AVALIAÇÃO DA QUALIDADE DA CELULOSE OBTIDA ATRAVÉS DA MADEIRA DE PINUS SP. ATACADA POR ANIMAIS

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "AVALIAÇÃO DA QUALIDADE DA CELULOSE OBTIDA ATRAVÉS DA MADEIRA DE PINUS SP. ATACADA POR ANIMAIS"

Transcrição

1 AVALIAÇÃO DA QUALIDADE DA CELULOSE OBTIDA ATRAVÉS DA MADEIRA DE PINUS SP. ATACADA POR ANIMAIS Wilson Ramos (CEEP) Rogerio dos Santos Soares (CEEP) EBERSON P. CAMARGO (CEEP) Joao Paulo Pereira da Luz (CEEP) Luiz Rodrigo Ferreira da Silva (CEEP) O pinus, matéria-prima na produção de celulose de fibra longa, é uma espécie que suporta temperaturas baixas e pode ser plantada em solos rasos e declives onde outras espécies de árvores não podem ser reflorestadas. Ele é composto por fibras longas que são muito resistentes e ótimas para a produção de vários tipos de papéis, mas pode ser atacado por diversas pragas como a formiga, a vespa da madeira, por pulgões e por animais como o macaco-prego. O presente estudo teve por objetivo quantificar a porcentagem de madeira atacada que pode ser processada com as madeiras sadias sem influenciar a qualidade da celulose. A metodologia utilizada inclui revisão da literatura sobre o problema de pesquisa, a produção da celulose em

2 laboratório (SENAI Jaguariaíva) e testes físicos em folhas de papel produzidas. As matérias-primas foram fornecidas pela empresa Pisa S.A, única produtora de papel jornal do país. Comparando-se os testes em polpas com madeiras sadias e madeiras atacadas por animais, os resultados apontaram que há redução da qualidade da polpa e consequentemente do papel fabricado com o uso de madeiras atacadas. O presente trabalho recomenda a não utilização de madeiras atacadas por animais no processo de fabricação de celulose. Palavras-chave: Fabricação de celulose, Matéria-prima, Testes físicos do papel. 2

3 1. Introdução Com o avanço dos processos industriais a busca pela melhoria contínua é constante. Na melhoria contínua busca-se melhor processo industrial visando aumento de produção, melhor qualidade de seus produtos e, consequentemente, a melhor matéria-prima. Considerando a produção de papel sob esse aspecto, há estudos que comprovam que, o ataque de animais às árvores utilizadas na fabricação de celulose, ocorre a perda da qualidade da madeira utilizada no processo produtivo. Com isso em mente, esse trabalho objetivou quantificar a porcentagem de madeira atacada que pode ser processada com as madeiras sadias sem influenciar a qualidade da celulose. A metodologia inclui a revisão da literatura sobre o problema de pesquisa, a descrição do processo de fabricação de celulose, a produção da celulose em laboratório (SENAI Jaguariaíva) e testes físicos em folhas de papel produzidas. As matérias-primas foram fornecidas pela empresa Pisa S.A, única produtora de papel jornal do país. A empresa localiza-se em Jaguariaíva-PR, a 230 km de Curitiba, e é uma das unidades de negócio do grupo chileno Papeles Bio Bio, O teste de rasgo demonstrou que as folhas com menor teor de madeira atacada são mais resistentes do que as folhas que contêm maior teor de madeira atacada. Notou-se também que, à medida em que aumenta-se o percentual de madeira atacada no processo, reduz-se a resistência à tração, diminuindo a qualidade da polpa processada e, consequentemente, do papel fabricado. O teste de estouro apresentou uma perda de qualidade de 33,4% na folha produzida com 100% de madeira atacada em relação à folha produzida com 100% de madeira sadia. A celulose produzida com madeira atacada por animais tem qualidade inferior a polpas produzidas com madeira sadia. Portanto, recomenda-se a não utilização de madeiras atacadas por animais no processo de fabricação de celulose. 3

4 2. Matéria-prima: pinus O pinus é uma espécie que suporta temperaturas baixas e pode ser plantada em solos rasos e declives onde outras espécies de árvores não podem ser reflorestadas. O rápido crescimento das árvores de Pinus taeda, aliado às características e qualidade da sua madeira (polpa e papel, chapas, construção civil, mobiliário etc.), resultaram na expansão das plantações florestais a partir da década de 1960 (KRONKA et al., 2005). Ele é composta por fibras longas que são muito resistentes e ótimas para a produção de vários tipos de papéis. Ocupam mais de 400 mil hectares, corresponde a aproximadamente 20% de florestas destinadas a fábricas de celulose no Brasil. Com o melhoramento genético, o pinus tornou-se uma matéria-prima ainda mais viável com o decorrer dos anos (BRACELPA 2013). O pinus pode ser atacado por diversas pragas como a formiga, a vespa da madeira e por pulgões. Há redução significativa no desenvolvimento das plantas de pinus taeda quando atacadas por formigas cortadeiras durante os primeiros 24 meses de idade o que afeta o índice produtividade (CANTARELLI et al, 2008). A vespa da madeira é outra praga dessa cultura a ser levada em conta. Quando atacadas, as árvores apresentam sintomas externos como o amarelecimento da copa até atingir coloração marrom-avermelhada da folhagem e perda das acículas. A presença de manchas marrons, logo abaixo da casca, é um dos sintomas internos (IEDE; ZANETTI, 2007). Outra ameaça ao pinus é o macaco-prego [Cebus nigritus (Primates: Cebidae)], espécie endêmica da Floresta Atlântica (latu sensu) e distribuída pelo Sul e Sudeste do Brasil e Noroeste da Argentina (MIKICH, LIEBSCH, 2009). De acordo com os autores Mikich e Liebsch (2014) o dano é causado quando o animal retira a casca (súber) para se alimentar da seiva elaborada e de tecidos vasculares subjacentes, comprometendo o crescimento e até mesmo a sobrevivência da árvore. Isso possibilita o ataque de organismos patogênicos ou insetos dependendo da extensão do dano. A Figura 5 apresenta o dano do tipo anelado onde o descascamento se dá em toda a circunferência do caule, causando um anelamento. 4

5 Figura 1- Árvore atacada pelo macaco Fonte: Liebsch (2009). As espécies mais preferidas dos macacos pregos são pinus taeda e elliottii que são comum na região Sul do Brasil para a produção de madeira e celulose. Os primatas atacam quase sempre o terço superior da árvore, causando às vezes um anelamento pela retirada da casca, consequentemente esta parte seca e posteriormente, cai principalmente pela ação do vento (ROCHA, 2.000). 2.1 Produção de celulose 5

6 A madeira é uma matéria-prima formada por fibras em múltiplas camadas ligadas entre si pro forças interfibrilares e pela lignina, que age como ligante (CARDOSO, 2009). A lignina é uma substância química que confere rigidez à parede da célula e, nas partes da madeira, age como agente permanente de ligação entre as células, gerando uma estrutura resistente ao impacto, compressão e dobra. A madeira utilizada como matéria-prima para a produção da pasta celulósica no Brasil vem de diferentes espécies de Eucalipto e Pinus, que são selecionadas para reflorestamento é devido ao seu rápido crescimento. Após o descascamento, as toras são reduzidas a fragmentos denominados cavacos, cujo tamanho facilita o manuseio e a penetração do licor do cozimento, além de minimizar o teor dos rejeitos. O licor de cozimento (licor branco) é a solução contendo produtos químicos ativos de cozimento dos cavacos: hidróxido de sódio (NaOH) e sulfeto de sódio (Na2S). A operação de cozimento dos cavacos se dá em vasos de pressão denominados digestores batches. Essa operação separa a lignina das fibras de celulose, convertendo-a em componente solúvel no licor de cozimento (CARDOSO, 2009). A carga de cavaco e licor branco é introduzida no digestor, cuja tampa é fechada. O vapor então é admitido pelo fundo do digestor, para aquecimento da massa e cozimento, conforme o programa determinado. O condensado mistura-se ao licor, que se dilui progressivamente. A pressão do sistema cresce de forma paralela, acrescida do efeito dos gases não condensáveis, desprendido durante o processo (CARDOSO, 2009). O grau de cozimento (número Kappa) indica até que ponto se consegue separar a lignina das fibras durante o cozimento e é considerada a forma mais importante de se acompanhar o comportamento desse processo (CARDOSO, 2009). A carga de álcali é a quantidade de produtos químicos NaOH e Na2S proporcional à quantidade de madeira que ingressará no licor de cozimento. A relação licor/madeira é a quantidade de líquido presente no digestor (H2O na madeira, licor branco, licor negro, condensado do vapor, etc.) (CARDOSO, 2009). O rendimento é uma das variáveis mais importantes sob o ponto de vista econômico, e no processo produtivo de papel o rendimento é a relação entre a polpa produzida e a madeira 6

