Manual de Economia de Energia Elétrica no Escritório

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1 Manual de Economia de Energia Elétrica no Escritório

2 GOVERNO DO ESTADO DE SÃO PAULO SECRETARIA DE ESTADO DE ENERGIA Coordenadoria de Planejamento e Política Energética Rua Bela Cintra, º Andar Cep: São Paulo - SP Fones: / Revisão: Agência para Conservação de Energia Fones: / Fax: ace@energiaracional.com.br 1

3 SUMÁRIO INTRODUÇÃO... 3 LEIA. ISTO É DA SUA CONTA Saiba como calcular a sua conta... 4 Tudo sobre sua conta de energia elétrica... 5 Acompanhe seu consumo mês a mês... 6 Acerte os ponteiros com sua concessionária de energia... 6 ILUMINAÇÃO: DEIXANDO CLARO ESTE ASSUNTO... 7 Redução da iluminância: iluminar bem não significa iluminar demais Dicas para redução da iluminância... 9 Melhorar a operação do sistema de iluminação: uma ação inteligente Atenção: Mudança na execução da limpeza noturna O uso da luz natural: aproveite é de graça! Melhore as condições do ambiente Lâmpadas Luminárias Reatores Manutenção Principais tipos de lâmpadas Características gerais das luminárias CONDICIONAMENTO DE AR, CONFORTO PARA SEU ESCRITÓRIO Condicionadores de ar: aparelhos de janela Como comprar um condicionador de ar sem entrar em fria Cuidados na instalação do condicionador de ar Dicas para o condicionador de ar não esquentar sua conta Assistência técnica: um componente importante PEQUENOS EQUIPAMENTOS DE ESCRITÓRIOS INSTALAÇÃO ELÉTRICA: SEGURANÇA E ECONOMIA POR UM FIO Teste a saúde da sua instalação Fuga de corrente Como proteger seus equipamentos Instalação elétrica: repare bem

4 INTRODUÇÃO É com prazer que a Secretaria de Energia reedita o manual Como Economizar Energia Elétrica no Seu Escritório. Este é mais um produto voltado aos consumidores atendidos em baixa tensão, que teve seu conteúdo revisado. Neste manual você vai encontrar informações práticas de como controlar sua conta de energia elétrica, quais são as principais técnicas para se economizar energia com iluminação, ar condicionado e pequenos equipamentos elétricos de uso comum em escritórios. Aprenderá também sobre a importância da manutenção adequada das instalações elétricas para evitar gastos desnecessários com energia e aumentar a segurança. Boa leitura! 3

5 LEIA. ISTO É DA SUA CONTA. Para que você compreenda facilmente como é cobrada a energia elétrica, é preciso conhecer alguns conceitos básicos ligados ao fornecimento desse insumo energético. Os consumidores de energia elétrica, em termos de faturamento, são subdivididos em função da tensão (voltagem) de fornecimento, a saber: Grupo A: - consumidores de alta tensão (tensão maior ou igual a volts) e Grupo B: - consumidores de baixa tensão (tensão menor que volts). Saiba como calcular a sua conta No faturamento de energia elétrica cobrase a parcela referente ao consumo (kwh), mais a parcela referente ao tributo, que é o ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Prestação de Serviços). Valor da conta 1 VC = ( C TC ) ( ) 1 t onde: VC = valor da conta (R$) C = consumo (kwh) TC = tarifa de consumo (R$/kWh) T = tributo (ICMS) Alta tensão Baixa tensão OBS.:No caso do consumidor comercial, t = 0,18 (18%) Outra classificação dos grupos de consumidores diz respeito à classe de consumo que define o setor econômico, no qual o consumidor está enquadrado. Assim sendo, se por exemplo, suas instalações são utilizadas como um escritório comercial, você está enquadrado como consumidor comercial, sendo faturado com a respectiva tarifa dessa classe de consumo. Daqui em diante, você já sabe que é um consumidor do Grupo B (baixa tensão) e classificado como consumidor comercial. Portanto, a partir de agora, trataremos apenas dos assuntos pertinentes a esse grupo de consumidores. Se um escritório atendido em baixa tensão registrou num determinado mês um consumo de kwh e o valor da tarifa de energia elétrica no mês foi de R$ 0,185/kWh, o valor da conta será de: 1 VC = ( ,185) ( ) 1 0,18 VC = R$ 857,32 4

6 Tudo sobre sua conta de energia elétrica Você recebe mensalmente a conta no próprio escritório ou na rede bancária. Nela você encontra informações que são úteis para o controle do consumo de energia elétrica, contabilização de custos e contato com a concessionária. É importante que você atente para as informações contidas na conta de energia elétrica, sobretudo aquelas descritas a seguir: A CONSUMO: Indica o total de energia elétrica consumida em kwh, no período de faturamento, normalmente de 30 dias. B - LEITURA: Número extraído mensalmente do medidor pelo funcionário da concessionária. C FORNECIMENTO: Indica o valor (em reais) relativo ao consumo de energia elétrica. D ICMS: Indica o valor da conta em reais relativo à tributação. E - TOTAL A PAGAR: É o valor total da conta em reais. F VENCIMENTO: Refere-se à data em que deverá ser liquidada a conta de energia elétrica. Se a conta não for paga na data de vencimento, sofrerá um acréscimo aplicado sobre o valor do importe, e o suprimento estará sujeito a corte sem aviso prévio; G - DATA DA LEITURA: Refere-se ao dia em que o funcionário da concessionária efetuou a leitura no medidor de energia elétrica. H - CONSTANTE DE FATURAMENTO: É o número que multiplicado pela diferença de leitura, resulta no consumo registrado no mês. I - HISTÓRICO DO CONSUMO DE ENER- GIA ELÉTRICA NOS ÚLTIMOS MESES. 5

