UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA JÚLIO DE MESQUITA FILHO INSTITUTO DE BIOCIÊNCIAS RIO CLARO

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1 unesp UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA JÚLIO DE MESQUITA FILHO INSTITUTO DE BIOCIÊNCIAS RIO CLARO AVALIAÇÃO DE DIFERENTES TIPOS DE INSETICIDAS NO CONTROLE DE LARVAS DAS ESPÉCIES DE MOSQUITOS Aedes aegypti (Diptera: Culicidae) e Culex quinquefasciatus (Diptera: Culicidae) RODRIGO OLIVEIRA DA SILVA Rio Claro - SP 2008

2 unesp UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA JÚLIO DE MESQUITA FILHO INSTITUTO DE BIOCIÊNCIAS RIO CLARO AVALIAÇÃO DE DIFERENTES TIPOS DE INSETICIDAS NO CONTROLE DE LARVAS DAS ESPÉCIES DE MOSQUITOS Aedes aegypti (Diptera: Culicidae) e Culex quinquefasciatus (Diptera: Culicidae) RODRIGO OLIVEIRA DA SILVA Monografia apresentada ao Instituto de Biociências do Campus de Rio Claro, Universidade Estadual Paulista, como parte dos requisitos para obtenção do título de Especialista em Entomologia Urbana. Orientador Prof. Livre Docente Délsio Natal Rio Claro - SP 2008

3 unesp UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA JÚLIO DE MESQUITA FILHO INSTITUTO DE BIOCIÊNCIAS RIO CLARO AVALIAÇÃO DE DIFERENTES TIPOS DE INSETICIDAS NO CONTROLE DE LARVAS DAS ESPÉCIES DE MOSQUITOS Aedes aegypti (Diptera: Culicidae) e Culex quinquefasciatus (Diptera: Culicidae) RODRIGO OLIVEIRA DA SILVA Comissão Examinadora Monografia apresentada ao Instituto de Biociências do Campus de Rio Claro, Universidade Estadual Paulista, como parte dos requisitos para obtenção do título de Especialista em Entomologia Urbana. Rio Claro, de de.

4 AGRADECIMENTOS - Ao meu orientador, Délsio Natal, pela atenção, ensinamentos e a confiança em me orientar neste trabalho. - Ao meu pai, minha avó e minha namorada pelo apoio, incentivo e carinho, estando sempre presentes em todos os momentos e sem os quais não seria possível atingir meus objetivos. - Á direção dos Laboratórios Ecolyzer Ltda., que cederam o laboratório de entomologia para a realização dos ensaios. - Aos professores do curso: Ana Eugênia de Carvalho Campos, Odair Correa Bueno e Osmar Malaspina. - Aos colegas Valdirene Dias Maezuka e Júlio César Goria Pozzato pela ajuda na condução do trabalho. - Ao pesquisador do Instituto Biológico Francisco José Zorzenon, o grande CHICO, pela ajuda e amizade. - À colega Katya Valéria A. Barão Dini, que possibilitou acompanhar uma vistoria e coleta de Culex quinquefasciatus junto com o pessoal do Centro de Controle de Zoonoses (CCZ) da cidade de São Paulo.

5 RESUMO As ações de combate ao Aedes aegypti, único elo vulnerável da cadeia epidemiológica da dengue, estão centradas em duas estratégias: controle ou erradicação. Ambas incluem três componentes básicos: saneamento do meio ambiente, ações de informação, educação e comunicação em saúde; e combate ao vetor (químico, físico e biológico). O gênero Culex encerra um dos principais vetores biológicos da filariose bancroftiana. Além disso, os culicídeos albergados neste grupo têm sido incriminados pela transmissão de diversos arbovírus, tanto ao homem como aos animais domésticos. Há inseticidas que são completamente ineficientes para determinadas espécies de insetos, fato que também não deve ser confudido com resistência. De acordo com o que é preconizado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária, para que o produto testado na dose recomendada seja considerado satisfatório no controle de determinada espécie, deve apresentar em bioensaios um valor de mortalidade superior a 80%. Os resultados obtidos revelam que os produtos temefós (ABATE 1G) e Pirimifós metil (ACTELLICPROF), causaram 100% de mortalidade após 24 horas para larvas de 4º ínstar de Aedes aegypti e Culex quinquefasciatus quando utilizados na dose informada pelo Fabricante, sendo considerados resultados satisfatórios para fins de registro do produto junto à ANVISA. No caso do Thiamethoxam (OPTIGARD LT) a mortalidade após 48 horas para as larvas de Aedes aegypti e Culex quinquefasciatus foram consideradas satisfatórias quando utilizada na dose testada para fins de registro do produto junto à ANVISA. Tendo em vista somente o uso de Organofosforados e Piretróides no controle de larvas de culícideos, O Thiamethoxam pode ser uma nova opção no auxílio do controle desses insetos, tendo em vista a rotação de inseticidas diferentes junto ao manejo da resistência.