7 alimentada. Segundo Cardoso (2009), é importante observar os fatores que influenciam o rendimento, como a espécie de madeira, o cozimento desuniforme, etc. A refinação das pastas celulósicas é o tratamento mecânico das fibras cujo principal objetivo consiste em melhorar a capacidade das fibras unirem-se umas às outras, a fim de que seja possível a obtenção de uma folha de papel homogênea e resistente aos esforços mecânicos a que estiver sujeita, seja durante o processo de consolidação na máquina de papel, ou durante sua etapa de acabamento e conversão, ou ainda, durante sua aplicação final (CAMPOS, 2010). 2.2 Propriedades mecânicas de resistência do papel A resistência do papel é essencial nos casos em que o papel deve resistir a um esforço aplicado. Esta resistência, sendo um termo vago, precisa ser identificada quanto à sua natureza, como, por exemplo, resistência à tração, resistência ao rasgo resistência ao arrebentamento ou estouro (KLOCK; ANDRADE; HERNANDES, 2013) Teste de tração A resistência à tração é relacionada com à durabilidade e utilidade de um papel, em aplicações sujeitas a forças de tensão direta, como em embalagens. No caso de papéis de impressão, a resistência à tração indica a probabilidade de ruptura quando são sujeitos à tensão exercida durante o processo de impressão (KLOCK; ANDRADE; HERNANDES, 2013). O aparelho usado para determinar a resistência à tração é o dinamômetro, e os valores obtidos são reportados em kn.m- 1, isto é, divide a carga de ruptura pela largura do corpo de prova Teste de rasgo A resistência ao rasgo mede o trabalho necessário para rasgar o papel, a uma distância determinada, depois do rasgo ter sido iniciado por meio de uma faca adaptada ao aparelho. O teste de resistência é medido em um aparelho tipo pêndulo Elmendorf, no qual os corpos de 7

8 prova de dimensões especificadas são presos entre duas garras. O pêndulo é solto de forma a completar o rasgo iniciado, sendo o trabalho despendido nesta operação marcado em uma escala graduada de 0 a 100 gf, fixada no próprio aparelho. A força média necessária para rasgar uma só folha com a distância fixada é expressa em Mn (KLOCK; ANDRADE; HERNANDES, 2013) Teste de estouro (arrebentamento) O ensaio de resistência ao arrebentamento ou estouro é um dos mais antigos e, por ser simples, ainda é usado nas fábricas, no controle de rotina e para caracterização do papel. A resistência ao estouro é definida como a pressão necessária para produzir o arrebentamento do material, ao se aplicar uma pressão uniformemente crescente, transmitida por um diafragma elástico, de área circular. O corpo de prova, submetido ao ensaio, é preso rigidamente entre dois anéis concêntricos. De acordo com Klock, Andrade e Hernandes (2013), a resistência ao arrebentamento é controlada por diversos fatores como a refinação, por exemplo. A resistência ao arrebentamento aumenta com crescente refinação e a baixa resistência ao arrebentamento pode ser atribuída, em parte, ao corte das fibras durante o processo de refinação. 3. Metodologia Esta seção descreve a metodologia empregada neste trabalho, incluindo sua caracterização e os procedimentos e instrumentos utilizados. Para Gil (1999, p. 42) a pesquisa pode ser definida como o processo formal e sistemático de desenvolvimento do método científico. O objetivo fundamental da pesquisa é descobrir respostas para problemas mediante o emprego de procedimentos científicos. Quanto a seu objeto, o presente trabalho classifica-se como uma pesquisa de laboratório. Para Vergara (2010, p. 43) pesquisa de laboratório é experiência realizada em local circunscrito, já que no campo seria impossível realizá-la. Gil (2006, p. 66) complementa que um experimento ou situação criada em laboratório tem a finalidade de observar, sob controle, a relação existente entre fenômenos ou situações, ou seja, busca saber se um fenômeno é a 8

9 causa do outro. Do ponto de vista dos procedimentos técnicos, o presente trabalho classificase como pesquisa experimental que, segundo Gil (2002), consiste em determinar um objeto de estudo, selecionar as variáveis que seriam capazes de influenciá-lo, definir as formas de controle e de observação dos efeitos que a variável produz no objeto. O presente trabalho foi desenvolvido no laboratório móvel de papel e celulose da unidade SENAI de Jaguariaíva, no estado do Paraná. Todas as análises e testes foram realizados em acordo com as normas técnicas para celulose e papel, tais como: ABNT, NBR e TAPPI. A Figura 2 apresenta as etapas do processo para a obtenção da polpa para a formação da folha e a partir desta folha, a realização dos testes físicos. Figura 2- Fluxograma do processo Fonte: Autores (2016) Logo após a obtenção da polpa, criou-se o fluxograma para explicar o processo de formação da folha de papel com suas respectivas composições para a elaboração dos testes físicos de todas as amostras. A Figura 3 apresenta esse fluxograma explicativo. 9

10 Figura 3- Composição da folha Fonte: Autores (2016) No setor de preparo de madeira da empresa PISA S.A, as madeiras obtidas foram separadas em toretes, com distinção entre as madeiras atacadas e as madeiras sadias. Após a classificação, os toretes foram picados no picador principal da empresa e convertidos em cavacos. A madeira em forma de cavacos foi dividida em dois lotes: o lote 01 foi destinado à madeira sem ataque e o lote 02, à madeira atacada por macacos-prego. Realizou-se a análise da umidade para as amostras 01 e 02 seguindo a NBR Determinação do Teor de Umidade de Cavacos Método por secagem em estufa. O Método consiste em separar uma fração da amostra, aferir o seu peso inicial em uma balança analítica, acondicionar em uma estufa com a temperatura controlada em 100 C por 24 horas e após este tempo aferir novamente seu peso, retornar a estufa por mais 30 minutos e novamente aferir seu peso, repetindo o processo até que a amostra obtenha um peso constante. 4.0 Resultados e discussão As propriedades dos papéis são determinadas em ambiente padronizado por serem muito dependentes do conteúdo de umidade. Os ensaios podem ser de natureza mecânica (resistência à tração, ao arrebentamento, ao rasgo), de natureza ótica (alvura, opacidade, brilho e cor), de natureza química (ph, umidade), de natureza elétrica (rigidez dielétrica, 10

11 condutividade), propriedades superficiais (lisura), e permeabilidade a fluidos (resistência à passagem do ar). 4.1 Cozimento O licor branco é o licor de cozimento que impreguina os cavacos durante o cozimento em digestor. Para a análise deste elemento seguiu-se a normatização TAPPI T-624. O licor branco é preparado na planta de caustificação, e a sua concentração, expressa em termos de NaOH, varia de 130 a 140 g/l. A carga de licor branco é estabelecida volumetricamente, em função da madeira seca alimentada ao processo. A concentração uniforme do licor de cozimento é tão importante quanto a carga de álcali aplicada no processo, e variações na concentração do licor alteram a carga de álcali e a qualidade da polpa Após a análise do licor e da umidade das amostras, procedeu-se com o cozimento das mesmas em digestor de laboratório segundo a norma técnica. Realizou-se um cozimento para cada amostra, em digestor rotativo de aço inoxidável composto por uma cápsula, aquecido eletricamente e dotado de controle de tempo e temperatura automática. As condições experimentais dos cozimentos (Processo Kraft) para o estudo são apresentadas na Tabela1. Tabela 1- Parâmetros de controle das amostras Parâmetros de controle Amostra N 0 1 Amostra N 0 2 Quantidade de cavacos base seca (gramas) Umidade do cavaco (%) Rendimento bruto (%) Álcali ativo (g/l) Sulfidez (%) Relação: licor madeira Temperatura máxima ( 0 C) ,89 30,4 0 4 : ,75 42,60 30,4 0 4 :

12 Tempo até a temperatura máxima (min.) Tempo na temperatura máxima (min) Fator H Número Kappa Viscosidade (mpa.s) ,17 17, min ,19 17,55 Fonte: Autores (2016) 4.2 Lavagem e depuração da polpa Após cada cozimento, as polpas foram retiradas do digestor e lavadas com o objetivo de se retirar todos os resíduos de licor e lignina que ficam presentes na polpa após o cozimento. O processo constitui-se em coletar a polpa após a saída do digestor, levá-la a um local com torneira e água corrente, colocá-la em uma peneira e lavá-la com água corrente até a polpa parar de liberar resíduos. Em seguida, a polpa foi centrifugada, com o objetivo de retirar a água, e depurada, visando a separação do rejeito por meio físico. 4.3 Refinação Após a depuração, as polpas celulósicas obtidas passaram por processo de refinação em laboratório, mediante a utilização do refinador Bauer. O processo de refinação foi conduzido em tempos iguais para as duas polpas. Para a determinação da resistência à drenagem, foi utilizado o aparelho Schopper-Riegler. A Tabela 2 apresenta os resultados obtidos no processo de refinação. Tabela 2 - Refinação Parâmetros de controle Amostra N 0 1 Amostra N 0 2 Consistência (%) Tempo (min.) Grau Schopper-riegler ( 0 SR) , Fonte: Autores (2016) 12