7 Acompanhe seu consumo mês a mês Você já sabe que a energia elétrica também pode ser desperdiçada, onerando bastante a conta no final do mês. Assim sendo, é importante estar sempre atento às variações de consumo que podem, por exemplo, indicar defeitos nos equipamentos, má utilização ou danos na instalação elétrica. A seguir, é sugerida uma tabela que lhe permitirá acompanhar mensalmente o consumo de energia elétrica e verificar qualquer anormalidade. Os dados a serem utilizados devem ser extraídos das contas. É importante que você verifique a data da leitura na conta de energia elétrica, pois eventualmente o período de faturamento, ou seja, a diferença de dias entre duas leituras pode variar, alterando o consumo e conseqüentemente a comparação entre os meses. MÊS / ANO CONSUMO (kwh) TOTAL DA CONTA (R$) Acerte os ponteiros com sua concessionária de energia Você mesmo pode efetuar a leitura no medidor de energia elétrica, para controle próprio, ou para esclarecer quaisquer dúvidas sobre leitura efetuada pelo funcionário da concessionária. Existem dois tipos de medidor normalmente utilizados em instalações de baixa tensão: o ciclométrico e o de ponteiros. No medidor ciclométrico a leitura é efetuada diretamente, como mostra o exemplo a seguir: Leitura do mês anterior Leitura atual Para saber o consumo mensal basta efetuar a subtração entre leitura atual e a do mês anterior, multiplicando-a pela constante que você encontrará na conta de energia elétrica. Consumo mensal= ( ) x 1 (constante) = 215 kwh No medidor de ponteiros, que constitui o caso mais comum, a leitura deve ser feita da esquerda para a direita, de acordo com o sentido dos ponteiros dos relógios, conforme mostra a figura a seguir: O consumo será obtido subtraindo-se a leitura do mês anterior da leitura atual, e multiplicando-se o resultado pela constante que você encontra na conta de energia elétrica. Consumo mensal= ( ) x 1 (constante) = 215 kwh 6

8 ILUMINAÇÃO: DEIXANDO CLARO ESTE ASSUNTO A iluminação é responsável por boa parte do consumo de energia elétrica dos escritórios. Nesses estabelecimentos, ela pode ser responsável por até 80% do consumo. Se o escritório tem condicionadores de ar, este percentual diminui, mantendo-se, porém, na faixa de 40% a 60%. Contudo, reduzir o consumo não significa necessariamente reduzir a iluminação. Há uma diferença muito grande entre uma coisa e outra. Mas como é possível reduzir o consumo de energia com iluminação sem diminuir seus benefícios? Muito simples: basta utilizar a iluminação mais adequada e bem planejada, que você conseguirá o mesmo resultado, ou até melhor, com economia no consumo de energia elétrica. Lembre-se: um bom projeto de iluminação deve propiciar o conforto visual, despertar a atenção e estimular a eficiência. Para que você compreenda como isso pode ser feito, vamos ver antes alguns conceitos e unidades comumente utilizadas quando se trabalha com iluminação. O que é a luz? A luz é uma radiação capaz de estimular e excitar os olhos. Nem todas as radiações são visíveis; assim, os raios X, ultravioleta e infravermelhos são exemplos de radiações que não são perceptíveis a olho nu. A luz que definimos como branca é na realidade uma combinação de radiações de diversas cores. Fluxo luminoso é a quantidade de luz emitida por uma fonte luminosa durante um intervalo de tempo. O fluxo se mede em lumens. Por exemplo, o fluxo luminoso de uma lâmpada incandescente de 100 W é de lumens. A iluminância define o fluxo luminoso recebido por uma superfície e é medida em lux. Fluxo luminoso Lúmem (lm) Iluminância lux (lx) Foco luminoso Depois de saber o que é luz, fluxo luminoso e iluminância, você poderá entender mais facilmente as informações que virão adiante. Redução da iluminância: iluminar bem não significa iluminar demais. Em todas as áreas iluminadas, normalmente verificam-se locais onde a iluminação pode ser reduzida, ou eliminada, sem prejuízo das atividades nelas desenvolvidas. Nestes locais pode-se reduzir o número de lâmpadas e ou luminárias em operação com significativa economia de eletricidade. Portanto, para diminuir o gasto com energia elétrica em sistema de iluminação de 7