6 ABSTRACT The actions to combat of Aedes aegypti. The only weak link in the epidemiology chain of dengue, are focused on two strategies: control or eradication. They include three basic components: improvement of the environment, actions of information, communication and education on health, and combating the vector (chemical, physical and biological). The genus Culex terminating one of the main vectors of biologival bancroftian filariasis. Moreover, the culicids housed in this group have been accused by the transmission of various arboviruses, both to humans and domestic animals. There insecticides that are quite inefficient for certain species of insects, a fact that should not be confused with resisitance. According to what is recommended by the Agência Nacional de Vigilância Sanitária, for which the product tested at the recommend dosage on the label is considered satisfactory in control of specie, it must provide a value of bioassays in mortality over 80%. The presents results show that the products temephos (ABATE 1G) and primiphos methyl (ACTELLICPROF), caudes 100% of mortality after 24 hours to 4 larvae instar of the Aedes aegypti and Culex quinquefasciatus when used in the dose informed by the manufacturer,a nd is considered satisfactory results for the record product from the ANVISA. In the case of thiamethoxam (OPTIGARD LT) the mortality after 48 hours for the larvae of Aedes aegypti and Culex quinquefasciatus were considered satisfactory when used the dose tested (empirical dose) for the registration of the product with ANVISA. In view only the use of Organophosphorus an Piretroids in the control of culicids larvae, the Thiamethoxam may be a new option in helping to control these insects, with a view to the rotation of different with the management of resistance.

7 SUMÁRIO Capítulos Páginas 1 INTRODUÇÃO REVISÃO DA LITERATURA Denge Aedes aegypti Culex quinquefasciatus Controle de Aedes aegypti Controle de Culex quinquefasciatus Resistência à inseticidas Parâmetros de porcentagem de mortalidade para registro de produtos destinados ao controle de larvas de culicídeos Produtos testados Temefós Pirimifós metil Thiamethoxam OBJETIVOS Objetivo geral Objetivos específicos MATERIAIS E MÉTODOS Larvas de Aedes aegypti e Culex quinquefasciatus Materiais Delineamento experimental Produtos utilizados e níveis de dose Preparação do teste Avaliação de mortalidade Tratamento estatístico RESULTADOS Temefós Pirimifós metil Thiamethoxam CONCLUSÃO REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS... 17

8 1 INTRODUÇÃO Devido à grande importância dos culicídeos como vetores de doenças para os seres humanos, a indústria busca a cada dia o desenvolvimento de novas moléculas com alta eficiência junto aos vetores e de baixo impacto toxicológico junto aos aplicadores, às pessoas que convivem no ambiente e no próprio ambiente. Dentre todas as arboviroses, a dengue é hoje a arbovirose mais importante do mundo. Cerca de 2,5 bilhões de pessoas encontram-se sob o risco de se infectarem, particulamente em países tropicais nos quais a temperatura e umidade favorecem a proliferação do vetor. Entre as doenças reemergentes é a que se constitui em problema mais grave de saúde pública. A eficácia do uso de controle químico é ameaçada pelo surgimento de resistência dos mosquitos aos produtos utilizados. A oportunidade de se realizar um ensaio com uma molécula de inseticida até então não utilizada para o controle de culicídeos pode contribuir para que seja incluída mais uma ferramenta no controle destes vetores.

