal e de uma descarga de fundo. Os caudais descarregados pelo descarregador em poço são restituídos ao rio Cávado cerca de 120 metros a jusante da barragem, e os descarregados pelo descarregador frontal são restituídos na ribeira de Sela, afluente da margem direita do Cávado. O circuito hidráulico desenvolve-se ao longo da margem direita do Rio Cávado, terminando também na Central de Vila Nova. O aproveitamento dispõe ainda de obras complementares, constituídas por sete pequenos açudes, que desviam as águas de alguns ribeiros afluentes da margem direita do Cávado situados a jusante do local da barragem para a albufeira principal. Este aproveitamento, cuja eploração se iniciou em 1956, tem um único grupo com a potência bruta total de 54 MW e está equipado com uma turbina Francis de eio vertical e com um alternador com potência aparente nominal de 60 MVA. Os caudais turbinados no aproveitamento de Vila Nova/Paradela são restituídos no mesmo local que os turbinados aproveitamento de Vila Nova/Venda Nova, ou seja, junto à Central de Vila Nova. O aproveitamento tem uma produtibilidade média anual de 254 GWh Central de Frades Figura 17 Central de Frades Sala das Máquinas

27 A Central de Frades, também designada por Venda Nova II (por ser a 2ª central que é alimentada pela barragem de Venda Nova), é uma central subterrânea, a cerca de 350 metros de profundidade, e situada sensivelmente a meio do circuito hidráulico na encosta da margem esquerda do rio Rabagão. Localiza-se na freguesia de Ruivães, concelho de Vieira do Minho, distrito de Braga. Iniciou a sua eploração em A central é constituída por duas cavernas ligadas entre si por duas galerias. Numa das cavernas estão os grupos geradores/ motores e na outra os transformadores. O acesso principal à zona da central é realizado por um túnel não revestido com cerca de 1,5 km de etensão e 8 metros de altura. As duas cavernas ainda têm uma segunda ligação ao eterior por uma galeria de ventilação de segurança com cerca de 600 metros de comprimento e 3,5 metros de diâmetro de escavação. A Central de Frades, que tem capacidade de bombagem, tem uma potência instalada de 191 MW e está equipada com 2 grupos reversíveis com turbinas-bomba tipo Francis de eio vertical e com um alternador-motor com potência aparente nominal de 106,4 MVA. Os caudais turbinados são restituídos na margem esquerda do rio Rabagão a cerca de 150 metros da confluência deste com o Rio Cávado e já no topo da albufeira de Salamonde. Este local de restituição dos caudais turbinados funciona como tomada de água em bombagem dos caudais da albufeira de Salamonde para a de Venda Nova, onde são restituídos. O circuito hidráulico, a montante da central, inicia-se na albufeira de Venda Nova com um túnel escavado na rocha e termina na central. O isolamento hidráulico de cada grupo é assegurado, por montante e por jusante, através de órgãos específicos instalados no interior da caverna principal. A produtibilidade média anual do centro electroprodutor de Frades é de 439 GWh. A central de Frades inclui ainda uma pequena plataforma situada à superfície, junto ao portal de entrada do túnel de acesso à central, onde se localiza um edifício de apoio e o posto de corte blindado e isolado. O edifício de apoio destina-se basicamente à instalação do monobloco de ligação à rede local de distribuição para os serviços auiliares, transformadores auiliares, grupo Diesel e equipamento de interligação às redes de comunicação eteriores. Relativamente a condicionalismos a que se encontra sujeita a barragem de Venda Nova, refere-se que a partir do dia 1 de Julho e até aparecerem as primeiras chuvas de Outono eiste o compromisso de deiar passar para jusante do açude de Cabreira todo o caudal afluente, deiando assim de ser desviado para a albufeira, para fornecimento de caudais de rega e de accionamento de moinhos. A data inicial deste período não é rígida, sendo sempre combinada com os interessados. Relativamente a condicionalismos a que se encontra sujeita a barragem de Paradela, a partir do dia 1 de Julho e até aparecerem as primeiras chuvas de Outono eiste o compromisso de deiar passar para jusante do açude de Cabril todo o caudal afluente, deiando assim de ser desviado para a albufeira, para fornecimento de caudais de rega e accionamento de moinhos. A data inicial deste período não é rígida sendo 25

28 26 sempre combinada com os interessados. O nível de eploração da albufeira está condicionado a um valor máimo desde 1 de Outubro até 31 de Março, para criação de volume de reserva de encaie para cheias. A Central de Frades não tem quadro de pessoal permanente Aproveitamento hidroeléctrico da Caniçada Albufeira 2 Tomada de água 3 Galeria de carga 4 Central subterrânea 5 Câmara de equilibrio 6 Galeria de fuga 7 Edifício de comando 8 Subestação eterior 4 6 Figura 18 Circuito hidráulico do aproveitamento da Caniçada O aproveitamento hidroeléctrico da Caniçada é um aproveitamento de albufeira, no Rio Cávado, cuja eploração se iniciou em Este aproveitamento, com 62 MW de potência total instalada, é constituído por uma barragem de betão, do tipo abóbada delgada, por um circuito hidráulico, por uma central subterrânea em caverna, com dois grupos geradores, um edifício de comando e de descarga que comunica com a central por um poço vertical, e uma por subestação contígua ao edifício de comando. Os caudais turbinados e os caudais descarregados são restituídos no rio Cávado, a jusante da barragem, os primeiros a cerca de 7 km da barragem, e os segundos junto desta. A barragem localiza-se na freguesia de Valdozende, concelho de Terras de Bouro, distrito de Braga, no ponto de coordenadas geográficas: 8º 14 5 (W) e 41º 39 8 (N). Tem 76 metros de altura e 246 metros de desenvolvimento de coroamento, onde passa uma estrada que liga as duas margens, e está dotada de um descarregador de cheias de superfície, com quatro vãos. A albufeira criada pela barragem inunda uma área de 578 ha ao Nível de Pleno Armazenamento (NPA), e abrange os concelhos de Amares, Póvoa de Lanhoso, Terras de Bouro e Vieira do Minho. Parte de albufeira encontra-se inserida no Parque Nacional da Peneda- Gerês.

29 27 Figura 19 Aproveitamento hidroeléctrico da Caniçada A central subterrânea situa-se junto à barragem, na margem direita do rio Cávado, também na freguesia de Valdozende. Para além do poço vertical, eiste também uma rampa de acesso, utilizada essencialmente durante a construção e como recurso em eventuais situações de emergência. A produtibilidade média anual do aproveitamento de Caniçada é de 345 GWh. A Central da Caniçada tem um quadro de pessoal permanente de 64 colaboradores Aproveitamento hidroeléctrico de Salamonde Albufeira 2 Tomada de água 3 Galeria de carga 4 Câmara de válvulas 5 Central subterrânea 6 Cãmara das ensecadeiras 7 Câmara de equilibrio 8 Galeria de fuga 9 Albufeira de Caniçada 10 Edifício de comando 11 Subestação eterior Figura 20 Circuito hidráulico do aproveitamento de Salamonde

30 28 O aproveitamento hidroeléctrico de Salamonde localiza-se, no rio Cávado, 5 km a jusante da confluência com o rio Rabagão. A sua eploração teve início em O aproveitamento, de albufeira, de tipologia semelhante ao da Caniçada, é constituído pela barragem de betão, do tipo abóbada delgada, por um circuito hidráulico, uma câmara de equilíbrio e uma galeria de fuga, por uma central subterrânea com dois grupos geradores, com a potência bruta total de 42 MW, o edifício de comando e de descarga, que liga à central por meio de um poço vertical, e uma subestação, adjacente ao edifício de comando. A barragem tem 75 metros de altura e 284 metros de desenvolvimento de coroamento, sobre o qual passa uma estrada que liga as duas margens, e está dotada de um descarregador de cheias de superfície, com quatro vãos. A barragem está localizada na freguesia de Salamonde, concelho de Vieira do Minho, distrito de Braga, no ponto de coordenadas geográficas: 8º 5 40 (W) e 41º (N), e a albufeira que cria, inunda, ao NPA, uma área de 236 ha, que abrange os concelhos de Montalegre, Vieira do Minho e Terras de Bouro. A central subterrânea, junto à barragem e na margem esquerda do rio Cávado, localiza-se também na freguesia de Salamonde. Para além do poço vertical, também há uma rampa de acesso, utilizada durante a construção, que serve também para admissão de ar para a ventilação da central, e que poderá funcionar como acesso de recurso em eventuais situações de emergência. A produtibilidade média anual do aproveitamento de Salamonde é de 244 GWh. A Central de Salamonde não tem um quadro de pessoal permanente. Figura 21 Barragem e albufeira de Salamonde

31 1.2.8 Aproveitamentos hidroeléctricos da Cascata do Ave 29 O Sistema Electroprodutor da Cascata do Ave é constituído, de montante para jusante, pelas centrais de Guilhofrei, Ermal, Ponte da Esperança e Senhora do Porto. São centrais hidroeléctricas de pequena potência, de tipologias mistas (albufeira e fio-de-água), abastecidas por duas barragens (Guilhofrei e Andorinhas) e um açude (da Esperança). Este sistema situase no Rio Ave, localizando-se as centrais nos concelhos de Vieira do Minho (Guilhofrei) e Póvoa de Lanhoso (as restantes). Estas centrais iniciaram a sua eploração nas décadas de 30 e de 40 do século passado, tendo, entretanto, sido objecto de remodelações tecnológicas. O sistema, em cascata, funciona do seguinte modo: a água do Rio Ave é represada na barragem de Guilhofrei, cuja central tem dois grupos, com potência de 2 MW cada um. A restituição faz-se para um canal que conduz a água para a câmara de carga da central do Ermal, que também tem dois grupos, com a potência individual de 5 MW. A restituição dos grupos da Central do Ermal é para o Rio Ave, sendo a água novamente represada no Açude de Esperança, de onde é encaminhada, por canal, para a câmara de carga e depois pela conduta forçada da central de Ponte da Esperança. Depois de turbinada no único grupo desta central, com a potência de 2,8 MW, a água é restituída ao curso do Rio Ave, sendo novamente represada na barragem das Andorinhas, que funciona como armazenamento do aproveitamento de Senhora do Porto, que tem dois grupos, com a potência individual de 4,4 MW. A produtibilidade média anual da Cascata do Ave é de 67 GWh, assim distribuída: Guilhofrei, 11 GWh; Ermal, 29 GWh; Ponte da Esperança, 8 GWh, e Senhora do Porto, 19 GWh. Figura 22 Barragem e Central de Guilhofrei

32 30 As centrais da Cascata do Ave não têm quadro de pessoal permanente, mas nas instalações do Ermal (antigo centro de comando da pequena hídrica ) está sediada a equipa de colaboradores adstrita à Cascata, num total de 10 colaboradores. Características das barragens As principais barragens deste sistema são as barragens de Guilhofrei e das Andorinhas. A barragem de Guilhofrei é uma barragem de tipo gravidade, de construção mista em alvenaria e betão, com 49 metros de altura e um comprimento do coroamento de 190 metros. Tem um descarregador de cheias de superfície de 2 vãos equipado com comportas de sector. A albufeira que cria inunda uma área de 163 ha. A barragem das Andorinhas é uma barragem de tipo gravidade, com 24 metros de altura e um comprimento do coroamento de 107 metros. Tem um descarregador de cheias de superfície por lâmina livre, com 2 vãos. A albufeira que cria inunda uma área de 23 ha. Figura 23 Central da Ponte Esperança

33 1.2.9 Aproveitamento hidroeléctrico de Miranda 4 31 (482,50) 1 2 (528.50) (528.05) Grupos 1, 2, N.M.E m 5 (427,20) (468,50) (464,95) (462,00) (422,2) (450,00) (501.50) Albufeira 2 Tomada de água 3 Conduta 4 Central subterrânea 5 Restituição (473.00) (462.00) (461.00) Figura 24 Centro electroprodutor de Miranda Circuito hidráulico e corte pelo eio dos grupos I, II e III N.M.E. 1 Albufeira 2 Tomada de água 3 Conduta 4 Central subterrânea 5 Restituição N.P.A N.M.E N.M.E N.P.A N.M.E N.P.A Figura 25 Centro electroprodutor de Miranda Circuito hidráulico e corte pelo eio do grupo IV O aproveitamento hidroeléctrico de Miranda é o primeiro e mais setentrional dos três centros electroprodutores nacionais localizados no troço internacional do Rio Douro (sendo os outros dois Picote e Bemposta). É um aproveitamento hidroeléctrico de fio-de-água, com 369 MW de potência instalada, cuja eploração se iniciou em É constituído por uma barragem, do tipo contrafortes, dotada de descarregadores de cheias de superfície, por duas centrais, uma subterrânea com três grupos geradores, e outra em poço, semi-enterrada, que constitui um reforço de potência, com um grupo apenas, que entrou em serviço em Eistem dois circuitos hidráulicos, um por central. O aproveitamento é complementado pelo edifício de comando e pela subestação. O aproveitamento situa-se no Parque Natural do Douro Internacional, localizando-se a barragem que constitui

34 32 a principal infra-estrutura hidráulica do centro electroprodutor na freguesia de Miranda do Douro, concelho de Miranda do Douro, distrito de Bragança, no ponto coordenadas geográficas 6º (W) e 41º 29 2 (N). A barragem cria uma albufeira com 6,4 hm 3 de capacidade útil e a sua zona de influência abrange o concelho de Miranda do Douro, e território espanhol, na margem esquerda. A barragem, de betão, de tipo contrafortes, tem 80 m de altura máima acima das fundações, está equipada, na parte central, com 4 vãos descarregadores, que permitem, no seu conjunto, descarregar um caudal máimo de m 3 /s. Dispõe ainda de duas descargas de fundo. O coroamento, com 263 m de comprimento, faz a ligação por estrada a Espanha. A central subterrânea, a mais antiga, tem uma altura máima de escavação de 42,7 m e está totalmente revestida a betão. Tem três grupos geradores com turbinas Francis de eio vertical, de 60 MW cada, tendo os alternadores 60 MVA de potência aparente. O caudal turbinável a plena carga é de 384 m 3 /s. A segunda central, a que corresponde o reforço de potência do aproveitamento, é em poço e semienterrada. Está equipada com um grupo gerador de eio vertical com uma turbina Francis de 189 MW e um alternador de 210 MVA. O caudal turbinável à plena carga é de 388 m 3 /s. O aproveitamento é complementado pela subestação, onde se encontram instalados os transformadores principais, e o edifício de comando, localizado na margem direita, junto ao coroamento da barragem, onde está instalado todo o equipamento de comando local e também o de manobra do equipamento electromecânico, e integra também o edifício de descarga que comunica com a central subterrânea por um poço vertical de acesso de 9 metros de diâmetro e cerca de 63 metros de altura. A produtibilidade média anual do aproveitamento de Miranda é de 879 GWh. Em situação normal, este centro electroprodutor, tem ao seu serviço 1 técnico. Figura 26 Barragem de Miranda

35 Aproveitamento hidroeléctrico de Vilar Tabuaço 33 Figura 27 Circuito hidráulico do aproveitamento hidroeléctrico de Vilar-Tabuaço O aproveitamento hidroeléctrico de Vilar- Tabuaço é um aproveitamento de albufeira, que se localiza no Rio Távora, afluente da margem esquerda do Rio Douro. A barragem de Vilar, que constitui a principal infraestrutura hidráulica do aproveitamento, está localizada na freguesia de Vilar, concelho de Moimenta da Beira, distrito de Viseu, no ponto de coordenadas geográficas 7º (W) e 40º (N). A barragem cria uma albufeira com 95,5 hm 3 de capacidade útil e a sua zona de influência abrange os concelhos de Moimenta da Beira e de Sernancelhe. A central de Tabuaço, subterrânea, localizase na freguesia de Tabuaço, concelho de Tabuaço, distrito de Viseu. Este aproveitamento tem uma potência instalada de 58 MW, e entrou em serviço em O aproveitamento é constituído basicamente por uma barragem, do tipo enrocamento, dotada de um descarregador de superfície, um circuito hidráulico, formado por uma galeria de derivação em carga continuada por uma conduta forçada com um comprimento total de cerca de 15,6 km, por uma chaminé de equilíbrio, por uma central subterrânea com dois grupos geradores, um edifício de comando e uma subestação. A barragem é do tipo enrocamento a granel, sendo o paramento de montante constituído por uma cortina estanque de betão armado, assente numa camada de enrocamento arrumado, e tem 55 metros de altura e 240 metros de desenvolvimento de coroamento, por onde passa uma estrada que liga as margens do rio. A barragem possui um descarregador de superfície, uma descarga de fundo, e uma válvula para libertação de caudal ecológico. A central subterrânea, tem uma potência de 58 MW, e está equipada com dois grupos geradores com turbinas do tipo Pelton de eio vertical, acopladas a alternadores trifásicos de potência aparente 40 MVA. Os caudais turbinados são restituídos no rio Távora, cerca de 2 km a jusante da central, e os caudais descarregados imediatamente a jusante da barragem e sobre a margem direita. O caudal ecológico é igualmente libertado imediatamente a jusante da barragem. A produtibilidade média anual do aproveitamento de Vilar-Tabuaço é de 123 GWh. O centro electroprodutor de Vilar-Tabuaço tem um quadro de pessoal permanente constituído 1 técnico.

36 34 Figura 28 Central de Tabuaço Figura 29 Barragem e albufeira de Vilar

37 Aproveitamento hidroeléctrico da Régua 35 m 80 2 (73.50) (74.50) (81.70) 4 (75.20) 1 Albufeira 2 Tomada de água 3 Conduta 4 Central 5 Restituição (51.80) 50 (44.52) (46.50) 5 (42.00) (27.70) (30.13) Figura 30 Circuito hidráulico do aproveitamento hidroeléctrico da Régua O aproveitamento hidroeléctrico da Régua é um aproveitamento de fio-de-água, no Rio Douro, a cerca de 4 km a montante da cidade de Peso da Régua, próimo da povoação da Bagaúste. A barragem que constitui a principal infra-estrutura hidráulica do aproveitamento, bem como a central, estão localizadas na freguesia de Canelas, concelho de Peso da Régua, distrito de Vila Real, encontrando-se a barragem no ponto de coordenadas geográficas 7º (W) e 41º 8 32 (N). A barragem cria uma albufeira com 12 hm 3 de capacidade útil e a sua zona de influência abrange os concelhos de Peso da Régua, Armamar, Lamego, Tabuaço, S. João da Pesqueira, Alijó, Sabrosa, e Carrazeda de Ansiães. Este aproveitamento tem uma potência instalada de 180 MW, e entrou em eploração no ano de O aproveitamento é no essencial constituído por uma central, junto à margem direita, o respectivo circuito hidráulico, a barragem, situada no alinhamento da central, e separada desta pelo muro barragem-central onde se integra uma eclusa de peies, e por uma eclusa de navegação estabelecida em continuidade com a barragem, junto

38 36 ao encontro da margem esquerda. Integra também o centro electroprodutor a subestação, situada numa plataforma na margem direita, a montante da barragem. A barragem de betão é do tipo gravidade aligeirada, por meio de uma grande galeria na base, com 41 metros de altura e 350 metros de desenvolvimento de coroamento. Tem um descarregador de superfície dividido em 5 vãos, com as respectivas comportas, e uma descarga auiliar de meio fundo. O coroamento tem uma estrada que liga as duas margens. A central está implantada junto à margem direita do Douro, na continuação da barragem e separada desta pelo muro barragem-central. Tem 3 grupos com circuitos hidráulicos de adução e restituição independentes, equipados com turbinas Kaplan de eio vertical, com potência individual 60 MW. Os caudais turbinados e os caudais descarregados são restituídos no rio Douro, imediatamente a jusante da barragem. A produtibilidade média anual do aproveitamento da Régua é de 620,8 GWh. No aproveitamento eiste um dispositivo de passagem para peies, do tipo Borland, localizado no muro barragem-central, que visa permitir às espécies fluviais migratórias a transposição da barragem. O aproveitamento está dotado de uma eclusa de navegação destinada a permitir a transposição da barragem de embarcações até 83 metros de comprimento e 11,4 metros de largura. Para a realização desta operação é necessário utilizar um volume de m 3 que é libertado para jusante sem turbinamento. O centro electroprodutor da Régua tem um quadro de pessoal permanente constituído por 62 pessoas, entre técnicos e administrativos. Figura 31 Aproveitamento hidroeléctrico da Régua

39 Aproveitamento hidroeléctrico do Varosa 37 Figura 32 Barragem do Varosa A criação deste aproveitamento é muito antiga remonta a 1899 tendo vindo a ser sucessivamente submetido a remodelações tecnológicas, datando a última de 2000/2001. O aproveitamento situa-se no concelho de Lamego. É um aproveitamento hidroeléctrico de albufeira, que se localiza no Rio Varosa, um afluente da margem esquerda do Rio Douro, e é constituído pela barragem, pela albufeira criada pela barragem, (com 12,9 hm 3 de capacidade útil), por um circuito hidráulico e pela central, a céu aberto. A barragem é de betão, de tipo abóbada, e tem 75 m de altura. Possui um descarregador de superfície com 3 comportas e uma descarga de fundo. No coroamento passa uma estrada que liga as duas margens. O circuito hidráulico é basicamente constituído por uma conduta que encaminha a água armazenada na albufeira para ser turbinada na central.