9 escritórios, devemos procurar reduzir a iluminância desnecessária encontrada nos diversos locais que compõem o ambiente. Este procedimento deve ser adotado sempre tomando como base as normas da ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas) que prevêem a iluminância mínima necessária para as diversas tarefas realizadas no escritório. Alguns valores são apresentados no quadro a seguir: Ambientes/Tarefas Iluminância (lux) Atendimento ao público 500 Contabilidade e estatística 500 Salas de gerentes 500 Recepção 150 Salas de conferências 200 Arquivos 300 Salas de cartografia e registros Salas de desenho, engenharia e arquitetura Salas de desenho decorativo e esboço 500 feita, por exemplo, através da instalação de luminárias acopladas à mobília, permitindo assim a redução da iluminação geral do ambiente. A iluminação acoplada à mobília, além de proporcionar uma iluminância mais adequada a cada tarefa, deixa o controle a cargo do usuário que, consciente da importância de se conservar energia, pode otimizar a sua utilização proporcionando maior redução de consumo. Além disso, esse sistema se adapta facilmente à mudança de layout do escritório. Para reduzir a iluminação excessiva,podese optar pela desativação de lâmpadas e ou luminárias. Para tanto devemos tomar alguns cuidados. Alguns sistemas de iluminação são compostos por luminárias com duas lâmpadas fluorescentes e, neste caso, para reduzir a iluminância, será necessário desativar ambas lâmpadas. Normalmente os escritórios apresentam um padrão de iluminação uniforme que proporciona iluminâncias elevadas para atender algumas tarefas que requerem muita luz, tornando a iluminação excessiva para aquelas que não exigem uma iluminância alta. Pode-se optar por uma iluminação seletiva que proporcione a iluminância realmente requerida por uma única tarefa ou por um grupo de tarefas similares. Na prática devese agrupar tarefas que requerem iluminâncias semelhantes, facilitando a implantação de um sistema de iluminação seletivo. Uma outra solução muito utilizada é optar pela iluminação localizada que pode ser 8

10 Em sistemas compostos por luminárias com quatro lâmpadas, duas devem ser removidas, e com luminárias de três lâmpadas, uma poderá ser removida. Ao desativarmos lâmpadas fluorescentes devemos também desligar os reatores que, caso contrário, continuarão gastando energia para o seu funcionamento. Para avaliar a economia obtida na redução da iluminância através da remoção de lâmpadas, você deve somar as potências das lâmpadas a serem desativadas mais as perdas nos reatores (quando existirem reatores) e multiplicar o resultado pelo número médio de horas mensais que essas lâmpadas ficam acesas. (Veja tabela a seguir). Tipos de Lâmpada Potência (W) Perdas (W) Fluorescente 1 x 20 2 x 20 1 x 40 2 x 40 1 x 32 2 x 32 1 x x Obs: Dados obtidos em catálogos de fabricantes para reatores eletromagnéticos com partida rápida Exemplo de avaliação da economia de energia com redução da iluminância através da remoção de lâmpadas Em um escritório com 150 luminárias com 2 lâmpadas de 110 Watts cada uma, foram desativadas 30 luminárias que ficavam acesas 9 horas por dia e 22 dias por mês. P L = Potência total das luminárias desativadas P L = 30 luminárias x 2 lâmpadas x 110 W P L = W Perdas nos reatores: conforme a tabela anterior, a perda no reator duplo para 2 lâmpadas fluorescentes de 110 Watts é de 46 Watts. Portanto: Pr = Perda no reator eletromagnético Pr = 30 luminárias x 46 Watts Pr = W Logo a economia total (E) será de: E = (P L + Pr) x 9 horas x 22 dias E = [( ) x 9 x 22]/1000 E = kwh/mês Dicas para redução da iluminância Desligue a iluminação que seja estritamente decorativa. Instale a iluminação de segurança apenas nos locais onde ela é exigida, como janelas e entradas e procure reduzi-la onde o problema de segurança é mínimo. Em salões ou salas de espera substitua a iluminação geral forte por iluminação localizada, como por exemplo: sobre balcões de informação, mesas de recepção e abajur em mesas junto a cadeiras ou sofás. Remova lâmpadas desnecessárias para proporcionar a iluminância desejada. 9

11 Remova o reator quando desativar lâmpadas de descargas (fluorescentes, vapor de mercúrio, etc.). Quando for trocar lâmpadas use aquelas mais eficientes. Apagar as luzes quando sair da sala ou quando verificar que um ambiente está vazio deve ter o mesmo sentido ter o mesmo sentido para o usuário, como lavar as mãos antes das refeições. Melhorar a operação do sistema de iluminação: uma ação inteligente É comum encontrarmos pessoas que crêem que manter a iluminação fluorescente ligada o tempo todo, ao invés de desligá-la quando ela não for necessária, economiza energia. Isto é uma idéia falsa. Quando a iluminação artificial não é necessária, desligue-a. Entretanto, para apagar a luz é necessário um interruptor. Geralmente em muitos escritórios a iluminação é ligada através de interruptores que controlam andares inteiros. Esse tipo de controle é extremamente ineficiente porque mantém ligada a iluminação em lugares desocupados, sem que os usuários possam atuar sobre ela. Uma boa solução é instalar novos interruptores que permitam um melhor controle de iluminação, em lugares de fácil acesso ao usuário. Assim, a iluminação do ambiente poderá ser desligada nos locais desocupados. A economia de energia com instalação de interruptores é bastante expressiva, contudo eles não servem para nada se não forem usados. O aspecto mais importante da utilização racional de energia com a instalação de interruptores é a atitude do usuário. Dispositivos de Controle e Comando Além da instalação de interruptores, que são os dispositivos mais simples, outros equipamentos como dimers, fotocélulas e sensores de presença podem ser aplicados, resultando em significativas economias de energia elétrica. O uso de reator eletrônico dimerizável permite a regulagem do fluxo luminoso por intermédio de controle manual ou automático (através de sensores fotoelétricos). Assim é possível regular (diminuir ou aumentar) o fluxo luminoso de acordo com a luz natural disponível no ambiente. Os sensores de presença também são uma boa opção para economia de energia, pois permitem o acionamento dos sistemas de iluminação sem a necessidade de ação do usuário. Contudo convém lembrar que o número de acendimentos e desligamentos tem grande influência na vida útil das lâmpadas fluorescentes. Por isso ao optar pela instalação de sensores de presença, não se esqueça de verificar o regime de acendimentos e desligamentos ao qual as lâmpadas serão submetidas. 10

