Influência da base na resistência de aderência à tração da argamassa de revestimento em alvenarias de bloco cerâmico e de concreto

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1 1 Influência da base na resistência de aderência à tração da argamassa de revestimento em alvenarias de bloco cerâmico e de concreto André Vieira dos Santos andre@justmix.com.br MBA Gerenciamento de Obras, Tecnologia e Qualidade da Construção Instituto de Pós-Graduação - IPOG Uberlândia, MG, 05 de Janeiro de 2015 Resumo A utilização de argamassa com cimento portland no revestimento de alvenarias é uma técnica tradicional que vem se aprimorando e evoluindo cada vez mais, consequente do aumento do número de obras executadas no país. O desenvolvimento de projetos e técnicas vem sendo cada vez mais usado, a fim de se evitar futuras patologias e buscando uma maior vida útil dos revestimentos. Dentro dos processos de execução, tem-se uma grande preocupação quanto à aderência da argamassa com a superfície a qual estará em contato. Para um melhor entendimento de alguns fatores que exercem influência na resistência de aderência à tração entre a camada de revestimento de argamassa e a alvenaria, o presente trabalho irá mostrar os resultados de ensaios de aderência segundo a NBR 13528:2010, feitos em painéis de alvenaria de bloco cerâmico e de bloco estrutural, com e sem a utilização de chapisco, resultando em quatro variáveis a serem analisadas. Os ensaios realizados foram feitos em um mesmo ambiente de laboratório, a fim de minimizar as interferencias das intempéries, sendo cada etapa feita de acordo com a norma específica. Concluiu-se que a condição da superfície do substrato exerce influência na resistência de aderência à tração do revestimento. Palavras-chave: Aderência. Argamassa. Substrato. Chapisco 1. Introdução O uso de argamassa no sistema de revestimento é uma técnica tradicional que vem se aprimorando e evoluindo cada vez mais, com o grande aumento do número de obras executadas no país. O desenvolvimento de projetos e técnicas, buscando melhorar a qualidade final nos revestimentos de argamassa, vem sendo cada vez mais usado nos últimos anos, a fim de se evitar futuras patologias e buscando uma maior vida útil dos revestimentos. Dentro dos processos de execução, tem se uma grande preocupação quanto à aderência da argamassa com a superfície a qual estará em contato. Segundo Kazmierczak, Brezezinski e Collatto (2007): [...] a incidência de problemas relacionados com a perda ou a falta de aderência de argamassas tem se acentuado, tornando-se hoje uma grande preocupação para as

2 2 empresas construtoras e aumentando o passivo ambiental da construção civil, em função da diminuição da vida útil dos revestimentos. [...]. A aderência se caracteriza como a resistência de arrancamento da argamassa no estado endurecido. É um fenômeno de contato entre as superfícies, proveniente das interações químicas e mecânicas que ocorrem na interface entre estas camadas. São vários os fatores que interferem na resistência final da aderência, sendo influenciados pelas características da argamassa, da base, do substrato e até mesmo do modo de execução do revestimento. Este último vem se desenvolvendo e empregando novas tecnologias como por exemplo o lançamento de argamassa em forma de projeção. De forma mais específica, dentro destes fatores, esta principalmente a condição do substrato, quanto à existência ou não de um elemento como o chapisco e a porosidade da superfície do substrato. Segundo teorias de Carasek, Cascudo e Scartezini (2001), a resistência entre as camadas de argamassa e substrato é um fenômeno mecânico, consequente da rugosidade das bases e também da penetração de água nos poros deste substrato. Apresentam também fenômenos de micro aderência, que se caracterizam pelo preenchimento dos poros do substrato através da absorção da pasta de argamassa, resultando em uma fixação mecânica entre estes dois elementos; e da macro aderência que resulta no enchimento das saliências da rugosidade da superfície da base com a porção de argamassa, garantindo que a camada de argamassa fique presa à superfície. Tendo em vista a importância desse fator no resultado final do processo de revestimento, o presente trabalho busca analisar, de forma técnica, perante normas específicas do assunto, a resistência de aderência da argamassa aplicada em bases e substratos de diferentes materiais, sendo: o tipo de substrato (bloco de concreto e bloco cerâmico de vedação) e a condição da superfície do substrato (com e sem chapisco), tendo assim quatro variáveis diferentes a serem ensaiadas. O conhecimento dos resultados se torna importante para uma melhor decisão no processo de escolha e preparação da base a ser usada na construção da obra. Este assunto vem sendo tratado com mais seriedade pelos profissionais da área, devido a acidentes ocorridos em obras, com o desplacamento da camada de reboco por falta de aderência, causando risco a população e, dependendo do tamanho da peça, podendo provocar até mortes. 2. Desenvolvimento Foram analisadas as alterações dos valores de resistência à aderência da argamassa quando aplicada em superfícies distintas, sendo estudada quatro tipos de variáveis diferentes, sendo: o tipo de substrato (bloco cerâmico de vedação e bloco de concreto) e a condição da superfície (com e sem chapisco). O ensaio foi feito em painéis de alvenaria para cada tipo de bloco, com dimensões de 1,20 x 1,00 metros (comprimento x altura), sendo aplicado chapisco em um lado dos painéis.