9 2. REVISÃO DA LITERATURA 2.1 Dengue A dengue é uma arbovirose, transmitida pela picada do mosquito Aedes aegypti que pode ser causada por quatro diferentes sorotipos. Até o momento não há vacina contra nenhum sorotipo. Há duas formas da doença: dengue clássica com sintomas característicos de várias viroses e de pouca gravidade e dengue hemorrágica, forma mais grave que inclui desde pequenos sangramentos até grandes hemorragias e óbito (MACORIS, 2002). No Brasil, a dengue é conhecida como febre quebra-ossos por causa do mal estar e das dores que causa durante o estado febril agudo (MARCONDES, 2001). Dentre todas as arboviroses, a dengue é hoje a arbovirose mais importante do mundo. Cerca de 2,5 bilhões de pessoas encontram-se sob o risco de se infectarem, particulamente em países tropicais nos quais a temperatura e umidade favorecem a proliferação do vetor. Entre as doenças reemergentes é a que se constitui em problema mais grave de saúde pública (SOUZA, 2007). De acordo com Souza (2007), hoje os quatro sorotipos estão circulando nas Américas e, desde o informe de dengue hemorrágica em 1981, outros 24 países das Américas notificaram casos de dengue tipo hemorrágica. O modelo epidemiológico da enfermidade tem evoluído nas Américas de igual maneira ao sucedido na Ásia. A enfermidade apareceu esporadicamente por vários anos, culminando com epidemias graves (SOUZA, 2007). 2.2 Aedes aegypti Em razão se sua estreita relação com o homem, o Aedes aegypti é essencialmente um mosquito urbano, que se encontra em maior abundância em povoados e cidades, apesar de alguns registros de infestações rurais no Brasil, México e Colômbia. Algumas vezes chegam a muitos quilômetros dos centros urbanos, provavelmente introduzidas em forma de ovo ou larva, em recipientes que são transportados às habitações rurais, principalmente para o armazenamento de água (SOUZA, 2007).

10 Diferentemente de outros Culicidae, que depositam um elevado número de ovos aglutinados em jangadas e diretamente na superfície de coleções líquidas estagnadas, entre outras adaptações, o Aedes aegypti, coloca os ovos isolados uns dos outros e raramente na água. Sua desova é feita predominantemente na parede do recipiente, um pouco acima do nível da água. Do ponto de vista biológico, o hábito de ovipor perto da lâmina d água deve ter se desenvolvido pelo processo seletivo (NATAL; URBINATTI, 2003). Após o desenvolvimento embrionário ser concluído, os ovos podem suportar longos períodos de dessecação. Quando em contato com a água novamente, a maioria dos ovos eclode novamente. As larvas passam por quatro estágios de desenvolvimento. A duração depende da temperatura, da disponibilidade de alimentos e da densidade larvária no recipiente. As pupas não se alimentam, corresponde a metamorfose do estágio larval para o adulto. Um ou dois dias após emergirem, os adultos se acasalam, sendo que as fêmeas fazem o repasto sanguíneo. As fêmeas se alimentam do sangue da maioria dos animais vertebrados, mas demonstram clara preferência pelo sangue humano (SOUZA, 2007). De acordo com Gadelha & Toda (1985), a atividade hematofágica é essencialmente diurna, das 10:00 às 13:00 horas e das 16:00 às 19:00 horas mas pode ocorrer à noite em cômodos iluminados. 2.3 Culex quinquefasciatus As larvas de Culex quinquefasciatus possuem o modo de alimentação do tipo coletor-filtrador (collecting-filtering). Essa via de alimentação apresenta um mecanismo de filtração bem desenvolvido, com adaptações principalmente nos músculos da faringe, tendo, após a ingestão, um seleto e pequeno conteúdo no estômago, mesmo com o meio externo sobrecarregado de substâncias alimentares. Essa característica permite a sobrevivência da espécie em meios aquáicos poluídos. Tudo isso adicionado ao fato de que a alimentação dos imaturos de Culex quinquefasciatus se faz na coluna d água, próxima à superfície do meio líquido, o que facilita a permanência destes em ambiente anóxico (MORAES; MARRELLI; NATAL, 2006) São mosquitos de hábito predominantemente noturno, sendo a hematofagia exercida nas horas destituídas de luz.(forattini, 2002)