13 4.4 Formação das folhas Para a formação das folhas, foi utilizado um formador tipo Rapid-Köethen e formado folhas de 70 g/cm 2, a partir da polpa sem ataque, da polpa misturada e da polpa atacada, conforme apresenta a Tabela 3. Tabela 3- Composição da folha formada Identificação das folhas Folha 01 Folha 02 Folha 03 Folha 04 Folha0 5 % sem ataque % com ataque Fonte: Autores (2016) As folhas de papel fabricads foram estocadas em ambiente climatizado. Após entrarem em equilíbrio com o ambiente, as folhas foram destinadas à realização de testes físicos e mecânicos no laboratório de Papel e Celulose do SENAI. Estes testes seguiram as normas da Associação Brasileira Técnica de Celulose e Papel (ABTCP) e TAPPI recomendadas pelo laboratório. 4.5 Ensaios físicos e mecânicos no papel Todos os ensaios foram realizados separadamente por folha. As propriedades analisadas foram: resistência à tração (kn/m), índice de tração (N.m/g), resistência ao rasgo (mn), índice de rasgo (mn.m2/g), e resistência ao estouro (kpa) Rasgo A Tabela 4 apresenta o resultado dos testes de rasgo em cada folha formada. Foram efetuados três testes por folha. 13

14 Tabela 4- Teste de rasgo N 0 de Testes (mn) Folha 1 Folha 2 Folha 3 Folha 4 Folha 5 Teste 1 Teste 2 Teste 3 18,4 17,2 15,4 13,3 13,8 13,8 12,0 15,2 13,3 13,3 12,0 12,4 11,7 13,0 11,7 Média 17,0 13,6 13,5 12,4 12,1 Fonte: Autores (2016) Os resultados da tabela 4 apontam que as folhas com menor teor de madeira atacada são mais resistentes ao rasgo do que as folhas que contêm maior teor de madeira atacada Tração A Figura 4 apresenta a média dos resultados dos testes de resistência à tração em cada folha formada. Foram efetuados dez testes para cada folha. Figura 4- Resistência à tração 0,60 0,58 0,56 0,54 0,52 0,50 0,48 0,46 0,44 Folha 1 Folha 2 Folha 3 Folha 4 Folha 5 Fonte: Autores (2016) Os dados da Figura 4 demonstram que aumentar o percentual de madeira atacada no processo causa uma queda na resistência à tração, o que por sua vez diminui a qualidade da polpa processada e, consequentemente, do papel fabricado. 14

15 4.5.3 Estouro A resistência ao estouro, pressão máxima que uma única folha de papel pode suportar sob as condições de ensaio, foi determinada através de equipamento do tipo Mullen Digital. A resistência ao arrebentamento (RA), expressa em quilo pascal (kpa), é dada pela relação entre a média das leituras (A), em kpa, e o número de folhas ensaiadas (n). Foram efetuados oito testes em cada folha. Este procedimento seguiu as recomendações da Norma ABTCP P8:1994 Papel Determinação da resistência ao arrebentamento. A Tabela 5 apresenta os resultados dos testes de estouro. Tabela 5- Teste de estouro N 0 de Testes (Kpa) Folha 1 Folha 2 Folha 3 Folha 4 Folha 5 Teste 1 65,224 59,226 47,160 42,127 43,161 Teste 2 54,193 59,226 38,128 41,162 34,129 Teste 3 58,192 51,159 40,128 44,195 35,163 Teste 4 61,225 48,194 46,195 42,127 36,129 Teste 5 57,227 67,224 37,163 40,128 43,161 Teste 6 48,194 45,161 35,163 37,163 38,128 Teste 7 57,227 43,161 33,095 37,163 38,128 Teste 8 50,194 47,160 37,163 36,129 40,128 Média 57,227 49,667 37, ,128 Fonte: Autores (2016) Os resultados demonstram que o teste de estouro também é afetado pelo aumento da proporção de polpa atacada por macacos-prego na formação da folha. A folha 1 foi fabricada com 100% de madeira sadia e a folha 5 com 100% de madeira atacada por animais, e os testes confirmam que há uma perda de qualidade de 33,4%. 5.0 Considerações finais Estudos apresentados por Ramos et al (2014) sugeriram que as madeiras danificadas por animais poderiam ser utilizadas no processo de fabricação de celulose, desde que dosadas em porcentagens variadas. No entanto, os testes físicos realizados no presente trabalho indicam 15

16 que a polpa produzida com madeira atacada por animais pode comprometer a qualidade final da celulose e consequentemente a produção de papel, mesmo utilizando-se de pequena porcentagem dessa madeira no processo produtivo. A celulose produzida com madeiras que foram atacadas por animais tem qualidade inferior a polpas produzidas com madeiras sadias. Dessa forma, recomenda-se a não utilização de madeiras atacadas por animais no processo de fabricação de celulose. 6.0 Agradecimentos Os autores agradecem a fábrica de papel jornal Papeles Bio Bio, por ter colaborado com essa pesquisa. Ao SENAI pela disponibilização do laboratório móvel. REFERÊNCIAS ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE CELULOSE E PAPEL - BRACELPA. Relatório estatístico da BRACELPA. São Paulo, Disponível em: < Acesso em: maio CAMPOS, Edison da S. Curso básico de fabricação de papel com ênfase nas propriedades dos papéis de fibra curta. Disponível em: < >. Acesso em: maio, CANTARELLI, Edison B. et al. Quantificação das perdas no desenvolvimento de pinus taeda após o ataque de formigas cortadeiras. Ciência Florestal, Santa Maria, v. 18, n. 1, p , jan.-mar., Disponível em: < Acesso em: maio, CARDOSO, Gilson da Silva. Fabricação de celulose. 2ed. Curitiba, p. GIL, A. C. Métodos e Técnicas de Pesquisa Social. São Paulo: Atlas, GIL, Antonio Carlos. Métodos e Técnicas de Pesquisa social. 5. ed. São Paulo:Atlas, IEDE, Edson Tadeu and ZANETTI, Ronald. Ocorrência e recomendações para o manejo de Sirex noctilio Fabricius (Hymenoptera, Siricidae) em plantios de Pinus patula (Pinaceae) em Minas Gerais, Brasil. Rev. Bras. entomol. [online]. 2007, vol.51, n.4. Disponível em: 16

17 < Acesso em: maio, KLOCK, Umberto; ANDRADE, Alan S.; HERNANDEZ, José A. Manual didático polpa e papel 3 ed revisada. Curitiba, Disponível em: < > Acesso em: maio, KRONKA, Francisco J. N, Bertolani F, Herrera Ponce R. A cultura do Pinus no Brasil. São Paulo: SBS; p. MIKICH, Sandra Bos ; LIEBSCH, Dieter. Damage to forest plantations by tufted capuchins (Sapajus nigritus): Too many monkeys or not enough fruits? Forest Ecology and Management. Volume 314, 15 February 2014, Pages Disponível em: < Acessado em: maio, MIKICH, Sandra Bos ; LIEBSCH, Dieter. O Macaco-prego e os Plantios de Pinus spp. Comunicado técnico.colombo, PR. Setembro Disponível em: < >. Acesso em: maio, RAMOS, Wilson et al. O impacto da qualidade da madeira na fabricação de papel: um estudo em madeiras de pinus danificadas por animais. In: XXXIV ENCONTRO NACIONAL DE ENGENHARIA DE PRODUCAO, 2014, Curitiba. Anais...Curitiba, Disponível em: < Acesso em: maio, ROCHA, V.J. Macaco-prego: como controlar esta nova praga florestal? Floresta, 30(1-2): 95-99, Disponível em: <revistas.ufpr.br/floresta/article/download/2329/1947> Acesso em: maio,

ESTUDO DE PROGRAMA PARA ABASTECIMENTO DA FÁBRICA

ESTUDO DE PROGRAMA PARA ABASTECIMENTO DA FÁBRICA INFLUÊNCIA DA IDADE EM Pinus taeda SOBRE A QUALIDADE DE MADEIRA PARA PRODUÇÃO DE CELULOSE APRESENTAÇÃO Carlos José Mendes * A Papel e Celulose Catarinense S/A é uma empresa do Grupo Klabin e tem produção

Leia mais

INTRODUÇÃO À OBTENÇÃO DE CELULOSE E PAPEL UFPR - SCA - DETF. Polpa e Papel Tecnologia de produção de polpa celulósica e papel. Prof.

INTRODUÇÃO À OBTENÇÃO DE CELULOSE E PAPEL UFPR - SCA - DETF. Polpa e Papel Tecnologia de produção de polpa celulósica e papel. Prof. INTRODUÇÃO À OBTENÇÃO DE CELULOSE E PAPEL UFPR - SCA - DETF Polpa e Papel Tecnologia de produção de polpa celulósica e papel Prof. Umberto Klock Objetivo Informar as energias utilizadas para os processos

Leia mais

O IMPACTO DA QUALIDADE DA MADEIRA NA FABRICAÇÃO DE PAPEL: UM ESTUDO EM MADEIRAS DE PINUS DANIFICADAS POR ANIMAIS.