40 38 A central, que se localiza no concelho de Lamego, no ponto de coordenadas geográficas 7º 46 32,49 (W) e 41º 08 24,47 (N), tem presentemente 3 grupos com potências diferentes (Grupo I, 11,47 MW; Grupo II, 7,71 MW; Grupo III, 6,04 MW), sendo a potência total instalada ligeiramente superior a 25 MW. A produtibilidade média anual do aproveitamento do Varosa é de 60 GWh. O centro electroprodutor do Varosa tem um quadro de pessoal permanente constituído por 5 técnicos. Figura 33 Central do Varosa

41 Aproveitamento hidroeléctrico de Carrapatelo Albufeira 2 Tomada de água 3 Conduta 4 Central 5 Restituição Figura 34 Circuito hidráulico do aproveitamento de Carrapatelo O aproveitamento hidroeléctrico de Carrapatelo, no Rio Douro, tem 201 MW de potência instalada, e entrou em serviço em É um aproveitamento de fio-deágua, constituído por uma barragemdescarregador, ocupando o leito normal do rio, por um bloco de construção estabelecido na margem esquerda em continuidade com o alinhamento da barragem e abrangendo a central, equipada com três grupos geradores, a subestação, as tomadas de água e o canal de restituição, e por uma eclusa de navegação junto ao encontro da margem direita. No muro de separação entre a barragem e a central eiste um dispositivo de transposição de peies tipo Borland. Na encosta da margem esquerda e ligeiramente a jusante da barragem localiza-se o parque de linhas e o edifício de comando. A barragem que constitui a principal infra-estrutura hidráulica do centro electroprodutor está localizada na freguesia de S. Cristóvão de Nogueira, concelho de Cinfães, distrito de Viseu, no ponto de coordenadas geográficas: 8º 7 32 (W) e 41º 5 16 (N). Trata-se de uma barragem galgável de betão, do tipo gravidade aligeirada, por meio de uma grande galeria circular junto à fundação, com 57 metros de altura acima das fundações e 400

42 40 metros de desenvolvimento de coroamento. O descarregador principal de cheias é constituído por seis vãos. As comportas dos descarregadores possuem dispositivos ( volets ) que permitem a descarga de reduzidos caudais. O coroamento à cota 55 metros tem uma estrada que liga os concelhos de Cinfães e Marco de Canavezes. A zona de influência da albufeira criada pela barragem do aproveitamento de Carrapatelo abrange os concelhos de Cinfães, Resende e Lamego, na margem esquerda, e Marco de Canavezes, Baião, Mesão Frio e Peso da Régua, na margem direita. A central está implantada junto à margem esquerda do Douro, na continuação da barragem e separada desta pelo muro barragem-central, e também está localizada na freguesia de S. Cristóvão de Nogueira. O acesso do equipamento à central está assegurado por uma abertura na cobertura, situada próima de um dos topos da central. A produtibilidade média anual do aproveitamento de Carrapatelo é de 783 GWh. A Central de Carrapatelo tem um quadro de pessoal permanente de 11 colaboradores. Figura 35 Aproveitamento hidroeléctrico de Carrapatelo

43 Aproveitamento hidroeléctrico do Torrão Albufeira 2 Tomada de água 3 Conduta 4 Central 5 Restituição 3 5 Figura 36 Circuito hidráulico do aproveitamento do Torrão O aproveitamento hidroeléctrico do Torrão localiza-se no rio Tâmega, a cerca de 3,5 km da confluência com o Douro e a cerca de 40 km da cidade do Porto. Entrou em serviço em É um aproveitamento de albufeira, constituído por uma barragem do tipo gravidade aligeirada, dotada de um descarregador de cheias de superfície na sua parte central, dotado de cinco vãos equipados com comportas segmento, por um circuito hidráulico, por uma central, situada na encosta da margem esquerda cerca de 150 metros a jusante da barragem, na continuidade da qual se encontra o edifício de comando e por uma subestação localizada na fachada sudeste do edifício da central. A barragem que constitui a principal infra-estrutura hidráulica do centro electroprodutor está localizada na freguesia de Torrão, concelho de Marco de Canavezes, distrito do Porto, no ponto de coordenadas geográficas: 8º (W) e 41º 5 53 (N). A albufeira criada pela barragem inunda uma área de 650 ha, ao Nível de Pleno Armazenamento (NPA) de projecto de 65,00 m. A zona de influência da albufeira criada pela barragem do aproveitamento do Torrão abrange os concelhos de Marco de Canavezes, Penafiel e Amarante. A central, também localizada na freguesia do Torrão, está implantada junto à margem esquerda do Tâmega cerca de 150 metros a jusante da barragem, tem uma potência bruta total de 140 MW e está equipada com dois grupos geradores com capacidade de bombagem. Os volumes turbinados e descarregados são devolvidos ao curso do Tâmega imediatamente a seguir à barragem. A produtibilidade média anual do aproveitamento do Torrão é de 221 GWh. A Central do Torrão tem um quadro de pessoal permanente de 2 colaboradores.

44 42 Figura 37 Aproveitamento hidroeléctrico do Torrão Aproveitamento hidroeléctrico de Crestuma-Lever 1 Albufeira 2 Tomada de água 3 Conduta 4 Central 5 Restituição Figura 38 Circuito hidráulico do aproveitamento de Crestuma-Lever

45 O aproveitamento hidroeléctrico de Crestuma-Lever tem uma potência total instalada de 117 MW. É o aproveitamento hidroeléctrico do rio Douro que se situa mais próimo da foz, a cerca de 13 km da cidade do Porto. Entrou em serviço em É um aproveitamento de fio-deágua, constituído por uma barragemdescarregador, por um bloco de construção junto da margem esquerda, no alinhamento da barragem, que integra a central, o edifício de comando e a subestação de transformação, separado da barragem pelo muro barragem-central, e por uma eclusa de navegação mesmo junto ao encontro da margem esquerda. O muro barragem-central engloba um dispositivo de transposição de peies do tipo Borland. A barragem está localizada na freguesia de Lever, concelho de Vila Nova de Gaia, distrito do Porto, no ponto de coordenadas geográficas 8º (W) e 41º 4 27 (N). A barragem é do tipo móvel, isto é, quando ocorrem grandes cheias as comportas são elevadas acima do nível das águas, ficando apenas os pilares hidrodinâmicos a obstruir a corrente, permitindo uma capacidade total de descarga de m 3 /s. A altura máima da barragem acima das fundações é de 25,5 metros e o coroamento, com um desenvolvimento de 470 metros, tem uma estrada que liga os concelhos de Vila Nova de Gaia e Gondomar, na zona do Grande Porto. A zona de influência da albufeira criada pela barragem do aproveitamento de Crestuma-Lever abrange os concelhos de Vila Nova de Gaia, Gondomar, S. Maria da Feira, Castelo de Paiva, Cinfães, Penafiel e Marco de Canavezes. A central está implantada junto à margem esquerda do Douro, na continuação da barragem e separada desta pelo muro barragem-central, e também está localizada na freguesia de Lever. A central está equipada com 3 grupos geradores do tipo bolbo com turbinas Kaplan de eio horizontal. A produtibilidade média anual do aproveitamento de Crestuma-Lever é de 311 GWh. A Central de Crestuma-Lever tem um quadro de pessoal permanente de 22 colaboradores. 43 Figura 39 Aproveitamento hidroeléctrico de Crestuma - Lever

46 Cascata da Serra da Estrela: Aproveitamentos Hidroeléctricos de Lagoa Comprida, Sabugueiro I e II, Desterro, Ponte de Jugais e Vila Cova SABUGUEIRO Represa de Vale Rossim 5 3 SRA. DO DESTERRO PONTE DE JUGAIS Coutada 9 2 Barragem do Lagoacho Fraga das Penhas VILA COVA-À-COELHEIRA 10 S. Bento Barragem Vale Rossim 2 - Barragem do Lagoacho 3 - Açude do Desterro 4 - Central de Sabugueiro I e II 5 - Central do Desterro 6 - Central de Ponte de Jugais 7 - Açude de Vila Cova 8 - Central de Vila Cova 9 - Camara de Carga Sabugueiro II 10 - Camara de Carga Sabugueiro I 11 - Barragem e Central Lagoa Comprida 12 - Açude Covão do Meio Penha do Gato Covão do Meio 12 Poços de Loriga Lagoa do Covão das Quelhas Estrela Figura 40 Aproveitamentos hidroeléctricos da Cascata da Serra da Estrela O Sistema Electroprodutor da Serra da Estrela é um conjunto de 6 centrais hidroeléctricas de pequena potência, de tipologias mistas (albufeira e fio-de-água), abastecidas por um compleo sistema de barragens, açudes, túneis, condutas e canais. Este sistema situa-se no interior do Parque Natural da Serra da Estrela, na vertente Oeste da serra, localizandose todas as centrais no concelho de Seia, mas o perímetro hidráulico abrange os concelhos de Seia, Manteigas e Gouveia, no distrito da Guarda. As centrais que integram este sistema electroprodutor, em cascata (e daí a designação de Cascata da Serra da Estrela), são, de montante para jusante, Lagoa Comprida, Sabugueiro I e Sabugueiro II, Desterro, Ponte de Jugais e Vila Cova. Algumas destas centrais iniciaram a sua eploração há mais de 50 anos (Ponte de Jugais, 1923; Sabugueiro I, 1947;

47 Desterro, 1959), e, não obstante terem sofrido remodelações tecnológicas, os equipamentos principais (turbinas e alternadores) foram quase todos mantidos, pelo que a manutenção da sua eploração lhes confere o estatuto de museus vivos. Os caudais de água cuja energia é aproveitada nestas centrais encontramse em grande parte regularizados por um conjunto de albufeiras eistentes nas vertentes de montante da bacia do Rio Alva (um afluente do Rio Mondego), sendo as mais importantes as albufeiras de Lagoa Comprida, Covão do Meio, Lagoacho e Vale do Rossim, estando as restantes pequenas albufeiras ligadas a estas por um sistema de derivações em canal e em túnel. A barragem da Lagoa Comprida, cuja albufeira alimenta as centrais de Lagoa Comprida e Sabugueiro I, e as albufeiras das barragens de Vale do Rossim e do Lagoacho, que alimentam a central do Sabugueiro II, constituem dois sistemas independentes que promovem a regularização da totalidade das afluências turbinadas naquelas três centrais de montante do sistema produtor da Serra da Estrela. As restantes centrais de jusante, em cascata, são do tipo misto, onde uma parte dos caudais turbinados aflui a fio-deágua, e têm como ponto comum a rejeição no rio Alva. 45 Figura 41 Aproveitamento da Lagoa Comprida

48 46 Características das principais barragens As principais barragens deste sistema são as barragens de Lagoa Comprida, Lagoacho, Vale do Rossim e Covão do Meio. A barragem da Lagoa Comprida localizase no lugar de Lagoa Comprida, a cerca de 1600 m de altitude, cota a que corresponde o NPA. É uma barragem do tipo gravidade, com 3 arcos, em enilharia de granito. Tem uma altura máima de 28,24 m acima da fundação, e um desenvolvimento do coroamento de cerca de 1200 m. A albufeira, que tem uma capacidade útil de 13,88 hm 3, armazena as águas provenientes da Ribeira da Lagoa, e recebe também as afluências do Covão do Meio, e do Covão dos Conchos, através de túneis, respectivamente com 2354 m e 1519 m. Esta albufeira alimentava inicialmente a Central do Sabugueiro I, que agora é alimentada com os caudais turbinados na central da Lagoa Comprida, intercalada no circuito hidráulico entre a albufeira de Lagoa Comprida e a central do Sabugueiro I. A barragem do Vale do Rossim é do tipo gravidade, construída em alvenaria de granito com argamassa de cal hidráulica. Tem uma altura máima de 17,46 m, um desenvolvimento do coroamento de 375 m. A barragem do Lagoacho é de enrocamento, com cortina de impermeabilização a montante, em betão. Tem uma altura máima de 36 m e um desenvolvimento do coroamento de 240 m. Esta barragem encontra-se interligada com a do Vale do Rossim por um túnel com 3270 m de etensão, e, por funcionarem como vasos comunicantes, têm o mesmo NPA, à cota 1436 m. A barragem do Covão do Meio é do tipo arco gravidade, em enilharia de granito. Tem uma altura máima de 25 m, e um desenvolvimento do coroamento de 287 m. No quadro da página seguinte são apresentadas as características das bacias hidrográficas do Sistema Produtor da Serra da Estrela.

49 Designação da Bacia Centrais Área (km 2 ) Características da Bacia Total (km 2 ) Perímetro (km) Altitude média (m) Volume útil (hm 3 ) Características do armazenamento Total (hm 3 ) Cota do Linha de Água NPA (m) 1653,70 Rib. de Loriga Covão do Meio 4,8 12, ,40 Covão dos Conchos Lagoa Comprida Lagoa Comprida e Sabugueiro I 2,3 6,4 14,5 9,75 10, ,12 13,88 15, , ,00 Rib. das Naves Rib. da Lagoa Covão do Forno 1,0 4, , ,07 Rib. da Nave Travessa Vale do Rossim 4,8 10, ,4 1436,00 Rib. da Fervença 47 Covão das Penhas Douradas 0,5 3, Covão da Erva da 0,6 3, ,003 Fome Sabugueiro II 14,7 5, , Covão do Vale do Rib. do Vale 2,9 8, ,00 Conde do Conde Lagoacho 4,8 10, ,5 1436,00 Rib. do Covão do Urso Covão do Curral 1,1 5, , ,50 Rib. da Nave Travessa Açude do Desterro 21,9 22, , ,50 Rio Alva Ribeira da Desterro 22,9 0,030 Rib. da 1,0 4, Abessadinha Abessadinha Açude de Ponte de Jugais Ponte de 7,8 13, , ,74 Rio Alva 18,9 0,016 Jugais Açude da Caniça 11,1 15, ,41 Rib. da Caniça Açude de Vila Cova Vila Cova 4,6 4,6 11, ,10 0, ,75 Rio Alva TOTAL 46,25 20,638 Figura 42 Características Técnicas dos Aproveitamentos Hidroeléctricos da Cascata da Serra da Estrela Central da Lagoa Comprida Localiza-se nas imediações da Barragem de Lagoa Comprida, [no ponto coordenadas geográficas: 7º (W) e 40º (N)]. Iniciou a eploração em A central é do tipo pé-de-barragem, e possui um único grupo, com a potência nominal de 0,6 MW, que é accionado por uma turbina Francis horizontal. O circuito hidráulico inicia-se numa grelha de tomada de água que alimenta uma conduta forçada, em galeria, 32 m de comprimento e 0,9 m de diâmetro. Toda a água turbinada nesta central, vai alimentar integralmente o canal de adução da Central do Sabugueiro I. Tem uma produtibilidade média anual de 1,7 GWh. Central do Sabugueiro I Situa-se no lugar de Poço Negro, Freguesia de Sabugueiro, [no ponto coordenadas geográficas: 7º (W) e 40º (N)] e utiliza as águas da Ribeira da Lagoa turbinadas na Central de Lagoa Comprida. Iniciou a eploração em 1947, e foi remodelado em 2001/02/03. O circuito hidráulico é constituído por um canal, que tem início na Central de Lagoa

50 48 Comprida, uma câmara de carga, uma conduta forçada e uma central com três grupos Pelton horizontais, com a potência individual de 3,31 MW (Grupos I e II) e de 6,62 MW (Grupo III). A produtibilidade média anual é de 48 GWh. Central do Sabugueiro II Localiza-se em edifício vizinho da anterior, no lugar de Poço Negro, Freguesia de Sabugueiro, portanto no mesmo ponto de coordenadas geográficas. Iniciou a sua eploração em Esta central faz o aproveitamento da energia das águas das Ribeiras da Fervença e do Covão do Urso, e é alimentada pelas barragens de Vale do Rossim e do Lagoacho, e ainda por um açude (Covão do Curral), interligados por um túnel em carga, um canal de adução que sai da barragem do Lagoacho, uma câmara de carga e uma conduta forçada. A Central tem um único grupo, com a potência nominal de 10 MW, equipado com turbina Pelton horizontal. A produtibilidade média anual é de 28 GWh. Central do Desterro A Central do Desterro situa-se no lugar do Desterro, na freguesia de S. Romão, [no ponto coordenadas geográficas: 07º (W) e 40º (N)]. Iniciou a eploração em 1959, e foi remodelada e ampliada em 1994/95. A primitiva central do Desterro, nas imediações da actual, e que tinha iniciado a sua eploração em 1909, foi desactivada em 1994, e está a ser transformada em museu. O circuito hidráulico é constituído por um açude de derivação, que recebe os caudais turbinados nas outras duas centrais do sistema (Sabugueiro I e Sabugueiro II), e ainda um canal de adução em alvenaria a céu aberto, uma câmara de areias, uma câmara de carga, duas condutas forçadas e uma central situada na margem esquerda do rio Alva, com dois grupos Francis horizontais com a potência nominal individual de 7,36 MW (Gr. I), e 5,242 MW (Gr. II). O açude é do tipo gravidade, em alvenaria de granito e betão, com 9,5 m de altura acima da fundação, um coroamento de 35 m. O NPA está à cota 977,5 m. Tem um descarregador de superfície, de lâmina livre, que se desenvolve a toda a largura do açude. Este açude é também utilizado para derivação de caudais de rega e para manutenção de caudais ecológicos do Rio Alva. O aproveitamento hidroeléctrico do Desterro tem uma produtibilidade média anual de 40 GWh. Central de Ponte de Jugais O aproveitamento de Ponte de Jugais é do tipo misto (albufeira e fio-de-água). A Central localiza-se na margem esquerda do Rio Alva, próimo da localidade de S. Romão, no ponto [coordenadas geográficas: 7º (W) e 40º (N)]. É constituído, basicamente, por um circuito hidráulico com os açudes de Ponte de Jugais, da Caniça, canais de adução, câmara de carga, condutas forçadas e central. A potência actualmente instalada é de 20,3 MW, tendo dois grupos: o mais antigo (Grupo I), accionado por uma turbina Francis horizontal, tem uma potência de 6,55 MW e o Grupo II, mais recente, é accionado por uma turbina Francis vertical, e tem uma potência de 12,67 MW. Iniciou a eploração em 1923 e foi remodelado em 1995/96. O açude de Ponte de Jugais efectua a derivação dos caudais, em grande parte resultantes da restituição da Central do Desterro, para alimentação da Central

51 de Ponte de Jugais. É ainda utilizado para derivação de águas para rega em S. Romão e abastecimento de água ao concelho de Seia. O aproveitamento hidroeléctrico de Ponte de Jugais tem uma produtibilidade média anual de 57 GWh. Central de Vila Cova O aproveitamento hidroeléctrico de Vila Cova também é de tipo misto. Está situado na margem direita da Ribeira de Paradas, junto à confluência com o Rio Alva, na localidade de Vila Cova à Coelheira, no concelho de Seia, [no ponto coordenadas geográficas: 7º (W) e 40º (N)] A actual central, que iniciou a eploração em 2001, localiza-se a poucos metros da central primitiva, que iniciou o serviço industrial em À semelhança dos anteriores, o aproveitamento hidroeléctrico de Vila Cova é constituído por um circuito hidráulico, com o açude de Vila Cova, canal de adução, câmara de carga, condutas forçadas e central. A potência actualmente instalada é de 23,4 MW, tendo dois grupos iguais, com a potência nominal individual de 11,7 MW, accionados por turbinas Francis verticais. O açude de Vila Cova localiza-se 150 m a jusante da Central de Ponte de Jugais, próimo da confluência da Ribeira de Caniça, efectua a derivação dos caudais, na sua maior parte, resultantes da restituição da Central de Ponte de Jugais, para alimentação da Central de Vila Cova. O aproveitamento hidroeléctrico de Vila Cova tem uma produtibilidade média anual de 64 GWh. Todas as centrais da Cascata da Serra da Estrela são operadas de acordo com a nova concepção de condução não assistida localmente e em permanência, e que se traduz, na prática, nas centrais não terem pessoal permanente, sendo a operação automatizada e telecomandada a partir do Centro de Telecomando das centrais hidroeléctricas da EDP Produção situado em Bagaúste, Régua. Contudo, como não poderia deiar de ser, eiste uma rotina de visitas e inspecções periódicas, não só às centrais, como às infra-estruturas hidráulicas associadas, realizada por uma equipa de 12 pessoas. 49

52 Aproveitamento hidroeléctrico do Caldeirão 2 1 Albufeira 2 Tomada de água 3 Conduta 4 Restituição Figura 43 Circuito hidráulico do aproveitamento hidroeléctrico do Caldeirão O aproveitamento hidroeléctrico do Caldeirão, que entrou em serviço em 1994, é um aproveitamento de albufeira, que se localiza na Ribeira do Caldeirão, um afluente da margem direita do Rio Mondego. A barragem que constitui a principal infraestrutura hidráulica deste aproveitamento está localizada na freguesia de Pêro Soares, concelho da Guarda, distrito da Guarda, no ponto de coordenadas geográficas: 7º (W) e 40º 32 3 (N), cria uma albufeira com 3,5 hm 3 de capacidade útil, e a sua área de influência abrange apenas o concelho da Guarda. O aproveitamento é constituído por uma barragem, por um circuito hidráulico, (constituído por um túnel em carga, uma chaminé de equilíbrio e uma conduta forçada a céu aberto), por uma central, com edifício de comando e subestação adjacentes. Complementa o aproveitamento um açude galgável, do tipo gravidade (açude do Mondego, ou de Trinta, por se localizar na freguesia de Trinta), que deriva, através de um túnel, as águas do Rio Mondego para a albufeira do Caldeirão. A barragem de betão, do tipo abóbada, está dotada de um descarregador de cheias de superfície em lâmina livre. Tem 39 metros de altura acima das fundações e um desenvolvimento de coroamento de 122 metros. O coroamento dispõe de um viaduto, integrado na rede viária, permitindo ligar por estrada as duas margens. O circuito hidráulico é constituído por uma tomada de água, situada junto à barragem, na margem direita, seguida de um túnel em carga no qual está instalada uma chaminé de equilíbrio. No final do túnel está instalada uma válvula de tipo borboleta que funciona como órgão de segurança da conduta forçada até à central, a céu aberto. A central, o edifício de comando e a subestação localizam-se na margem direita do Rio Mondego, a cerca de 650 metros a jusante da foz da Ribeira do Caldeirão, um pouco a jusante da ponte da Mizarela, na freguesia de Vila Soeiro, concelho da Guarda. A central tem um único grupo gerador, com a potência de 40 MW, equipado com uma turbina Francis de eio vertical.

