Gestão ambiental de pneus inservíveis no Brasil: identificação de fluxos e contribuição para políticas públicas de destinação

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1 Gestão ambiental de pneus inservíveis no Brasil: identificação de fluxos e contribuição para políticas públicas de destinação Neusa Serra, doutora em Engenharia de Produção e Carlos Alberto Gonçalves Leite, mestre em Gestão Ambiental Instituto de Pesquisas Tecnológicas do Estado de São Paulo IPT CONTATO Carlos Alberto Gonçalves Leite Divisão de Economia e Engenharia de Sistemas Instituto de Pesquisas Tecnológicas IPT Cidade Universitária São Paulo SP Brasil Tel Fax <caleite@ipt.br> RESUMO Este trabalho trata da gestão ambiental de pneus inservíveis no Brasil à luz da Resolução nº 258/1999 do Conselho Nacional do Meio Ambiente CONAMA, que atribui aos fabricantes e importadores a responsabilidade pela correta destinação desse resíduo sólido. Teve-se por objetivo apresentar alternativas de gestão ambiental e contribuições para políticas públicas relativas ao assunto, baseadas nos resultados de pesquisa amostral nacional coordenada pelo IPT em 2004 e realizada em agentes envolvidos na geração e destinação de pneus usados e inservíveis. A pesquisa compreendeu mais de mil entrevistas e forneceu: (i) a identificação dos agentes e a quantificação do fluxo de pneus inservíveis no Brasil; (ii) informações sobre o atual grau de adensamento da cadeia produtiva de reciclagem de pneus. Os resultados da pesquisa, à luz de alternativas tecnológicas de reciclagem de pneus inservíveis e das informações acerca da legislação e prática européia de gestão desse resíduo sólido, permitiram apresentar contribuições para a formulação de políticas públicas correspondentes no Brasil. 1. INTRODUÇÃO A Resolução nº 258/1999 do Conselho Nacional do Meio Ambiente CONAMA estabelece que, a partir de 1º de Janeiro de 2005, para cada quatro pneus novos fabricados no país ou importados, as empresas fabricantes e as importadoras deveriam dar destinação final a cinco pneus inservíveis. A justificativa da medida é o grande passivo ambiental que os pneus inservíveis representam atualmente e a necessidade de retirar esses resíduos do meio ambiente, por serem de

2 degradação natural muito demorada e viveiros de animais transmissores de doenças. No Brasil, a indústria de reciclagem de resíduos sólidos em geral vem crescendo vigorosamente, impulsionada tanto pela ação reguladora do Estado quanto pela expansão de um mercado que se articula em torno da coleta e da transformação de quantidades crescentes desses resíduos. Entretanto, esse crescimento vem ocorrendo com fortes desequilíbrios entre os elos das cadeias produtivas de reciclagem, sobretudo no que se refere ao grau de adensamento e aporte tecnológico. Neste contexto, a cadeia de reciclagem de pneus inservíveis é das que apresentam os mais baixos graus de adensamento no Brasil, o que é motivado não só por dificuldades técnicas mas também pela ainda baixa difusão das possibilidades de reciclagem e, sobretudo, pela inexistência de um sistema logístico de coleta, armazenamento e destinação em larga escala do resíduo sólido em questão. Entre outros aspectos, estes fatos contribuem para comprometer o pleno cumprimento da citada Resolução nº 258/1999 do CONAMA. Somente para os efeitos deste trabalho, considerou-se que a reciclagem pode ser primária, secundária ou terciária. Na reciclagem primária os resíduos não perdem propriedades quando da transformação em novos produtos e conservam a sua forma original, como seria o caso dos processos de recapagem, recaucutagem e remoldagem de pneus. Na secundária ocorre a perda de propriedades, podendo o resíduo ser transformado em produtos considerados menos nobres, tais como solados de sapato, percintas de sofá, vasos, pó e grânulos de borracha para composição de pavimento asfáltico ou argamassa para uso em construção civil. Na forma terciária de reciclagem o resíduo, no caso o pneu inservível, se transforma em energia, do que é um exemplo o seu uso em co-processamento na produção de cimento. Dos resíduos recicláveis recolhidos nos programas de coleta seletiva existentes no Brasil, mais da metade corresponde a papel, vidro e plástico. Os pneus usados e inservíveis não chegam a ser recolhidos pelo sistema tradicional de coleta, uma vez que, por determinação da mencionada Resolução do CONAMA, não podem ser dispostos em aterros sanitários. 2. O FLUXO DE PNEUS USADOS E INSERVÍVEIS NO BRASIL Tomando a reposição de pneus usados por novos como ponto de partida, os pneus usados e inservíveis no Brasil percorrem um fluxo cuja trajetória é mostrada na Figura 1, de acordo com os resultados de pesquisa nacional coordenada pelo IPT em 2004 e que compreendeu a entrevista de 1006 agentes envolvidos na geração e destinação daqueles pneus: revendedores, borracheiros, sucateiros, ecopontos e laminadores.

