COLÉGIO BOM JESUS CORAÇÃO DE JESUS (48) Rua: Emir Rosa, 120 Centro Florianópolis - Professora: Sônia Rivello

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1 devamos considerar no limite os destinos diferentes assumidos pelos protagonistas Pedro Bala e Leonardinho enquanto Leonardinho passa efetivamente do estado da desordem para se tornar numa representação da ordem, Pedro Bala passa do estado da desordem para ser a representação da possibilidade de instauração de uma nova ordem ainda por se fazer Leonardinho representaria, em última instância, uma subversão da ordem. Nesse sentido, no âmago das escolhas políticas e ideológicos das duas obras (Capitalismo x Socialismo) é que a representação da malandragem se diferencia. COLÉGIO BOM JESUS CORAÇÃO DE JESUS (48) Rua: Emir Rosa, 120 Centro Florianópolis - Professora: Sônia Rivello JORGE AMADO Terceirão

2 BIOGRAFIA Jorge Amado nasceu a 10 de agosto de 1912, na fazenda Auricídia, no distrito de Ferradas, município de Itabuna, sul do Estado da Bahia. Filho do fazendeiro de cacau João Amado de Faria e de Eulália Leal Amado. Com um ano de idade, foi para Ilhéus, onde passou a infância. Fez os estudos secundários no Colégio Antônio Vieira e no Ginásio Ipiranga, em Salvador. Neste período, começou a trabalhar em jornais e a participar da vida literária, sendo um dos fundadores da Academia dos Rebeldes. Publicou seu primeiro romance, O país do carnaval, em Casou-se em 1933, com Matilde Garcia Rosa, com quem teve uma filha, Lila. Nesse ano publicou seu segundo romance, Cacau. Formou-se pela Faculdade Nacional de Direito, no Rio de Janeiro, em Militante comunista, foi obrigado a exilar-se na Argentina e no Uruguai entre 1941 e 1942, período em que fez longa viagem pela América Latina. Ao voltar, em 1944, separou-se de Matilde Garcia Rosa. Em 1945, foi eleito membro da Assembléia Nacional Constituinte, na legenda do Partido Comunista Brasileiro (PCB), tendo sido o deputado federal mais votado do Estado de São Paulo. Jorge Amado foi o autor da lei, ainda hoje em vigor, que assegura o direito à liberdade de culto religioso. Nesse mesmo ano, casou-se com Zélia Gattai. Em 1947, ano do nascimento de João Jorge, primeiro filho do casal, o PCB foi declarado ilegal e seus membros perseguidos e presos. Jorge Amado teve que se exilar com a família na França, onde ficou até 1950, quando foi expulso. Em 1949, morreu no Rio de 2 portuguesa e à imposição de uma sintaxe brasileira, por assim dizer. Capitães da Areia transforma-se assim num repositório de linguagens populares, pois o escritor consegue registrar com maestria as falas de diferentes camadas sociais, como se poderá verificar nos exemplos abaixo: Tu quer esse Deus Menino pra tu? perguntou ele de repente. (p. 175) Tu não vai hoje ao Gantois? Vai ser uma batida daquelas. Um fandango de primeira. É festa de Omolu. Muita bóia? E aluá? Se tem... mirou Pedro Bala. Por que tu não vai, branco? Omolu não é só santo de negro. É santo dos pobres todos. (p. 79) No primeiro caso, há uma evidente infração à norma culta no que se refere à concordância entre o sujeito e o verbo, além da utilização do pronome do caso reto como se fosse oblíquo; no segundo caso, além da infração linguística tangente à concordância, chama-nos a atenção também a incorporação de termos populares como fandango e aluá, esse de origem quimbunda (língua africana) e aquele do espanhol, mas já assimilado pelo brasileiro, principalmente o das classes mais humildes. O levantamento das tensões sociais que movem a sociedade latifundiária da seca nos interiores, como está efetivado em Vidas Secas, parece corresponder ao levantamento das tensões sociais que movem as grandes cidades, como Salvador, o que está efetivado em Capitães da Areia. Assim, a representação de desvalidos e marginalizados dentro de um sistema produtivo falido em temerário confronto com seus mandatários parece constituir um elo entre as intenções mais programáticas de Vidas Secas e de Capitães da Areia. De outro modo, a condição de malandros vivenciada pelas personagens de Capitães da Areia, que se colocam nos limites entre a ordem e a desordem social, parece corresponder também à situação figurada pela novelinha Memórias de um Sargento de Milícias, de Manuel Antônio de Almeida, em que Leonardinho (Leonardo, o filho), bem como seus coadjuvantes, parecem viver situações muito semelhantes às dos Capitães da Areia: situações de amoralidade, ginga, astúcia, marginalização, carência etc. Embora 27

3 TEMPO Quanto ao tempo, não temos nenhuma datação especial na narrativa, senão a de 1937, data da publicação da obra. Mas que já nos é suficiente para supor um enredo passando-se nos anos que seguiram ao Golpe de 30 e todas as agitações que com o Golpe se configuraram na realidade brasileira, já que o percurso das personagens os insinua: surpreendemos os protagonistas em seus anos de passagem da adolescência (12/13 anos) para a juventude, consolidando seus destinos. Olhando o decênio de 30, no Brasil e na Salvador de Capitães da Areia, surpreendemos situações homólogas: êxodos populacionais em direção aos grandes centros, o inchaço das capitais e seus problemas derivados, certos movimentos de trabalhadores, a ação do socialismo, os conflitos entre trabalhadores e patrões, entre trabalhadores e a polícia, a malandragem, o cangaço, a repressão, o problema dos menores de rua, o homossexualismo, a prostituição assim como a postura assumida pelas oligarquias, pela classe média, por determinadas instituições e pelas autoridades diante de todas essas realidades históricas ou ficcionais. É BOM SABER... Trata-se de um romance de denúncia social. Os livros foram queimados pela polícia do Estado Novo, em O livro de 1937, infelizmente, é ainda atual: a situação do menor abandonado. Em Capitães da Areia, Jorge Amado ressalta a oposição entre burguesia e as crianças abandonadas. Jorge Amado pertence a uma geração de escritores comumente conhecida como regionalista. A principal característica de estilo dessa geração foi a de contrapor uma linguagem mais espontânea, coloquial, popular, à linguagem rara, escolhida, herdeira dos vícios parnasianos e representativa da classe social dominante. Jorge Amado não foge à regra: seu estilo prima pela espontaneidade, que é atingida graças à fuga da sintaxe de origem 26 Janeiro sua filha Lila. Entre 1950 e 1952, viveu na Tchecoslováquia, onde nasceu sua filha Paloma. De volta ao Brasil, Jorge Amado afastou-se, em 1955, da militância política, sem, no entanto, deixar os quadros do Partido Comunista. Dedicou-se, a partir de então, inteiramente à literatura. Foi eleito, em 6 de abril de 1961, para a cadeira de número 23, da Academia Brasileira de Letras, que tem por patrono José de Alencar e por primeiro ocupante Machado de Assis. Doutor Honoris Causa por diversas universidades, Jorge Amado orgulhava-se do título de Obá, posto civil que exercia no Ilê Axé Opô Afonjá, na Bahia. A obra literária de Jorge Amado conheceu inúmeras adaptações para cinema, teatro e televisão, além de ter sido tema de escolas de samba por todo o Brasil. Seus livros foram traduzidos em 55 países, em 49 idiomas, existindo também exemplares em braile e em fitas gravadas para cegos. Em 1987, foi inaugurada em Salvador, Bahia, no Largo do Pelourinho, a Fundação Casa de Jorge Amado, que abriga e preserva seu acervo, colocando-o à disposição de pesquisadores. A Fundação objetiva ainda o desenvolvimento das atividades culturais na Bahia. Jorge Amado morreu em Salvador, no dia 6 de agosto de Foi cremado, e suas cinzas foram enterradas no jardim de sua residência, na Rua Alagoinhas, em 10 de agosto, dia em que completaria 89 anos. 3