53 Os caudais turbinados são lançados junto à central, no Rio Mondego. Os caudais descarregados pela barragem são restituídos imediatamente a jusante desta, no Ribeira do Caldeirão e os descarregados pelo açude são restituídos no rio Mondego, imediatamente a jusante daquele. A produtibilidade média anual do aproveitamento do Caldeirão é de 47 GWh. A barragem do Caldeirão e o açude de Trinta libertam caudais ecológicos, e como condicionantes à eploração do aproveitamento refere-se a fiação de cotas máimas na albufeira, variáveis ao longo do ano, tendo em vista o encaie de cheias, bem como a limitação de caudais turbinados durante os meses de Verão, especialmente para protecção dos utentes das zonas balneares localizadas a jusante da central. O centro electroprodutor do Caldeirão tem um quadro de pessoal permanente constituído por 1 técnico. 51 Figura 44 Aproveitamento hidroeléctrico do Caldeirão

54 Aproveitamento hidroeléctrico da Aguieira 1 1 Albufeira 2 Central 3 Restituição 2 3 Figura 45 Circuito hidráulico do aproveitamento hidroeléctrico da Aguieira O aproveitamento hidroeléctrico da Aguieira localiza-se no rio Mondego, cerca de 1,7 km a jusante da foz do rio Dão e a cerca de 35 km a montante de Coimbra. A barragem que constitui a principal infra-estrutura hidráulica do centro electroprodutor está localizada na freguesia de Travanca do Mondego, concelho de Penacova, distrito de Coimbra, no ponto de coordenadas geográficas: 8º (W) e 40º (N) cria uma albufeira com 216 hm 3 de capacidade útil, cuja zona de influência abrange os concelhos de Penacova, Mortágua, Santa Comba Dão, Tábua, Tondela e Carregal do Sal. O aproveitamento tem uma potência instalada de 336 MW, e entrou em eploração em O aproveitamento inclui a barragem da Aguieira, os respectivos circuitos hidráulicos, uma central pé de barragem com três grupos geradores reversíveis, um edifício de comando e subestação. A barragem da Aguieira é de betão, do tipo abóbadas múltiplas, com três abóbadas de dupla curvatura e dois contrafortes centrais, onde estão implantados os descarregadores de cheias. A barragem tem 89 metros de altura acima das fundações e 400 metros de desenvolvimento de coroamento, onde eiste uma estrada que liga as duas margens. A central da Aguieira está implantada entre os dois contrafortes da barragem, logo a jusante desta. Os grupos geradores, com uma potência individual de 112 MW, podem ainda funcionar em regime de compensação síncrona com a roda da turbina/bomba desafogada, com uma potência máima unitária de 80 MVAR.

55 A produtibilidade média anual do aproveitamento de Aguieira é de 193 GWh. O aproveitamento da Aguieira, juntamente com o da Raiva, a jusante, está integrado num plano de aproveitamento do Rio Mondego, para fins múltiplos. São objectivos do plano, para além da produção de energia, a regularização de caudais sólidos e líquidos (amortecimento das pontas de cheia e das secas estivais) e a criação de um sistema de rega e enugo do Baio Mondego. Encontra-se transferida para a Iberdrola, desde Abril de 2009, a gestão da capacidade de produção dos aproveitamentos hidroeléctricos da Aguieira e da Raiva. No entanto, a gestão da eploração e os respectivos riscos inerentes continuam a ser da EDP Produção, que inclusivamente responde pelos incumprimentos. O centro electroprodutor da Aguieira tem um quadro de pessoal permanente constituído por 20 técnicos. 53 Figura 46 Aproveitamento hidroeléctrico da Aguieira

56 Aproveitamento hidroeléctrico da Raiva Albufeira 2 Central 3 Restituição 3 Figura 47 Circuito hidráulico do aproveitamento hidroeléctrico da Raiva O aproveitamento hidroeléctrico da Raiva é um aproveitamento de albufeira, que se localiza no Rio Mondego, cerca de 10 km a jusante do aproveitamento da Aguieira (de que constitui o contra-embalse). A barragem que constitui a principal infraestrutura hidráulica localiza-se na freguesia de Coiço, concelho de Penacova, distrito de Coimbra, no ponto de coordenadas geográficas 8º 15 3 (W) e 40º (N), e cria uma pequena albufeira com 12 hm 3 de capacidade útil, cuja zona de influência abrange os concelhos de Penacova e de Mortágua. O aproveitamento, que tem uma potência instalada de 24 MW, entrou em serviço em Este aproveitamento tem ainda como função, para além de funcionar como reservatório para a bombagem da Central da Aguieira, regularizar os caudais para a rega do Baio Mondego, estendendo os elevados caudais turbinados pela Aguieira por um maior número de horas, dado que o caudal turbinado por esta é cerca de 3,5 vezes superior ao da Raiva, condicionando assim o regime do rio Mondego para jusante. O aproveitamento é constituído por uma central incorporada na barragem, edifício de comando, e subestação instalada no interior da central. A barragem é do tipo gravidade, tem 34 metros de altura acima das fundações e um desenvolvimento de coroamento de 200 metros. Tem dois descarregadores de superfície e uma descarga de fundo. A central, do tipo pé de barragem, está incorporada na própria barragem implantada na continuação da zona dos descarregadores e junto da margem esquerda. Tem 2 grupos geradores, com turbinas tipo bolbo de eio horizontal e uma potência individual de 12 MW. A produtibilidade média anual do aproveitamento da Raiva é de 46 GWh. A barragem da Raiva está obrigada à libertação de caudal ecológico. O centro electroprodutor da Raiva não tem quadro de pessoal permanente.

57 55 Figura 48 Aproveitamento hidroeléctrico da Raiva Aproveitamento hidroeléctrico de Castelo do Bode 1 N. MÁX. N Albufeira 2 Tomada de água 3 Central 4 Restituição m N. MÍN. N Figura 49 Circuito hidráulico do aproveitamento hidroeléctrico de Castelo do Bode

58 56 O aproveitamento hidroeléctrico de Castelo do Bode é um aproveitamento de albufeira, no Rio Zêzere, um afluente do Rio Tejo. É um dos mais conhecidos e emblemáticos aproveitamentos hidroeléctricos portugueses, tendo sido iniciada a sua eploração em 1951, pelo que comemora, em 2011, 60 anos de serviço industrial. É constituído por uma barragem de betão, do tipo arco gravidade, com um descarregador de cheias, um circuito hidráulico curto, de condutas independentes por grupo, por uma central situada imediatamente a jusante da barragem ( pé-de-barragem ), em cujo edifício se encontram os transformadores dos grupos, que escoam a energia produzida para a subestação do Zêzere. A barragem tem 115 metros de altura e um desenvolvimento de coroamento de 402 metros, que tem uma estrada que liga as duas margens. A barragem está localizada a freguesia de S. Pedro de Tomar, concelho de Tomar, distrito de Leiria, no ponto de coordenadas geográficas: 8º (W) e 39º (N), e cria uma albufeira que inunda uma superfície de 3500 ha, abrangendo os concelhos de Tomar, Abrantes, Vila de Rei, Ferreira do Zêzere, Sertã e Figueiró dos Vinhos. A central tem uma potência total de 159 MW, e está equipada com 3 grupos geradores equipados com turbinas Francis de eio vertical. Os volumes de água turbinados e descarregados são restituídos no rio Zêzere, imediatamente a jusante da barragem. A produtibilidade média anual do aproveitamento de Castelo do Bode é de 361 GWh. O centro electroprodutor de Castelo do Bode tem um quadro de pessoal permanente constituído por 43 pessoas, entre técnicos e administrativos. Figura 50 Aproveitamento hidroeléctrico do Castelo de Bode

59 Aproveitamento hidroeléctrico da Bouçã 57 1 Albufeira 2 Tomada de água 3 Central 4 Restituição Figura 51 Circuito hidráulico do aproveitamento hidroeléctrico de Bouçã O aproveitamento hidroeléctrico da Bouçã é um aproveitamento de albufeira, também no Rio Zêzere, a montante de Castelo do Bode. Entrou em serviço em É constituído por uma barragem de betão, do tipo abóbada delgada de dupla curvatura, dotada de um descarregador de cheias em lâmina livre, por um circuito hidráulico curto de condutas independentes por grupo, por uma central localizada na margem direita a jusante da barragem, cujo edifício engloba uma subestação localizada a jusante da central. A barragem está localizada na freguesia da Graça, concelho de Pedrógão Grande, distrito de Leiria, no ponto de coordenadas geográficas: 8º (W) e 39º (N), e a albufeira criada pela barragem abrange os concelhos de Sertã, Pedrógão Grande e Figueiró dos Vinhos, inundando uma área de 500 ha, ao Nível de Pleno Armazenamento (NPA). A central tem uma potência bruta total de 44 MW e está equipada com 2 grupos geradores com turbinas Francis de eio vertical de 25 MW. Os caudais turbinados são restituídos ao rio Zêzere, imediatamente a jusante da barragem. O aproveitamento hidroeléctrico da Bouçã tem um quadro de pessoal permanente constituído por 7 colaboradores.

60 58 Figura 52 Aproveitamento hidroeléctrico da Bouçã

61 Aproveitamento hidroeléctrico do Cabril Central 2 Restituição 2 Figura 53 Circuito hidráulico do aproveitamento hidroeléctrico do Cabril O aproveitamento hidroeléctrico do Cabril é um aproveitamento de albufeira, a também no Rio Zêzere, e a montante da Bouçã. Entrou em serviço em O centro electroprodutor é constituído por uma barragem de betão, do tipo abóbada de dupla curvatura, dotada de descarregadores de cheias em túneis laterais, por um circuito hidráulico curto de condutas independentes por grupo, e por uma central de pé-de-barragem. A barragem tem um desenvolvimento de coroamento de 290 metros e 132 metros de altura, sendo presentemente a mais alta barragem portuguesa. Localiza-se na freguesia de Pedrógão Pequeno, concelho da Sertã, distrito de Castelo Branco, no ponto de coordenadas geográficas 8º 7 37 (W) e 39º (N), e cria uma albufeira que abrange os concelhos de Sertã, Pedrógão Grande, Pampilhosa da Serra, Oleiros e Góis. A central tem uma potência bruta total de 108 MW e está equipada com 2 grupos geradores com turbinas Francis de eio vertical. Os caudais turbinados são restituídos ao rio Zêzere, imediatamente a jusante da barragem. O aproveitamento hidroeléctrico do Cabril tem um quadro de pessoal permanente constituído por 5 colaboradores.

62 60 Figura 54 Aproveitamento hidroeléctrico do Cabril Aproveitamento hidroeléctrico de Santa Luzia O aproveitamento hidroeléctrico de St.ª Luzia tem uma potência total instalada de 24,4 MW (4 grupos de 6,1 MW). Iniciou a eploração industrial em 1943, e foi objecto de uma profunda remodelação em É um aproveitamento de albufeira, constituído pela barragem de St.ª Luzia (no rio Pampilhosa ou ribeira de Unhais, um afluente do Mondego), pela barragem do Alto Ceira (no Rio Ceira, também afluente do Mondego, encontrandose presentemente em construção uma nova barragem, que substituirá a antiga como estrutura de retenção da água), outras barragens (de reduzida dimensão e capacidade) nas ribeiras de Castanheira, do Tojo e do Ceiroco, que represam a água que é encaminhada para a albufeira de St.ª Luzia através de túneis de derivação. O aproveitamento é ainda constituído pela central e pela conduta forçada, com um comprimento de 3449 metros, que encaminha a água da albufeira para a central, situada numa cota bastante inferior. A Central de Santa Luzia situa-se na margem direita do rio Zêzere, no lugar de Esteiro, freguesia de Janeiro Baio, concelho de Pampilhosa da Serra, no distrito de Coimbra, no ponto coordenadas geográficas: 7º (W) e 40º (N). A Barragem de Santa Luzia situa-se na Ribeira de Unhais, no lugar de Santa Luzia, freguesia de Janeiro Baio, concelho de Pampilhosa da Serra, no distrito de Coimbra, no ponto coordenadas geográficas: 07º (W) e 40º (N). A barragem tem duas secções, uma em abóbada delgada e outra em gravidade, e possui um descarregador de superfície com 2 vãos. A altura da barragem (secção abóbada) é de 76 metros, e o coroamento tem 178 metros.

63 A zona de influência da albufeira criada pela barragem abrange o concelho de Pampilhosa da Serra. A central está implantada junto à margem do rio Zêzere, para onde se efectua a rejeição dos grupos, resultando que com a operação deste aproveitamento se concretiza um transvase entre as bacias do Rio Mondego e do Rio Tejo. A produtibilidade média anual do aproveitamento de St.ª Luzia é de 54 GWh. O aproveitamento hidroeléctrico de Santa Luzia tem um quadro de pessoal permanente constituído por 1 colaborador. 61 Figura 55 Barragem e albufeira de Santa Luzia

64 política ambiental da edp produção 2

65 63 A DPH adoptou a Declaração de Política de Ambiente da EDP Produção, que por sua vez se integra no conteto da Declaração de Política de Ambiente do Grupo EDP, da Politica de Biodiversidade e nos seus Princípios de Desenvolvimento Sustentável. A política de Ambiente do Grupo EDP encontra-se disponibilizada na internet : politicaambiente/pages/default_new.asp A Declaração da Politica de Ambiente da EDP Produção foi aprovada pelo seu Conselho de Administração e divulgada a toda a Empresa.

66 64 A adopção da Política de Ambiente da EDP Produção traduziu-se na definição de um conjunto de Princípios de Aplicação da mesma nos Centros de Produção. Política de Ambiente A EDP Produção, no respeito pelos valores e princípios orientadores epressos na Declaração de Política de Ambiente do Grupo EDP, e consideradas as condições particulares em que desenvolve actividades de produção de energia, compromete-se, designadamente, a: Cumprir os requisitos da legislação ambiental, bem como outros a que voluntariamente se tenha vinculado, e eercer influência sobre os seus fornecedores para que actuem de idêntico modo. Ter em consideração os aspectos ambientais das suas actividades e gerir os impactes associados, incluindo a perda de biodiversidade e os decorrentes do risco de ocorrência de acidentes ambientais, incluindo acidentes graves envolvendo substâncias perigosas. Estabelecer e rever objectivos e metas para a melhoria contínua do desempenho ambiental, designadamente nos domínios da prevenção da poluição e da utilização eficiente dos recursos, considerando as epectativas das partes interessadas. Divulgar de forma regular, em especial junto das comunidades próimas das suas instalações, os compromissos assumidos bem como os resultados alcançados. Promover a formação e a sensibilização dos intervenientes em actividades relevantes em matéria de ambiente, bem como o conhecimento e a divulgação de boas práticas a elas associadas. Politica de Ambiente da EDP Produção aprovada pelo Conselho de Administração em Janeiro de 2010.

67 Princípios de Aplicação da Política de Ambiente da EDP Produção nos Centros de Produção Hidráulica: Os Centros de Produção Hidráulica adoptam a Política de Ambiente da EDP Produção e comprometem-se a: Controlar as suas actividades, produtos e serviços de forma a garantir o cumprimento da legislação ambiental em vigor, assim como de acordos ou contratos estabelecidos com terceiros. Planear e avaliar as suas actividades, de modo a assegurar a melhoria contínua do desempenho ambiental do Centro de Produção. Estabelecer, periodicamente, objectivos e metas ambientais e avaliar o seu grau de cumprimento. Adoptar medidas que permitam prevenir eficazmente a poluição. Formar e sensibilizar todos os seus colaboradores, de modo a promover um maior grau de conhecimento em matéria de ambiente e o cumprimento dos procedimentos ambientais em vigor. Estabelecer canais de comunicação com as partes interessadas. Colaborar com as autoridades, instituições, organizações não governamentais e comunidades locais envolventes na resolução de problemas que afectem ambas as partes, criando boas relações de vizinhança. Participar em iniciativas que contribuam para a preservação do ambiente. 65

68 sistema de gestão ambiental 3

69 67 O Sistema de Gestão Ambiental da DPH da EDP Produção faz parte integrante do sistema global de gestão da Direcção. Encontra-se estruturado segundo os requisitos da norma NP EN ISO 14001:2004, foi certificado em Dezembro de 2006, tendo sido a certificação renovada em Novembro de Tem como objectivos principais a promoção da melhoria contínua do desempenho ambiental e a prevenção da poluição, nomeadamente através da minimização dos impactes ambientais e a gestão dos aspectos ambientais significativos.

70 68 Revisão PREVENÇÃO DA POLUIÇÃO Output Desempenho Ambiental Verificação Implementação e Operação Melhoria Contínua Política Ambiental Planeamento PARTES INTERESSADAS Imput Figura 56 Sistema de Gestão Ambiental 3.1 Planeamento Os aspectos ambientais associados às actividades desenvolvidas nas instalações são identificados e avaliados, de modo a determinar aqueles que são significativos, e que portanto têm que ser geridos. A gestão dos aspectos ambientais consiste, nomeadamente, em considerá-los na implementação, manutenção e melhoria do sistema, ou seja, e na prática, no seu controlo, em especial sobre os aspectos classificados como significativos. Os aspectos ambientais classificamse ainda quanto à capacidade que a organização tem de os gerir de forma directa ou indirecta. Os aspectos ambientais directos são aqueles sobre os quais a organização detém o respectivo controlo de gestão, e os indirectos são aqueles cujo controlo de gestão, sendo eercido por terceiros é influenciado pela DPH. Após o processo de identificação dos aspectos ambientais segue-se a avaliação dos impactes ambientais que lhe estão associados, o que permite a hierarquização dos aspectos ambientais consoante o impacte que provocam no ambiente. Classificados os aspectos ambientais, são identificados os requisitos legais associados, e ainda outros requisitos a que a DPH tenha aderido, tendo em vista não só o respectivo cumprimento, como a demonstração deste. Tendo em conta os aspectos ambientais significativos identificados, a DPH estabelece programas de acção, definindo objectivos e metas para a sua gestão. Os objectivos e metas são discutidos e aprovados, e são objecto de um programa, o PGA Programa de Gestão Ambiental, que estabelece as acções, as

71 responsabilidades, os meios e os prazos para a sua concretização. São realizadas reuniões periódicas de acompanhamento do programa de gestão ambiental, de forma a assegurar o seu controlo e, sempre que possível, este controlo é efectuado através da análise dos indicadores de concretização dos objectivos e metas, quantificáveis. 3.2 Implementação A DPH assegura os recursos necessários ao controlo dos aspectos ambientais significativos, definindo uma estrutura organizacional e nomeando o representante da Direcção para assegurar que o sistema é estabelecido, aplicado e mantido. Para a eecução do plano de gestão ambiental, são também disponibilizados os recursos financeiros e tecnológicos que possibilitam a adequação da organização, bem como recursos humanos com as necessárias competências. Para as funções associadas a aspectos ambientais significativos (eercidas por colaboradores da empresa ou por terceiros), é assegurada a identificação e promovida a aquisição das competências específicas necessárias para o eercício de tais funções, nomeadamente em matéria de ambiente. É mantido um programa de formação e de sensibilização de acordo com as necessidades de cada colaborador. As acções de formação/sensibilização são também estendidas aos prestadores de serviço. Para garantir a comunicação dentro da estrutura da Direcção, no âmbito do SGA, estabeleceram-se mecanismos que asseguram tanto a comunicação interna como a eterna, relativamente aos aspectos ambientais e ao próprio SGA. Todas as operações associadas aos aspectos ambientais significativos, desenvolvidas nos Centros de Produção Hidráulica, são planeadas e eecutadas de acordo com procedimentos de controlo aprovados. Estes procedimentos incluem critérios operacionais para as tarefas eecutadas, quer por colaboradores destes Centros quer por terceiros (devido a prestações de serviços, etc.), especificando, sempre que aplicável, os mecanismos de comunicação dos requisitos ambientais. Estão também definidos requisitos para a aquisição de materiais e equipamentos e para prestações de serviços, com potencial para causar impactes ambientais significativos, cuja observância é eigida aos respectivos fornecedores. 3.3 Verificação São estabelecidas metodologias para a monitorização das actividades ou operações com potenciais impactes ambientais significativos, de forma a, periodicamente, avaliar e acompanhar o seu desenvolvimento, nomeadamente através de auditorias internas, para as quais estão definidos procedimentos e atribuídas responsabilidades. São também asseguradas a medição e a monitorização dos indicadores que evidenciam o desempenho ambiental, face aos requisitos legais e outros aplicáveis, aos objectivos e às metas ambientais estabelecidos. Estão definidos os mecanismos necessários para tratar as não conformidades reais e potenciais, identificados no âmbito do sistema, bem como para implementar as acções correctivas e preventivas 69

72 70 consideradas adequadas à magnitude dos desvios e aos impactes ambientais identificados. Encontra-se também estabelecida a metodologia para avaliar periodicamente o cumprimento dos requisitos legais e outros aplicáveis aos aspectos ambientais com requisitos associados. São igualmente realizadas reuniões periódicas de acompanhamento do programa de gestão ambiental, de forma a assegurar o seu controlo e, sempre que possível, é realizado o acompanhamento dos indicadores de concretização dos objectivos e metas. 3.4 Revisão Com periodicidade anual, é realizada uma reunião de revisão do sistema, na qual é efectuado o balanço do sistema nas suas diversas vertentes, nomeadamente quanto à concretização dos objectivos e metas e do programa de gestão ambiental. Esta reunião também tem como objectivo, e decorrente da análise ao sistema na sua globalidade, identificar oportunidades de melhoria e a necessidade de introduzir alterações ao sistema ou à sua gestão.

