Um Estudo sobre Algoritmos de Escalonamento para Grids Computacionais

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Um Estudo sobre Algoritmos de Escalonamento para Grids Computacionais"

Transcrição

1 Um Estudo sobre Algoritmos de Escalonamento para Grids Computacionais Carlos Fran F. Dantas 1, Sebastião Emídio A. Filho 1 1 Departamento de Informática Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (UERN) Rua Almino Afonso, 478 Centro Mossoró RN Brazil {carlosphran,sebastiao.alves}@gmail.com Abstract. Computing grids requires non-local resources management. The general scheduling problem is known as NP-Hard, and scheduling in grids is a most challenge problem. Thus, this paper aims to present a study about major scheduling algorithms for grids, describing its details and best scenarios to apply them. Resumo. A utilização de grids computacionais demandam a coordenação de recursos que não estão sujeitos ao controle local. Sabe-se que a complexidade do problema geral de escalonamento é um problema NP-Completo, e em grids eles apresentam alguns desafios a mais. Dessa forma, o objetivo deste artigo é apresentar um estudo sobre os principais algoritmos de escalonamento para grids, relatando trabalhos que apresentam suas características e os cenários em que são melhor aplicáveis. 1. Introdução A definição de grid por [Foster 2002] ressalta a coordenação de recursos que não estão sujeitos ao controle local, a utilização de padrões abertos e interfaces para oferecer QoS não-triviais. A diversidade de aplicações, a heterogeneidade dos recursos e o dinamismo do poder computacional oferecido por um grid, remetem a necessidade de políticas de escalonamento adequadas a cada ambiente cujo paradigma é aplicado. Segundo [Junior et al. 2007] preocupações com a informação a ser processada (tarefa) e os recursos disponíveis são vitais para o escalonamento em grid. Este artigo reúne os principais algoritmos de escalonamento aplicados a grids, apresenta a taxonomia proposta por [Casavant et al. 1988] e relata alguns trabalhos de avaliação do desempenho de parte destes algoritmos. 2. Algoritmos de Escalonamento em Grids A complexidade do problema geral de escalonamento é conhecidamente NP-Completo [Dong and Akl 2006], grids apresentam alguns desafios a mais, como a escalabilidade, heterogeneidade dos recursos, compartilhamento de recursos, transferência de dados e integração dos resultados [Silva 2009]. Muitas das tradicionais políticas de escalonamento para Sistemas Computacionais Distribuídos são aplicáveis a grids, no entanto, devido a heterogeneidade e dinamicidade característicos do ambiente, frequentemente, esses

2 algoritmos não oferecem bons resultados e tem motivado o desenvolvimento de algoritmos de escalonamento pensados para grids [Reis 2005] Taxonomia proposta por Casavant e Kuhl Apenas um subconjunto das classificações apresentadas na taxonomia hierárquica proposta por [Casavant et al. 1988] para os algoritmos de escalonamento em sistemas distribuídos e paralelos, são especificas para grades computacionais, ressalta [Dong and Akl 2006]. Na figura 1, os tipos específicos para grids estão destacados em itálico. Figura 1. Taxonomia dos Algoritmos de escalonamento em Sistemas Distribuídos [Aliaga 2009] Em suma, as heurísticas dinâmicas (não-distribuídas) são os algoritmos mais utilizados no escalonamento em grades computacionais, devido a boa adaptação a dinamicidade e heterogeneidade do ambiente. As heurísticas dinâmicas realizam a decisão de escalonamento no momento que antecede a execução da tarefa e normalmente são avaliadas em cenários reais ou simulações. Um aspecto positivo do escalonamento global não-distribuído é que as heurísticas são mais simples de implementar. 3. Heurísticas dinâmicas de escalonamento para grids Para [Reis 2005], pode-se considerar a utilização de informações sobre as tarefas, informações de recursos, dinamicidade do algoritmo, resposta à mudança de carga e a utilização de replicação, como as principais características dos algoritmos de escalonamento aplicados em grids. Assim, tais informações são importantes e normalmente estão presentes nas descrições das heurísticas Round-Robin (RR) Atribui as tarefas de forma cíclica aos processadores. Quando um dos processadores termina a execução de todas as tarefas que recebeu, ele recebe uma réplica da tarefa mais antiga. Quando uma tarefa replicada ou a sua réplica finaliza, a outra é

3 interrompida. Essa política não necessita de informações das tarefas ou dos recursos, porém, gera grande desbalanceamento entre os processadores, uma vez que, as máquinas mais lentas recebem cargas semelhantes às máquinas mais velozes [Reis 2005] WorkQueue, WorkQueue Replication, Adaptive WorkQueue Replication WorkQueue mantém uma fila de tarefas e cada tarefa é alocada a um processador disponível. Cada processador executa somente uma tarefa por vez. Quando torna-se disponível recebe uma nova tarefa. O problema desta política é que uma tarefa grande pode ser alocada para o processador mais lento, levando muito tempo para término da execução. Quando WorkQueue utiliza replicação (WorkQueue Replication), no momento em que um processador fica livre e nenhuma tarefa aguarda na fila, uma das tarefas que estão em execução é replicada e passa a executar, também, no processador livre. Limitase o número de réplicas que uma tarefa pode ter devido o overhead causado pela replicação. Geralmente, o número máximo de réplicas de uma tarefa é indicado no nome do algoritmo (WorkQueue Replication 2x, ou simplesmente, WQR2x). Proposta por [Nóbrega Júnior, 2006], a política Adaptive WQR divide os recursos em dois grupos: com informação e sem informação. As tarefas são ordenadas pelo custo de forma ascendente, e em seguida, alocadas aos recursos com informação seguindo a política FPLTF (Fastest Processor to Largest Task First) descrita na secção subsequente, de modo que cada recurso receba apenas uma tarefa. O restante das tarefas são alocadas aos recursos sem informação utilizando a política WorkQueue. No momento em que não há tarefas a serem escalonadas e há, pelo menos uma máquina livre, o algoritmo inicia a fase de replicação utilizando, caso tenha, as informações disponíveis das tarefas e recursos FPLTF, Dyn-FPLTF, Information Adaptive Segundo [Junior et al. 2007], o algoritmo Dynamic-FPLTF [Paranhos et al. 2003] foi desenvolvido a partir do estático Fastest Processor to Largest Task First (FPLTF) [Menascé et al. 1995]. O Dyn-FPLTF utiliza três informações para o escalonamento: Tamanho da tarefa (em Milhões de instruções) Carga do host Velocidade relativa do host (em Milhões de instruções por segundo) Cada host tem uma variável TBA (Time to Become Avaliable - tempo para tornase disponível) que é iniciada com valor zero. As tarefas são organizadas em ordem decrescente de tamanho conforme chegam. Uma tarefa é alocada ao host que oferecer o melhor tempo de execução (CT - Completion time) para ela, em que: CT = TBA + Custo da tarefa Custo da tarefa = (Tamanho da tarefa / Velocidade relativa do host) / ( 1 Carga do host) Quando uma tarefa é alocada, o TBA do host é incrementado pelo Custo da tarefa. A execução começa quando todas as máquinas no grid estão em uso. Ao finalizar uma tarefa, os recursos ficam disponíveis e todas as tarefas que não estão

