declaração ambiental aproveitamentos hidroelétricos da EDP Produção

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1 214 declaração ambiental aproveitamentos hidroelétricos da EDP Produção

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3 Centro de Produção Cávado-Lima Alto Lindoso / Touvedo / Alto Rabagão / Vila Nova Venda Nova Vila Nova Paradela / Frades Venda Nova / Cascata do Ave / Salamonde Caniçada / Vilarinho das Furnas / France / Labruja / Penide Centro de Produção Douro Miranda / Vilar-Tabuaço / Régua / Varosa / Carrapatelo / Torrão Crestuma-Lever / Picote / Bemposta / Pocinho / Valeira Centro de Produção Tejo-Mondego Cascata da Serra da Estrela / Aguieira / Caldeirão / Raiva Castelo de Bode / Bouça / Cabril / Santa Luzia / Fratel / Belder Pracana / Alqueva / Pedrógão

4 8 Âmbito do Registo 1 Apresentação 86 Política de Ambiente da EDP Produção 9 Sistema de Gestão Ambiental 96 Aspetos Ambientais 16 Programa de Gestão Ambiental Programa de Gestão Ambiental Índice

5 Índice 136 Indicadores Ambientais 154 Formação e Comunicação 164 Acidentes Ambientais e Situações de Emergência 168 Cumprimento dos Requisitos Legais 172 Segurança de Barragens 18 Validação 19 Contactos 184 Glossário 5

6 Mensagem do Presidente Referências a. Alto Lindoso, Miranda do Douro e as 6 instalações da Cascata da Serra da Estrela (Lagoa Comprida, Sabugueiro I, Sabugueiro II, Desterro, Ponte de Jugais e Vila Cova). b. Touvedo, Alto Rabagão, Vila Nova, Frades, Vilar-Tabuaço, Régua, Varosa, Aguieira, Caldeirão e Raiva. c. Caniçada, Salamonde, as 4 instalações da Cascata do Ave (Guilhofrei, Ermal, Ponte da Esperança e Senhora do Porto), Carrapatelo, Torrão, Crestuma-Lever, Castelo do Bode, Bouçã, Cabril e Santa Luzia. d. Vilarinho das Furnas, France, Labruja, Penide, Picote, Bemposta, Pocinho, Valeira, Fratel, Belver, Pracana, Alqueva e Pedrógão. 6 Mensagem do Presidente O Presidente do Conselho de Administração da EDP Produção Rui Teixeira

7 Mensagem do Presidente Registo, por forma a abranger mais 13 instalações d, o que permitiu elevar a um total de 44 o número de aproveitamentos hidroelétricos incluídos. Em total alinhamento com as metas estabelecidas no seu Programa de Atividades para 214 e da sua Declaração Ambiental, a EDP Produção mantém o objetivo, definido pelo seu Conselho de Administração (CA) em 27, de garantir a obtenção do Registo das suas instalações de produção de eletricidade no Sistema Comunitário de Ecogestão e Auditoria (EMAS). Visa-se elevar o nível de exigência da gestão ambiental das mesmas, superando os requisitos de certificação da norma ISO 141 que havíamos obtido em Os resultados conseguidos têm sido muito positivos consubstanciando-se, até agora, em quatro Registos EMAS. Três desses Registos referem-se às duas centrais termoelétricas de ciclo combinado a gás natural, do Ribatejo e de Lares, que os obtiveram respetivamente em 29 e 213, e a Sines, central termoelétrica convencional a carvão, registada em 21. O Registo da Central do Ribatejo foi renovado em 212 e o de Sines em 213. O quarto, com a natureza de um Registo multi-instalação, corresponde à gestão das infraestruturas hidroelétricas exploradas pela EDP Produção. Obtido em 29 para um conjunto de 8 instalações a, foi alargado em 21 a mais 1 instalações b e estendido em 211 a outras 13 instalações c. Em 212, foi concretizado o objetivo de assegurar uma nova extensão do mesmo Com a extensão, em 214, do Registo EMAS aos reforços de potência dos aproveitamentos hidroelétricos de Picote, Bemposta e Alqueva, cuja exploração se iniciou recentemente, pode considerar-se terminado um ciclo. A renovação e/ou manutenção dos Registos EMAS obtidos impõe a permanente satisfação de um exigente conjunto de requisitos. Há que evidenciar, de forma clara, o envolvimento ativo de todos os colaboradores da Empresa. Desta forma é assumido publicamente o compromisso de transparência, credibilidade e melhoria do desempenho ambiental implícito no EMAS, que a EDP Produção faz questão de reafirmar. A Declaração Ambiental da EDP Produção explicita publicamente, em cada ano, os resultados alcançados no plano do desempenho ambiental das instalações Registadas, bem como das medidas definidas para garantir a melhoria contínua desse mesmo desempenho no futuro. A presente mensagem, que subscrevo em nome do Conselho de Administração da EDP Produção, tem como destinatários principais todos aqueles que, direta ou indiretamente, contribuíram para o excelente desempenho conseguido e, naturalmente, a todos os que se constituem como Partes Interessadas no mesmo. 7

8 Âmbito do Registo 8. Âmbito do registo

9 . Âmbito do registo Gestão das infraestruturas hidroelétricas concessionadas à EDP Produção: / Alto Lindoso, Touvedo, Alto Rabagão, Vila Nova, Frades, Cascata do Ave (Guilhofrei, Ermal, Ponte da Esperança e Senhora do Porto), Salamonde, Caniçada, Vilarinho das Furnas, France, Labruja e Penide. / Miranda, Vilar-Tabuaço, Régua, Varosa, Carrapatelo, Torrão, Crestuma-Lever, Picote (I e II), Bemposta (I e II), Pocinho, Valeira. / Cascata da Serra da Estrela (Lagoa Comprida, Sabugueiro I, Sabugueiro II, Desterro, Ponte de Jugais, Vila Cova), Aguieira, Caldeirão, Raiva, Castelo do Bode, Bouçã, Cabril, Santa Luzia, Fratel, Belver, Pracana, Alqueva (I e II) e Pedrógão. Notas: A localização e a descrição destas infraestruturas encontram-se no ponto 1.2. Consideram-se infraestruturas hidroelétricas as centrais e as infraestruturas hidráulicas afetas à produção de eletricidade. A albufeira considera-se excluída do âmbito do Registo. 9

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11 Apresentação

12 1. Apresentação 1. O Grupo EDP (abreviadamente designado por Grupo) é liderado pela EDP - Energias de Portugal, S.A. e tem por objeto a promoção, dinamização e gestão, por forma direta ou indireta, de empreendimentos e atividades na área do setor energético. 12

13 O Grupo é basicamente constituído por um conjunto de Empresas, geridas funcionalmente como unidades de negócio, operando no setor energético em várias geografias, com uma atividade maioritária no setor da produção e distribuição de energia elétrica. A EDP - Gestão da Produção de Energia, S.A. (abreviadamente designada por EDP Produção), é a empresa do Grupo que integra no seu objeto social a produção, compra, venda, importação e exportação de energia sob a forma de eletricidade e outras, o que resulta da exploração de instalações próprias ou alheias, com a obrigação, que nos termos da lei lhe seja exigível, de garantir, em última instância, a evolução sustentada do sistema eletroprodutor nacional. As instalações de produção hidroelétrica da EDP Produção encontram-se com o Registo EMAS PT Dada a dispersão geográfica destas instalações, a respetiva gestão é distribuída por três Unidades Organizativas, que as agrupa de acordo com a bacia hidrográfica onde se localizam. Assim, a Direção Centro de Produção Cávado-Lima (DCL) agrupa as instalações de produção que se localizam nas bacias hidrográficas dos rios Cávado, Lima, Ave e Minho; a Direção Centro de Produção Douro (DDR) agrupa as instalações de produção que se localizam na bacia hidrográfica do rio Douro; a Direção Centro de Produção Tejo-Mondego (DTM) agrupa as instalações de produção que se localizam nas bacias hidrográficas dos rios Tejo, Mondego e Guadiana. 1. Apresentação 13

14 14

15 Estrutura Orgânica e Função Ambiente EDP Produção Adjuntos / Assessores do CA Gestão das Competências e do Conhecimento Apoio do CA Gestão de Risco e Crise Recursos Humanos Sustentabilidade Orçamento e Controlo de Gestão Regulação e Mercados Organização e Desenvolvimento Desenvolvimento de Projetos Internacionais Estudos e Engenharia de Equipamentos Engenharia de Barragens Gestão de Obras Equipa Projeto Baixo Sabor Otimização e Manutenção Gestão e Segurança Hídrica* Cávado-Lima Sines Equipa Projeto Foz Tua Douro Ciclos Combinados Equipa Projeto Ribeiradio-Ermida Tejo-Mondego Equipa Projeto Salamonde II Coordenadores SIGAS Equipa Projeto Venda Nova III * Representante de Gestão SIGAS EDP Produção / Coordenador / Equipa SIGAS (15 colaboradores) 15

16 1.1 Enquadramento Como reforço da importância que dedica à Sustentabilidade e ao Ambiente, a EDP Produção decidiu proceder ao registo no EMAS das suas instalações de produção de energia, cuja vida útil se situe no médio/longo prazo, e que já dispõem de Sistema de Gestão Ambiental (SGA) certificado segundo a norma ISO 141:24, o que equivale a 89% da potência instalada em 214.

17 O Registo EMAS da então Direção de Produção Hidráulica (DPH) da EDP Produção iniciou-se, em 29, por oito Aproveitamentos hidroelétricos: Alto Lindoso, Miranda e Cascata da Serra da Estrela (Lagoa Comprida, Sabugueiro I, Sabugueiro II, Desterro, Ponte de Jugais e Vila Cova). O critério que presidiu à seleção inicial foi o facto de se tratar de instalações localizadas em áreas protegidas, portanto mais sensíveis do ponto de vista ambiental, e de as mesmas serem representativas das várias tipologias existentes nos três Centros de Produção da então DPH (albufeira e fio de água; pequena e grande hídrica). De 21 a 212, este registo foi progressivamente alargado às seguintes instalações: Touvedo, Alto Rabagão, Vila Nova, Frades (21), Caniçada, Salamonde e Cascata do Ave [Guilhofrei, Ermal, Ponte da Esperança e Senhora do Porto (211)], do então Centro de Produção Cávado-Lima; Vilar- Tabuaço, Régua, Varosa (21), Carrapatelo, Torrão e Crestuma-Lever (211), Picote I, Bemposta I e II, Pocinho e Valeira (212), do então Centro de Produção Douro; Aguieira, Raiva e Caldeirão (21), Castelo do Bode, Bouçã, Cabril e Santa Luzia (211), Fratel, Belver, Pracana, Alqueva e Pedrógão (212), do então Centro de Produção Tejo-Mondego. Em comum, relativamente a todas as instalações de produção hidroelétrica, e independentemente do seu enquadramento organizativo, há a referir que são operados à distância a partir do Centro de Telecomando de Centrais Hidroelétricas da EDP Produção, situado em Bagaúste, Régua que integra a Direção de Gestão e Segurança Hídrica (DGH). A produtibilidade dos aproveitamentos, mencionada na respetiva descrição, é determinada com base nos valores médios da série de afluências de 1966 a 25, para as instalações em regime de produção ordinário (PRO): Alto Lindoso, Touvedo, Alto Rabagão, Vila Nova/Venda Nova, Vila Nova/Paradela, Frades/Venda Nova, Caniçada, Salamonde, Vilarinho das Furnas, Miranda, Vilar- -Tabuaço, Varosa, Régua, Carrapatelo, Torrão, Crestuma-Lever, Picote I, Bemposta, Pocinho, Valeira, Caldeirão, Aguieira, Raiva, Sabugueiro I, Desterro, Ponte de Jugais, Vila Cova, Castelo do Bode, Bouçã, Cabril, Santa Luzia, Fratel, Belver, Pracana, Alqueva. A produtibilidade é determinada com base em valores médios anuais, aproximados, nos aproveitamentos em regime de produção especial (PRE): Guilhofrei, Ermal, Ponte da Esperança, Senhora do Porto, Lagoa Comprida, Sabugueiro II, Pedrógão, France, Labruja, Penide. A produção destas instalações, em relação à produção líquida de energia elétrica de Portugal e em relação à produção de todas as infraestruturas hidroelétricas no ano de 214, foi a representada nos gráficos das seguintes páginas. 1. Apresentação 17

18 1. Apresentação % Restantes Instalações % Restantes Instalações <1% 1,34% Frades 1,49% Aguieira 1,53% Pocinho 1,174% Castelo do Bode 1,422% Régua 1,65% Valeira 1,889% Alqueva 1,96% Carrapatelo 2,246% Miranda 2,33% Alto Lindoso 2,761% Picote 2,678% Bemposta >1% Produção dos aproveitamentos hidroelétricos em relação à produção de energia líquida em Portugal em 214 (%)ª Crestuma Cabril Caniçada Vila Nova Torrão Fratel Cascata S. da Estrela,914%,912%,788%,761%,721%,684%,6% Alto Rabagão Varosa Touvedo Cascata do Ave Pracana Santa Luzia Pedrógão,222%,2%,183%,165%,153%,151%,155% Salamonde,537% Raiva,138% Bouçã,472% Caldeirão,131% Vilarinho das Furnas,466% Penide,65% Belver,416% France,54% Vilar-Tabuaço,339% Labruja 5% 18 a Site REN (PRO+PRE) - (acedido em ).

19 3,84% Castelo do Bode 3,44% Pocinho 6,17% Alqueva 5,24% Valeira 4,65% Régua 6,23% Carrapatelo 3,43% Aguieira 3,38% Frades 7,34% Miranda 2,98% Cabril Produção de cada infraestrutura hidroelétrica em relação à produção de energia líquida das restantes infraestruturas hidroelétricas da EDP Produção em 214 (%) 7,61% Alto Lindoso <1% 1,11% Vilar-Tabuaço 1,36% Belver 1,52% Vilarinho das Furnas 1,54% Bouçã 1,76% Salamonde 1,96% Cascata da S. da Estrela 2,23% Fratel 2,35% Torrão 2,49% Vila Nova 2,57% Caniçada 2,98% Crestuma 8,75% Bemposta >1% 9,2% Picote Restantes Instalações Alto Rabagão Varosa Touvedo Cascata do Ave Pedrógão Pracana Santa Luzia Raiva Caldeirão France Penide Labruja,74%,72%,65%,6%,54%,51%,5%,49%,45%,43%,21%,18%,2% 1. Apresentação 19

20 1. Apresentação Investimentos e custos associados à vertente ambiental nos anos de 212, 213 e 214 ( ) 1. Direção Centro de Produção Cávado-Lima Alto Lindoso Touvedo Alto Rabagão Vila Nova Frades Caniçada Salamonde Cascata do Ave France Labruja Penide Vilarinho das Furnas

21 1. Apresentação 2. Direção Centro de Produção Douro Miranda Vilar-Tabuaço Régua Varosa Carrapatelo Torrão Crestuma-Lever Picote (I e II) Bemposta (I e II) Pocinho Valeira Direção Centro de Produção Tejo-Mondego Cascata da Serra da Estrela Caldeirão Aguieira Raiva Santa Luzia Cabril Bouçã Castelo do Bode Fratel Belver Pracana Alqueva I e II Pedrógão

22 1.2 Descrição dos Aproveitamentos Hidroelétricos Direção Centro de Produção Cávado-Lima Aproveitamento hidroelétrico do Alto Lindoso Circuito Hidráulico Barragem Descargas de fundo Bocas das tomadas de água Torres das tomadas de água Casa de manobras das tomadas de água Poços auxiliares Poços de carga Câmaras das válvulas esféricas Central Câmara das válvulas dos difusores (borboleta) Válvulas esféricas Grupos Ramais de restituição Poço de chaminé de equilíbrio Câmara de alimentação da chaminé de equilíbrio Câmara de expansão da chaminé de equilíbrio Poço de arejamento da chaminé de equilibrio Galeria de restituição Poço de barramentos e cabos Edifício de comando 21 Subestação 22 Descarregadores de cheias O aproveitamento hidroelétrico do Alto Lindoso é o de maior potência instalada existente em território nacional, e caracteriza-se pela capacidade de rápida entrada em serviço (cerca de 9 seg.), tendo em conta a sua elevada potência. É um aproveitamento hidroelétrico de albufeira, com 63 MW de potência instalada, e que entrou em serviço em É constituído por uma barragem, um circuito hidráulico, uma central e a albufeira, no rio Lima, junto à fronteira com Espanha. O aproveitamento situa-se no Parque Nacional da Peneda-Gerês, localizando-se a barragem na freguesia do Lindoso, concelho de Ponte da Barca, distrito de Viana do Castelo. A barragem cria uma albufeira com 347,9 hm³ de capacidade útil e a sua albufeira com 347,9 hm³ de capacidade útil e a sua zona de influência abrange os concelhos de Arcos de Valdevez e de Ponte da Barca, e ainda território espanhol. A barragem, de betão, tipo abóbada de dupla curvatura (arcos parabólicos), tem 11 m de altura e 21 m de espessura máxima, e um desenvolvimento no coroamento de 297 m, que permite ligar por estrada os concelhos de Ponte da Barca e de Arcos de Valdevez. A barragem está equipada com duas descargas de fundo cada uma com uma capacidade de descarga de 2 m³/s, e dois descarregadores de cheias, em túnel, ambos localizados na margem direita do rio Lima. Como as descargas de fundo podem ser utilizadas em simultâneo com os descarregadores de superfície, a capacidade total de descarga da barragem é de 317 m³/s. 22

23 1. Apresentação / Alto Lindoso 8º (W) / 41º (N) A barragem está equipada com duas descargas de fundo, cada uma com uma capacidade de descarga de 2 m³/s, e dois descarregadores de cheias, em túnel, ambos localizados na margem direita do rio Lima. Como as descargas de fundo podem ser utilizadas em simultâneo com os descarregadores de superfície, a capacidade total de descarga da barragem é de 317 m³/s. A central, subterrânea, localizada a cerca de 7 m a sul do encontro esquerdo da barragem, com o pavimento principal a cerca de 34 m de profundidade, é acedida do exterior através de uma galeria, com 178 m, e de um poço circular com 35 m de altura. É na central que estão instalados os dois grupos geradores, equipados com turbinas Francis de eixo vertical, com a potência individual de 317 MW, e com alternadores com uma potência nominal aparente de 35 MVA. O caudal turbinável com os dois grupos a plena carga é de 25 m³/s. O aproveitamento hidroelétrico compreende ainda o edifício de comando (ligado à central pelo poço circular) e a subestação anexa, ambos à superfície. Cada grupo tem um circuito hidráulico independente desde a respetiva tomada de água até à sua junção já a jusante da central, na zona de inserção da chaminé de equilíbrio. Os caudais turbinados são restituídos ao rio Lima já na albufeira de Touvedo, através da galeria de restituição, comum aos dois grupos, a partir da chaminé de equilíbrio, com m de extensão e 8,3 m de diâmetro. Os caudais descarregados são restituídos na margem direita do rio cerca de 2 m a jusante da barragem. Este aproveitamento liberta caudais ecológicos, no troço imediatamente a jusante da barragem. Na central encontram-se ainda os equipamentos auxiliares dos grupos. O aproveitamento tem uma produtibilidade média anual de 99,6 GWh. 23

24 1. Apresentação Aproveitamento hidroelétrico de Touvedo 5. NPA/NWL Circuito Hidráulico 1 Albufeira 2 Tomada de água 3 Central 4 Restituição O aproveitamento hidroelétrico de Touvedo é um aproveitamento de albufeira, que se localiza no rio Lima. A barragem e a central localizam-se na freguesia de Salvador (Touvedo), concelho de Ponte da Barca, distrito de Viana do Castelo. O aproveitamento, que tem uma potência instalada de 22 MW, entrou em exploração no ano de A barragem cria uma albufeira com 4,5 hm³ de capacidade útil e a sua zona de influência abrange os concelhos de Arcos de Valdevez e Ponte da Barca. Este aproveitamento destina-se essencialmente a regularizar os elevados caudais turbinados pela central do Alto Lindoso, da ordem dos 25 m³/s a plena carga, armazenando-os temporariamente e restituindo-os ao rio Lima com valores nunca superiores a 1 m³/s. O aproveitamento hidroelétrico é constituído por uma barragem, do tipo gravidade aligeirada, um circuito hidráulico curto, uma central, um dispositivo (elevador) para transposição de peixes, um edifício de comando e posto de transformação, uma subestação e pela albufeira, no rio Lima. 24

25 A barragem é de betão, e tem 42,5 m de altura máxima e coroamento à cota 55., com um desenvolvimento de 133,5 m que dispõe de um viaduto rodoviário que permite ligar o concelho de Arcos de Valdevez, na margem direita, ao de Ponte da Barca, na margem esquerda. Tem três descarregadores de superfície e uma descarga de fundo destinada ao esvaziamento da albufeira, se necessário. 5 4 Elevador de peixes Entradas no dispositivo Canal coletor (ou de atração) Elevador (cuba) Canal superior (ligação à albufeira) Saída para a albufeira Conduta de alimentação gravítica Câmara de dissipação de energia Circuito de alimentação por bombagem Bomba submersa / Touvedo 8º 2 57 (W) / 41º (N) A central, do tipo pé de barragem, localiza-se na margem esquerda, no prolongamento da barragem, completando o fecho do rio. Tem um único grupo gerador com uma turbina Kaplan de eixo vertical de 22,2 MW e por um alternador com uma potência aparente nominal de 24 MVA. O aproveitamento tem uma produtibilidade média anual de 78 GWh. O aproveitamento está dotado de um dispositivo de passagem de peixes, do tipo elevador, que se destina a permitir às espécies migradoras transpor a barragem. Este aproveitamento liberta caudais ecológicos, e a respetiva exploração tem como condicionantes, nomeadamente, caudais reservados, a limitação de caudais turbinados em determinadas horas do dia e épocas do ano, bem como a prática de libertação de determinados caudais em períodos críticos, como sejam as épocas de marés vivas. 1. Apresentação 25

26 1. Apresentação Aproveitamento hidroelétrico do Alto Rabagão Circuito Hidráulico 1 Tomada de água 2 Conduta 3 Central Edifício de comando Chaminé de equilíbrio Restituição O aproveitamento hidroelétrico do Alto Rabagão é um aproveitamento de albufeira, que se localiza no curso superior do rio Rabagão, um afluente da margem esquerda do rio Cávado. A central, bem como a barragem que constitui a principal infraestrutura hidráulica do aproveitamento, localiza-se na freguesia de Viade de Baixo, concelho de Montalegre, distrito de Vila Real. A barragem cria uma albufeira com 55 hm³ de capacidade útil e a sua zona de influência abrange apenas o concelho de Montalegre. / Alto Rabagão 7º (W) / 41º (N) 26

27 Este aproveitamento, que tem uma potência instalada de 68 MW, entrou em exploração em 1964, e foi o primeiro construído em Portugal com o objetivo específico de fazer regulação interanual. Tem capacidade de bombagem. O aproveitamento é constituído por duas barragens (Alto Rabagão e Alto Cávado), um circuito hidráulico, uma central subterrânea, um edifício de comando e uma subestação. A barragem do Alto Rabagão, de betão, é constituída por uma zona central de tipo abóbada e por duas zonas laterais de tipo gravidade. Tem 94 m de altura e 197 m de desenvolvimento de coroamento, ligando por estrada as duas margens. A barragem está equipada com dois descarregadores de cheias e duas descargas de fundo. A restituição funciona como tomada de água em bombagem, na albufeira de Venda Nova, e a tomada de água funciona como restituição em bombagem, pelo que são comuns os circuitos hidráulicos de turbinamento e bombagem. A central do Alto Rabagão é subterrânea, em caverna, a jusante da barragem. Está equipada com 2 grupos geradores reversíveis com turbinas tipo Francis de eixo vertical de 36,75 MW cada e com alternadores-motores com potência aparente nominal de 45 MVA. As bombas, que são independentes das turbinas, têm uma potência nominal individual de 31,7 MW. O acesso do exterior à central é feito a partir do edifício de comando, por um poço vertical, de 7,5 m de diâmetro e 13 m de altura. O acesso do piso dos alternadores ao piso das bombas é feito por outros dois poços com 23 m de altura, com secção elíptica. Complementa este aproveitamento a barragem do Alto Cávado, localizada no curso superior do rio Cávado, no local de Sezelhe, concelho de Montalegre, no ponto de coordenadas geográficas 7º 53 4 (W) e 41º (N). É uma barragem do tipo gravidade, com 29 m de altura máxima acima das fundações, e desenvolvimento no coroamento de 22 m, que cria uma albufeira de derivação, cujas águas são encaminhadas para a albufeira do Alto Rabagão através de um túnel com 4,9 km de extensão. A descarga de superfície desta barragem é por lâmina livre, e dispõe ainda de uma descarga de fundo. A barragem está dotada com duas pequenas condutas, junto à válvula de fundo, que permitem o lançamento para jusante de um caudal de 1 l/s. A produtibilidade média anual do aproveitamento do Alto Rabagão é de 83 GWh. Como condicionantes à exploração deste aproveitamento refere-se a definição de um valor máximo de cota da albufeira, de 1 de outubro até 31 de março, para criar encaixe para cheias. 1. Apresentação 27

