Polo de Valoração - Crateús
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- Vasco Belmonte Azenha
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1 Polo de Valoração - Crateús
2 1998, nasce um sonho... Xingu - Expedição Trilha Brasil No ano 2000, com apoio dos primeiros patrocinadores, a Expedição Trilha Brasil percorreu 25 mil km em 14 estados das regiões Norte, Nordeste, Centro-Oeste e Sudeste do Brasil, registrando condições de vulnerabilidade social em muitas localidades, principalmente ligadas ao acesso à educação. A proposta: troca de conhecimentos e vivências com a população, para se conhecer o Brasil desconhecido por nós mesmos.
3 Do projeto Trilha Brasil, nasce o Instituto Brasil Solidário IBS O Instituto Brasil Solidário IBS é uma OSCIP Organização da Sociedade Civil de Interesse Público - e desenvolve projetos sociais sustentáveis em comunidades com baixo Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) que permitem ao beneficiado aprender a desenvolver-se sozinho e multiplicar as ações vivenciadas. As ações do Instituto Brasil Solidário são realizadas em metodologia própria, beneficiando não só professores e alunos como também a comunidade.
4 O Instituto Brasil Solidário acredita que a escola além de instruir, deve também oferecer formação ética para os futuros cidadãos, ou seja, deve oferecer condições físicas, psíquicas, culturais necessárias para a vida pessoal e social da comunidade. A estratégia é agregar ferramentas atuais que dinamizem o ensino trabalhando áreas transversais com o uso criativo dos recursos já disponíveis ou acessíveis (PDDE), integrando no processo todos os atores e formando uma rede de multiplicadores voluntários.
5 As atividades acontecem por meio de uma metodologia replicável, com formação teórica e prática, fomentando a formação de políticas públicas. Nossa ideia é somar: utilizando recursos e linguagens fáceis e aproveitando o que a escola já possui, no contexto contemporâneo, político, horizontal e colaborativo preparando o aluno como ser crítico e o educador para a sala de aula que corresponda as expectativas do aprendizado. Os programas seguem por três grandes áreas: rede de agentes transformadores, educação complementar e políticas públicas.
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8 SIM, isso é uma escola! Barra do Corda, outubro 2000
9 SIM, isso é uma escola! Escola Municipal Antônio Diniz - Junho 2011.
10 Espaços degradados e sub utilizados dentro da escola
11 A convivência direta com o lixo é uma realidade em nosso país
12 Dois professores e as ações do Instituto Brasil Solidário O Instituto Brasil Solidário realiza em Crateús/CE, desde 2002, ações ligadas ao meio ambiente através da conscientização e a prática.
13 Ações IBS de Educação Ambiental! Educação ambiental formal e informal; Arborização e viveiros; Horta escolar; Uso de recursos naturais na escola; Oficinas e práticas sustentáveis; Ações interdisciplinares;
14 Em 2009, no programa de formação de agentes, a realização de um evento que impulsiona mudanças para sempre:
15 Em 2010, nasce o viveiro municipal, a SEMAM e com ela... LEIS MUNICIPAIS LEI Nº 566/2005 CONSELHO MUNICIPAL DE DEFESA DO MEIO AMBIENTE LEI Nº 023/2009_- FMMA LEI Nº 080/2009 LEI GERAL DA MICROEMPRESA LEI Nº 098/2010 SEMAM LEI Nº 203/2012 POLÍTICA AMBIENTAL DO MUNICÍPIO DE CRATEÚS LEI Nº 204/2012 LICENCIAMENTO AMBIENTAL LEI Nº 227/2012 FUNDEMA
16 ... ações para acabar com esta realidade em Crateús/CE
17 Associação dos Catadores de Materiais Recicláveis - Recicratiú O programa de coleta seletiva em Crateús/CE, foi espelhado no projeto de logística de recicláveis das Casas Bahia, em Jundiaí/SP. Em parceria IBS e Prefeitura, estruturou-se a associação de catadores, um galpão de triagem, equipamentos como prensa hidráulica, balança, caminhão de transporte, ecopontos e campanha de educação ambiental para trabalhos na rede municipal.