4 executando são escalonadas novamente até que todas as máquinas estejam sendo usadas. A política Information Adaptive proposta por [Nóbrega Júnior 2006] é um algoritmo baseado no FPLTF que classifica os recursos em dois grupos (best e worst) de acordo com as informações disponíveis. Quando no modo otimista, as máquinas cujas informações dos recursos não estão disponíveis ou não atendem a um limite estabelecido para o grupo "best", a máquina é classificada para o grupo "worst". As tarefas com maior custo (CT) são escalonadas nos recursos do grupo "best" segundo os critérios da política FPLTF [Nóbrega Júnior 2006]. Quando no modo pessimista, o grupo "best" recebe os recursos sem informação, enquanto os recursos com informação são adicionados no grupo "worst". As tarefas com maior custo são escalonadas primeiro, seguindo as regras do WorkQueue Replication. As menores tarefas são escalonadas utilizando o método inverso do algoritmo Dynamic FPLTF, de modo que, as menores tarefas são escalonadas para os melhores processadores. Objetivo dessa técnica pessimista é evitar que tarefas muito custosas sejam alocadas em recursos do grupo worst Max-Min, Min-Min, DMax-Min2x A política Max-Min utiliza as mesmas informações que o Dyn-FPLTF. Inicialmente, as tarefas são ordenadas de forma decrescente segundo o tamanho. Para cada tarefa, encontra-se o conjunto dos CTs (Completion Time) e atribui a tarefa ao host que oferecer maior MCT Minimum Completion Time [Rodamilans 2009]. O Min-Min faz o inverso da política Max-Min. Atribui as menores tarefas aos recursos com maior capacidade de processamento. Podemos afirmar que o Min-Min visa o tempo de resposta (throughput), liberando recursos mais rápido para execução de outras tarefas [Reis 2005]. Dmax-Min2x é uma heurística baseada nas principais características das políticas Max-Min, Dyn-FPLTF e WQR, que consistem em: atribuição das maiores tarefas aos melhores processadores, dinamicidade no escalonamento e replicação de tarefas [Reis 2005] Sufferage, Xsufferage, Storage Affinity Estes algoritmos são focados em aplicações que necessitam movimentar uma grande quantidade de dados. O Sufferage e o Xsuferrage consideram as informações das tarefas e processadores para definir qual host será executada a tarefa. A ideia é determinar qual a perda que cada tarefa teria se não fosse atribuída ao host que oferecer melhor tempo de execução. O valor da perda, chamado de sufferage, é a diferença do melhor e do segundo melhor Completion Time para a tarefa. Este algoritmo tende a alocar uma tarefa para a máquina que oferece melhor tempo de execução [Reis 2005]. A diferença entre o Sufferage e Xsufferage é que o segundo considera também informações relativas a transferência de dados, como a disponibilidade do link e o tempo para a transferência da tarefa. O Storage Affinity considera a aproximação entre tarefa e o host que executará. Essa aproximação, definida como afinidade, é caracterizada pela quantidade de bytes da tarefa que já estão armazenados no host. O Storage Affinity realiza replicação de tarefas, na tentativa de que as réplicas possam executar em processadores mais rápidos do que

5 aqueles cujas as tarefas originais executam [Júnior et. al. 2007]. 4. Avaliações de Desempenho A metodologia adotada em muitos dos trabalhos de avaliação e comparativos de desempenho, como por exemplo, os trabalhos de [Rodamilans 2009] e [Júnior et al. 2007], consideram principalmente aspectos relacionados as tarefas (número de tarefas, tipo quanto à carga computacional, tipo quanto a quantidade de dados) analisando combinações que representam situações reais de aplicação (descritas na tabela 1, abaixo). Carga Computacional (Gflops) Tabela 1. Combinações dos tipos de tarefas P (0,125 1,25) Volume de dados (MBytes) M (1,26 12,5) G (12,6 125 ) P (25 150) PP PG M ( ) MP MM MG G ( ) GP GG V (0, ) V ( ) VP VG VV O tempo de execução (makespan), a taxa de utilização dos recursos (tempo de utilização de um recurso durante o makespan), a distribuição e balanceamento de carga, são as métricas utilizadas frequentemente para avaliação dos algoritmos. Sendo, o makespan, a métrica com maior foco, visto que representa uma resposta geral do desempenho. A avaliação realizada por [Júnior et al. 2007] com o objetivo de investigar o comportamento dos algoritmos WQR, Dyn-FPLTF, Xsufferage, Storage Affinity e MQ- H em diferentes configurações de ambiente (combinações dos tipos de tarefas e quantidade das mesmas), sem favorecer um ou outro algoritmo, ressalta a recomendação do WorkQueue Replication (WQR) para ambientes de tarefas de grande carga computacional (2000 a 4250 Gflops) com quantidade de dados variados. O comparativo entre Max-Min e WQR realizado por [Rodamilans 2009] utilizando a mesma metodologia usada por [Júnior et al. 2007], demonstra que o WQR apresenta menor makespan para os casos cuja quantidade de tarefas era pequena (10 e 25) e o Max-Min em casos que a quantidade de tarefas é grande (100 e 200) para todas as combinações de tipos de tarefas. Sendo a recomendação do [Rodamilans 2009] a utilização do Max-Min para ambientes cujo o número de tarefas é muito superior ao número de máquinas. Dessa forma, mesmo com informação referente ao tipo de tarefa evidenciada na primeira avaliação citada, o WQR tem seu desempenho influenciado pelo número de máquinas disponíveis (ver tabela 2), considerando que um outro algoritmo obteve melhor desempenho para um mesmo caso de tarefas de grande carga computacional, como citado na segunda avaliação. Tabela 2. Quantidade de máquinas dos cenários 1 Júnior et al máquinas distribuídas igualmente em 6 clusters. 2 Rodamilans máquinas distribuídas em 4 clusters.