4 INTRODUÇÃO O romance Capitães da Areia trata da vida de menores abandonados da Bahia, que vivem num velho trapiche. Liderado por Pedro Bala, generoso e valente, o bando conta ainda com outras figuras: o negro João Grande, bondosa e forte criatura; O Professor, que revela, desde cedo, pendores para a arte; Pirulito, místico e introvertido; Dora, a jovem amante de Pedro Bala; o Gato, elegante e conquistador; o Sem-Pernas, cuja revolta, provocada pela falta de um lar, encobre sua rude bondade; Volta Seca, afilhado de Lampião; e muitos outros. A narrativa, de cunho realista, descreve o dia-a-dia do grupo e seus expedientes para arranjar alimento e dinheiro. O narrador, numa linguagem crua e lírica, procura demonstrar que as desigualdades sociais é que levam ao crime e à marginalização. Intercalando a narrativa com reportagens sobre o grupo dos Capitães da Areia e mostrando os menores do ponto de vista da burguesia bem situada, o romance sugere o contraste entre a humanidade e a sensibilidade das crianças e a desonestidade das classes dominantes. Conduzindo a história em função dos destinos individuais de cada participante do bando, Jorge Amado acaba por mostrar que, à exceção de um ou outro (o Gato torna-se de vez um rufião; Sem-Pernas morre, fugindo da polícia; e Volta Seca alia-se a Lampião), os demais ganham consciência revolucionária. 4 Durante anos (o Trapiche) foi povoado exclusivamente pelos ratos que o atravessavam em corridas brincalhonas, que roíam a madeira das portas monumentais, que o habitavam como senhores exclusivos. Em certa época um cachorro vagabundo o procurou como refúgio contra o vento e contra a chuva. Na primeira noite não dormiu, ocupado em despedaçar ratos que passavam em sua frente.... fazia com que os olhos vivos dos Capitães da Areia brilhassem como só brilham as estrelas da noite da Bahia. ESPAÇO O ambiente de Capitães da Areia é um somente: as ruas de Salvador, à beira-mar, onde se destaca o Trapiche, armazém antigo, abandonado, que servia de refúgio para os meninos de rua. O Trapiche, nesse sentido, aparece como imagem de segurança, como se fora uma espécie de colo, seio e ventre materno a que todos aqueles desvalidos recorriam. Suas vidas oscilavam entre as ruas e o Trapiche, se é que os dois espaços não eram o mesmo. Todavia, há que se perceber que na narrativa, esse ambiente da Salvador baixa, portuária, das docas, dos bondes, dos morros do samba, da macumba, da capoeira, contrasta com o casario elegante da cidade alta, insinuando já com esta paisagem ambivalente, antitética, o contraste social entre aquela gente da cidade alta e aquela outra da cidade baixa. O fato dessa paisagem ambivalente se impor como uma lembrança do passado colonial parece indicar ainda que as situações de conflito e de desigualdade vividas pelas personagens constituam, por certo, uma herança da própria história de constituição do Brasil e da sociedade brasileira desde seus primeiros tempos. E, desse mesmo modo, a paisagem com seus significados vindos do passado tomaria parte também, com sua ambivalência, da explicação do presente e mesmo do futuro das personagens. Outras referências espaciais, menos significativas à obra, nos remetem para longe de Salvador e parecem, de algum modo, mimetizar também o passado e o futuro dos protagonistas, em segundo plano, como um eco: é o sertão do Volta-Seca; é o Rio de Janeiro do Professor; é a Paróquia do Padre José Pedro; é a Ilhéus do Gato e, mais sutilmente ainda, o espaço vazio entre a cidade alta e a cidade baixa, zona fronteiriça, interstício social em que se lançou o malandro Sem-Pernas, naquela liminaridade trágica entre a riqueza e a miséria. 25

5 LINGUAGEM Jorge Amado pertence, como já vimos, à geração dos autores de 30, afeitos a uma linguagem coloquial, despojada e popular. Em Capitães da Areia, ele repete essa fórmula: abusa dos coloquialismos tanto nas falas de personagens quanto na fala do próprio narrador, seja em seus desvios sintáticos, seja na incorporação de palavras e expressões popularescas: Tu não vai hoje ao Gantois? Vai ser uma batida daquelas. Um fandango de primeira. É festa de Omolu. Muita bóia? E aluá? Se tem... mirou Pedro Bala. Por que tu não vai, branco? Omolu não é só santo de negro. É santo dos pobres todos. Tu quer esse Deus Menino para tu? perguntou ele de repente. Seja ainda na utilização de termos chulos: Boa-Vida ficou espiando os peitos da negra, enquanto descascava uma laranja que apanhara no tabuleiro. Tu ainda tem uma peitama bem boa, hein, tia? Quem tirou teu cabaço? Ora, me deixe... respondeu o pederasta rindo. Ou na tentativa de mesclar seu discurso de narrador ao discurso das personagens, por meio do discurso indireto livre, o que permite uma visão bifocal dos fatos e constitui, nesse caso, apropriadamente, um recurso de onisciência do narrador, já que se consegue sobrepor, a partir desse recurso, o olhar do narrador ao olhar da personagem, ampliando a cosmovisão do narrador sobre os elementos da narrativa:... O dono da loja tinha tantos Meninos, tantos... Que falta lhe faria este? Talvez nem se importasse, talvez até se risse quando soubesse que haviam furtado aquele Menino que nunca tinha conseguido vender, que estava solto nos braços da Virgem, diante do qual as beatas que vinham comprar diziam horrorizadas: Este não... Vale ainda salientar um aspecto contraditório que percorre as descrições de ambiente e personagens na obra: algumas vezes, as descrições beiram o grotesco e o naturalismo; outras vezes, assumem lampejos de romantismo e de idealismo ufanista baiano, como nos trechos a seguir: 24 ANTOLOGIA COMENTADA Capitães da Areia é diferente dos outros livros de Jorge Amado, principalmente pela sua estrutura. A rigor, podemos dizer que o romance não tem propriamente um enredo. E é aí que reside sua modernidade. O livro é montado por meio de quadros mais ou menos independentes. Ele intercala no meio da narração notícias de jornal, bem como reflexões poéticas. Seus personagens irão compor o quadro social de uma comunidade. O romance é dividido em partes. Ao todo, são três, subdivididas em capítulos ora mais longos, ora mais curtos. PRÓLOGO Cartas à Redação. reportagem publicada no Jornal da Tarde tratando do assalto das crianças à casa de um rico comerciante, num dos bairros mais aristocráticos da capital; carta do secretário do chefe de polícia ao mesmo jornal, atribuindo a responsabilidade de coibir os furtos das crianças ao juiz de menores; carta do juiz de menores defendendo-se da acusação de negligência; carta da mãe de uma das crianças falando das condições miseráveis do reformatório; carta do padre José Pedro referendando as acusações da mãe feitas ao reformatório; carta do diretor do reformatório defendendo-se das acusações da mãe e do padre; reportagem elogiosa do mesmo jornal ao reformatório. Leiam algumas cartas: CARTA DO DR. JUIZ DE MENORES À REDAÇÃO DO JORNAL DA TARDE Exmo. sr. diretor do Jornal da Tarde Cidade de Salvador Neste estado 5