O IMPACTO DA QUALIDADE DA MADEIRA NA FABRICAÇÃO DE PAPEL: UM ESTUDO EM MADEIRAS DE PINUS DANIFICADAS POR ANIMAIS. O IMPACTO DA QUALIDADE DA MADEIRA NA FABRICAÇÃO DE PAPEL: UM ESTUDO EM MADEIRAS DE PINUS DANIFICADAS POR ANIMAIS. Wilson Ramos (UTFPR ) wramoswb@hotmail.com Joao Luiz Kovaleski (UTFPR ) kovaleski@utfpr.edu.br

Leia mais

Celuloses de Eucalipto para Fabricação de Papel e de Derivados de Celulose

Celuloses de Eucalipto para Fabricação de Papel e de Derivados de Celulose Celuloses de Eucalipto para Fabricação de Papel e de Derivados de Celulose www.celso-foelkel.com.br De volta às rigens... Breve relato sobre: que diferencia as polpas de eucalipto para fabricação de papel

Leia mais

UFPR - SCA - DETF. Polpa e Papel Tecnologia de produção de polpa celulósica e papel. Prof. Umberto Klock

UFPR - SCA - DETF. Polpa e Papel Tecnologia de produção de polpa celulósica e papel. Prof. Umberto Klock CONDIÇÕES DE COZIMENTO - PROCESSO SULFATO OU KRAFT UFPR - SCA - DETF Polpa e Papel Tecnologia de produção de polpa celulósica e papel Prof. Umberto Klock CONDIÇÕES DE COZIMENTO Proc. Kraft 1. CONDIÇÕES

Leia mais

POLPAÇÃO SEMI-QUÍMICA e QUÍMICA

POLPAÇÃO SEMI-QUÍMICA e QUÍMICA POLPAÇÃO SEMI-QUÍMICA e QUÍMICA Ref. básica para estudo: Capítulos 5 (revisão) e 6: Ek M, Gellerstedt G, Henriksson G. Pulping Chemistry and Technology (Volume 2). Berlin, Walter de Gruyter, 2009 Polpação

Leia mais

Comparação das propriedades físico-mecânicas de polpas celulósicas Kappa 45 e Kappa 100 destinada à fabricação de papéis para embalagens rígidas

Comparação das propriedades físico-mecânicas de polpas celulósicas Kappa 45 e Kappa 100 destinada à fabricação de papéis para embalagens rígidas Comparação das propriedades físico-mecânicas de polpas celulósicas Kappa 45 e Kappa 100 destinada à fabricação de papéis para embalagens rígidas Resumo Eduarda Magalhães Dias Frinhani * Rodrigo Daltoé

Leia mais

PAINÉIS DE FIBRAS DE MADEIRA

PAINÉIS DE FIBRAS DE MADEIRA PAINÉIS DE FIBRAS DE MADEIRA Prof. Setsuo Iwakiri UFPR INTRODUÇÃO HISTÓRICO > 1914: Primeira fábrica > painéis fibras isolantes > processo úmido 1930: Primeira fábrica > painéis fibras duras > processo

Leia mais

Comunicado. O Macaco-prego e os Plantios de Pinus spp. Sandra Bos Mikich 1 Dieter Liebsch 2

Comunicado. O Macaco-prego e os Plantios de Pinus spp. Sandra Bos Mikich 1 Dieter Liebsch 2 Comunicado Técnico Setembro, 234 ISSN 1517-5030 Colombo, PR 2009 O Macaco-prego e os Plantios de Pinus spp. Sandra Bos Mikich 1 Dieter Liebsch 2 O macaco-prego [Cebus nigritus (Primates: Cebidae)] é uma

Leia mais

QUÍMICA DA MADEIRA AMOSTRAGEM E PREPARO DA MADEIRA PARA ANÁLISE QUÍMICA PROF. DR. UMBERTO KLOCK

QUÍMICA DA MADEIRA AMOSTRAGEM E PREPARO DA MADEIRA PARA ANÁLISE QUÍMICA PROF. DR. UMBERTO KLOCK QUÍMICA DA MADEIRA AMOSTRAGEM E PREPARO DA MADEIRA PARA ANÁLISE QUÍMICA PROF. DR. UMBERTO KLOCK 1. Amostragem A validade do procedimento preparativo ou do resultado analítico está na dependência da amostragem

Leia mais

Processos de polpação e branqueamento

Processos de polpação e branqueamento Processos de polpação e branqueamento - Polpação >> envolve a conversão da madeira (ou de plantas anuais) em um material desfibrado denominado polpa - O desfibramento pode ser feito por ação mecânica,

Leia mais

VARIAÇÕES DAS CARACTERÍSTICAS DA MADEIRA E PROPRIEDADES DA CELULOSE SULFATO DE Pinus oocarpa EM FUNÇÃO DA IDADE DO POVOAMENTO FLORESTAL

VARIAÇÕES DAS CARACTERÍSTICAS DA MADEIRA E PROPRIEDADES DA CELULOSE SULFATO DE Pinus oocarpa EM FUNÇÃO DA IDADE DO POVOAMENTO FLORESTAL IPEF n.10, p.81-87, 1975 VARIAÇÕES DAS CARACTERÍSTICAS DA MADEIRA E PROPRIEDADES DA CELULOSE SULFATO DE Pinus oocarpa EM FUNÇÃO DA DO POVOAMENTO FLORESTAL SUMMARY Celso Edmundo Bochetti Foelkel * Luiz

Leia mais

DESLIGNIFICAÇÃO ALCALINA RÁPIDA PARA PRODUÇÃO DE CELULOSE QUÍMICA DE Bambusa Vulgaris VAR. vitatta

DESLIGNIFICAÇÃO ALCALINA RÁPIDA PARA PRODUÇÃO DE CELULOSE QUÍMICA DE Bambusa Vulgaris VAR. vitatta IPEF n.11, p.83-90, 1975 DESLIGNIFICAÇÃO ALCALINA RÁPIDA PARA PRODUÇÃO DE CELULOSE QUÍMICA DE Bambusa Vulgaris VAR. vitatta SUMMARY Luiz Ernesto George Barrichello (*) Celso Edmundo Bochetti Foelkel (*)

Leia mais

CAMPUS UNIVERSITÁRIO DE SINOP DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL. Profª Aline Cristina Souza dos Santos

CAMPUS UNIVERSITÁRIO DE SINOP DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL. Profª Aline Cristina Souza dos Santos CAMPUS UNIVERSITÁRIO DE SINOP DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL Profª Aline Cristina Souza dos Santos (alinecris16@hotmail.com) COMPORTAMENTO DOS SOLOS Objetivo da Mecânica dos Solos Caracterização Granulométrica

Leia mais

(11) PI (22) Data de Depósito: 06/10/2003 (45) Data da Concessão: (RPI 2288)

(11) PI (22) Data de Depósito: 06/10/2003 (45) Data da Concessão: (RPI 2288) (11) PI 0305004-1 81 (22) Data de Depósito: 06/10/2003 (45) Data da Concessão: 1111112014 (RPI 2288) 111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111 * B R P I O 3 O 5 O O 4

Leia mais

Pinus Patula Pinus Nigra Pinus Caribaea Produção de Pinus. Pinus elliotti

Pinus Patula Pinus Nigra Pinus Caribaea Produção de Pinus. Pinus elliotti Pinus Patula Pinus Nigra Pinus Caribaea Produção de Pinus Pinus elliotti Pinus Pinaster Pinus Taeda - P. elliottii e P. taeda- introduzidas dos Estados Unidos, visto que as atividades com florestas plantadas

Leia mais

MANEJO PARA PRODUÇÃO DE CELULOSE

MANEJO PARA PRODUÇÃO DE CELULOSE MANEJO PARA PRODUÇÃO DE CELULOSE Reunião de Integração e Atualização Técnica em Floresta Plantada Veracel Celulose SA Principais Números INVESTIMENTO TOTAL (Fábrica, Florestal, Infraestrutura): US$ 1.2

Leia mais

PROGRAMAS INTERLABORATORIAIS

PROGRAMAS INTERLABORATORIAIS CELULOSE E PAPEL PASTA CELULÓSICA - PAPEL - CHAPA DE PAPELÃO ONDULADO Ciclo 2015 CT LPC FOI/003 03/11/2011 D`ALMEIDA O Laboratório de Papel e Celulose do Instituto de Pesquisas Tecnológicas do Estado de

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL SALÃO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA 2014 Análise da Resistência à Compressão Simples e Diametral de Misturas com Areia, Metacaulim e Cal Aluno: Ricardo José Wink de

Leia mais

Para a preparação do PVC, original e reciclado, conforme descrito anteriormente, - Granuladora Dupla Rosca Paralela. - Pulverizador Turborotor G-90

Para a preparação do PVC, original e reciclado, conforme descrito anteriormente, - Granuladora Dupla Rosca Paralela. - Pulverizador Turborotor G-90 48 - Preparação dos materiais Para a preparação do PVC, original e reciclado, conforme descrito anteriormente, foram utilizados os seguintes equipamentos: - Granuladora Dupla Rosca Paralela - Pulverizador

Leia mais

Foram realizados nos corpos de prova prismáticos com base no método A da norma ASTM