73 71

74 aspectos ambientais 4

75 73 A gestão dos aspectos ambientais significativos pode considerar-se como a vertente mais importante de um sistema de gestão ambiental. Para as várias actividades dos Centros de Produção da DPH no âmbito do sistema é feita a identificação eaustiva dos aspectos ambientais sendo considerado para cada um deles: - Se está associado a actividades actuais (A), futuras (F) ou passadas (P) (este último caso apenas se aplica para os aspectos ambientais directos e cujo potencial impacte ambiental ainda se mantenha no presente); - O conjunto dos requisitos legais ou outros, aplicáveis aos aspectos ambientais directos ou indirectos dos Centros de Produção da DPH abrangidos. - Se o aspecto ambiental em causa se encontra associado a uma operação normal (N), operação anormal (A) ou duma situação de emergência /risco (R). A identificação inicial de aspectos ambientais e a avaliação da respectiva significância é actualizada sempre que as suas bases de avaliação sejam alteradas, por aquisição de novos equipamentos, produtos ou serviços, novas actividades ou alteração dos eistentes, alteração das condições de eploração, e alterações de requisitos legais ou outros requisitos que a Direcção subscreva e aplicáveis aos aspectos ambientais. A significância dos aspectos ambientais identificados é determinada de acordo com duas metodologias: Metodologia A aplicável aos aspectos classificados como directos. Metodologia B aplicável aos aspectos classificados como indirectos.

76 Avaliação dos Aspectos Ambientais Directos (Metodologia A) A determinação da significância dos ocorrência. Estas pontuações são inseridas aspectos ambientais directos é efectuada com base na avaliação do risco ambiental associado, e na capacidade de controlo em tabelas pré-estabelecidas, das quais resulta, por sua vez, a classificação do risco ambiental. desse risco. Determinação da Significância Avaliação do Risco Ambiental A significância dos aspectos ambientais Considera-se que o risco ambiental é determinada de forma semelhante à do depende da gravidade do impacte risco ambiental, com recurso a tabelas préestabelecidas, ambiental associado ao aspecto ambiental e da probabilidade da respectiva ocorrência. Para determinar o risco ambiental são atribuídas pontuações à gravidade do onde se introduz a pontuação do Risco Ambiental já determinado no passo anterior, e ainda a pontuação que é atribuída às condições de controlo do risco ambiental. impacte ambiental e à probabilidade de AVALIAÇÃO DOS ASPECTOS AMBIENTAIS DIRECTOS Gravidade e Probabilidade Risco Ambiental Condições de Controlo Ambiental Processo de eame permanente Aspectos Ambientais não significativos Aspectos Ambientais significativos Processo de eame permanente Requisitos Legais ou outros e/ou manifestação eplícita de preocupações de partes interessadas Aspectos controlados no SGA Figura 57 Metodologia de avaliação dos aspectos ambientais directos Independentemente da significância do aspecto ambiental, considera-se que todo o aspecto ambiental necessita de controlo sempre que esteja sujeito a um requisito legal ou a outro requisito que os Centros de Produção da DPH subscrevam, ou haja manifestação eplícita de preocupações de partes interessadas.

77 4.2. Síntese dos Aspectos e Impactes Ambientais Directos Significativos Aproveitamento Hidroeléctrico do Alto Lindoso 75 Tipo Actividade Aspecto Ambiental Impacte Ambiental Normal Anormal Risco Presença da Barragem /Açude Efeito negativo sobre o ecossistema Consumo de energia eléctrica Esgotamento dos recursos naturais Derrame de produtos químicos/óleos/ combustíveis Poluição da água Operação Emissão de SF 6 Efeito de estufa Descarga das águas residuais de combate a incêndios. Poluição da água Poluição do solo Ruptura da barragem Efeito negativo sobre o ecossistema Consumo de óleos e outros derivados do petróleo Esgotamento dos recursos naturais Manutenção Produção de resíduos industriais perigosos Uso do solo Derrame de produtos químicos/óleos/ combustíveis Poluição da água Outras Actividades Consumo de combustível Emissão de CFC s / HCFC s Esgotamento dos recursos naturais Depleção da camada de ozono Figura 58 Tabela Síntese dos aspectos e impactes ambientais directos significativos do aproveitamento hidroeléctrico do Alto Lindoso

78 76 Aproveitamento Hidroeléctrico de Touvedo Tipo Actividade Aspecto Ambiental Impacte Ambiental Normal Anormal Risco Presença da Barragem /Açude Efeito negativo sobre o ecossistema Consumo de energia eléctrica Esgotamento dos recursos naturais Derrame de produtos químicos/óleos/ combustíveis Poluição da água Operação Emissão de SF 6 Efeito de estufa Descarga das águas residuais de combate a incêndios. Poluição da água Poluição do solo Ruptura da barragem Efeito negativo sobre o ecossistema Esvaziamento total ou parcial da albufeira Efeito negativo sobre o ecossistema Manutenção Consumo de óleos e outros derivados do petróleo. Produção de resíduos industriais perigosos. Esgotamento dos recursos naturais Uso do solo Derrame de produtos químicos/óleos/ combustíveis. Poluição da água Outras Actividades Consumo de combustível. Emissão de CFC s / HCFC s Esgotamento dos recursos naturais Depleção da camada de ozono Figura 59 Tabela Síntese dos aspectos e impactes ambientais directos significativos do aproveitamento hidroeléctrico de Touvedo

79 Aproveitamento Hidroeléctrico do Alto Rabagão 77 Tipo Actividade Aspecto Ambiental Impacte Ambiental Normal Anormal Risco Presença da Barragem /Açude Efeito negativo sobre o ecossistema Consumo de energia eléctrica Esgotamento dos recursos naturais Derrame de produtos químicos/óleos/ combustíveis Poluição da água Operação Emissão de SF 6 Efeito de estufa Descarga das águas residuais de combate a incêndios. Poluição da água Poluição do solo Ruptura da barragem Efeito negativo sobre o ecossistema Consumo de óleos e outros derivados do petróleo Esgotamento dos recursos naturais Manutenção Produção de resíduos industriais perigosos Uso do solo Derrame de produtos químicos/óleos/ combustíveis Poluição da água Outras Actividades Consumo de combustível Emissão de CFC s / HCFC s Esgotamento dos recursos naturais Depleção da camada de ozono Figura 60 Tabela Síntese dos aspectos e impactes ambientais directos significativos do aproveitamento hidroeléctrico do Alto Rabagão

80 78 Aproveitamento Hidroeléctrico de Vila Nova Tipo Actividade Aspecto Ambiental Impacte Ambiental Normal Anormal Risco Presença da Barragem /Açude Efeito negativo sobre o ecossistema Consumo de energia eléctrica Esgotamento dos recursos naturais Derrame de produtos químicos/óleos/ combustíveis Poluição da água Emissão de SF 6 Efeito de estufa Operação Descarga das águas residuais de combate a incêndios. Poluição da água Poluição do solo Ruptura da barragem Ruptura da conduta forçada Efeito negativo sobre o ecossistema Efeito negativo sobre o ecossistema Consumo de óleos e outros derivados do petróleo. Esgotamento dos recursos naturais Manutenção Produção de resíduos industriais perigosos. Uso do solo Derrame de produtos químicos/óleos/ combustíveis Poluição da água Outras Actividades Consumo de combustível. Emissão de CFC s / HCFC s Esgotamento dos recursos naturais Depleção da camada de ozono Figura 61 Tabela Síntese dos aspectos e impactes ambientais directos significativos do aproveitamento hidroeléctrico de Vila Nova

81 Aproveitamento Hidroeléctrico de Frades 79 Tipo Actividade Aspecto Ambiental Impacte Ambiental Normal Anormal Risco Consumo de energia eléctrica Esgotamento dos recursos naturais Derrame de produtos químicos/óleos/ combustíveis Poluição da água Operação Emissão de SF 6 Efeito de estufa Descarga das águas residuais de combate a incêndios. Poluição da água Poluição do solo Consumo de óleos e outros derivados do petróleo. Esgotamento dos recursos naturais Manutenção Produção de resíduos industriais perigosos. Uso do solo Derrame de produtos químicos/óleos/ combustíveis. Poluição da água Outras Actividades Consumo de combustível. Emissão de CFC s / HCFC s Esgotamento dos recursos naturais Depleção da camada de ozono Figura 62 Tabela Síntese dos aspectos e impactes ambientais directos significativos do aproveitamento hidroeléctrico de Frades

82 80 Aproveitamento Hidroeléctrico de Caniçada Tipo Actividade Aspecto Ambiental Impacte Ambiental Normal Anormal Risco Presença da Barragem /Açude Efeito negativo sobre o ecossistema Consumo de energia eléctrica Esgotamento dos recursos naturais Derrame de produtos químicos/óleos/ combustíveis Poluição da água Operação Emissão de SF 6 Efeito de estufa Descarga das águas residuais de combate a incêndios. Poluição da água Poluição do solo Ruptura da barragem Efeito negativo sobre o ecossistema Consumo de óleos e outros derivados do petróleo. Esgotamento dos recursos naturais Manutenção Produção de resíduos industriais perigosos. Uso do solo Derrame de produtos químicos/óleos/ combustíveis. Poluição da água Outras Actividades Consumo de combustível. Emissão de CFC s / HCFC s Esgotamento dos recursos naturais Depleção da camada de ozono Figura 63 Tabela Síntese dos aspectos e impactes ambientais directos significativos do aproveitamento hidroeléctrico de Caniçada

83 Aproveitamento Hidroeléctrico de Salamonde 81 Tipo Actividade Aspecto Ambiental Impacte Ambiental Normal Anormal Risco Presença da Barragem /Açude Efeito negativo sobre o ecossistema Consumo de energia eléctrica Esgotamento dos recursos naturais Derrame de produtos químicos/ óleos/combustíveis Poluição da água Operação Emissão de SF 6 Efeito de estufa Descarga das águas residuais de combate a incêndios. Poluição da água Poluição do solo Ruptura da barragem Efeito negativo sobre o ecossistema Consumo de óleos e outros derivados do petróleo. Esgotamento dos recursos naturais Manutenção Produção de resíduos industriais perigosos. Uso do solo Derrame de produtos químicos/ óleos/combustíveis. Poluição da água Outras Actividades Consumo de combustível. Emissão de CFC s / HCFC s Esgotamento dos recursos naturais Depleção da camada de ozono Figura 64 Tabela Síntese dos aspectos e impactes ambientais directos significativos do aproveitamento hidroeléctrico de Salamonde

84 82 Aproveitamento Hidroeléctrico de Cascata do Ave Tipo Actividade Aspecto Ambiental Impacte Ambiental Nomal Anormal Risco Presença da Barragem /Açude Efeito negativo sobre o ecossistema Consumo de energia eléctrica Esgotamento dos recursos naturais Derrame de produtos químicos/óleos/ combustíveis Poluição da água Emissão de SF 6 Efeito de estufa Operação Descarga das águas residuais de combate a incêndios. Poluição da água Poluição do solo Ruptura da barragem Efeito negativo sobre o ecossistema Ruptura da Conduta forçada Efeito negativo sobre o ecossistema Ruptura de canal/câmara de carga Efeito negativo sobre o ecossistema Consumo de óleos e outros derivados do petróleo. Esgotamento dos recursos naturais Manutenção Produção de resíduos industriais perigosos. Uso do solo Derrame de produtos químicos/óleos/ combustíveis. Poluição da água Outras Actividades Consumo de combustível. Emissão de CFC s / HCFC s Esgotamento dos recursos naturais Depleção da camada de ozono Figura 65 Tabela Síntese dos aspectos e impactes ambientais directos significativos do aproveitamento hidroeléctrico de Cascata do Ave

85 Aproveitamento Hidroeléctrico de Miranda 83 Tipo Actividade Aspecto Ambiental Impacte Ambiental Normal Anormal Risco Presença da Barragem /Açude Efeito negativo sobre o ecossistema Consumo de energia eléctrica Esgotamento dos recursos naturais Derrame de produtos químicos/óleos/ combustíveis Poluição da água Operação Emissão de SF 6 Efeito de estufa Descarga das águas residuais de combate a incêndios. Poluição da água Poluição do solo Ruptura da barragem Efeito negativo sobre o ecossistema Esvaziamento total ou parcial da albufeira Efeito negativo sobre o ecossistema Manutenção Consumo de óleos e outros derivados do petróleo. Produção de resíduos industriais perigosos. Esgotamento dos recursos naturais Uso do solo Derrame de produtos químicos/óleos/ combustíveis. Poluição da água Outras Actividades Consumo de combustível. Esgotamento dos recursos naturais Figura 66 Tabela Síntese dos aspectos e impactes ambientais directos significativos do aproveitamento hidroeléctrico de Miranda

86 84 Aproveitamento Hidroeléctrico de Vilar-Tabuaço Tipo Actividade Aspecto Ambiental Impacte Ambiental Normal Anormal Risco Presença da Barragem /Açude Efeito negativo sobre o ecossistema Consumo de energia eléctrica Esgotamento dos recursos naturais Derrame de produtos químicos/óleos/ combustíveis Poluição da água Emissão de SF 6 Efeito de estufa Operação Descarga das águas residuais de combate a incêndios. Poluição da água Poluição do solo Ruptura da barragem Efeito negativo sobre o ecossistema Ruptura de conduta forçada Efeito negativo sobre o ecossistema Ruptura do canal de adução/câmara de carga Efeito negativo sobre o ecossistema Esvaziamento total ou parcial da albufeira Efeito negativo sobre o ecossistema Manutenção Consumo de óleos e outros derivados do petróleo. Produção de resíduos industriais perigosos. Esgotamento dos recursos naturais Uso do solo Derrame de produtos químicos/óleos/ combustíveis. Poluição da água Outras Actividades Consumo de combustível. Emissões de CFC s e HCFC s Esgotamento dos recursos naturais Empobrecimento da camada de ozono Figura 67 Tabela Síntese dos aspectos e impactes ambientais directos significativos do aproveitamento hidroeléctrico de Vilar-Tabuaço

87 Aproveitamento Hidroeléctrico da Régua 85 Tipo Actividade Aspecto Ambiental Impacte Ambiental Normal Anormal Risco Presença da Barragem /Açude Efeito negativo sobre o ecossistema Consumo de energia eléctrica Esgotamento dos recursos naturais Derrame de produtos químicos/óleos/ combustíveis Poluição da água Operação Emissão de SF 6 Efeito de estufa Descarga das águas residuais de combate a incêndios. Poluição da água Poluição do solo Ruptura da barragem Efeito negativo sobre o ecossistema Esvaziamento total ou parcial da albufeira Efeito negativo sobre o ecossistema Manutenção Consumo de óleos e outros derivados do petróleo. Produção de resíduos industriais perigosos. Esgotamento dos recursos naturais Uso do solo Derrame de produtos químicos/óleos/ combustíveis. Poluição da água Outras Actividades Consumo de combustível. Emissões de CFC s e HCFC s Esgotamento dos recursos naturais Empobrecimento da camada de ozono Figura 68 Tabela Síntese dos aspectos e impactes ambientais directos significativos do aproveitamento hidroeléctrico da Régua

88 86 Aproveitamento Hidroeléctrico da Varosa Tipo Actividade Aspecto Ambiental Impacte Ambiental Normal Anormal Risco Presença da Barragem /Açude Efeito negativo sobre o ecossistema Consumo de energia eléctrica Esgotamento dos recursos naturais Derrame de produtos químicos/óleos/ combustíveis Poluição da água Emissão de SF 6 Efeito de estufa Operação Descarga das águas residuais de combate a incêndios. Poluição da água Poluição do solo Ruptura da barragem Ruptura de conduta forçada Efeito negativo sobre o ecossistema Efeito negativo sobre o ecossistema Esvaziamento total ou parcial da albufeira Efeito negativo sobre o ecossistema Manutenção Consumo de óleos e outros derivados do petróleo. Produção de resíduos industriais perigosos. Esgotamento dos recursos naturais Uso do solo Derrame de produtos químicos/óleos/ combustíveis. Poluição da água Outras Actividades Consumo de combustível. Emissões de CFC s e HCFC s Esgotamento dos recursos naturais Empobrecimento da camada de ozono Figura 69 Tabela Síntese dos aspectos e impactes ambientais directos significativos do aproveitamento hidroeléctrico da Varosa

89 Aproveitamento Hidroeléctrico do Carrapatelo 87 Tipo Actividade Aspecto Ambiental Impacte Ambiental Normal Anormal Risco Presença da Barragem /Açude Efeito negativo sobre o ecossistema Consumo de energia eléctrica Esgotamento dos recursos naturais Derrame de produtos químicos/óleos/ combustíveis Poluição da água Operação Emissão de SF 6 Efeito de estufa Descarga das águas residuais de combate a incêndios. Poluição da água Poluição do solo Ruptura da barragem Efeito negativo sobre o ecossistema Esvaziamento total ou parcial da albufeira Efeito negativo sobre o ecossistema Manutenção Consumo de óleos e outros derivados do petróleo. Produção de resíduos industriais perigosos. Esgotamento dos recursos naturais Uso do solo Derrame de produtos químicos/óleos/ combustíveis. Poluição da água Outras Actividades Consumo de combustível. Emissões de CFC s e HCFC s Esgotamento dos recursos naturais Empobrecimento da camada de ozono Figura 70 Tabela Síntese dos aspectos e impactes ambientais directos significativos do aproveitamento hidroeléctrico do Carrapatelo

90 88 Aproveitamento Hidroeléctrico do Torrão Tipo Actividade Aspecto Ambiental Impacte Ambiental Normal Anormal Risco Presença da Barragem /Açude Efeito negativo sobre o ecossistema Consumo de energia eléctrica Esgotamento dos recursos naturais Operação Derrame de produtos químicos/óleos/ combustíveis Poluição da água Descarga das águas residuais de combate a incêndios. Poluição da água Poluição do solo Ruptura da barragem Efeito negativo sobre o ecossistema Esvaziamento total ou parcial da albufeira Efeito negativo sobre o ecossistema Manutenção Consumo de óleos e outros derivados do petróleo. Produção de resíduos industriais perigosos. Esgotamento dos recursos naturais Uso do solo Derrame de produtos químicos/óleos/ combustíveis. Poluição da água Outras Actividades Consumo de combustível. Emissões de CFC s e HCFC s Esgotamento dos recursos naturais Empobrecimento da camada de ozono Figura 71 Tabela Síntese dos aspectos e impactes ambientais directos significativos do aproveitamento hidroeléctrico do Torrão

91 Aproveitamento Hidroeléctrico de Crestuma-Lever 89 Tipo Actividade Aspecto Ambiental Impacte Ambiental Normal Anormal Risco Presença da Barragem /Açude Efeito negativo sobre o ecossistema Consumo de energia eléctrica Esgotamento dos recursos naturais Operação Derrame de produtos químicos/óleos/ combustíveis Poluição da água Descarga das águas residuais de combate a incêndios. Poluição da água Poluição do solo Ruptura da barragem Efeito negativo sobre o ecossistema Esvaziamento total ou parcial da albufeira Efeito negativo sobre o ecossistema Manutenção Consumo de óleos e outros derivados do petróleo. Produção de resíduos industriais perigosos. Esgotamento dos recursos naturais Uso do solo Derrame de produtos químicos/óleos/ combustíveis. Poluição da água Outras Actividades Consumo de combustível. Emissões de CFC s e HCFC s Esgotamento dos recursos naturais Empobrecimento da camada de ozono Figura 72 Tabela Síntese dos aspectos e impactes ambientais directos significativos do aproveitamento hidroeléctrico de Crestuma-Lever

92 90 Aproveitamentos Hidroeléctricos da Cascata da Serra da Estrela Tipo Actividade Aspecto Ambiental Impacte Ambiental Normal Anormal Risco Presença da Barragem /Açude Efeito negativo sobre o ecossistema Consumo de energia eléctrica Esgotamento dos recursos naturais Derrame de produtos químicos/óleos/ combustíveis Poluição da água Emissão de SF 6 Efeito de estufa Operação Descarga das águas residuais de combate a incêndios. Poluição da água Poluição do solo Ruptura da barragem/açude Ruptura de conduta forçada Efeito negativo sobre o ecossistema Ruptura do canal de adução/câmara de carga Esvaziamento total ou parcial da albufeira Efeito negativo sobre o ecossistema Manutenção Consumo de óleos e outros derivados do petróleo Produção de resíduos industriais perigosos Esgotamento dos recursos naturais Uso do solo Derrame de produtos químicos/óleos/ combustíveis Poluição da água Outras Actividades Consumo de combustível Esgotamento dos recursos naturais Figura 73 Tabela Síntese dos aspectos e impactes ambientais directos significativos dos aproveitamentos hidroeléctricos da Cascata da Serra da Estrela

93 Aproveitamento Hidroeléctrico do Caldeirão 91 Tipo Actividade Aspecto Ambiental Impacte Ambiental Normal Anormal Risco Presença da Barragem /Açude Efeito negativo sobre o ecossistema Consumo de energia eléctrica Esgotamento dos recursos naturais Derrame de produtos químicos/óleos/ combustíveis Poluição da água Emissão de SF 6 Efeito de estufa Operação Descarga das águas residuais de combate a incêndios. Poluição da água Poluição do solo Ruptura da barragem Ruptura de conduta forçada Efeito negativo sobre o ecossistema Ruptura do canal de adução/câmara de carga Esvaziamento total ou parcial da albufeira Efeito negativo sobre o ecossistema Manutenção Consumo de óleos e outros derivados do petróleo. Produção de resíduos industriais perigosos. Esgotamento dos recursos naturais Uso do solo Derrame de produtos químicos/óleos/ combustíveis. Poluição da água Outras Actividades Consumo de combustível. Esgotamento dos recursos naturais Figura 74 Tabela Síntese dos aspectos e impactes ambientais directos significativos do aproveitamento hidroeléctrico do Caldeirão