11 O gênero Culex encerra um dos principais vetores biológicos da filariose bancroftiana. Além disso, os culicídeos albergados neste grupo têm sido incriminados pela transmissão de diversos arbovírus, tanto ao homem como aos animais domésticos. São mosquitos de hábito predominantemente noturno, sendo a hematofagia exercida nas horas destituídas de luz.(forattini, 2002) As fêmeas adultas dessa espécie possuem tendência à alimentação com sangue humano, permitindo o seu desenvolvimento em ambiente urbanizado. Além de ser provocador de incômodo para as comunidades que vivem próximo aos seus criadouros, o mosquito é vetor de vários agentes patogênicos ao homem,o que o caracteriza como sendo de elevada importância em Saúde Pública, justificando o seu controle em áreas de infestação (MORAES; MARRELLI; NATAL, 2007). 2.4 Controle de Aedes aegypti As ações de combate ao Aedes aegypti, único elo vulnerável da cadeia epidemiológia da dengue, estão centradas em duas estratégias: controle ou erradicação. Ambas incluem três componentes básicos: saneamento do meio ambiente, ações de informação, educação e comunicação em saúde; e combate ao vetor (químico, físico e biológico). Sendo assim a única garantia, para que não exista a dengue, é a ausência do vetor. É importante mencionar que não se sabe abaixo de qual índice de infestação a transmissão da dengue se interrompe. Neste sentido, dois índices são os mais usados: o de infestação predial (percentual de prédios encontrados com recipientes contendo água e larvas, em relação ao número total de prédios examinados) e o de Breteau (percentual de recipientes encontrados com larvas, em relação ao número total de prédios examinados (SOUZA, 2007). Segundo Macoris (2002), o emprego de inseticidas para o controle de Aedes aegypti pode ser realizado das seguintes maneiras: (A) Tratamento Focal: consiste no tratamento de recipientes contendo água que se constituem focos pela presença de larvas de culicídeos no seu interior e/ou em recipientes com condições para se tornarem focos. O produto geralmente utilizado é um larvicida organofosforado à base de temefós. (B) Tratamento Perifocal: aplicação de inseticida de efeito residual sobre superfícies internas e externas de recipientes e ao redor destes, em especial, em locais de acúmulo de potenciais criadouros, como cemitérios, borracharias, depósito de

12 materiais para construção e ferro-velhos. Os produtos que podem ser utilizados são do grupo dos organofosforados como malathion e fenitrothion ou do grupo dos piretróides como cipermetrina. (C) Nebulização: Tratamento ambiental de inseticida, através de máquinas acopladas a viaturas ou portáteis (tipo moto-mochila). O alvo desta aplicação é o inseto adulto, e esta técnica é geralmente usada com objetivo de matar fêmeas contaminadas, em áreas de transmissão ou de circulação de vírus. 2.5 Controle de Culex quinquefasciatus Em São Paulo, o controle do Culex quinquefasciatus tem sido realizado com base em inseticidas químicos e agentes biológicos, em um programa estabelecido pelo Centro de Controle de Zoonoses (CCZ), porém sem surtir os efeitos desejáveis. Assim a população humana, ano a ano, em períodos favoráveis aos mosquitos, continua sendo incomodada pela elevada densidade desse mosquito (NATAL et al., 2004). Já Andrade et al.,(2008) afirma que produtos à base da bactéria Bacillus sphaericus Neide vêm sendo utilizados com sucesso para o controle de larvas mosquitos desde o final da década de Resistência à inseticidas Segundo Mariconi et al., (1999), resistência é o desenvolvimento, em uma linhagem de insetos, da capacidade de tolerar doses de agentes tóxicos que seriam letais para a maioria dos indivíduos numa população da mesma espécie. A resistência tem bases genéticas e portanto é herdada e não induzida pelo inseticida. Ela não deve ser confudida com tolerância, observada quando populações da mesma espécie toleram doses pouco maiores dos agentes tóxicos por questões fisiológicas de maior vigor físico e não genético. Geralmente essa tolerência chega no máximo ao dobro da dose letal para as populações suscetíveis. Há inseticidas que são completamente ineficientes para determinadas espécies de insetos, fato que também não deve ser confudido com resistência. São vários os mecanismos bioquímicos de resistência presentes nos insetos. Essa resistência pode ser devida ao sítio de ação alterado, que ocorre, por exemplo,