3 3 2.1 Substratos As propriedades mecânicas dos substratos são de uma extrema importância, uma vez que estas influenciam nas características de união e ancoragem com a camada de revestimento. Quanto às características superficiais dos substratos, a porosidade pode influenciar no transporte de água (argamassa no estado fresco) nos instantes após aplicação. A rugosidade da superfície do substrato também é fundamental no desenvolvimento da aderência, pois são pontos onde haverá ancoragem da camada de argamassa aplicada. Superfícies rugosas têm uma maior área de contato com a argamassa, resultando teoricamente, em uma resistência de aderência maior. Substratos cujas superfícies são mais lisas e fechadas tendem a apresentar valores de aderência menores. Os blocos cerâmicos de vedação e os blocos de concreto utilizados para a construção das paredes feitas neste estudo foram coletados em uma casa de materiais de construção e em uma fábrica de blocos, respectivamente. Ambos os materiais foram selecionados de um mesmo lote produzido. Os materiais coletados foram caracterizados através de ensaios, que estão apresentados na Tabela 1 abaixo. TIPO DE SUBSTRATO Bloco de Concreto DIMENSÕES (comp X alt X larg) (mm) PLANEZA DAS FACES (mm) RESISTÊNCIA À COMPRESSÃO (MPa) ABSORÇÃO DE ÁGUA (%) 390 x 190 x ,1 14 Bloco Cerâmico 290 x 180 x 140 0,9 3,1 20,1 Tabela 1: Caracterização dos substratos utilizados Fonte: Elaborado pelo autor A Figura 1 mostra os painéis de alvenaria que foram montados para a realização da execução do revestimento.

4 4 Figura 1: Painéis de alvenaria cerâmica e estrutural, respectivamente Fonte: Acervo do autor Quando se utiliza chapisco na alvenaria, os valores de aderência tendem a serem maiores, desde que seja bem executado. Substratos com superfícies menos rugosas (lisas) apresentam uma área menor de contado entre a argamassa e o substrato, levando teoricamente, a valores de aderência menores. A capacidade de sucção de água do substrato é fundamental para promover um caminho fácil do transporte dos compostos encontrados para hidratação no cimento. Os substratos com capacidade de sucção muito baixa apresentam, teoricamente, valores baixos de aderência com o revestimento. Foram feitas imagens das condições superficiais dos substratos analisados, com e sem a utilização de chapisco, apresentados abaixo nas Figuras 2 e 3.