6 5. Conclusões Não se pode afirmar que uma determinada heurística é melhor, apenas que uma heurística apresenta melhor desempenho se comparada a outra, em um cenário específico. Não tendo as mesmas heurísticas avaliados em diferentes cenários (números de recursos disponíveis) abre-se uma margem para investigação dos impactos no desempenho que estão relacionados ao número de tarefas e de recursos nos cenários. Em outras palavras, uma investigação da escalabilidade dos algoritmos para as diferentes combinações de tarefas em cenários com diferentes números de recursos. No caso mais específico dos trabalhos citados, um estudo das políticas Max-Min e WQR, em ambos os cenários de forma a caracterizar as heurísticas e os impactos no makespan relacionados ao número de recursos nos cenários. Referências Foster I. (2002) What is the Grid? A three point checklist. Agosto/2010. Júnior, J. N. F., Júnior, A. M., Oliveira, L. J. de., Boccardo, D. R. (2007) Avaliação de algoritmos de escalonamento em Grids para diferentes configurações de ambiente. Anais do XXVII Congresso da SBC - WPerformance (V Workshop em Desempenho de Sistemas Computacionais e de Comunicação). Casavant, T., Kuhl, J. (1988) A Taxonomy of Scheduling in General-purpose Distributed Computing Systems, in IEEE Trans. on Software Engineering Vol. 14, No.2, pp Dong, F.; Akl, S.G. (2006) Scheduling Algorithms for Grid Computing: State of the Art and Open Problems. Techinical Report, School of Computing, Queen's University, Kingston, Ontário, Canada. Silva, B. F. da. (2009) "TMRorR: um novo algoritmo de escalonamento para o OurGrid que combina o uso de informação e replicação". Porto Alegre. Reis, V. Q. dos. (2005) "Escalonamento em grids computacionais: estudo de caso". Aliaga, A. H. M. (2009) "Análise de desempenho de algoritmos de escalonamento em simuladores de grades". Nóbrega Júnior, N. A. da. (2006) "Avaliação de Heurísticas de Escalonamento de Aplicações Bag-of-Tasks em Grids Computacionais Adaptativas à Disponibilidade de Informação". WPerformance Paranhos D., Cirne W. and Brasileiro F. V. (2003) Trading Cycles for Information: Using Replication to Schedule Bag-of-Tasks Applications on Computational Grids, In Proc. of the Euro-Par (Lecture Notes in Computer Science), v. 1. p Menascé D., Saha D. and Porto S. et al. (1995) Static and Dynamic Processor Scheduling Disciplines in Heterogeneous Parallel Architectures, In Journal of Parallel and Distributed Computing, pp Rodamilans, C. B. (2009) "Análise de Desempenho de Algoritmos de Escalonamento de Tarefas em Grids Computacionais usando Simuladores".

V Simpósio Brasileiro de Sistemas de Informação

V Simpósio Brasileiro de Sistemas de Informação Uma Proposta de Aplicação dos Conceitos de Escalonamento de Grids Computacionais para Gerenciamento de Recursos Humanos em Desenvolvimento Distribuído de Software Rodrigo Tomaz Pagno, Elisa Hatsue Moriya

Leia mais

Estudo Comparativo de Técnicas de Escalonamento de Tarefas Dependentes para Grades Computacionais

Estudo Comparativo de Técnicas de Escalonamento de Tarefas Dependentes para Grades Computacionais Estudo Comparativo de Técnicas de Escalonamento de Tarefas Dependentes para Grades Computacionais Candidato Alvaro Henry Mamani Aliaga 1 Orientador Alfredo Goldman Instituto de Matemática e Estatística

Leia mais

Replicação em sistemas web

Replicação em sistemas web Sistemas Distribuídos maio de 2015 Servidores Web tolerância a falhas desempenho/escalabilidade desempenho: uso de servidores mais potentes (scale-up x scale-out) caching Servidores Web tolerância a falhas

Leia mais

Escalonamento de Aplicações BoT em Ambiente de Nuvem

Escalonamento de Aplicações BoT em Ambiente de Nuvem Escalonamento de Aplicações BoT em Ambiente de Nuvem Maicon Ança dos Santos 1 Fernando Angelin 1 Gerson Geraldo H. Cavalheiro 1 1 Universidade Federal de Pelotas {madsantos,fangelin,gerson.cavalheiro}@inf.ufpel.edu.br

Leia mais

Análise de desempenho de algoritmos de escalonamento em simuladores de grades

Análise de desempenho de algoritmos de escalonamento em simuladores de grades Análise de desempenho de algoritmos de escalonamento em simuladores de grades Alvaro Henry Mamani Aliaga December 17, 2009 Abstract In this days, the Grid environments are very important. Many applications

Leia mais

Dissertação de Mestrado

Dissertação de Mestrado Universidade Federal de Campina Grande Centro de Engenharia Elétrica e Informática Coordenação de Pós-Graduação em Ciência da Computação Dissertação de Mestrado Uma Heurística de Escalonamento Adaptativa

Leia mais

Estudo Comparativo de Algoritmos de Escalonamento para Grades Computacionais

Estudo Comparativo de Algoritmos de Escalonamento para Grades Computacionais Estudo Comparativo de Algoritmos de Escalonamento para Grades Computacionais Alvaro Henry Mamani Aliaga e Alfredo Goldman Instituto de Matemática e Estatística Departamento de Ciência da Computação Universidade

Leia mais

Avaliação de Heurísticas de Escalonamento de Aplicações Bag-of-Tasks em Grids Computacionais Adaptativas à Disponibilidade de Informação

Avaliação de Heurísticas de Escalonamento de Aplicações Bag-of-Tasks em Grids Computacionais Adaptativas à Disponibilidade de Informação Universidade Federal de Campina Grande Centro de Engenharia Elétrica e Informática Coordenação de Pós-Graduação em Informática Dissertação de Mestrado Avaliação de Heurísticas de Escalonamento de Aplicações

Leia mais

Avaliação de um Mecanismo de Checkpointing para o MyGrid

Avaliação de um Mecanismo de Checkpointing para o MyGrid Avaliação de um Mecanismo de Checkpointing para o MyGrid Jeysonn Isaac Balbinot, Ingrid Jansch-Pôrto, Hélio Miranda Silva, Taisy Silva Weber Instituto de Informática Universidade Federal do Rio Grande

Leia mais

Sistemas Operacionais. Escalonamento de processos

Sistemas Operacionais. Escalonamento de processos Sistemas Operacionais Escalonamento de processos 1 Escalonamento de Processos Sistemas Interativos Algoritmos para Sistemas Interativos: First-Come-First-Served (FIFO) Round-Robin; Prioridade; Múltiplas

Leia mais

PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO RIO GRANDE DO SUL FACULDADE DE INFORMÁTICA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIA DA COMPUTAÇÃO

PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO RIO GRANDE DO SUL FACULDADE DE INFORMÁTICA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIA DA COMPUTAÇÃO PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO RIO GRANDE DO SUL FACULDADE DE INFORMÁTICA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIA DA COMPUTAÇÃO TMRorR: UM NOVO ALGORITMO DE ESCALONAMENTO PARA O OURGRID QUE COMBINA O

Leia mais

Ferramenta para Simulação de Escalonamento em Grids Computacionais

Ferramenta para Simulação de Escalonamento em Grids Computacionais Lilian Felix de Oliveira Ferramenta para Simulação de Escalonamento em Grids Computacionais Monografia apresentada ao Departamento de Ciências de Computação e Estatística do Instituto de Biociências, Letras

Leia mais

Avaliação de Desempenho

Avaliação de Desempenho Universidade de São Paulo Instituto de Ciências Matemáticas e de Computação Departamento de Sistemas de Computação Avaliação de Desempenho Planejamento de Experimentos Aula 2 Marcos José Santana Regina