13 quando o inseto apresenta moléculas de colinesterase alteradas e os inseticidas inibidores dessa enzima não conseguem ligar-se a ela. Pode ocorrer pela maior capacidade de desintoxicação do inseto, que degrada e excreta mais rapidamente os produtos tóxicos pelo fato de apresentar maior quantidade de enzimas degradativas, como oxidases, esterases, hidrolases e transferases. Nesse caso, a quantidade de enzimas nem sempre é maior, mas podem ser mais eficientes por causa de pequenas modificações estruturais. A resistência também pode ocorrer devido a mudanças na composição da cutícula do inseto ou da cera que o protege, levando-a uma penetração reduzida do inseticida (MARICONI, 1999). 2.7 Parâmetros de porcentagem de mortalidade para registro de produtos destinados ao controle de larvas de culicídeos. De acordo com o que é preconizado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária, para que o produto testado na dose recomendada no rótulo seja considerado satisfatório no controle de determinada espécie, ele deve apresentar em bioensaios um valor de mortalidade superior a 80%. De acordo com Macoris (2002), para determinar a resistência, os insetos devem ser expostos a uma dose chamada diagnóstica pelo fato de possibilitar a resposta em termos de percentual de mortalidade. Insetos suscetíveis são os que deveriam apresentar um percentual de mortalidade entre 98 a 100% quando expostos a estas doses. Um percentual de mortalidade inferior a 80% seria resposta de insetos resistentes. Na situação intermediária, ou seja, mortalidade entre 80 a 97%, estariam os insetos com menor grau de resistência e esta resposta deveria ser acompanhada no tempo para verificar se não trata apenas de tolerância de vigor (transitória) e, portanto seriam classificadas como linhagens sob verificação. A confirmação desta resposta no tempo elucidaria se é um caso de resistência ou não. A dose diagnóstica é obtida através de bioensaios onde se obtém a dose que mata 99% dos insetos suscetíveis (no caso de Aedes aegypti uma linhagem como a Rockfeller que é sabidamente suscetível). Esta CL99 é multiplicada por um fator (2,3 ou 4). Para o monitoramento da resistência a Organização Mundial de Saúde preconiza o dobro da dose diagnóstica.

14 2.8 Produtos testados Temefós Nome comum: Temefós (temephos) Nº CAS: Nome químico: O,O,O,O -tetramethyl O,O -thiodi-p-phenylene bis(phosphorothioate) ou O,O,O,O -tetramethyl O,O -thiodi-p-phenylene diphosphorothioate Fórmula bruta: C 16 H 20 O 6 P 2 S 3 Fórmula estrutural: Grupo químico: Organofosforado Classificação toxicológica: Classe III Uso em campanhas de saúde pública: Granulado: 1,0% p/p Concentrado emulsionável: 50,0% p/v Pirimifós-metílico Nome comum: Pirimifós-Metílico (pirimiphos-methyl) Nº CAS: Nome químico: 0-2diethyllamino-6-methylpyrimidin-4-ylO,O-dimethyl phosphorothioate Fórmula bruta: C 11 H 20 N 3 O 3 PS Fórmula estrutural:

15 Grupo químico: Organofosforado Classificação toxicológica: Classe III Aplicação por entidaes especializadas: Líquido para aplicação residual: 50% v/v Thiamethoxam Nome comum: Thiamethoxam Nº CAS: Nome químico: 3-(2-choro-1,3-thiazol-5-ylmethyl)-5-methyl-1,3,5oxadiazinan-4- ylidene(nitro) amine Fórmula bruta: C 8 H 10 CIN 5 O 3 S Fórmula estrutural: Grupo químico: Neonicotinóide Classificação toxicológica: Classe III

16 Emprego domissanitário: Granulado solúvel: 25% p/p

17 3 OBJETIVOS 3.1 Objetivo geral: Avaliar através de bioensaios a eficácia da mortalidade de três diferentes inseticidas, utilizando-se a dose recomendada pelo fabricante para o controle de larvas de 4º ínstar de Aedes aegypti e Culex quinquefasciatus utilizadas para a realização de ensaios para registro de produtos junto à Agência Nacional de Vigilância Sanitária. 3.2 Objetivos específicos: Analisar os resultados obtidos e comparar a classificação dos inseticidas, tanto pelo o que é preconizado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária e pela a Organização Mundial de Saúde. Dentre os produtos utilizados para a realização dos bioensaios, analisar a eficácia do Thiamethoxam (Neonicotinóide) frente às larvas de Aedes e Culex, considerando que não se tem registro em literatura para a eficácia do mesmo frente à essas espécies.