28 1. Apresentação Central de Vila Nova Circuito Hidráulico Albufeira Tomada de água Galeria de carga Câmara de equilíbrio Válvula de topo Conduta forçada Central Albufeira de Salamonde A central de Vila Nova, a céu aberto, localiza-se na freguesia de Ferral, concelho de Montalegre, distrito de Vila Real, junto à margem esquerda do rio Cávado, próximo da confluência deste com o Rabagão, a cerca de 3,9 km a jusante da barragem de Venda Nova, no topo da albufeira de Salamonde. Nesta central coexistem dois aproveitamentos hidroelétricos: um alimentado pela barragem de Venda Nova (Vila Nova/Venda Nova), e outro alimentado pela barragem de Paradela (Vila Nova/ Paradela). A central é constituída por um edifício onde se encontra a sala de máquinas (com os 3 grupos do aproveitamento de Vila Nova/Venda Nova e o grupo do aproveitamento de Vila Nova/Paradela), a sala de comando, localizada no piso superior, num dos topos do edifício, e uma subestação exterior, em plataforma sobre parte do edifício da central, onde estão instalados os transformadores principais dos grupos da central. 28

29 Aproveitamento hidroelétrico de Vila Nova / Venda Nova O aproveitamento hidroelétrico de Vila Nova/Venda Nova é o mais antigo, e tem como principal infraestrutura hidráulica a barragem de Venda Nova. Esta localiza-seno rio Rabagão, afluente da margem esquerda do rio Cávado, a jusante da barragem do Alto Rabagão, na freguesia de Venda Nova, concelho de Montalegre, distrito de Vila Real. A barragem, do tipo arco gravidade, tem uma altura de 97 m e 23 m de desenvolvimento do coroamento. Está equipada com um descarregador / Vila Nova 7º (W) / 41º 4 44 (N) de cheias, sob o coroamento da barragem, sendo os caudais descarregados restituídos imediatamente O aproveitamento, cuja exploração se iniciou em a jusante da barragem. A barragem está ainda 1951, tem 3 grupos com potência nominal unitária equipada com uma descarga de fundo, destinada a de 3 MW. Os grupos estão equipados com turbinas um eventual esvaziamento da albufeira. O circuito Pelton de eixo horizontal e com um alternador com hidráulico desenvolve-se ao longo da margem potência aparente nominal de 32 MVA. Os caudais direita do rio Rabagão e termina na conduta turbinados na central de Vila Nova são restituídos forçada, a céu aberto, ancorada em maciços de junto a esta, na margem esquerda do rio Cávado. betão, dividindo-se já na central em três condutas, O aproveitamento inclui ainda a obra complementar uma para cada grupo. de Cabreira, constituída por um pequeno açude construído no rio Cabreira, afluente da margem esquerda do rio Rabagão, que desvia as águas deste rio para o rio Borralha, que por sua vez é tributário da albufeira de Venda Nova. O aproveitamento tem uma produtibilidade média anual de 439 GWH. 1. Apresentação 29

30 1. Apresentação Aproveitamento hidroelétrico de Vila Nova/Paradela O aproveitamento hidroelétrico de Vila Nova/Paradela tem como principal infraestrutura hidráulica a barragem de Paradela, no rio Cávado, a montante da confluência com o rio Rabagão e a jusante da pequena barragem do Alto Cávado. A barragem de Paradela situa- -se na freguesia de Paradela, concelho de Montalegre, distrito de Vila Real. A barragem cria uma albufeira com 158,8 hm³ de capacidade útil e a sua zona de influência abrange apenas o concelho de Montalegre. Trata-se de uma barragem de enrocamento, com cortina de montante em betão recoberta com tela impermeável, e dotada de um descarregador em poço, de um descarregador frontal e de uma descarga de fundo. Os caudais descarregados pelo descarregador em poço são restituídos ao rio Cávado cerca de 12 m a jusante da barragem, e os descarregados pelo descarregador frontal são restituídos na ribeira de Sela, afluente da margem direita do Cávado. O circuito hidráulico desenvolve-se ao longo da margem direita do rio Cávado, terminando também na central de Vila Nova. O aproveitamento dispõe ainda de obras complementares, constituídas por sete pequenos açudes, que desviam as águas de alguns ribeiros afluentes da margem direita do Cávado, situados a jusante do local da barragem para a albufeira principal. Este aproveitamento, cuja exploração se iniciou em 1956, tem um único grupo com a potência bruta total de 54 MW e está equipado com uma turbina Francis de eixo vertical e com um alternador com potência aparente nominal de 6 MVA. Os caudais turbinados no aproveitamento de Vila Nova/Paradela são restituídos no mesmo local que os turbinados no aproveitamento de Vila Nova/ Venda Nova, ou seja, junto à central de Vila Nova. / Paradela 7º (W) / 41º (N) O aproveitamento tem uma produtibilidade média anual de 254 GWh. 3

31 Central de Frades A central de Frades, também designada por Venda Nova II (por ser a 2ª central que é alimentada pela barragem de Venda Nova), é subterrânea, situada a cerca de 35 m de profundidade, sensivelmente a meio do circuito hidráulico, na encosta da margem esquerda do rio Rabagão. Localiza-se na freguesia de Ruivães, concelho de Vieira do Minho, distrito de Braga. Iniciou a sua exploração em 25. Circuito Hidráulico 1 Albufeira de Venda Nova 2 Túnel de carga 3 Central 4 Chaminé de equilíbrio 5 Túnel de restituição A central é constituída por duas cavernas ligadas entre si por duas galerias. Numa das cavernas estão os grupos geradores/motores e na outra os transformadores. O acesso principal à zona da central é realizado por um túnel não revestido com cerca de 1,5 km de extensão e 8 m de altura. As duas cavernas ainda têm uma segunda ligação ao exterior por uma galeria de ventilação de segurança com cerca de 6 m de comprimento e 3,5 m de diâmetro de escavação. A central de Frades, que tem capacidade de bombagem, tem uma potência instalada de 191 MW e está equipada com 2 grupos reversíveis, com turbinas-bomba tipo Francis de eixo vertical, e com um alternador-motor com potência aparente nominal de 16,4 MVA. 1. Apresentação 31

32 1. Apresentação Os caudais turbinados são restituídos na margem esquerda do rio Rabagão, a cerca de 15 m da confluência deste com o rio Cávado e já no topo da albufeira de Salamonde. Este local de restituição dos caudais turbinados funciona como tomada de água em bombagem dos caudais da albufeira de Salamonde para a de Venda Nova, onde são restituídos. O circuito hidráulico, a montante da central, inicia-se na albufeira de Venda Nova com um túnel escavado na rocha e termina na central. O isolamento hidráulico de cada grupo é assegurado, por montante e por jusante, através de órgãos específicos instalados no interior da caverna principal. Relativamente a condicionalismos a que se encontra sujeita a barragem de Paradela, a partir do dia 1 de julho e até aparecerem as primeiras chuvas de outono existe o compromisso de deixar passar para jusante do açude de Cabril todo o caudal afluente, deixando assim de ser desviado para a albufeira, para fornecimento de caudais de rega e acionamento de moinhos. A data inicial deste período não é rígida sendo sempre combinada com os interessados. O nível de exploração da albufeira está condicionado a um valor máximo desde 1 de outubro até 31 de março, para criação de volume de reserva de encaixe para cheias. A produtibilidade média anual do aproveitamento hidroelétrico de Frades é de 439 GWh. A central de Frades inclui ainda uma pequena plataforma situada à superfície, junto ao portal de entrada do túnel de acesso à central, onde se localiza um edifício de apoio e o posto de corte blindado e isolado. O edifício de apoio destina- -se basicamente à instalação do monobloco de ligação à rede local de distribuição para os serviços auxiliares, transformadores auxiliares, grupo Diesel e equipamento de interligação às redes de comunicação exteriores. Relativamente a condicionalismos a que se encontra sujeita a barragem de Venda Nova, refere-se que a partir do dia 1 de julho e até aparecerem as primeiras chuvas de outono existe o compromisso de deixar passar, para jusante do açude de Cabreira, todo o caudal afluente, deixando assim de ser desviado para a albufeira, para fornecimento de caudais de rega e de acionamento de moinhos. A data inicial deste período não é rígida, sendo sempre combinada com os interessados. / Frades 32

33 Aproveitamento hidroelétrico de Caniçada Circuito Hidráulico 1 Albufeira 2 Tomada de água 3 Galeria de carga 4 Central subterrânea 5 Câmara de equilíbrio 6 Galeria de fuga 7 Edifício de comando 8 Subestação exterior O aproveitamento hidroelétrico de A barragem localiza-se na freguesia de Valdozende, Caniçada é um aproveitamento de concelho de Terras de Bouro, distrito de Braga. Tem 76 m de altura e 246 m de desenvolvimento de albufeira, no rio Cávado, cuja exploração coroamento, onde passa uma estrada que liga as duas se iniciou em Este aproveitamento, margens, e está dotada de um descarregador de cheias com 62 MW de potência total instalada, de superfície, com quatro vãos. A albufeira criada pela é constituído por uma barragem de barragem inunda uma área de 578 ha ao Nível de Pleno betão, do tipo abóbada delgada, Armazenamento (NPA), e abrange os concelhos de por um circuito hidráulico, por uma Amares, Póvoa de Lanhoso, Terras de Bouro e Vieira central subterrânea em caverna, com do Minho. Parte de albufeira encontra-se inserida no Parque Nacional da Peneda-Gerês. dois grupos geradores, um edifício de comando e de descarga, que comunica com a central por um poço vertical, e por uma subestação contígua ao edifício de comando. Os caudais turbinados e os caudais descarregados são restituídos no rio Cávado, a jusante da barragem, os primeiros a cerca de 7 km da barragem, e os segundos junto desta. 1. Apresentação 33

34 1. Apresentação A central subterrânea situa-se junto à barragem, na margem direita do rio Cávado, também na freguesia de Valdozende. Para além do poço vertical, existe também uma rampa de acesso, utilizada essencialmente durante a construção e como recurso em eventuais situações de emergência. A produtibilidade média anual do aproveitamento da Caniçada é de 345 GWh. 34 / Caniçada 8º 14 5 (W) / 41º 39 8 (N)

35 Aproveitamento hidroelétrico de Salamonde Circuito Hidráulico Albufeira O aproveitamento hidroelétrico de Salamonde localiza-se, no rio Cávado, 5 km a jusante da confluência com o rio Rabagão. A sua exploração teve início em O aproveitamento, de albufeira, de tipologia semelhante ao da Caniçada, é constituído pela barragem de betão, do tipo abóbada delgada, por um circuito hidráulico, uma câmara de equilíbrio e uma galeria de fuga, por uma central subterrânea com dois grupos geradores, com a potência bruta total de 42 MW, o edifício de comando e de descarga, que liga à central por meio de um poço vertical, e uma subestação, adjacente ao edifício de comando. A barragem tem 75 m de altura e 284 m de desenvolvimento de coroamento, sobre o qual 9 2 Tomada de água 3 Galeria de carga 4 Câmara das válvulas 5 Central subterrânea 6 Câmara das ensecadeiras 7 Câmara de equilíbrio 8 Galeria de fuga 9 Albufeira de Caniçada 1 Edifício de comando 11 Subestação exterior 162. passa uma estrada que liga as duas margens, e está dotada de um descarregador de cheias de superfície, com quatro vãos. A barragem está localizada na freguesia de Salamonde, concelho de Vieira do Minho, distrito de Braga, e a albufeira que cria, inunda, ao NPA, uma área de 236 ha, que abrange os concelhos de Montalegre, Vieira do Minho e Terras de Bouro. A central subterrânea, junto à barragem e na margem esquerda do rio Cávado, localiza-se também na freguesia de Salamonde. Para além do poço vertical, também há uma rampa de acesso, utilizada durante a construção, que serve também para admissão de ar para a ventilação da central, e que poderá funcionar como acesso de recurso em eventuais situações de emergência. A produtibilidade média anual do aproveitamento de Salamonde é de 244 GWh. 1. Apresentação 35

36 / Salamonde 8º 5 4 (W) / 41º 41 2 (N) / Guilhofrei Apresentação

37 1. Apresentação Sistema eletroprodutor da Cascata do Ave O sistema eletroprodutor da Cascata do Ave é constituído, de montante para jusante, pelas centrais de Guilhofrei, Ermal, Ponte da Esperança e Senhora do Porto. São centrais hidroelétricas de pequena potência, de tipologias mistas (albufeira e fio de água), abastecidas por duas barragens (Guilhofrei e Andorinhas) e um açude (da Esperança). Este sistema situa-se no rio Ave, localizando-se as centrais nos concelhos de Vieira do Minho (Guilhofrei) e Póvoa de Lanhoso (as restantes). Estas centrais iniciaram a sua exploração nas décadas de 3 e de 4 do século passado, tendo, entretanto, sido objeto de remodelações tecnológicas. O sistema, em cascata, funciona do seguinte modo: a água do rio Ave é represada na barragem de Guilhofrei, cuja central tem dois grupos, com potência de 2 MW cada um. A restituição faz-se para um canal que conduz a água para a câmara de carga da central do Ermal, que também tem dois grupos, com a potência individual de 5 MW. A restituição dos grupos da central do Ermal é para o rio Ave, sendo a água novamente represada no Açude de Esperança, de onde é encaminhada, por canal, para a câmara de carga e depois pela conduta forçada da central de Ponte da Esperança. Depois de turbinada no único grupo desta central, com a potência de 2,8 MW, a água é restituída ao curso do rio Ave, sendo novamente represada na barragem das Andorinhas, que funciona como armazenamento do aproveitamento de Senhora do Porto, que tem dois grupos, com a potência individual de 4,4 MW. A produtibilidade média anual do sistema eletroprodutor da Cascata do Ave é de 67 GWh, assim distribuída: Guilhofrei, 11 GWh; Ermal, 29 GWh; Ponte da Esperança, 8 GWh, e Senhora do Porto, 19 GWh. Características das barragens As principais barragens deste sistema são as barragens de Guilhofrei e das Andorinhas. A barragem de Guilhofrei é uma barragem de tipo gravidade, de construção mista em alvenaria e betão, com 49 m de altura e um comprimento do coroamento de 19 m. Tem um descarregador de cheias de superfície de 2 vãos equipado com comportas de setor. A albufeira que cria inunda uma área de 163 ha. A barragem das Andorinhas é do tipo gravidade, com 24 m de altura e um comprimento do coroamento de 17 m. Tem um descarregador de cheias de superfície por lâmina livre, com 2 vãos. A albufeira que cria inunda uma área de 23 ha. 37

38 Aproveitamento hidroelétrico de Vilarinho das Furnas Circuito Hidráulico Albufeira Tomada de água Galeria de carga Câmara de equilíbrio Válvula de topo Conduta forçada Central Albufeira da Caniçada O aproveitamento hidroelétrico de Vilarinho das Furnas é um aproveitamento de albufeira, no rio Homem (afluente da margem direita do rio Cávado), cuja exploração se iniciou em 1972 (1.º grupo), tendo em 1987 entrado em serviço o 2.º grupo, que tem capacidade de bombagem. Este aproveitamento, com 125 MW de potência total instalada, é constituído por uma barragem de betão, do tipo abóbada assimétrica de dupla curvatura, dotada de um descarregador de cheias situado na margem direita e independente da barragem, um circuito hidráulico com cerca de 7,6 km de comprimento constituído por um túnel e por uma conduta forçada a céu aberto, e pela central na margem de um dos braços da albufeira da Caniçada (no rio Cávado, onde é restituída a água turbinada), o edifício de comando e de descarga e a subestação. A barragem localiza-se na freguesia de S. João do Campo, concelho de Terras de Bouro, distrito de Braga. Tem 94 m de altura e 398,3 m de desenvolvimento de coroamento, onde passa uma estrada que liga as duas margens, e está dotada de um dispositivo de libertação de caudal ecológico. Este aproveitamento tem ainda como obras complementares quatro pequenos açudes Apresentação

39 A albufeira criada pela barragem, parcialmente inserida no Parque Nacional da Peneda-Gerês, tem uma capacidade útil de 97,5 hm³, inunda uma área de 346 ha ao NPA de 569.5, e a sua zona de influência abrange os concelhos de Terras de Bouro e de Vieira do Minho. A produtibilidade média anual do aproveitamento de Vilarinho das Furnas é de 194 GWh. / Vilarinho das Furnas 8º 13 (W) / 41º (N) 1. Apresentação 39

40 Aproveitamentos hidroelétricos de Penide, France e Labruja São pequenos aproveitamentos hidroelétricos de fio de água, todos localizados no norte do Minho, nos rios Cávado, Coura e Mestre. O aproveitamento hidroelétrico de Penide localiza- -se no lugar de Penide, freguesia de Areias de Vilar, concelho de Barcelos, distrito de Braga. Iniciou a sua exploração em 1951 com o 1.º grupo, em 197 foi instalado o 2.º grupo, e foi objeto de remodelação em É constituído por um açude galgável, de gravidade, com 13,7 m de altura, dotado de uma descarga natural por lâmina livre, por um descarregador de cheias frontal constituído por duas comportas, e por duas centrais, de pé de barragem, uma em cada margem, respetivamente com grupos de 1,875 MW e de 2,99 MW. O aproveitamento dispõe ainda de um dispositivo de transposição de peixes, tipo escada. A produtibilidade média anual do aproveitamento de Penide é de 22,3 GWh. / Penide (N) / (W) 4 1. Apresentação

41 1. Apresentação Circuito Hidráulico de Penide Circuito de adução (conduta forçada) Central Circuito de restituição O aproveitamento hidroelétrico de France localiza- -se na freguesia do Sôpo, concelho de Vila Nova de Cerveira, distrito de Viana do Castelo. Iniciou a sua exploração em 1974 e foi remodelado em É constituído por uma pequena barragem (de Covas), do tipo gravidade, com 12 m de altura, e um coroamento com comprimento de 35 m. A barragem tem uma pequena descarga de fundo, um descarregador auxiliar de superfície e um descarregador de cheias frontal constituído por dois vãos equipados com comportas, que pode ser acionado através de um sistema automático de gestão de descarregamentos. A central, situada a (N) e (W), com um único grupo de potência 7,2 MW, é alimentada por uma galeria em carga, (com um comprimento total de 4136 m a partir da tomada de água localizada junto à barragem). A produtibilidade média anual do aproveitamento é de 25,7 GWh. O aproveitamento hidroelétrico de Labruja localiza- -se na freguesia de Labruja a (N) e (W), concelho de Ponte de Lima. Iniciou a sua exploração em 1992, tendo sido posteriormente adquirido pela EDP, que tem vindo a realizar obras de melhoramento do mesmo. É constituído por um pequeno açude galgável, com uma válvula de fundo e dispõe de um dispositivo de transposição de peixes, tipo escada a partir da qual é libertado um caudal ecológico; pela central, que é alimentada por um circuito hidráulico constituído pelo canal de adução, derivado do açude; pela câmara de carga e pela conduta forçada. Tem um único grupo, com,932 MW de potência. A produtibilidade média anual do aproveitamento de Labruja é de 2,9 GWh. Circuito Hidráulico de France 1 Circuito de adução (conduta forçada) 2 Central Circuito de restituição

42 France Cascata do Ave 9 Alto Lindoso 14 Touvedo Alto Rabagão 4 Vila Nova 16 Frades Caniçada 41 DCL Salamonde Vilarinho das Furnas Penide Labruja Número de colaboradores afetos aos aproveitamentos da Direção Centro de Produção Cávado-Lima 42

43 1. Apresentação Direção Centro de Produção Douro Aproveitamento hidroelétrico de Miranda O aproveitamento hidroelétrico de Miranda é o primeiro e mais setentrional dos três aproveitamentos hidroelétricos nacionais localizados no troço internacional do rio Douro (sendo os outros dois Picote e Bemposta). Circuito Hidráulico Albufeira Tomada de água Conduta Central subterrânea Restituição / Circuito hidráulico e corte pelo eixo dos grupos I, II e III 43

44 Circuito Hidráulico 1 Albufeira 2 Tomada de água 3 Conduta 4 Central subterrânea 5 Restituição / Circuito hidráulico e corte pelo eixo do grupo IV É um aproveitamento hidroelétrico de fio de água, com 369 MW de potência instalada, cuja exploração se iniciou em 196. É constituído por uma barragem, do tipo contrafortes, dotada de descarregadores de cheias de superfície, por duas centrais, uma subterrânea com três grupos geradores, e outra em poço, semienterrada, que constitui um reforço de potência, com um grupo apenas, que entrou em serviço em Existem dois circuitos hidráulicos, um por central. O aproveitamento é complementado pelo edifício de comando e pela subestação. O aproveitamento situa-se no Parque Natural do Douro Internacional, localizando-se a barragem que constitui a principal infraestrutura hidráulica do aproveitamento hidroelétrico na freguesia de Miranda do Douro, concelho de Miranda do Douro, distrito de Bragança. A barragem cria uma albufeira com 6,4 hm³/s de capacidade útil e a sua zona de influência abrange o concelho de Miranda do Douro, e território espanhol, na margem esquerda Apresentação

45 1. Apresentação A barragem, de betão, de tipo contrafortes, tem 8 m de altura máxima acima das fundações, está equipada, na parte central, com 4 vãos descarregadores, que permitem, no seu conjunto, descarregar um caudal máximo de 11 m³/s. Dispõe ainda de duas descargas de fundo. O coroamento, com 263 m de comprimento, faz a ligação por estrada a Espanha. A central subterrânea, a mais antiga, tem uma altura máxima de escavação de 42,7 m e está totalmente revestida a betão. Tem três grupos geradores com turbinas Francis de eixo vertical, de 6 MW cada, tendo os alternadores 6 MVA de potência aparente. O caudal turbinável a plena carga é de 384 m³/s. A segunda central, a que corresponde o reforço de potência do aproveitamento, é em poço e semienterrada. Está equipada com um grupo gerador de eixo vertical com uma turbina Francis de 189 MW e um alternador de 21 MVA. O caudal turbinável à plena carga é de 388 m³/s. O aproveitamento é complementado pela subestação, onde se encontram instalados os transformadores principais, e o edifício de comando, localizado na margem direita, junto ao coroamento da barragem, onde está instalado todo o equipamento de comando local e também o de manobra do equipamento eletromecânico, e integra também o edifício de descarga que comunica com a central subterrânea por um poço vertical de acesso de 9 m de diâmetro e cerca de 63 m de altura. A produtibilidade média anual do aproveitamento de Miranda é de 879 GWh. / Miranda 6º (W) / 41º 29 2 (N) 45

46 Aproveitamento hidroelétrico de Vilar-Tabuaço O aproveitamento hidroelétrico de Vilar-Tabuaço é um aproveitamento de albufeira, que se localiza no rio Távora, afluente da margem esquerda do rio Douro. A barragem de Vilar, que constitui a principal infraestrutura hidráulica do aproveitamento, está localizada na freguesia de Vilar, concelho de Moimenta da Beira, distrito de Viseu. A barragem cria uma albufeira com 95,5 hm³ de capacidade útil e a sua zona de influência abrange os concelhos de Moimenta da Beira e de Sernancelhe. A central de Tabuaço, subterrânea, localiza-se na freguesia e concelho de Tabuaço, distrito de Viseu. Este aproveitamento tem uma potência instalada de 58 MW, e entrou em serviço em O aproveitamento é constituído basicamente por uma barragem, do tipo enrocamento, dotada de um descarregador de superfície; por um circuito hidráulico, formado por uma galeria de derivação em carga, continuada por uma conduta forçada com um comprimento total de cerca de 15,6 km; por uma chaminé de equilíbrio; por uma central subterrânea com dois grupos geradores; por um edifício de comando e uma subestação Apresentação

47 1. Apresentação A barragem é do tipo enrocamento a granel, sendo o paramento de montante constituído por uma cortina estanque de betão armado, assente numa camada de enrocamento arrumado. Tem 55 m de altura e 24 m de desenvolvimento de coroamento, por onde passa uma estrada que liga as margens do rio. A barragem possui um descarregador de superfície, uma descarga de fundo, e uma válvula para libertação de caudal ecológico. A central subterrânea tem uma potência de 58 MW, e está equipada com dois grupos geradores com turbinas do tipo Pelton de eixo vertical, acopladas a alternadores trifásicos com potência aparente de 4 MVA. / Vilar-Tabuaço 7º (W) / 4º (N) 47

48 Aproveitamento hidroelétrico da Régua Circuito Hidráulico Albufeira Tomada de água Conduta Central subterrânea Restituição O aproveitamento hidroelétrico da Régua é um aproveitamento de fio de água, no rio Douro, a cerca de 4 km a montante da cidade de Peso da Régua, próximo da povoação da Bagaúste. A barragem que constitui a principal infraestrutura hidráulica do aproveitamento, bem como a central, estão localizadas na freguesia de Canelas, concelho de Peso da Régua, distrito de Vila Real. A barragem cria uma albufeira com 12 hm³ de capacidade útil e a sua zona de influência abrange os concelhos de Peso da Régua, Armamar, Lamego, Tabuaço, S. João da Pesqueira, Alijó, Sabrosa, e Carrazeda de Ansiães. Este aproveitamento tem uma potência instalada de 18 MW, e entrou em exploração no ano de O aproveitamento é, no essencial, constituído por uma central, junto à margem direita, o respetivo circuito hidráulico, a barragem, situada no alinhamento da central, e separada desta pelo muro barragem-central onde se integra uma eclusa de peixes, e por uma eclusa de navegação estabelecida em continuidade com a barragem, junto ao encontro da margem esquerda. Integra também o aproveitamento hidroelétrico a subestação, situada numa plataforma na margem direita, a montante da barragem Apresentação