18 Campanha estruturada: Material visual unificado e de linguagem simples; Campanha em ruas, casas e comércio; Campanha porta a porta; Projeto em escolas; Trabalho contínuo de formação;
19 Ações em ruas e eventos;
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22 A escola como agente na coleta seletiva O Instituto Brasil Solidário inicia o processo de separação do lixo dentro dos espaços da escola através da: Organização de local apropriado para separar o lixo orgânico (úmido), seco (reciclável) e o não reciclável (rejeito); E estimula ações de uso do material re-aproveitável: Orgânicos composteira adubo; Recicláveis material para atividades e ações em artes, leitura, doação ou venda direta pela escola (geração de renda).
23 Oficinas de reciclagem e reutilização de materiais valorizando escolas, a relação familiar e a geração de renda;
24 Processos de formação: Visitas de alunos a Recicratiú;
25 Visitas de educadores à Recicratiú e lixão das cidades!
26 Ação continuada de educação ambiental como processo de conscientização. Artista Miguel de Paula
27 Uma ideia LEVE! Local de Entrega Voluntária Escolar Programa criado pelo Instituto Brasil Solidário, consolida a escola como ponto de entrega de material reciclável oriundos da própria instituição e da comunidade, transformando o aluno em agente fundamental da multiplicação da conscientização para o sistema de separação e coleta seletiva de resíduos. Implementação de LEVE s para coleta; Parceria com 100% da rede municipal de ensino; Processamento do material pela Recicratiú; Venda do material com repasse de 20%; Política pública municipal, replicável.
28 Coletor LEVE e logística reversa escolar, nas comunidades da zona rural de Crateús/CE
29 Educação Ambiental: um elemento de transformação! Política pública, reconhecida pelo Governo Federal, saindo de dentro da escola e voltando para dentro da escola! Projeto pioneiro no país!
30 Polo de Valoração - Crateús No processo de ampliação do projeto Recicratiú, definiu-se como meta, em parceria com o Instituto Venturi para Estudos Ambientais, a criação de um Polo de Reciclagem e Valoração de Resíduos no município, com núcleo de triagem, centro de convivência, pesquisas e capacitação para unidades de beneficiamento capazes de agregar valor aos materiais triados. Objetivos: Sediar futuras industrias de reciclagem; Estimular a formação de um mercado local e regional; Formação de um consórcio intermunicipal (estimativa inicial - 6 municípios); Passível de reaplicação nacional.
31 Objetivos Específicos do Polo: Desenvolver um plano de gestão integrada de resíduos sólidos; Implantar a coleta seletiva no método de segregação recicláveis-orgânicosrejeitos; Implementar locais de coleta/entrega dos resíduos recicláveis; Desenvolver uma modelagem de logística reversa para os resíduos recicláveis; Propiciar negociações e rastreabilidade das atividades de reciclagem ou destinação final de resíduos; Incentivar a criação da indústria de reciclagem; Dinamizar as atividades econômicas sem afetar seriamente o meio ambiente; Promover a abordagem 3R s em maior escala na educação ambiental prática.
32 Expansão e desenvolvimento territorial da ideia do Polo Micro região de Inhamuns / Crateús
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34 Articulação: municípios para o Polo e convênios de mutuo apoio.
35 2013: Reconhecimento Federal Reconhecido pela Presidência da República com o Prêmio Cidade Pró Catador 2013, o projeto de coleta seletiva em Crateús/CE já é exemplo de inclusão social de catadores e educação no processo.
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37 Como ajudar? - Doação /indicação financeira; - Sistematização de dados acadêmicos; Acompanhe o processo:
38 5 Grandes lições em 24 meses 1. Articular a rede de ensino local (alunos, coordenadores e gestor) no programa e em todas as ações; 2. Desenvolvimento de um bom material de comunicação, unificado e simples na linguagem; 3. Plano definido de educação ambiental formal e não formal a longo prazo, para escolas, comércio e comunidade; 4. Envolvimento dos catadores em todo processo, com valorização social, familiar e na participação do processo educacional; 5. Politicas públicas claras, que acompanhem as metas definidas com planejamento orçamentário, se possível sem cunhos políticos;
39 Parcerias estratégicas
40 Contato
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