12 Atenção: Mudança na execução da limpeza noturna Em muitos escritórios é comum a limpeza dos locais de trabalho ser efetuada após o término do expediente. Normalmente quando isto é feito, existe um significativo desperdício de energia. Se este for o seu caso, faça um levantamento atual da limpeza noturna observando: horários em que ela é realizada, número de funcionários envolvidos, distribuição destes pelos locais de trabalho, sistemática da execução da limpeza e tempo gasto no serviço. Com o levantamento efetuado, procure identificar uma nova sistemática de trabalho que permita reduzir o tempo gasto no serviço de limpeza e, conseqüentemente, reduzir o tempo de funcionamento da iluminação em cada local. Procure concentrar o trabalho de limpeza em cada uma das áreas, mantendo o restante da iluminação desligada ou, se possível, transfira a limpeza para o horário matutino, antes do início do expediente, onde você poderá aproveitar a luz natural. Vejamos qual a economia que a instalação de interruptores e a mudança na execução da limpeza noturna podem trazer a um escritório, conforme exemplo a seguir: N = número de luminárias = 250 n = número de lâmpadas por luminária = 2 P = Potência das lâmpadas = 32 W Perdas nos reatores: conforme tabela mostrada anteriormente, a perda no reator para duas lâmpadas fluorescentes de 32 Watts é de 22 Watts. Pr = Perda no reator eletromagnético duplo Pr = 250 luminárias x 22 W = W ou Pr = 5,5 kw Pt = Potência total N n P P = T P R P T = + 5, 5 kw 1000 P T = 21, 50 kw 11

13 a) Cálculo da energia elétrica consumida com iluminação por período integral, das 8 às 19h durante 22 dias. C a = PT x horas x dias C a = 21,50 x (19 8) x 22 C a = kwh/mês b) Cálculo da economia de energia elétrica com iluminação, com períodos de desligamento (horário de almoço e limpeza noturna por etapas): Horário de almoço das 12 às 13h30. Limpeza por etapas (metade da iluminação ligada num período de duas horas). Economia obtida no horário de almoço (E b1 ): E b1 = PT x horas de desligamento x dias E b1 = 21,50 x 1,5 x 22 E b1 = 710 kwh Economia obtida no horário da limpeza noturna (E b2 ): PT Eb 2 = horas dias 2 21, 50 E b 2 = E = b kwh Economia total obtida (E Tb ) E Tb = E b1 + E b2 = = kwh c) Novo consumo (Nc): N c = C a E Tb = kwh N c = kwh O uso da luz natural: aproveite é de graça! Ao longo dos anos nos acostumamos a usar a iluminação artificial, como sendo o único meio eficiente de se obter luz em quantidade e qualidade desejadas. Podemos verificar que hoje em dia, vários edifícios possuem fachadas envidraçadas, utilizando a iluminação artificial o dia todo, mesmo havendo luz natural abundante. Esta deve ser sempre utilizada quando disponível, desde que não prejudique o conforto desejado ao ambiente. O importante é usá-la criteriosamente para que não ocorra falta de iluminância, nem aumento excessivo de carga térmica no ambiente. Para utilizar a luz natural é necessário que você tome alguns cuidados: Sempre que possível agrupe as tarefas que precisam de melhor iluminação junto às janelas. Desligue a iluminação dos ambientes quando a luz natural é suficiente. Para reduzir o ofuscamento, não permita a incidência direta de raios solares sobre o plano de trabalho. Mantenha as janelas sempre limpas. Instale veneziana ou cortinas para controlar a entrada de luz natural, evitando a incidência de luz solar direta. Quando possível, utilize vidros com filtros de radiação que não permitem a entrada de radiações que aquecem o ambiente. 12

14 Melhore as condições do ambiente Uma grande quantidade de luz é refletida pelas superfícies de um ambiente antes de atingir uma tarefa visual. Quanto maior for o ambiente e mais claros os acabamentos, menor será a absorção de luz e maior será iluminação que incide sobre o plano de trabalho. Assim sendo, se você melhorar as condições do ambiente poderá reduzir o gasto de energia com iluminação sem prejuízo do conforto visual. Algumas dicas são especialmente importantes para você melhorar as condições do ambiente: Mantenha limpas as paredes, tetos e pisos. Quando reformar o ambiente use cores claras que refletem melhor a luz. Numa eventual mudança do layout do escritório, procure criar espaços mais amplos para reduzir o consumo de energia elétrica com iluminação. Quando as divisórias não puderem ser removidas totalmente, instale divisórias baixas para reduzir a absorção de luz e permitir o uso da luz das áreas adjacentes. Selecione mobiliários com cores claras, que não tenham superfícies brilhantes (lustrosas) ou que não proporcionem reflexões indesejáveis. Em ambientes com pé direito muito alto, verifique a possibilidade de rebaixar as luminárias, tomando cuidado com o ofuscamento. Lâmpadas Ao entrarmos numa loja de materiais elétricos, descobriremos centenas de tipos, modelos e tamanhos de lâmpada, criando um sério embaraço na hora da escolha. Porque existem tantos tipos de lâmpadas? A principal razão é que cada lâmpada procura atender a uma determinada exigência técnica. O primeiro passo para um bom projeto de iluminação é escolher a lâmpada mais adequada e mais econômica para cada tarefa. Como mostra o gráfico a seguir, a eficiência luminosa da lâmpada é medida em lumens por watt e é bem diferente para cada tipo. 13