49 1. Apresentação A barragem de betão é do tipo gravidade aligeirada, por meio de uma grande galeria na base, com 41 m de altura e 35 m de desenvolvimento de coroamento. Tem um descarregador de superfície dividido em 5 vãos, com as respetivas comportas, e uma descarga auxiliar de meio fundo. O coroamento tem uma estrada que liga as duas margens. A central está implantada junto à margem direita do Douro, na continuação da barragem e separada desta pelo muro barragem-central. Tem 3 grupos com circuitos hidráulicos de adução e restituição independentes, equipados com turbinas Kaplan de eixo vertical, com potência individual de 6 MW. Os caudais turbinados e os caudais descarregados são restituídos no rio Douro, imediatamente a jusante da barragem. No aproveitamento existe um dispositivo de passagem para peixes, localizado no muro barragem-central, que visa permitir às espécies fluviais migratórias a transposição da barragem. O aproveitamento está dotado de uma eclusa de navegação destinada a permitir a transposição da barragem a embarcações até 83 m de comprimento e 11,4 m de largura. Para a realização desta operação é necessário utilizar 28 m3 de água, que é libertada para jusante sem turbinamento. A produtibilidade média anual do aproveitamento da Régua é de 62,8 GWh. / Régua 7º (W) / 41º 8 32 (N) 49

50 Aproveitamento hidroelétrico do Varosa A criação deste aproveitamento é muito antiga remonta a 1899 tendo vindo a ser sucessivamente submetido a remodelações tecnológicas, datando a última de 2/21. O aproveitamento situa-se no concelho de Lamego. É um aproveitamento hidroelétrico de albufeira, que se localiza no rio Varosa, um afluente da margem esquerda do rio Douro, e é constituído pela barragem, pela albufeira (com 12,9 hm³ de capacidade útil), por um circuito hidráulico e pela central, a céu aberto. A barragem é de betão, de tipo abóbada, e tem 75 m de altura. Possui um descarregador de superfície com 3 comportas e uma descarga de fundo. No coroamento passa uma estrada que liga as duas margens. O circuito hidráulico é basicamente constituído por uma conduta que encaminha a água armazenada na albufeira para ser turbinada na central. A central, que se localiza no concelho de Lamego, tem presentemente 3 grupos com potências diferentes (Grupo I, 11,47 MW; Grupo II, 7,71 MW; Grupo III, 6,4 MW), sendo a potência total instalada ligeiramente superior a 25 MW. A produtibilidade média anual do aproveitamento do Varosa é de 6 GWh. / Varosa 7º 46 32,49 (W) / 41º 8 24,47 (N) 5 1. Apresentação

51 1. Apresentação Aproveitamento hidroelétrico de Carrapatelo Circuito Hidráulico Albufeira Tomada de água 3 Conduta 4 Central Restituição -4.5 O aproveitamento hidroelétrico de Carrapatelo, no rio Douro, tem 21 MW de potência instalada, e entrou em serviço em É um aproveitamento de fio de água, constituído por uma barragem-descarregador, ocupando o leito normal do rio; por um bloco de construção estabelecido na margem esquerda em continuidade com o alinhamento da barragem e abrangendo a central, equipada com três grupos geradores, a subestação, as tomadas de água e o canal de restituição; por uma eclusa de navegação junto ao encontro da margem direita. No muro de separação entre a barragem e a central existe um dispositivo de transposição de peixes. Na encosta da margem esquerda e ligeiramente a jusante da barragem localiza-se o parque de linhas e o edifício de comando. A barragem que constitui a principal infraestrutura hidráulica do aproveitamento hidroelétrico está localizada na freguesia de S. Cristóvão de Nogueira, concelho de Cinfães, distrito de Viseu. Trata-se de uma barragem galgável de betão, do tipo gravidade aligeirada, por meio de uma grande galeria circular junto à fundação, com 57 m de altura acima das fundações e 4 m de desenvolvimento de coroamento. O descarregador principal de cheias é constituído por seis vãos. As comportas dos descarregadores possuem dispositivos ( volets ) que permitem a descarga de reduzidos caudais. O coroamento à cota 55. tem uma estrada que liga os concelhos de Cinfães e Marco de Canavezes. A zona de influência da albufeira criada pela barragem do aproveitamento do Carrapatelo abrange os concelhos de Cinfães, Resende e Lamego, na margem esquerda, e Marco de Canavezes, Baião, Mesão Frio e Peso da Régua, na margem direita. 51

52 A central está implantada junto à margem esquerda do Douro, na continuação da barragem e separada desta pelo muro barragem-central, e também está localizada na freguesia de S. Cristóvão de Nogueira. O acesso do equipamento à central está assegurado por uma abertura, situada próxima de um dos topos da sua cobertura. A produtibilidade média anual do aproveitamento de Carrapatelo é de 783 GWh. / Carrapatelo 8º 7 32 (W) / 41º 5 16 (N) Apresentação

53 Aproveitamento hidroelétrico do Torrão 1. Apresentação E. DO POÇO E. DO GRUPO Circuito Hidráulico 1 Albufeira 2 Tomada de água Conduta Central Restituição O aproveitamento hidroelétrico do Torrão localiza-se no rio Tâmega, a cerca de 3,5 km da confluência com o Douro e a cerca de 4 km da cidade do Porto. Entrou em serviço em É um aproveitamento de albufeira, constituído por uma barragem do tipo gravidade aligeirada, dotada de um descarregador de cheias de superfície de cinco vãos equipados com comportas segmento; por um circuito hidráulico; por uma central, situada na encosta da margem esquerda, cerca de 15 m a jusante da barragem, na continuidade da qual se encontra o edifício de comando; e por uma subestação localizada na fachada sudeste do edifício da central. Marco de Canavezes, distrito do Porto. A albufeira criada pela barragem inunda uma área de 65 ha, com uma cota, ao NPA de projeto de 65.. A zona de influência da albufeira criada pela barragem do aproveitamento do Torrão abrange os concelhos de Marco de Canavezes, Penafiel e Amarante. A central, também localizada na freguesia do Torrão, está implantada junto à margem esquerda do Tâmega cerca de 15 m a jusante da barragem, tem uma potência bruta total de 14 MW e está equipada com dois grupos geradores com capacidade de bombagem. Os volumes turbinados e descarregados são devolvidos ao curso do Tâmega imediatamente a seguir à barragem. A barragem, que constitui a principal infraestrutura hidráulica do aproveitamento hidroelétrico, está localizada na freguesia de Torrão, concelho de A produtibilidade média anual do aproveitamento do Torrão é de 221 GWh. / Torrão 8º (W) / 41º 5 53 (N) 53

54 Aproveitamento hidroelétrico de Crestuma-Lever Circuito Hidráulico Albufeira Tomada de água Conduta Central Restituição O aproveitamento hidroelétrico de Crestuma-Lever tem uma potência total instalada de 117 MW. É o aproveitamento hidroelétrico do rio Douro que se situa mais próximo da foz, a cerca de 13 km da cidade do Porto. Entrou em serviço em É um aproveitamento de fio de água, constituído por uma barragem-descarregador; por um bloco de construção junto da margem esquerda, no alinhamento da barragem, que integra a central, o edifício de comando e a subestação de transformação; e por uma eclusa de navegação mesmo junto ao encontro da margem esquerda. O muro barragem-central engloba um dispositivo de transposição de peixes. A barragem está localizada na freguesia de Lever, concelho de Vila Nova de Gaia, distrito do Porto. A barragem é do tipo móvel, isto é, quando ocorrem grandes cheias as comportas são elevadas acima do nível das águas, ficando apenas os pilares hidrodinâmicos a obstruir a corrente, permitindo uma capacidade total de descarga de 26 m³/s. A altura máxima da barragem acima das fundações é de 25,5 m e o coroamento, com um Apresentação

55 1. Apresentação desenvolvimento de 47 m, tem uma estrada que liga os concelhos de Vila Nova de Gaia e Gondomar, na zona do Grande Porto. A zona de influência da albufeira criada pela barragem do aproveitamento de Crestuma-Lever abrange os concelhos de Vila Nova de Gaia, Gondomar, Santa Maria da Feira, Castelo de Paiva, Cinfães, Penafiel e Marco de Canavezes. A central está implantada junto à margem esquerda do Douro, na continuação da barragem e separada desta pelo muro barragem-central, e também está localizada na freguesia de Lever. A central está equipada com 3 grupos geradores do tipo bolbo com turbinas Kaplan de eixo horizontal. A produtibilidade média anual do aproveitamento de Crestuma-Lever é de 311 GWh. / Crestuma-Lever 8º (W) / 41º 4 27 (N) 55

56 Aproveitamento hidroelétrico de Picote Circuito Hidráulico 1 Albufeira Barragem Tomada de água 4 Circuito de adução 5 Central 6 Circuito de restituição O aproveitamento hidroelétrico de Picote é o segundo dos três centros eletroprodutores explorados pela EDP Produção no troço internacional do rio Douro, localizando-se a jusante de Miranda e a montante de Bemposta. Foi o primeiro a ser construído e a entrar em serviço, em É um aproveitamento hidroelétrico de fio de água, com 441 MW de potência instalada (3 grupos com potência de 65 MW, e um 4.º grupo com 246 MW). O aproveitamento, implantado num troço do rio de perfil transversal profundamente encaixado, é constituído por uma barragem, do tipo abóbada de dupla curvatura, dotada de um descarregador de cheias de superfície, com 4 vãos, e por duas centrais subterrâneas: a central originária, com os 3 grupos, e a nova central, correspondente ao reforço de potência - o grupo de 246 MW, que entrou em serviço em 211. O aproveitamento é complementado pelo edifício de comando e descarga e pela subestação, junto ao coroamento da barragem. Esta, que tem 1 m de altura máxima acima das fundações e um coroamento com 139 m de comprimento, localiza-se na freguesia de Picote, próximo da povoação de Sendim, concelho de Miranda do Douro, distrito de Bragança. A barragem cria uma albufeira com 13,4 hm³ de capacidade útil e a sua zona de influência abrange, em território nacional, apenas o concelho de Miranda do Douro e território espanhol, na margem esquerda. A produtibilidade média anual do aproveitamento de Picote é de 177 GWh. / Picote 6º 21 5 (W) / 41º 22 4 (N) 56

57 1. Apresentação Aproveitamento hidroelétrico de Bemposta Circuito Hidráulico Albufeira Barragem Tomada de água Circuito de adução Central Circuito de restituição O aproveitamento hidroelétrico de Bemposta é o terceiro aproveitamento explorado pela EDP Produção no troço internacional do rio Douro, localizando- -se a jusante de Picote, sendo como este, de fio de água. Entrou em serviço em 1964 e tem uma potência instalada de 431 MW (3 grupos de 8 MW, e um 4.º grupo de 191 MW). O aproveitamento é constituído por uma barragem, do tipo arco gravidade aligeirada, com uma altura máxima acima das fundações de 87 m, dotada de um descarregador de cheias de superfície, com 4 vãos e uma descarga auxiliar, e por duas centrais: a originária com os 3 grupos, é subterrânea, e a nova central, correspondente ao reforço de potência - o grupo de 191 MW, é em poço, tendo entrado em serviço em 211. O aproveitamento é complementado pelo edifício de comando e pela subestação originários, e ainda pelo edifício de apoio e subestação da nova central. A barragem localiza-se na freguesia de Bemposta, concelho de Mogadouro, distrito de Bragança. A barragem cria uma albufeira com 2 hm³ de capacidade útil. A sua zona de influência abrange, em território nacional, os concelhos de Miranda do Douro e de Mogadouro, e na margem esquerda, território espanhol. 57

58 Sobre o coroamento da barragem, com 297 m de comprimento, passa uma estrada que liga as duas margens. A produtibilidade média anual do aproveitamento de Bemposta é de 152 GWh. / Bemposta 6º (W) / 41º 18 2 (N) Apresentação

59 1. Apresentação Aproveitamento hidroelétrico de Pocinho O aproveitamento hidroelétrico do Pocinho é o localizado mais a montante no troço nacional do rio Douro. Tem 186 MW de potência instalada e entrou em serviço em Circuito Hidráulico 1 Albufeira 2 Barragem 3 Tomada de água 4 Circuito de adução 5 Central 6 Circuito de restituição É um aproveitamento de fio de água, constituído por uma central com três grupos geradores (potência unitária de 62 MW, equipados com turbinas Kaplan de eixo vertical), implantada junto à margem esquerda; por uma barragem- -descarregador do tipo gravidade aligeirada, na continuidade da central e separada desta pelo muro barragem-central, onde se integra uma eclusa para peixes; e por uma eclusa de navegação, na margem direita. Integram ainda o aproveitamento o edifício de comando e descarga, no topo da central, junto à margem esquerda, onde, imediatamente a jusante daquela, se localiza a subestação. A barragem está localizada na freguesia de Pocinho, concelho de Vila Nova de Foz Côa, distrito da Guarda. A barragem cria uma albufeira com 12 hm³ de capacidade útil, e a sua zona de influência abrange os concelhos de Torre de Moncorvo, Vila Nova de Foz Côa, Freixo de Espada à Cinta e Figueira de Castelo Rodrigo. A produtibilidade média anual do aproveitamento do Pocinho é de 46,2 GWh. / Pocinho 7º 6 5 (W) / 41º 8 7 (N) 59

60 Aproveitamento hidroelétrico da Valeira Circuito Hidráulico Albufeira Barragem Tomada de água Circuito de adução Central Circuito de restituição 6 O aproveitamento hidroelétrico da Valeira, também de fio de água, como os anteriores, está implantado no rio Douro, a jusante do Pocinho. Tem 24 MW de potência instalada e entrou em serviço em É um aproveitamento constituído por um bloco de construção junto à margem direita, que inclui a central com 3 grupos geradores, com potência unitária de 8 MW; pelos respetivos circuitos hidráulicos; pela barragem-descarregador do tipo gravidade aligeirada, separada da central pelo muro barragem-central, que integra uma eclusa de peixes; e por uma eclusa de navegação na continuidade da barragem, junto ao encontro da margem direita. A subestação, que também integra o aproveitamento, localiza-se junto à margem direita, a jusante da barragem. A barragem está localizada na freguesia e concelho de S. João da Pesqueira, distrito de Viseu. A barragem cria uma albufeira, com 13 hm³ de capacidade útil, e a sua zona de influência abrange os concelhos de S. João da Pesqueira, Vila Nova de Foz Côa, Freixo de Espada à Cinta e Carrazeda de Ansiães. A produtibilidade média anual do aproveitamento da Valeira é de 663 GWh. / Valeira 7º (W) / 41º 9 34 (N) 6 1. Apresentação

61 Bemposta Miranda 2 Vilar-Tabuaço 1 5 Régua Varosa 4 Carrapatelo 1 DDR Torrão 1 Crestuma-Lever 2 Picote 3 4 Pocinho Valeira 8 2 Número de colaboradores afetos aos aproveitamentos da Direção Centro de Produção Douro 61

62 1.2.3 Direção Centro de Produção Tejo-Mondego Aproveitamento hidroelétrico do Caldeirão Circuito Hidráulico 73.7 NME/MOPL 72. NPA/NWI 695. NmE/mOpl Albufeira Tomada de água Conduta Restituição O aproveitamento hidroelétrico do Caldeirão, que entrou em serviço em 1994, é um aproveitamento de albufeira, que se localiza na ribeira do Caldeirão, um afluente da margem direita do rio Mondego. A barragem, que constitui a principal infraestrutura hidráulica deste aproveitamento, está localizada na freguesia de Pêro Soares, concelho e distrito da Guarda. Criando uma albufeira com 3,5 hm³ de capacidade útil, a sua área de influência abrange apenas o concelho da Guarda. O aproveitamento é constituído por uma barragem, por um circuito hidráulico (constituído por um túnel em carga, uma chaminé de equilíbrio e uma conduta forçada a céu aberto), por uma central, com edifício de comando e subestação adjacentes. Complementa o aproveitamento um açude galgável, do tipo gravidade (açude do Mondego, ou de Trinta, por se localizar na freguesia de Trinta), que deriva, através de um túnel, as águas do rio Mondego para a albufeira do Caldeirão. A barragem de betão, do tipo abóbada, está dotada de um descarregador de cheias de superfície em lâmina livre. Tem 39 m de altura acima das fundações e um desenvolvimento de coroamento de 122 metros. O coroamento dispõe de um viaduto, integrado na rede viária, permitindo ligar por estrada as duas margens. O circuito hidráulico é constituído por uma tomada de água, situada junto à barragem, na margem direita, seguida de um túnel em carga no qual está instalada uma chaminé de equilíbrio. No final do túnel está instalada uma válvula de tipo borboleta que funciona como órgão de segurança da conduta forçada até à central, a céu aberto. 62

63 1. Apresentação A central, o edifício de comando e a subestação localizam-se na margem direita do rio Mondego, a cerca de 65 m a jusante da foz da ribeira do Caldeirão, um pouco a jusante da ponte da Mizarela, na freguesia de Vila Soeiro, concelho da Guarda. A central tem um único grupo gerador, com a potência de 4 MW, equipado com uma turbina Francis de eixo vertical. Os caudais turbinados são lançados junto à central, no rio Mondego. Os caudais descarregados pela barragem são restituídos imediatamente a jusante desta, na ribeira do Caldeirão e os descarregados pelo açude são restituídos no rio Mondego, imediatamente a jusante daquele. A produtibilidade média anual do aproveitamento do Caldeirão é de 47 GWh. A barragem do Caldeirão e o açude de Trinta libertam caudais ecológicos, e como condicionantes à exploração do aproveitamento refere-se a fixação de cotas máximas na albufeira, variáveis ao longo do ano, tendo em vista o encaixe de cheias, bem como a limitação de caudais turbinados durante os meses de verão, especialmente para proteção dos utentes das zonas balneares localizadas a jusante da central. / Caldeirão 7º 2 19 (W) / 4º 32 3 (N) 63

64 Aproveitamento hidroelétrico da Aguieira Circuito Hidráulico 1 Tomada de água Central Restituição O aproveitamento hidroelétrico da Aguieira localiza-se no rio Mondego, cerca de 1,7 km a jusante da foz do rio Dão e a cerca de 35 km a montante de Coimbra. A barragem que constitui a principal infraestrutura hidráulica do aproveitamento hidroelétrico está localizada na freguesia de Travanca do Mondego, concelho de Penacova, distrito de Coimbra. Cria uma albufeira com 216 hm³ de capacidade útil, cuja zona de influência abrange os concelhos de Penacova, Mortágua, Santa Comba Dão, Tábua, Tondela e Carregal do Sal. O aproveitamento tem uma potência instalada de 336 MW, e entrou em exploração em O aproveitamento inclui a barragem da Aguieira, os respetivos circuitos hidráulicos, uma central pé de barragem com três grupos geradores reversíveis, um edifício de comando e uma subestação. A barragem da Aguieira é de betão, do tipo abóbadas múltiplas, com três abóbadas de dupla curvatura e dois contrafortes centrais, onde estão implantados os descarregadores de cheias. A barragem tem 89 m de altura acima das fundações 64

65 1. Apresentação e 4 m de desenvolvimento de coroamento, onde existe uma estrada que liga as duas margens. A central da Aguieira está implantada entre os dois contrafortes da barragem, logo a jusante desta. Os grupos geradores, com uma potência individual de 112 MW, podem ainda funcionar em regime de compensação síncrona com a roda da turbina/bomba desafogada, com uma potência máxima unitária de 8 MVAR. A produtibilidade média anual do aproveitamento de Aguieira é de 193 GWh. O aproveitamento da Aguieira, juntamente com o da Raiva, a jusante, está integrado num plano de aproveitamento do rio Mondego, para fins múltiplos. São objetivos do plano, para além da produção de energia, a regularização de caudais sólidos e líquidos (amortecimento das pontas de cheia e das secas estivais) e a criação de um sistema de rega e enxugo do Baixo Mondego. / Aguieira 8º 12 1 (W) / 4º 2 34 (N) Encontra-se transferida para a Iberdrola, desde abril de 29, a gestão da capacidade de produção dos aproveitamentos hidroelétricos da Aguieira e da Raiva. No entanto, a gestão da exploração e os respetivos riscos inerentes continuam a ser da EDP Produção, que inclusivamente responde pelos incumprimentos. 65

66 Aproveitamento hidroelétrico da Raiva Circuito Hidráulico 1 Tomada de água Central Restituição O aproveitamento hidroelétrico da Raiva é um aproveitamento de albufeira, que se localiza no rio Mondego, cerca de 1 km a jusante do aproveitamento da Aguieira (de que constitui o contraembalse). O aproveitamento, que tem uma potência instalada de 24 MW, entrou em serviço em Este aproveitamento tem ainda como função, para além de reservatório para a bombagem da central da Aguieira, regularizar os caudais para a rega do Baixo Mondego, estendendo os elevados caudais turbinados pela Aguieira por um maior número de horas, dado que o caudal turbinado por esta é cerca de 3,5 vezes superior ao da Raiva, condicionando assim o regime do rio Mondego para jusante. O aproveitamento é constituído por uma central incorporada na barragem, edifício de comando, e subestação instalada no interior da central. A barragem é do tipo gravidade, tem 34 m de altura acima das fundações e um desenvolvimento de coroamento de 2 m. Tem dois descarregadores de superfície e uma descarga de fundo. / Raiva 8º 15 3 (W) / 4º (N) A barragem, a principal infraestrutura hidráulica, localiza-se na freguesia de Coiço, concelho de Penacova, distrito de Coimbra, e cria uma pequena albufeira com 12 hm³ de capacidade útil, cuja zona de influência abrange os concelhos de Penacova e de Mortágua. A central, do tipo pé de barragem, está incorporada na própria barragem, implantada na continuação da zona dos descarregadores e junto da margem esquerda. Tem 2 grupos geradores, com turbinas tipo bolbo de eixo horizontal e uma potência unitária de 12 MW. A produtibilidade média anual do aproveitamento da Raiva é de 46 GWh. A barragem da Raiva está obrigada à libertação de caudal ecológico. 66

67 1. Apresentação Aproveitamento hidroelétrico de Castelo do Bode 1 N. MÁX N N. MÍN. N. 79. Circuito Hidráulico Albufeira Tomada de água Central Restituição 4 O aproveitamento hidroelétrico de Castelo do Bode é um aproveitamento de albufeira, no rio Zêzere, um afluente do rio Tejo. É um dos mais conhecidos e emblemáticos aproveitamentos hidroelétricos portugueses, tendo sido iniciada a sua exploração em 1951, pelo que comemorou, em 211, 6 anos de serviço industrial. É constituído por uma barragem de betão, do tipo arco gravidade, com um descarregador de cheias; por um circuito hidráulico curto, de condutas independentes por grupo; por uma central situada imediatamente a jusante da barragem ( pé de barragem ), em cujo edifício se encontram os transformadores dos grupos, que escoam a energia produzida para a subestação do Zêzere. A barragem tem 115 m de altura e um desenvolvimento de coroamento de 42 m, que liga as duas margens. A barragem está localizada na freguesia de S. Pedro de Tomar, concelho de Tomar, distrito de Santarém, e cria uma albufeira que inunda uma superfície de 35 ha, abrangendo os concelhos de Tomar, Abrantes, Vila de Rei, Ferreira do Zêzere, Sertã e Figueiró dos Vinhos. A central tem uma potência total de 159 MW, e está equipada com 3 grupos geradores equipados com turbinas Francis de eixo vertical. Os volumes de água turbinados e descarregados são restituídos no rio Zêzere, imediatamente a jusante da barragem. A produtibilidade média anual do aproveitamento de Castelo do Bode é de 361 GWh. 67

68 / Castelo do Bode 8º (W) / 39º (N) Apresentação

69 Aproveitamento hidroelétrico da Bouçã 2 N.M N.M Circuito Hidráulico Albufeira Tomada de água Central Restituição O aproveitamento hidroelétrico da Bouçã é um aproveitamento de albufeira, também no rio Zêzere, a montante de Castelo do Bode. Entrou em serviço em É constituído por uma barragem de betão, do tipo abóbada delgada de dupla curvatura, dotada de um descarregador de cheias em lâmina livre; por um circuito hidráulico curto de condutas independentes por grupo; por uma central localizada na margem direita a jusante da barragem, cujo edifício engloba uma subestação localizada a jusante da central. A barragem está localizada na freguesia da Graça, concelho de Pedrógão Grande, distrito de Leiria, e a albufeira, criada pela barragem, abrange os concelhos de Sertã, Pedrógão Grande e Figueiró dos Vinhos, inundando, ao NPA, uma área de 5 ha. A central tem uma potência bruta total de 44 MW e está equipada com 2 grupos geradores com turbinas Francis de eixo vertical de 25 MW. Os caudais turbinados são restituídos ao rio Zêzere, imediatamente a jusante da barragem. / Bouçã 8º (W) / 39º (N) 69