Foram realizados nos corpos de prova prismáticos com base no método A da norma ASTM 54 4.4.2 Ensaio de impacto Foram realizados nos corpos de prova prismáticos com base no método A da norma ASTM D 256-03 (método Izod), na temperatura de 28 C, em um equipamento de impacto por pêndulo conforme

Leia mais

ATRIBUTOS DEFINIÇÃO IMPORTÂNCIA

ATRIBUTOS DEFINIÇÃO IMPORTÂNCIA ATRIBUTOS DEFINIÇÃO IMPORTÂNCIA ALVURA BRILHO COLAGEM CONTEÚDO DE UMIDADE CORPO ENCANOAMENTO É a porcentagem de luz a um certo comprimento de onda (457 nm) refletida pela superfície do papel. A alvura

Leia mais

Comunicado. Descascamento e identificação de danos causados por macacos-prego (Sapajus nigritus) a plantios de eucaliptos

Comunicado. Descascamento e identificação de danos causados por macacos-prego (Sapajus nigritus) a plantios de eucaliptos Comunicado Técnico Outubro, 328 ISSN 1980-3982 Colombo, PR 2013 Descascamento e identificação de danos causados por macacos-prego (Sapajus nigritus) a plantios de eucaliptos Dieter Liebsch 1 Sandra Bos

Leia mais

Caracterização de polpas celulósicas

Caracterização de polpas celulósicas Caracterização de polpas celulósicas NORMAS USADAS INTERNACIONALMENTE SCAN, Scandinavian Pulp, Paper, and Board Testing committee (Finland, Norway and Sweden) TAPPI, Technical Association of the Pulp and

Leia mais

Nutrição, Adubação e Calagem

Nutrição, Adubação e Calagem Nutrição, Adubação e Calagem Importância da nutrição mineral Embora o eucalipto tenha rápido crescimento, este é muito variável. Os principais fatores que interferem no crescimento estão relacionados com

Leia mais

Investigação do tempo de secagem no teor de umidade e nas características físicas e químicas da madeira para produção de celulose

Investigação do tempo de secagem no teor de umidade e nas características físicas e químicas da madeira para produção de celulose Investigação do tempo de secagem no teor de umidade e nas características físicas e químicas da madeira para produção de celulose Fernando Palha Leite 1 Fernando José Borges Gomes 2 Everton Souza 1 Jorge

Leia mais

AVALIAÇÃO DE IMPACTO DO CICLO DE VIDA DE PAINÉIS OBTIDOS A PARTIR DA CASCA DE COCO VERDE

AVALIAÇÃO DE IMPACTO DO CICLO DE VIDA DE PAINÉIS OBTIDOS A PARTIR DA CASCA DE COCO VERDE AVALIAÇÃO DE IMPACTO DO CICLO DE VIDA DE PAINÉIS OBTIDOS A PARTIR DA CASCA DE COCO VERDE FREIRE, A. L. F. a,c*, FIGUEIRÊDO, M. C. B b, ROSA, M. F. b. ARAÚJO JÚNIOR, C. P. c 1. INTRODUÇÃO A produção de

Leia mais

Cap 3 Introdução à Experimentação

Cap 3 Introdução à Experimentação 3.5. Exercícios 3.1. Um experimento deve conter no mínimo o(s) seguinte(s) princípio(s) básico(s) da experimentação: a) repetição b) casualização c) controle local d) repetição e controle local e) repetição

Leia mais

CEDRO AUSTRALIANO CEDRO AUSTRALIANO DE SEMENTE OU CLONADO? QUAL PLANTAR?

CEDRO AUSTRALIANO CEDRO AUSTRALIANO DE SEMENTE OU CLONADO? QUAL PLANTAR? DE SEMENTE OU CLONADO? QUAL PLANTAR? Com o surgimento de novos materiais genéticos no mercado, existem dúvidas sobre qual é a melhor opção para o plantio de cedro australiano. Elaboramos este documento

Leia mais

PROPRIEDADES FÍSICAS DA MADEIRA DE Araucaria angustifolia PROCEDENTE DA REGIÃO CENTRO OESTE DO PARANÁ

PROPRIEDADES FÍSICAS DA MADEIRA DE Araucaria angustifolia PROCEDENTE DA REGIÃO CENTRO OESTE DO PARANÁ PROPRIEDADES FÍSICAS DA MADEIRA DE Araucaria angustifolia PROCEDENTE DA REGIÃO CENTRO OESTE DO PARANÁ Diego Leonardo Holk (ICV), Giordano Marques Corradi, Éverton Hillig (Orientador), Gilmara de Oliveira

Leia mais

Dois grupos de árvores

Dois grupos de árvores Madeira Matéria fibrosa, de natureza celulósica, que constitui o tronco, os ramos e as raízes das árvores, arbustos e demais tipos de plantas lenhosas. É um material conhecido e utilizado desde a Pré-História

Leia mais

DETERMINAÇÃO DA GRANULOMETRIA

DETERMINAÇÃO DA GRANULOMETRIA DETERMINAÇÃO DA GRANULOMETRIA 1. Objetivo Determinar as dimensões das partículas e suas proporções relativas de ocorrência de forma a se obter o traçado da curva granulométrica de um determinado solo.

Leia mais

AMOSTRAGEM DE ÁRVORES PARA ESTUDOS TECNOLÓGICOS DA MADEIRA PARA PRODUÇÃO DE CELULOSE:

AMOSTRAGEM DE ÁRVORES PARA ESTUDOS TECNOLÓGICOS DA MADEIRA PARA PRODUÇÃO DE CELULOSE: AMOSTRAGEM DE ÁRVORES PARA ESTUDOS TECNOLÓGICOS DA MADEIRA PARA PRODUÇÃO DE CELULOSE: Tamanho da amostra, número mínimo de repetições e variabilidade das propriedades para um clone de Eucalyptus saligna

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DO ABC MATERIAIS E SUAS PROPRIEDADES (BC 1105) ENSAIOS MECÂNICOS ENSAIOS DE TRAÇÃO E FLEXÃO

UNIVERSIDADE FEDERAL DO ABC MATERIAIS E SUAS PROPRIEDADES (BC 1105) ENSAIOS MECÂNICOS ENSAIOS DE TRAÇÃO E FLEXÃO 1 UNIVERSIDADE FEDERAL DO ABC CENTRO DE ENGENHARIA, MODELAGEM E CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS MATERIAIS E SUAS PROPRIEDADES (BC 1105) ENSAIOS MECÂNICOS ENSAIOS DE TRAÇÃO E FLEXÃO 2 1. INTRODUÇÃO Algumas das

Leia mais

Critério de Classificação Crisântemo Bola Belga.

Critério de Classificação Crisântemo Bola Belga. Critério de Classificação Crisântemo Bola Belga. Classificar é separar os produtos em lotes homogêneos quanto ao padrão e qualidade, caracterizados separadamente. O critério de classificação é o instrumento

Leia mais

Seu logo. Características técnicas das madeiras de eucalipto e pinus para papéis higiênico e toalha: uma revisão bibliográfica

Seu logo. Características técnicas das madeiras de eucalipto e pinus para papéis higiênico e toalha: uma revisão bibliográfica Características técnicas das madeiras de Atributos para o desenvolvimento de um produto tissue Sensitivos: Formação Corpo ( bulk ) Maciez superficial Maciez pelo volume Suficiência: Resistência Absorção

Leia mais

Moagem Fina à Seco e Granulação vs. Moagem à Umido e Atomização na Preparação de Massas de Base Vermelha para Monoqueima Rápida de Pisos Vidrados

Moagem Fina à Seco e Granulação vs. Moagem à Umido e Atomização na Preparação de Massas de Base Vermelha para Monoqueima Rápida de Pisos Vidrados Moagem Fina à Seco e Granulação vs. Moagem à Umido e Atomização na Preparação de Massas de Base Vermelha para Monoqueima Rápida de Pisos Vidrados G. Nassetti e C. Palmonari Centro Cerâmico Italiano, Bologna,

Leia mais

BEGÔNIA DE VASO. OBS: Nos pedidos de intermediação enviados com lotes mistos, será admitida uma maior variação de altura entre plantas.

BEGÔNIA DE VASO. OBS: Nos pedidos de intermediação enviados com lotes mistos, será admitida uma maior variação de altura entre plantas. BEGÔNIA DE VASO Classificar é separar os produtos em lotes homogêneos quanto ao padrão e qualidade, caracterizados separadamente. O critério de classificação é o instrumento que unifica a comunicação entre

Leia mais

Minerais, Qualidade da Madeira e Novas Tecnologias de Produção de Celulose. Celso Foelkel

Minerais, Qualidade da Madeira e Novas Tecnologias de Produção de Celulose. Celso Foelkel Minerais, Qualidade da Madeira e Novas Tecnologias de Produção de Celulose Celso Foelkel Celso Foelkel Características de fábricas modernas Alta capacidade de utilização da capacidade e com produção estável

Leia mais

1. Introdução. 1.1.Objetivo

1. Introdução. 1.1.Objetivo 1. Introdução 1.1.Objetivo O objetivo desta dissertação é desenvolver um sistema de controle por aprendizado acelerado e Neuro-Fuzzy baseado em técnicas de inteligência computacional para sistemas servo-hidráulicos

Leia mais

A madeira foi um dos primeiros materiais a ser utilizado pela humanidade e continua a ser um dos materiais mais utilizados na actualidade.