Leia mais

Algoritmos de escalonamento

Algoritmos de escalonamento Algoritmos de escalonamento Escalonamento de Processos Sistemas Interativos Algoritmos para Sistemas Interativos: First-Come-First-Served (FIFO) Round-Robin; Prioridade; Múltiplas Filas; Utilizam escalonamento

Leia mais

Introdução à Computação: Sistemas de Computação

Introdução à Computação: Sistemas de Computação Introdução à Computação: Sistemas de Computação Beatriz F. M. Souza (bfmartins@inf.ufes.br) http://inf.ufes.br/~bfmartins/ Computer Science Department Federal University of Espírito Santo (Ufes), Vitória,

Leia mais

Desempenho de computação paralela

Desempenho de computação paralela Desempenho de computação paralela o paralelismo existente na aplicação decomposição do problema em subproblemas menores a alocação destes subproblemas aos processadores o modo de acesso aos dados: a existência

Leia mais

Biblioteca de Escalonamento de Tarefas em Grid Computacional - LIBTS

Biblioteca de Escalonamento de Tarefas em Grid Computacional - LIBTS Biblioteca de Escalonamento de Tarefas em Grid Computacional - LIBTS Patrícia B. Franco 1, Roberta Spolon 2, Marcos A. Cavenaghi 2, Renata S. Lobato 3 1 Programa de Pós-Graduação em Ciência da Computação

Leia mais

Componente de aplicação. Figura 1 - Elementos funcionais de uma aplicação sendo executados de forma distribuída

Componente de aplicação. Figura 1 - Elementos funcionais de uma aplicação sendo executados de forma distribuída 11 1 Introdução Recentes avanços em redes de computadores impulsionaram a busca e o desenvolvimento de meios para facilitar e acelerar o desenvolvimento de aplicações em sistemas distribuídos, tornando

Leia mais

Um Algoritmo de Escalonamento para Redução do Consumo de Energia em Computação em Nuvem

Um Algoritmo de Escalonamento para Redução do Consumo de Energia em Computação em Nuvem Um Algoritmo de Escalonamento para Redução do Consumo de Energia em Computação em Nuvem Pedro Paulo Vezzá Campos Orientador: Prof. Dr. Daniel Macêdo Batista MAC0499 Trabalho de Formatura Supervisionado

Leia mais

CHARLES BOULHOSA RODAMILANS ANÁLISE DE DESEMPENHO DE ALGORITMOS DE ESCALONAMENTO DE TAREFAS EM GRIDS COMPUTACIONAIS USANDO SIMULADORES

CHARLES BOULHOSA RODAMILANS ANÁLISE DE DESEMPENHO DE ALGORITMOS DE ESCALONAMENTO DE TAREFAS EM GRIDS COMPUTACIONAIS USANDO SIMULADORES CHARLES BOULHOSA RODAMILANS ANÁLISE DE DESEMPENHO DE ALGORITMOS DE ESCALONAMENTO DE TAREFAS EM GRIDS COMPUTACIONAIS USANDO SIMULADORES São Paulo 2009 CHARLES BOULHOSA RODAMILANS ANÁLISE DE DESEMPENHO DE

Leia mais

Algoritmos de Escalonamento para Grades Computacionais voltados à Eficiência Energética

Algoritmos de Escalonamento para Grades Computacionais voltados à Eficiência Energética PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO RIO GRANDE DO SUL FACULDADE DE INFORMÁTICA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIA DA COMPUTAÇÃO Algoritmos de Escalonamento para Grades Computacionais voltados à Eficiência

Leia mais

Sistemas de Tempo-Real

Sistemas de Tempo-Real Aula 5 Escalonamento usando prioridades fixas Escalonamento on-line com prioridades fixas O critério Rate-Monotonic limite de utilização de CPU Os critérios Deadline-Monotonic e prioridades fixas arbitrárias

Leia mais

Um Calculador de Capacidade de Computação para Nós de Máquinas Virtuais LAM/MPI

Um Calculador de Capacidade de Computação para Nós de Máquinas Virtuais LAM/MPI Um Calculador de Capacidade de Computação para Nós de Máquinas Virtuais LAM/MPI Diego Luis Kreutz 1 Lucas Mello Schnorr 2 Cleverton Marlon Possani 3 Resumo Este texto apresenta um calculador de capacidade

Leia mais

Sumário. Referências utilizadas. Introdução. MAFIA: Merging of Adaptive Finite Intervals. Introdução Visão Geral e Objetivos do MAFIA

Sumário. Referências utilizadas. Introdução. MAFIA: Merging of Adaptive Finite Intervals. Introdução Visão Geral e Objetivos do MAFIA Sumário : Merging of Adaptive Finite Intervals Elaine Ribeiro de Faria Análise de Agrupamento de Dados ICMC-USP Dezembro 2010 Introdução Visão Geral e Objetivos do Algoritmo Grid Adaptativo Algoritmo Algoritmo

Leia mais

Toward an Architecture-Independent Analysis of Parallel Algorithms

Toward an Architecture-Independent Analysis of Parallel Algorithms 1/22 Introdução O algoritmo de aproximação Aplicações em Problemas Concretos Problemas Abertos Referências Toward an Architecture-Independent Analysis of Parallel Algorithms Mijail Gamarra Holguin 18 de

Leia mais

Sistemas Operacionais. Gerência de Processador

Sistemas Operacionais. Gerência de Processador Sistemas Operacionais Gerência de Processador Sumário 1. Introdução 2. Funções Básicas do Escalonamento 3. Critérios de Escalonamento 4. Escalonamento 1. Não-Preemptivo 2. Preemptivo 5. Políticas de Escalonamento

Leia mais

Sistemas Operacionais

Sistemas Operacionais Introdução Sistemas Operacionais Gerência do processador (Escalonamento na prática) Aula 06 Sistemas atuais tem uma série de particularidades Multiprocessadores e multicore Existência de memória cache

Leia mais

Scheduling and Task Allocation ADVANCED COMPUTER ARCHITECTURE AND PARALLEL PROCESSING Hesham El-Rewini 2005 Capítulo 10 Autor...: Antonio Edson Ceccon Professor..: Prof. Heitor Silvério Lopes Apresentação

Leia mais

Sistemas Operacionais

Sistemas Operacionais Sistemas Operacionais Processos - Parte 3 Prof. Dr. Fábio Rodrigues de la Rocha (Processos - Parte 3) 1 / 19 Algoritmos de Escalonamento Nas aulas anterior vimos o ESCALONADOR, que é uma parte do SO responsável

Leia mais

Material baseado nos slides de: Marcos José Santana Regina Helena Carlucci Santana

Material baseado nos slides de: Marcos José Santana Regina Helena Carlucci Santana Universidade de São Paulo Instituto de Ciências Matemáticas e de Computação Departamento de Sistemas de Computação SSC643 -Avaliação de Desempenho de Sistemas Computacionais Aula 3 Sarita Mazzini Bruschi