3 Figura 1 Geração e Destino de Pneus Brasil (milhões de unidades) Pneus novos colocados no mercado (revendedores e borracheiros) 2,1 Consumi dores 8,2 Pneus usados 1,0 Pneus de segunda mão 3,9 1,1 8,0 Pneus inservíveis (destino conhecido) Final: 4,1 Sucateiros Processadores 2,2 Temporários: Sitiante/Agricultor 0,5 Municipalidades 2,0 Energético 0,17 Revendedoras 1,0 Manta Asfáltica 0,12 Aterro / Lixão 0,4 Ecopontos 0,01 Particulares 1,6 2,2 1,6 Pneus inservíveis (destino desconhecido) 3,8 Fonte: IPT, 2004 A pesquisa indicou que, no ano de 2003, cerca de 22 milhões de pneus usados e inservíveis circularam entre vários agentes, tendo este número uma conotação de fluxo e não de estoque. Em outras palavras, dada a concepção da pesquisa é um número que representa a quantidade de pneus que cada agente pesquisado declarou ter recebido e/ou repassado a outros. Assim, pode estar contabilizando diversas vezes o mesmo pneu que tenha transitado por diferentes agentes relacionados entre si. Da Figura 1 é de se apontar a significativa quantidade de pneus usados retida pelos consumidores quando da troca por novos, número que é equivalente ao dos pneus inservíveis que têm destino conhecido. Destes e enquanto destino final, destacam-se os processadores que laminam ou trituram os pneus para diferentes finalidades e as pequenas quantidades aproveitadas para fim energético ou de pavimento asfáltico. Teoricamente, nos destinos temporários os pneus inservíveis estão acumulados e aguardando por uma destinação final, principalmente em locais de responsabilidade pública (municipalidades, aterro e lixão) e, secundariamente, privada (revendedoras) ou mista (ecopontos).

4 Ressalte-se que a quantidade de pneus inservíveis apurada como tendo destinação desconhecida é praticamente a metade daquela cujo destino é conhecido. 3. A CADEIA DE RECICLAGEM DE PNEUS INSERVÍVEIS NO BRASIL No seu todo, a cadeia de reciclagem de pneus, tal como representada na Figura 2, ainda é muito incipiente no Brasil, à exceção do que se refere especificamente à reciclagem primária, composta pelos agentes envolvidos na reforma (borracheiros, recauchutadores, recapadores e remoldadores), atividade relativamente bem organizada e consistente, concentrada principalmente em pneus de ônibus e caminhões. Figura 2 Cadeia de pneus inservíveis Mercado de Reposição Geração de pneus inservíveis Destinação intermediária de pneus inservíveis Destinação Final de pneus inservíveis Troca de pneus Reformadores Clientes Borracheiros Sucateiros Laminadores - Fabricante de móveis e artigos domésticos -Indústria de autopeças/reposição - Indústria de calçados - Prefeituras (obras civis) Ecopontos Cimenteiras Fabricantes Importadores Prefeituras Trituradores -Cimenteiras -Concessionárias de Rodovia - Triturador / separador Revendedores Fabricantes de artefatos de borracha; siderúrgicas Órgãos reguladores Entidades representativas Órgãos de pesquisa Fabricantes de equipamentos Fonte: IPT, 2004 Os principais elos da cadeia de reciclagem secundária são a coleta, o armazenamento temporário, a laminação (no caso de pneus convencionais) e trituração (para pneus radiais).