A madeira foi um dos primeiros materiais a ser utilizado pela humanidade e continua a ser um dos materiais mais utilizados na actualidade. A madeira foi um dos primeiros materiais a ser utilizado pela humanidade e continua a ser um dos materiais mais utilizados na actualidade. Vamos conhecer as suas características e aplicações. Origem da

Leia mais

Critério de Classificação Cymbidium Vaso.

Critério de Classificação Cymbidium Vaso. Critério de Classificação Cymbidium Vaso. Classificar é separar os produtos em lotes homogêneos quanto ao padrão e qualidade, caracterizados separadamente. O critério de classificação é o instrumento que

Leia mais

O que vem a sua cabeça quando escuta a palavra?

O que vem a sua cabeça quando escuta a palavra? 1 Simpósio Gaúcho da Madeira SECAGEM DA MADEIRA Ricardo Dal Piva O que vem a sua cabeça quando escuta a palavra? 1 2 Por quê secar? Na fabricação de produtos de madeira, a secagem é o processo de redução

Leia mais

CONHEÇA AS PRINCIPAIS ETAPAS QUÍMICAS NA INDÚSTRIA DE CELULOSE. Processos Químicos Industriais II

CONHEÇA AS PRINCIPAIS ETAPAS QUÍMICAS NA INDÚSTRIA DE CELULOSE. Processos Químicos Industriais II CONHEÇA AS PRINCIPAIS ETAPAS QUÍMICAS NA INDÚSTRIA DE CELULOSE E PAPEL Processos Químicos Industriais II POLPAÇÃO QUÍMICA Os cavacos são cozidos em licores ou lixívias, isto é, em soluções aquosas contendo

Leia mais

Instituto de Pesquisas Tecnológicas do Estado de São Paulo. Acondicionamento de resíduos de serviço de saúde

Instituto de Pesquisas Tecnológicas do Estado de São Paulo. Acondicionamento de resíduos de serviço de saúde Instituto de Pesquisas Tecnológicas do Estado de São Paulo Acondicionamento de resíduos de serviço de saúde O que é o IPT Uma das primeiras instituições de P&D&I aplicados no Brasil Sociedade Anônima,

Leia mais

CARACTERÍSTICAS DA MADEIRA E DA PASTA TERMOMECÂNICA DE Pinus patula var. tecunumanii PARA PRODUÇÃO DE PAPEL IMPRENSA

CARACTERÍSTICAS DA MADEIRA E DA PASTA TERMOMECÂNICA DE Pinus patula var. tecunumanii PARA PRODUÇÃO DE PAPEL IMPRENSA CARACTERÍSTICAS DA MADEIRA E DA PASTA TERMOMECÂNICA DE Pinus patula var. tecunumanii PARA PRODUÇÃO DE PAPEL IMPRENSA INTRODUÇÃO Vanilda R. S. Shimoyama * Marcelo Sérgio Souza Wiecheteck * O grupo de Pinus

Leia mais

POQ 6 Determinação do teor de Lípidos

POQ 6 Determinação do teor de Lípidos POQ 6 Determinação do teor de Lípidos Elaboração: RQ Verificação: DT e RDQ Aprovação: DT e RQ Entidade Emissora: RQ POQ 6 E0 (18-10-2013) 1/7 Historial de Versões Edição Data Motivo da Emissão/Alterações

Leia mais

Critério de Classificação Begônia Vaso.

Critério de Classificação Begônia Vaso. Critério de Classificação Begônia Vaso. Classificar é separar os produtos em lotes homogêneos quanto ao padrão e qualidade, caracterizados separadamente. O critério de classificação é o instrumento que

Leia mais

EMBALAGEM MELHOR. MUNDO MELHOR!

EMBALAGEM MELHOR. MUNDO MELHOR! 2016 EMBALAGEM MELHOR. MUNDO MELHOR! O QUE É PAPELÃO ONDULADO? É uma estrutura formada por um ou mais elementos ondulados (miolos) fixados a um ou mais elementos planos (capas) por meio de adesivo no

Leia mais

Vazão. Conceito de Vazão

Vazão. Conceito de Vazão Vazão Conceito de Vazão Quando se toma um ponto de referência, a vazão é a quantidade do produto ou da utilidade, expressa em massa ou em volume, que passa por ele, na unidade de tempo. A unidade de vazão

Leia mais

Mecânica dos solos AULA 4

Mecânica dos solos AULA 4 Mecânica dos solos AULA 4 Prof. Nathália Duarte Índices físicos dos solos OBJETIVOS Definir os principais índices físicos do solo; Calcular os índices a partir de expressões matemáticas; Descrever os procedimentos

Leia mais

Disciplina: Projeto de Ferramentais I

Disciplina: Projeto de Ferramentais I Aula 04: Processos de Fundição em Moldes Metálicos por Gravidade (Coquilhas) 01: Introdução - Características do processo - Etapas envolvidas. - Fatores econômicos e tecnológicos - Ligas empregadas 02:

Leia mais

GINO FRANCESCO MAZZOCCATO ASPECTOS AMBIENTAIS NAS EMBALAGENS DE MADEIRA PARA FIOS E CABOS

GINO FRANCESCO MAZZOCCATO ASPECTOS AMBIENTAIS NAS EMBALAGENS DE MADEIRA PARA FIOS E CABOS GINO FRANCESCO MAZZOCCATO ASPECTOS AMBIENTAIS NAS EMBALAGENS DE MADEIRA PARA FIOS E CABOS SÃO PAULO 06 de Novembro de 2008 CARRETÉIS DE MADEIRA INTRODUÇÃO ORIGEM DA MATÉRIA-PRIMA FLORESTAS PLANTADAS MATÉRIA

Leia mais

Análise de Perigos e Pontos Críticos de Controle

Análise de Perigos e Pontos Críticos de Controle Análise de Perigos e Pontos Críticos de Controle Carina Branta Lopes Rios Engenheira de Alimentos 10 de outubro de 2016 História Desenvolvido pela Pillsburry Company em resposta as solicitações da NASA;

Leia mais

IV Seminário de Iniciação Científica

IV Seminário de Iniciação Científica ESTUDO DE LIGAÇOES DE PEÇAS DE BAMBU REFORÇADAS COM GRAUTE Josiane Elidia de Faria 1,4 ; José Dafico Alves 2,4 ; Alba Pollyana Silva 3,4. 1 Bolsista PIBIC/CNPq 2 Pesquisadora - Orientadora 3 Voluntário

Leia mais

Bio-combustível da floresta

Bio-combustível da floresta Bio-combustível da floresta Sistemas técnico-econômicos para extração de biomassa residual oriundo da colheita de madeira em plantações florestais Gero Becker Instituto de Utilização Florestal e Ciência

Leia mais

BAYMER PE 9590/B16 INFORMATIVO TÉCNICO PROVISÓRIO PRODUTO EXPERIMENTAL

BAYMER PE 9590/B16 INFORMATIVO TÉCNICO PROVISÓRIO PRODUTO EXPERIMENTAL (1/5) BAYMER PE 9590/B16 INFORMATIVO TÉCNICO PROVISÓRIO PRODUTO EXPERIMENTAL Nº. Revisão Data: 01 Abr-00 Área Poliuretanos Aplicação Técnica Nossa assessoria técnica - tanto verbal quanto escrita ou através

Leia mais

MINISTÉRIO DA AGRICULTURA PECUÁRIA E ABASTECIMENTO PORTARIA Nº 795 DE 15 DE DEZEMBRO DE 1993

MINISTÉRIO DA AGRICULTURA PECUÁRIA E ABASTECIMENTO PORTARIA Nº 795 DE 15 DE DEZEMBRO DE 1993 MINISTÉRIO DA AGRICULTURA PECUÁRIA E ABASTECIMENTO PORTARIA Nº 795 DE 15 DE DEZEMBRO DE 1993 NORMA DE IDENTIDADE, QUALIDADE, EMBALAGEM, MARCAÇÃO E APRESENTAÇÃO DO FARELO DE SOJA 1 OBJETIVO Esta norma tem

Leia mais

O conteúdo desse procedimento é válido para o Laboratório do Instituto SENAI de Inovação em Engenharia de Polímeros.