6 Meu caro patrício. Cordiais saudações. Folheando, num dos raros momentos de lazer que me deixam as múltiplas e variadas preocupações do meu espinhoso cargo, o vosso brilhante vespertino, tomei conhecimento de uma epístola do infatigável dr. chefe de polícia do estado, na qual dizia dos motivos por que a polícia não pudera até a data presente intensificar a meritória campanha contra os menores delinquentes que infestam a nossa urbe. Justifica-se o dr. chefe de polícia declarando que não possuía ordens do juizado de menores no sentido de agir contra a delinquência infantil. Sem querer absolutamente culpar a brilhante e infatigável chefia de polícia, sou obrigado, a bem da verdade (essa mesma verdade que tenho colocado como o farol que ilumina a estrada da minha vida com a luz puríssima), a declarar que a desculpa não procede. Não procede, sr. diretor, porque ao juizado de menores não compete perseguir e prender os menores delinquentes e, sim, designar o local onde devem cumprir pena, nomear curador para acompanhar qualquer processo contra eles instaurado etc. Não cabe ao juizado de menores capturar os pequenos delinquentes. Cabe velar pelo seu destino posterior. E o sr. dr. chefe de polícia sempre há de me encontrar onde o dever me chama, porque jamais, em cinquenta anos de vida impoluta, deixei de cumpri-lo. Ainda nestes últimos meses que decorreram mandei para o reformatório de menores vários menores delinquentes ou abandonados. Não tenho culpa, porém, de que fujam, que não se impressionem com o exemplo de trabalho que encontram naquele estabelecimento de educação e que, por meio da fuga, abandonem um ambiente onde se respiram paz e trabalho e onde são tratados com o maior carinho. Fogem e se tornam ainda mais perversos, como se o exemplo que houvessem recebido fosse mau e daninho. Por quê? Isso é um problema que aos psicólogos cabe resolver e não a mim, simples curioso da filosofia. O que quero deixar claro e cristalino, sr. diretor, é que o dr. chefe de polícia pode contar com a melhor ajuda deste juizado de menores para intensificar a campanha contra os menores delinqüentes. De v. exa., admirador e patrício grato, Juiz de menores (Publicado no Jornal da Tarde com o clichê do juiz de menores em uma coluna e um pequeno comentário elogioso.) CARTA DO DIRETOR DO REFORMATÓRIO À REDAÇÃO DO JORNAL DA TARDE Exmo. sr. diretor do Jornal da Tarde transformadora; naturalmente, foi acusado pelos superiores de vocações socialistas (um perigo vermelho). João de Adão: doqueiro; organizador dos trabalhadores das docas; dava continuidade ao trabalho de conscientização dos trabalhadores iniciado por Raimundo, pai de Pedro Bala. Era um grande amigo dos Capitães da Areia e de todo trabalhador pobre. Don Aninha: negra, mãe de santo; fazia parte de um terreiro de trabalhos; amiga dos Capitães da Areia. Representa a religiosidade afro-brasileira da Bahia. Alberto: estudante; socialista; participava dos movimentos de trabalhadores, ajudando-os a organizar suas reivindicações, ações e lutas. Tornou-se amigo dos Capitães da Areia. Participou da revelação do destino de Pedro Bala. Nhozinho França: dono do carrossel cheio de luz, de movimentos e de cores. Levava o sonho para aquelas cidadezinhas pobres do nordeste. Ele mesmo, um falido, gastara todo seu quinhão com bebida e mulheres. Virara um peregrino, deixando para trás as dívidas sem pagar e os nomes feios que ganhara por isso. Fora esse rol de personagens mais centrais da obra, encontramos ainda algumas personagens menos trabalhadas e que tipificam a presença de classes e instituições sociais, antagonizando ou aparentemente antagonizando os Capitães da Areia. Isso porque, a despeito do que tipificam, ora rompem ora não rompem o seu invólucro social para se posicionarem diante da condição de marginalidade dos malandros. São os soldados da polícia, o diretor do reformatório, o cônego, a família burguesa (Dona Ester e seu Raul), as carolas da Igreja (a viúva Santos), o pintor carioca (Dr. Dantas), o dono do jornal, o delegado, os patrões da mãe de Dora etc. Como representações de classe e como representações institucionalizadas, dividem-se entre os que acolhem e os que reprimem e recusam os Capitães da Areia. FOCO NARRATIVO Narrador onisciente em terceira pessoa. Saudações. 6 23