94 92 Aproveitamento Hidroeléctrico da Aguieira Tipo Actividade Aspecto Ambiental Impacte Ambiental Normal Anormal Risco Presença da Barragem /Açude Efeito negativo sobre o ecossistema Consumo de energia eléctrica Esgotamento dos recursos naturais Derrame de produtos químicos/óleos/ combustíveis Poluição da água Operação Emissão de SF 6 Efeito de estufa Descarga das águas residuais de combate a incêndios. Poluição da água Poluição do solo Ruptura da barragem Efeito negativo sobre o ecossistema Esvaziamento total ou parcial da albufeira Efeito negativo sobre o ecossistema Manutenção Consumo de óleos e outros derivados do petróleo. Produção de resíduos industriais perigosos. Esgotamento dos recursos naturais Uso do solo Derrame de produtos químicos/óleos/ combustíveis. Poluição da água Outras Actividades Consumo de combustível. Emissão de CFC s / HCFC s Esgotamento dos recursos naturais Depleção da camada de ozono Figura 75 Tabela Síntese dos aspectos e impactes ambientais directos significativos do aproveitamento hidroeléctrico da Aguieira

95 Aproveitamento Hidroeléctrico da Raiva 93 Tipo Actividade Aspecto Ambiental Impacte Ambiental Normal Anormal Risco Presença da Barragem /Açude Efeito negativo sobre o ecossistema Consumo de energia eléctrica Esgotamento dos recursos naturais Derrame de produtos químicos/óleos/ combustíveis Poluição da água Operação Emissão de SF 6 Efeito de estufa Descarga das águas residuais de combate a incêndios. Poluição da água Poluição do solo Ruptura da barragem Efeito negativo sobre o ecossistema Esvaziamento total ou parcial da albufeira Efeito negativo sobre o ecossistema Manutenção Consumo de óleos e outros derivados do petróleo. Produção de resíduos industriais perigosos. Esgotamento dos recursos naturais Uso do solo Derrame de produtos químicos/óleos/ combustíveis. Poluição da água Outras Actividades Consumo de combustível. Esgotamento dos recursos naturais Figura 76 Tabela Síntese dos aspectos e impactes ambientais directos significativos do aproveitamento hidroeléctrico da Raiva

96 94 Aproveitamento Hidroeléctrico do Castelo do Bode Tipo Actividade Aspecto Ambiental Impacte Ambiental Normal Anormal Risco Presença da Barragem /Açude Efeito negativo sobre o ecossistema Consumo de energia eléctrica Esgotamento dos recursos naturais Derrame de produtos químicos/óleos/ combustíveis Poluição da água Operação Emissão de SF 6 Efeito de estufa Descarga das águas residuais de combate a incêndios. Poluição da água Poluição do solo Ruptura da barragem Efeito negativo sobre o ecossistema Esvaziamento total ou parcial da albufeira Efeito negativo sobre o ecossistema Manutenção Consumo de óleos e outros derivados do petróleo. Produção de resíduos industriais perigosos. Esgotamento dos recursos naturais Uso do solo Derrame de produtos químicos/óleos/ combustíveis. Poluição da água Outras Actividades Consumo de combustível. Emissão de CFC s / HCFC s Esgotamento dos recursos naturais Depleção da camada de ozono Figura 77 Tabela Síntese dos aspectos e impactes ambientais directos significativos do aproveitamento hidroeléctrico do Castelo do Bode

97 Aproveitamento Hidroeléctrico da Bouçã 95 Tipo Actividade Aspecto Ambiental Impacte Ambiental Normal Anormal Risco Presença da Barragem /Açude Efeito negativo sobre o ecossistema Consumo de energia eléctrica Esgotamento dos recursos naturais Derrame de produtos químicos/óleos/ combustíveis Poluição da água Operação Emissão de SF 6 Efeito de estufa Descarga das águas residuais de combate a incêndios. Poluição da água Poluição do solo Ruptura da barragem Efeito negativo sobre o ecossistema Esvaziamento total ou parcial da albufeira Efeito negativo sobre o ecossistema Manutenção Consumo de óleos e outros derivados do petróleo. Produção de resíduos industriais perigosos. Esgotamento dos recursos naturais Uso do solo Derrame de produtos químicos/óleos/ combustíveis. Poluição da água Outras Actividades Consumo de combustível. Esgotamento dos recursos naturais Figura 78 Tabela Síntese dos aspectos e impactes ambientais directos significativos do aproveitamento hidroeléctrico da Bouçã

98 96 Aproveitamento Hidroeléctrico do Cabril Tipo Actividade Aspecto Ambiental Impacte Ambiental Normal Anormal Risco Presença da Barragem /Açude Efeito negativo sobre o ecossistema Consumo de energia eléctrica Esgotamento dos recursos naturais Derrame de produtos químicos/óleos/ combustíveis Poluição da água Operação Emissão de SF 6 Efeito de estufa Descarga das águas residuais de combate a incêndios. Poluição da água Poluição do solo Ruptura da barragem Efeito negativo sobre o ecossistema Esvaziamento total ou parcial da albufeira Efeito negativo sobre o ecossistema Manutenção Consumo de óleos e outros derivados do petróleo. Produção de resíduos industriais perigosos. Esgotamento dos recursos naturais Uso do solo Derrame de produtos químicos/óleos/ combustíveis. Poluição da água Outras Actividades Consumo de combustível. Esgotamento dos recursos naturais Figura 79 Tabela Síntese dos aspectos e impactes ambientais directos significativos do aproveitamento hidroeléctrico do Cabril

99 Aproveitamento Hidroeléctrico de Santa Luzia 97 Tipo Actividade Aspecto Ambiental Impacte Ambiental Normal Anormal Risco Presença da Barragem /Açude Efeito negativo sobre o ecossistema Consumo de energia eléctrica Esgotamento dos recursos naturais Derrame de produtos químicos/óleos/ combustíveis Poluição da água Emissão de SF 6 Efeito de estufa Operação Descarga das águas residuais de combate a incêndios. Poluição da água Poluição do solo Ruptura da barragem Ruptura de conduta forçada Efeito negativo sobre o ecossistema Ruptura de canal / camara de carga Esvaziamento total ou parcial da albufeira Efeito negativo sobre o ecossistema Manutenção Consumo de óleos e outros derivados do petróleo. Produção de resíduos industriais perigosos. Esgotamento dos recursos naturais Uso do solo Derrame de produtos químicos/óleos/ combustíveis. Poluição da água Outras Actividades Consumo de combustível. Esgotamento dos recursos naturais Figura 80 Tabela Síntese dos aspectos e impactes ambientais directos significativos do aproveitamento hidroeléctrico de Santa Luzia

100 Avaliação dos Aspectos Ambientais Indirectos (Metodologia B) Um aspecto ambiental indirecto é considerado significativo caso eistam requisitos legais ou outros requisitos que os Centros de Produção da DPH subscrevam e que, embora aplicáveis a terceiros, podem afectar o desempenho ambiental dos Centros de Produção e haja manifestação eplícita de preocupações de partes interessadas. Posteriormente é analisada a capacidade que a DPH e/ou os Centros de Produção da DPH têm para influenciar os terceiros. Para todos os aspectos ambientais para os quais eista capacidade de influência e que sejam avaliados como significativos, o SGA assegura Condições de Influência Ambiental. Para os aspectos ambientais não significativos, mas para os quais eista capacidade de influência, poder-se-ão definir condições de influência ambiental, como ferramenta de melhoria contínua. Para os aspectos ambientais indirectos com necessidade de influência, a DPH e/ou os Centros de Produção da DPH definem: Procedimentos para influência das actividades de terceiros, para operação normal e anormal. Procedimentos para influenciar terceiros na prevenção e actuação em caso de emergência. AVALIAÇÃO DOS ASPECTOS AMBIENTAIS INDIRECTOS Analisa a eistência de Requisitos Legais que, embora aplicáveis a terceiros podem afectar o cumprimento por parte da DPH Processo de eame permanente Aspectos Ambientais não significativos Aspectos Ambientais significativos Processo de eame permanente Analisa a capacidade de influência e a eistência de manisfestação eplicita de preocupações das Partes Interessadas ASSEGURADAS CONDIÇÕES DE INFLUÊNCIA AMBIENTAL Figura 81 Metodologia de avaliação dos aspectos ambientais indirectos

101 4.4 Síntese dos Aspectos e Impactes Ambientais Indirectos Significativos 99 Na tabela abaio estão listados os aspectos ambientais indirectos significativos e as respectivas actividades associadas as quais são comuns a todos os aproveitamentos da presente declaração. Actividades influenciáveis Aspecto Ambiental indirecto Emissão de Poluentes para o Ar Emissão de Poluentes para a Água Emissão de Poluentes para o Solo Produção de Resíduos Emissão de Ruído Operação Utilização de Substâncias Perigosas Uso de Recursos (Não Renováveis ou Escassos) Perturbação do Ecossistema (Ocupação ou erosão de solos, efeitos na biodiversidade, etc) Gestão da Albufeira Perturbação do Ecossistema (Ocupação ou erosão de solos, efeitos na biodiversidade, etc,) Emissão de Poluentes para o Ar Emissão de Poluentes para a Água Emissão de Poluentes para o Solo Aquisição de Serviços Produção de Resíduos Emissão de Ruído Utilização de Substâncias Perigosas Uso de Recursos Emissão de Poluentes para o Ar Produção de Resíduos Aquisição de Matérias-Primas e Auiliares / Materiais e Consumíveis / Equipamentos Emissão de Ruído Utilização de Substâncias Perigosas Uso de Recursos (Não Renováveis ou Escassos) Figura 82 Síntese dos aspectos ambientais indirectos

102 programa de gestão ambiental

103 101

104 Aproveitamentos hidroeléctricos do Centro de Produção do Cávado-Lima Politica Objectivo Aspecto Ambiental Cumprir os requisitos da legislação ambiental, bem como outros a que voluntariamente se tenha vinculado, e eercer influência sobre os seus fornecedores para que actuem de idêntico modo. Cumprir os requisitos legais associados aos aspectos ambientais directos, aumentar a eficiência do controlo da observância dos requisitos associados às contratações e sistematizar a observância dos requisitos associados aos aspectos indirectos. Presença da Barragem / Açude Emissão de ruído Emissão de CFC s / HCFC s Reduzir o risco ambiental associado à utilização de substâncias perigosas Derrame de produtos químicos / óleos / combustíveis Produção de resíduos industriais perigosos Ter em consideração todos os aspectos ambientais significativos e gerir os riscos inerentes, incluindo os da perda de biodiversidade e da ocorrência de acidentes ambientais, incluindo acidentes graves envolvendo substâncias perigosas. Derrame de produtos químicos / óleos / combustíveis Prevenir situações de contaminação das águas Derrame de produtos químicos / óleos / combustíveis

105 103 Meta/Acções Instalação Resultado Monitorização do caudal ecológico Alto Lindoso Touvedo Alto Rabagão Venda-Nova Paradela Cumprido Cumprido Cumprido Não cumprido (1) Cumprido Monitorização do ruído ambiental Caniçada Vilarinho das Furnas Senhora do Porto Ponte da esperança Cumprido parcialmente (2) Conclusão do plano de substituição dos AVAC s Caniçada Alto Rabagão Ermal Vila Nova Cumprido parcialmente (3) Cumprido parcialmente (4) Não Cumprido(5) Não Cumprido(6) Instalação de contenção e separação de hidrocarbonetos Guilhofrei Cumprido Melhorar as condições de contenção e armazenamento dos resíduos e óleos/construir contenção para óleos / Melhorar as condições de armazenamento dos resíduos Vilarinho das Furnas Cumprido Melhorar as condições de contenção e armazenamento dos resíduos e óleos/ Melhorar contenção para os óleos Ermal Não cumprido (7) Substituição dos óleos / lubrificantes em uso por outros menos nocivos para o meio aquático / biodegradáveis / Fazer levantamento das situações / equipamentos para substituição de óleos lubrificantes por óleos biodegradáveis onde for possível Frades Caniçada Cumprido Substituição dos óleos / lubrificantes em uso por outros menos nocivos para o meio aquático / biodegradáveis/ Alteração do óleo lubrificante das bombas de esgoto e drenagem Alto Rabagão Vilarinho das Furnas Alto Lindoso Frades Cumprido Melhoramento de sistemas de contenção de águas residuais Caniçada Salamonde Cumprido Cumprido Substituição do óleo lubrificante em uso por equipamento refrigerado a água. Senhora do Porto Cumprido (1) Não tem equipamento de libertação de caudal ecológico. (2) Não foi eecutado dentro dos prazos previstos por impossibilidade técnica. Transita para (3) (4) (5) (6) Indisponibilidade de meios para a eecução da mesma em O trabalho ficou concluído a (7) A transição para 2011 da acção deveu-se à indisponibilidade de meios para a eecução da mesma em 2010.

106 104 Politica Objectivo Aspecto Ambiental Estabelecer e rever objectivos e metas para a melhoria contínua do desempenho ambiental, designadamente nos domínios da prevenção da poluição e da utilização eficiente dos recursos, considerando as epectativas das partes interessadas. Racionalizar consumos de água e de energia Consumo de energia eléctrica Divulgar de forma regular, em especial junto das comunidades próimas das suas instalações, os compromissos assumidos bem como os resultados alcançados Cumprir o programa de alargamento do registo EMAS DPH Todos os aspectos Promover a formação e a sensibilização dos intervenientes em actividades relevantes em matéria de ambiente, bem como o conhecimento e a divulgação de boas práticas de gestão ambiental a elas associados. Promover acções de sensibilização/informação tendo em vista a realização das actividades da DPH em do desenvolvimento sustentável consonância com o princípio Descarga de águas residuais de combate a incêndios Consumo de energia Consumo de óleos e outros derivados do petróleo Produção de resíduos perigosos

107 105 Meta/Acções Instalação Resultado Reduzir em 30% o consumo de energia eléctrica na iluminação pública Guilhofrei Ermal Ponte da Esperança Senhora do Porto Cumprido parcialmente (8) Contabilização dos consumos de energia eléctrica Geral Não Cumprido (9) Tratamento de informação e desenvolvimento de acções de input à Declaração Ambiental, e de implementação do EMAS Alto Rabagão Touvedo Vila Nova Frades Cumprido Formação prática na implementação dos planos de segurança interna Alto Lindoso Touvedo Alto Rabagão Vila Nova Frades Cumprido Eecução do Plano de Formação Alto Lindoso Touvedo Alto Rabagão Vila Nova Frades Cumprido (8) Por se tratar de uma substituição de equipamentos conforme as lâmpadas instaladas vão terminando o seu período de vida, esta acção vai prolongar-se para além do tempo previsto (9) Alteração de estratégia dentro da EDP Produção da montagem de contadores eléctricos para o cumprimento da acção. Os contadores vão ser instalados no âmbito do projectode modernização de telecontagem.

108 Aproveitamentos hidroeléctricos do Centro de Produção Douro Politica Objectivo Aspecto Ambiental Reduzir o risco ambiental associado à utilização de substâncias perigosas Emissão de CFC s / HCFC s Derrame de produtos químicos / óleos / combustíveis Ter em consideração todos os aspectos ambientais significativos e gerir os riscos inerentes, incluindo os da perda de biodiversidade e da ocorrência de acidentes ambientais, incluindo acidentes graves envolvendo substâncias perigosas. Prevenir situações de contaminação das águas ---- Derrame de produtos químicos/óleos/ combustíveis Derrame de produtos químicos/óleos/ combustíveis Estabelecer e rever objectivos e metas para a melhoria contínua do desempenho ambiental, designadamente nos domínios da prevenção da poluição e da utilização eficiente dos recursos, considerando as epectativas das partes interessadas. Divulgar de forma regular, em especial junto das comunidades próimas das suas instalações, os compromissos assumidos bem como os resultados alcançados Racionalizar consumos de água e de energia Cumprir o programa de alargamento do registo EMAS DPH Produção de resíduos industriais perigosos Todos os aspectos Promover a formação e a sensibilização dos intervenientes em actividades relevantes em matéria de ambiente, bem como o conhecimento e a divulgação de boas práticas de gestão ambiental a elas associados. Promover acções de sensibilização/informação tendo em vista a realização das actividades da DPH em do desenvolvimento sustentável consonância com o princípio Todos

109 107 Meta/Acções Instalação Resultado Substituição dos aparelhos de ar condicionado Instalação de equipamentos para optimizar a realização de actividades Vilar-Tabuaço Varosa Carrapatelo Torrão Miranda Cumprido parcialmente (1) Não Cumprido (2) Beneficiação/Contenção/Instalação de sistemas para tratamento dos efluentes domésticos Instalação de um sistema de recolha do óleo dos transformadores Torrão Vilar-Tabuaço Régua Varosa Vilar-Tabuaço Freigil Cumprido Cumprido Cumprido parcialmente(3) Instalação de equipamentos/meios para resposta a emergências ambientais Miranda Vilar-Tabuaço Régua Varosa Carrapatelo Torrão Crestuma-Lever Cumprido parcialmente (4) Optimização da logística de gestão de resíduos, poupando combustível Miranda Vilar-Tabuaço Régua Varosa Carrapatelo Torrão Crestuma- Lever Cumprido Tratamento de informação e desenvolvimento de acções de input à Declaração Ambiental, e de implementação do EMAS Régua Vilar-Tabuaço Varosa Cumprido Eecução do Plano de Formação Miranda Vilar-Tabuaço Régua Varosa Carrapatelo Torrão Crestuma-Lever Cumprido parcialmente (5) (1) Indisponibilidade de meios para a eecução da mesma em No entanto, o processo de substituição de aparelhos de ar condicionado encontra-se actualmente em curso, prevendo-se a sua conclusão no decurso do presente ano. Transita para (2) Dificuldades na escolha da solução ideal para a resolução do problema em questão, que se encontram actualmente ultrapassadas. Transita para (3) Dificuldades na escolha da solução ideal para a resolução do problema em questão, nomeadamente a ausência de informação relevante sobre diversos aspectos técnicos da obra. Prevê-se a instalação deste equipamento no decurso do presente ano. Transita para (4) Dificuldades na escolha da solução ideal, que se encontram actualmente ultrapassadas. Transita para (5) A Dificuldades no agendamento das acções, que se encontram actualmente ultrapassadas. Transita para 2011.

110 Aproveitamentos hidroeléctricos do Centro de Produção Tejo-Mondego Politica Objectivo Aspecto Ambiental Cumprir os requisitos da legislação ambiental, bem como outros a que voluntariamente se tenha vinculado, e eercer influência sobre os seus fornecedores para que actuem de idêntico modo. Cumprir os requisitos legais associados aos aspectos ambientais directos, aumentar a eficiência do controlo da observância dos requisitos associados às contratações e sistematizar a observância dos requisitos associados aos aspectos indirectos. Emissão ruído Reduzir o risco ambiental associado à utilização de substâncias perigosas Derrame de produtos Ter em consideração todos os aspectos ambientais significativos e gerir os riscos inerentes, incluindo os da perda de biodiversidade e da ocorrência de acidentes ambientais, incluindo acidentes graves envolvendo substâncias perigosas. Prevenir situações de contaminação das águas Consumo de óleos e derivados do petróleo ---- Derrame de produtos químicos/óleos/ combustíveis Divulgar de forma regular, em especial junto das comunidades próimas das suas instalações, os compromissos assumidos bem como os resultados alcançados Cumprir o programa de alargamento do registo EMAS DPH Todos os aspectos Todos os aspectos Promover a formação e a sensibilização dos intervenientes em actividades relevantes em matéria de ambiente, bem como o conhecimento e a divulgação de boas práticas de gestão ambiental a elas associados. Promover acções de sensibilização/informação tendo em vista a realização das actividades da DPH em do desenvolvimento sustentável consonância com o princípio Todos os aspectos

111 109 Meta/Acções Instalação Resultado Proceder ao levantamento dos níveis de ruído ambiental Caldeirão Vila Cova Castelo do Bode Cumprido parcialmente (1) Redução do n.º de equipamentos lubrificados a óleo Optimizar o controlo de substâncias perigosas eistentes nas instalações /Racionalização das eistências/ variabilidade dos produtos químicos eistentes nas instalações Melhoramento de sistemas de contenção de águas residuais Realizar Simulacros de Situações de Emergência Caldeirão Aguieira Caldeirão Aguieira Raiva Castelo do Bode Bouçã Cabril Santa Luzia Castelo do Bode Raiva Cascata da Serra da Estrela Aguieira Castelo do Bode Cumprido Cumprido Cumprido Cumprido parcialmente (2) Promoção de acções de interacção com a comunidade local Castelo do Bode Cumprido Registo EMAS / tratamento de informação e desenvolvimento de acções de input à Declaração Ambiental, e de implementação do EMAS Caldeirão Aguieira Raiva Cumprido Eecução do plano de Formação Caldeirão Aguieira Raiva Castelo do Bode Bouçã Cabril Santa Luzia Cumprido parcialmente (3) (1) Não foi eecutado dentro dos prazos previstos por impossibilidade técnica. Transita para (2) (3) Diversas dificuldades no agendamento da acção.