O conteúdo desse procedimento é válido para o Laboratório do Instituto SENAI de Inovação em Engenharia de Polímeros. PRI 638/326 DETERMINAÇÃO DA CAPACIDADE VOLUMÉTRICA DE SACOS PARA ACONDICIONAMENTO DE LIXO REVISÃO 03 PÁGINA 1 DE 8 INSTITUTO SENAI DE INOVAÇÃO EM ENGENHARIA DE POLÍMEROS DOCUMENTO DO SISTEMA DE GESTÃO

Leia mais

1. Introdução teórica. Materiais de construção. Concreto. Pega. Cura. Resistência final.

1. Introdução teórica. Materiais de construção. Concreto. Pega. Cura. Resistência final. Questão 19 Questão 19. 19 O concreto deve ser protegido durante o processo de endurecimento (ganho de resistência) contra secagem rápida, mudanças bruscas de temperatura, excesso de água, incidência de

Leia mais

7. Manejo de pragas. compreende as principais causadoras de danos na citricultura do Rio Grande do Sul. Mosca-das-frutas sul-americana

7. Manejo de pragas. compreende as principais causadoras de danos na citricultura do Rio Grande do Sul. Mosca-das-frutas sul-americana Tecnologias para Produção de Citros na Propriedade de Base Familiar 63 7. Manejo de pragas Dori Edson Nava A cultura dos citros possui no Brasil mais de 50 espécies de artrópodes-praga, das quais pelo

Leia mais

Critério de Classificação Poensettia Vaso.

Critério de Classificação Poensettia Vaso. Critério de Classificação Poensettia Vaso. Classificar é separar os produtos em lotes homogêneos quanto ao padrão e qualidade, caracterizados separadamente. O critério de classificação é o instrumento

Leia mais

EXPERIÊNCIA 2 TEMPERATURA DE FUSÃO DE UMA SUBSTÂNCIA

EXPERIÊNCIA 2 TEMPERATURA DE FUSÃO DE UMA SUBSTÂNCIA EXPERIÊNCIA 2 TEMPERATURA DE FUSÃO DE UMA SUBSTÂNCIA 1. OBJETIVOS No final desta experiência espera-se que o aluno seja capaz de: Determinar pontos de fusões usando o método gráfico da curva de resfriamento.

Leia mais

RELATÓRIO DE ENSAIOS N.º 103 / 542 / 13

RELATÓRIO DE ENSAIOS N.º 103 / 542 / 13 Folha 1/6 ARGAMASSA COLANTE INDUSTRIALIZADA PARA ASSENTAMENTO DE PLACAS CERÂMICAS Cliente: Saint-Gobain do Brasil Produtos Ind. e para Construção Ltda. Pedido n º 103/13 Divisão Weber Quartzolit Endereço:

Leia mais

RELATÓRIO DE ENSAIOS N.º 255/ 266 / 15

RELATÓRIO DE ENSAIOS N.º 255/ 266 / 15 Folha 1/6 ARGAMASSA COLANTE INDUSTRIALIZADA PARA ASSENTAMENTO DE PLACAS CERÂMICAS Cliente: Argamassa Brasil Pedido n º 255/14 Endereço: R9 QD 15 Cidade: Maricá CEP: 24900-000 DADOS DO MATERIAL ENSAIADO

Leia mais

MESTRE MARCENEIRO UMIDADE DA MADEIRA O QUE É MADEIRA SECA?

MESTRE MARCENEIRO UMIDADE DA MADEIRA O QUE É MADEIRA SECA? UMIDADE DA MADEIRA O QUE É MADEIRA SECA? Considera-se a madeira esta seca quando o seu teor de umidade residual for igual ou inferior a umidade de equilíbrio da madeira, ou seja quando a umidade da madeira

Leia mais

Influência do tratamento térmico nas características energéticas de resíduos lenhosos de eucalipto e pinus: poder calorífico e redução granulométrica

Influência do tratamento térmico nas características energéticas de resíduos lenhosos de eucalipto e pinus: poder calorífico e redução granulométrica Influência do tratamento térmico nas características energéticas de resíduos lenhosos de eucalipto e pinus: poder calorífico e redução granulométrica A. Lúcia P. S. M. Pincelli¹ R. Nunes¹ G. Almeida¹ J.

Leia mais

AVALIAÇÃO DA TÉCNICA DO USO DO ÓXIDO DE FERRO PARA REMOÇÃO DE SULFETO DE HIDROGÊNIO DO BIOGAS

AVALIAÇÃO DA TÉCNICA DO USO DO ÓXIDO DE FERRO PARA REMOÇÃO DE SULFETO DE HIDROGÊNIO DO BIOGAS Universidade Federal de Santa Catarina Departamento de Engenharia Sanitária e Ambiental Programa de Pós-Graduação em Engenharia Ambiental AVALIAÇÃO DA TÉCNICA DO USO DO ÓXIDO DE FERRO PARA REMOÇÃO DE SULFETO

Leia mais

Compactação Exercícios

Compactação Exercícios Compactação Exercícios 1. Num ensaio de compactação foram obtidos os dados listados na tabela abaixo Identificação 1 2 3 4 5 Teor de umidade, w (%) 5,2 6,8 8,7 11,0 13,0 Massa do cilindro + solo (g) 9810

Leia mais

Professor: Eng Civil Diego Medeiros Weber.

Professor: Eng Civil Diego Medeiros Weber. Professor: Eng Civil Diego Medeiros Weber. Mecânica é uma ciência física aplicada que trata dos estudos das forças e dos movimentos. A Mecânica descreve e prediz as condições de repouso ou movimento de

Leia mais

RELATÓRIO DE ENSAIOS N.º 103 / 539 / 13

RELATÓRIO DE ENSAIOS N.º 103 / 539 / 13 Folha 1/7 ARGAMASSA COLANTE INDUSTRIALIZADA PARA ASSENTAMENTO DE PLACAS CERÂMICAS Cliente: Saint-Gobain do Brasil Produtos Ind. e para Construção Ltda. Pedido n º 103/13 Divisão Weber Quartzolit Endereço:

Leia mais

TECNOLOGIA DA CONSTRUÇÃO II CÓDIGO: IT837 CRÉDITOS: T2-P2 INSTITUTO DE TECNOLOGIA DEPARTAMENTO DE ARQUITETURA E URBANISMO

TECNOLOGIA DA CONSTRUÇÃO II CÓDIGO: IT837 CRÉDITOS: T2-P2 INSTITUTO DE TECNOLOGIA DEPARTAMENTO DE ARQUITETURA E URBANISMO TECNOLOGIA DA CONSTRUÇÃO II CÓDIGO: IT837 CRÉDITOS: T2-P2 INSTITUTO DE TECNOLOGIA DEPARTAMENTO DE ARQUITETURA E URBANISMO OBJETIVO DA DISCIPLINA: Fornecer ao aluno as informações necessárias sobre a constituição,

Leia mais

1. INTRODUÇÃO AO PLANEJAMENTO DE EXPERIMENTOS

1. INTRODUÇÃO AO PLANEJAMENTO DE EXPERIMENTOS 1. INTRODUÇÃO AO PLANEJAMENTO DE EXPERIMENTOS A metodologia conhecida como projeto de experimentos foi introduzida por Fischer em 1935 e inicialmente aplicada a experimentos de agricultura. Posteriormente,

Leia mais

TRANSPORTES E OBRAS DE TERRA

TRANSPORTES E OBRAS DE TERRA TRANSPORTES E OBRAS DE TERRA Movimento de Terra e Pavimentação NOTAS DE AULA MECÂNICA DOS SOLOS Prof. Edson de Moura Aula 04 Granulometria de Solos 2009 Granulometria de Solos A finalidade da realização

Leia mais

NBR (1992) Aditivos para concreto de cimento Portland

NBR (1992) Aditivos para concreto de cimento Portland NBR 11768 (1992) Aditivos para concreto de cimento Portland Objetivo Esta Norma fixa as condições exigíveis dos materiais a serem utilizados como aditivos para concreto de cimento Portland, de acordo com

Leia mais

Oportunidade de Atração de Investimentos no Setor de Celulose no Brasil Potencial de Negócios em Celulose no Pará

Oportunidade de Atração de Investimentos no Setor de Celulose no Brasil Potencial de Negócios em Celulose no Pará Oportunidade de Atração de Investimentos no Setor de Celulose no Brasil Potencial de Negócios em Celulose no Pará Belém, PA Junho -2016 1 Mercado de Floresta Plantada 2 Mercado de Floresta Plantada Distribuição

Leia mais

Unidade V - Determinação de umidade e sólidos totais

Unidade V - Determinação de umidade e sólidos totais Unidade V - Determinação de umidade e sólidos totais O método empregado depende do objetivo. O que estou necessitando? Rapidez? Precisão? Exatidão? Medir em tempo real? Umidade: métodos Quantitativos Métodos

Leia mais

GÉRBERA DE VASO. Altura da Planta Mínima. Pote cm 30 cm

GÉRBERA DE VASO. Altura da Planta Mínima. Pote cm 30 cm GÉRBERA DE VASO Classificar é separar os produtos em lotes homogêneos quanto ao padrão e qualidade, caracterizados separadamente. O critério de classificação é o instrumento que unifica a comunicação entre

Leia mais

BIOQUÍMICA DO PESCADO

BIOQUÍMICA DO PESCADO BIOQUÍMICA DO PESCADO Aula 6 Profa. Elaine Cristina Santos BROMATOLOGIA A Bromatologia estuda os alimentos, sua composição química, sua ação no organismo, seu valor alimentício e calórico, suas propriedades

Leia mais

Diretrizes de Projeto de Revestimento de Fachadas com Argamassa

Diretrizes de Projeto de Revestimento de Fachadas com Argamassa Diretrizes de Projeto de Revestimento de Fachadas com Argamassa 6. Procedimento de Execução Elaboração Estruturas de Concreto e Revestimentos de Argamassa 92 Instruções para a contratação de mão-de-obra

Leia mais

Relações hídricas das plantas T6

Relações hídricas das plantas T6 Fisiologia Vegetal Relações hídricas das plantas T6 Tradeoff entre vulnerabilidade à cavitação e condutividade MARIA CONCEIÇÃO BRITO CALDEIRA (mcaldeira@isa.utl.pt) Centro de Estudos Florestais http://www.isa.utl.pt/cef/forecogen

Leia mais

RELATÓRIO DE ENSAIOS N.º 189 / 092 / 13

RELATÓRIO DE ENSAIOS N.º 189 / 092 / 13 Folha 1/5 ARGAMASSA COLANTE INDUSTRIALIZADA PARA ASSENTAMENTO DE PLACAS CERÂMICAS Cliente: Saint-Gobain do Brasil Produtos Ind. e para Construção Ltda. Pedido n º 189/12 Divisão Weber Quartzolit Endereço:

Leia mais

Critério de Classificação Gérbera - Pote 14.