5 O elo da coleta é dos mais frágeis no Brasil, não só pelas dimensões territoriais do país como também pelas limitações e dificuldades de manuseio e transporte de pneus, consideradas em conjunto com um mercado comprador ainda incipiente. Normalmente, a coleta é feita por sucateiros que, em sua maioria, são empreendedores individuais atuando na informalidade e recolhendo pneus usados e inservíveis em diferentes locais, tais como nas revendedoras, nos borracheiros, nas empresas de transporte de carga, frotas de táxi e empresas de ônibus. Em grande parte, os pneus coletados pelos sucateiros destinam-se à reciclagem primária ou secundária, enquanto aqueles que ainda se apresentam em bom estado retornam ao mercado e são comercializados como pneus de segunda mão. Em virtude da incidência da doença da dengue em várias regiões do Brasil, em anos recentes as municipalidades e órgãos de outras instâncias governamentais de saúde têm desempenhado papel destacado na coleta de pneus usados e inservíveis. O armazenamento dos pneus inservíveis é feita nos chamados ecopontos, estabelecimentos em sua maioria de infra-estrutura muito simples e mantidos por convênios entre as municipalidades e a associação dos fabricantes de pneus. Esta entidade divulga a existência de 78 ecopontos, dos quais 80% localizam-se nas regiões sul e sudeste do Brasil (55% somente no estado de São Paulo). Nas demais regiões do Brasil os pneus são coletados pelas municipalidades ou simplesmente abandonados no ambiente. Em particular, no estado do Paraná as empresas de remoldagem, em conjunto com municipalidades, coletam e armazenam pneus inservíveis para destiná-los à usina de xisto betuminoso da Petrobrás onde têm finalidade energética. A laminação é um dos processamentos industriais a que podem ser submetidos os pneus inservíveis, ao serem cortados em tiras dimensionadas de acordo com a finalidade que se lhes queira dar (em sofás, como solados e outras partes de calçados ou componentes de utensílios domésticos, entre outros). No Brasil, este elo é constituído por estabelecimentos que operam com práticas rudimentares e equipamentos adaptados, sem nenhuma normalização. Com a diminuição relativa da oferta de pneus convencionais no mercado (são os mais apropriados para a laminação), este elo experimenta franco declínio em suas atividades. Outro processamento industrial sofrido pelos pneus inservíveis é o da trituração, mediante o qual eles são reduzidos a pó ou grânulos para a fabricação de borracha regenerada na fabricação de tapetes de automóveis, na composição do pavimento asfáltico para a circulação de veículos ou de pedestres, elaboração de componentes da construção civil ou pisos de locais de esportes. No Brasil, este elo necessário à reciclagem em larga escala de pneus radiais, por ora está restrito a empreendimentos de instalação recente, especialmente nos estados de São Paulo e Rio Grande do Sul, na expectativa de uma demanda que ainda é pequena.

6 Tem-se notícias de uso experimental de pó de borracha de pneu em trechos curtos de pavimentação urbana nas cidades de Curitiba e Fortaleza e de algumas rodovias no estado de São Paulo. Neste segundo semestre de 2005, a concessionária Ecovias anunciou o emprego de pneu triturado na nova pavimentação asfáltica do trecho da Serra do Mar da rodovia Anchieta, no estado de São Paulo. Por se tratar de um trecho longo (15 quilômetros), e de uma das mais importantes rodovias do Brasil, solicitada por tráfego pesado, esta pavimentação pode se tornar referência para o uso de pneu inservível (Mug, 2005). Ainda que não seja representativo do panorama nacional, como exemplo significativo do uso de pneu triturado na construção civil menciona-se o caso da municipalidade de Santa Cruz do Sul, no estado do Rio Grande do Sul, onde, até o ano de 2004, foram edificadas 210 casas populares de 40 e 60 m². Os pneus triturados, exclusivamente do tipo convencional, fazem parte da composição de placas pré-moldadas de argamassa que constituem as paredes das habitações (Kroth, 2005). A cadeia de reciclagem terciária, ou seja, o uso energético dos pneus, é relativamente bem adensada no Brasil, contando com um sistema de coleta e armazenamento (os mencionados ecopontos), do qual participam a associação dos fabricantes de pneus, na organização e operação da logística de tal sistema, e as fábricas de cimento que dispõem dos alto-fornos para a queima de pneus e que, para tanto, possuem a autorização de órgãos públicos de controle da qualidade ambiental. 4. PRÁTICAS EUROPÉIAS Estima-se que em 15 Estados-membros da Comunidade Européia sejam gerados 250 milhões de pneus usados ao ano, dos quais somente 18% sofrem processos de reciclagem, o que dá uma idéia do problema da destinação ambientalmente adequada desse tipo de resíduo sólido na Europa (Ayuntamiento de Granada, 2005). Definindo critérios de gestão e servindo de referência obrigatória aos Estadosmembros, a Diretiva 31/1999 do Conselho da Comunidade Européia estabelece que não devem ser depositados certos resíduos em aterros, entre os quais os pneus usados (a partir de 2006). No bojo da decisão comunitária, em Portugal a destinação de pneus em aterros, sua queima descontrolada ou seu simples abandono no ambiente estão proibidos pelo Decreto-Lei nº 111/2001 que, ademais, fixa os fundamentos de operação da política de gestão de pneus usados, tais como a redução da produção desse resíduo sólido, o incentivo à sua reciclagem e recauchutagem, o seu aproveitamento energético e a sua utilização em obras públicas.