7 acaso que o Professor foi sempre o mais observador, o mais contemplativo do grupo... Pirulito (Antônio): magro, mais alto, olhar encovado; rezava o tempo inteiro. A voz de sua vocação clamava o tempo inteiro dentro dele. Finalmente, tornou-se seminarista, com a ajuda de padre José Pedro. Volta Seca: menino do sertão; afilhado de Lampião; admirava de longe o padrinho; desde que sua mãe foi expulsa da terra por um coronel, passou a odiar os coronéis de fazenda e a polícia. Quando pôde, atendeu à sua vocação: voltou ao sertão, ingressou no bando de Lampião e deu voz à sua vingança, matando fazendeiros e policiais. Imaginava que, com isso, estaria restabelecendo a justiça para os pobres do sertão, ainda mais ao lado de seu padrinho Lampião. Boa-Vida: o vadio do grupo; gostava de mordomia; malandro como o Gato; fazer... somente o suficiente; no entanto, quando ficou doente da varíola, deu mostra de que era mais que um irmão de todos; era uma estrela corajosa: decidiu se sacrificar indo ao Lazaredo para não contaminar os irmãos de rua. Foi jovem e malandro... na rua, no samba, no violão... Querido de Deus: chegou para viver com os Capitães da Areia, vindo dos mares do sul; era o mais exímio capoeirista da Bahia. João Grande: treze anos, órfão, assistiu a morte do pai, atropelado por um caminhão; nunca mais voltou para o morro; era o mais forte dos Capitães da Areia; era o protetor dos menores. Sua força era o que tinha e o que os outros tinham. O Gato: malandro incorrigível; o mais elegante dos Capitães da Areia. Enamorou-se de uma prostituta de nome Dalva. Tomou-a de um flautista ingrato que deixara de reconhecer os dotes da cortesã. Foi com ela ganhar a vida em Ilhéus, nos cabarés. Lá ela ficou com um coronel daqueles do cacau... ele seguiu sua vida de malandragem, vadiagem, samba e violão... Padre José Pedro: padre pobre, maltrapilho, sem vocação, ou melhor, sem muita vocação para a retórica eclesiástica; dono de uma religiosidade prática, cotidiana, popular, participativa e 22 Tenho acompanhado com grande interesse a campanha que o brilhante órgão da imprensa baiana, que com tão rútila inteligência dirigis, tem feito contra os crimes apavorantes dos Capitães da Areia, bando de delinquentes que amedronta a cidade e impede que ela viva sossegadamente. Foi assim que li duas cartas de acusações contra o estabelecimento que dirijo e que a modéstia (e somente a modéstia, sr. diretor) me impede que chame de modelar. Quanto à carta de uma mulherzinha do povo, não me preocupei com ela, não merecia a minha resposta. Sem dúvida é uma das multas que aqui vêm e querem impedir que o reformatório cumpra a sua santa missão de educar os seus filhos. Elas os criam na rua, na pândega, e como eles aqui são submetidos a uma vida exemplar, elas são as primeiras a reclamar, quando deviam beijar as mãos daqueles que estão fazendo dos seus filhos homens de bem. Primeiro vêm pedir lugar para os filhos. Depois sentem falta deles, do produto dos furtos que eles levam para casa, e então saem a reclamar contra o reformatório. Mas, como já disse, sr. diretor, esta carta não me preocupou. Não é uma mulherzinha do povo quem há de compreender a obra que estou realizando à frente deste estabelecimento. O que me abismou, sr. diretor, foi a carta do padre José Pedro. Este sacerdote, esquecendo as funções do seu cargo, veio lançar contra o estabelecimento que dirijo graves acusações. Esse padre (que eu chamarei padre do demônio, se me permitis uma pequena ironia, sr. diretor) abusou das suas funções para penetrar no nosso estabelecimento de educação em horas proibidas pelo regulamento e contra ele eu tenho de formular uma séria queixa: ele tem incentivado os menores que o estado colocou a meu cargo à revolta, à desobediência. Desde que ele penetrou os umbrais desta casa que os casos de rebeldia e contravenções aos regulamentos aumentaram. O tal padre é apenas um instigador do mau caráter geral dos menores sob a minha guarda. E por isso vou fechar-lhe as portas desta casa de educação. Porém, sr. diretor, fazendo minhas as palavras da costureira que escreveu a este jornal, sou eu quem vem vos pedir que envieis um redator ao reformatório. Disso faço questão. Assim podereis, e o público também, ter ciência exata e fé verdadeira sobre a maneira como são tratados os menores que se regeneram no Reformatório Baiano de Menores Delinquentes e Abandonados. Espero o vosso redator na segunda-feira. E se não digo que ele venha no dia que quiser é que estas visitas devem ser feitas nos dias permitidos pelo regulamento e é meu costume nunca me afastar do regulamento. Este é o motivo único por que convido o vosso redator para segunda-feira. Pelo que vos fico imensamente grato, como pela publicação desta. Assim ficará confundido o falso vigário de Cristo. Criado agradecido e admirador atento, Diretor do Reformatório Baiano de 7

8 Menores Delinquentes e Abandonados (Publicada na 3º página do Jornal da Tarde com um clichê do reformatório e uma notícia adiantando que na próxima segunda-feira irá um redator do Jornal da Tarde ao reformatório.) Comentário: Jorge Amado utiliza o recurso do prólogo para criticar indiretamente os poderosos por meio da linguagem, examinada em diferentes níveis. Assim, a escrita redundante, grandiloquente das autoridades contrasta com a da mulher do povo. Ao mesmo tempo, o tom da reportagem parece colaborar para a feição realista do romance, como se o narrador quisesse dar a impressão para o leitor de que o que vai contar é absolutamente verdadeiro. PRIMEIRA PARTE: Sob a lua, num velho trapiche abandonado, formada de onze capítulos: essa parte constitui propriamente a apresentação do romance, na qual o leitor se depara com a biografia das principais personagens. SEGUNDA PARTE: Noite da grande paz, da grande paz dos teus olhos, formada de oito capítulos: essa parte trata mais especificamente da descoberta do amor por parte de Pedro Bala. TERCEIRA PARTE: Canção da Bahia, canção da liberdade, formada de oito capítulos: essa parte mostra o destino das personagens. PRIMEIRA PARTE: Sob a lua, num velho trapiche abandonado, as crianças dormem. Antigamente aqui era o mar. Nas grandes e negras pedras dos alicerces do trapiche as ondas ora se rebentavam fragorosas, ora vinham se bater mansamente. A água passava por baixo da ponte sob a qual muitas crianças repousam agora, iluminadas por uma réstia amarela de lua. Desta ponte saíram inúmeros veleiros carregados, alguns eram enormes e pintados de estranhas cores, para a aventura das travessias marítimas. Aqui vinham encher os 8 a Dora e o Sem-Pernas morrem, consolidando o que sempre foram: estrelas agregadoras por conta do amor (Dora) e o ódio (Sem-Pernas); o padre José Pedro vai ser padre de paróquia; Pedro Bala consolida-se líder de desvalidos... Em todo caso, porém, como afirma mais uma vez Álvaro Cardoso Gomes, os Capitães da Areia são personagens planas, não nos causam surpresa no decorrer na narrativa. Em sua subjetividade, realizam aquilo para o que foram dispostos desde o início por suas vocações ou pelos limites de seu mundo. Pedro Bala: chefe dos Capitães da Areia; respeitado por todos; filho de um doqueiro morto na primeira greve da região; líder nato; malandro sensível e bom. Sempre em busca de um sentido para sua existência, acaba descobrindo em suas próprias origens o pai doqueiro e grevista, um sentido para sua liderança: lutar pelos oprimidos. O estudante Alberto e o doqueiro João de Adão serviram de intermediadores dessa voz do passado que transforma Pedro Bala, de líder de malandros, em líder político nos movimentos de trabalhadores. Bala foi progressivamente formado pela voz, pelo clamor de todos com quem ele conviveu. Sua história é a história de todos. Dora: filha do morro; os pais morreram de varíola; sem ter para onde ir, passa a viver com os Capitães da Areia; sua imagem varia entre a menina órfã, a pedinte, a prostituta, a irmã, a mãe, a amada, a noiva e a esposa aos olhos dos Capitães da Areia. Por fim, consolida-se estrela... estrela estranha. Mulher de coragem. Sem-Pernas: abandonado, órfão, recalcado por sua deficiência física, por sua pobreza, por sua revolta. Destila ódio, muitas vezes sutilizado em brincadeiras cruéis e vingativas. É teatral e picaresco. Odeia a todos... porque culpa a todos por suas carências. Para não ser preso, preferiu se jogar do alto do morro (o elevador), como um trapezista sem trapézio. O seu drama final. Professor (João José): era o mais culto do grupo; roubava e colecionava livros; desenhava como ninguém, um dom; tornou-se pintor no Rio de Janeiro, apadrinhado por um pintor carioca Dr. Dantas, o homem da piteira. Suas pinturas retratam a vida dos Capitães da Areia e, nesse sentido, reclamam uma relação intertextual com a própria narrativa de que ele faz parte. Não é por 21