70 Aproveitamento hidroelétrico de Cabril 15 KV 1 26 TON NMax 2 O aproveitamento hidroelétrico é constituído por uma barragem de betão, do tipo abóbada de dupla curvatura, dotada de descarregadores de cheias em túneis laterais, por um circuito hidráulico curto de condutas independentes por grupo, e por uma central de pé de barragem. Circuito Hidráulico 1 Central 2 Restituição 172. NMin A barragem tem um desenvolvimento de coroamento de 29 m e 132 m de altura, sendo presentemente a mais alta barragem portuguesa. Localiza-se na freguesia de Pedrógão Pequeno, concelho da Sertã, distrito de Castelo Branco, e cria uma albufeira que abrange os concelhos de Sertã, Pedrógão Grande, Pampilhosa da Serra, Oleiros e Góis. O aproveitamento hidroelétrico de Cabril é um aproveitamento de albufeira, também no rio Zêzere, e a montante da Bouçã. Entrou em serviço em A central tem uma potência bruta total de 18 MW e está equipada com 2 grupos geradores com turbinas Francis de eixo vertical. Os caudais turbinados são restituídos ao rio Zêzere, imediatamente a jusante da barragem. / Cabril 8º 7 37 (W) / 39º (N) 7

71 Aproveitamento hidroelétrico de Santa Luzia 1. Apresentação O aproveitamento hidroelétrico de Santa Luzia tem uma potência total instalada de 24,4 MW (4 grupos de 6,1 MW). Iniciou a exploração industrial em 1943, e foi objeto de uma profunda remodelação em É um aproveitamento de albufeira, constituído pela barragem de Santa Luzia (na ribeira de Unhais); pela barragem do Alto Ceira (no rio Ceira, também afluente do Mondego); por outras barragens (de reduzida dimensão e capacidade) nas ribeiras de Castanheira, do Tojo e do Ceiroco, que represam a água que é encaminhada para a albufeira de Santa Luzia através de túneis de derivação. O aproveitamento é ainda constituído pela central e pela conduta forçada, com um comprimento de 3449 m, que encaminha a água da albufeira para a central, situada numa cota bastante inferior. A central de Santa Luzia situa-se na margem direita do rio Zêzere, no lugar de Esteiro, freguesia de Vidual de Cima, concelho de Pampilhosa da Serra, no distrito de Coimbra. A barragem de Santa Luzia situa-se na ribeira de Unhais, no lugar de Santa Luzia, freguesia de Janeiro Baixo, concelho de Pampilhosa da Serra, distrito de Coimbra, no ponto de coordenadas geográficas: 7º (W) e 4º (N). A barragem tem duas secções, uma em abóbada delgada e outra em gravidade, e possui um descarregador de superfície com 2 vãos. A altura da barragem (secção abóbada) é de 76 m e o coroamento tem 178 m. A zona de influência da albufeira criada pela barragem abrange o concelho de Pampilhosa da Serra. A central está implantada junto à margem do rio Zêzere, para onde se efetua a restituição dos caudais turbinados, resultando que com a operação deste aproveitamento se concretiza um transvase entre as bacias do rio Mondego e do rio Tejo. A produtibilidade média anual do aproveitamento de Santa Luzia é de 54 GWh. / Santa Luzia 7º (W) / 4º (N)(N) 71

72 Aproveitamento hidroelétrico de Fratel Circuito Hidráulico 1 Albufeira 2 Barragem 3 Tomada de água 4 Circuito de adução 5 Central 6 Circuito de restituição O aproveitamento hidroelétrico de Fratel é um aproveitamento de fio de água, no rio Tejo, no troço de rio entre as Portas de Ródão e a foz do rio Ocreza. A exploração iniciou-se em O aproveitamento hidroelétrico é constituído por uma barragem de betão, do tipo abóbada de dupla curvatura, dotada de descarregadores de cheias em túneis laterais, por um circuito hidráulico curto de condutas independentes por grupo, e por uma central de pé de barragem. A barragem tem um desenvolvimento de coroamento de 29 m e 132 m de altura, sendo presentemente a mais alta barragem portuguesa. Localiza-se na freguesia de Pedrógão Pequeno, concelho da Sertã, distrito de Castelo Branco, e cria uma albufeira que abrange os concelhos de Sertã, Pedrógão Grande, Pampilhosa da Serra, Oleiros e Góis. A central tem uma potência bruta total de 18 MW e está equipada com 2 grupos geradores com turbinas Francis de eixo vertical. Os caudais turbinados são restituídos ao rio Zêzere, imediatamente a jusante da barragem. / Fratel 7º (W) / 39º (N) 72

73 1. Apresentação Aproveitamento hidroelétrico de Belver O aproveitamento hidroelétrico de Belver é um aproveitamento de fio de água, no rio Tejo, a jusante de Fratel, sendo o último no troço nacional do rio. 6 A sua exploração iniciou-se em 1951 (4 grupos), tendo posteriormente sido ampliado em 1971 e em Localiza-se na freguesia de Ortiga, concelho de Mação, no distrito de Santarém. Circuito Hidráulico 1 Albufeira 2 Barragem 3 Tomada de água 4 Circuito de adução 5 Central 6 Circuito de restituição Este aproveitamento, com 8,7 MW de potência total instalada, é constituído pela albufeira e pela barragem que incorpora a central no seu troço direito, desenvolve-se até à margem esquerda por blocos com vãos descarregadores equipados com comportas, e por um troço de tipo gravidade. A barragem possui um dispositivo de transposição de peixes e o seu coroamento liga as duas margens. A albufeira criada pela barragem inunda uma área de 286 ha, e abrange os concelhos de Abrantes, Gavião, Mação e Nisa. Os grupos mais antigos (1 a 4), têm uma potência individual de 8,8 MW, e os grupos 5 e 6 respetivamente 15,5 MW e 3 MW. A produtibilidade média anual do aproveitamento de Belver é de 18 GWh. / Belver (N) / (W) 73

74 Aproveitamento hidroelétrico de Pracana 114. N.P.A N.N. Ex. Circuito Hidráulico 1 Albufeira 2 Barragem Tomada de água Circuito de adução 5 Central Circuito de restituição 63.5 O aproveitamento hidroelétrico de Pracana é um aproveitamento de albufeira, no rio Ocreza, um afluente da margem direita do rio Tejo. É constituído por uma barragem de betão, tipo contrafortes, com 2 descarregadores de cheias, um em poço e outro frontal, por uma central tipo pé de barragem, e pela albufeira formada pela barragem. O aproveitamento iniciou a sua exploração em 1951, e, após renovação, reentrou em serviço em A barragem, com 6 m de altura e desenvolvimento do coroamento de 245,5 m, por onde passa uma estrada, localiza-se na freguesia de Envendos, concelho de Mação, distrito de Santarém. A albufeira criada pela barragem tem uma capacidade útil de 69,3 hm³, inunda uma área de 547 ha, com uma cota, ao NPA de 114., e abrange os concelhos de Mação, Proença-a-Nova e Vila Velha de Ródão. / Pracana 7º (W) / 39º (N) A central, construída em duas fases, tem 3 grupos geradores: 2 da fase inicial, com 8 MW cada após reabilitação, equipados com turbinas Francis, e, no mais recente corpo da central, um grupo de 25 MW, também equipado com turbina Francis. A potência total deste aproveitamento é assim de 41 MW, sendo a produtibilidade média anual de 53 GWh. 74

75 1. Apresentação Centrais de Alqueva e de Pedrógão 152. (NPA) 153. (NME) (NME) Circuito Hidráulico de Alqueva 1 Barragem Bacia da tomada de água Torre da tomada de água 4 Galeria em carga (NPA) Central Difusor Subestação Descarregadores de superfície Descarregadores de meio fundo 6 Circuito Hidráulico de Pedrógão 1 Albufeira 2 Barragem As centrais de Alqueva e de Pedrógão Tomada de água estão integradas no empreendimento de fins múltiplos de Alqueva (EFMA). A (N.M.E) Circuito de adução Central Circuito de restituição EDIA Empresa de Desenvolvimento e Infraestruturas de Alqueva, S. A., é (N.P.A) 89. a entidade responsável pela gestão, exploração, manutenção e conservação 79.(N.m.e) (N.M.E) das infraestruturas integrantes do sistema primário do EFMA, sendo ainda titular da concessão, outorgada pelo estado português, para utilização privativa do domínio público hídrico

76 No âmbito do EFMA, a EDP Produção limita-se à exploração das centrais hidroelétricas de Alqueva e de Pedrógão, ao abrigo do contrato de exploração das referidas centrais e de subconcessão do domínio público hídrico celebrado com a EDIA em 27. A barragem de Alqueva, concluída em 22, está implantada no rio Guadiana, próximo de Moura, no distrito de Beja. É uma barragem de abóbada de dupla curvatura e forma uma albufeira com 25 ha, que é o maior reservatório de água em território nacional e o maior lago artificial da Europa. A zona de influência da albufeira abrange os concelhos de Moura, Portel, Mourão, Reguengos de Monsaraz e Alandroal. A central de Pedrógão, também do tipo pé de barragem, está implantada no alinhamento da barragem com o mesmo nome. Tem dois grupos geradores, equipados com turbinas Kaplan de eixo vertical, com potência individual de 5 MW. A produtibilidade média anual da central de Pedrógão é de 45 GWh. A barragem de Pedrógão também está implantada no rio Guadiana, 23 km a jusante de Alqueva, junto à povoação do mesmo nome. É a primeira barragem construída em Portugal com recurso à técnica BCC (Betão Compactado com Cilindro), e o seu objetivo principal é criar uma albufeira de contra embalse para permitir a reutilização dos caudais turbinados em Alqueva. A central originária de Alqueva, que entrou em serviço em 23, é do tipo pé de barragem, e está implantada entre os canais dos dois descarregadores de meio fundo da barragem. Tem dois grupos reversíveis de eixo vertical, equipados com turbinas Francis, com potência individual de 127,8 MW. O aproveitamento possuiu uma segunda central, mais recente, construída na margem direita a jusante da barragem, que constitui um reforço de potência. Este com os seus dois grupos reversíveis, também de 127,8 MW, duplicou a capacidade hidroelétrica do Alqueva, que ficou assim com uma potência total instalada de 511,2 MW. Esta 2ª central entrou em serviço em 212, aumentando a produtibilidade média anual do aproveitamento para 3 GWh. / Alqueva - Sala de Máquinas (N) / (W)54.11 (N) Apresentação

77 Cascata da Serra da Estrela: Aproveitamentos Hidroelétricos de Lagoa Comprida, Sabugueiro I e II, Desterro, Ponte de Jugais e Vila Cova 1. Apresentação Aproveitamentos hidroelétricos da Cascata da Serra da Estrela Barragem de Vale do Rossim Barragem do Lagoacho Açude do Desterro Central de Sabugueiro I e II Central do Desterro Central de Ponte de Jugais Açude de Vila Cova Central de Vila Cova Câmara de Carga de Sabugueiro II Câmara de Carga de Sabugueiro I Barragem e Central de Lagoa Comprida Açude do Covão do Meio O Sistema Eletroprodutor da Serra da Estrela é um conjunto de 6 centrais hidroelétricas de pequena potência, de tipologias mistas (albufeira e fio de água), abastecidas por um complexo sistema de barragens, açudes, túneis, condutas e canais. Este sistema situa-se no interior do Parque Natural da Serra da Estrela, na vertente oeste da serra, localizando-se todas as centrais no concelho de Seia, mas o perímetro hidráulico abrange os concelhos de Seia, Manteigas e Gouveia, no distrito da Guarda. da Estrela), são, de montante para jusante, Lagoa Comprida, Sabugueiro I e Sabugueiro II, Desterro, Ponte de Jugais e Vila Cova. Algumas destas centrais iniciaram a sua exploração há mais de 5 anos (Ponte de Jugais, 1923; Sabugueiro I, 1947; Desterro, 1959), e, não obstante terem sofrido remodelações tecnológicas, os equipamentos principais (turbinas e alternadores) foram quase todos mantidos, pelo que a manutenção da sua exploração lhes confere o estatuto de museus vivos. As centrais que integram este sistema eletroprodutor, em cascata (e daí a designação de Cascata da Serra Os caudais de água, cuja energia é aproveitada nestas centrais, encontram-se em grande parte 77

78 Características das principais barragens As principais barragens deste sistema são as barragens de Lagoa Comprida, Lagoacho, Vale do Rossim e Covão do Meio. A barragem da Lagoa Comprida localiza-se no lugar de Lagoa Comprida, a cerca de 16 m de altitude. regularizados por um conjunto de albufeiras existentes nas vertentes de montante da bacia do rio Alva (um afluente do rio Mondego), sendo as mais importantes as albufeiras de Lagoa Comprida, Covão do Meio, Lagoacho e Vale do Rossim, estando as restantes pequenas albufeiras ligadas a estas por um sistema de derivações em canal e em túnel. A barragem da Lagoa Comprida, cuja albufeira alimenta as centrais de Lagoa Comprida e Sabugueiro I, e as albufeiras das barragens de Vale do Rossim e do Lagoacho, que alimentam a central do Sabugueiro II, constituem dois sistemas independentes que promovem a regularização da totalidade das afluências turbinadas naquelas três centrais de montante do sistema produtor da Serra da Estrela. As restantes centrais de jusante, em cascata, são do tipo misto, onde uma parte dos caudais turbinados aflui a fio de água, e têm como ponto comum a rejeição no rio Alva. É uma barragem do tipo gravidade, com 3 arcos, em enxilharia de granito. Tem uma altura máxima de 28,24 m acima da fundação, e um desenvolvimento do coroamento de cerca de 12 m. A albufeira, que tem uma capacidade útil de 13,88 hm³, armazena as águas provenientes da ribeira da Lagoa, e recebe também as afluências do Covão do Meio e do Covão dos Conchos, através de túneis, respetivamente com 2354 m e 1519 m. Esta albufeira alimentava inicialmente a central do Sabugueiro I, que agora é alimentada com os caudais turbinados na central da Lagoa Comprida, intercalada no circuito hidráulico entre a albufeira de Lagoa Comprida e a central do Sabugueiro I. A barragem do Vale do Rossim é do tipo gravidade, construída em alvenaria de granito com argamassa de cal hidráulica. Tem uma altura máxima de 17,46 m, um desenvolvimento do coroamento de 375 m. A barragem do Lagoacho é de enrocamento, com cortina de impermeabilização a montante, em betão. Tem uma altura máxima de 36 m e um desenvolvimento do coroamento de 24 m. Esta barragem encontra-se interligada com a do Vale do Rossim por um túnel com 327 m de extensão, e, por funcionarem como vasos comunicantes, têm o mesmo NPA, à cota A barragem do Covão do Meio é do tipo arco gravidade, em enxilharia de granito. Tem uma altura máxima de 25 m, e um desenvolvimento do coroamento de 287 m Apresentação

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80 1. Apresentação Características das bacias hidrográficas do Sistema Produtor da Serra da Estrela Designação da Bacia Centrais Características da Bacia Área (km²) Área Total (km²) Perímetro (km) Altitude média (m) Covão do Meio 4,8 12, Covão dos Conchos Lagoa Comprida Lagoa Comprida e Sabugueiro I 2,3 6,4 14,5 9,75 1, Covão do Forno 1, 4, Vale do Rossim 4,8 1,5 1 5 Covão das Penhas Douradas,5 3, Covão da Erva da Fome Covão do Vale do Conde Sabugueiro II,6 2,9 14,7 3,5 8, Lagoacho 4,8 1, 1 57 Covão do Curral 1,1 5, 1 56 Açude do Desterro Ribeira da Abessadinha Desterro 21,9 1, 22,9 22, 4, Açude de Ponte de Jugais Açude da Caniça Ponte de Jugais 7,8 11,1 18,9 13, 15, Açude de Vila Cova Vila Cova 4,6 4,6 11,25 91 Total 8

81 1. Apresentação Características do armazenamento Linha de Água Volume útil (hm³) Volume Total (hm²) Cota do NPA 1, Rib. de Loriga, Rib. das Naves 13,88 15, Rib. da Lagoa, Rib. da Nave Travessa 3, Rib. da Fervença , Rib. do Vale do Conde 1, Rib. do Covão do Urso, Rib. da Nave Travessa,3, Rio Alva ----, Rib. da Abessadinha,16, Rio Alva, Rib. da Caniça,1, Rio Alva 2,638 81

82 Central da Lagoa Comprida Localiza-se nas imediações da Barragem de Lagoa Comprida e iniciou a exploração em 23. A central é do tipo pé de barragem e possui um único grupo, com a potência nominal de,6 MW, que é acionado por uma turbina Francis horizontal. O circuito hidráulico inicia-se numa grelha da tomada de água que alimenta uma conduta forçada, em galeria, 32 m de comprimento e,9 m de diâmetro. Toda a água turbinada nesta central vai alimentar integralmente o canal de adução da central do Sabugueiro I. Tem uma produtibilidade média anual de 1,7 GWh. 7º (W) / 4º (N) Central do Sabugueiro I Situa-se no lugar de Poço Negro, freguesia de Sabugueiro, e utiliza as águas da ribeira da Lagoa turbinadas na central de Lagoa Comprida. Iniciou a exploração em 1947 e foi remodelada em 21. O circuito hidráulico é constituído por um canal, que tem início na central de Lagoa Comprida, uma câmara de carga, uma conduta forçada e uma central com três grupos Pelton horizontais, com a potência individual de 3,31 MW (Grupos I e II) e de 6,62 MW (Grupo III). A produtibilidade média anual é de 48 GWh. 7º (W) / 4º (N) Central do Desterro A central do Desterro situa-se no lugar do Desterro, na freguesia de S. Romão. Iniciou a exploração em 1959, e foi remodelada e ampliada em 1994/95. A primitiva central do Desterro, nas imediações da atual, e que tinha iniciado a sua exploração em 199, foi desativada em 1994, e foi transformada em museu, que é gerido pelo Município de Seia. O circuito hidráulico é constituído por um açude de derivação, que recebe os caudais turbinados nas outras duas centrais do sistema (Sabugueiro I e Sabugueiro II), e ainda um canal de adução em alvenaria a céu aberto, uma câmara de areias, uma câmara de carga, duas condutas forçadas e uma central situada na margem esquerda do rio Alva, com dois grupos Francis horizontais com a potência nominal individual de 7,36 MW (Grupo I), e 5,242 MW (Grupo II). O açude é do tipo gravidade, em alvenaria de granito e betão, com 9,5 m de altura acima da fundação, um coroamento de 35 m. O NPA está à cota Tem um descarregador de superfície, de lâmina livre, que se desenvolve a toda a largura do açude. Este açude é também utilizado para derivação de caudais de rega e para manutenção de caudais ecológicos do rio Alva. O aproveitamento hidroelétrico do Desterro tem uma produtibilidade média anual de 4 GWh. 7º 4 57 (W) / 4º (N) Central do Sabugueiro II Localiza-se em edifício vizinho da anterior, no lugar de Poço Negro, freguesia de Sabugueiro, portanto no mesmo ponto de coordenadas geográficas. Iniciou a sua exploração em Esta central faz o aproveitamento da energia das águas das ribeiras da Fervença e do Covão do Urso, e é alimentada pelas barragens de Vale do Rossim e do Lagoacho, e ainda por um açude (Covão do Curral), interligados por um túnel em carga, um canal de adução que sai da barragem do Lagoacho, uma câmara de carga e uma conduta forçada. A central tem um único grupo, com a potência nominal de 1 MW, equipado com turbina Pelton horizontal. A produtibilidade média anual é de 28 GWh. Central de Ponte de Jugais O aproveitamento de Ponte de Jugais é do tipo misto (albufeira e fio de água). A central localiza- -se na margem esquerda do rio Alva, próximo da localidade de S. Romão. É constituído, basicamente, por um circuito hidráulico com os açudes de Ponte de Jugais, da Caniça, canais de adução, câmara de carga, condutas forçadas e central. A potência atualmente instalada é de 2,3 MW, tendo dois grupos: o mais antigo (Grupo I), acionado por uma turbina Francis horizontal, tem uma potência de 6,55 MW e o Grupo II, mais recente, é acionado por uma turbina Francis vertical e tem uma potência de 12,67 MW. Iniciou a exploração em 1923 e foi remodelado em 1995/96. 82

83 1. Apresentação O açude de Ponte de Jugais efetua a derivação dos caudais, em grande parte resultantes da restituição da central do Desterro, para alimentação da central de Ponte de Jugais. É ainda utilizado para derivação de águas para rega em S. Romão e abastecimento de água ao concelho de Seia. O aproveitamento hidroelétrico de Ponte de Jugais tem uma produtibilidade média anual de 57 GWh. 7º (W) / 4º 23 4 (N) Central de Vila Cova O aproveitamento hidroelétrico de Vila Cova também é de tipo misto. Está situado na margem direita da ribeira de Paradas, junto à confluência com o rio Alva, na localidade de Vila Cova à Coelheira, no concelho de Seia. A atual central, que iniciou a exploração em 21, localiza-se a poucos metros da central primitiva, que iniciou o serviço industrial em À semelhança dos anteriores, o aproveitamento hidroelétrico de Vila Cova é constituído por um circuito hidráulico, com o açude de Vila Cova, canal de adução, câmara de carga, condutas forçadas e central. A potência atualmente instalada é de 23,4 MW, tendo dois grupos iguais, com a potência nominal individual de 11,7 MW, acionados por turbinas Francis verticais. O açude de Vila Cova localiza-se 15 m a jusante da central de Ponte de Jugais, próximo da confluência da ribeira de Caniça, efetua a derivação dos caudais, na sua maior parte, resultantes da restituição da central de Ponte de Jugais para alimentação da central de Vila Cova. O aproveitamento hidroelétrico de Vila Cova tem uma produtibilidade média anual de 64 GWh. 7º (W) / 4º (N) / Ponte de Jugais Todas as centrais da Cascata da Serra da Estrela são operadas de acordo com a nova conceção de condução não assistida localmente e em permanência, sendo a operação automatizada e telecomandada a partir do Centro de Telecomando de Centrais Hidroelétricas da EDP Produção, situado em Bagaúste, Régua. Contudo, como não poderia deixar de ser, existe uma rotina de visitas e inspeções periódicas, não só às centrais, como às infraestruturas hidráulicas associadas. 83

84 Alqueva Caldeirão 1 Aguieira 19 Raiva 18 Castelo do Bode 7 Bouçã Cabril 5 DTM Santa Luzia 1 Fratel 14 Belver 12 Pracana Pedrogão 8 Cascata da S. da Estrela 11 Número de colaboradores afetos aos aproveitamentos da Direção Centro de Produção Tejo-Mondego 84

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87 Política de Ambiente da EDP Produção

88 2. A política de ambiente da EDP Produção a integra-se no contexto da Declaração da Política de Ambiente do Grupo EDP, da Política de Biodiversidade, da Politica da Água e nos seus Princípios de Desenvolvimento Sustentável. a Aprovada pelo Conselho de Administração em janeiro de Política de Ambiente da Edp Produção

89 2. Política de Ambiente da Edp Produção A Declaração da Política de Ambiente da EDP Produção foi aprovada pelo seu Conselho de Administração e divulgada a toda a Empresa. A EDP Produção, no respeito pelos valores e princípios orientadores expressos na Declaração da Política de Ambiente do Grupo EDP, e consideradas as condições particulares em que desenvolve atividades de produção de energia, compromete-se, designadamente, a: / Cumprir os requisitos da legislação ambiental, bem como outros a que voluntariamente se tenha vinculado, e exercer influência sobre os seus fornecedores que atuem de idêntico modo. / Ter em consideração os aspetos ambientais das suas atividades e gerir os impactes associados, incluindo a perda de biodiversidade e os decorrentes do risco de ocorrência de acidentes ambientais, incluindo acidentes graves envolvendo substâncias perigosas. / Estabelecer e rever objetivos e metas para a melhoria contínua do desempenho ambiental, designadamente nos domínios da prevenção da poluição e da utilização eficiente dos recursos, considerando as expectativas das Partes Interessadas. / Divulgar de forma regular, em especial junto das comunidades próximas das suas instalações, os compromissos assumidos bem como os resultados alcançados. / Promover a formação e a sensibilização dos intervenientes em atividades relevantes, em matéria de ambiente, bem como o conhecimento e a divulgação de boas práticas a elas associadas. A adoção da Política de Ambiente da EDP Produção traduziu-se na definição de um conjunto de Princípios de Aplicação da mesma nos Centros de Produção. A Política de Ambiente do Grupo EDP encontra-se disponibilizada na internet: 89

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91 Sistema de Gestão Ambiental

92 3. Sistema de Gestão Ambiental 3. O Sistema de Gestão Ambiental (SGA) encontra-se estruturado segundo os requisitos da norma ISO 141:24, foi certificado pela primeira vez em dezembro de 26, tendo sido a certificação renovada, pela segunda vez, em novembro de 212. Os objetivos principais são a promoção da melhoria contínua do desempenho ambiental e a prevenção da poluição, através da minimização dos impactes ambientais e da gestão dos aspetos ambientais significativos. 92

93 3. Sistema de Gestão Ambiental Sistema de Gestão Ambiental Revisão Verificação Prevenção da Poluição Melhoria Contínua Política Ambiental Partes Interessadas Implementação e Operação Planeamento Desempenho Ambiental Output Input 93