112 programa de gestão ambiental

113 111

114 Aproveitamentos hidroeléctricos do Centro de Produção do Cávado-Lima Objectivo Meta Aspecto Ambiental Presença da Barragem/Açude Cumprir os requisitos legais associados aos aspectos ambientais directos, aumentar a eficiência do controlo da observância dos requisitos associados às contratações e sistematizar a observância dos requisitos associados aos aspectos indirectos. Controlar a aplicação dos requisitos legais na eploração dos aproveitamentos hidroeléctricos da DPH de forma a garantir as seguintes metas: (1) zero euros em coimas ambientais; (2) zero penalidades ambientais. Emissão de ruído Emissão de CFC s / HCFC s Minimizar os impactes ambientais e gerir os riscos de efeitos ambientais adversos. Evitar reclamações ambientais procedentes, acidentes ambientais e quase acidentes ambientais. Derrame de produtos químicos / óleos / combustíveis

115 113 Acções Instalação Data Limite Estudo das condições actuais de eploração da escada de peies de forma a responder a eigências da Autoridade Competente (ARH Norte) Penide Labruja Monitorizar os níveis de ruído ambiental. Caniçada Vilarinho das Furnas Ponte da Esperança Senhora do Porto Penide France Analisar os resultados da monitorização do ruído ambiental e implementar medidas mitigadoras se necessário. Concluir o plano de Substituição dos AVAC s. Caniçada Vilarinho das Furnas Ponte da Esperança Senhora do Porto Penide France Caniçada Vila Nova Alto Rabagão Ermal Melhorar as condições de contenção e armazenamento dos resíduos e óleos. Ermal Instalar equipamento para contenção e separação de hidrocarbonetos nos trnasformadores Penide Substituição dos óleos em utilização nos 6 descarregadores do Alto Lindoso por óleo biodegradável num total de litros Alto Lindoso Substituição do óleo dos servomotores de comando das comportas ensecadeiras do elevador de peies do AH de Touvedo por óleo biodegradável Touvedo Instalação de moto redutor nas comportas dos descarregadores da barragem de Covas com óleo biodegradável para lubrificação das caias de engrenagem France

116 114 Objectivo Meta Aspecto Ambiental Consumo de água Racionalizar consumos de água e de energia garantindo a eco-eficiência ambiental Dotar as instalações de meios para a contabilização de recursos, água e energia Consumo de energia eléctrica Garantir o diálogo e a transparência com as partes interessadas Definir plano de comunicação com as partes interessadas, eternas e internas Todos os aspectos Alargar o registo EMAS de acordo com o planeado, manter o registo já obtidos bem como manter a certificação ISO 14001:2004 da DPH Obter o registo de 13 aproveitamentos hidroeléctricos em 2011 e dos restantes 13 em 2012 bem como manter o registo dos aproveitamentos hidroeléctricos já registados Todos os aspectos Promover acções de sensibilização/informação tendo em vista a realização das actividades da DPH em consonância com o princípio do desenvolvimento sustentável Cumprir a 100% programa de formação Todos os aspectos

117 115 Acções Instalação Data Limite Instalar de contadores de água Instalação de contadores de energia eléctrica no âmbito do projecto Skipper CE II Todos os aproveitamentos do PHCL Reduzir em 30% o consumo de energia eléctrica na iluminação pública da Pequena Hídrica no PHCL Guilhofrei Ermal Ponte da Esperança Senhora do Porto Efectuar levantamento dos consumos de energia eléctrica do edifico sede do PHCL e propor medidas a implementar para aumentar a eficiência energética Edifício sede do PHCL Apresentação, ás partes interessadas, das actividades desenvolvidas no âmbito da gestão ambiental nos aproveitamentos hidroeléctricos a registar em 2011 Salamonde Caniçada Cascata do Ave Apresentação do Registo EMAS obtido em 2010 e manutenção do registo obtido em 2009 às Partes Interessadas Tratamento da informação do PHCL relativa aos aproveitamentos hidroeléctricos já registados no EMAS e envio à estrutura de apoio da DPH Alto Lindoso Touvedo Alto Rabagão Vila Nova Frades Alto Lindoso Touvedo Alto Rabagão Vila Nova Frades Tratamento de informação e desenvolvimento de acções de input à Declaração Ambiental dos aproveitamentos a registar em 2011 e em 2012 e envio à estrutura de apoio da DPH Caniçada Salamonde Cascata do Ave Vilarinho das Furnas France Labruja Penide Simulacro de um incêndio com derrame no grupo diesel de emergências Vilarinho das Furnas Salamonde Caniçada Senhora do Porto Ermal Simulacro Ambiental Penide France Labruja

118 Aproveitamentos hidroeléctricos do Centro de Produção Douro Objectivo Meta Aspecto Ambiental Emissão de CFC s / HCFC s Produção Resíduos Derrame de produtos químicos/óleos/ combustíveis Minimizar os impactes ambientais e gerir os riscos de efeitos ambientais adversos. Evitar reclamações ambientais procedentes, acidentes ambientais e quase acidentes ambientais. Descarga de águas residuais domésticas Derrame de produtos químicos/óleos/ combustíveis Minimizar os impactes ambientais e gerir os riscos de efeitos ambientais adversos. Evitar reclamações ambientais procedentes, acidentes ambientais e quase acidentes ambientais Derrame de produtos químicos/óleos/ combustíveis

119 117 Acções Instalação Data Limite Concluir o plano de Substituição dos AVAC s. Vilar-Tabuaço Varosa Carrapatelo Torrão Picote Pocinho Instalar equipamento para movimentação dos resíduos Substituir os depósitos de combustível dos grupos geradores Diesel Beneficiação/contenção/instalação de sistemas para tratamento dos efluentes domésticos Miranda Picote Bemposta Pocinho Crestuma-Lever Valeira Picote Bemposta Pocinho Instalação de equipamentos/meios para resposta a emergências ambientais Miranda Picote Bemposta Pocinho Valeira Vilar-Tabuaço Régua Varosa Carrapatelo Torrão Crestuma-Lever Estudar a possibilidade de instalação de detectores de hidrocarbonetos no poço de esgoto e drenagem da Central Crestuma- Lever Régua Picote Pocinho Disponibilização de uma bomba de transfega de líquidos para resposta a situações de emergências ambientais Miranda Picote Bemposta Pocinho Vilar-Tabuaço Carrapatelo Torrão Estudar a possibilidade de instalação de um separador de hidrocarbonetos para tratamento dos efluentes resultantes de uma emergência ambiental, provenientes do poço de esgoto e drenagem da Central em caso de acidente Bemposta

120 118 Objectivo Meta Aspecto Ambiental Garantir o diálogo e a transparência com as comunidades locais Definir plano de comunicação com as partes interessadas, eternas e internas Todos os aspectos Alargar o registo EMAS de acordo com o planeado, manter o registo já obtidos bem como manter a certificação ISO 14001:2004 da DPH Obter o registo de 13 aproveitamentos hidroeléctricos em 2011 e dos restantes 13 em 2012 bem como manter o registo dos aproveitamentos hidroeléctricos já registados Todos os aspectos Promover acções de sensibilização/informação tendo em vista a realização das actividades da DPH em consonância com o princípio do desenvolvimento sustentável Cumprir a 100% programa de formação Todos os aspectos

121 119 Acções Instalação Data Limite Apresentação do Registo EMAS obtido em 2010 e manutenção do registo obtido em 2009 às Partes Interessadas Miranda Vilar-Tabuaço Régua Varosa Apresentação, às partes interessadas, das actividades desenvolvidas no âmbito da gestão ambiental nos aproveitamentos hidroeléctricos a registar em 2011 Crestuma- Lever Carrapatelo Torrão Tratamento da informação do PHDR relativa aos aproveitamentos hidroeléctricos já registados no EMAS e envio à estrutura de apoio da DPH Tratamento de informação e desenvolvimento de acções de input à Declaração Ambiental dos aproveitamentos a registar em 2011 e em 2012 e envio à estrutura de apoio da DPH Miranda Vilar-Tabuaço Régua Varosa Carrapatelo Torrão Crestuma-Lever Picote Bemposta Pocinho Valeira Realização da acção de formação A gestão ambiental no PHDR Realização da acção de formação Gestão ambiental das Prestações de Serviços Todas os aproveitamentos Realização da acção de formação Fiscalização ambiental das Prestações de Serviços

122 Aproveitamentos hidroeléctricos do Centro de Produção Tejo-Mondego Objectivo Meta Aspecto Ambiental Emissão de ruído Cumprir os requisitos legais associados aos aspectos ambientais directos, aumentar a eficiência do controlo da observância dos requisitos associados às contratações e sistematizar a observância dos requisitos associados aos aspectos indirectos. Controlar a aplicação dos requisitos legais na eploração dos aproveitamentos hidroeléctricos da DPH de forma a garantir as seguintes metas: (1) zero euros em coimas ambientais; (2) zero penalidades ambientais. Todos os aspectos (Indirectos) Todos os aspectos (Indirectos) Todos os aspectos Optimizar a operacionalidade de sistemas de transposição de peies Presença da Barragem/Açude Reforçar o investimento em acções que promovam a conservação da natureza e da biodiversidade. Presença de Canal / Câmara de Carga Descarga de águas residuais de combate a incêndios Minimizar os impactes ambientais e gerir os riscos de efeitos ambientais adversos. Evitar reclamações ambientais procedentes, acidentes ambientais e quase acidentes ambientais. Derrame de produtos químicos / óleos / combustíveis Minimizar os impactes ambientais e gerir os riscos de efeitos ambientais adversos Evitar reclamações ambientais procedentes, acidentes ambientais e quase acidentes ambientais. Presença da Barragem/Açude Descarga de águas residuais domésticas

123 121 Acções Instalação Data Limite Monitorizar os níveis de ruído ambiental Analisar os resultados da monitorização do ruído ambiental e implementar medidas mitigadoras se necessário. Caldeirão Vila Cova Castelo do Bode Caldeirão Vila Cova Castelo do Bode Proceder à revisão/actualização das condições de ambiente e segurança constantes nos cadernos de encargos e propor alterações à DPH. Acompanhamento e analise critica aos projectos de eecução de Alqueva II e Ribeiradio Colaboração no projecto desenvolvido na: Análise do Prémio de Risco de Responsabilidade Ambiental-Caso de estudo da Cascata Serra da Estrela Proceder à beneficiação da eclusa de peies Proceder ao tamponamento dos canais Todos os aproveitamentos Novos aproveitamentos-projecto Cascata da Serra da Estrela Belver Desterro Ponte Jugais Realizar 2 simulacros de situações de emergência, contemplando a actuação em caso de derrame no PHTM. Alqueva Castelo do Bode Melhorar o processo de controlo de derrames de óleo dos transformadores principais; Beneficiação/Remodelação das Bacias de retenção dos Transformadores 1,2 e 3 Bouçã Belver Beneficiação/Remodelação das Bacias de retenção dos Transformadores Santa Luzia Sabugueiro Preparar/melhorar as instalações no sentido de reduzir o risco ambiental associado à utilização de substâncias perigosas Proceder à condução das águas pluviais na encosta do Cabril, de forma a evitar erosão e ocorrência de acidentes Aguieira (Grupo 2) Cabril Beneficiação/Contenção/Instalação de sistemas para tratamento dos efluentes domésticos Alqueva Pedrogão Santa Luzia

124 122 Objectivo Meta Aspecto Ambiental Racionalizar consumos de água e de energia garantindo a eco-eficiência ambiental Dotar as instalações de meios para a contabilização de recursos, água e energia Consumo de energia eléctrica Garantir o diálogo e a transparência com as partes interessadas Definir plano de comunicação com as partes interessadas, eternas e internas Todos os aspectos Alargar o registo EMAS de acordo com o planeado, manter o registo já obtidos bem como manter a certificação ISO 14001:2004 da DPH Obter o registo de 13 aproveitamentos hidroeléctricos em 2011 e dos restantes 13 em 2012 bem como manter o registo dos aproveitamentos hidroeléctricos já registados Todos os aspectos Promover acções de sensibilização/informação tendo em vista a realização das actividades da DPH em consonância com o princípio do desenvolvimento sustentável Cumprir a 100% programa de formação Todos os aspectos Optimizar a participação e envolvimento dos trabalhadores e optimizar sistemas de informação ambiental. Sistematizar o registo das sugestões/ propostas de melhoria Todos os aspectos

125 123 Acções Instalação Data Limite Optimizar o sistema de iluminação da central de Santa Luzia Santa Luzia Instalação de contadores de energia eléctrica no âmbito do projecto Skipper CE II Todos os aproveitamentos Apresentação do Registo EMAS obtido em 2010 e manutenção do registo obtido em 2009 às Partes Interessadas Apresentação, às partes interessadas, das actividades desenvolvidas no âmbito da gestão ambiental nos aproveitamentos hidroeléctricos a registar em Cascata da Serra da Estrela Caldeirão Aguieira Raiva Santa Luzia Bouçã Cabril Castelo do Bode Acompanhamento dos indicadores e sua respectiva racionalização Tratamento da informação do PHTM relativa aos aproveitamentos hidroeléctricos já registados no EMAS e envio à estrutura de apoio da DPH Tratamento de informação e desenvolvimento de acções de input à Declaração Ambiental dos aproveitamentos a registar em 2011 e em 2012 e envio à estrutura de apoio da DPH Cascata da Serra da Estrela Caldeirão Aguieira Raiva Castelo do Bode Bouçã Cabril Santa Luzia Cascata da Serra da Estrela Caldeirão Aguieira Raiva Castelo do Bode Bouçã Cabril Santa Luzia Fratel Belver Pracana Alqueva Pedrógão Ministrar acções de formação/sensibilização em matéria de ambiente e de segurança aos colaboradores do PHTM de acordo com o plano elaborado Alqueva Pedrogão Incluir na acta de reuniões de Subcomissão de Segurança, o aspecto relativo à gestão ambiental. Quantificar o n.º de sugestões/propostas de melhoria provenientes dos colaboradores PHTM Todos os aproveitamentos

126 124 indicadores ambientais 7

127 125 A Declaração Ambiental de 2008 e 2009 foi elaborado nos termos do Regulamento (CE) nº. 761/2001 do Parlamento Europeu e do Conselho, de 19 de Março. Este Regulamento não impunha a adopção de indicadores ambientais obrigatórios pelo que se adoptaram um conjunto de indicadores reportados nestas mesmas declarações, a que designamos indicadores EMAS II. A presente declaração ambiental é elaborada em conformidade com os requisitos do novo Regulamento (CE) n.º 1221/2009 (EMAS III) o qual preconiza, como regra, a adopção obrigatória de determinados indicadores (os indicadores principais ). Neste pressuposto, foram analisados e confrontados os indicadores EMAS II face aos indicadores obrigatórios, de forma a aferir a sua adequação e concluiu-se pela necessidade de os alterar e adoptar outros indicadores, os designados no presente documento por indicadores EMAS III. Dos indicadores reportados anteriormente apenas se mantém o que se refere às emissões de CO 2 equivalentes. Desta forma, o desempenho ambiental relativo a 2010 das instalações já registadas em 2008 e 2009 respectivamente é efectuado em conformidade com os indicadores EMAS III, não sendo como tal possível a sua comparação com os anteriores indicadores. O desempenho ambiental das instalações às quais se pretende alargar o registo EMAS no presente ano, segue também o estabelecido no novo Regulamento EMAS III. Não foi adoptado indicador para a Biodiversidade conforme preconizado no Regulamento EMAS III,

128 126 porque não se considera aplicável à realidade em causa, dado reportar-se a dados relativos à utilização dos solos, epressos em m 2 de área construída. No entanto, e por se considerar a presença da barragem/açude um aspecto ambiental com impacte sobre a Biodiversidade, foram, neste âmbito, adoptados e reportados dois indicadores, a considerar onde aplicável: caudais ecológicos libertados operacionalidade e disponibilidade dos dispositivos de transposição de espécies piscícolas migratórias. 7.1 Centro de Produção Cávado-Lima Caudais ecológicos - aproveitamentos hidroeléctricos de Alto Lindoso, Touvedo, Alto Rabagão, Vila Nova e Frades Caudal Ecológico Alto Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Lindoso a) Valor estabelecido no Convénio 2,0 2,0 2,0 2,0 2,0 0,5 0,5 0,5 0,5 2,0 2,0 2,0 Caudal Ecológico 2,2 2,2 2,2 2,1 2,2 0,6 0,5 0,7 0,5 2,0 2,0 2,1 (m 3 /s) Caudal Ecológico 2, (m 3 /s) Caudal Ecológico (m 3 /s) ,0 2,0 2,0 2,0 2,0 0,5 0,5 0,5 0,5 2,0 2,0 2,0 Figura 83 Tabela - Caudal ecológico na barragem do Alto Lindoso Caudal Ecológico Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Touvedo b) Valor estabelecido na Concessão Caudal Ecológico (m 3 /s) Caudal Ecológico (m 3 /s) ,8 7,6 6,8 4,1 2,9 1,6 0,8 0,5 0,7 1,5 3,5 5,3 59,1 62,0 67,0 19,9 14,5 19,1 17,9 30,4 23,9 23,3 57,2 88,8 93,3 86,5 79,3 76,8 53,1 16,7 24,3 11,6 12,0 25,1 72,8 80,9 Figura 84 Tabela - Caudal ecológico na barragem do Touvedo Caudal Ecológico Alto Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Rabagão b) Valor estabelecido na Concessão 1,14 0,91 0,69 0,66 0,47 0,30 0,19 0,17 0,27 0,21 0,29 0,75 Caudal Ecológico 0,0 0,0 0,0 0,1 0,1 0,1 0,1 0,1 0,1 0,1 0,1 0,1 (m 3 /s)-2009 Caudal Ecológico (m 3 /s) ,10 0,10 0,10 0,10 0,10 0,27 1,08 0,43 0,10 0,10 0,10 0,10 Figura 85 Tabela - Caudal ecológico na barragem do Alto Rabagão

129 Caudal Ecológico Alto Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Cávado b) Valor estabelecido na Concessão 1,10 0,95 0,79 0,69 0,55 0,30 0,18 0,14 0,18 0,14 0,29 0,76 Caudal Ecológico 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 (m 3 /s)-2009 Caudal Ecológico (m 3 /s) ,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 127 Figura 86 Tabela - Caudal ecológico na barragem do Alto Cávado Caudal Ecológico Venda Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Nova b) Valor estabelecido na Concessão 2,77 2,25 1,73 1,56 1,12 0,67 0,35 0,21 0,49 0,49 0,76 1,57 Caudal Ecológico 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 (m 3 /s)-2009 Caudal Ecológico (m 3 /s) ,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 Figura 87 Tabela - Caudal ecológico na barragem de Venda Nova Caudal Ecológico Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Paradela b) Valor estabelecido na Concessão 2,5 2,07 1,65 1,47 1,06 0,58 0,31 0,21 0,50 0,40 0,67 1,47 Caudal Ecológico 0,9 0,8 0,7 0,7 0,8 0,8 0,9 0,9 0,8 0,8 0,8 0,9 (m 3 /s)-2009 Caudal Ecológico (m 3 /s) ,19 1,19 1,00 1,02 0,89 0,87 0,89 0,85 0,80 0,70 0,68 0,70 Figura 88 Tabela - Caudal ecológico na barragem de Paradela Caudal Ecológico Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Salamonde b) Valor estabelecido na Concessão 4,13 5,03 4,54 4,04 2,94 1,38 0,63 0,31 0,63 0,71 1,75 3,23 Caudal Ecológico (m 3 /s) ,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 Figura 89 Tabela - Caudal ecológico na barragem de Salamonde Caudal Ecológico Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Caniçada b) Valor estabelecido na Concessão 7,11 8,90 8,68 6,97 5,02 2,42 1,04 0,37 1,35 1,38 3,02 5,32 Caudal Ecológico (m 3 /s) ,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 Figura 90 Tabela - Caudal ecológico na barragem de Caniçada a) Valores constantes do Convénio entre o Ministério do Ambiente e Electricidade de Portugal, S.A relativo ao programa de optimização ambiental das condições de eploração dos aproveitamentos hidroeléctricos do Alto Lindoso e Touvedo no rio Lima de 24 de Janeiro de b) Valores constantes das Concessões mas que se encontram presentemente em negociação com o INAG. O Contrato de Concessão refere as limitações eistentes à libertação de caudais ecológicos/reservados. Foram efectuados estudos para a determinação dos RCE (regimes de caudais ecológicos) alternativos, tal como previsto no Contrato de Concessão, já submetidos à apreciação do INAG cuja resposta se aguarda.

130 128 INDICADORES EMAS II Alto Lindoso Touvedo Alto Rabagão Vila Nova Frades Energia eléctrica consumida nos serviços auiliares (MWh)/Energia eléctrica produzida (MWh) 0,35 0,22 0,54 1,87 0,40 0,59 Produção de óleos usados (l) ,00 0,00 0,00 0,00 Produção de absorventes contaminados (kg) , ,00 Produção de lâmpadas (kg) , ,00 Produção de embalagens contaminadas (kg) , ,00 Consumo de SF 6 (kg) /Produção ilíquida (GWh) 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 Consumo de óleos e outros derivados do petróleo (l) / Quantidade de óleos e outros derivados do petróleo nos equipamentos (l) Consumo de combustível nas viaturas (Litros) /Produção ilíquida (GWh) 59,5 3,9 0,00 3,3 0,4 0, Emissões de CO 2 equivalentes (t) a) Figura 91 Tabela de Indicadores EMAS II aproveitamentos registados em 2009 e 2010 a) Emissões de CO 2 equivalentes correspondem às emissões potencialmente evitadas com a injecção na rede eléctrica nacional da mesma quantidade de energia, mas proveniente de fontes renováveis, no caso as centrais hidroeléctricas. O factor de emissão utilizado (470g CO 2 / KWh) é o factor de emissão SEN constante da Portaria n.º 63/2008 de 21 de Janeiro Operacionalidade dos dispositivos de transposição de espécies piscícolas número de manutenções preventivas aproveitamento do Touvedo Foram realizadas 3 acções sistemáticas de manutenção preventiva das 4 previstas dado que no 3.º Trimestre o dispositivo esteve em reparação Aproveitamentos Hidroeléctricos de Alto Lindoso, Touvedo, Alto Rabagão, Vila Nova e Frades, Salamonde, Caniçada e Cascata do Ave -Indicadores EMAS III INDICADORES EMAS III 2010 Energia eléctrica consumida na instalação (GWh)/ Produção ilíquida (GWh) Consumo de óleos e outros derivados do petróleo em equipamentos(l)/ Produção ilíquida (GWh) Produção de resíduos industriais perigosos (kg) / Produção ilíquida (GWh) Consumo de SF 6 (kg) / Produção ilíquida (GWh) Consumo de combustível nas viaturas (l) / Produção ilíquida (GWh) Emissões de CO 2 equivalentes (t) 2) Alto Lindoso 0,001 0, , Touvedo 0, ,000 0,5 0, Alto Rabagão 0, , Vila Nova 0, , Frades 0,128 0,140 0,000 0,000 0, Caniçada 0,005 0, , Salamonde 0, ,000 0,000 0, Cascata do Ave 0, , Figura 92 Tabela de Indicadores EMAS III 2) Emissões de CO 2 equivalentes correspondem às emissões potencialmente evitadas com a injecção na rede eléctrica nacional da mesma quantidade de energia, mas proveniente de fontes renováveis, no caso as centrais hidroeléctricas. O factor de emissão utilizado (470g CO 2 /KWh) é o factor de emissão SEN constante da Portaria n.º 63/2008 de 21 de Janeiro.