15 Como a quantidade de tipos e modelos de lâmpadas existentes hoje no mercado é muito vasta, descreveremos no quadro Principais tipos de lâmpadas a seguir, as características mais importantes dos principais tipos. Luminárias A luminária não é simplesmente uma peça decorativa. Ela deve, além de sustentar a lâmpada e garantir a alimentação elétrica, dirigir o fluxo luminoso, assegurando conforto visual com o máximo de eficiência. Apesar de parecerem óbvias, essas funções são muito importantes. Uma luminária geralmente é projetada para uma determinada aplicação e um determinado tipo de lâmpada. A finalidade de dirigir o fluxo luminoso é imprescindível para evitar o fenômeno do ofuscamento, sensação desagradável que se verifica quando o olho recebe um fluxo luminoso excessivo ou sofre um contraste muito forte de luz em um mesmo ambiente. A sensibilidade ao ofuscamento varia muito de indivíduo para indivíduo. Antigamente, costumava-se afirmar que o único meio de eliminar o ofuscamento era cobrir as fontes de iluminação. As lâmpadas fluorescentes ou incandescentes eram embutidas, e os lustres eram feitos de modo a impedir a visão direta do filamento ou tubo. De fato, essas soluções eliminam o ofuscamento; contudo, esses sistemas de proteção absorvem uma parcela elevada de fluxo luminoso. Conforme o tipo de luminária a proteção pode absorver de 20% a 70% da luz. Nos projetos modernos de iluminação, reconhece-se que a lâmpada descoberta nem sempre se apresenta como um mal; grande parte da iluminação comercial é feita com lâmpadas fluorescentes descobertas. Para evitar o ofuscamento, é suficiente que a lâmpada seja instalada acima do campo visual ou, se estiver baixa, utilizar um anteparo que cubra parcialmente, concentrando-se o fluxo de luz sobre a tarefa visual. Embora haja uma grande variedade de luminárias podemos classificá-las em cinco famílias, conforme o quadro Características gerais das luminárias. Evidentemente, para cada uso e para cada efeito que se deseja obter, há um tipo de luminária mais adequado. Ao fazer a escolha, não se esqueça de considerar também o consumo de energia elétrica que o modelo requer. Afinal, a luminária se paga uma vez, mas a conta de energia elétrica deve ser paga todos os meses. As luminárias modernas são fabricadas com materiais que proporcionam alta reflexão, como é o caso do alumínio polido de alta pureza. 14

16 Manutenção Parte do desperdício de energia elétrica em luminárias, normalmente, ocorre pela manutenção inadequada desses equipamentos. Com o passar do tempo, a poeira vai se acumulando na luminária e, conseqüentemente, reduzindo a intensidade de fluxo luminoso fazendo com que a luz ambiente diminua. Se isto ocorre na sua instalação, você está gastando energia elétrica para aquecer a poeira, não para iluminar. Na prática, podemos afirmar que com a manutenção inadequada das luminárias perdemos cerca de 20% de luz no ambiente. Adotando um programa de manutenção eficiente, com uma limpeza periódica das luminárias, você poderá evitar o acúmulo de poeira, aproveitando melhor a iluminação. Reatores Os reatores são equipamentos que têm por função a partida e a limitação de corrente das lâmpadas de descarga. Para cada tipo de lâmpada existe um tipo adequado de reator. Os reatores utilizados para lâmpadas fluorescentes podem ser duplos ou simples, ou seja, podem acionar um conjunto de duas lâmpadas ou apenas uma. Encontram-se disponíveis no mercado reatores eletromagnéticos e eletrônicos. Os eletromagnéticos podem ser de partida rápida ou convencional. Os reatores eletrônicos além de apresentar menores perdas, aumentam a eficiência da lâmpada, possibilitam o controle de fluxo luminoso (dimerização), reduzem o aquecimento do ambiente, evitam o efeito estroboscópico, etc. Sempre que um reator eletromagnético queimar verifique a possibilidade de trocálo por um eletrônico. 15

17 Manual de Economia de Energia Elétrica no Escritório Principais tipos de lâmpadas 16

18 Manual de Economia de Energia Elétrica no Escritório Características gerais das luminárias 17

19 CONDICIONAMENTO DE AR, CONFORTO PARA SEU ESCRITÓRIO É muito importante que o seu escritório ofereça conforto para seus clientes e funcionários. Isto não significa necessariamente que o ambiente tenha que ser climatizado artificialmente. O conforto pode ser obtido também através de ventilação forçada ou de uma climatização natural. A climatização natural depende de vários fatores, que são definidos pela localização do estabelecimento, clima e padrão arquitetônico da edificação. Se você for construir novas instalações, é muito importante que você atente para esses detalhes (consulte um técnico especializado). Não sendo possível eliminar a climatização artificial do ambiente, vamos tratar da utilização racional dos condicionadores de ar, de forma a otimizar o consumo. Condicionadores de ar: aparelhos de janela os de janela, que se caracterizam pelo atendimento a um único ambiente de pequenas dimensões. Os condicionadores de ar são equipamentos de potência relativamente alta e de uso intenso. Essas características lhes conferem um alto consumo de energia elétrica; portanto, você deve tomar alguns cuidados na sua utilização. Nas instalações atendidas em baixa tensão como no seu caso, a maioria dos aparelhos de condicionamento de ar encontrados são Existem, também, instalações com outros sistemas, chamados semicentralizados e centralizados, que não serão abordados neste manual. Se este for o seu caso, sugerimos que você procure o responsável pela manutenção do equipamento (assistência técnica), para se informar sobre a melhor forma de utilização desses sistemas. Entretanto, boa parte das medidas que aqui serão apresentadas podem ser aplicadas a eles. A economia de energia começa na aquisição do condicionador de ar, através de um dimensionamento adequado da capacidade do aparelho, nos cuidados na instalação, na sua utilização racional e na adoção de uma rotina de manutenção eficiente. Como comprar um condicionador de ar sem entrar em fria Um equipamento de condicionamento de ar normalmente pode tanto resfriar como aquecer o ambiente. Contudo, trataremos aqui do resfriamento, por ser o de uso mais 18