7 Os produtores e importadores portugueses de pneus são os responsáveis pela coleta, transporte e destinação adequada dos pneus usados, garantindo que serão aproveitados de acordo com aqueles fundamentos e em quantidades equivalentes à dos pneus novos colocados no mercado. Mediante contrato individual, cada produtor pode transferir sua responsabilidade a uma entidade gestora reconhecida pelo governo e composta por representações de produtores, revendedores, recauchutadores, recicladores e outros agentes do aproveitamento de pneus usados. As principais competências da entidade gestora são: a) organizar a rede de coleta e transporte de pneus usados, firmando os respectivos contratos e fixando a remuneração pela prestação do serviço; b) decidir sobre a destinação a ser dada a cada lote de pneus usados; c) assinar contratos com os recauchutadores, recicladores e demais agentes do aproveitamento de pneus usados para regular as receitas ou encargos próprios das respectivas destinações dadas ao produto. Por não ter fins lucrativos, os resultados contábeis da entidade gestora são reinvestidos exclusivamente em suas próprias atividades, especialmente no financiamento de campanhas de sensibilização dos consumidores para a utilização de pneus recauchutados, bem como no desenvolvimento de novos processos de recauchutagem e reciclagem de pneus. De acordo com as necessidades e conveniências do mercado, foram criadas várias entidades gestoras no território português. A atuação de cada uma delas é acompanhada por uma comissão formada por representantes de ministérios de governo, de cada entidade gestora e das associações representativas dos fabricantes, importadores, recauchutadores e recicladores de pneus. Tal como em Portugal, a filosofia da gestão de pneus usados e inservíveis na Comunidade Européia está baseada nas seguintes atividades: reduzir, reutilizar e reciclar. A redução da quantidade de pneus usados seria obtida pelo aumento da vida média dos pneus novos, mediante melhorias tecnológicas, e pela conscientização dos motoristas quanto ao correto uso do produto (calibragem da pressão, alinhamento e balanceamento periódicos). A reutilização dar-se-ia pela recauchutagem e outras tecnologias de reforma de pneus usados. Já a reciclagem poderia abranger uma grande variedade de destinações de pneus inservíveis, como fins energéticos; fabricação de solados e outras partes de calçados; pavimentação asfáltica de rodovias e logradouros urbanos; revestimento de pisos de locais esportivos; proteção para a acostagem de barcos em portos e cais; construção de recifes artificiais para apoio à vida marinha; fabricação de produtos de borracha regenerada (sandálias, capas, solados, telas e tapetes).

8 5. CONCLUSÕES E RECOMENDAÇÕES Para o desejável adensamento da cadeia de reciclagem de pneus no Brasil é necessário dar solução ao gargalo representado pela coleta, porque ele restringe a oferta de pneus para a reciclagem e, conseqüentemente, desestimula a criação de empreendimentos que demandam grandes quantidades de pneus. Direta ou indiretamente, tal gargalo é influenciado por três fatos: a) normalmente, os pneus não são recolhidos pelos sistemas públicos de coleta de resíduos urbanos; b) no ato da troca por novos, cerca de 37% dos pneus usados são retidos pelos clientes que os levam para suas residências; c) os ecopontos, locais de recepção, armazenamento e destinação de pneus inservíveis estão concentrados na região sudeste do Brasil, além de serem em número insuficiente para a dimensão territorial do país. A participação de universidades e instituições de pesquisa tecnológica brasileiras tem sido relevante nos estudos de novas alternativas de reciclagem de pneus inservíveis. Entretanto, são restritos a aspectos de viabilidade técnica, desconhecendo-se estudos adequados que demonstrem a viabilidade econômica da reciclagem de pneus inservíveis, por exemplo na composição de pavimento asfáltico ou de componentes na construção civil. No que se refere às atividades processadoras de pneus com uso intensivo de mão-de-obra, como a produção semi-artesanal de sandálias, cintos, bolsas, vasos para plantas ou elementos de playground, não há equipamentos adequados para o retalhamento dos pneus em lâminas a serem utilizadas posteriormente naquelas atividades. A experiência portuguesa, por certo representativa daquela da Comunidade Européia, pode inspirar alternativas de gestão da destinação adequada de pneus no Brasil e de adoção das políticas públicas correspondentes. É de se notar que, tal como no Brasil, os produtores e importadores portugueses de pneus são os responsáveis pela coleta, transporte e destinação dos pneus usados. Entretanto, em Portugal essa responsabilidade é vista no contexto de um sistema integrado de gestão e cada produtor ou importador de pneu pode transferi-la a uma entidade gestora auto-sustentável, em que há representações de vários agentes envolvidos na cadeia produtiva de reciclagem. Essa entidade gestora, ainda que sem fins lucrativos, organiza e administra um negócio de reciclagem de pneus. Na prática, esse negócio também existe no Brasil, faltando dar-lhe melhor estruturação na sua eficiência e controle por parte do poder público. Como no Brasil, também em Portugal o consumidor não tem participação ativa na gestão da destinação de pneus usados. No entanto, o sistema de gestão português possibilita a geração de recursos financeiros próprios que são utilizados em campanhas de conscientização do consumidor quanto as vantagens