18 4 MATERIAL E MÉTODOS 4.1 Larvas de Aedes aegypti e Culex quinquefasciatus Foram utilizadas larvas de 4º ínstar provenientes do Laboratório de Entomologia dos Laboratórios Ecolyzer Ltda., criadas sob Temperatura e Umidade controlados (23 a 27 º C e 50 a 70% UR), alimentadas com ração para peixe moída. 4.2 Materiais: - Recipientes plásticos; - Micropipeta - Pipeta de Pasteur - Termohigrômetro - Balança semi-analítica 4.3 Delineamento experimental Foram utilizadas quatro repetições com 25 larvas cada para o tratramento com cada produto e quatro repetições com 25 larvas para o tratamento controle. 4.4 Produtos utilizados e níveis de dose A - Temefós(ABATE 1G) aplicado na dose de 1 ppm. B Pirimifós metil (ACTELLICPROF) aplicado na dose de 10 ml / 10 litros de água / 1000 m 2. C Thiamethoxam (OPTIGARD LT) aplicado na dose de 80 g / 5 litros de água / 100m 2. (Dose Empírica) 4.5 Preparação do teste As larvas foram contadas e transferidas com o auxílio de uma Pipeta de Pasteur para os recipientes plásticos contendo água de torneira. Após a separação e contagem, os recipientes foram acondicionados em sala de teste com temperatura

19 e umidade controlada (23 a 27ºC e 50ª 70% UR). As diluições dos produtos foram realizadas com água destilada. Os inseticidas foram aplicados com o auxílio de uma micropipeta. 4.6 Avaliação de mortalidade Foi considerada larva morta, aquela que não realizava deslocamento na coluna de água do recipiente teste quando recebe estímulo táctil. As leituras de mortalidade foram realizadas após 24 e 48 horas. 4.7 Tratamento estatístico De acordo com Haddad et al.,(2004), a mortalidade natural e a mortalidade resultante da ação de um estímulo químico ou biológico são independentes, a mortalidade total de uma amostra de insetos é função dessas duas modalidades de mortalidade, sendo então necessário a utilização da fórmula de Abbot para se efetuar a devida correção: MC(%)=%mortalidade da amostra - %mortalidade do controle x % mortalidade do controle

20 5 RESULTADOS 5.1 Temefós Após 24 horas apresentou 100% de mortalidade para as larvas de Aedes aegypti e Culex quinquefasciatus, como ilustrado nas Tabelas 1 e 2. Tabela 1. Avaliação da mortalidade de Temefós após 24 horas frente à larvas de Aedes aegypti. Mortalidade (%) Temefós (ABATE 1G) CONTROLE R1 R2 R3 R4 C1 C2 C3 C Tabela 2. Avaliação da mortalidade de Temefós após 24 horas frente à larvas de Culex quinquefasciatus.. Mortalidade (%) Temefós (ABATE 1G) CONTROLE R1 R2 R3 R4 C1 C2 C3 C Pirimifós Metil Após 24 horas apresentou 100% de mortalidade para as larvas de Aedes aegypti e Culex quinquefasciatus (Tabelas 3 e 4).

21 Tabela 3. Avaliação da mortalidade de Pirimifós metil após 24 horas frente à larvas de Aedes aegypti. Mortalidade (%) Pirimifós metil (ACTELLICPROF) CONTROLE R1 R2 R3 R4 C1 C2 C3 C Tabela 4. Avaliação da mortalidade de Pirimifós metil após 24 horas frente à larvas de Culex quinquefasciatus. Mortalidade (%) Pirimifós metil (ACTELLICPROF) CONTROLE R1 R2 R3 R4 C1 C2 C3 C Thiamethoxam Após 24 horas apresentou 31% de mortalidade para larvas de Aedes aegypti e 40% de mortalidade para larvas de Culex quinquefasciatus (Tabelas 5 e 6). Tabela 5. Avaliação da mortalidade de Thiamethoxam após 24 horas frente à larvas de Aedes aegypti. Mortalidade (%) Thiamethoxam (OPTIGARD LT) CONTROLE R1 R2 R3 R4 C1 C2 C3 C

22 Tabela 6. Avaliação da mortalidade de Thiamethoxam após 24 horas frente à larvas de Culex quinquefasciatus.. Mortalidade (%) Thiamethoxam (OPTIGARD LT) CONTROLE R1 R2 R3 R4 C1 C2 C3 C Após 48 horas apresentou 91% de mortalidade para larvas de Aedes aegypti e 97% de mortalidade para larvas de Culex quinquefasciatus. (Tabelas 7 e 8). Tabela 7. Avaliação da mortalidade de Thiamethoxam após 48 horas frente à larvas de Aedes aegypti. Mortalidade (%) Thiamethoxam (OPTIGARD LT) CONTROLE R1 R2 R3 R4 C1 C2 C3 C Tabela 8. Avaliação da mortalidade de Thiamethoxam após 48 horas frente à larvas de Culex quinquefasciatus. Mortalidade (%) Thiamethoxam (OPTIGARD LT) CONTROLE R1 R2 R3 R4 C1 C2 C3 C