5 5 Figura 2: Imagem aproximada das superfícies do bloco cerâmico e de concreto, respectivamente, sem aplicação de chapisco Fonte: Acervo do autor. (a) (b) Figura 3: Imagem aproximada da superfície dos chapiscos sobre os blocos. (a) bloco cerâmico; (b) bloco de concreto Fonte: Acervo do autor. 2.2 Chapisco A aplicação do chapisco foi feita em um dos lados de cada painel, sendo ele produzido com cimento Portland tipo CP II E 40 e mistura de areia média e grossa, com proporção de 50% de cada. O traço utilizado foi 1:3, em massa, sendo feita a mistura de forma mecânica (betoneira) e a aplicação feita de forma manual, com colher de pedreiro. Após a superfície do chapisco adquirir uma certa resistência, foi iniciado o processo de cura, feito durante um período de três dias, garantindo a resistência e aderência entre chapisco e substrato. Respeitando a idade mínima de três dias após a aplicação do chapisco, foi feita a execução do revestimento de argamassa. 2.3 Revestimento A argamassa pronta estabilizada dosada em central, utilizada no revestimento dos painéis de alvenaria feitos neste trabalho, é composta por uma mesclagem de areias lavadas de rio, cimento Portland tipo CP II E 40, água e aditivos. A produção é feita na central dosadora e misturada em caminhão betoneira. Após 14 dias de espera da execução das paredes, conforme NBR 7200:1998, as superfícies passaram por uma limpeza para remoção de poeira, para logo após ser realizado o revestimento das mesmas.

6 Dados dos Materiais Componentes da Argamassa As características de cada material podem interferir em algumas propriedades da argamassa, alterando algumas de suas características. Os materiais compostos na argamassa utilizada para o revestimento dos painéis foram caracterizados e estão apresentados nas Tabelas 2 e 3, a seguir. CARACTERÍSTICA DETERMINADA CIMENTO PORTLAND TIPO CP II E 40 REFERÊNCIA DE ENSAIO RESULTADO Massa Específica NBR 9676:1987 2,98 g/cm³ Finura NBR 11579:1991 0,5 % Inicio de Pega NM 65 : :30 horas Resistência à compressão 28 dias NBR 7215: ,7 MPa Tabela 2: Características do cimento utilizado na composição da argamassa Fonte: Elaborado pelo autor. Tabela 3: Curva granulométrica das areias utilizadas na composição da argamassa Fonte: Laboratório de materiais da empresa fornecedora da argamassa.

7 7 Além do cimento e areia, utiliza-se também a água para o amassamento, definida como a água necessária utilizada na mistura da argamassa, para que esta tenha consistência ideal de aplicação. Os aditivos utilizados são de características plastificantes e estabilizadores Características da Argamassa no Estado Fresco Foram realizados ensaios na argamassa utilizada, para conhecimento de suas características reológicas. A caracterização no estado fresco foi feita logo após a produção da argamassa, com a mesma consistência utilizada na execução dos revestimentos. A apresentação dos resultados destes ensaios é apresentada na Tabela 4, abaixo. CARACTERÍSTICAS DA ARGAMASSA DE REVESTIMENTO ESTADO FRESCO ENSAIO Índice de Consistência Flow Table Densidade de Massa no Estado Fresco REFERÊNCIA DE ENSAIO RESULTADO CLASSIFICAÇÃO NBR 13276: mm - NBR 13278: Kg/m³ D4 Teor de Ar Incorporado NBR 13278: % - Retenção de Água NBR 13277: % U1 Tabela 4: Caracterização da argamassa no estado fresco Fonte: Elaborado pelo autor Características da Argamassa no Estado Endurecido Os ensaios de caracterização da argamassa endurecida foram feitos com idade maior ou igual á 28 dias após a produção da mesma. A Tabela 5 apresenta os resultados encontrados nos ensaios. CARACTERÍSTICAS DA ARGAMASSA DE REVESTIMENTO - ESTADO ENDURECIDO ENSAIO REFERÊNCIA DO ENSAIO RESULTADO CLASSIFICAÇÃO Resistência á compressão - 28 dias NBR 7215:1997 5,6 MPa P4 Densidade de massa no Estado Endurecido NBR 13280: ,2 Kg/m³ M4 Absorção de água NBR 9778: ,4 % - Tabela 5: Caracterização da argamassa no estado endurecido Fonte: Elaborado pelo autor