9 PERSONAGENS No romance, os protagonistas da narrativa os Capitães da areia vivem nos limites entre a ordem e a desordem, entre o lícito e o ilícito, o que nos permite tomá-los como malandros. Tipos marginais que constituem na literatura brasileira, desde sua primeira figuração literária em Memórias de um Sargento de Milícias, de Manuel Antônio de Almeida, em pleno Romantismo, um traço significativo na construção de uma autoimagem do Brasil e do brasileiro e, neste caso, na construção da autoimagem de uma região do Brasil, a Salvador dos meninos de rua. Para Tânia Macedo, tais malandros são seres: que vivem na liminaridade, que pertencem a uma zona de inconsistência da sociedade, que são donos de uma ginga, de uma capacidade de drible, buscando sempre suprir suas carências de cidadania e afeto; são astuciosos, sempre tentando burlar as forças da Ordem; marginalizados, estranhos, diferentes; figuras que vivem sempre numa zona fronteira; de origem humilde, não raro, largados no mundo, têm sua matriz na tradição popular, em uma atmosfera sempre popularesca. Tania Macedo. Malandragens nas Literaturas do Brasil e de Angola In: Rita Chaves e Tania Macêdo. Literatura em Movimento: Hibridismo cultural e exercício crítico. Via Atlântica. Apesar dessa condição coletiva e tipificada apriorística, que mergulha os Capitães da Areia num caminhar coletivo, como frutos de um determinismo social que os condiciona, observamos que tais personagens seguem também um caminho paralelo e individualizado na opinião do narrador: nesse caminhar subjetivo, uns consolidam o que já pareciam ser socialmente: malandros e marginais; outros consolidam vocações recônditas, castradas pelo meio. Desse modo, determinismos do meio e determinismos subjetivos e tensionam na construção de um destino para cada um dos Capitães da Areia: o Professor vai ser pintor no Rio de Janeiro; o Pirulito vai para o seminário; o Volta Seca vai ser cangaceiro no sertão; o Gato consolida-se como malandro; 20 porões e atracavam nesta ponte de tábuas, hoje comidas. Antigamente diante do trapiche se estendia o mistério do maroceano, as noites diante dele eram de um verde escuro, quase negras, daquela cor misteriosa que é a cor do mar à noite. (p. 19) Comentário: Quando Pedro Bala é apresentado pelo narrador, tomamos conhecimento de sua origem por meio de um expediente muito comum, retomado a cada momento em que há necessidade de se esboçar o perfil de determinada personagem, o retorno ao passado. Ficamos então sabendo o porquê de Pedro ter-se engajado no grupo dos Capitães da Areia (a morte do pai a bala, o desconhecimento da mãe), o modo como ele chega à liderança, após derrotar o mulato Raimundo numa luta. Com esse expediente de recuo e avanço, o leitor terá oportunidade de acompanhar o desenvolvimento da personagem principal e ter os primeiros indícios da formação de um autêntico líder. Na sequência, são introduzidos o negro João Grande, forte e de bom coração, João José, de alcunha o Professor, porque vive lendo, o Gato, futuro malandro, Pirulito, que mostra desde cedo vocação religiosa, o Sem-Pernas, aleijado e revoltado. Além da apresentação das principais figuras do trapiche, o narrador, em pequenos flashes, aproveita para ilustrar o cotidiano e a vida viciosa e pobre em carinho dos membros do grupo. Assim, por exemplo, tomamos conhecimento das conquistas de Gato entre as prostitutas ou as abordagens homossexuais de algumas das personagens (do Boa-Vida em relação ao Gato e de Barandão em relação a Almiro). A necessidade de afeto parece marcar decididamente as pobres crianças sem pai nem mãe, o que faz o Sem-Pernas, talvez o mais carente de todo o grupo, sentir-se angustiado devido à falta de carinho: [...] O Sem-Pernas recuou e a sua angústia cresceu. Todos procuravam um carinho, qualquer coisa fora daquela vida: o Professor naqueles livros que lia a noite toda, o Gato na cama de uma mulher da vida que lhe dava dinheiro, Pirulito na oração que o transfigurava, Barandão e Almiro no amor na areia do cais. O Sem-Pernas sentia que uma angústia o tomava e que era impossível dormir. [...] (p. 39) O próximo capítulo, num quadro isolado, é um exemplo típico da ação do grupo. Um famoso capoeirista, o Querido-de-Deus, 9