94 3. Sistema de Gestão Ambiental 3.1 Planeamento Os aspetos ambientais associados às atividades desenvolvidas nas instalações são identificados e avaliados, de modo a determinar aqueles que são significativos e que têm que ser geridos. A gestão dos aspetos ambientais consiste, nomeadamente, em considerá-los na implementação, manutenção e melhoria do sistema, ou seja, no seu controlo, em especial sobre os aspetos classificados como significativos. Os aspetos ambientais classificam-se ainda quanto à capacidade que a organização tem de os gerir, de forma direta ou indireta. Os aspetos ambientais diretos são aqueles sobre os quais a organização detém o respetivo controlo de gestão, os indiretos são aqueles cujo controlo de gestão, sendo exercido por terceiros, é influenciado pela organização. Após o processo de identificação dos aspetos ambientais, segue-se a avaliação dos impactes ambientais que lhe estão associados, o que permite a hierarquização dos aspetos ambientais consoante o impacte que provocam no ambiente. Classificados os aspetos ambientais, são identificados os requisitos legais associados e ainda outros requisitos a que as Unidades Organizativas da EDP Produção no âmbito da certificação tenham aderido, tendo em vista não só o respetivo cumprimento como a demonstração deste. Tendo em conta os aspetos ambientais significativos identificados, são estabelecidos programas de ação, definindo objetivos e metas para a sua gestão. São realizadas reuniões periódicas de acompanhamento do programa de gestão ambiental, de forma a assegurar o seu controlo e, sempre que possível, este controlo é efetuado através da análise dos indicadores de concretização dos objetivos e metas quantificáveis. 3.2 Implementação A EDP Produção assegura os recursos necessários ao controlo dos aspetos ambientais significativos, definindo uma estrutura organizacional e nomeando o seu representante para assegurar que o sistema é estabelecido, aplicado e mantido. Para a execução do plano de gestão ambiental, são também disponibilizados os recursos financeiros e tecnológicos que possibilitam a adequação da organização, bem como recursos humanos com as necessárias competências. Para as funções associadas a aspetos ambientais significativos (exercidas por colaboradores da empresa ou por terceiros), é assegurada a identificação e promovida a aquisição das competências específicas necessárias para o exercício de tais funções, nomeadamente em matéria de ambiente. É mantido um programa de formação e de sensibilização de acordo com as necessidades de cada colaborador. As ações de formação/sensibilização são também estendidas aos prestadores de serviço. Os objetivos e metas são discutidos e aprovados, e são objeto de um programa, o PGA Programa de Gestão Ambiental, que estabelece as ações, as responsabilidades, os meios e os prazos para a sua concretização. Para garantir a comunicação dentro da estrutura da EDP Produção, no âmbito do SGA, estabeleceram-se mecanismos que asseguram tanto a comunicação interna como a externa, relativamente aos aspetos ambientais e ao próprio SGA. 94

95 3. Sistema de Gestão Ambiental Todas as operações associadas aos aspetos ambientais significativos, desenvolvidas nas Direções Centros de Produção Hídricos no âmbito, são planeadas e executadas de acordo com procedimentos de controlo aprovados. Estes procedimentos incluem critérios operacionais para as tarefas executadas, quer por colaboradores destes Centros quer por terceiros (devido a prestações de serviços, etc.), especificando, sempre que aplicável, os mecanismos de comunicação dos requisitos ambientais. implementar as ações corretivas e preventivas consideradas adequadas à magnitude dos desvios e aos impactes ambientais identificados. Estão também definidos requisitos para a aquisição de materiais e equipamentos e para prestações de serviços, com potencial para causar impactes ambientais significativos, cuja observância é exigida aos respetivos fornecedores. 3.3 Verificação São estabelecidas metodologias para a monitorização das atividades ou operações com potenciais impactes ambientais significativos, de forma a, periodicamente avaliar e acompanhar o seu desenvolvimento, nomeadamente através de auditorias internas, para as quais estão definidos procedimentos e atribuídas responsabilidades. São também asseguradas a medição e a monitorização dos indicadores que evidenciam o desempenho ambiental, face aos requisitos legais e outros aplicáveis, aos objetivos e às metas ambientais estabelecidos. Estão definidos os mecanismos necessários para tratar as não conformidades reais e potenciais, identificados no âmbito do sistema, bem como para Encontra-se também estabelecida a metodologia para avaliar periodicamente o cumprimento dos requisitos legais e outros, aplicáveis aos aspetos ambientais com requisitos associados. São igualmente realizadas reuniões periódicas de acompanhamento do programa de gestão ambiental, de forma a assegurar o seu controlo e, sempre que possível, é realizado o acompanhamento dos indicadores de concretização dos objetivos e metas. 3.4 Revisão Com periodicidade anual, é realizada uma reunião de revisão do sistema, na qual é efetuado o balanço do sistema nas suas diversas vertentes, nomeadamente quanto à concretização dos objetivos e metas e do programa de gestão ambiental. Esta reunião também tem como objetivo, e decorrente da análise ao sistema na sua globalidade, identificar oportunidades de melhoria e a necessidade de introduzir alterações ao sistema ou à sua gestão. 95

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97 Aspetos Ambientais

98 4. A gestão dos aspetos ambientais significativos pode considerar-se como a vertente mais importante de um SGA Aspetos Ambientais

99 4. Aspetos Ambientais Para as várias atividades dos Centros de Produção Hídricos da EDP Produção no âmbito do sistema, é feita a identificação exaustiva dos aspetos ambientais considerado-se para cada um deles: / Se está associado a atividades atuais (A), futuras (F) ou passadas (P). Este último caso apenas se aplica para os aspetos ambientais diretos e cujo potencial impacte ambiental ainda se mantenha no presente. / O conjunto dos requisitos legais ou outros, aplicáveis aos aspetos ambientais diretos ou indiretos. Se o aspeto ambiental em causa se encontra associado a uma operação normal (N), operação anormal (A) ou a uma situação de emergência/risco (R). 4.1 Avaliação dos Aspetos Ambientais Diretos (Metodologia A) A determinação da significância dos aspetos ambientais diretos é efetuada com base na avaliação dos seguintes critérios: Gravidade, Probabilidade de ocorrência do Impacte ambiental e Sensibilidade das Partes Interessadas. / A identificação inicial de aspetos ambientais e a avaliação da respetiva significância é atualizada sempre que as suas bases de avaliação sejam alteradas, por aquisição de novos equipamentos, produtos ou serviços; por novas atividades ou alteração das existentes; por alteração das condições de exploração e alteração de requisitos legais ou outros, que as Unidades Organizativas incluídas no âmbito do SGA subscrevam e que sejam aplicáveis aos aspetos ambientais. A significância dos aspetos ambientais identificados é determinada de acordo com duas metodologias: Metodologia A aplicável aos aspetos classificados como diretos. Metodologia B aplicável aos aspetos classificados como indiretos. Gravidade Refere-se à gravidade do impacte ambiental associado ao aspeto ambiental e resulta do produto das pontuações atribuídas aos seguintes subcritérios: Quantidade, Persistência do efeito, Sensibilidade e Extensão. Estas pontuações são inseridas numa matriz pré-estabelecida, da qual resulta, por sua vez, a classificação da Gravidade. Probabilidade de ocorrência do Impacte ambiental É classificada de acordo com uma parameterização pré-estabelcida e estabelece a frequência provável de ocorrer determinado impacte. Sensibilidade das Partes Interessadas Refere-se ao grau de perceção das Partes Interessadas relativamente ao aspeto considerado ou ao impacte gerado, ou que se pode vir a gerar. A sua classificação é também realizada de acordo com uma parameterização pré-estabelcida. 99

100 4. Aspetos Ambientais Metodologia de avaliação dos aspetos ambientais diretos Processo de exame permanente Gravidade Aspetos Ambientais Não Significativos Avaliação dos Aspetos Ambientais Diretos Probabilidade de ocorrência do impacto ambiental Requisitos legais e/ou outros requisitos que se subscrevam Aspetos controlados no SGA Sensibilidade de Partes Interessadas Aspetos Ambientais Significativos Processo de exame permanente Independentemente da significância do aspeto ambiental considera-se que todo o aspeto ambiental necessita de controlo sempre que esteja sujeito a um requisito legal ou a outro requisito, que as Unidades Organizativas no âmbito do SGA subscrevam. 4.2 Síntese dos Aspetos e Impactes Ambientais Diretos Significativos Para os aspetos ambientais diretos significativos, a EDP Produção e/ou as Direções dos Centros de Produção definem como forma de controlo: / Procedimentos / Instruções de trabalho / Programas / Objetivos e metas / Boas práticas 1

101 4.2.1 Direção Centro de Produção Cávado-Lima France Labruja Penide Ponte Esperança Ermal Atividade Aspeto Ambiental Impacte Ambiental Guilhofrei Senhora do Porto Frades Touvedo Alto Rabagão Caniçada Venda Nova Alto Lindoso Vilarinho das Furnas Paradela Salamonde Presença de Canal / Câmara de carga Presença da barragem/ açude Consumo de energia elétrica Consumo de outros produtos químicos Efeito negativo sobre o ecossistema Efeito negativo sobre o ecossistema Esgotamento dos recursos naturais Esgotamento dos recursos naturais Operação Emissão de f-gases (gases florados) Efeito de estufa Emissões atmosféricas devido a incêndio Poluição do ar Descarga das águas residuais de combate a incêndios Poluição da água Poluição do solo Manutenção Rutura da barragem Rutura da conduta forçada Consumo de óleos e outros derivados do petróleo Derrame de produtos químicos/óleos/ combustíveis Esvaziamento total Esvaziamento parcial da albufeira Efeito negativo sobre o ecossistema Efeito negativo sobre o ecossistema Esgotamento dos recursos naturais Poluição da água Efeito negativo sobre o ecossistema Efeito negativo sobre o ecossistema Produção de resíduos industriais perigosos Uso do solo Outras Atividades Consumo de combustível Esgotamento dos recursos naturais Normal Anormal Risco 11

102 4.2.2 Direção Centro de Produção Douro Atividade Aspeto Ambiental Crestuma-Lever Torrão Carrapatelo Varosa Régua Valeira Tabuaço Pocinho Picote Bemposta Miranda Impacte Ambiental Presença de Canal / Câmara de carga Efeito negativo sobre o ecossistema Presença da barragem/ açude Efeito negativo sobre o ecossistema Consumo de energia elétrica Esgotamento dos recursos naturais Consumo de outros produtos químicos Esgotamento dos recursos naturais Operação Emissão de f-gases (gases florados) Efeito de estufa Emissões atmosféricas devido a incêndio Poluição do ar Descarga das águas residuais de combate a incêndios Poluição da água Poluição do solo Rutura da barragem Efeito negativo sobre o ecossistema Rutura da conduta forçada Efeito negativo sobre o ecossistema Consumo de óleos e outros derivados do petróleo Esgotamento dos recursos naturais Derrame de produtos químicos/óleos/ combustíveis Poluição da água Manutenção Esvaziamento total Efeito negativo sobre o ecossistema Esvaziamento parcial da albufeira Efeito negativo sobre o ecossistema Produção de resíduos industriais perigosos Uso do solo Outras Atividades Consumo de combustível Esgotamento dos recursos naturais Normal Anormal Risco 12

103 4.2.3 Direção Centro de Produção Tejo-Mondego Atividade Aspeto Ambiental C. da Serra da Estrela Caldeirão Aguieira Raiva Castelo do Bode Bouçã Cabril Santa Luzia Fratel Belver Pracana Alqueva Pedrogão Impacte Ambiental Presença de Canal / Câmara de carga Efeito negativo sobre o ecossistema Presença da barragem/ açude Efeito negativo sobre o ecossistema Consumo de energia elétrica Esgotamento dos recursos naturais Consumo de outros produtos químicos Esgotamento dos recursos naturais Operação Emissão de f-gases (gases florados) Efeito de estufa Emissões atmosféricas devido a incêndio Poluição do ar Descarga das águas residuais de combate a incêndios Poluição da água Poluição do solo Rutura da barragem Efeito negativo sobre o ecossistema Rutura da conduta forçada Efeito negativo sobre o ecossistema Consumo de óleos e outros derivados do petróleo Esgotamento dos recursos naturais Derrame de produtos químicos/óleos/ combustíveis Poluição da água Manutenção Esvaziamento total Efeito negativo sobre o ecossistema Esvaziamento parcial da albufeira Efeito negativo sobre o ecossistema Produção de resíduos industriais perigosos Uso do solo Outras Atividades Consumo de combustível Esgotamento dos recursos naturais Normal Anormal Risco 13

104 4. Aspetos Ambientais 4.3 Avaliação dos Aspetos Ambientais Indiretos (Metodologia B) Um aspeto ambiental indireto é considerado significativo caso existam requisitos legais ou outros que as Unidades Organizativas no âmbito do SGA subscrevam, que, embora aplicáveis a terceiros, podem afetar o desempenho ambiental dos Centros de Produção e suscitem manifestação explícita de preocupações de Partes Interessadas. Posteriormente, é analisada a capacidade que a EDP Produção e/ou as Direções dos Centros de Produção têm para influenciar os terceiros. Para todos os aspetos ambientais, para os quais exista capacidade de influência e que sejam avaliados como significativos, o SGA assegura Condições de Influência Ambiental. Para os aspetos ambientais não significativos, mas para os quais exista capacidade de influência, poder-se-ão definir condições de influência ambiental, como ferramenta de melhoria contínua. Para os aspetos ambientais indiretos com necessidade de influência, a EDP Produção e/ou as Direções dos Centros de Produção definem: / Procedimentos para influência das atividades de terceiros, para operação normal e anormal; / Procedimentos param influenciar terceiros na prevenção e atuação em caso de emergência. Processo de exame permanente Aspetos Ambientais Não Significativos Analisa a existência de Avaliação dos Aspetos Ambientais Indiretos Requisitos Legais que, embora aplicáveis a terceiros, podem afetar o cumprimento por parte dos aproveitamentos hidroelétricos no âmbiro do SGA Analisa a capacidade de influência e a existência de manifestação explícita de preocupações das Partes Interessadas Asseguradas condições de influência ambiental Aspetos Ambientais Significativos Processo de exame permanente 14

105 4.4 Síntese dos Aspetos e Impactes Ambientais Indiretos Significativos Na tabela abaixo estão listados os aspetos ambientais indiretos significativos e as respetivas atividades associadas, as quais são comuns a todos os aproveitamentos da presente declaração. Atividades influenciáveis Aspeto Ambiental Indireto Emissão de Poluentes para o Ar Emissão de Poluentes para a Água Emissão de Poluentes para o Solo Produção de Resíduos Operação Emissão de Ruído Utilização de Substâncias Perigosas Uso de Recursos (Não Renováveis ou Escassos) Perturbação do Ecossistema (ocupação ou erosão de solos, efeitos na biodiversidade, etc) Gestão da Albufeira Perturbação do Ecossistema (ocupação ou erosão de solos, efeitos na biodiversidade, etc) Emissão de Poluentes para o Ar Emissão de Poluentes para a Água Emissão de Poluentes para o Solo Aquisição de Serviços Produção de Resíduos Emissão de Ruído Utilização de Substâncias Perigosas Uso de Recursos Emissão de Poluentes para o Ar Aquisição de Matérias-Primas e Auxiliares / Materiais e Consumíveis / Equipamentos Produção de Resíduos Emissão de Ruído Utilização de Substâncias Perigosas Uso de Recursos (Não Renováveis ou Escassos) Síntese dos aspetos ambientais indiretos 15

106 16 1. Apresentação

107 Programa de Gestão Ambiental 214

108 5.1 Direção Centro de Produção Cávado-Lima Objetivo Aumentar a eficiência do controlo dos requisitos associados às contratações e sistematizar a sua observância Meta Controlar a aplicação dos requisitos legais dos aspetos ambientais indiretos de forma a garantir as seguintes metas: / Zero Euros em coimas / Zero penalidades ambientais Otimizar os mecanismos de identificação de requisitos aplicáveis e sistematizar a sua observância Controlar a aplicação dos requisitos legais dos aspetos ambientais diretos de forma a garantir as seguintes metas: / Zero Euros em coimas / Zero penalidades ambientais Adaptar as infraestruturas da DCL, DDR e DTM de forma a cumprir os acordos estabelecidos com a autoridade competente, designadamente anexo V dos contratos de concessão. Promover ações de sensibilização e cumprir o plano de formação aprovado Garantir o cumprimento do plano de formação entre 7% a 1%. Incentivar a participação e envolvimento de todos os colaboradores Sensibilizar os colaboradores para a importância do seu envolvimento no SIGAS da EDP Produção Cumprido Cumprido Parcialmente Não Cumprido 18

109 Aspeto Ambiental Ações Instalação Resultado Aspetos indiretos Participação em reuniões e visitas à obra com a Salamonde II equipa de projeto de Salamonde II e Venda Nova III. Venda Nova II Emissão ruído Implementar, em função da análise dos resultados Vilarinho das 4 da campanha de monitorização ambiental Furnas e realizada, medidas de minimização do ruído Senhora do Porto ambiental, nos casos em que se justifique. Presença da Instalar equipamento para libertação de caudal Caniçada 4 barragem/açude ecológico e de monitorização e registo do mesmo (no novo descarregador de cheias). Salamonde Instalar equipamento para libertação de caudal Paradela e 4 ecológico e de monitorização e registo do mesmo. Venda Nova Modernizar/reformular o equipamento instalado Vilarinho das que cumpra com o acordado com a APA prepará- Furnas -lo para cumprir os valores estabelecidos no anexo V do contracto de concessão e permitir a monitorização e registo. Acompanhamento dos estudos de caraterização Alto Rabagão, 4 dos troços a jusante das barragens em função Paradela e dos caudais libertados, acordados com a Agência Vilarinho das Portuguesa do Ambiente. Furnas Todos os aspetos Executar o plano de formação 214 da DCL. DCL 1 Promover ação de divulgação do Manual de Boas Práticas Ambientais Realizar quatro reuniões de subcomissão de DCL 2 segurança e de ambiente. 1 Por incompatilidade de agendas com o parceiro e atrasos na aprovação dos Planos de Segurança Internos (PSI) não foi possível realizar as ações de formação sobre Gestão de Resíduos e PSI - Formação específica para os ocupantes com atribuições especiais em caso de emergência. Transitam para Incompatibilidade de agenda dos diferentes participantes 3 Alteração do prazo de concretização para 215 devido a redefinição orçamental. 4 Estas ações encontra-se em desenvolvimento, devendo a sua concretização, conforme inicialmente planeado, decorrer durante o ano de

110 5. Programa de Gestão Ambiental 2o14 Objetivo Adotar uma atitude preventiva de modo a diminuir a probabilidade de ocorrência de incidentes Meta Estudar o sistema de transposição de peixes de Belver e desenvolver ações no sentido de manter operacional e ativo o sistema de videovigilância da passagem de peixes de Touvedo Evitar reclamações ambientais procedentes e acidentes ambientais de forma a atingir as seguintes metas: / Zero reclamações ambientais procedentes / Zero acidentes ambientais Garantir o diálogo e a transparência com as Partes Interessadas Adotar uma atitude proativa em matéria de SIGAS com os stakeholder s externos Garantir a eficiência operacional Dar continuidade à preparação das instalações no sentido de criar condições para a monitorização dos consumos de água nas infraestruturas das DCL, DDR e DTM no âmbito do SIGAS da EDP Produção e promover um consumo mais eficiente Racionalizar consumos de energia Manter a documentação SIGAS actualizada e melhorar o seu controlo Alargar, em 214, o âmbito da certificação ISO 141:24 e registo EMAS aos reforços de potência Picote II, Alqueva II e Bemposta II, atingindo a meta de 98,9% de potência hídrica certificada, pela norma ISO 141:24 de 97,4% registada Cumprido Cumprido Parcialmente Não Cumprido 11

111 Aspeto Ambiental Ações Instalação Resultado Presença de Acompanhar os estudos a efetuar no âmbito do Touvedo 4 barragem/açude grupo de trabalho relativamente ao dispositivo de transposição de peixes. Manter operacional e ativo o sistema de Touvedo videovigilância da passagem de peixe. Derrame de produtos Melhorar as condições de controlo dos DCL 3 químicos/óleos e separadores água-óleo. combustíveis. Substituição da chumaceira da turbina lubrificada Ponte da a massa por uma refrigerada a água. Esperança Descarga de águas Realizar simulacro ambiental, contemplando Alto Lindoso, Sra. do residuais de combate a atuação em caso de derrame. Porto, Touvedo, Vila a incêndios. Nova e V. das Furnas Descarga de águas Realizar simulacro ambiental, contemplando a Caniçada e residuais de combate atuação em caso de derrame. Labruja a incêndios. Todos os aspetos Promover a participação e comunicação com Caniçada e 4 as entidades externas proporcionando o Salamonde conhecimento das instalações - Cruz Vermelha (Rio Caldo) e GNR (Gerês). Promover a comunicação ambiental na DCL de DCL 4 acordo com plano de comunicação aprovado. Consumo de água Instalar contadores de água nas infra-estrutura C. do Ave, France, 4 PRE. Labruja e Penide Apurar os consumos anuais de água. DCL 4 Consumo de energia Eficiência energética do edificio sede do então DCL 4 PHCL (B29). Todos os aspetos Atualização e organização da documentação DCL 4 SIGAS. Tratar informação e desenvolver ações de input à Instalações Declaração Ambiental de 213 nas infraestruturas incluídas no hidroelétricas do DCL registados no EMAS. âmbito Tratar informação e desenvolver ações de input à Instalações 4 Declaração Ambiental de 214 nas infraestruturas incluídas no hidroelétricas do DCL registados no EMAS. âmbito 111

112 5.2 Direção Centro de Produção Douro Objetivo Aumentar a eficiência do controlo dos requisitos associados às contratações e sistematizar a sua observância Meta Controlar a aplicação dos requisitos legais dos aspetos ambientais indiretos de forma a garantir as seguintes metas: / Zero Euros em coimas / Zero penalidades ambientais Otimizar os mecanismos de identificação de requisitos aplicáveis e sistematizar a sua observância Adaptar as infraestruturas da DCL, DDR e DTM de forma a cumprir os acordos estabelecidos com a autoridade competente designadamente anexo V dos contratos de concessão Promover ações de sensibilização e cumprir o plano de formação aprovado Garantir o cumprimento do plano de formação entre 7% a 1% Incentivar a participação e envolvimento de todos os colaboradores Sensibilizar os colaboradores para a importância do seu envolvimento no SIGAS da EDP Produção Cumprido Cumprido Parcialmente Não Cumprido 112

113 Aspeto Ambiental Ações Instalação Resultado Aspetos indiretos Rever processo de controlo e acompanhamento DDR 3 das atividades dos prestadores de serviços. Presença da Instalar novo dispositivo para libertação de caudal Vilar-Tabuaço 5 barragem/açude ecológico e de monitorização e registo do mesmo. Todos os aspetos Executar o plano de formação DDR 5 Criar Kit de Acolhimento SIGAS para novos DDR 5 colaboradores. Elaborar folheto de acolhimento a visitantes Crestuma 5 para os três aproveitamentos hidroelétricos mais Régua visitados. Carrapatelo Consumo de água Promover ação de sensibilização no âmbito do dia DDR mundial da água. Aspetos indiretos Realizar no mínimo quatro reuniões de DDR subcomissão de segurança, com análise de aspetos relacionados com a gestão ambiental. Todos os aspetos Proceder à entrega das fichas Manual de Boas DDR 5 Práticas Ambientais (MaPA) para fornecedores nas reuniões de acolhimento com colaboradores dos Prestadores de Serviços, no início de cada prestação de serviços. 1 Iniciada a revisão do procedimento operacional. Entretanto houve a criação de um grupo de trabalho, composto pela DSS, Coordenadores SIGAS das Direções de Centro de Produção Hídrica e OMMH, com vista à operacionalização da Manutenção e obras hídricas - Requisitos legais em matéria de SST no que respeita à contratação de PSE, que perspetivava a revisão de regulamento corporativo, que serve de referência ao procedimento operacional. A ser concluído em Efetuado o levantamento do que existe em termos de sistemáticas de controlo. Melhorou-se o levantamento dos sistemas de drenagem que existem e qual a periodicidade recomendada de limpeza. Adicionalmente, definiram-se propostas de novas sistemáticas, apenas se aguardando a sua operacionalização em SAP. A ser concluído no 1o semestre de Foram revistos os PSI s de acordo com o modelo definido pela Coordenação SIGAS da DGH. Após submissão a ANPC emitiu parecer a solicitar nova revisão. Em curso a elaboração de novo modelo, por parte da EDP VALOR DSS. 4 Iniciada revisão da documentação, tendo sido revisto na totalidade o procedimento operacional de Gestão de Resíduos e toda a documentação de suporte, contudo havendo o projeto de mapeamento e documentação dos processos SIGAS a revisão documental deverá acompanhar este projeto. A ser concluído em Estas ações encontram-se em desenvolvimento, devendo a sua concretização, conforme inicialmente planeado, decorrer durante o ano de

114 5. Programa de Gestão Ambiental 2o14 Objetivo Adotar uma atitude preventiva de modo a diminuir a probabilidade de ocorrência de incidentes Meta Evitar reclamações ambientais procedentes e acidentes ambientais de forma a atingir as seguintes metas: / Zero reclamações ambientais procedentes / Zero acidentes ambientais Garantir o diálogo e a transparência com as Partes Interessadas Adotar uma atitude proativa em matéria de SIGAS com os stakeholder s externos. Manter a documentação SIGAS atualizada e melhorar o seu controlo Alargar, em 214, o âmbito da certificação ISO 141:24 e registo EMAS aos reforços de potência Picote II, Alqueva II e Bemposta II, atingindo a meta de 98,9% de potência hídrica certificada, pela norma ISO 141:24 de 97,4% registada. Cumprido Cumprido Parcialmente Não Cumprido 114