20 característico, devido às nossas condições climáticas. Para se fazer a seleção de um condicionador de ar, ou seja, definir sua capacidade a fim de obter-se o conforto térmico desejado, é necessário que se de- termine a carga térmica de resfriamento do ambiente. A seguir, apresentamos uma tabela prática de determinação da carga térmica de resfriamento (aproximada), que você poderá utilizar facilmente, toda vez que adquirir um novo aparelho ou para verificar se o aparelho existente está corretamente dimensionado. Tabela prática para cálculo de carga térmica Capacidade em Btu/h Área em m 2 Face Sul sombra o dia todo Face Leste sol de manhã Face Oeste ou Norte sol à tarde ou o dia todo A B C A B C A B C A- Ambiente sob outro pavimento B Ambiente sob telhado com forro C- Ambiente sob laje descoberta Exemplo para aplicação da tabela Deseja-se refrigerar um ambiente com 30 m 2, na face Norte de um edifício. Tratando-se de edifício, a coluna correspondente é A Ambiente sob outro pavimento. Como o ambiente está localizado na face Norte sol a tarde ou o dia todo e a sua área é de 30 m 2, será necessário um equipamento com capacidade de Btu/h, ou seja, uma capacidade equivalente a kcal/h. Quando a capacidade do aparelho vier expressa em kcal/h basta multiplicá-la por 4 (quatro) para obtê-la em Btu/h. Lembre-se: com um equipamento bem dimensionado, você estará economizando energia elétrica e reduzindo suas despesas. 19

21 Cuidados na instalação do condicionador de ar Quando você for instalar condicionadores de ar no seu escritório, é importante que sejam atendidas algumas condições que resultarão em economia de energia elétrica e segurança, conforme descrevemos a seguir: Evite instalar o aparelho com a face externa voltada para locais fechados como garagens, forros, etc. Caso contrário, não estará garantida a qualidade do ar que circula no ambiente a ser condicionado. O equipamento normalmente exige que o circuito elétrico seja independente, com condutores e dispositivos de proteção adequados. Essas condições de instalação são muito importantes, pois quando não atendidas podem provocar perdas de energia (aquecimento dos cabos) e até risco de incêndio. Não instale o condicionador de ar em locais com incidência direta de raios solares ou próximos a fontes de calor. Sempre que possível, instale o aparelho de frente para a maior dimensão do ambiente, facilitando as condições de refrigeração. Dicas para o condicionador de ar não esquentar sua conta O uso racional do condicionador de ar, além de propiciar economia de energia elétrica, pode até aumentar a vida útil do aparelho. Leia com atenção as medidas de economia que você poderá adotar. Elas vão implicar em mudanças nos hábitos de utilização e, portanto, quando for aplicálas, é importante também que seus funcionários estejam informados das mudanças e se habituem a elas. Os aparelhos de janela normalmente têm um controle que permite direta ou indiretamente variar a temperatura no ambiente. Procure trabalhar com a temperatura adequada, ou seja, aquela que lhe proporcione conforto. Temperaturas muito baixas, além de aumentar o consumo, podem causar danos à saúde. Lembre-se que o condicionador está adequado quando proporciona sensação de conforto e não de frio. 20

22 Não obstrua o aparelho com cortinas ou outros objetos, dificultando a livre circulação de ar. Esse procedimento é responsável por um significativo desperdício de energia elétrica. Desligue o aparelho toda vez que o ambiente estiver desocupado e oriente seus funcionários para procederem dessa forma. Mantenha as portas e janelas fechadas, de forma a impedir a entrada de ar externo com temperatura mais elevada. Uma boa maneira de se conseguir isto é através da colocação de cartazes nas portas ou janelas, orientando os usuários para mantê-las fechadas. Em dias frios ou de temperatura não muito alta, ligue o aparelho apenas quando for necessário. Uma boa dica é utilizar o ar externo para refrescar o ambiente, utilizando-se apenas o sistema de ventilação do aparelho. Assistência técnica: um componente importante Uma rotina de manutenção permitirá a você economizar energia e aumentar a vida útil do aparelho. Esse trabalho deverá ser realizado periodicamente, por empresa especializada. A periodicidade pode variar em função das condições da instalação, quantidade de aparelhos e de sua disponibilidade de recursos. Você poderá acompanhar ou até realizar alguns itens de manutenção, como limpeza do filtro e do condensador. 21