9 ambientais da reciclagem de pneus (em particular a recauchutagem) e orientações relativas ao uso correto dos pneus, para aumentar sua vida útil. Tendo em vista a referência da Comunidade Européia, exemplificada pelo caso de Portugal, podem ser formuladas as seguintes recomendações para contribuir com a adoção de políticas públicas de gestão de pneus usados e inservíveis no Brasil: a) Criar um sistema de gestão de pneus usados e inservíveis que incorpore o poder público, as entidades representativas dos agentes participantes da geração, coleta, armazenamento e destinação de tais pneus, e o terceiro setor, notadamente as entidades voltadas à educação ambiental. Tal sistema de gestão deve ser descentralizado, tendo em vista as diferenças regionais na geração, nos sistemas de coleta e na destinação de pneus inservíveis no Brasil. b) A realização de amplas campanhas de educação ambiental compreendendo temas que têm impacto no aumento do ciclo de vida dos pneus. c) A valorização do potencial econômico dos pneus usados e inservíveis, tratando esses resíduos sólidos como oportunidades produtivas e não somente como problema ambiental e de saúde pública. d) Estabelecer metas para o cumprimento da Resolução nº 258/1999 do CONAMA que orientem o desempenho da própria gestão, compreendendo aspectos quantitativos como a redução do passivo ambiental e da quantidade de pneus usados retida pelos consumidores quando fazem a troca por novos. e) Definir objetivos relacionados aos incentivos às atividades de pesquisa e desenvolvimento de novos aproveitamentos de pneus usados e inservíveis, compreendendo aspectos de viabilidade técnica e econômica de diferentes produtos e alternativas de reciclagem. f) Usar do poder de compra do Estado visando ao aproveitamento do pneu triturado em obras públicas. g) Criar linhas de crédito para financiar empreendimentos e a aquisição de equipamentos para reciclagem de pneus usados e inservíveis. h) Incentivar a criação de parcerias reunindo os fabricantes e reformadores de pneus e as cooperativas de catadores de sucata, e outros agentes para que seja executada a coleta não só de pneus inservíveis como também de resíduos resultantes de processos de reciclagem.

10 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS Ayuntamiento de Granada. Plan nacional de neumáticos fuera de uso, Disponível em < Acesso em 14 set Bidone, Francisco (org.). Metodologias e Técnicas de Minimização, Reciclagem e Reutilização de Resíduos Sólidos Urbanos. Prosab Programa de Pesquisa em Saneamento Básico/ABES Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental. Rio de Janeiro, CEMPRE Compromisso Empresarial para Reciclagem/Fundação Banco do Brasil/Instituto de Pesquisas Tecnológicas. Lixo Municipal Manual de Gerenciamento Integrado. Programa Bio Consciência. São Paulo, CEMPRE Compromisso Empresarial para Reciclagem/Fundação Banco do Brasil/Sebrae-RJ. Guia de Cooperativa de Catadores. São Paulo, CEMPRE Compromisso Empresarial para Reciclagem/Fundação Banco do Brasil. Guia da Coleta Seletiva de Lixo. São Paulo, CEMPRE Compromisso Empresarial para Reciclagem/IBAM Instituto Brasileiro de Administração Municipal. Cadernos de Reciclagem. O papel da Prefeitura. São Paulo, FIESP Federação das Indústrias do Estado de São Paulo. Coleta Seletiva e Reciclagem de Excedentes Industriais. São Paulo, Geiser, Ken. What next in cleaner production technologies? In: Industry and Development. UNEP/DTIE, Paris, França, vol. 25, vol. 3-4, July-December, IBGE Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Indicadores de Sustentabilidade. Rio de Janeiro, IPT. Instituto de Pesquisas Tecnológicas de São Paulo S.A Identificação da Destinação de Pneus Inservíveis. Relatório Técnico nº , vol. I, II, e III. São Paulo, junho KROTH, L. Comunicação verbal. Set MUG, M. Anchieta vai receber asfalto com borracha. O Estado de São Paulo, São Paulo, 6 set Caderno C, p. 3.

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