115 Aspeto Ambiental Ações Instalação Resultado Realizar reuniões internas semestrais interdepartamentais para acompanhamento do SIGAS. DDR 5 Derrame de produtos químicos/óleos e combustíveis Instalar sistema de deteção de hidrocarbonetos no poço de drenagem da central. Régua 5 Instalar equipamento para contenção e separação de hidrocarbonetos no sistema de esgoto e drenagem da central. Picote I 5 Melhorar o controlo operacional dos sistemas de drenagem de efluentes domésticos. DDR 2 Descarga de águas Realizar simulacros de situações de emergência Picote I e II 5 residuais de combate ambiental. Bemposta I e II a incêndios Todos os aspetos Promover a comunicação ambiental na DDR de DDR 5 acordo com plano de comunicação aprovado. Atualizar os planos de segurança internos dos 3 aproveitamentos. Proceder à revisão dos procedimentos 4 operacionais e manual SIGAS II da DDR face à reestruturação da EDP Produção. Incluir nos relatórios trimestrais SIGAS reporte dos Crestuma, 5 indicadores EMAS. Carrapatelo, Torrão, Régua, Vilar-Tabuaço, Valeira, Varosa, Pocinho, Bemposta I e II Picote I e II, Miranda Tratar informação e desenvolver ações de input Instalações à Declaração Ambiental de 213. incluídas no âmbito Tratar informação e desenvolver ações de input Instalações 5 à Declaração Ambiental de 214. incluídas no âmbito 115

116 5.3 Direção Centro de Produção Tejo-Mondego Objetivo Aumentar a eficiência do controlo dos requisitos associados às contratações e sistematizar a sua observância Meta Controlar a aplicação dos requisitos legais dos aspetos ambientais diretos de forma a garantir as seguintes metas: / Zero Euros em coimas / Zero penalidades ambientais Promover ações de sensibilização e cumprir o plano de formação aprovado Garantir o cumprimento do plano de formação entre 7% a 1%. Incentivar a participação e envolvimento de todos os colaboradores Sensibilizar os colaboradores para a importância do seu envolvimento no SIGAS da EDP Produção. Adotar uma atitude preventiva de modo a diminuir a probabilidade de ocorrência de incidentes Estudar o sistema de transposição de peixes de Belver e desenvolver ações no sentido de manter operacional e ativo o sistema de videovigilância da passagem de peixes de Touvedo. Evitar reclamações ambientais procedentes e acidentes ambientais de forma a atingir as seguintes metas: / Zero reclamações ambientais procedentes / Zero acidentes ambientais Cumprido Cumprido Parcialmente Não Cumprido 116

117 Aspeto Ambiental Ações Instalação Resultado Aspetos indiretos Acompanhar a construção dos aproveitamentos Ribeiradio 4 hidroelétricos. Alto Ceira Todos os aspetos Melhorar a gestão de obras geridas pela DTM. DTM 4 diretos e indiretos Todos os aspetos Ministrar ações de formação/sensibilização DTM 4 em matéria de ambiente e de segurança aos colaboradores da DTM de acordo com o plano elaborado. Todos os aspetos Aumentar gestão visual nas instalações no que se DTM 3 refere a temas do SIGAS. Manter a realização de verificações internas Alqueva I, II, Castelo 4 SIGAS, realizadas por colaboradores da DTM do Bode, Caldeirão, S. inter-centrais. da Estrela, Fratel e Belver Presença de Estudar sistema de transposição de peixes Belver 4 barragem/açude de Belver com vista a otimizar a sua operacionalidade. Derrame de produtos Beneficiar/remodelar as bacias de retenção dos Belver 4 químicos/óleos e transformadores 1, 2 e 3 e o de reserva. combustíveis Derrame de produtos Melhorar o processo de controlo de verificação de Castelo do Bode 4 químicos/óleos e eventuais derrames no poço de drenagem. combustíveis Descarga de águas Realizar simulacro de situações de emergência, Castelo do Bode residuais de combate contemplando cenários de ambiente e segurança. Serra da Estrela a incêndios Pedrógão 4 1 Transitou para 215, por questões de redefinição de prioridades. 2 Transitou para 215, por questões de redefinição de prioridades. 3 Iniciada a revisão da documentação. A concluir em Estas ações encontra-se em desenvolvimento, devendo a sua concretização, conforme inicialmente planeado, decorrer durante o ano de

118 5. Programa de Gestão Ambiental 2o14 Objetivo Incentivar a participação dos quase acidentes Meta Sensibilizar os colaboradores para a importância do seu envolvimento no SIGAS da EDP Produção. Garantir o diálogo e a transparência com as Partes Interessadas Adotar uma atitude proativa em matéria de SIGAS com os stakeholder s externos. Garantir a eficiência operacional Dar continuidade à preparação das instalações no sentido de criar condições para a monitorização dos consumos de água nas infraestruturas das DCL, DDR e DTM no âmbito do SIGAS da EDP Produção e promover um consumo mais eficiente. Racionalizar consumos de energia. Manter a documentação SIGAS actualizada melhorar o seu controlo largar, em 214, o âmbito da certificação ISO 141:24 e registo EMAS aos reforços de potência Picote II, Alqueva II e Bemposta II, atingindo a meta de 98,9% de potência hídrica certificada, face à anterior, 97,4% registada. Cumprido Cumprido Parcialmente Não Cumprido 118

119 Aspeto Ambiental Ações Instalação Resultado Todos os aspetos Incentivar o registo de quase acidentes, com DTM recurso à checklist de controlo operacional. Interagir com a área de gestão de incidentes de exploração no sentido de potenciar a identificação de possíveis quase acidentes ambientais. Todos os aspetos Promover a participação e comunicação com as Raiva 4 entidades externas na Raiva, com a realização de Visitas Técnicas com corporações de bombeiros e forças externas de resposta a emergência proporcionando o conhecimento das instalações Apresentar, às Partes Interessadas, as atividades DTM 4 desenvolvidas no âmbito da gestão ambiental nos aproveitamentos hidroelétricos. Promover a comunicação ambiental na DTM de DTM acordo com plano de comunicação aprovado. Consumo de água Continuar a monitorizar os consumos de água das DTM 4 infraestruturas hidráulicas no âmbito do SIGAS, de forma a torna-lo mais eficiente. Consumo de energia Implementação da checklist nos aproveitamentos Alqueva I e II, 2 hidroelétricos da DTM. Pedrogão, Fratel, Caldeirão, S. da Estrela, Bouçã, Santa Luzia Todos os aspetos Proceder à revisão dos procedimentos DTM 3 operacionais e manual SIGAS II de acordo com a reformulação da EDP Produção Melhorar o controlo e gestão dos Indicadores DTM EMAS efetuando o seu controlo semestral. 119

120

121 Programa de Gestão Ambiental

122 6.1 Direção Centro de Produção Cávado-Lima Objetivo Otimizar a eficiência do controlo e aplicação dos requisitos legais associados aos aspetos ambientais indiretos (ex: contratações) e sistematizar a sua observância. Meta / Indicador / Zero/n (N.º de autos de notícia aberto no ano / N.º de inspeções e fiscalizações ocorridas) / Zero Euros em coimas (Coimas ambientais ( )) Otimizar a eficiência do controlo e aplicação dos requisitos legais aplicáveis aos aspetos ambientais diretos e sistematizar a sua observância / Zero/n (N.º de autos de notícia aberto no ano / N.º de inspeções e fiscalizações ocorridas) / Zero Euros em coimas (Coimas ambientais ( )) > 9% (N.º de dispositivos para libertação de caudal ecológico implementados / N.º de dispositivos previstos implementar) Promover ações de sensibilização e cumprir o plano de formação aprovado > 8% (% de cumprimento do plano de formação face ao planeado) Incentivar a participação e envolvimento de todos os colaboradores / Quatro reuniões anuais (N.º de reuniões de subcomissão previstas realizar) / 1% (N.º de reuniões interdepartamentais realizadas / N.º de reuniões previstas realizar) Adotar uma atitude preventiva de modo a diminuir a probabilidade de ocorrência de incidentes >8% (N.º de sistemas de transposições de peixes estudados / N.º total de sistemas de transposição previstos estudar) 122

123 Aspeto Ambiental Ações Instalação Data Limite Aspetos indiretos Participação em reuniões e visitas à obra com a DCL equipa de projeto de Salamonde II e Venda Nova III Emissão ruído Implementar, em função da análise dos resultados Vilarinho das da campanha de monitorização ambiental Furnas e realizada, medidas de minimização do ruído Senhora do Porto ambiental, nos casos em que se justifique. Presença da Instalar equipamento para libertação, Caniçada barragem/açude monitorização e registo de caudal ecológico (no novo descarregador de cheias). Instalar equipamento para libertação, Paradela monitorização e registo de caudal ecológico Venda Nova Acompanhamento dos estudos de caraterização Alto Rabagão, dos troços a jusante das barragens em função Paradela e dos caudais libertados acordados com a Agência Vilarinho das Portuguesa do Ambiente. Furnas Todos os aspetos Executar o plano de formação 215 da DCL DCL Realizar quatro reuniões de subcomissão de DCL segurança e de ambiente na DCL Presença de Acompanhar os estudos a efetuar no âmbito do Touvedo barragem/açude grupo de trabalho relativamente ao dispositivo de transposição de peixes. Manter operacional e ativo o sistema de Touvedo videovigilância da passagem de peixes. 123

124 6. Programa de Gestão Ambiental 2o15-16 Objetivo Meta / Indicador / Zero reclamações ambientais procedentes (N.º de reclamações ambientais procedentes) / Zero acidentes ambientais (N.º de acidentes ambientais) Garantir o diálogo e a transparência com as Partes Interessadas, e avaliar a possibilidade de aumentar a potência hídrica certificada ISO 141 e OHSAS 181 >8% (N.º de ações de comunicação realizadas com as Partes Interessadas / N.º de ações previstas no plano de comunicação) 124

125 Aspeto Ambiental Ações Instalação Data Limite Derrame de produtos Melhorar as condições de controlo dos DCL químicos/óleos e separadores água-óleo. combustíveis Descarga de águas Realizar simulacro ambiental, contemplando a Alto Rabagão Vila residuais de combate atuação em caso de derrame. Nova, Paradela, a incêndios. Venda Nova Frades, Salamonde, Vilarinho das Furnas, Caniçada, Alto Lindoso, Touvedo, Caniços, Labruja, France, Penide, Guilhofrei, Ermal, Ponte Esperança, Senhora do Porto Todos os aspetos Promover a participação e comunicação com Caniçada as entidades externas, proporcionando o conhecimento das instalações - Cruz Vermelha (Rio Caldo) e GNR (Gerês) Promover a participação e comunicação com Salamonde as entidades externas, proporcionando o conhecimento das instalações - Cruz Vermelha (Salamonde) e GNR (Vieira do Minho) Promover a comunicação ambiental de acordo DCL com plano de comunicação aprovado Divulgar, trimestralmente, à macroestrutura a análise de incidentes e acidentes Divulgar, trimestralmente, a estatistica de acidentes, por correio eletrónico e afixação nos placares informativos Promover ação de divulgação do manual de boas praticas ambientais 125

126 6. Programa de Gestão Ambiental 2o15-16 Objetivo Garantir a eficiência operacional a) Dar continuidade à preparação das instalações no sentido de criar condições para a monitorização dos consumos de água nas infraestruturas das DCL, DDR e DTM no âmbito do SIGAS b) Racionalizar consumos de energia Meta / Indicador a.1) 1% das instalações com colaboradores afetos, 3% das instalações sem colaboradores afetos (N.º de meios de controlo e monitorização instalados / N.º de meios previstos instalar ) a.2) > 8 % (N.º de ações de sensibilização sobre consumos mais eficientes realizadas / N.º de ações previstas realizar) b.1) 1% das instalações com colaboradores afetos, 5% das instalações sem colaboradores afetos (N.º de meios de controlo e monitorização instalados / N.º previsto) b.2) > 8% (N.º de ações de sensibilização sobre consumos mais eficientes realizadas / N.º de ações previstas realizar) Manter a documentação SIGAS actualizada e melhorar o seu controlo 126

127 Aspeto Ambiental Ações Instalação Data Limite Instalar contadores de água nas centrais PRE Cascata do Ave, Penide, Labruja e France Apurar os consumos anuais de água DCL Consumo de energia Eficiência energética do edificio sede DCL Levantamento do nível de iluminação dos DCL aproveitamentos Todos os aspetos Proceder à revisão dos procedimentos operacionais e manual SIGAS II de acordo com a reorganização da EDP Produção DCL Tratar informação e desenvolver ações de input à Declaração Ambiental de 214 nas infraestruturas hidroelétricas do DCL registados no EMAS Tratar informação e desenvolver ações de input à Declaração Ambiental de

128 6.2 Direção Centro de Produção do Douro Objetivo Otimizar a eficiência do controlo e aplicação dos requisitos legais associados aos aspetos ambientais indiretos (ex: contratações) e sistematizar a sua observância. Meta / Indicador / Zero/n (N.º de autos de notícia aberto no ano / N.º de inspeções e fiscalizações ocorridas) / Zero Euros em coimas (Coimas ambientais ( )) Otimizar a eficiência do controlo e aplicação dos requisitos legais aplicáveis aos aspetos ambientais diretos e sistematizar a sua observância >9% (N.º de dispositivos para libertação de caudal ecológico implementados / N.º de dispositivos previstos implementar) Promover ações de sensibilização e cumprir o plano de formação aprovado >8% (% de cumprimento do plano de formação face ao planeado) Incentivar a participação e envolvimento de todos os colaboradores / Quatro reuniões anuais (N.º de reuniões de subcomissão previstas realizar) / 1% (N.º de reuniões interdepartamentais realizadas / N.º de reuniões previstas realizar) Adotar uma atitude preventiva de modo a diminuir a probabilidade de ocorrência de incidentes / Zero reclamações ambientais procedentes (N.º de reclamações ambientais procedentes) / Zero acidentes ambientais (N.º de acidentes ambientais) 128

129 Aspeto Ambiental Ações Instalação Data Limite Aspetos indiretos Rever processo de controlo e acompanhamento DDR das atividades dos prestadores de serviços. Presença da Instalar novo dispositivo para libertação de caudal Vilar-Tabuaço barragem/açude ecológico e de monitorização e registo do mesmo. Aspetos indiretos Realizar reuniões de acolhimento com DDR colaboradores dos Prestadores de Serviços, no início de cada prestação de serviços. Todos os aspetos Executar o plano de formação da DDR DDR Criar Kit de Acolhimento SIGAS para novos DDR colaboradores Elaborar folheto de acolhimento a visitantes para Crestuma, Régua os 3 aproveitamentos hidroelétricos mais visitados e Carrapatelo Todos os aspetos Proceder à divulgação trimestral da análise dos DDR acidentes ocorridos na DDR Realizar reuniões internas semestrais DDR interdepartamentais para acompanhamento do SIGAS Derrame de produtos Instalar sistema de deteção de hidrocarbonetos Régua químicos/óleos e no poço de drenagem da central. combustíveis Realizar simulacros de situações de emergência Picote I e II ambiental Bemposta I e II Melhorar o controlo operacional dos sistemas de DDR drenagem de efluentes domésticos. Instalar equipamento para contenção e separação Picote I de hidrocarbonetos no sistema de esgoto e drenagem da central 129

130 6. Programa de Gestão Ambiental 2o15-16 Objetivo Garantir o diálogo e a transparência com as Partes Interessadas, e avaliar a possibilidade de aumentar a potência hídrica certificada ISO 141 e OHSAS 181 Meta / Indicador >8% (N.º de ações de comunicação realizadas com as Partes Interessadas / N.º de ações previstas no plano de comunicação) Garantir a eficiência operacional a) Dar continuidade à preparação das instalações no sentido de criar condições para a monitorização dos consumos de água nas infraestruturas das DCL, DDR e DTM no âmbito do SIGAS b) Racionalizar consumos de energia b.1) 1% das instalações com colaboradores afetos, 5% das instalações sem colaboradores afetos (N.º de meios de controlo e monitorização instalados / N.º previsto) b.2) > 8% (N.º de ações de sensibilização sobre consumos mais eficientes realizadas / N.º de ações previstas realizar) Manter a documentação SIGAS actualizada melhorar o seu controlo 13

131 Aspeto Ambiental Ações Instalação Data Limite Todos os aspetos Promover a comunicação ambiental na DDR de DDR acordo com plano de comunicação aprovado. Consumo de recursos Implementar ações de melhoria com vista ao uso DDR naturais eficiente de recursos, sugeridas por colaboradores no âmbito da iniciativa Oficina SIGAS Todos os aspetos Atualizar os planos de segurança internos dos DDR aproveitamentos. Proceder à revisão dos procedimentos Incluídas no operacionais e manual SIGAS II da DDR de acordo âmbito com a reestruturação da EDP Produção Incluir nos relatórios trimestrais SIGAS reporte dos Crestuma, indicadores EMAS. Carrapatelo, Torrão, Régua, Vilar-Tabuaço, Valeira, Varosa, Pocinho, Bemposta I e II Picote I e II, Miranda Tratar informação e desenvolver ações de input à Instalações Declaração Ambiental de 214 incluídas no âmbito Tratar informação e desenvolver ações de input à Instalações Declaração Ambiental de 215. incluídas no âmbito 131

132 6.3 Direção Centro de Produção Tejo-Mondego Objetivo Otimizar a eficiência do controlo e aplicação dos requisitos legais associados aos aspetos ambientais indiretos (ex: contratações) e sistematizar a sua observância. Meta / Indicador / Zero/n (N.º de autos de notícia aberto no ano / N.º de inspeções e fiscalizações ocorridas) / Zero Euros em coimas (Coimas ambientais ( )) Promover ações de sensibilização e cumprir o plano de formação aprovado >8% (% de cumprimento do plano de formação face ao planeado) Incentivar a participação e envolvimento de todos os colaboradores / Quatro reuniões anuais (N.º de reuniões de subcomissão previstas realizar) / 1% (N.º de reuniões interdepartamentais realizadas / N.º de reuniões previstas realizar) Adotar uma atitude preventiva de modo a diminuir a probabilidade de ocorrência de incidentes / Zero reclamações ambientais procedentes (N.º de reclamações ambientais procedentes) / Zero acidentes ambientais (N.º de acidentes ambientais) Incentivar a participação dos quase acidentes 1% (% de cumprimento do N.º de ações de formação/sensibilização planeadas) Garantir o diálogo e a transparência com as Partes Interessadas >8% (N.º de ações de comunicação realizadas com as Partes Interessadas / N.º de ações previstas no plano de comunicação) 132

133 Aspeto Ambiental Ações Instalação Data Limite Aspetos indiretos Acompanhar a construção dos aproveitamentos Ribeiradio hidroelétricos. Alto Ceira Todos os aspetos Melhorar a gestão de obras geridas pela DTM. DTM diretos e indiretos Todos os aspetos Ministrar ações de formação/sensibilização DTM em matéria de ambiente e de segurança aos colaboradores da DTM de acordo com o plano elaborado. Todos os aspetos Aumentar gestão visual nas instalações no que se DTM refere a temas do SIGAS. Atribuir prémio SIGAS para ranking entre centrais DTM Realizar 4 reuniões de subcomissão de segurança DTM Derrame de produtos Beneficiar/remodelar as bacias de retenção dos Belver químicos/óleos e transformadores 1,2 e 3 e o de reserva. combustíveis Melhorar o processo de controlo de verificação de Castelo do Bode eventuais derrames no poço de drenagem. Estudar solução fossa/decantador Cabril Descarga de águas Realizar simulacros SIGAS Raiva, Pedrógão residuais de combate Vila Cova,Castelo a incêndios. do Bode, Aguieira, Bouçã Todos os aspetos Incentivar o registo de quase acidentes, com DTM recurso à checklist de controlo operacional. Verificação por amostragens sistemáticas de forma a cruzar a informação e potenciar a identificação de possíveis quase acidentes ambientais Todos os aspetos Promover a participação e comunicação com as Raiva entidades externas na Raiva, com a realização de Visitas Técnicas com corporações de bombeiros e forças externas de resposta a emergência proporcionando o conhecimento das instalações. 133

134 6. Programa de Gestão Ambiental 2o15-16 Objetivo Meta / Indicador Garantir a eficiência operacional a) Dar continuidade à preparação das instalações no sentido de criar condições para a monitorização dos consumos de água nas infraestruturas das DCL, DDR e DTM no âmbito do SIGAS b) Racionalizar consumos de energia a.1) 1% das instalações com colaboradores afetos, 3% das instalações sem colaboradores afetos (N.º de meios de controlo e monitorização instalados / N.º de meios previstos instalar) a.2) > 8 % (N.º de ações de sensibilização sobre consumos mais eficientes realizadas / N.º de ações previstas realizar) b.1) 1% das instalações com colaboradores afetos, 5% das instalações sem colaboradores afetos (N.º de meios de controlo e monitorização instalados / N.º previsto) b.2) > 8% (N.º de ações de sensibilização sobre consumos mais eficientes realizadas / N.º de ações previstas realizar) Manter a documentação SIGAS atualizada e melhorar o seu controlo 134

135 Aspeto Ambiental Ações Instalação Data Limite Apresentar, às Partes Interessadas, as atividades Alqueva I e II, desenvolvidas no âmbito da gestão ambiental nos Pedrogão, Pracana, aproveitamentos hidroelétricos. Belver e Fratel Garantir o cumprimento do plano de comunicação DTM aprovado Divulgar, trimestralmente, à macroestrutura da DTM DTM a análise de acidentes e incidentes Consumo de água Monitorizar os consumos de água para consumo DTM humano nas infraestruturas hidráulicas no âmbito do SIGAS de forma a torná-lo mais eficiente. Consumo de energia Realizar check-list de controlo operacional Alqueva I, II, Pedrogão,Fratel, Caldeirão, Serra, Bouçã, Santa Luzia Todos os aspetos Revisão dos procedimentos operacionais e manual DTM SIGAS II, de acordo com a restruturação da EDP Produção Melhorar o controlo e gestão dos Indicadores EMAS efetuando o seu controlo semestral. Tratar informação e desenvolver ações de input à Declaração Ambiental de 214 da DTM Tratar informação e desenvolver ações de input à Declaração Ambiental de 215 da DTM 135

136

137 Indicadores Ambientais

138 7. As declarações ambientais, desde 21, passaram a ser elaboradas em conformidade com os requisitos do novo Regulamento (CE) n.º 1221/29 (EMAS III), o qual preconiza, como regra, a adoção obrigatória de determinados indicadores (os Indicadores Principais ) Indicadores Ambientais

139 Neste pressuposto, foram analisados e confrontados os indicadores EMAS II face aos indicadores obrigatórios, de forma a aferir a sua adequação, e concluiu-se pela necessidade de os alterar e de adotar outros indicadores, os designados no presente documento por indicadores EMAS III. Estão incluídos os seguintes códigos LER: Indicadores Ambientais Desta forma, o desempenho ambiental relativo a 212, 213 e 214 é avaliado em conformidade com os seguintes indicadores EMAS III: Eficiência Energética: Valor B: energia elétrica consumida na instalação (GWh). Eficiência dos materiais Valor C: volume consumido de óleos e outros derivados do petróleo (litros). Resíduos Valor D: quantidade de resíduos perigosos produzidos (kg). Estão incluídos os seguintes códigos LER: * * * * Os resíduos gerados são devidamente segregados de acordo com a Lista Europeia de Resíduos (LER) e conforme a Portaria n.º 29/24, armazenados e encaminhados para entidades autorizadas, com vista à sua valorização, tratamento ou eliminação. Emissões Valor F: consumo de SF6 (quantidades repostas, expressas em kg) Valor G: consumo anual de combustível [(gasóleo+gasolina) expresso em litros] Para cada indicador principal adotamos para valor a produção anual ilíquida da instalação (GWh). Outros Indicadores No domínio das emissões são ainda consideradas as emissões de CO ² equivalentes * * * * * * * * Não foi adotado indicador para a Biodiversidade conforme preconizado no Regulamento EMAS III, porque não se considera aplicável à realidade em causa, dado reportar-se a dados relativos à utilização dos solos, expressos em m² de área construída * * * * * * * * Valor E: quantidade de resíduos não perigosos produzidos. No entanto, e por se considerar a presença da barragem/açude um aspeto ambiental com impacte sobre a Biodiversidade, foram, neste âmbito, adotados e reportados dois indicadores, a considerar onde aplicável: / caudais ecológicos libertados. / operacionalidade e disponibilidade dos dispositivos de transposição de espécies piscícolas migratórias. 139