23 6 CONCLUSÃO Os produtos temefós (ABATE 1G) e Pirimifós metil (ACTELLICPROF), causaram 100% de mortalidade após 24 horas para larvas de 4º ínstar de Aedes aegypti e Culex quinquefasciatus quando utilizados na dose informada pelo Fabricante, sendo considerados resultados satisfatórios para fins de registro do produto junto à ANVISA. No caso do Thiamethoxam (OPTIGARD LT) a mortalidade após 48 horas para as larvas de Aedes aegypti e Culex quinquefasciatus foram consideradas satisfatórias quando utilizada na dose testada (dose empírica) para fins de registro do produto junto à ANVISA. Porém segundo os parâmetros da OMS os resultados de mortalidade requeririam verificação e acompanhamento. Tendo em vista somente o uso de Organofosforados e Piretróides no controle de larvas de culícideos, O Thiamethoxam pode ser uma nova opção no auxílio do controle desses insetos, tendo em vista a rotação de inseticidas diferentes junto ao manejo da resistência. Para outros insetos como mosquitos, baratas, formigas, cupins e outros, o critério para nível de mortalidade para fins de registro junto á ANVISA tem que ser superior a 80%. Tendo em vista a grande importância dos culícideos como vetores potenciais de doenças como a dengue, febre amarela e filaríose, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária, juntamente com os órgãos competentes deveriam, chegar a um consenso em relação ao critério de mortalidade aceitável para fins de registro de produtos, que segundo a OMS seria de 98 a 100% de mortalidade.

24 7 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ANDRADE, Carlos F.S. et al. Susceptibilidade de populações de Culex quinquefasciatus Say (Diptera: Culicidae) sujeitas ao controle com Bacillus sphaericus Neide no Rio Pinheiros, São Paulo. Disponível em: Acesso em : 20 jul BRASIL. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Manual de Protocolos para Testes de Eficácia em Produtos Desinfestantes. 2. ed. Brasília, p. FORATTINI, Oswaldo Paulo. Culicidologia Médica. São Paulo: Edusp, v. GADELHA, D.P & TODA, AT. Biologia e comportamento do Aedes aegypti.rev. Brasil. Malarol. D. Trop, 37: 29-36, HADDAD, M.L. Mortal Software para correção da mortalidade de insetos, MACORIS, Maria de Lourdes da Graça. Avaliação do nível de susceptibilidade de linhagens de Aedes aegypti (Diptera: Culicidae) aos inseticidas utilizados para seu controle Dissertação (Mestre) Faculdade de Medicina de Botucatu, Universidade Estadual Paulista, Botucatu, MARCONDES, Carlos Brisola. Entomologia Médica e Veterinária. São Paulo: Atheneu, MARICONI, Francisco A. M. et al. Insetos e outros invasores de residências. Piracicaba. Fealq, p. MORAES, Sirlei Antunes de; MARRELLI, Mauro Toledo; NATAL, Délsio. Aspectos da distribuição de Culex (Culex) quinquefasciatus Say (Diptera, Culicidae) na região do rio Pinheiros, na cidade de São Paulo, Estado de São Paulo, Brasil. Revista Brasileira de Entomologia, São Paulo, v. 50, n. 3, p set.2006.

25 MORAES, Sirlei Antunes de; MARRELLI, Mauro Toledo; NATAL, Délsio. Observações sobre aplicações de controle em ecótopo com alta infestação de Culex quinquefasciatus Say (Diptera, Culicidae). Revista Brasileira de Entomologia, São Paulo, v. 51, n. 2, p jun NATAL, Delsio; URBINATTI, Paulo Roberto. Aspectos da bioecologia de Aedes aegypti e seu controle. Vetores & Pragas, São Paulo, v.13, p.2-9, NATAL, Délsio; et al. O mosquito das água poluídas. Saneas: SOUZA, Luiz José de. Dengue diagnóstico, tratamento e prevenção. Rio de Janeiro: Rubio, p

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