131 Energia eléctrica consumida na instalação (GWh) / Produção ilíquida (GWh) 129 0,140 0,120 0,100 0,080 0,060 0,040 0,020 0,000 Alto Lindoso Touvedo Alto Rabagão Vila Nova Frades Caniçada Salamonde Cascata do Ave Consumo de óleos e outros derivados do petróleo (I) / Produção ilíquida (GWh) 18,000 16,000 14,000 12,000 10,000 8,000 6,000 4,000 2,000 0,000 Alto Lindoso Touvedo Alto Rabagão Vila Nova Frades Caniçada Salamonde Cascata do Ave Consumo de combustivel nas viaturas (I) / Produção (GWh) 180, , , , ,000 80,000 60,000 40,000 20,000 0,000 Alto Lindoso Touvedo Alto Rabagão Vila Nova Frades Caniçada Salamonde Cascata do Ave

132 130 Emissões de CO 2 equivalente (t) 700, , , , , , ,000 0 Alto Lindoso Touvedo Alto Rabagão Vila Nova Frades Caniçada Salamonde Cascata do Ave 7.2 Centro de Produção Douro Aproveitamentos Hidroeléctricos de Miranda, Vilar-Tabuaço, Varosa, Régua Caudal Ecológico Vilar Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Tabuaço a) Valor estabelecido na Concessão Caudal Ecológico (m 3 /s)-2009 Caudal Ecológico (m 3 /s) ,13 2,59 1,04 0,92 0,66 0,15 0,06 0,02 0,02 0,57 0,40 1,54 0,09 0,09 0,10 0,10 0,09 0,09 0,10 0,10 0,10 0,10 0,10 0,10 0,09 0,10 0,09 0,09 0,09 0,09 0,09 0,09 0,09 0,09 0,09 0,09 Figura 93 Tabela - Caudal ecológico na barragem de Vilar a) Valores constantes das Concessões mas que se encontram presentemente em negociação com o INAG.O Contrato de Concessão refere as limitações eistentes à libertação de caudais ecológicos/reservados. Foram efectuados estudos para a determinação dos RCE (regimes de caudais ecológicos) alternativos, tal como previsto no Contrato de Concessão, já submetidos à apreciação do INAG cuja resposta se aguarda. INDICADORES EMAS II Miranda Vilar-Tabuaço Régua Varosa Energia eléctrica consumida nos serviços auiliares (MWh)/Energia eléctrica produzida (MWh) 0,52 0,59 3,75 1,30 0,44 Produção de óleos usados (l) , ,00 Produção de absorventes contaminados (kg) Produção de lâmpadas (kg) , ,00 Produção de embalagens contaminadas (kg) 0, , ,00 Consumo de SF 6 (kg) /Produção ilíquida (GWh) 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 Consumo de óleos e outros derivados do petróleo (l) / Quantidade de óleos e outros derivados do petróleo nos equipamentos (l) Consumo de combustível nas viaturas (Litros) /Produção ilíquida (GWh) 1,14 0,76 2,62 6,6 1, b) Emissões de CO 2 equivalentes (t) a) Figura 94 Tabela de Indicadores EMAS II - Aproveitamentos registados em 2009 e 2010 a) Emissões de CO 2 equivalentes correspondem às emissões potencialmente evitadas com a injecção na rede eléctrica nacional da mesma quantidade de energia, mas proveniente de fontes renováveis, no caso as centrais hidroeléctricas. O factor de emissão utilizado (470g CO 2 / KWh) é o factor de emissão SEN constante da Portaria n.º 63/2008 de 21 de Janeiro b) Devido a reformulação da frota atribuída.

133 7.2.2 Operacionalidade dos dispositivos de transposição de espécies piscícolas aproveitamentos da Régua, Carrapatelo e Crestuma 131 Foram realizadas 12 acções sistemáticas de manutenção preventiva Aproveitamentos Hidroeléctricos de Miranda, Vilar-Tabuaço, Varosa, Régua, Carrapatelo, Torrão e Crestuma-Lever Indicador EMAS III INDICADORES EMAS III 2010 Energia eléctrica consumida na instalação (GWh) / Produção ilíquida (GWh) Consumo de óleos e outros derivados do petróleo em equipamentos/ Produção ilíquida (GWh) Produção de resíduos industriais perigosos (kg) /Produção ilíquida (GWh) Consumo de SF 6 (kg) / Produção ilíquida (GWh) Consumo de combustível nas viaturas (l) / Produção ilíquida (GWh) Emissões de CO 2 equivalentes (t) 2) Miranda 0,004 2,07 2,51 0,000 0, Vilar-Tabuaço 0,018 7,75 20,32 0,000 5, Régua 0,010 3,47 3,03 0,000 51, Varosa 0,005 2,44 2,27 0,000 15, Carrapatelo 0,009 1,40 1,13 0,000 8, Torrão 0,145 1) 4,29 94,19 0,000 5, Crestuma- Lever 0,015 2,04 3,26 0,000 15, Figura 95 Tabela de Indicadores EMAS III 1) Inclui consumos de bombagem 2) Emissões de CO 2 equivalentes correspondem às emissões potencialmente evitadas com a injecção na rede eléctrica nacional da mesma quantidade de energia, mas proveniente de fontes renováveis, no caso as centrais hidroeléctricas. O factor de emissão utilizado (470g CO 2 /KWh) é o factor de emissão SEN constante da Portaria n.º 63/2008 de 21 de Janeiro Energia eléctrica consumida na instalação (GWh) / Produção ilíquida (GWh) 0,160 0,140 0,120 0,100 0,080 0,060 0,040 0,020 0,000 Miranda Vilar-Tabuaço Régua Varosa Carrapatelo Torrão Crestuma

134 132 Consumo de óleos e outros derivados do petróleo (I) / Produção ilíquida (GWh) 9,00 8,00 7,00 6,00 5,00 4,00 3,00 2,00 1,00 0,00 Miranda Régua Vilar-Tabuaço Varosa Carrapatelo Torrão Crestuma Consumo de combustível nas viaturas (I) / Produção ilíquida (GWh) 60,00 50,00 40,00 30,00 20,00 10,00 0,00 Miranda Régua Vilar-Tabuaço Varosa Carrapatelo Torrão Crestuma Emissões de CO 2 equivalentes (t) 600, , , , , ,000 0 Miranda Vilar-Tabuaço Régua Varosa Carrapatelo Torrão Crestuma

135 7.3 Centro de Produção Tejo-Mondego Aproveitamentos Hidroeléctricos da Cascata da Serra da Estrela, Caldeirão, Aguieira, Raiva - Indicadores EMAS II 133 Caudal mínimo libertado a) (m 3 /s) Açude de Vila Cova ,11 Açude de Vila Cova Açude de Vila Cova Figura 96 Caudal libertado do Açude de Vila Cova a) Este caudal é resultante de usos e costumes e não decorrente de uma obrigação legal. Caudal Libertado Época Período Horário Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Valores estabelecidos no contrato (m 3 /s) 2008 Inverno Verão 01-Out a 31-Mai 01-Jun a 30-Set Todo o Dia 07H00-18H00 18H00-07H00 0,2 0,2 0,2 0,2 0, ,2 0,2 0, ,15 0,15 0,15 0, ,08 0,08 0,08 0, Inverno 01-Out a 31-Mai Todo o Dia 0,2 0,2 0,2 0,2 0, ,2 0,2 0,2 Valores estabelecidos no contrato (m 3 /s) 2009 Verão Verão 01-Jun a 30-Set 01-Jun a 30-Set 07H00-18H00 18H00-07H00 07H00-18H00 18H00-07H ,15 0,15 0,15 0, ,15 0,15 0,15 0, ,15 0,15 0,15 0, ,15 0,15 0,15 0, Inverno 01-Out a 31-Mai Todo o Dia 0,2 0,2 0,2 0,2 0, ,2 0,2 0,2 Valores estabelecidos no contrato (m 3 /s) 2010 Verão Verão 01-Jun a 30-Set 01-Jun a 30-Set 07H00-18H00 18H00-07H00 07H00-18H00 18H00-07H ,15 0,15 0,15 0, ,15 0,15 0,15 0, ,15 0,15 0,15 0, ,15 0,15 0,15 0, Figura 97 Caudal libertado do Açude de Ponte Jugais

136 134 Caudal Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Ecológico a) Valor estabelecido Açude dos Trinta Caudal Ecológico Açude dos Trinta (m 3 /s)-2009 Caudal Ecológico Açude dos Trinta (m 3 /s) ,14 0,14 0,14 0,14 0,14 0,14 0,14 0,14 0,14 0,14 0,14 0,14 0,18 0,18 0,18 0,18 0,18 0,18 0,18 0,18 0,18 0,18 0,18 0,18 0,18 0,18 0,18 0,18 0,18 0,18 0,18 0,18 0,18 0,18 0,18 0,18 Figura 98 Caudais ecológicos da Barragem do Caldeirão Açude dos Trinta Caudal Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Ecológico a) Valor estabelecido - Caldeirão 0,03 0,03 0,03 0,03 0,03 0,03 0,03 0,03 0,03 0,03 0,03 0,03 Caudal Ecológico Caldeirão (m 3 /s)-2009 Caudal Ecológico Caldeirão (m 3 /s) ,04 0,04 0,04 0,04 0,04 0,04 0,04 0,04 0,04 0,04 0,04 0,04 0,04 0,04 0,04 0,04 0,04 0,04 0,04 0,04 0,04 0,04 0,04 0,04 Figura 99 Caudais ecológicos da Barragem do Caldeirão Caudal ecológico Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Raiva a) Valor estabelecido na Concessão 14,39 23,29 19,06 11,90 10,17 3,41 0,91 0,24 0,37 0,99 2,82 5,48 Caudal Ecológico (m 3 /s) ,52 100,89 32,97 9,75 7,23 12,36 13,7 14,16 9,34 5,07 5,09 89,05 Caudal Ecológico (m 3 /s) ,28 110,88 122,76 81,26 17,89 17,34 17,42 19,94 13,71 7,66 15,59 97,87 Figura 100 Caudais ecológicos da Barragem da Raiva a) Valores constantes das Concessões mas que se encontram presentemente em negociação com o INAG.O Contrato de Concessão refere as limitações eistentes à libertação de caudais ecológicos/reservados. Foram efectuados estudos para a determinação dos RCE (regimes de caudais ecológicos) alternativos, tal como previsto no Contrato de Concessão, já submetidos à apreciação do INAG cuja resposta se aguarda.

137 135 INDICADORES EMAS II Cascata da Serra da Estrela Caldeirão Aguieira Raiva Energia eléctrica consumida nos serviços auiliares (MWh)/Energia eléctrica produzida (MWh) Produção de óleos usados (l) 0,28 0,30 0,06 1,09 0, ,00 Produção de absorventes contaminados (kg) ,00 Produção de lâmpadas (kg) 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 Produção de embalagens contaminadas (kg) 0, ,00 0,00 0,00 Consumo de SF 6 (kg) /Produção ilíquida (GWh) 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 Consumo de óleos e outros derivados do petróleo (l) / Quantidade de óleos e outros derivados do petróleo nos equipamentos (l) Consumo de combustível nas viaturas (Litros) /Produção ilíquida (GWh) 5,22 3,17 2,49 6,61 0, c) Emissões de CO 2 equivalentes (t) a) Figura 101 Tabela de Indicadores EMAS II - Aproveitamentos registados em 2009 e 2010 c) Contabilizados na Aguieira a) Emissões de CO 2 equivalentes correspondem às emissões potencialmente evitadas com a injecção na rede eléctrica nacional da mesma quantidade de energia, mas proveniente de fontes renováveis, no caso as centrais hidroeléctricas. O factor de emissão utilizado (470g CO 2 /KWh) é o factor de emissão SEN constante da Portaria n.º 63/2008 de 21 de Janeiro

138 Aproveitamentos hidroeléctricos da Cascata da Serra da Estrela, Caldeirão, Aguieira, Raiva, Cabril, Bouçã, Santa Luzia e Castelo do Bode - Indicadores EMAS III INDICADORES EMAS III 2010 Energia eléctrica consumida na instalação (GWh)/ Produção ilíquida (GWh) Consumo de óleos e outros derivados do petróleo em equipamentos (l) / Produção ilíquida (GWh) Produção de resíduos industriais perigosos (kg) / Produção ilíquida (GWh) Consumo de SF 6 (kg) / Produção ilíquida (GWh) Consumo de combustível nas viaturas (l) / Produção ilíquida (GWh) Emissões de CO 2 equivalentes (t) 2) Cascata da Serra da Estrela 0,005 7,32 29,29 0, Caldeirão 0,014 8,20 0,000 0, Aguieira 0,406 1) 33,48 37,76 0, Raiva 0,025 6,58 27,23 0,000 0,000 3) Santa Luzia 0,005 9,29 0,23 0, Cabril 0,020 5,84 2,49 0, Bouçã 0,011 0,00 19,66 0, Castelo do Bode 0,012 3,10 6,17 0, Figura 102 Tabela de Indicadores EMAS III 1) Inclui consumos de bombagem 2) Emissões de CO 2 equivalentes correspondem às emissões potencialmente evitadas com a injecção na rede eléctrica nacional da mesma quantidade de energia, mas proveniente de fontes renováveis, no caso as centrais hidroeléctricas. O factor de emissão utilizado (470g CO 2 /KWh) é o factor de emissão SEN constante da Portaria n.º 63/2008 de 21 de Janeiro 3) Contabilizados na Aguieira

139 Energia eléctrica consumida na instalação (GWh) / Produção ilíquida (GWh) 137 0,500 0,400 0,300 0,200 0,100 0,000 Cascata Serra da Estrela Caldeirão Aguieira Raiva Santa Luzia Cabril Bouçã Castelo de Bode 40,000 30,000 20,000 10,000 0,000 Consumo de óleos e outros derivados do petróleo (litros) / Produção ilíquida (GWh) Cascata Serra da Estrela Caldeirão Aguieira Raiva Santa Luzia Cabril Bouçã Castelo de Bode 100,000 80,000 60,000 40,000 20,000 0,000 Consumo de combustiveis nas viaturas (litros) / Produção ilíquida (GWh) Cascata Serra da Estrela Caldeirão Aguieira Raiva Santa Luzia Cabril Bouçã Castelo de Bode Emissões de CO 2 equivalentes (t) 250, , , ,000 50,000 0 Cascata Serra da Estrela Caldeirão Aguieira Raiva Santa Luzia Cabril Bouçã

140 formação e comunicação 8

141 139 São ministradas, periodicamente, a todos os colaboradores da empresa e dos prestadores de serviços, acções de formação e de sensibilização, de forma a adquirirem e actualizarem as competências necessárias ao eercício das suas funções e assim contribuírem para a melhoria do desempenho ambiental da instalação. São ainda realizadas visitas aos trabalhos em curso, no âmbito das quais os colaboradores que os eecutam transmitem as suas preocupações e sugestões para a sua resolução, sendo produzidos relatórios destas visitas. Apresentase no quadro abaio o número de horas de formação e de acções de sensibilização aos prestadores de serviço realizadas nos anos de 2008 e 2009 e 2010.

142 140 N.º de horas de Formação N.º de acções de sensibilização Alto Lindoso Touvedo Alto Rabagão Vila Nova , Frades Caniçada Salamonde Cascata do Ave , Figura 103 Número de horas de formação e de sensibilização aos prestadores de serviço do Centro de Produção Cávado Lima N.º de horas de Formação EDP N.º de acções de sensibilização PRS Miranda , Vilar-Tabuaço Régua , Varosa Carrapatelo Torrão , Crestuma- Lever , Figura 104 Número de horas de formação e de sensibilização aos prestadores de serviço do Centro de Produção Douro

143 141 N.º de horas de Formação EDP N.º de acções de sensibilização PRS Cascata da Serra da Estrela , Caldeirão , Aguieira ,5 Raiva Santa Luzia , Cabril , Bouçã , Castelo do Bode Figura 105 Número de horas de formação e de sensibilização aos prestadores de serviço do Centro de Produção Tejo - Mondego Para a comunicação interna de assuntos relacionados com ambiente é utilizado o correio electrónico, ( ), o sistema de gestão documental (SGD) ou ainda, um endereço de criado no âmbito do programa LEAN, lean.phcl@edp.pt., para o Centro de Produção Cávado-Lima, lean. phdr@edp.pt, no Centro de Produção Douro e lean.phtm@edp.pt no Centro de Produção Tejo-Mondego. A comunicação também pode ser efectuada via membros das Equipas Lean ou hierarquias, ou Coordenador Ambiental do Centro de Produção. É também efectuada a distribuição de folhetos e afiação de cartazes temáticos, sobre ambiente. São realizadas reuniões interdepartamentais, nas quais são tratados assuntos relativos ao SGA e ao EMAS, bem como outras reuniões restritas aos colaboradores mais directamente envolvidos na gestão do sistema de gestão ambiental, nas quais são tratados assuntos relacionados com a gestão do ambiente. No decurso de 2010 de referir várias acções de comunicação eterna realizadas: Centro de Produção Cávado-Lima Realizada acção de divulgação, na Central do Alto Lindoso, da Declaração Ambiental 2008, à Comissão de Protecção Civil do Município de Ponte de Lima.

144 142 No âmbito do acordo celebrado entre a EDP, o Instituto de Conservação da Natureza e Biodiversidade, a Associação de Desenvolvimento das Regiões do Parque Nacional da Peneda-Geres e a Câmara Municipal de Ponte da Barca, no 2º trimestre, visitaram as instalações do Alto Lindoso cerca de 850 Pessoas. Doação de viatura às Associações Humanitárias de Bombeiros de Salto com vista ao reforço de operacionalidade, nomeadamente da Equipa Cinotécnica de Busca e Resgate. Centro de Produção Douro No dia 16 de Abril de 2010 foi efectuada uma sessão de apresentação do registo EMAS no PHDR aos representantes das Autarquias Locais da área de influência dos Aproveitamentos Hidroeléctricos de Vilar-Tabuaço, Régua e Varosa. Nesta iniciativa foi dado a conhecer aos participantes, (i) o funcionamento do sistema de produção de energia nas centrais hidroeléctricas do Centro de Produção, (ii) os instrumentos de gestão ambiental que são utilizados para garantir a manutenção de um sistema de produção de energia eléctrica sustentável, e (iii) os objectivos e metas ambientais que se perspectivam alcançar. Nos dias 21 de Agosto e 1 de Setembro de 2010 foi efectuada uma visita à Central de Carrapatelo de 60 participantes do programa Ciência Viva. No dia 22 de Setembro de 2010 foi efectuada uma visita à Central de Crestuma-Lever de 16 alunos da Escola de Tecnologia e Gestão Industrial da Universidade Católica. Nesta visita foi efectuada a (i) apresentação do Sistema Integrado de Gestão do Ambiente e da Segurança, e das (ii) acções realizadas no âmbito do registo EMAS das instalações. Centro de Produção Tejo-Mondego Realizada sessão de Esclarecimento EMAS na Cascata da Serra da Estrela. Participação, no Workshop Cenários de Gestão do Perímetro Hidráulico do Sistema Electroprodutor da Serra da Estrela, realizado no CISE em Seia, promovido pela EDP, SA, pelo CIBIO, Centro de Investigação em Biodiversidade e Recursos Genéticos, pela ADIST, Associação para o desenvolvimento do Instituto Superior Técnico e pelo CIMO Centro de Investigação de Montanha. Realizado concerto de Mariza e Paulo Gonzo, a 8 de Julho/07 no aproveitamento hidroeléctrico do Alqueva, com vista à promoção de maior proimidade entre as populações e as centrais hidroeléctricas. Doação de viatura ao Centro de Ecologia, Recuperação e Vigilância de Animais Selvagens (CERVAS) que intervém no Parque Natural da Serra da Estrela. Visitas à Central de Castelo do Bode no âmbito do Programa Ciência Viva - Engenharia no Verão. Assinatura, a 27 de Setembro/09, de Protocolo entre EDP Produção e Natur Tejo que estabelece a preservação de valores ambientais e naturais abrangidos pelo Geopark. Recepção em Alqueva, em 30 de Setembro, de participantes da Conferência Internacional Hydro 2010.