23 PEQUENOS EQUIPAMENTOS DE ESCRITÓRIOS Além dos sistemas de iluminação e condicionamento de ar, outros pequenos equipamentos que compõem um escritório também consomem energia elétrica, como mostramos a seguir: Máquinas de café O consumo depende do modelo e do uso. Os tipos mais comuns, de 12 e 24 cafés, gastam cerca de 40 a 80 Watts/hora. Esses equipamentos gastam pouco quando são bem usados, se permanecerem ligados o tempo todo podem gastar de 15 a 30 kwh/ mês a mais do que deveriam. Aquecedor elétrico de alimentos Geladeira É um equipamento de consumo médio que, em boas condições (geladeira pequena ou média de 120 a 220l) gasta entre 20 e 40 kwh/mês. Via de regra, não vale a pena desligá-la durante a noite e nos fins de semana. A instalação elétrica deve ter, preferencialmente, um circuito independente para atender este equipamento. Bebedouro Se o equipamento estiver em boas condições, gasta entre 15 e 30 kwh/mês. O seu consumo depende muito do uso. Procure eliminar vazamentos no registro de água que provocam desperdícios de eletricidade. É recomendável desligá-lo à noite e nos fins de semana. São equipamentos de elevado consumo e merecem uma atenção especial. Se permanecerem ligados por muito tempo podem consumir centenas de kwh/mês. Uma boa dica é concentrar o seu uso, aquecendo toda comida de uma só vez. Dessa forma o consumo será reduzido a valores da ordem de 5 a 15 kwh/mês. Microcomputadores O consumo individual destes equipamentos é de modo geral baixo (10 kwh/mês em média). No entanto, em um escritório com vários computadores a participação no consumo total poderá ser significativa. Assim sendo, procure orientar os usuários a desligá-los quando não forem utilizados por longos períodos e, a utilizar sempre que possível os recursos de economia de energia disponibilizados pela grande maioria dos computadores, o programa Energy Star. 22

24 Copiadoras Entre os equipamentos citados, existem também as copiadoras eletrostáticas que apresentam maior consumo, devido ao fato do cilindro de fixação da cópia ser mantido aquecido. Estas máquinas, se ligadas permanentemente, podem gastar muita energia elétrica. Para economizar energia elétrica com copiadoras, o melhor a fazer é juntar um número razoável de originais a serem copiados de uma só vez e, após o uso, desligá-la. As copiadoras modernas também têm programas economizadores de energia que diminuem o consumo quando estes equipamentos não estão operando. Transformadores e estabilizadores Com a difusão de equipamentos eletrônicos, está aumentando o uso de aparelhos de transformação e estabilização da tensão (voltagem). Estes apresentam um consumo reduzido (tipicamente da ordem de 5% a 15% da potência nominal de placa do equipamento) porque o consumo efetivo é dado pelo equipamento ligado a eles. Ainda assim, se permanentemente ligados, podem apresentar um consumo sensível. Por exemplo, um estabilizador de 500 Watts, típico para uso com microcomputador pode gastar cerca de 20 a 30 kwh/mês. É, portanto, recomendável, desligar o equipamento e também e estabilizador. O INMETRO com o apoio do PROCEL instituiu o PBE Programa Brasileiro de Etiquetagem que oferece informações ao consumidor sobre a eficiência energética dos equipamentos testados, como geladeiras, condicionadores de ar, motores elétricos, aquecedores solares, etc. Além da etiqueta, os equipamentos elétricos mais eficientes recebem anualmente o selo do PROCEL de economia de energia. Portanto quando for necessário substituir um equipamento elétrico é aconselhável procurar aqueles que tenham eficiência energética comprovada. 23

25 INSTALAÇÃO ELÉTRICA: SEGURANÇA E ECONOMIA POR UM FIO A instalação elétrica se constitui num item de vital importância nas edificações de um modo geral. Nela podem ocorrer perdas de energia por aquecimento dos cabos (efeito Joule), fugas de corrente, etc., colocando em risco a segurança das pessoas e de toda a instalação. A grande maioria dos incêndios ocorridos nos edifícios comerciais é causada por curtos-circuitos na instalação elétrica. Por isso, você deve estar sempre atento, mantendo-a em perfeito estado e preservando, assim, o seu patrimônio. No projeto de uma instalação elétrica é prevista uma série de circuitos para atender os pontos de consumo, com a proteção geral no quadro terminal de distribuição. Essa condição de projeto raramente é mantida, porque as modificações de layout provocam alterações. Na prática, essas alterações são feitas sem o menor critério, transformado os circuitos num verdadeiro emaranhado de fios. Normalmente, surgem extensões e emendas mal feitas, uso de benjamins, etc. Naturalmente, tudo isso provoca uma série de inconvenientes, entre eles o desperdício de energia elétrica e o risco de incêndios. A concessionária é responsável pela manutenção e fornecimento de energia elétrica até o medidor (relógio de luz). A partir desse ponto, a manutenção da instalação elétrica é de responsabilidade do usuário. Portanto, é importante que você mantenha a instalação em ordem, evitando problemas futuros. Apresentamos a seguir alguns componentes da instalação elétrica, bem como as recomendações e cuidados que você deve ter. Teste a saúde da sua instalação O correto dimensionamento dos circuitos de distribuição é de grande importância para manter o desempenho normal dos equipamentos, bem como para manter a segurança. Quando um circuito se encontra sobrecarregado, os equipamentos apresentam um baixo desempenho, os cabos se aquecem, aumentando as perdas de energia elétrica e os riscos de incêndios.vejamos o que acontece na fiação de um circuito sobrecarregado: Com a sobrecarga, a fiação se aquece, provocando desperdício de energia elétrica. Depois de algum tempo, o fio perde 24