10 arranja-lhes um negócio: é preciso que eles consigam roubar de um homem um pacote com cartas comprometedoras. Pedro Bala, Gato e João Grande desempenham essa missão, e são bem pagos pelo interessado em rever os documentos. Nesse capítulo, o leitor tem oportunidade de avaliar a precocidade dos meninos, percebida no modo como bem planejam toda a ação e na habilidade com que conseguem resolver situações de impasse. O capítulo seguinte cria um contraste curioso com o anterior, porque é nele que ficamos sabendo que, apesar de sua precocidade, os Capitães da Areia ainda mostram traços infantis. Intitulado As luzes do carrossel, o capítulo trata de um velho homem, Nhozinho França, dono de um parquinho de diversões que percorreu o Nordeste divertindo as populações até entrar em franca decadência. Quando Nhozinho França instala o decadente carrossel em Itapagipe, contrata o Sem-Pernas e Volta Seca para ajudá-lo na venda de bilhetes e na manipulação do motor a gasolina. Os meninos acolhem entusiasmados a ideia e encantam-se, infantilmente, com os animais, com as luzes coloridas, com o movimento das pessoas. É sintomático que neste capítulo a narrativa concentre-se nas duas personagens mais duras e rancorosas do grupo. O Sem- Pernas guarda dentro de si o rancor por seu eterno abandono, e Volta Seca tem arraigado dentro de si o sentimento de vingança que o levará mais tarde a integrar-se ao bando de Lampião. O contraste, portanto, torna-se bem visível, porque ambos retrocedem à infância e transformam-se novamente em crianças indefesas, por obra e graça do pobre carrossel: passados de mão em mão, e que eram lidos à luz de fifós, publicavam sempre notícias sobre um militante proletário, o camarada Pedro Bala, que estava perseguido pela policia de cinco estados como organizador de greves, como dirigente de partidos ilegais, como perigoso inimigo da ordem estabelecida. No ano em que todas as bocas foram impedidas de falar, no ano que foi todo ele uma noite de terror, esses jornais únicas bocas que ainda falavam clamavam pela liberdade de Pedro Bala, líder da sua classe, que se encontrava preso numa colônia. E, no dia em que ele fugiu, em inúmeros lares, na hora pobre do jantar, rostos se iluminaram ao saber da notícia. E, apesar de que fora era o terror, qualquer daqueles lares era um lar que se abriria para Pedro Bala, fugitivo da polícia. Porque a revolução é uma pátria e uma família. (p. 256) Apesar da miséria dos meninos desamparados, da alienação de alguns deles, o romance termina positivamente, pois Jorge Amado irá concentrar em Pedro Bala toda sua crença na força do homem, em seu poder para modificar o destino, por meio da luta, por meio da ação. Assim, acaba por deixar clara a sua concepção de romance: um tipo de narrativa que se presta a desalienar e conscientizar o homem, não só lhe chamando a atenção para as mazelas sociais, como também indicando-lhe o caminho da redenção. Certa hora Nhozinho França manda que o Sem-Pernas vá substituir Volta Seca na venda de bilhetes. E manda que Volta Seca vá andar no carrossel. E o menino toma o cavalo que serviu a Lampião. E enquanto dura a corrida, vai pulando como se cavalgasse um verdadeiro cavalo. E faz movimentos com o dedo, como se atirasse nos que vão na sua frente, e na sua imaginação os vê cair banhados em sangue, sob os tiros da sua repetição. E o cavalo corre e cada vez com mais, e ele mata a todos, porque são todos soldados ou fazendeiros ricos. Depois possui nos bancos a todas as mulheres, saqueia vilas, cidades, tens de ferro, montado no seu cavalo, armado com seu rifle. Depois vai o Sem- Pernas. Vai calado, uma estranha comoção o possui. Vai como um crente para uma missa, um amante para o seio da mulher amada, um suicida para a morte. Vai pálido e coxeia. Monta um cavalo azul que tem estrelas pintadas no lombo de madeira. Os 10 19

11 se ao grupo de Lampião, e Sem-Pernas morre em luta com a polícia. Para dar destaque ao destino das personagens, o narrador, no capítulo Notícias de jornal, utiliza-se de um expediente muito comum ao longo do livro: o relato indireto, por meio de notícias. Assim, acompanhamos a trajetória de Professor, Gato, Boa-Vida e Volta Seca. Do primeiro, sabemos que se tornou um pintor de sucesso, cuja principal característica é a de fazer da obra de arte uma representação da realidade que ele experimentou em vida:... um detalhe notaram todos que foram estranha exposição de cenas e retratos de meninos pobres. É que todos os sentimentos bons estão sempre representados na figura de uma menina magra de cabelos loiros e faces febris. E que todos os sentimentos maus estão representados por um homem de sobretudo negro e um ar de viajante. [...] (p. 239) Gato, Boa-Vida e Volta Seca, por sua vez, acabam se envolvendo com a polícia, como se Jorge Amado quisesse com isso acentuar a marginalização final de algumas personagens, que jamais conseguem se adaptar à vida em sociedade devido à falta de consciência. Volta Seca, por exemplo, escolhe o caminho da vingança, matando indiscriminadamente pelo sertão: Aconteceu que o grupo tinha pegado na estrada um velho sargento de polícia. E Lampião o entregara a Volta Seca para que o despachasse. Volta Seca o despachara devagarinho, à ponta de punhal, cortando os pedacinhos com visível satisfação. Fora tanta a crueldade, que Machadão, horrorizado, levantou o fuzil para acabar com Volta Seca. Mas antes que disparasse, Lampião, que tinha um grande orgulho de Volta Seca, atirou em Machadão. Volta Seca continuara sua tarefa. (p. 241) Contudo, diferentes são os destinos de João Grande e Pedro Bala. O primeiro torna-se marinheiro e embarca num navio. Já o segundo toma consciência das injustiças sociais, luta ao lado dos grevistas, transforma-se num militante proletário e passa a lutar contra as opressões, como se poderá verificar no capítulo que fecha o livro, Uma pátria e uma família : Anos depois os jornais de classe, pequenos jornais, dos quais vários não tinham existência legal e se imprimiam em tipografias clandestinas, jornais que circulavam nas fábricas, 18 lábios estão apertados, seus ouvidos não ouvem a música da pianola só vê as luzes que giram com ele e prende em si a certeza de que está num carrossel, girando num cavalo como todos aqueles meninos que têm pai e mãe, e uma casa e quem os beije e quem os ame. Pensa que é um deles e fecha os olhos para guardar melhor esta certeza. Já Se vê os soldados que o surraram, o homem de colete queria. Volta Seca os matou na sua corrida. O Sem-Pernas vai teso no seu cavalo. É como se corresse sobre o mar para as estrelas, na mais maravilhosa viagem do mundo.uma viagem como o Professor nunca leu nem inventou. Seu coração bate tanto, tanto, que ele o aperta com a mão. (p. 62) Nesse mesmo capítulo, há uma espécie da gancho para a introdução de uma personagem já referida no prólogo: o padre José Pedro. Uma das raras pessoas a ter acesso ao esconderijo dos Capitães da Areia, sem saber que as crianças já estão frequentando o carrossel, ele desvia dinheiro das beatas para comprar bilhetes. Ficamos conhecendo a figura do padre, diferente daquela do alto clero, tão-somente voltado para o serviço dos ricos. De origem humilde, seu maior sonho era tentar resgatar os meninos da miséria. Por isso mesmo, torna-se um marginal em relação aos outros padres. Tratando as crianças como homens, com dignidade, pouco a pouco consegue conquistar-lhes a confiança e se aproximar delas: [...] Mas o padre José Pedro tinha sido operário e sabia como tratar os meninos. Tratava-os como a homens, como a amigos. E assim conquistou a confiança deles, se fez amigo de todos, mesmo daqueles que, como Pedro Bala e o Professor, não gostavam de rezar. [...] (p. 69) O capítulo seguinte, Docas, também lida com contrastes. Nele, Pedro Bala fica sabendo da vida heróica do pai, estivador no porto, morto pelo Exército numa greve. Cresce no peito do pequeno herói o desejo de participar no futuro das lutas libertárias: [...] Pedro Bala mirou o chão agora asfaltado. Por baixo daquele asfalto devia estar o sangue que correra do corpo seu pai. Por isso, no dia em que quisesse, teria um lugar nas d entre aqueles homens, o lugar que fora de seu pai. [...] (p. 78) O contraste nasce no instante em que Pedro Bala tenta violentar uma negrinha de quinze anos. Atormentado pelo desejo, 11