Leia mais

Gerência de Recursos. Gerência do Processador

Gerência de Recursos. Gerência do Processador Gerência de Recursos Gerência do Processador Escalonamento Não-Preemptivos e Preemptivos Preempção - possibilidade de o SO interromper um processo em execução e substituí-lo por um outro. O Escalonamento

Leia mais

Implementação de um escalonador de processos em GPU

Implementação de um escalonador de processos em GPU Implementação de um escalonador de processos em GPU Guilherme Martins guilhermemartins@usp.br 6 de abril de 2017 Guilherme Martins (guilhermemartins@usp.br) Implementação de um escalonador de processos

Leia mais

Davidson Rodrigo Boccardo

Davidson Rodrigo Boccardo Gerenciamento de processos Davidson Rodrigo Boccardo flitzdavidson@gmail.com Revisão Critérios de alocação: Utilização da CPU Produtividade (Throughput) Número de processos finalizados por unidade de tempo

Leia mais

Sistemas Operacionais: Escalonamento de processos

Sistemas Operacionais: Escalonamento de processos Sistemas Operacionais: Escalonamento de processos Escalonamento Critérios de escalonamento Algoritmos de escalonamento Escalonamento em multiprocessadores Escalonamento tempo real Características de processos

Leia mais

Sistemas Operacionais. Prof. André Y. Kusumoto

Sistemas Operacionais. Prof. André Y. Kusumoto Sistemas Operacionais Prof. André Y. Kusumoto andrekusumoto.unip@gmail.com Escalonamento CPU Um vez escalonado, o processo utiliza o processador, de modo: Não preemptivo (FIFO, SJF, Cooperativo) Término

Leia mais

Energy-Efficient Real-Time Heterogeneous Server Clusters

Energy-Efficient Real-Time Heterogeneous Server Clusters 1 Energy-Efficient Real-Time Heterogeneous Server Clusters Cosmin Rusu, Alexandre Ferreira, Claudio Scordino, Aaron Watson, Rami Melhem e Daniel Mossé Clayton Reis da Silva creis@ic.uff.br Apresentação

Leia mais

Redes de Computadores. Fundamentos de Sistemas Operacionais - 2º Período

Redes de Computadores. Fundamentos de Sistemas Operacionais - 2º Período Redes de Computadores Fundamentos de Sistemas Operacionais - 2º Período PARTE III: GERÊNCIA DE RECURSOS SUMÁRIO 8. GERÊNCIA DO PROCESSADOR: 8.1 Introdução; 8.2 Funções Básicas; 8.3 Critérios de Escalonamento;

Leia mais

Gerência de recursos - escalonamento global. GERÊNCIA DE RECURSOS Escalonamento Global. Gerência de recursos - escalonamento global

Gerência de recursos - escalonamento global. GERÊNCIA DE RECURSOS Escalonamento Global. Gerência de recursos - escalonamento global GERÊNCIA DE RECURSOS Escalonamento Global Além de prover comunicação, recursos de acesso a rede, memória compartilhada, sistemas de arquivos distribuídos, um sistema operacional distribuído tem que poder

Leia mais

Sistemas Operacionais

Sistemas Operacionais Sistemas Operacionais Prof. Fabio Augusto Oliveira Processos O processador é projetado apenas para executar instruções, não sendo capaz de distinguir qual programa se encontra em execução. A gerência de

Leia mais

Uma Abordagem para o Gerenciamento da Execução de Aplicações com Restrições de Tempo de Execução em Grades Computacionais Oportunistas

Uma Abordagem para o Gerenciamento da Execução de Aplicações com Restrições de Tempo de Execução em Grades Computacionais Oportunistas UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO CENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLOGIA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA DE ELETRICIDADE Marcio Rodrigo Melo Martins Uma Abordagem para o Gerenciamento da Execução

Leia mais

Referências bibliográficas

Referências bibliográficas 6 Referências bibliográficas [1] ALDA, W.; DZWINEL, W.; KITOWSKI, J.; MOSCINSKI, J. ; YUEN, D. A.. Penetration mechanics via molecular dynamics. Research Report UMSI 93/58, University of Minnesota Supercomputing

Leia mais

Sistemas de Tempo-Real

Sistemas de Tempo-Real Aula Escalonamento usando prioridades dinâmicas Escalonamento on-line com prioridades dinâmicas O critério Earliest Deadline First limite de utilização de CPU Optimalidade e comparação com RM: nível de

Leia mais

Sistemas Operacionais Aula 07: Scheduling da CPU. Ezequiel R. Zorzal

Sistemas Operacionais Aula 07: Scheduling da CPU. Ezequiel R. Zorzal Sistemas Operacionais Aula 07: Scheduling da CPU Ezequiel R. Zorzal ezorzal@unifesp.br www.ezequielzorzal.com Objetivos Introduzir o Scheduling da CPU, que é a base dos sistemas operacionais multiprogramados

Leia mais

USANDO REPLICAÇÃO PARA ESCALONAR APLICAÇÕES BAG-OF-TASKS EM GRIDS COMPUTACIONAIS

USANDO REPLICAÇÃO PARA ESCALONAR APLICAÇÕES BAG-OF-TASKS EM GRIDS COMPUTACIONAIS UNIVERSIDADE FEDERAL DE CAMPINA GRANDE CENTRO DE CIÊNCIAS E TECNOLOGIA CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO EM INFORMÁTICA DISSERTAÇÃO DE MESTRADO USANDO REPLICAÇÃO PARA ESCALONAR APLICAÇÕES BAG-OF-TASKS EM GRIDS COMPUTACIONAIS

Leia mais

Redes P2P Gnutella e Simuladores

Redes P2P Gnutella e Simuladores Redes P2P Gnutella e Simuladores Definições de P2P P2P é o compartilhamento de recursos e serviços pela troca direta entre sistemas. WG P2P Intel, 2001 P2P é uma classe de aplicações que tira proveito

Leia mais

Broadband Engine Cell Processor. Arquitetura e Organização de Processadores (CPM237) Rodrigo Bittencourt Motta

Broadband Engine Cell Processor. Arquitetura e Organização de Processadores (CPM237) Rodrigo Bittencourt Motta Broadband Engine Cell Processor Arquitetura e Organização de Processadores (CPM237) Rodrigo Bittencourt Motta rbmotta@inf.ufrgs.br Junho/06 Plano de Apresentação Introdução Visão Geral Organização Interna

Leia mais

Avanços e Perspectivas do Projeto Integrade na UFMA

Avanços e Perspectivas do Projeto Integrade na UFMA Avanços e Perspectivas do Projeto Integrade na UFMA Francisco José da Silva e Silva Universidade Federal do Maranhão - UFMA Departamento de Informática Laboratório de Sistemas Distribuídos - LSD Agosto

Leia mais

Quando Distribuir é bom

Quando Distribuir é bom Quando Distribuir? Se não precisar, não distribua. Problema de natureza descentralizada Rede de manufatura com atividades concorrentes de engenharia em locações remotas; Teleconferência; Automação industrial.