8 Aplicação do Revestimento A aplicação do revestimento foi feita de forma manual, com colher de pedreiro. Foram determinados os mesmos critérios de lançamento para todos os painéis, sendo alguns itens controlados para que não se tenha variáveis entre as aplicações, como: consistência da argamassa, mão de obra e aperto da argamassa. O acabamento foi feito através de régua de sarrafeamento e desempenadeira. Foi realizada a cura dos revestimentos durante um período de 3 dias, com início após a superfície do revestimento apresentar uma certa resistência á água, garantindo a regularidade do acabamento. 2.4 Ensaio de Aderência Para a execução do arrancamento dos corpos de prova dos painéis de alvenaria, foi utilizado aderímetro digital da marca Contenco. O equipamento é cuidadosamente encaixado nas placas, evitando pequenos golpes que possam afetar a integridade do corpo de prova. O esforço de tração é feito manualmente pela manivela do aderímetro até o corpo de prova se destacar. O valor da força de arrancamento é gravado no visor digital que acompanha o equipamento Mapeamento dos locais de ensaio Os locais para a realização do ensaio foram determinados de modo a garantir uma igualdade nos espaçamentos entre os corpos de prova, sendo distribuídos de tal forma que contemplem ensaios feitos sobre as juntas de assentamento e sobre a superfície dos blocos. Cada painel foi composto por 12 corpos de prova apresentando as mesmas características (tipo e preparo do substrato e da argamassa, forma de aplicação da argamassa, idade do revestimento). A quantidade de ensaios feitos sobre a junta de assentamento da alvenaria foram de 5 corpos de prova, em todos os painéis ensaiados. A localização dos corpos de prova nos painéis podem ser observadas na Figura 04.

9 Cálculo da resistência de aderência Para o cálculo da resistência de aderência à tração, o valor da carga para a ruptura é dividido pela área do corpo de prova. Estes valores devem ser colocados na expressão em números inteiros. O resultado de resistência de aderência deve ser expresso com duas casas decimais. A equação utilizada para o cálculo é a seguinte: Figura 4 Posição dos corpos de prova nos painéis de bloco de concreto Fonte: Acervo do autor Ra =, onde: F é a força usada para a ruptura, em N (newtons). A é a área do corpo de prova, em mm² (milímetros quadrados). 3 Resultados Os ensaios para o conhecimento das resistências de aderência a tração foram feitos após a idade de 28 dias da aplicação do revestimento. Os resultados estão apresentados nas tabelas a seguir. 3.1 Bloco de Concreto com Chapisco A Tabela 6 apresenta os valores de resistência de aderência encontrados no ensaio realizado no painel de bloco de concreto com a aplicação do chapisco. Data: 30 /08 /2012 PAREDE DE BLOCO DE CONCRETO COM CHAPISCO Temperatura Ambiente: 28 C Idade do Revestimento: 30 dias Local Arrancamento sobre a Junta C.P (nº) Carga de Ruptura (Kgf) Área (mm² ) Resistência de Aderência (MPa) Forma de Ruptura (%) A B C D E F G > 0, > 0,

10 , , > 0, > 0, > 0, > 0, Arrancamento > 0, sobre o Bloco > 0, , > 0, Tabela 6 Resultados de aderência no painel de bloco de concreto com chapisco Fonte: Elaborado pelo autor Os resultados de aderência obtidos no painel de bloco de concreto com a utilização de chapisco atendeu os valores especificados pela norma, onde o valor máximo de aderência é de 0,3 MPa. A média dos resultados neste painel foi de 0,43 MPa. Porém, observa-se que, os ensaios feitos sobre a junta de assentamento apresentaram uma média menor que a dos ensaios feitos sobre os blocos, sendo 0,41 MPa a média sobre as juntas de assentamento e 0,44 MPa a média dos resultados de aderência sobre o bloco. Grande parte dos rompimentos ocorreu na camada de revestimento, tendo a interface entre argamassa/chapisco e chapisco/bloco um valor de aderência maior do que o encontrado. A Figura 5 apresenta um rompimento total na camada de argamassa (c.p nº 05). 3.2 Bloco de Concreto sem Chapisco Figura 5: Corpo de prova com rupture total na argamassa Fonte: Acervo do autor.