12 num primeiro momento, esquece-se da desumanidade de seu ato; contudo, logo após, sentimentos confusos têm guarida dentro dele, como se a consciência aflorasse: [...] E tinha vontade de se jogar no mar para se lavar de toda aquela inquietação, a vontade de se vingar dos homens que tinham matado seu pai, o ódio que sentia contra a cidade rica que se estendia do outro lado do mar, na Barra, na Vitória, na Graça, o desespero da sua vida de criança abandonada e perseguida, a pena que sentia pela pobre negrinha, uma criança também. (p. 85) Essa divisão interna na consciência é que dá humanidade à personagem e, ao mesmo tempo, tensão ao romance. Na sequência dos quadros, o narrador trata de variados assuntos: outras ações dos Capitães da Areia (o resgate de uma imagem de Ogum das mãos da polícia e o golpe do pobre órfão aplicado pelo Sem-Pernas numa família rica), o sincretismo religioso na Bahia, o ambiente sórdido da cadeia, para onde Pedro Bala vai preso, e a impossibilidade de o Sem-Pernas viver uma vida normal. Dessa maneira, o narrador procura mostrar que a oposição entre ricos e pobres não se dá somente no plano da religião e dos direitos humanos. É o que acontece, por exemplo, quando Pedro Bala se propõe a ajudar a mãe-de-santo a recuperar a imagem de Ogum. Nessa passagem, ficamos sabendo da discriminação contra as religiões não-oficiais: [...] Os candomblés batiam em desagravo a Ogum e talvez num deles ou em muitos deles Omolu anunciasse a vingança do povo pobre. Don Aninha disse aos meninos com uma voz amarga: Não deixam os pobres viver... Não deixam nem o deus dos pobres em paz. Pobre não pode dançar, não pode cantar pra seu deus, não pode pedir uma graça a seu deus sua voz era amarga, uma voz que não parecia da mãe-de-santo Don Aninha. Não se contentam de matar os pobres a fome... Agora tiram os santos dos pobres... alçava os punhos. (p. 87) Essa imagem da religião dos pobres acentua-se no capítulo seguinte, Deus sorri como um negrinho, verdadeiro intervalo lírico, em que o narrador ilustra a fé de Pirulito. Encantado com a imagem de um Menino Jesus na vitrine de uma loja, ele a rouba, mas a cena 12 No capítulo Como uma estrela de loira cabeleira, vemos a morte de Dora. Fora mais valente que todas mulheres, mais valente que Rosa Palmeirão, que Maria Cabaçu. Tão valente que antes de morrer, mesmo sendo uma menina, se dera ao seu amor. Por isso virou uma estrela no céu. Uma estrela de longa cabeleira loira, uma estrela como nunca tivera nenhuma na noite de paz da Bahia. A felicidade ilumina o rosto de Pedro Bala. Para ele veio também a paz da noite. Porque agora sabe que ela brilhará para ele entre mil estrelas no céu sem igual da cidade negra. O saveiro do Querido-de-Deus o recolhe. (p. 224/225) TERCEIRA PARTE: CANÇÃO DA BAHIA, CANÇÃO DA LIBERDADE A morte de Dora fecha um ciclo, a partir daqui os personagens vão seguir novos rumos. Nesta noite Professor não acendeu vela, não abriu livro de história. Ficou calado quando João Grande veio para seu lado. Arrumava suas coisas numa trouxa. Quase tudo era livro. João Grande olhava sem dizer nada, mas compreendia muito, se bem todos dissessem que não havia negro mais burro que o negrinho João Grande. Mas quando Pedro Bala chegou e sentou também a seu lado e lhe ofereceu um cigarro, Professor falou: Vou embora, Bala... Pra onde, mano? Professor olhou o trapiche, os meninos que andavam, que riam, que se moviam como sombras entre os ratos: Que adianta a vida da gente? Só pancada na polícia quando pegam a gente. Todo mundo diz que um dia pode mudar... Padre José Pedro, João de Adão, tu mesmo. Agora vou mudar a minha...(p. 230) O narrador fecha o romance relatando o destino de cada membro do grupo. O primeiro a ir embora do trapiche é Professor, que estudará pintura no Rio e se transformará num grande artista. Em seguida sai o Pirulito, que se torna frade capuchinho. Boa-Vida, por sua vez, escolhe a vida de malandro das ruas, Gato parte para Ilhéus e se torna vigarista e jogador profissional, Volta Seca integra- 17