Leia mais

Executivo Cíclico. Executivo Cíclico Introdução. Sistemas de Tempo Real: Executivo Cíclico Exemplo. Executivo Cíclico Introdução

Executivo Cíclico. Executivo Cíclico Introdução. Sistemas de Tempo Real: Executivo Cíclico Exemplo. Executivo Cíclico Introdução Sistemas de Tempo Real: Executivo Cíclico Rômulo Silva de Oliveira Departamento de Automação e Sistemas - DAS UFSC romulo.deoliveira@ufsc.br http://www.romulosilvadeoliveira.eng.br Setembro/201 1 Também

Leia mais

Suporte à Execução Eficiente de Aplicações em Plataformas com Paralelismo Multi-Nível

Suporte à Execução Eficiente de Aplicações em Plataformas com Paralelismo Multi-Nível Suporte à Execução Eficiente de Aplicações em Plataformas com Paralelismo Multi-Nível Vinícius Garcia Pinto Lucas Mello Schnorr Nicolas Maillard Grupo de Processamento Paralelo e Distribuído (GPPD) Instituto

Leia mais

Avaliação de Desempenho. September 28, 2010

Avaliação de Desempenho. September 28, 2010 September 28, 2010 O que é desempenho? em primeiro lugar, uma ótima tradução para performance... :-) tempo de execução (o centro das atenções!) outras: projeto, ciclo de vida, manutenção,... mesmo outras

Leia mais

TUXUR - UM FRAMEWORK PARA DIVISÃO DINÂMICA DE TAREFAS MALEÁVEIS EM GRADE COMPUTACIONAL

TUXUR - UM FRAMEWORK PARA DIVISÃO DINÂMICA DE TAREFAS MALEÁVEIS EM GRADE COMPUTACIONAL UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA CENTRO DE TECNOLOGIA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM INFORMÁTICA TUXUR - UM FRAMEWORK PARA DIVISÃO DINÂMICA DE TAREFAS MALEÁVEIS EM GRADE COMPUTACIONAL DISSERTAÇÃO DE MESTRADO

Leia mais

SOP - TADS Escalonamento de Processos

SOP - TADS Escalonamento de Processos SOP - TADS Escalonamento de Processos Prof. Ricardo José Pfitscher dcc2rjp@joinville.udesc.br Material cedido por: Prof. Rafael Rodrigues Obelheiro Prof. Maurício Aronne Pillon Cronograma Conceito de Escalonamento

Leia mais

Uma Abordagem para o Escalonamento Estático de Tarefas em Multiprocessadores Baseada em Autômatos Celulares

Uma Abordagem para o Escalonamento Estático de Tarefas em Multiprocessadores Baseada em Autômatos Celulares Uma Abordagem para o Escalonamento Estático de Tarefas em Multiprocessadores Baseada em Autômatos Celulares Autor: Murillo G. Carneiro 1, Orientadora: Gina M. B. Oliveira 1 1 Programa de Pós-Graduação

Leia mais

Gerenciamento de Memória

Gerenciamento de Memória Gerenciamento de Memória Prof. Clodoaldo A. Moraes Lima 1 int a; p1 ( ) { int b; int *c; a = b +1; c = malloc (sizeof(int));... } int main ( ) {... } Pilha O que é memória? Pilha Dados Texto Endereço Max

Leia mais

Um Estudo sobre Utilização do Consenso para Escalonamento de Tarefas em Grades Computacionais

Um Estudo sobre Utilização do Consenso para Escalonamento de Tarefas em Grades Computacionais VIII Workshop em Clouds, Grids e Aplicações 115 Um Estudo sobre Utilização do Consenso para Escalonamento de Tarefas em Grades Computacionais José Souza de Jesus 1, Genaro Costa 1, Fabíola Gonçalves Pereira

Leia mais

COMPARAÇÃO DO TEMPO DE EXECUÇÃO DE ALGORITMOS MAXMIN EM DIFERENTES PROCESSSADORES

COMPARAÇÃO DO TEMPO DE EXECUÇÃO DE ALGORITMOS MAXMIN EM DIFERENTES PROCESSSADORES COMPARAÇÃO DO TEMPO DE EXECUÇÃO DE ALGORITMOS MAXMIN EM DIFERENTES PROCESSSADORES Comparison of the Runtime of Algorithms Maxmin in Different Processsadores Walteno Martins Parreira Júnior, Marcio Oliveira

Leia mais

Conceitos Básicos dos Sistemas de Tempo Real

Conceitos Básicos dos Sistemas de Tempo Real Conceitos Básicos dos Sistemas de Tempo Real Rômulo Silva de Oliveira Edição do Autor, 2018 www.romulosilvadeoliveira.eng.br/livrotemporeal Outubro/2018 1 Sistemas computacionais com requisitos de tempo

Leia mais

Algoritmo CLIQUE (Clustering In QUEst)

Algoritmo CLIQUE (Clustering In QUEst) Algoritmo CLIQUE (Clustering In QUEst) Marcelo Camacho de Souza Nº USP: 3199616 Roteiro Algoritmo CLIQUE Exemplo Prático Complexidade Computacional Vantagens e Desvantagens Autores (IBM Almaden Research

Leia mais

Escalonamento em grids computacionais: estudo de caso. Valéria Quadros dos Reis

Escalonamento em grids computacionais: estudo de caso. Valéria Quadros dos Reis Escalonamento em grids computacionais: estudo de caso Valéria Quadros dos Reis SERVIÇO DE PÓS-GRADUAÇÃO DO ICMC-USP Data de Depósito : / / Assinatura : Escalonamento em grids computacionais: estudo de

Leia mais

Gerência de recursos - escalonamento global. GERÊNCIA DE RECURSOS Escalonamento Global. Gerência de recursos - escalonamento global

Gerência de recursos - escalonamento global. GERÊNCIA DE RECURSOS Escalonamento Global. Gerência de recursos - escalonamento global GERÊNCIA DE RECURSOS Escalonamento Global Além de prover comunicação, recursos de acesso a rede, memória compartilhada, sistemas de arquivos distribuídos, um sistema operacional distribuído tem que poder

Leia mais

Escalonamento de Processos em Sistemas Distribuídos: Uma Visão Geral

Escalonamento de Processos em Sistemas Distribuídos: Uma Visão Geral Escalonamento de Processos em Sistemas Distribuídos: Uma Visão Geral Tiago Roberto C. da Silva Instituto de Informática Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) Caixa Postal 15.064 91.501-970

Leia mais

AULA 03: PROCESSAMENTO PARALELO: MULTIPROCESSADORES

AULA 03: PROCESSAMENTO PARALELO: MULTIPROCESSADORES ORGANIZAÇÃO E ARQUITETURA DE COMPUTADORES II AULA 03: PROCESSAMENTO PARALELO: MULTIPROCESSADORES Prof. Max Santana Rolemberg Farias max.santana@univasf.edu.br Colegiado de Engenharia de Computação MULTIPROCESSADORES