140 7.1 Direção Centro de Produção Cávado-Lima Caudais Ecológicos 1 Barragem do Alto Lindoso Caudal Ecológico Alto Lindoso b (m³/s) Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Valor estabelecido na Concessão 6,8 7,6 6,8 4,1 2,9 1,6,8,5,7 1,5 3,5 5, ,9 2,9 2,9 2,9 2,89 1,6,8,5,7 1,5 2,8 2, ,5 3,5 3,5 3,64 2,96 1,6,58,5,7 1,5 3,5 3, ,56 3,62 3,55 3,57 3, 1,63 1,21,5,63 1,64 3,51 3,47 2 Barragem do Touvedo Caudal Ecológico Touvedo c (m³/s) Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Valor estabelecido na Concessão 6,8 7,6 6,8 4,1 2,9 1,6,8,5,7 1,5 3,5 5, ,97 16,33 11,22 14,42 32,75 18,44 6,9 4,71 16,52 41,27 49,72 49, ,32 77,49 8,72 76,78 34,73 25,62 39,7 12,58 26,9 48,32 81,76 46, ,54 9,76 8,14 42,57 36,4 31,38 18,38 25,92 39,96 41,4 7,79 67,16 b Desde Junho de 211 a EDP Produção está a lançar o caudal ecológico constante da concessão, até ao máximo de 4 m³/s (capacidade máxima do dispositivo de libertação, à cota do NPA da albufeira do Alto Lindoso). Foi acordado com a Autoridade Competente (APA), manter o programa de monitorização para avaliação da eficácia do regime de caudais ecológicos, iniciado em 29 e que decorerá até 215, após o que, em função dos resultados obtidos, se tomarão decisões quanto a ajustamentos no caudal ecológico. c Acordado com a Autoridade Competente, APA, manter o programa de monitorização para avaliação da eficácia do regime de caudais ecológicos, iniciado em 29 até 215 após o que, função dos resultados obtidos se tomarão decisões quanto a ajustamentos no caudal libertado. 14

141 3 Barragem do Alto Rabagão Caudal Ecológico Alto Rabagão d (m³/s) Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Valor estabelecido na Concessão 1,14,91,69,66,47,3,19,17,27,21,29,75 212,1,1,1,1,1,1,1,1,25,26,13,21 213,24,21,18,15,12,7,7,9,6,9,12,28 214,35,34,28,22,22,9,9,1,1,1,13,27 4 Barragem do Alto Cávado Caudal Ecológico Alto Cávado e (m³/s) Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Valor estabelecido na Concessão 1,1,95,79,69,55,3,18,14,18,14,29, Barragem de Venda Nova Caudal Ecológico Venda Nova f (m³/s) Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Valor estabelecido na Concessão 2,77 2,25 1,73 1,56 1,12,67,35,21,49,49,76 1, d Esta barragem dispõe, desde o final de Agosto de 212, de um dispositivo para libertação de caudal ecológico o qual permite libertar os caudais ecológicos previstos na Concessão. Os caudais apresentados correspondem aos acordados com a APA. Teve início, no 2.º trimestre de 213, um estudo para monitorização da avaliação da eficácia do regime de caudais ecológicos. Em função dos resultados deste estudo poderão ser efetuados ajustes nos caudais libertados. e Acordado com a APA pela não libertação de caudal ecológico nesta barragem, em virtude dos problemas de eutrofização e de qualidade da água desta albufeira e as consequências para os troços a jusante e albufeira da Paradela da libertação de caudal ecológico, até futura decisão. f Nestas barragens já se encontram aprovados pela APA os projetos relativos aos dispositivo de libertação de caudal ecológico. Prevê-se que a construção do DLC da barragem de Venda Nova se inicie durante o ano 216. No caso da barragem de Paradela, os caudais apresentados resultam das infiltrações pelo corpo da barragem, devendo o novo dispositivo estar concluído até ao final de

142 7. Indicadores Ambientais 6 Barragem de Paradela Caudal Ecológico Paradela f (m³/s) Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Valor estabelecido na Concessão 2,5 2,7 1,65 1,47 1,6,58,31,21,5,4,67 1,47 212,66,66,66,66,8,85,87,79,66,63,62, ,5 1,13 1,17 1,8 1,4,98,95,9,87,93,93, ,15 1,22 1,22 1,22 1,19 1,17 1,19 1,19 1,19 1,14 1,36 1,36 7 Barragem de Vilarinho das Furnas Caudal Ecológico Vilarinho das Furnas g (m³/s) Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Valor estabelecido na Concessão 1,68 1,86 1,63 1,53 1,12,72,41,29,28,62 1,18 1, ,7 1,7 1,6 1,4 1,8,72,41,29,29,62,28,6 213,75,7,58,58,39,23,11,11,31,28,41, ,11 1,11,86,64,54,25,11,19,29,29,41,89 8 Barragem de Salamonde Caudal Ecológico Salamonde h (m³/s) Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Valor estabelecido na Concessão 4,13 5,3 4,54 4,4 2,94 1,38,63,31,63,71 1,75 3,

143 9 1 Barragem de Caniçada Caudal Ecológico Caniçada h (m³/s) Valor estabelecido na Concessão Barragem de Labruja Caudal Ecológico Labruja (m³/s) Valor estabelecido na Concessão Jan 7,11 Jan,2,2,2,2 g Nesta barragem o dispositivo para libertação de caudal ecológico entrou em funcionamento em outubro de 214. Está previsto iniciar-se a monitorização em janeiro de 215. Fev 8,9 Fev,2,2,2,2 Mar 8,68 Mar,2,2,2,2 h Nestas barragens a solução encontrada pela EDP Produção, em concordância com a APA, consiste na instalação de Abr Abr novos dispositivos para libertação de caudal ecológico associado aos novos descarregadores de cheias a construir nestes aproveitamentos hidroelétricos. No aproveitamento hidroelétrico de Salamonde a entrada em funcionamento do novo dispositivo de libertação de caudal ecológico está prevista para 215/216 e no aproveitamento hidroelétrico da Caniçada, as obras inciara-se em janeiro de 214, prevendo-se a entrada em funcionamento do dispositivo de libertação de caudal ecológico em Operacionalidade dos dispositivos de transposição de espécies piscícolas número de manutenções preventivas aproveitamento do Touvedo 6,97,2,2,2,2 Foram realizadas 64 ações sistemáticas de manutenção previstas. Mai 5,2 Mai,2,2,2,2 Jun 2,42 Jun,2,2,2,2 Jul 1,4 Jul,2,2,2,2 Ago,37 Ago,2,2,2,2 Set 1,35 Set,2,2,2,2 Out 1,38 Out,2,2,2,2 Nov 3,2 Nov,2,2,2,2 Dez 5,32 Dez,2,2,2,2 7. Indicadores Ambientais 143

144 Indicadores EMAS III Alto Lindoso Touvedo Alto Rabagão Vila Nova Frades Caniçada Salamonde Cascata do Ave Penide France Labruja Vilarinho das Furnas Ano A 384, ,69 39,227 92,547 41,68 96, , , ,78 615, , , ,28 276,464 39,77 86,7 1,877 24,752 13,263 3,34 2,769 2,81 1,63 24, Produção Ilíquida (GWh) 1.142,597 91, , ,98 511, , ,877 81,223 26,497 31,83 2, , B,96,983 1,28 9,4 256,575 1,442 5,3,193,54,66,14 6, Energia elétrica consumida na instalação (GWh),96,96 3,1 1,545 62,139 33,48 53,57 5, ,632 68,462 1,49 1,445 9,748 9,68,426,42,122,131,15,157,1,12 13,154 7, C Consumo de óleos e outros derivados do petróleo em equipamentos (l) D Produção de resíduos industriais perigosos (kg) E Produção de resíduos industriais não perigosos (kg) F Consumo de SF 6 (Kg) 214 G Consumo de combustível nas viaturas (l)

145 Alto Lindoso Touvedo Alto Rabagão Vila Nova Frades Caniçada Salamonde Cascata do Ave Penide France Labruja Vilarinho das Furnas Ano 1 2,25,244,6,62 7, ,6 212 Energia elétrica consumida na instalação 1,32,645,171,394 4, , [B]/[A] 1,17,31,14,134 4, , Consumo de óleos e outros derivados 9,61 1,6 1,7 2,92 1,62,54 6,11 42,46 38,43 8, do petróleo em equipamentos (l/gwh) 1,66 1,45 3,72,78 4,8 26,79 16,89 6,89 3, [C]/[A] 4,61 13,67 11,82 1,92 2,72 2,95 1,13 1,7 55,21 19,43 2, Produção de resíduos 4,173 49,15 3,44 13,1 7,268 1,99 196,662 65, industriais perigosos (kg/gwh) 1,1 8,439 6,557 1,518 6,624,32 12,566 12,726 2, [D]/[A] 4,538 3,46 7,987 29,39 21,387 85,155 25,292 46, Produção de resíduos,156 2,435 14,336,66, industriais não perigosos (kg/gwh),169 57,537 18,733, [E]/[A],459 7,656 18,63 5,88 15,4, ,715 3, Emissões de SF 6 (kg/gwh) 213 [F]/[A] Consumo de 13,926 54,517 72,95 223, , combustível das viaturas (l/gwh) 3,784 3,696 35, ,19 128, [G]/[A] 5,971 27,315 22, ,25 162, Emissões de CO 2 equivalentes (t)

146 7. Indicadores Ambientais 7.2 Direção Centro de Produção Douro Caudais Ecológicos 1 Barragem de Vilar Caudal Ecológico Vilar-Tabuaço l (m³/s) Valor estabelecido na Concessão Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov 4,13 2,59 1,4,92,66,15,6,2,2,57,4 Dez 1,54,9,9 212,9,9,9,9,9,9,9,9,9,9,9,9 213,9,9,9,9,9,9,9,9,9,9,9 214,9,9,9,9,9,9,9,9,9,9,9 l Nesta barragem, está concluído o estudo e o projeto do novo dispositivo, enviado à APA para apreciação em janeiro de Operacionalidade dos dispositivos de transposição de espécies piscícolas - aproveitamentos da Régua, Carrapatelo, Crestuma-Lever, Pocinho e Valeira Foram realizadas treze (13) ações sistemáticas de manutenção preventiva no dispositivo de transposição de peixes do aproveitamento hidroelétrico de Carrapatelo, treze (13) no do aproveitamento hidroelétrico de Crestuma-Lever, treze (13) no do aproveitamento hidroelétrico do Pocinho, treze (13) no do aproveitamento hidroelétrico da Régua e treze (13) no do aproveitamento hidroelétrico da Valeira. 146

147 Indicadores EMAS III Miranda Régua Vilar-Tabuaço Varosa Carrapatelo Torrão Crestuma-Lever Picote I e II Bemposta I e II Pocinho Valeira Ano A 347,319 92,179 33, ,496 28,82 154,26 39,51 8,61 418,41 866, , , , , , ,95 21, , , , Produção Ilíquida (GWh) 1.15,524 73, ,568 98, , , , , , ,165 79, B 2,632 4,124 2,29,193 4,673 15,545 3,455 3,528 3,77 3,49 2, Energia elétrica consumida na instalação (GWh) 4,17 5,57 6,59 6,337 4,527 3,296,396,489 9,763 9,646 58,84 58,61 6,7 6,887 6,843 7,52 4,628 4,368 5,655 6,2 4,228 4, C Consumo de óleos e outros derivados do petróleo em equipamentos (l) D Produção de resíduos industriais perigosos (kg) E Produção de resíduos industriais não perigosos (kg) F 141, Consumo de SF 6 (Kg) 1,4,8 9,2 214 G Consumo de combustível nas viaturas (l)

148 7. Indicadores Ambientais Miranda Régua Vilar-Tabuaço Varosa Carrapatelo Torrão Crestuma-Lever Picote I e II Bemposta I e II Pocinho Valeira Ano 1 8,14,72 5,11,61,19,99,61, Energia elétrica consumida na instalação 5,1,29 5,11,196,16 6 4, [B]/[A] 5 9,19 5,1,165,15 5 3, Consumo de óleos e outros derivados 7,92 38,59 16,77 22,94 6,28,54 8,4 5,21 18,9 7,38 5, do petróleo em equipamentos (l/gwh) 1,82 8,26,27 5,22 1,93 2,1 1,64 2,1 2,1 4,57 4, ,3 1,3,24 4,43 1,17 8,36 2,32 5,54 15,75 8, ,973 12,396 85,988 8,758 3,43 3,576 12, ,77 52,257 9,911 1, ,591 7,278 1,387 14,468 1,73 1,24,354 3,668 15,146 6,482 6, ,99 15,913,619 3,381 15,888 21,119 2,38 6,236 1,655 3, ,28 53,488 6,54 8,15,7 8, ,345 63,314 1,192 4, ,335 17,433,13 37,471 2,52,883 1,23 9,516 26,352 5,559,38 213,9 43,774 28,454,113,66,59 5,441,134, ,13 213,1, ,424 29,653 45,442 51,491 27,541 13,568 65, ,25 97,676 24,544 3, ,956 76,577 5,326 14,92 8,57 5,72 21,518 16,746 3,765 11,489 4, ,84 6,19 6,858 3,711 21,199 12,949,96 1,29 3, [C]/[A] 3 Produção de resíduos industriais perigosos (kg/gwh) [D]/[A] Produção de resíduos industriais não perigosos (kg/gwh) [E]/[A] 4 Emissões de SF 6 (kg/gwh) [F]/[A] 5 Consumo de combustível das viaturas (l/gwh) [G]/[A] 6 Emissões de CO 2 equivalentes (t)

149 7.3 Direção Centro de Produção Tejo-Mondego Caudais Ecológicos 1 Caudal libertado do Açude de Vila Cova Caudal mínimo libertado do Açude de Vila Cova j (m³/s),11,11,11 Caudal libertado do Açude de Ponte de Jugais Caudal Libertado (m³/s) Época Período Horário Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Valores estabelecidos Inverno 1 Out - 31 Mai todo o dia,2,2,2,2,2,2,2,2 no contrato Verão 1 Jun - 3 Set 7:-18:,15,15,15,15 18:-7:,15,15,15, Inverno 1 Out - 31 Mai todo o dia,2,2,2,2,2,2,2,2 Verão 1 Jun - 3 Set 7:-18:,15,15,15,15 18:-7:,15,15,15, Inverno 1 Out - 31 Mai todo o dia,2,2,2,2,2,2,2,2 Verão 1 Jun - 3 Set 7:-18:,15,15,15,15 18:-7:,15,15,15, Inverno 1 Out - 31 Mai todo o dia,2,2,2,2,2,2,2,2 Verão 1 Jun - 3 Set 7:-18:,15,15,15,15 18:-7:,15,15,15,15 j Este caudal é resultante de usos e costumes e não decorrente de uma obrigação legal. 149

150 2 Açude dos Trinta (aproveitamento do Caldeirão) Caudal Ecológico Açude dos Trinta k (m³/s) Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Valor estabelecido na Concessão,14,14,14,14,14,14,14,14,14,14,14,14 212,18,18,18,18,18,18,18,18,18,18,18,18 213,18,18,18,18,18,18,18,18,18,18,18,18 214,18,18,18,18,18,18,18,18,18,18,18,18 3 Barragem do Caldeirão Caudal Ecológico Caldeirão k (m³/s) Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Valor estabelecido na Concessão,3,3,3,3,3,3,3,3,3,3,3,3 212,3,3,3,4,4,4,4,4,4,4,4,4 213,4,4,4,4,4,4,4,4,4,4,4,4 214,4,4,4,4,4,4,4,4,4,4,4,4 4 Barragem da Raiva Caudal Ecológico Venda Nova l (m³/s) Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Valor estabelecido na Concessão 14,39 23,29 19,6 11,9 1,17 3,41,91,24,37,99 2,82 5, ,6 6,45 6,16 5,78 43,9 11,93 15,9 15,91 11,49 8,48 8,36 45, ,51 89,8 127,29 91,97 4,35 18,31 18,8 17,15 12,19 17,24 19,72 47, ,86 129,7 112,25 6,63 32,76 21,91 17,26 17,36 17,58 31,19 85, 67,58 k Estas infraestruturas têm regime de caudal ecológico desde que entraram em exploração, estando a sua eficácia a ser monitorizada desde 29 e até 215. Neste caso particular dada a qualidade da água da albufeira do Caldeirão, a EDP Produção tomou a iniciativa de construir um novo dispositivo, que evita a utilização da descarga de fundo, melhorando assim substancialmente a qualidade da água libertada. Embora este dispositivo esteja dimensionado para libertar os caudais ecológicos previstos nos contratos de Concessão à EDP Produção, estão neste momento a ser libertados os valores de RCE acordados com a APA os quais poderão ser redefinidos após a conclusão do estudo de monitorização para avaliação da eficácia do regime de caudais ecológicos, iniciado em 29 e que se prolongará até 215. l A programação das obras de adaptação está dependente da negociação em curso na APA. 15

151 5 6 7 Barragem da Pracana Caudal Ecológico Pracana l (m³/s) Valor estabelecido na Concessão Barragem do Castelo do Bode Caudal Ecológico Castelo do Bode l (m³/s) Valor estabelecido na Concessão Caudais ecológicos da Barragem de Santa Luzia Caudal Ecológico Santa Luzia (m³/s) Valor estabelecido na Concessão Jan 6,19 Jan 2,85 Fev Fev Mar Mar Abr Abr Mai Mai Jun Jun Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez,3,4,4,4 7,75 3,2,3,4,4,4 4,78 26,1,3,4,4,4 3,73 22,,3,4,4,4 2,68 1,75,3,4,4,4 1,33 5,15,4,4,4,4 Jul,47 Jul 1,51,4,4,4,4 Ago,17 Ago,38,4,4,4,4 Set,6 Set 1,96,4,4,4,4 Out 1,37 Out 5,83,3,4,4,4 Nov 2,85 Nov 6,89,3,4,4,4 Dez 4,64 Dez 11,49,3,4,4,4 7. Indicadores Ambientais 151

152 Indicadores EMAS III Cascata da Serra da Estrela Caldeirão Aguieira Raiva Cabril Bouçã Castelo do Bode Santa Luzia Pracana Fratel Belver Alqueva I e II Pedrógão Ano A 14, ,934 19,635 49, , ,26 16,61 57,255 18,666 4,536 6,894 27,861 11, ,726 16,38 8,265 19,928 69,48 132, ,974 77, ,98 198, ,186 15,585 76, Produção Ilíquida (GWh) 295,444 65,13 52,93 69, , , ,89 74,51 75, ,296 24, ,418 76, B,696,448 49,15,675 2,133 1,1 1,675,81,517 1,574, ,674, Energia elétrica consumida na instalação (GWh) 1,15 1,463,717, ,19 18,5 1,437 1,729 4,243 4,817 2,31 2,557 7,762 9,943,393,369,91,827 2,29 2,256,977 1,15 846,88 791,88,857, C Consumo de óleos e outros derivados do petróleo em equipamentos (l) D Produção de resíduos industriais perigosos (kg) E Produção de resíduos industriais não perigosos (kg) F 1, Consumo de SF 6 (Kg) 214 G Consumo de combustível nas viaturas (l)

153 Cascata da Serra da Estrela Caldeirão Aguieira Raiva Cabril Bouçã Castelo do Bode Santa Luzia Pracana Fratel Belver Alqueva I e II Pedrógão Ano 1 5,23 1,67,42,2,17,16 5,26,12 5 1,188, Energia elétrica consumida na instalação 5,14,54,25,11,11,16 5,13 7 5,735, [B]/[A] 5,13,346,25,11,11,17 5,11 7 5,843, Consumo de óleos e outros derivados,7 1,64 24,83 3,74 2,11 3,76 28,3 13,98 41,95 88,54 73,95,64 53, do petróleo em equipamentos (l/gwh) 14,96 26,95 6,2 2,19 1,34 4,26 15,62 8,98 57,23 2,7 213 [C]/[A] 8,58 19,1 1,44,4 1,79 5,19 2,81 8,48 117,32 11, Produção de resíduos 5,673 5,5 33,363 4,358 29,77 23,976 7,36 1,221 2,273 52,5 115,71 7, industriais perigosos (kg/gwh) 22,718 2,851 17,915 11,3,849,385 17,837 24,295 15,112 7,724 4,454 2,187, [D]/[A] 33,536 5,186 1,766 11,32 1,131,268 1,43 2,597 45,264 6, Produção de resíduos 14,78 234,566 22,546 11, ,3 1,789 21,13 27,8, industriais não perigosos (kg/gwh) 17,22 1,223,433,76 43,788 2,371 33, [E]/[A] 3,254 7,38 59,59 8,599 4,168 2,27 148,32,498 2,679 58, Emissões de SF 6 (kg/gwh) [F]/[A] Consumo de 115,77 134,173 47,935 32,586 64, , ,952 52,782 32,818 15, combustível das viaturas (l/gwh) 85,591 44,34 42,19 6,579 18,957 9,195 32,174 32,114 17,3 8, [G]/[A] 57,512 37,62 29,711 6,228 7,361 44,572 33,788 21,444 17,681 8, Emissões de CO 2 equivalentes (t)

154

155 Formação e Comunicação

156 8. Fomação e Comunicação 8. Periodicamente, são ministradas ações de formação e de sensibilização a todos os colaboradores da Empresa e dos Prestadores de Serviços, de forma a adquirirem e a atualizarem as competências necessárias ao exercício das suas funções e assim contribuirem para a melhoria do desempenho ambiental das instalações. São ainda realizadas visitas aos trabalhos em curso, no âmbito das quais os colaboradores que os executam transmitem as suas preocupações e sugestões, sendo produzidos relatórios destas visitas. 156

157 Apresenta-se, nos quadros seguintes, o número de horas de formação e de ações de sensibilização para os prestadores de serviços, realizadas nos anos de 212, 213 e 214. Número de horas de formação e de sensibilização aos Prestadores de Serviços da Direção Centro de Produção Cávado-Lima N.º de horas de Formação EDP N.º de ações de sensibilização PRS Alto Lindoso Touvedo Alto Rabagão , Vila Nova 49 7, Frades Caniçada , Salamonde Cascata do Ave Vilarinho das Furnas France 2 7, Labruja Penide Número de horas de formação e de sensibilização aos Prestadores de Serviços da Direção Centro de Produção Douro N.º de horas de Formação EDP N.º de ações de sensibilização PRS Miranda 25, Vilar-Tabuaço 1 4 Régua , Varosa Carrapatelo Torrão 1,5 14 Crestuma-Lever 13 15, Picote I e II Bemposta I e II 38 26,5 24, Pocinho , Valeira 3 2 8,

158 Fomação e Comunicação Número de horas de formação e de sensibilização aos Prestadores de Serviços da Direção Centro de Produção Tejo-Mondego N.º de horas de Formação EDP N.º de ações de sensibilização PRS Cascata da Serra da Estrela Caldeirão 5 2 Aguieira Raiva Santa Luzia Cabril Bouçã Castelo do Bode Fratel Belver Pracana Alqueva I e II Pedrógão 1 1

159 Para a comunicação ambiental de âmbito interno é utilizado o correio eletrónico ( ), o sistema de gestão documental (SGD) ou ainda um endereço de correio eletrónico criado no âmbito do programa LEAN. Trata-se do lean.phcl@edp.pt, para a Direção Centro de Produção Cávado-Lima, do lean.phdr@ edp.pt, para a Direção Centro de Produção Douro e do lean.phtm@edp.pt, para a Direção Centro de Produção Tejo-Mondego. A comunicação também pode ser efetuada via membros das Equipas Lean, hierarquias ou Coordenador Ambiental de cada Centro de Produção. É também efetuada a distribuição de folhetos e são afixados cartazes temáticos sobre ambiente. São realizadas reuniões interdepartamentais, nas quais são tratados assuntos relativos ao SGA e ao EMAS, sendo esta temática tratada com mais detalhe em reuniões restritas aos colaboradores diretamente envolvidos na gestão do SGA, nas quais são tratados assuntos relacionados com a gestão do ambiente. Referem-se várias ações de comunicação externa realizadas no decurso de 214: Direção Centro de Produção Cávado-Lima / No âmbito do acompanhamento e implementação dos regimes de caudais ecológicos nos aproveitamentos hidroelétricos da EDP Produção, foi realizada nos dias 27 e 28 de março, uma visita às centrais de Salamonde, Venda Nova e Paradela, com a Agência Portuguesa do Ambiente; / No âmbito da Ciência Viva e do acordo de colaboração entre o Instituto de Conservação da Natureza e Biodiversidade e a EDP Produção, 1213 pessoas visitaram o aproveitamento do Alto Lindoso; / Exemplares da Declaração Ambiental foram enviados para as autarquias das áreas de influência dos aproveitamentos hidroelétricos. Direção Centro de Produção Douro / Apresentação da Declaração Ambiental 212 a representantes das autarquias das áreas de influência dos aproveitamentos hidroelétricos de Miranda, Picote, Bemposta e Pocinho; / Realização de inquérito às Partes Interessadas sobre temas abordados nas reuniões de apresentação da Declaração Ambiental (EMAS), realizadas em 213; / Reunião Geral de Colaboradores da DDR Apresentação do Balanço de Atividades SIGAS 213 e projeções para 214; / Dia Mundial do Ambiente: Lançamento da OFICINA SIGAS, espaço de partilha de iniciativas, debate de ideias e promoção à inovação sustentável; / Visita às instalações do Operador de Resíduos ECODEAL; / Realização do programa Ciência Viva no aproveitamento hidroelétrico de Picote; 8. Formação e Comunicação 159