11 11 Os resultados apresentados na Tabela 07 a seguir foram encontrados através do ensaio de aderência feito no painel de bloco de concreto sem a utilização do chapisco. Data: 05 /09 /2012 Local Arrancamento sobre a Junta PAREDE DE BLOCO DE CONCRETO SEM CHAPISCO C.P (nº) Carga de Ruptura (Kgf) Área (mm²) Temperatura Ambiente: 28 C Resistência de Aderência (Mpa) Idade do Revestimento: 36 dias Forma de Ruptura (%) A B C D E > 0, > 0, , , , , > 0, > 0, Arrancamento , sobre o Bloco , , > 0, Tabela 7 Resultados de aderência no painel de bloco de concreto sem chapisco Fonte: Elaborado pelo autor. A resistência de aderência à tração do revestimento no painel de bloco de concreto sem chapisco apresentou, no geral, valores menores do que o mesmo painel com chapisco. A porosidade do bloco ajuda no desenvolvimento da aderência, devido à sucção de água da argamassa no decorrer do tempo após a aplicação, ocorrendo também a hidratação do cimento e contribuição dos aglomerantes em geral, desenvolvendo a aderência entre as camadas. Sem a utilização do chapisco, a rugosidade é bastante baixa, consequentemente a ancoragem da argamassa com a superfície também é menor. Estas questões podem ser as principais causas da diferença de resultados entre os painéis com e sem chapisco. O valor médio de resistência de aderência neste painel foi de 0,34 MPa. Nas juntas de assentamento, assim como no painel com chapisco, a média dos resultados foi menor em relação ao ensaio feito sobre o bloco. Quanto à forma de ruptura dos corpos de prova, houve

12 12 mais incidências de rupturas ocasionadas totalmente ou em maior porcentagem na interface substrato/argamassa. 3.3 Bloco Cerâmico com Chapisco A Tabela 8 a seguir apresenta os resultados encontrados nos ensaios realizados no painel de alvenaria feito de bloco cerâmico com a utilização de chapisco. Data: 11 /09 /2012 Local Arrancamento sobre a Junta Arrancamento sobre o Bloco PAREDE DE BLOCO CERÂMICO COM CHAPISCO Temperatura Ambiente: 30 C Idade do Revestimento: 42 dias Carga Resistência C.P de Área de Forma de Ruptura (%) (nº) Ruptur (mm²) Aderência a (Kgf) (Mpa) A B C D E F G , > 0, , > 0, > 0, , > 0, > 0, , > 0, > 0, > 0, Tabela 8: Resultado de aderência no painel de bloco cerâmico com chapisco Fonte: Elaborado pelo autor. Nos resultados obtidos no revestimento sobre o painel de bloco cerâmico com chapisco, observa-se que, assim como no painel de bloco de concreto com chapisco, a argamassa apresenta uma boa aderência inicial e tem uma boa ancoragem devido a uma maior área de contato entre as camadas.