13 A função de Dora no romance está ligada, portanto, ao amadurecimento do herói, ou seja, a menina colabora para que Pedro Bala possa descobrir o amor, não mais como uma violência, mas como entrega afetiva ao próximo. É a partir dessa descoberta, quando passa a ter a estrela-dora como guia, que ele começa a participar ativamente de movimentos grevistas, como se verá na terceira parte do livro. No capítulo Reformatório, a linguagem jornalística se faz presente, recurso usado para mostrar o lado notícia da história dos meninos. O Jornal da Tarde trouxe a notícia em grandes títulos. Uma manchete ia de lado a lado na primeira página: PRESO O CHEFE DOS CAPITÃES DA AREIA Depois vinham os títulos que estavam em cima de um clichê, onde se viam Pedro Bala, Dora, João Grande, Sem- Pernas e Gato cercados de guardas e investigadores: UMA MENINA NO GRUPO A SUA HISTÓRIA RECOLHIDA A UM ORFANATO O CHEFE DOS CAPITÃES DA AREIA É FILHO DE UM GREVISTA OS OUTROS CONSEGUEM FUGIR O REFORMATÓRIO O ENDIREITARÁ, NOS AFIRMA O DIRETOR. Sob o clichê vinha esta legenda: Após ser batida esta chapa o chefe dos peraltas armou uma discussão e um barulho que deu lugar a que os demais moleques presos pudessem fugir. O chefe é o que está marcado contra cruz e ao seu lado vê-se Dora, a nova gigolete dos moleques baianos. (p. 196) No capítulo Orfanato, vemos a doença de Dora. Um mês de orfanato bastou para matar a alegria e a saúde de Dora. Nascera no morro, infância em correrias no morro. Depois a liberdade das ruas da cidade, a vida aventurosa dos Capitães da Areia. Não era uma flor de estufa. Amava o sol, a rua, a liberdade. (p. 217) deixa de lado a ação e envereda decididamente pelo devaneio da personagem, de maneira que o roubo toma a feição de uma doação da imagem a Pirulito por obra e graça da Virgem Maria: [...] Sim, foi a Virgem, que agora estende o Menino para Pirulito o quanto podem seus braços e o chama com sua doce voz: Leve e cuide dele... Cuide bem... Pirulito avança. Vê o inferno, o castigo de Deus, suas mãos e cabeça a arder uma vida que nunca acaba. Mas sacode o corpo como que jogando longe a visão, recebe o Menino que a Virgem lhe entrega, o encosta ao peito e desaparece na rua. (p. 106) O episódio que vem a seguir, sintomaticamente intitulado Família, talvez um dos mais consistentes de todo o livro, tem como núcleo mais uma ação dos Capitães da Areia, aquela em que planejam roubar uma casa rica, usando como isca a figura do Sem- Pernas. Numa tática muito comum, o menino costumava provocar a piedade das pessoas com seu aleijão e, desse modo, mais tarde, aproveitava-se para indicar aos membros do grupo os objetos preciosos que porventura houvesse nas casas. Dessa vez, contudo, acolhido por um casal que perdera o filho pequeno, é tratado com tanto carinho que, ao mesmo tempo, sente remorsos por ter que roubar seus protetores e desperta-lhe um desejo imenso de levar uma vida decente, em casa de família. O conflito vivido pela personagem serve para revelar uma de suas qualidades essenciais: a lealdade a seu grupo, a sua classe. Só de pensar nos companheiros, o Sem-Pernas desiste da possibilidade de um futuro junto à família que o acolheu. Fechando a primeira parte do livro, temos três capítulos finais. O primeiro tem como centro a figura de Professor e mostra as habilidades da personagem em desenhar a giz figuras de pessoas na calçada. Neste caso, o episódio dá indícios do futuro do Professor que, no final do livro, torna-se um pintor famoso. O outro capítulo, Alastrim, conta da terrível doença que se abate sobre o grupo de meninos, a bexiga negra, e o tratamento injusto dado aos doentes. Vem intercalada no capítulo a reprimenda que o padre José Pedro leva das autoridades eclesiásticas por ter-se dedicado às crianças. No último capítulo, Destino, quase que só um breve diálogo num bar, Pedro Bala começa a tomar consciência de que pode mudar o destino e superar a alienação em que as pessoas vivem em consequência do medo que têm de enfrentar a realidade: 16 13

14 Numa mesa pediram cachaça. Houve um movimento de copo no balcão. Um velho então disse: Ninguém pode mudar o destino. É coisa feita lá em cima apontava o céu. Mas João de Adão falou de outra mesa: Um dia a gente muda o destino dos pobres... Pedro Bala levantou a cabeça, Professor ouviu sorridente. Mas João Grande e Boa-Vida pareciam apoiar as palavras do velho, que repetiu: Ninguém pode mudar, não. Está escrito lá em cima. Um dia a gente muda... disse Pedro Bala, e todos olharam para o menino. (p. 152) SEGUNDA PARTE: Começa com a apresentação da personagem Dora. A menina perdeu o pai e ficou sozinha no mundo com seu irmão de seis anos. Entraram no trapiche meio desconfiados. João Grande arriou Zé Fuinha no chão, ficou parado, esperando que o Professor e Dora entrassem. Foram todos para o canto do Professor, que acendeu a vela. Os outros espiavam para o canto com surpresa. O cachorro do Sem-Pernas latiu. Gente nova... murmurou o Gato, que ia sair. Gato andou até onde eles estavam: Quem é, Professor? A mãe e o pai morreu de bexiga. Tavam na rua, sem ter onde dormir. (p. 177) Comentário: Dora integra-se ao grupo. Professor, João Grande e Pedro Bala a protegem. No grupo havia um código de honra, o que evitou que a violentassem. Ela cumpriu um papel de mãe, uma presença feminina, mas ao mesmo tempo, troca o vestido por uma calça e passa a participar das atividades dos meninos. Como o vestido dificultava seus movimentos e como ela queria ser totalmente um dos Capitães da Areia, o trocou por umas calças que deram a Brandão numa casa da cidade alta. As calças tinham ficado enormes para o negrinho, ele então as ofereceu a Dora. Também estavam grandes para ela, teve que as cortar nas pernas para que dessem. Amarrou com cordão, seguindo o exemplo 14 de todos, o vestido servia de blusa. Se não fosse a cabeleira loira e os seios nascentes, todos a poderiam tomar como um menino, um dos Capitães da Areia. No dia em que, vestida como um garoto, ela apareceu na frente de Pedro Bala, o menino começou a rir. Chegou a se enrolar no chão de tanto rir. Por fim conseguiu dizer: Tu tá gozada... Ela ficou triste, Pedro Bala parou de rir. Não tá direito que vocês me dê de comer todo dia. Agora eu tomo parte no que vocês fizer. O assombro dele não teve limites: Tu quer dizer... Ela o olhava calma, esperando que ele concluísse a frase.... que vai andar com a gente pela rua, batendo coisas... Isso mesmo sua voz estava cheia de resolução. Tu endoidou... Não sei por quê. (p. 188) Nos capítulos seguintes, Reformatório e Orfanato, o narrador trata das terríveis condições de vida nessas duas instituições. Presos num assalto frustrado a uma casa, Pedro Bala e Dora, sacrificando-se para que o grupo possa fugir, são recolhidos a um reformatório e a um orfanato, respectivamente. Resistindo de forma heróica às torturas, o menino não delata os companheiros, e por isso mesmo, passa alguns dias na solitária. Dora, por sua vez, não sendo uma flor de estufa e amando o sol, a rua, a liberdade, acaba adoecendo. Com a ajuda dos meninos, Pedro Bala e Dora conseguem fugir. O narrador fecha a segunda parte do livro com a morte e enterro de Dora, que, afinal, se entrega a Pedro Bala, em Dora, esposa. No último capítulo, em cena bastante poética, o narrador mostra o menino seguindo nas águas o corpo de Dora, que irá simbolicamente se transformar numa estrela do céu: Que importa tampouco que os astrônomos afirmem que foi um cometa que passou sobre a Bahia naquela noite? O que Pedro Bala viu foi Dora feita estrela, indo para o céu. Fora mais valente que todas mulheres, mais valente que Rosa Palmeirão, que Maria Cabaçu. Tão valente que antes de morrer, mesmo sendo uma menina, se dera ao seu amor. Por isso virou uma estrela no céu. Uma estrela de longa cabeleira loira, uma estrela como nunca tivera nenhuma na noite de paz da Bahia. (p. 214) 15

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