Critério de Classificação Gérbera - Pote 14. Critério de Classificação Gérbera - Pote 14. Classificar é separar os produtos em lotes homogêneos quanto ao padrão e qualidade, caracterizados separadamente. O critério de classificação é o instrumento

Leia mais

ESTUDO DIRIGIDO EM FÍSICA DO SOLO. Não estudar apenas por esta lista

ESTUDO DIRIGIDO EM FÍSICA DO SOLO. Não estudar apenas por esta lista ESTUDO DIRIGIDO EM FÍSICA DO SOLO QUESTÕES: Não estudar apenas por esta lista 1) Cite três importantes aplicações da moderna física do solo. 2) Cite as principais causas de compactação do solo. 3) Descreva

Leia mais

EFEITO DOS DIFERENTES TIPOS DE SUBSTRATO NA PRODUÇÃO DE MUDAS DE LACTUCA SATIVA RESUMO

EFEITO DOS DIFERENTES TIPOS DE SUBSTRATO NA PRODUÇÃO DE MUDAS DE LACTUCA SATIVA RESUMO Mostra Nacional de Iniciação Científica e Tecnológica Interdisciplinar II MICTI Camboriú, SC, 17, 18 e 19 de outubro de 2007. EFEITO DOS DIFERENTES TIPOS DE SUBSTRATO NA PRODUÇÃO DE MUDAS DE LACTUCA SATIVA

Leia mais

UTILIZAÇÃO DE PÓ DE SERRA PARA CURA DO CONCRETO

UTILIZAÇÃO DE PÓ DE SERRA PARA CURA DO CONCRETO Resumo UTILIZAÇÃO DE PÓ DE SERRA PARA CURA DO CONCRETO Célio Sebastião Rigo Discente do C. S. de Tecnologia em Controle de Obras, IFMT Campus Cuiabá Marcos de Oliveira Valin Jr Prof. Esp. do IFMT, Campus

Leia mais

PROCESSOS DE USINAGEM I

PROCESSOS DE USINAGEM I PROCESSOS DE USINAGEM I Prof. Arthur Bortolin Beskow AULA 04 1 MECANISMO DA FORMAÇÃO DO CAVACO O cavaco é o principal ponto em comum entre os processos de usinagem, pois é o subproduto final presente em

Leia mais

FABRICAÇÃO DO PAPEL UFPR DETF -Disciplina POLPA E PAPEL PROF. UMBERTO KLOCK PROF. ALAN SULATO DE ANDRADE

FABRICAÇÃO DO PAPEL UFPR DETF -Disciplina POLPA E PAPEL PROF. UMBERTO KLOCK PROF. ALAN SULATO DE ANDRADE UFPR DETF -Disciplina POLPA E PAPEL PROF. UMBERTO KLOCK PROF. ALAN SULATO DE ANDRADE DEFINIÇÃO: O termo papel é dado a uma folha formada, seca e acabada, de uma suspensão de fibras vegetais, as quais foram

Leia mais

IRGA 424 OPÇÃO DE PRODUTIVIDADE

IRGA 424 OPÇÃO DE PRODUTIVIDADE IRGA 424 OPÇÃO DE PRODUTIVIDADE A IRGA 424 apresenta como diferencial o alto potencial produtivo, responde muito bem ao manejo e às altas adubações. Origem: cruzamento IRGA 370-42-1-1F-B5/BR IRGA 410//IRGA

Leia mais

KALANCHOE E KALANCHOE DOBRADO DE VASO

KALANCHOE E KALANCHOE DOBRADO DE VASO KALANCHOE E KALANCHOE DOBRADO DE VASO Classificar é separar os produtos em lotes homogêneos quanto ao padrão e qualidade, caracterizados separadamente. O critério de classificação é o instrumento que unifica

Leia mais

POLIOSES (Hemiceluloses)

POLIOSES (Hemiceluloses) UFPR/DETF Disciplina QUÍMICA DA MADEIRA POLIOSES (emiceluloses) Prof. Dr. Umberto Klock MADEIRA Polioses 2 CAMADAS DA PAREDE CELULAR Camada Espessura, µm LM 0,2-1,0 lignina, pectinas Composição P 0,1-0,2

Leia mais

Critério de Classificação Poensettia Vaso.

Critério de Classificação Poensettia Vaso. Critério de Classificação Poensettia Vaso. Classificar é separar os produtos em lotes homogêneos quanto ao padrão e qualidade, caracterizados separadamente. O critério de classificação é o instrumento

Leia mais

Cadeia Produtiva da Silvicultura

Cadeia Produtiva da Silvicultura Cadeia Produtiva da Silvicultura Silvicultura É a atividade que se ocupa do estabelecimento, do desenvolvimento e da reprodução de florestas, visando a múltiplas aplicações, tais como: a produção de madeira,

Leia mais

CRAVO E CRAVÍNEA DE VASO

CRAVO E CRAVÍNEA DE VASO CRAVO E CRAVÍNEA DE VASO Classificar é separar os produtos em lotes homogêneos quanto ao padrão e qualidade, caracterizados separadamente. O critério de classificação é o instrumento que unifica a comunicação

Leia mais

LIGANTES ASFÁLTICOS PARA PAVIMENTAÇÃO ENSAIOS E CLASSIFICAÇÕES (PARTE 1)

LIGANTES ASFÁLTICOS PARA PAVIMENTAÇÃO ENSAIOS E CLASSIFICAÇÕES (PARTE 1) LIGANTES ASFÁLTICOS PARA PAVIMENTAÇÃO ENSAIOS E CLASSIFICAÇÕES (PARTE 1) Pavimentação NATURAIS ROCHAS ASFÁLTICAS XISTOS E ARENITOS LAGOS ASFÁLTICOS LIGANTES BETUMINOSOS PETRÓLEO ALCATRÃO SÓLIDOS OXIDADOS

Leia mais

RIGESA. Junho de 2006

RIGESA. Junho de 2006 RIGESA Junho de 2006 A Empresa RIGESA, CELULOSE, PAPEL E EMBALAGENS LTDA. Matriz: MeadWestvaco - (USA) 8 Unidades industriais 1 Unidade florestal 2400 Funcionários diretos em todo o Brasil 64 anos de Brasil

Leia mais

MT DEPARTAMENTO NACIONAL DE ESTRADAS DE RODAGEM

MT DEPARTAMENTO NACIONAL DE ESTRADAS DE RODAGEM Método de Ensaio Página 1 de 6 RESUMO Este documento, que é uma norma técnica, apresenta o procedimento para a avaliação da durabilidade de agregado pelo emprego de soluções de. Prescreve a aparelhagem,

Leia mais

PHENOTAN M Madeira Compensada

PHENOTAN M Madeira Compensada PHENTAN M Madeira Compensada PHENTAN M é uma resina modificada quimicamente, de origem vegetal, destinada à colagem de madeira compensada, especialmente aquelas que exigem resistência à água. CNSTITUIÇÃ

Leia mais

Processamento Químico com NaOH para a Construção Painéis de MDF à Base de Fibras do Coco Babaçu e Eucalipto

Processamento Químico com NaOH para a Construção Painéis de MDF à Base de Fibras do Coco Babaçu e Eucalipto Processamento Químico com NaOH para a Construção Painéis de MDF à Base de Fibras do Coco Babaçu e Eucalipto Lisiane Fernanda Simeão de Azevedo 1, Antônio Ernandes Macêdo Paiva 2 1 Técnica em Metalurgia

Leia mais

VIOLETA DE VASO. Mín. de 08 flores abertas e demais botões

VIOLETA DE VASO. Mín. de 08 flores abertas e demais botões VIOLETA DE VASO Classificar é separar os produtos em lotes homogêneos quanto ao padrão e qualidade, caracterizados separadamente. O critério de classificação é o instrumento que unifica a comunicação entre

Leia mais