26 parte do isolamento, que se torna quebradiço devido ao aquecimento. A fita isolante das emendas perde suas propriedades, causando fugas de corrente, faíscas, etc. Todos esses problemas que ocorrem no circuito sobrecarregado podem resultar em um curto-circuito de conseqüências sérias. Portanto, se você notar que existe aquecimento da fiação, ou quando for instalar algum equipamento novo, de potência relativamente alta, chame um eletricista habilitado para verificar se os cabos e proteção existentes estão dimensionados corretamente e se suportarão o aumento de carga. Outro problema que pode ocorrer na instalação elétrica chama-se desequilíbrio de fases, que pode ser a causa de aquecimento dos cabos, queima de fusíveis e mau funcionamento dos equipamentos. Este problema surge quando existe diferença de carregamento entre fases. É importante que você corrija esse desequilíbrio e, se necessário, procure um eletricista habilitado. (Veja figuras abaixo). Fase Neutro Fase Fase Neutro Fase 100w 60w 100w 60w 100w 60w 100w 60w ANTES DEPOIS Fuga de corrente Além dos problemas citados, podem ocorrer fugas de corrente na instalação elétrica, que provocam inclusive aumento de consumo de energia. As fugas de corrente são provocadas por emendas mal feitas, fios desencapados ou com isolação envelhecida e ainda por equipamentos com defeito. Aumento de consumo Fio bem isolado Fio mal isolado Choque Vazamento 25

27 Se houver fios desencapados ou muito velhos na sua instalação, não hesite em trocálos. Para saber se existe fuga de corrente proceda da seguinte forma: a. Fuga de corrente na instalação: 1. Desligue a iluminação e todos os equipamentos das tomadas. 2. Verifique se o disco do medidor continua girando. Em caso afirmativo, existe fuga de corrente. 3. Constatada a fuga de corrente, para identificar sua origem, desligue a chave geral. Se o disco parar de girar, o problema está na instalação elétrica. Para resolvê-lo procure o auxílio de um eletricista habilitado. 4. Se o disco do medidor continuar girando com a chave geral desligada, o problema poderá estar no próprio medidor. Neste caso, procure a concessionária de energia elétrica. b. Fuga de corrente nos equipamentos 1. Ligue um equipamento por vez na tomada, exceto aqueles de regime de funcionamento variável, como frigobar, condicionadores de ar, bebedouros, etc., pois funcionam automaticamente, podendo consumir energia durante o teste. 2. Se o disco do medidor começar a girar, com o interruptor do equipamento desligado, está comprovado que este está com defeito. Procure corrigir o problema ou, se necessário, chame a assistência técnica. Como proteger seus equipamentos Toda instalação elétrica deve ser dotada de dispositivos de proteção contra acréscimo de corrente (sobrecorrente), causado por sobrecargas ou curto-circuitos. No instante em que esses dispositivos de proteção atuarem, ou seja, um disjuntor desarmar, desligue a chave geral e procure verificar o que ocorreu (curto-circuito, sobrecarga, etc.). Se o problema foi sanado, substitua o fusível por outro de mesma capacidade (amperagem) ou rearme os disjuntores. Nunca substitua fusíveis por moedas, arames, ou quaisquer outros objetos. Com esse procedimento você estará colocando em risco toda a sua instalação. Existem no mercado vários tipos de dispositivos de proteção, entre eles os fusíveis tipo Disjuntor Quick lag rolha, cartucho, faca, diazed, NH e disjuntores, mais comumente usados em instalações elétricas de baixa tensão. Cada um desses dispositivos apresenta características particulares e portanto, deve ser utilizado de acordo com algumas condições definidas em projeto. É aconselhável que nas instalações mais antigas sejam realizadas reformas na proteção. Nesse caso, é necessário o auxílio de um eletricista habilitado. 26

28 Você pode observar que o fio neutro não é dotado de dispositivos de segurança. Essa condição deve ser mantida, pois a sua interrupção pode causar danos aos equipamentos e queima de lâmpadas. O dimensionamento adequado da proteção é especialmente importante nos circuitos de iluminação noturna. Afinal, se ocorrer um curto-circuito nesse período e a proteção não atuar, é fogo na certa; e você não estará no local para combatê-lo. Instalação elétrica: repare bem Quando você for realizar alguns reparos na instalação, atente para os seguintes detalhes: Antes de fazer qualquer reparo, certifique-se que a chave geral se encontra desligada. Ao realizar emendas nos fios, certifique-se de que estejam bem feitas, a fim evitar que se aqueçam ou se soltem. Para isolá-las, use fitas apropriadas para fios, nunca utilize fitas durex, esparadrapos e outros materiais não indicados. Nas figuras a seguir você pode observar como devem ser feitas as emendas, de acordo com o local onde vão ser empregadas. Emendas de derivação 5 a 10 voltas bem apertadas com alicate 27

29 Emendas em caixa de passagem Fio de seção (bitola) correta Normal Fio de seção (bitola) inadequada 5 a 10 voltas bem apertadas com alicate Emendas aéreas 1. Descasque os fios 2. Dê 2 a 3 voltas com a mão Alguns materiais elétricos encontrados no mercado não são feitos de cobre ou latão, ou seja, são materiais ferrosos apenas banhados com esses materiais. E, quando utilizados numa instalação elétrica, provocam sérios problemas como faíscas, superaquecimento e curtos-circuitos. Uma boa dica para você não comprar gato por lebre é levar consigo um ímã na hora da compra. Se a ímã aderir ao produto, certamente este não é de boa qualidade. 3. Dê 10 voltas bem apertadas Não realize emendas com fios de seções diferentes. Procure não instalar fios de segunda categoria que, apesar de serem mais baratos, não são de boa qualidade. Esses produtos, que se aquecem mais facilmente, provocam, além do desperdício de energia, o envelhecimento precoce do isolamento, dando origem à fuga de corrente, choques e até curtos-circuitos. 28

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