13 13 O valor médio deste pianél foi de 0,40 MPa. Nos arrancamentos feitos sobre a junta de assentamento, o valor médio encontrado foi de 0,41 MPa, enquanto que sobre o bloco a resistência média foi de 0,39 MPa. Quanto à forma de ruptura, este painel apresentou uma maior variedade nas formas de rompimento. De forma geral, os rompimentos ocorreram mais na camada de revestimento, o que se pode levar a pensar que a aderência esperada da argamassa com a base está satisfatória. Em 41,6% dos corpos de provas ensaiados neste painel, a ruptura ocorreu em maior porcentagem na argamassa. O c.p 34 é apresentado abaixo na Figura 6, como exemplo deste tipo de rompimento, sendo sua ruptura classificada em 40% na interface chapisco/argamassa e 60% como ruptura na argamassa. Figura 6: Corpo de prova abrangendo ruptura na interface chapisco/argamassa e na argamassa Fonte: Acervo do autor. O Gráfico 1 apresentado abaixo mostra a comparação das médias dos resultados encontrados nos painéis onde foi utilizado chapisco. Nota-se que ambos apresentaram resultados que atendem a especificaçõe máxima de 0,30 Mpa. A utilização de chapisco na alvenaria, juntamente com a correta aplicação do revestimento, garante um bom resultado de aderência da argamassa.

14 14 RESISTÊNCIA DE ADERÊNCIA 0,5 0,45 0,4 0,35 0,3 0,25 0,2 0,15 0,1 0,43 Bloco de Concreto 0,40 Bloco Cerâmico Resultados nos painéis com chapisco TIPO DE ALVENARIA Grafico 1: Média dos resultados nos painéis com capisco Fonte: Elaborado pelo autor. 3.4 Bloco Cerâmico sem Chapisco Os resultados dos ensaios realizados no painel de alvenaria com bloco cerâmico sem chapisco estão apresentados a seguir na Tabela 9. Data: 14 /09 /2012 Local Arrancamento sobre a Junta Arrancamento sobre o Bloco PAREDE DE BLOCO CERÂMICO SEM CHAPISCO C.P (nº) Carga de Ruptura (Kgf) Área (mm²) Temperatura Ambiente: 25 C Resistência de Aderência (Mpa) Idade do Revestimento: 45 dias Forma de Ruptura (%) A B C D E , , , , , > 0, , ,14 100

15 > 0, , > 0, Tabela 9: Resultado de aderência no painel de bloco cerâmico sem chapisco Fonte: Elaborado pelo autor. Verifica-se que os valores de resistência encontrados não foram tão satisfatórios quanto nos outros painéis. Estes resultados estão ligados à textura (rugosidade) e porosidade da superfície do bloco, inadequadas para uma boa aderência com a argamassa. O valor médio de resistência encontrado no painel foi de 0,20 MPa, tendo sobre a junta de assentamento uma média de 0,18 MPa e de 0,21 MPa a média no arrancamento sobre os blocos. A ruptura total ou em maior porcentagem na interface substrato/argamassa predominou em 72,7% dos corpos de prova deste painel. Isso mostra que, o local mais frágil do conjunto é a interface entre o substrato e argamassa. Esta fragilidade pode ser observada no momento do arrancamento do c.p 42, apresentado na Figura 7, que se descolou da parede entre a camada de revestimento e o substrato, durante o posicionamento do aparelho de ensaio. Figura 7: exemplo de ruptura na interface substrato/argamassa Fonte: Acervo do autor. Para os resultados do ensaio de aderência feito nos painéis sem chapisco, é apresentado a seguir o Gráfico 2, mostrando a grande diferença encontrada nos dois tipos de substratos, sendo de 58,8% maior no painel feito de bloco de concreto. Os valores apresentados no gráfico são a média dos doze valores encontrados em cada painel.

16 16 Gráfico 2: Média dos resultados nos painéis sem aplicação de chapisco Fonte: Elaborado pelo autor. Observa-se através do Gráfico 3 que, os ensaios realizados sobre a junta de assentamento apresentaram valores menores do que sobre a superfície do bloco, exceto para o painel de bloco cerâmico com chapisco. Este último teve comportamento similar com estudo feito por Scartezini; Carasek (1999), onde apresentam valores maiores nas juntas de assentamento feito em alvenaria de bloco cerâmico. Isso demonstra que o local de ensaio na parede exerce influência nos resultados obtidos. Gráfico 3: Média dos resultados de aderânica na junta de assentamento e superficie dos blocos Fonte: Elaborado pelo autor.