160 8. Fomação e Comunicação / Visita a Carrapatelo dos autarcas do Marco de Canaveses, que contou com a presença do Presidente da Câmara, da Vereação, do Presidente da Assembleia Municipal, dos Presidentes das Juntas de Freguesia e dos restantes membros da Assembleia Municipal; / Participação no programa de voluntariado Parte de Nós Natal 214, com 2 ações: - Campanha Uma Mão Amiga : Beneficiação de habitação de jovem carenciado, em processo de integração social, em colaboração com a Câmara Municipal da Régua, Junta de Freguesia e Casa do Povo de Fontelas; - Campanha Nikito a Sorrir com a EDP : Entrega de bens a 61 menores de idade, numa ação conjunta com a CPCJ de Miranda do Douro; / Visita a Crestuma-Lever do Bispo Auxiliar do Porto, D. João Lavrador; / Visita a Bemposta do Bispo de Bragança-Miranda, D. José Cordeiro. Direção Centro de Produção Tejo-Mondego / Colaboração com a EDIA na caracterização da presença de peixes na zona da restituição de Alqueva I e II. Avaliação da presença de peixes a montante de Alqueva, para eventual evidência de que a barragem pode ser uma estrutura transponível quando em bombagem; / Visita de uma equipa da EDP Produção ao ascensor de peixes da central de Pedrogão, explorado e mantido pela EDIA; / Realização de reuniões com o Agrupamento de Escolas de Constância, no âmbito do programa TANGO; / Apoio na celebração do Dia Mundial da Energia promovido pelo Museu Natural de Eletricidade na central do Desterro; / Apresentação da Declaração Ambiental 212 a representantes das autarquias das áreas de influência dos aproveitamentos hidroelétricos; / Participação na Hydro 214: - Participação em co-autoria no Tema Portugal The Big Bang of the Portuguese Electrical Sector ; - Apresentação do tema Promoting global networking on EDP with SKIPPER organizada pela EDP Hydro Division; - Apresentação do tema The role of Conception and maintenance synergies on new hydro project developement, assembly and commissioning ; / Celebração de 6 anos da central de Cabril; / Receção de visita da AIE - Agência Internacional de Energia, na central do Alqueva; / No âmbito da implementação do PEI da barragem do Alto Ceira II, sessão de informação e sensibilização às populações e comunidades locais; / Apresentação no Agrupamento de Escolas Nuno de Santa Maria, em Tomar, do Programa Partilha com Energia ; / Apoio ao CISE, relativo aos Trabalhos do Projeto Biodiversidade das Albufeiras e Lagoas da Serra da Estrela; / Divulgação à Comunidade/Autarquias do Programa Tradições Locais e Regionais, no âmbito da Política de Investimento Social da EDP Produção. 16

161 Número de visitantes aos aproveitamentos da Direção Centro de Produção Cávado-Lima Alto Lindoso Touvedo Alto Rabagão Vila Nova Frades Caniçada Salamonde Cascata do Ave Vilarinho das Furnas France Labruja Penide Número de visitantes aos aproveitamentos da Direção Centro de Produção Douro Miranda Vilar-Tabuaço Régua Varosa Carrapatelo Torrão Crestuma-Lever Picote I e II Bemposta I e II Pocinho Valeira Formação e Comunicação 161

162 8. Fomação e Comunicação Número de visitantes aos aproveitamentos da Direção Centro de Produção Tejo-Mondego Cascata da Serra da Estrela Caldeirão Aguieira Raiva Santa Luzia 32 Cabril Bouçã 17 Castelo do Bode Fratel Belver Pracana 5 Alqueva Pedrógão 162

163 163

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165 Acidentes Ambientais e Situações de Emergência

166 9. Todos os aproveitamentos hidroelétricos possuem um PSI - Plano de Segurança Interno, cujo objetivo é organizar, de forma sistemática, o acionamento dos sistemas de combate e de socorro, face a eventuais acidentes Acidentes Ambientais e Situações de Emergência

167 9. Acidentes Ambientais e Situações de Emergência Para testar a resposta da organização às situações de emergência, são realizados periodicamente simulacros com meios internos e envolvendo, também, o apoio externo. No ano a que se reporta a presente declaração registaram-se cinco acidentes ambientais. No dia 11 de janeiro, na central da Valeira, uma avaria na turbina do seu grupo 3 provocou uma fuga de óleo para o meio hídrico. Como medidas tomadas, o grupo foi imediatamente parado e foi isolado o respetivo circuito hidráulico. O elevado caudal do rio Douro (7 a 9 m³/s) e a forte corrente, consequências da elevada pluviosidade à data do acidente, provocaram a turbulência das águas, com as quais o óleo rapidamente se misturou e se afastou da barragem, o que dificultou significativamente os procedimentos para atuação neste tipo de emergências. No dia 2 de março, na central do Pocinho, também uma avaria na turbina do grupo 1 provocou derrame de óleo no meio hídrico. Como medidas, o grupo foi imediatamente parado e isolado o respetivo circuito hidráulico. Tal como no acidente da central da Valeira, os elevados caudais do rio Douro (que atingiram nos dias a seguir ao acidente 1 m³/s), a corrente e a turbulência das águas dificultaram significativamente os procedimentos de atuação aplicáveis a este tipo de emergências. No dia 21 de fevereiro ocorreu no aproveitamento de Bemposta um pequeno derrame de óleo, que resultou de uma avaria no servomotor da tomada de água do grupo 1. Foram tomadas as ações corretivas necessárias. No dia 29 de novembro, na Bouçã ocorreu um disparo na central do SADI (Sistema Automático de Deteção de Incêndio) do Sistema de Extinção por CO 2 referente ao alternador do grupo 2. A atuação intempestiva de uma botoneira (botão manual de alarme) provocou a emissão de CO 2, proveniente de 5 garrafas do SADEI (Sistema Automático de Deteção e Extinção de Incêndio). Foram tomadas medidas de ação corretiva adequadas. No dia 6 de novembro foi detetada a presença de óleo no rio, a jusante da central hidroelétrica de Belver, na zona envolvente à restituição do grupo 6. Detetado o derrame, interrompeu-se de imediato a atividade de drenagem do circuito hidráulico que estava a ocorrer, e acionaram-se os meios internos de resposta a emergências da Direção Centro de Produção Tejo-Mondego, necessários para a correção da situação. 167

168

169 Cumprimento dos Requisitos Legais

170 1. Cumprimento dos Requisitos Legais 1. A conformidade legal em matéria de ambiente é avaliada relativamente aos requisitos legais e regulamentares aplicáveis aos aspetos ambientais diretos e indiretos significativos associados às várias atividades das infraestruturas hidroelétricas, os quais constam dos títulos autorizativos da respetiva atividade (licenças e concessões de utilização dos recursos hídricos), e, em tudo o que não esteja especialmente tratado nestes, nas disposições legais e regulamentares aplicáveis em matéria de ambiente, de que salientam os dois principais regimes que a enquadram: o regime jurídico da utilização dos recursos hídricos (Lei n.º 58/25, de 29 de Dezembro ( Lei da Água ) e Dec.- Lei n.º 226-A/27, de 31 de Maio) e os regimes de segurança das barragens (RSB - Regulamento de Segurança de Barragens, aprovado pelo Dec.-Lei n.º 344/27, de 15 de Outubro, e Regulamento de Pequenas Barragens, aprovado pelo Dec.-Lei n.º 49/93, de 14 de Dezembro). dos resíduos (Dec.-Lei n.º 178/26, de 5 de Setembro); dos produtos químicos industriais / substâncias perigosas (Regulamento (CE) n.º 197/26, do Parlamento Europeu e do Conselho, de 18 de Dezembro de 26; Regulamento REACH ; Regulamento (CE) n.º 1272/28, do Parlamento Europeu e do Conselho, de 16 de Dezembro de 28; Dec.-Lei n.º 98/21, de 11 de Agosto, e regulamentação conexa); das emissões atmosféricas (Regulamento (CE) n.º 842/26, de 17 de Maio; Regulamento (CE) n.º 15/29, de 16 de Setembro; Dec.-Lei n.º 78/24, de 3 de Abril; Dec.-Lei n.º 152/25; Dec.-Lei n.º 56/211, de 21 de Abril); e do ruído (Dec.-Lei n.º 9/27, de 17 de Janeiro). Em termos genéricos, e com as exceções que adiante se detalham, não se constatou a existência de incumprimentos relativos às obrigações identificadas nos regimes atrás mencionados. Relativamente aos resultados da avaliação da conformidade legal reportada a 214, para além dos requisitos específicos dos títulos (licenças e concessões) e dos já mencionados regimes de utilização dos recursos hídricos e de segurança de barragens, foi avaliada a conformidade com as disposições aplicáveis dos regimes jurídicos da biodiversidade e conservação da Natureza (Dec.-Lei n.º 142/28, de 24 de Julho); da responsabilidade ambiental (Dec.-Lei n.º 147/28, de 29 de Julho); Assim, e no que diz respeito aos requisitos aplicáveis dos títulos autorizativos em matéria de regimes de caudais ecológicos (RCE), encontrase em curso um programa para cumprimento faseado das obrigações em atraso (implementação e avaliação da eficácia dos RCE), o qual mereceu a aprovação da entidade competente, a APA (Agência Portuguesa do Ambiente), e é por esta acompanhado, nomeadamente através da sua representação no grupo de trabalho 17

171 1. Cumprimentos dos Requisitos Legais especificamente constituído para o efeito, que integra também representantes da EDP Produção. Relativamente às substâncias depletoras da camada de ozono (ODS) e dos gases fluorados com efeito de estufa (f-gases), encontra-se em curso um conjunto de ações, em todas as Direções de Produção, com o objetivo de melhorar os respectivos controlos operacionais, conforme prescritos na regulamentação aplicável. Encontra-se também em curso o processo de substituição das FDS (Fichas de Dados de segurança) de todos os produtos (substâncias e misturas) utilizados nas instalações e que se encontram desatualizadas, para plena conformidade com a regulamentação aplicável, nomeadamente com o Regulamento REACH (relativo ao registo, avaliação, autorização e restrição de substâncias químicas). Encontra-se em curso um processo de contraordenação levantado pela CCDR Norte em matéria de gestão de resíduos devido a deposição não autorizada por desconhecidos de resíduos em terrenos adjacentes à barragem do Varosa. Em tempo oportuno, e por não se conformar com a acusação, a empresa exerceu o seu direito de resposta e defesa no âmbito do referido processo, encontrando-se presentemente a aguardar a resposta da entidade autuante. 171

172

173 Segurança de Barragens

174 11. A presença da barragem / açude constitui um dos aspetos ambientais mais significativos dos aproveitamentos hidroelétricos Segurança de Barragens

175 11.1 Direção Centro de Produção Cávado-Lima 11. Segurança de Barragens Face ao risco potencial que as barragens envolvem, o controlo da segurança destas estruturas é uma actividade realizada continuamente com o objectivo de se conhecer a evolução do comportamento estrutural e, consequentemente, detectar-se atempadamente eventuais processos anómalos com vista à sua correcção. Para cumprimento dos requisitos legais, um aplicável a grandes e médias barragens e outro às pequenas barragens / açudes, desenvolve-se um vasto conjunto de tarefas, designadamente inspecções visuais, recolha e tratamento dos dados da observação, com vista à avaliação da segurança destas estruturas. Complementarmente, são efetuadas visitas de inspeção, com a presença da Autoridade - Agência Portuguesa do Ambiente (APA) e do seu consultor, o Laboratório Nacional de Engenharia Civil (LNEC). Ainda para cumprimento das obrigações legais, os dados da observação são enviados ao LNEC para, no âmbito das suas competências, proceder ao acompanhamento do comportamento das estruturas das barragens. Estes procedimentos contribuem para garantir o normal funcionamento do sistema de produção hidroelétrica e a protecção de pessoas e bens. Barragem do Alto Lindoso A avaliação da segurança do conjunto formado pela barragem e obras subterrâneas da central é efetuada com base em 167 grandezas físicas (nomeadamente deslocamentos, extensões, temperaturas, caudais e subpressões) obtidas anualmente. A barragem dispõe, também, de um sistema de recolha automática de dados que permite a aquisição automática de um conjunto restrito de aparelhos de observação, relevantes para o conhecimento imediato do seu comportamento. A última visita de inspeção à barragem, com a presença da Autoridade e do LNEC, teve lugar em 22 de Março de 213. Barragem de Touvedo A avaliação da segurança é efetuada com base em 39 grandezas físicas (nomeadamente deslocamentos, extensões, temperaturas, caudais e subpressões) obtidas anualmente. Dispõe, também, de um sistema de recolha automática de dados que permite a aquisição automática de um conjunto restrito de aparelhos de observação, relevantes para o conhecimento imediato do seu comportamento. A última visita de inspeção à barragem, com a presença da Autoridade e do LNEC, teve lugar em 7 de Novembro de 213. Barragens do Alto Rabagão A avaliação da segurança da barragem é efetuada com base em 171 grandezas físicas (nomeadamente deslocamentos, extensões, temperaturas, caudais e subpressões) obtidas anualmente. A barragem dispõe, também, de um sistema de recolha automática de dados que permite a aquisição automática de um conjunto restrito de aparelhos de observação, relevantes para o conhecimento imediato do seu comportamento. A última visita de inspeção, com a presença da Autoridade e do LNEC, teve lugar em 1 de Maio de

176 Barragem de Venda Nova A avaliação da segurança da barragem e central hidroelétrica de Frades é efetuada com base em 69 grandezas físicas (nomeadamente deslocamentos, extensões, temperaturas, caudais e subpressões) obtidas anualmente. A barragem dispõe, também, de um sistema de recolha automática de dados que permite a aquisição automática de um conjunto restrito de aparelhos de observação, relevantes para o conhecimento imediato do seu comportamento. A última visita de inspeção, com a presença da Autoridade e do LNEC, teve lugar em 5 de fevereiro de 214. Barragem de Paradela A avaliação da segurança é efetuada com base em 17 grandezas físicas (nomeadamente deslocamentos, caudais e subpressões) obtidas anualmente. A barragem dispõe, também, de um sistema de recolha automática de dados que permite a aquisição automática de um número restrito de aparelhos de observação, relevantes para o conhecimento imediato do seu comportamento. A última visita de inspeção, com a presença da Autoridade e do LNEC, teve lugar em 3 de julho de 214. Barragem de Salamonde A avaliação da segurança é efetuada com base em 29 grandezas físicas (nomeadamente deslocamentos, extensões, temperaturas, caudais e subpressões) obtidas anualmente. Dispõe, também, de um sistema de recolha automática de dados que permite a aquisição automática de um conjunto restrito de aparelhos de observação, relevantes para o conhecimento imediato do seu comportamento. A última visita de inspeção à barragem, com a presença da Autoridade e do LNEC, teve lugar em 5 de julho de 212. Cascata do Ave A avaliação da segurança das barragens de Guilhofrei e Andorinhas é efetuada com base em 9 grandezas físicas (nomeadamente caudais e subpressões) obtidas anualmente. As últimas visitas de inspeção, com a presença da Autoridade e do LNEC, tiveram lugar em 11 de abril de 213. O açude - descarregador Ponte da Esperança é de alvenaria e betão, do tipo gravidade, com 4 m de altura, tendo a última inspeção visual à obra sido efetuada em 5 de dezembro de 214. Barragem da Caniçada A avaliação da segurança é efetuada com base em 28 grandezas físicas (nomeadamente deslocamentos, extensões, temperaturas, caudais e subpressões) obtidas anualmente. Dispõe, também, de um sistema de recolha automática de dados que permite a aquisição automática de um conjunto restrito de aparelhos de observação, relevantes para o conhecimento imediato do seu comportamento. A última visita de inspeção à barragem, com a presença da Autoridade e do LNEC, teve lugar em 18 de dezembro de 214. Barragem de Vilarinho das Furnas A avaliação da segurança é efetuada com base em 665 grandezas físicas (nomeadamente deslocamentos, extensões, temperaturas, caudais e subpressões) obtidas anualmente. Dispõe, também, de um sistema de recolha automática de dados que permite a aquisição automática de um conjunto restrito de aparelhos de observação, relevantes para o conhecimento imediato do seu comportamento. A última visita de inspeção à barragem, com a presença da Autoridade e do LNEC, teve lugar em 21 de março de Segurança de Barragens

177 11. Segurança de Barragens Barragem de Penide A avaliação da segurança é efetuada com base em 5 grandezas físicas (nomeadamente subpressões) obtidas anualmente. A última visita de inspeção à barragem, com a presença da Autoridade e do LNEC, teve lugar em 3 de outubro de 214. Barragem de Covas A última visita de inspeção à barragem, com a presença da Autoridade e do LNEC, teve lugar em 3 de outubro de 214. Barragem de Labruja A última inspeção visual à obra foi efetuada em 11 de agosto de 214. um sistema de recolha automática de dados que permite a aquisição automática de um conjunto restrito de aparelhos de observação, relevantes para o conhecimento imediato do seu comportamento. A última visita de inspeção à barragem, com a presença da Autoridade e do LNEC, teve lugar em 11 de julho de 213. Barragem da Régua A avaliação da segurança é efetuada com base em 71 grandezas físicas (nomeadamente deslocamentos, extensões, temperaturas, caudais e subpressões) obtidas anualmente. A última visita de inspeção, com a presença da Autoridade e do LNEC, teve lugar em 1 de outubro de Direção Centro de Produção Douro Barragem de Miranda A avaliação da segurança do conjunto formado pela barragem e obras subterrâneas da central é efetuada com base em 69 grandezas físicas (nomeadamente deslocamentos, extensões, temperaturas, caudais e subpressões) obtidas anualmente. A última visita de inspeção à barragem, com a presença da Autoridade e do LNEC, teve lugar em 11 de julho de 212. Barragem de Vilar A avaliação da segurança da barragem e obras subterrâneas da central é efetuada com base em 12 grandezas físicas (nomeadamente deslocamentos, caudais e subpressões) obtidas anualmente. A barragem dispõe, também, de Barragem do Varosa A avaliação da segurança é efetuada com base em 1 3 grandezas físicas (nomeadamente deslocamentos, extensões, temperaturas, caudais e subpressões) obtidas anualmente. A barragem dispõe, também, de um sistema de recolha automática de dados que permite a aquisição automática de um conjunto restrito de aparelhos de observação, relevantes para o conhecimento imediato do seu comportamento. A última visita de inspeção, com a presença da Autoridade e do LNEC, teve lugar em 14 de março de 213. Barragem do Carrapatelo A avaliação da segurança é efetuada com base em 79 grandezas físicas (nomeadamente deslocamentos, extensões, temperaturas, caudais e subpressões) obtidas anualmente. A última visita de inspeção, com a presença da Autoridade e do LNEC, teve lugar em 14 de março de

178 Barragem do Torrão A avaliação da segurança é efetuada com base em 13 6 grandezas físicas (nomeadamente deslocamentos, extensões, temperaturas, caudais e subpressões) obtidas anualmente. A última visita de inspeção, com a presença da Autoridade e do LNEC, teve lugar em 22 de março de 212. Barragem de Crestuma - Lever A avaliação da segurança é efetuada com base em 94 grandezas físicas (nomeadamente deslocamentos, extensões, rotações, temperaturas, caudais e subpressões) obtidas anualmente. Dispõe, também, de um sistema de recolha automática de dados que permite a aquisição automática de um conjunto restrito de aparelhos de observação, relevantes para o conhecimento imediato do seu comportamento. A última visita de inspeção, com a presença da Autoridade e do LNEC, teve lugar em 4 de abril de 213. de inspeção, com a presença da Autoridade e do LNEC, teve lugar em 2 de setembro de 212. Também em 3 de outubro de 213 teve lugar uma visita, com a presença da Autoridade, para verificação da operacionalidade dos órgãos de descarga. Barragem da Valeira A avaliação da segurança é efetuada com base em 1 1 grandezas físicas (nomeadamente deslocamentos, extensões, temperaturas, caudais e subpressões) obtidas anualmente. A última visita de inspeção, com a presença da Autoridade e do LNEC, teve lugar em 11 de setembro de 213. Também em 3 de outubro de 213 teve lugar uma visita, com a presença da Autoridade, para verificação da operacionalidade dos órgãos de descarga. Barragem de Picote A avaliação da segurança do conjunto formado pela barragem e obras subterrâneas da central é efetuada com base em 1 5 grandezas físicas (nomeadamente deslocamentos, extensões, temperaturas, caudais e subpressões) obtidas anualmente. A última visita de inspeção à barragem, com a presença da Autoridade e do LNEC, teve lugar em 19 de junho de 214. Barragem de Bemposta A avaliação da segurança do conjunto formado pela barragem e obras subterrâneas da central é efetuada com base em 66 grandezas físicas (nomeadamente deslocamentos, extensões, temperaturas, caudais e subpressões) obtidas anualmente. A última visita de inspeção à barragem, com a presença da Autoridade e do LNEC, teve lugar em 21 de fevereiro de 213. Barragem do Pocinho A avaliação da segurança é efetuada com base em 69 grandezas físicas (nomeadamente deslocamentos, extensões, temperaturas, caudais e subpressões) obtidas anualmente. A última visita 11.3 Direção Centro de Produção Tejo-Mondego Sistema da Serra da Estrela A avaliação da segurança destas barragens é efetuada com base em 49 grandezas físicas (nomeadamente deslocamentos, extensões, temperaturas, caudais e subpressões) obtidas anualmente. A barragem do Covão do Meio dispõe, também, de um sistema de recolha automática de dados que permite a aquisição automática de um conjunto restrito de aparelhos de observação, relevantes para o conhecimento imediato do seu comportamento. As últimas visitas de inspeção, com a presença da Autoridade e do LNEC, tiveram lugar em 17 de outubro de 213 (Lagoa Comprida), 19 de setembro de 213 (Vale do Rossim), 17 de outubro de 214 (Covão do Meio) e 1 de julho de 214 (Lagoacho). Barragem da Aguieira A avaliação da segurança é efetuada com base em 17 9 grandezas físicas (nomeadamente deslocamentos, extensões, temperaturas, caudais 178

179 e subpressões) obtidas anualmente. A última visita de inspeção, com a presença da Autoridade e do LNEC, teve lugar em 1 de abril de 214. e subpressões) obtidas anualmente. A última visita de inspeção, com a presença da Autoridade e do LNEC, teve lugar em 27 de março de 214. Barragem do Caldeirão A avaliação da segurança da barragem é efetuada com base em 21 grandezas físicas (nomeadamente deslocamentos, extensões, temperaturas, caudais e subpressões) obtidas anualmente. A última visita de inspeção, com a presença da Autoridade e do LNEC, teve lugar em 29 de novembro de 212. Barragem da Raiva A avaliação da segurança é efetuada com base em 5 grandezas físicas (nomeadamente deslocamentos, extensões, temperaturas, caudais e subpressões) obtidas anualmente. A última visita de inspeção, com a presença da Autoridade e do LNEC, teve lugar em 5 de junho de 214. Barragem de Cabril A avaliação da segurança é efetuada com base em 24 2 grandezas físicas (nomeadamente deslocamentos, extensões, temperaturas, caudais e subpressões) obtidas anualmente. A última visita de inspeção, com a presença da Autoridade e do LNEC, teve lugar em 21 de novembro de 213. Barragem da Bouçã A avaliação da segurança é efetuada com base em 49 grandezas físicas (nomeadamente deslocamentos, extensões, rotações, temperaturas, caudais e subpressões) obtidas anualmente. Dispõe, também, de um sistema de recolha automática de dados que permite a aquisição automática de um conjunto restrito de aparelhos de observação, relevantes para o conhecimento imediato do seu comportamento. A última visita de inspeção, com a presença da Autoridade e do LNEC, teve lugar em 19 de abril de 213. Barragem de Santa Luzia A avaliação de segurança é efetuada com base em 17 grandezas físicas (nomeadamente deslocamentos, extensões, temperaturas, caudais e subpressões) obtidas anualmente. A última visita de inspeção, com a presença da Autoridade e do LNEC, teve lugar em 26 de janeiro de 212. Barragem de Fratel A avaliação de segurança é efetuada com base em 51 grandezas físicas (nomeadamente deslocamentos, caudais e subpressões) obtidas anualmente. Dispõe, também, de um sistema de recolha automática de dados que permite a aquisição automática de um conjunto restrito de aparelhos de observação, relevantes para o conhecimento imediato do seu comportamento. A última visita de inspeção, com a presença da Autoridade e do LNEC, teve lugar em 13 de novembro de 214. Barragem de Belver A avaliação de segurança é efetuada com base em 12 grandezas físicas (nomeadamente deslocamentos, caudais e subpressões) obtidas anualmente. A última visita de inspeção com a presença da Autoridade e do LNEC teve lugar em 2 de fevereiro de 214. Barragem da Pracana A avaliação de segurança é efetuada com base em 12 1 grandezas físicas (nomeadamente deslocamentos, extensões, rotações temperaturas, caudais e subpressões) obtidas anualmente. A última visita de inspeção com a presença da Autoridade e do LNEC teve lugar em 31 de janeiro de 213. Barragem do Castelo do Bode A avaliação da segurança é efetuada com base em 37 grandezas físicas (nomeadamente deslocamentos, extensões, temperaturas, caudais 179

180

181 Validação

182 12. Esta declaração foi verificada e validada, em , pelo verificador Eng.º Vítor Gonçalves, da Lloyd s Quality Register Assurance/Lloyd s Register EMEA, com o n.º de acreditação IPAC PT-V Validação

183 12. Validação 183

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185 Glossário

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