145 Visita de um elemento do Wind and Water Power Program do U.S. Department of Energy à Central de Alqueva em 22 de Outubro. Participação na Conferência sobre Recursos Hídricos em Pedrógão Grande a 29 de Outubro. Doação de viatura às Associações Humanitárias de Bombeiros Voluntários de Constância com vista ao reforço de operacionalidade, nomeadamente da Equipa Cinotécnica de busca e resgate. Todas as solicitações de informação eterna ou interna têm seguimento adequado e atempado de acordo com o procedimento do sistema aplicável à comunicação. participação e consulta. É produzido anualmente o Relatório de Sustentabilidade do Grupo EDP que contém informação da DPH e está disponível na página Internet da EDP, em: PublicacoesRelatorios/relatorios/Pages/ default_new.asp No quadro abaio apresenta-se o número de visitantes, aos aproveitamentos hidroeléctricos, objecto da presente Declaração, nos anos de 2008 e de 2009 e Centro de Produção Cávado-Lima Alto Lindoso Touvedo Alto Rabagão Vila Nova Frades Caniçada Salamonde Cascata do Ave Figura 106 Número de visitantes aos aproveitamentos do Centro de Produção Cávado -Lima

146 Alto Lindoso Touvedo Alto Rabagão Vila Nova Frades Caniçada Salamonde Cascata do Ave Centro de Produção Douro Miranda Vilar-Tabuaço Régua Varosa Carrapatelo Torrão Crestuma- Lever Figura 107 Número de visitantes aos aproveitamentos do Centro de Produção Douro Miranda Vilar-Tabuaço Régua Varosa Carrapatelo Torrão Crestuma

147 145 Centro de Produção Tejo-Mondego Cascata da Serra da Estrela Caldeirão Aguieira Raiva Santa Luzia 0 Cabril 151 Bouçã 272 Castelo do Bode Figura 108 Número de visitantes aos aproveitamentos do Centro de Produção Tejo Mondego Cascata Serra da Estrela Caldeirão Aguieira Raiva Santa Luzia Cabril Bouçã

148 acidentes ambientais e situações de emergência 9

149 147 Todos os aproveitamentos hidroeléctricos possuem um PSI - Plano de Segurança Interno, cujo objectivo é organizar, de forma sistemática, o accionamento dos sistemas de combate e de socorro, face a eventuais acidentes. Para testar a resposta da organização às situações de emergência, são realizados periodicamente simulacros com meios internos e envolvendo também, o apoio eterno. Não se registaram acidentes ou situações de emergência nos aproveitamentos a que respeita o presente documento.

150 cumprimento dos requisitos legais 10

151 149 A verificação da conformidade incide sobre os requisitos legais, regulamentares, constantes dos títulos autorizativos (licenças e concessões de utilização dos recursos hídricos), e outros, relacionados com os aspectos ambientais directos relativos às várias actividades. Incide ainda sobre os aspectos ambientais aindirectos significativos. A conformidade é verificada com base nos títulos e, em tudo o que não esteja especialmente tratado nestes, nas disposições legais e regulamentares aplicáveis em matéria de ambiente, contidas, em especial, nos dois principais regimes que regulam a actividade das instalações hidroeléctricas: o regime jurídico da utilização dos recursos hídricos, e os regimes de segurança de barragens (grandes barragens, pequenas barragens). Os requisitos dos títulos são identificados nos próprios títulos, e os requisitos legais e regulamentares aplicáveis são identificados a partir de uma aplicação corporativa contendo uma base de dados de legislação ambiental. Relativamente aos resultados da verificação da conformidade legal em 2010, para além dos requisitos específicos dos títulos, do regime de utilização dos recursos hídricos e de segurança de barragens, e de outros regimes especiais, como seja das áreas protegidas, foi verificada a conformidade com as disposições aplicáveis dos regimes jurídicos de conservação da Natureza, ar, resíduos, substâncias perigosas e radiação. Em termos genéricos, não se constatou a eistência de incumprimentos relativos às obrigações identificadas nos regimes atrás mencionados.

152 segurança de barragens 11

153 151 A presença da barragem / açude constitui um dos aspectos ambientais mais significativos dos aproveitamentos hidroeléctricos. Face ao risco potencial que as barragens envolvem, o controlo da segurança destas estruturas é uma actividade realizada continuamente com o objectivo de se conhecer a evolução do comportamento estrutural e, consequentemente, detectar-se atempadamente eventuais processos anómalos com vista à sua correcção. Para cumprimento dos regimes legais, um aplicável a grandes e médias barragens e outro às pequenas barragens / açudes, a DPH desenvolve um vasto conjunto de tarefas, designadamente inspecções visuais, recolha e tratamento dos dados da observação, com vista à avaliação da segurança destas estruturas. Complementarmente, são efectuadas visitas de inspecção, com a presença da Autoridade Instituto da Água (INAG) e do seu consultor, o Laboratório Nacional de Engenharia Civil (LNEC). No âmbito das obrigações legais, os dados da observação são enviados para o LNEC para, no âmbito da sua competência, proceder ao acompanhamento do comportamento das estruturas das barragens. Estes procedimentos contribuem para garantir o normal funcionamento do sistema de produção hidroeléctrica e a protecção de pessoas e bens.

154 Centro de Produção Cávado-Lima Barragem do Alto Lindoso O Aproveitamento do Alto Lindoso, localizado no rio Lima junto da fronteira com Espanha, integra a barragem, de betão, do tipo abóbada, com 110 m de altura, que cria uma albufeira de 379 hm 3. A avaliação da segurança do conjunto formado pela barragem e obras subterrâneas da central é efectuada com base em grandezas físicas (nomeadamente, deslocamentos, etensões, temperaturas, caudais e subpressões) obtidas anualmente. A barragem dispõe, também, de um sistema de recolha automática de dados que permite a aquisição automática de um conjunto restrito de aparelhos de observação, relevantes para o conhecimento imediato do seu comportamento. A última visita de inspecção à barragem, com a presença do INAG e do LNEC, teve lugar em 18 de Fevereiro de Barragem de Touvedo O Aproveitamento do Touvedo, localizado no rio Lima, integra a barragem, de betão, do tipo gravidade aligeirada, com 42 m de altura, que cria uma albufeira de 4,5 hm 3. A avaliação da segurança é efectuada com base em 3700 grandezas físicas (nomeadamente, deslocamentos, etensões, temperaturas, caudais e subpressões) obtidas anualmente. Dispõe, também, de um sistema de recolha automática de dados que permite a aquisição automática de um conjunto restrito de aparelhos de observação, relevantes para o conhecimento imediato do seu comportamento. A última visita de inspecção à barragem, com a presença do INAG e do LNEC, teve lugar em 28 de Abril de Barragens do Alto Rabagão O Aproveitamento do Alto Rabagão, integra as barragens do Alto Cávado e do Alto Rabagão. A barragem do Alto Cávado, situada no troço inicial do rio Cávado, é de betão, do tipo gravidade, com 29 m de altura; cria uma albufeira de 3,3 hm 3 cuja água é derivada, através de um túnel, para a albufeira do Alto Rabagão. A barragem do Alto Rabagão, é de betão, do tipo abóbada no corpo principal, complementada por duas gravidades laterais, com 94 m de altura; cria uma albufeira de 550 hm 3. A avaliação da segurança das barragens é efectuada com base em grandezas físicas (nomeadamente, deslocamentos, etensões, temperaturas, caudais e subpressões) obtidas anualmente. A barragem do Alto Rabagão dispõe, também, de um sistema de recolha automática de dados que permite a aquisição automática de um conjunto restrito de aparelhos de observação, relevantes para o conhecimento imediato do seu comportamento. As últimas visitas de inspecção às barragens, com a presença do INAG e do LNEC, tiveram lugar em 21 de Outubro de Barragem de Venda Nova A barragem de Venda Nova, situada no rio Rabagão, imediatamente a jusante da confluência com o rio Borralha, integra os Aproveitamentos de Vila Nova e de Frades. A barragem, de betão, do tipo arco gravidade, com 97 m de altura, cria uma albufeira de 94,5 hm 3. A avaliação da segurança da barragem e central hidroeléctrica de Frades é efectuada com base em 7400 grandezas físicas (nomeadamente, deslocamentos, etensões, temperaturas, caudais e subpressões) obtidas anualmente. A barragem dispõe, também, de um sistema de recolha automática de dados

155 que permite a aquisição automática de um conjunto restrito de aparelhos de observação, relevantes para o conhecimento imediato do seu comportamento. A última visita de inspecção, com a presença do INAG e do LNEC, teve lugar em 22 de Abril de Barragem de Paradela A avaliação da segurança da Barragem de Paradela é efectuada com base em grandezas físicas, nomeadamente deslocamentos, caudais e subpressões, obtidas anualmente. A barragem dispõe de um sistema de recolha automática de dados (RAD), que permite a aquisição automática de um número restrito de aparelhos de observação, relevantes para o conhecimento imediato do seu comportamento. A última visita de inspecção, com a presença do INAG e do LNEC, teve lugar em 8 de Outubro de Barragem da Caniçada O Aproveitamento de Caniçada localizado no rio Cávado, integra a barragem, de betão, do tipo abóbada delgada, com 76 m de altura, que cria uma albufeira de 144,5 hm 3. A avaliação da segurança é efectuada com base em 2600 grandezas físicas (nomeadamente, deslocamentos, etensões, temperaturas, caudais e subpressões) obtidas anualmente. Dispõe, também, de um sistema de recolha automática de dados que permite a aquisição automática de um conjunto restrito de aparelhos de observação, relevantes para o conhecimento imediato do seu comportamento. A última visita de inspecção à barragem, com a presença do INAG e do LNEC, teve lugar em 3 de Março de 2011). Barragem de Salamonde O Aproveitamento de Salamonde, localizado no rio Cávado, a jusante da confluência do rio Rabagão, integra a barragem, de betão, do tipo abóbada delgada, com 75 m de altura, que cria uma albufeira de 55 hm 3. A avaliação da segurança é efectuada com base em 2300 grandezas físicas (nomeadamente, deslocamentos, etensões, temperaturas, caudais e subpressões) obtidas anualmente. Dispõe, também, de um sistema de recolha automática de dados que permite a aquisição automática de um conjunto restrito de aparelhos de observação, relevantes para o conhecimento imediato do seu comportamento. A última visita de inspecção à barragem, com a presença do INAG e do LNEC, teve lugar em 26 de Novembro de Cascata do Ave O sistema Ave é constituído por 4 aproveitamentos em cascata, Guilhofrei, Ermal, Esperança e Senhora do Porto, aos quais estão associadas as barragens de Guilhofrei, Ponte da Esperança e Andorinhas. A barragem de Guilhofrei é de alvenaria e betão, do tipo gravidade, com 49 m de altura; cria uma albufeira de 21,2 hm 3. O açude - descarregador Ponte da Esperança é de alvenaria e betão, do tipo gravidade, com 11 m de altura. A barragem de Andorinhas é de alvenaria e betão, do tipo gravidade, com 24 m de altura; cria uma albufeira com 1,3 hm 3. A avaliação da segurança destas barragens é efectuada com base em 910 grandezas físicas (nomeadamente caudais e subpressões) obtidas anualmente. As últimas visitas de inspecção, com a presença do INAG e do LNEC, tiveram lugar em 15 de Abril de

156 Centro de Produção Douro Barragem de Miranda O Aproveitamento de Miranda, localizado no troço internacional do rio Douro, integra a barragem, de betão, do tipo contrafortes, com 80 m de altura, que cria uma albufeira de 28 hm 3. A avaliação da segurança do conjunto formado pela barragem e obras subterrâneas da central é efectuada com base em grandezas físicas (nomeadamente, deslocamentos, etensões, temperaturas, caudais e subpressões) obtidas anualmente. A última visita de inspecção à barragem, com a presença do INAG e do LNEC, teve lugar em 9 de Julho de Barragem de Vilar O Aproveitamento de Vilar, localizado no rio Távora, afluente da margem esquerda do Douro, integra a barragem, do tipo enrocamento a granel, com 55 m de altura; cria uma albufeira de 100 hm 3 cuja água é derivada através do circuito hidráulico, em túnel com 15 km de etensão, até à central subterrânea de Tabuaço. A avaliação da segurança da barragem e obras subterrâneas da central é efectuada com base em 1940 grandezas físicas (nomeadamente, deslocamentos, caudais e subpressões) obtidas anualmente. A barragem dispõe, também, de um sistema de recolha automática de dados que permite a aquisição automática de um conjunto restrito de aparelhos de observação, relevantes para o conhecimento imediato do seu comportamento. A última visita de inspecção à barragem, com a presença do INAG e LNEC, teve lugar em 14 de Outubro de Barragem da Régua O Aproveitamento da Régua, localizado no rio Douro, integra a barragem, de betão, do tipo gravidade aligeirada, com a altura de 41 m, que cria uma albufeira de 95 hm 3. A avaliação da segurança é efectuada com base em grandezas físicas (nomeadamente, deslocamentos, etensões, temperaturas, caudais e subpressões) obtidas anualmente. A última visita de inspecção, com a presença do INAG e do LNEC, teve lugar em 17 de Abril de Barragem do Varosa O Aproveitamento do Varosa, localizado no rio Varosa, integra a barragem, de betão, do tipo abóbada, com 75 m de altura, que cria uma albufeira de 14,5 hm 3. A avaliação da segurança é efectuada com base em 9700 grandezas físicas (nomeadamente, deslocamentos, etensões, temperaturas, caudais e subpressões) obtidas anualmente. A barragem dispõe, também, de um sistema de recolha automática de dados que permite a aquisição automática de um conjunto restrito de aparelhos de observação, relevantes para o conhecimento imediato do seu comportamento. A última visita de inspecção, com a presença do INAG e do LNEC, teve lugar em 13 de Maio de Barragem do Carrapatelo O Aproveitamento de Carrapatelo, localizado no rio Douro, integra a barragem, de betão, do tipo gravidade aligeirada, com 57 m de altura, que cria uma albufeira de 148 hm 3. A avaliação da segurança é efectuada com base em grandezas físicas (nomeadamente, deslocamentos, etensões, temperaturas, caudais e subpressões) obtidas anualmente. A última visita de inspecção, com a presença do

157 INAG e do LNEC, teve lugar em 10 de Julho de 2008 Barragem do Torrão O Aproveitamento do Torrão, localizado no rio Tâmega, integra a barragem, de betão, do tipo gravidade aligeirada, com 70 m de altura, que cria uma albufeira de 1240 hm 3. A avaliação da segurança é efectuada com base em grandezas físicas (nomeadamente, deslocamentos, etensões, temperaturas, caudais e subpressões) obtidas anualmente. A última visita de inspecção, com a presença do INAG e do LNEC, teve lugar em 23 de Setembro de Barragem de Crestuma-Lever O Aproveitamento de Crestuma Lever, localizado no rio Douro, integra a barragem, de betão, do tipo móvel descarregadores com comportas, com 65,5 m de altura, que cria uma albufeira de 110 hm 3. A avaliação da segurança é efectuada com base em 7500 grandezas físicas (nomeadamente, deslocamentos, etensões, rotações, temperaturas, caudais e subpressões) obtidas anualmente. Dispõe, também, de um sistema de recolha automática de dados que permite a aquisição automática de um conjunto restrito de aparelhos de observação, relevantes para o conhecimento imediato do seu comportamento. A última visita de inspecção, com a presença do INAG e do LNEC, teve lugar em 25 de Fevereiro de Centro de Produção Tejo-Mondego Cascata da Serra da Estrela O sistema da Serra da Estrela é constituído por seis aproveitamentos hidroeléctricos em cascata, aos quais estão associadas quatro barragens situadas em afluentes da margem esquerda do rio Alva. A barragem da Lagoa Comprida, situada na ribeira da Caniça, é de alvenaria, com 28 metros de altura; cria uma albufeira de 13,9 hm 3. A barragem do Vale de Rossim situada na ribeira de Fervença, é de alvenaria, com 27 metros de altura; cria uma albufeira de 3,4 hm 3. A barragem do Covão do Meio, situada na ribeira da Nave, é de betão, do tipo abóbada delgada no corpo principal e gravidade no corpo lateral (margem esquerda), com 27 m de altura; cria uma albufeira de 1,6 hm 3. A barragem do Lagoacho, situada na ribeira do Covão do Urso, é do tipo enrocamento, com uma cortina de impermeabilização em betão no paramento de montante, com 38 m de altura; cria uma albufeira de 1,6 hm 3. No curso principal do rio Alva, eistem ainda três açudes, a fio de água, associados às respectivas centrais que alimentam. A avaliação da segurança destas barragens é efectuada com base em 5900 grandezas físicas (nomeadamente, deslocamentos, etensões, temperaturas, caudais e subpressões) obtidas anualmente. A barragem do Covão do Meio dispõe, também, de um sistema de recolha automática de dados que permite a aquisição automática de um conjunto restrito de aparelhos de observação, relevantes para o conhecimento imediato do seu comportamento. As últimas visitas de inspecção, com a presença do INAG e do LNEC, tiveram lugar em 30 de Junho de 2009 (Lagoa Comprida), 23 de Setembro de 2010 (Vale do Rossim), 30 de Setembro de 2009 (Covão do Meio) e 4 de Junho de 2009 (Lagoacho). Barragem da Aguieira O Aproveitamento da Aguieira, localizado no rio Mondego, integra a barragem, de betão, constituída por três abóbadas de dupla curvatura e dois contrafortes cen- 155

158 156 trais, com 89 m de altura, que cria uma albufeira de 216 hm 3. A avaliação da segurança é efectuada com base em grandezas físicas (nomeadamente, deslocamentos, etensões, temperaturas, caudais e subpressões) obtidas anualmente. A última visita de inspecção, com a presença do INAG e do LNEC, teve lugar em 26 de Maio de Barragem do Caldeirão O Aproveitamento do Caldeirão integra a barragem, situada na ribeira do Caldeirão, de betão, do tipo abóbada, com 39 m de altura, que cria uma albufeira de 3,5 hm 3. O circuito hidráulico, em túnel, ao longo da margem direita da ribeira, alimenta a central, localizada junto ao rio Mondego. Neste aproveitamento, o açude de Trinta, localizado no rio Mondego, permite a derivação de caudais, para a albufeira do Caldeirão, através de um túnel com 2,7 km de etensão. A avaliação da segurança da barragem é efectuada com base em 2800 grandezas físicas (nomeadamente, deslocamentos, etensões, temperaturas, caudais e subpressões) obtidas anualmente. A última visita de inspecção, com a presença do INAG e do LNEC, teve lugar em 16 de Junho de 2010 Barragem da Raiva O Aproveitamento da Raiva, localizado no rio Mondego, integra a barragem, de betão, do tipo gravidade, com 34 m de altura, que cria uma albufeira de 12 hm 3. A avaliação da segurança é efectuada com base em 6000 grandezas físicas (nomeadamente, deslocamentos, etensões, temperaturas, caudais e subpressões) obtidas anualmente. A última visita de inspecção, com a presença do INAG e do LNEC, teve lugar em 5 de Novembro de Barragem do Cabril O Aproveitamento do Cabril, localizado no rio Zêzere, integra a barragem, de betão, do tipo abóbada delgada com dupla curvatura, com 132 m de altura, que cria uma albufeira de 720 hm 3. A avaliação da segurança é efectuada com base em grandezas físicas (nomeadamente deslocamentos, etensões, temperaturas, caudais e subpressões) obtidas anualmente. A última visita de inspecção, com a presença do INAG e do LNEC, teve lugar em 25 de Março de Barragem da Bouçã O Aproveitamento da Bouçã, localizado no rio Zêzere, integra a barragem, de betão, do tipo abóbada delgada com dupla curvatura, com 63 m de altura, que cria uma albufeira de 48,4 hm 3. A avaliação da segurança é efectuada com base em 5700 grandezas físicas (nomeadamente deslocamentos, etensões, rotações, temperaturas, caudais e subpressões) obtidas anualmente. Dispõe, também, de um sistema de recolha automática de dados que permite a aquisição automática de um conjunto restrito de aparelhos de observação, relevantes para o conhecimento imediato do seu comportamento. A última visita de inspecção, com a presença do INAG e do LNEC, teve lugar em 22 de Janeiro de Barragem do Castelo do Bode O Aproveitamento de Castelo do Bode, localizado no rio Zêzere, integra a barragem, de betão, do tipo arco gravidade, com 115 m de altura, que cria uma albufeira de 1095 hm 3. A avaliação da segurança é efectuada com base em 3450 grandezas físicas (nomeadamente deslocamentos, etensões, temperaturas, caudais e subpressões) obtidas anualmente. A última visita de inspecção, com a presença

159 do INAG e do LNEC, teve lugar em 11 de Fevereiro de Barragem de Santa Luzia O Aproveitamento de Santa Luzia, integra as barragens do Alto Ceira e de Santa Luzia e a central do Esteiro. A barragem do Alto Ceira, situada no troço inicial do rio Ceira, é de betão, do tipo abóbada delgada de dupla curvatura, com 33,5 m de altura; cria uma albufeira de 1,2 hm3 cuja água é derivada para a albufeira de Santa Luzia. A barragem de Santa Luzia, situada no rio Unhais, é de betão constituída por duas estruturas independentes, uma do tipo abóbada delgada e outra arco gravidade, com 76 m de altura; cria uma albufeira de 51,9 hm3 a partir da qual se faz a derivação para a central. A avaliação de segurança das barragens é efectuada com base em 6780 grandezas físicas (nomeadamente deslocamentos, etensões, temperaturas, caudais e subpressões) obtidas anualmente. As últimas visitas de inspecção, com a presença do INAG e LNEC realizaram-se em 4 de Novembro de 2010 (Alto Ceira) e 23 de Junho de 2010 (Santa Luzia).

160 validação 12

161 159 Esta declaração foi verificada e validada em 06/05/2011 pelo verificador Sr. Eng.º Vítor Gonçalves, da Lloyd s Quality Register Assurance com o n. de acreditação IPAC PT-V-002.

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