Leia mais

Algoritmos e Estruturas de Dados II. Trabalho Prático 2

Algoritmos e Estruturas de Dados II. Trabalho Prático 2 Algoritmos e Estruturas de Dados II Entrega: 01/10/09 Devolução: 22/10/08 Trabalho individual Prof. Jussara Marques de Almeida Trabalho Prático 2 Simulação é uma técnica muito utilizada para avaliação

Leia mais

SSC0640 Sistemas Operacionais I

SSC0640 Sistemas Operacionais I SSC0640 Sistemas Operacionais I 13ª Aula Gerenciamento de Memória Profa. Sarita Mazzini Bruschi sarita@icmc.usp.br Slides adaptados de Marcos José Santana / Regina H. C. Santana / Luciana A. F. Martimiano

Leia mais

UFRJ IM - DCC. Sistemas Operacionais I. Unidade III. Escalonamento de Processos. 24/04/2014 Prof. Valeria M. Bastos

UFRJ IM - DCC. Sistemas Operacionais I. Unidade III. Escalonamento de Processos. 24/04/2014 Prof. Valeria M. Bastos UFRJ IM - DCC Sistemas Operacionais I Unidade III Escalonamento de Processos 24/04/2014 Prof. Valeria M. Bastos 1 ORGANIZAÇÃO DA UNIDADE Processador Escalonamento de Processos Conceituação Critérios de

Leia mais

Desempenho. Sistemas de Computação

Desempenho. Sistemas de Computação Desempenho Definição Medidas de desempenho utilizadas Tempo de resposta ou tempo de execução: tempo decorrido entre o início da execução de um programa e o seu final Quantidade de trabalho realizada em

Leia mais

Processos. Escalonamento de Processos

Processos. Escalonamento de Processos Processos Escalonamento de Processos Objetivos do Escalonamento Maximizar a taxa de utilização da UCP. Maximizar a vazão ( throughput ) do sistema. Minimizar o tempo de execução ( turnaround ). Turnaround:

Leia mais

Um Algoritmo de Escalonamento com Intercalação de Processos em Grades Computacionais

Um Algoritmo de Escalonamento com Intercalação de Processos em Grades Computacionais 6 Simpósio Brasileiro de Redes de Computadores e Sistemas Distribuídos 413 Um Algoritmo de Escalonamento com Intercalação de Processos em Grades Computacionais Luiz F. Bittencourt, Edmundo R. M. Madeira

Leia mais

Sistemas de Computação. Processos e escalonamento

Sistemas de Computação. Processos e escalonamento Processos e escalonamento Sistema operacional Programa que age como intermediário entre o usuário de um computador e o hardware Objetivos: Executar programas do usuário e facilitar a resolução de problemas

Leia mais

Optimização do tempo de processamento de aplicações em clusters em ambiente multi-utilizador

Optimização do tempo de processamento de aplicações em clusters em ambiente multi-utilizador FACULDADE DE ENGENHARIA DA UNIVERSIDADE DO PORTO Optimização do tempo de processamento de aplicações em clusters em ambiente multi-utilizador Belmiro Daniel Rodrigues Moreira Dissertação Mestrado Integrado

Leia mais

6 ESCALONAMENTO DE CPU

6 ESCALONAMENTO DE CPU 6 ESCALONAMENTO DE CPU O escalonamento de CPU é ponto chave da multiprogramação. Ela permite que haja mais de um processo em execução ao mesmo tempo. Em ambientes com um único processador, o escalonador

Leia mais

Fundamentos de Sistemas Operacionais

Fundamentos de Sistemas Operacionais Fundamentos de Sistemas Operacionais Aula 11: Escalonadores: Estudos de Caso Diego Passos Últimas Aulas Escalonadores Escalonadores não-preemptivos: FIFO. SJF (com e sem previsão). Escalonadores preemptivos:

Leia mais

Computação de Alto Desempenho Clusters de PCs

Computação de Alto Desempenho Clusters de PCs RSS-10/03 p.1/31 Computação de Alto Desempenho Clusters de PCs Renato Silva LNCC - MCT Outubro de 2003 RSS-10/03 p.2/31 Renato S. Silva sala: 2a-23 - ramal: 6148 - e-mail: rssr@lncc.br Material: Aulas:

Leia mais

PrIntCloud. Disciplina: Procedência de Dados e Data Warehousing. Aluna: Shermila Guerra Santa Cruz. 16/04/13

PrIntCloud. Disciplina: Procedência de Dados e Data Warehousing. Aluna: Shermila Guerra Santa Cruz. 16/04/13 PrIntCloud Disciplina: Procedência de Dados e Data Warehousing. Aluna: Shermila Guerra Santa Cruz. 16/04/13 Roteiro 1. Fundamentação Teórica A.- Cloud Computing B.- Hadoop C.- MapReduce D.- NoSql 2. Proposta

Leia mais

PCC104 Projeto e Análise de Algoritmos

PCC104 Projeto e Análise de Algoritmos PCC104 Projeto e Análise de Algoritmos Joubert de Castro Lima joubertlima@gmail.com Professor Adjunto DECOM UFOP 2010/1 Figuras retiradas do livro Introduction to parallel Computing Programar em paralelo

Leia mais

Sistemas Operacionais

Sistemas Operacionais Introdução Sistemas Operacionais Gerência do processador (Escalonamento na prática) Aula 06 Sistemas atuais tem uma série de particularidades Multiprocessadores e multicore Existência de memória cache

Leia mais

Uma proposta para migração de páginas no Linux

Uma proposta para migração de páginas no Linux Uma proposta para migração de páginas no Linux Guilherme A. A. Tesser (HP/PUCRS) Avelino F. Zorzo (PUCRS) PUCRS/HP Porto Alegre - Brazil Sumário Introdução Escalonador do Linux Balanceamento de carga em

Leia mais

Escalonamento de Processos Uniprocessador

Escalonamento de Processos Uniprocessador Sistemas Operacionais Escalonamento de Processos Uniprocessador Capítulo 9 IC - UFF 1 Objetivos do Escalonamento É a chave de multiprogramação eficiente deve ser transparente ao usuário Esolher processos

Leia mais

Equivalência de Fluxos e Modelagem Hierárquica. Profa. Jussara M. Almeida 1 o Semestre de 2014

Equivalência de Fluxos e Modelagem Hierárquica. Profa. Jussara M. Almeida 1 o Semestre de 2014 Equivalência de Fluxos e Modelagem Hierárquica Profa. Jussara M. Almeida 1 o Semestre de 2014 Modelagem Hierárquica Modelos mais sofisticados que podem incluir detalhes adicionais do sistema sendo representado

Leia mais

Redes de Computadores. Fundamentos de Sistemas Operacionais - 2º Período

Redes de Computadores. Fundamentos de Sistemas Operacionais - 2º Período Redes de Computadores Fundamentos de Sistemas Operacionais - 2º Período PARTE I: CONCEITOS BÁSICOS SUMÁRIO 1. VISÃO GERAL: 1.1 Introdução; 1.2 Funções Básicas; 1.3 Máquina de Camadas; 1.5 Tipos de Sistemas