17 17 O Gráfico 4 apresenta uma visão geral dos resultados médios encontrados nos quatro painéis de ensaio. O bloco cerâmico sem a aplicação de chapisco apresentou resultado médio menor entre as condições estudadas. Gráfico 4: Valores médios da resistência de aderência nos painéis Fonte: Elaborado pelo autor. 4 Conclusão No painel de bloco de concreto, normalmente utilizado em alvenarias estruturais, as resistências de aderência à tração no painel com chapisco e no painel sem chapisco apresentaram valores de 0,43 MPa e 0,34 Mpa, respectivamente, e ambos atendem o maior especificado pela norma, que é de 0,30 MPa. Porém, a média dos valores encontrados nos ensaios feito no painel com aplicação de chapisco foi maior do que o painel sem chapisco. Essa diferença está ligada a ancoragem inicial da argamassa no momento após a aplicação. Isso pode ser comprovado também no painel de bloco cerâmico onde se utilizou chapisco, pois o valor médio de 0,40 MPa se apresentou aproximado ao valor encontrado no primeiro painel de bloco de concreto onde também se utilizou chapisco. Para o ensaio feito no painel de bloco de concreto sem chapisco, já era esperado um valor de resultado que atendesse a norma. Devido a sua porosidade, o bloco influencia no desenvolvimento da aderência, pois ocorre uma maior sucção da água da argamassa nos instantes após a aplicação, ocorrendo também a hidratação do cimento, desenvolvendo a aderência entre as camadas. O resultado de aderência no bloco cerâmico sem a aplicação de chapisco não se mostrou satisfatório, pois além de apresentar grande parte da forma de rompimento na interface substrato/argamassa, os resultados de resistência à tração foram baixos. Portanto, o

18 18 valor médio para o arrancamento neste painel que foi de 0,2 MPa, atenderia no limite, apenas para revestimentos internos com acabamento em pintura e revestimentos de tetos. Portanto, a condição da superfície do substrato exerce influência na resistência de aderência à tração do revestimento. Cabe então ressaltar a importância do conhecimento dos comportamentos dos materiais durante a execução de um serviço de revestimento, buscando garantir sempre a qualidade do resultado final e a segurança. A continuidade de futuras pesquisas poderá mostrar comportamentos mais detalhados dos materiais quanto ao sistema de revestimento e, serem estudadas mais variáveis que causam influência direta ou indireta na resistência de aderência à tração do revestimento sobre o substrato no qual estará sendo aplicada. 5 Referências ABNT, ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 7200: Execução de Revestimento de Paredes e Tetos de Argamassas Inorgânicas - Procedimento. Rio de Janeiro, NBR 8545: Execução de Alvenaria sem Função Estrutural de Tijolos e Blocos Cerâmicos - Procedimento. Rio de Janeiro, NBR 13279: Argamassa para Assentamento de Paredes e Revestimento de Paredes e Tetos Determinação da resistência à tração na flexão e à compressão. Rio de Janeiro, NBR 13280: Argamassa para Assentamento de Paredes e Revestimento de Paredes e Tetos Determinação da densidade de massa aparente no estado endurecido. Rio de Janeiro, NBR 13281: Argamassa para Assentamento e Revestimento de Paredes e Tetos - Requisitos. Rio de Janeiro, NBR 13528: Revestimento de Parede e Tetos de Argamassas Inorgânicas Determinação de Resistência de Aderência á Tração. Rio de Janeiro, NBR 13749: Revestimento de Paredes e Tetos de Argamassas Inorgânicas - Especificação. Rio de Janeiro, NBR : Alvenaria Estrutural Blocos de Concreto. Parte 2 Execução e Controle de Obras. Rio de Janeiro, BARBOSA, Heraldo. Ensaio de Aderência das Argamassas de Revestimentos. Escola de engenharia da UFMG, Belo Horizonte, 2008.

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