Leia mais

Uma abordagem orientada a sistemas para otimização de escalonamento de processos em grades computacionais. Paulo Henrique Ribeiro Gabriel

Uma abordagem orientada a sistemas para otimização de escalonamento de processos em grades computacionais. Paulo Henrique Ribeiro Gabriel Uma abordagem orientada a sistemas para otimização de escalonamento de processos em grades computacionais Paulo Henrique Ribeiro Gabriel ii SERVIÇO DE PÓS-GRADUAÇÃO DO ICMC-USP Data de Depósito: Assinatura:

Leia mais

Notas da Aula 11 - Fundamentos de Sistemas Operacionais

Notas da Aula 11 - Fundamentos de Sistemas Operacionais Notas da Aula 11 - Fundamentos de Sistemas Operacionais 1. Escalonamento de Tempo Real Em sistemas de tempo real, o objetivo principal do escalonador é garantir que todos os processos sejam executados

Leia mais

Avaliação de Desempenho de Sistemas Discretos

Avaliação de Desempenho de Sistemas Discretos Avaliação de Desempenho de Sistemas Discretos Parte II: Modelagem de Sistemas Professor: Reinaldo Gomes reinaldo@computacao.ufcg.edu.br Modelos Modelo é uma abstração de um sistema real Apenas as características

Leia mais

Avaliação de Desempenho de Sistemas Discretos

Avaliação de Desempenho de Sistemas Discretos Modelos Avaliação de Desempenho de Sistemas Discretos Parte II: Modelagem de Sistemas Modelo é uma abstração de um sistema real Apenas as características importantes para a avaliação devem ser consideradas

Leia mais

Gerência do Processador. Adão de Melo Neto

Gerência do Processador. Adão de Melo Neto Gerência do Processador Adão de Melo Neto 1 Introdução Sistemas Multiprogramáveis: Múltiplos processos podem permanecer na memória principal compartilhando o uso da CPU. POLÍTICA DE ESCALONAMENTO São um

Leia mais

Sistemas Distribuídos

Sistemas Distribuídos Sistemas Distribuídos Definição Sistema Distribuído é aquele onde os componentes de software e hardware localizados em redes de computadores comunicam-se e coordenam suas ações apenas por passagem de mensagens.

Leia mais

1.1 Descrição do problema A programação genética (PG) é uma meta-heurística utilizada para gerar programas de computadores, de modo que o computador

1.1 Descrição do problema A programação genética (PG) é uma meta-heurística utilizada para gerar programas de computadores, de modo que o computador 1 Introdução 1.1 Descrição do problema A programação genética (PG) é uma meta-heurística utilizada para gerar programas de computadores, de modo que o computador possa resolver problemas de forma automática

Leia mais

SISTEMAS EMBARCADOS. Escalonamento e Tempo Real. Prof. André Schneider de Oliveira

SISTEMAS EMBARCADOS. Escalonamento e Tempo Real. Prof. André Schneider de Oliveira Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR) Departamento Acadêmico de Eletrônica (DAELN) SISTEMAS EMBARCADOS Escalonamento e Tempo Real Prof. André Schneider de Oliveira andreoliveira@utfpr.edu.br

Leia mais

Como mencionado, David J. DeWitt e Jim Gray [2] afirmam que um sistema paralelo ideal deve apresentar duas propriedades chave:

Como mencionado, David J. DeWitt e Jim Gray [2] afirmam que um sistema paralelo ideal deve apresentar duas propriedades chave: 6 ERAD 2007 Porto Alegre, 16 a 19 de janeiro de 2007 3.1. Introdução Aplicações de alto desempenho que fazem uso de Sistemas Gerenciadores de Banco de Dados devem se apoiar naqueles que provêem suporte

Leia mais

Arquitetura de Computadores Paralelos. Introdução Conceitos Básicos Ambientes de Programação Modelos de Programação Paralela

Arquitetura de Computadores Paralelos. Introdução Conceitos Básicos Ambientes de Programação Modelos de Programação Paralela Arquitetura de Computadores Paralelos Introdução Conceitos Básicos Ambientes de Programação Modelos de Programação Paralela Por que estudar Computação Paralela e Distribuída? Os computadores sequenciais

Leia mais

Na Aula Anterior... Escalonamento de Processos. Nesta Aula. Escalonamento. Comportamento de um Processo. Historicamente...

Na Aula Anterior... Escalonamento de Processos. Nesta Aula. Escalonamento. Comportamento de um Processo. Historicamente... GSI018 Sistemas Operacionais 05/09/2016 Escalonamento de Processos Na Aula Anterior... Universidade Federal de Uberlândia Faculdade de Computação Prof. Dr. rer. nat. Daniel D. Abdala Utilização de Processos

Leia mais

USO DE PARALELISMO DE DADOS PARA MAIOR EFICIÊNCIA DE ALGORITMOS DE PROCESSAMENTO DE IMAGENS

USO DE PARALELISMO DE DADOS PARA MAIOR EFICIÊNCIA DE ALGORITMOS DE PROCESSAMENTO DE IMAGENS Universidade Federal de Ouro Preto - UFOP Instituto de Ciências Exatas e Biológicas - ICEB Departamento de Computação - DECOM USO DE PARALELISMO DE DADOS PARA MAIOR EFICIÊNCIA DE ALGORITMOS DE PROCESSAMENTO

Leia mais

META-HEURÍSTICA E ALGORITMO ESTÁTICO PARA O ESCALONAMENTO DE TAREFAS EM COMPUTAÇÃO NAS NUVENS

META-HEURÍSTICA E ALGORITMO ESTÁTICO PARA O ESCALONAMENTO DE TAREFAS EM COMPUTAÇÃO NAS NUVENS UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO SEMI-ÁRIDO PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIA DA COMPUTAÇÃO JOCKSAM GONÇALVES DE MATOS META-HEURÍSTICA E ALGORITMO ESTÁTICO

Leia mais

Introdução à Programação Paralela através de Padrões. Denise Stringhini Calebe Bianchini Luciano Silva

Introdução à Programação Paralela através de Padrões. Denise Stringhini Calebe Bianchini Luciano Silva Introdução à Programação Paralela através de Padrões Denise Stringhini Calebe Bianchini Luciano Silva Sumário Introdução: conceitos de paralelismo Conceitos básicos sobre padrões de programação paralela

Leia mais

Modelos Probabilísticos

Modelos Probabilísticos Modelos Probabilísticos Somente para lembrar... Modelos são extremamente importantes para o estudo do desempenho de um sistema antes de implementá-lo na prática! Foguete proposto tem confiabilidade? Devemos

Leia mais

Quando Distribuir é bom

Quando Distribuir é bom Quando Distribuir? Se não precisar, não distribua. Problema de natureza descentralizada Rede de manufatura com atividades concorrentes de engenharia em locações remotas; Teleconferência; Automação industrial.

Leia mais