O ESTUDO DA VARIABILIDADE CERÂMICA DO SÍTIO ARQUEOLÓGICO TURVO III

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1 O ESTUDO DA VARIABILIDADE CERÂMICA DO SÍTIO ARQUEOLÓGICO TURVO III Laís Jacqueline Silva 1 Neide Barrocá Faccio 2 RESUMO: Este artigo tem por objetivo a discussão da variabilidade do material cerâmico presente na área do Sítio Arqueológico Turvo III, localizado na área da Bacia Hidrográfica do Turvo/Grande. Essa área foi povoada por grupos indígenas de culturas distintas, que produziram a cerâmica das denominadas Tradições Arqueológicas Aratu e Uru. PALAVRAS-CHAVE: Aratu; Uru; Tradição; cerâmica INTRODUÇÃO O Sítio Arqueológico Turvo III está localizado próximo a uma área de vertente do Rio Turvo, afluente do Rio Grande, nas coordenadas UTM, de Norte igual a metros e de Oeste igual a metros. A maior parte do perímetro do sítio está localizada dentro da área de plantio de cana-de-açúcar, sendo assim, uma pequena parte do sítio pode ser analisada na área dos carreadores. Na continuidade dos trabalhos será analisada toda a área do sítio em tela. Por ser área de plantio e sofrer ações antrópicas constantes devido ao uso de arado e do subsolador, o sitio arqueológico encontra-se mal conservado. Contudo, o trabalho de resgate do material arqueológico após o corte da cana-de-açucar nos ajudará na busca por respostas a respeito do tipo de implantação de ocupação indígena ceramista que ali existiu. 1 Aluna do 3 º ano de Geografia e membro do grupo de pesquisa intitulado Laboratório de Arqueologia Guarani LAG. FCT/UNESP, Presidente Prudente, laisjs@msn.com. 2 Professora Doutora do Departamento de Planejamento, Urbanismo e Ambiente da FCT/UNESP, Presidente Prudente e líder do grupo de pesquisa intitulado Laboratório de Arqueologia Guarani LAG. FCT/UNESP Presidente Prudente, nfaccio@terra.com.br. Eixo temático: Ensino de geografia

2 DESENVOLVIMENTO Por volta dos anos 800 AD, a região central do Brasil começou a ser ocupada de forma intensa, porém, gradativamente. Lá viviam grupos ceramistas que construíam suas aldeias em círculos e de que, até hoje, não se sabe ao certo a origem (OLIVEIRA. E. R, 2005). Muitos pesquisadores especulam que esse surgimento se deu por causa de, no mínimo, dois fluxos migratórios diferentes. O primeiro, de grupos indígenas que confeccionou a cerâmica da denominado Tradição Aratu vindos do leste e ocupando toda a região centro-sul de Goiás, indo até o Vale do Rio São Francisco. O segundo fluxo migratório de índios vindo do Mato Grosso confeccionou a cerâmica da denominada Tradição Uru. A Tradição Aratu foi identificada por Valentim Calderón (PRONAPA, 1969/70). A Tradição Aratu começou a tomar forma nos anos de 1968/69, com a identificação de 24 sítios no Recôncavo Baiano. Segundo Calderón, a partir do estudo desses sítios foi possível caracterizar a cerâmica e os padrões de sepultamento dessa tradição, além de caracterizá-la como sendo de um grupo semi-permanente, coletor e com uma agricultura incipiente. Os índios que produziram a cerâmica da denominada Tradição Aratu fizeram a primeira grande ocupação do Planalto Central. Esses índios eram propensos as influências externas, mas em contrapartida possuíam certa homogeneidade interna (ROBRAHN-GONZALEZ 1996a, WUST, 1990). Há indícios da Tradição Aratu nos estados do Piauí, Maranhão, Bahia, Minas Gerais e São Paulo. Os grupos indígenas que confeccionaram a cerâmica da Tradição Aratu tiveram diversas fases, possivelmente por ocuparem uma grande área e por sofrerem influências de outras tradições. Há sítios que pertence a mesma fase, no entanto, com predomínio de antiplásticos diferentes. Na sua Fase Mossâmedes, os grupos indígenas localizavam-se em áreas extensas, dentro de micro regiões, principalmente no Mato Grosso, Goiás, Alta Araguaia Goiano, dentre outros. Estendiam-se por três grandes bacias hidrográficas: Araguaia, Parnaíba e Tocantins. Mesmo assim, nenhum sítio encontra-se próximo as bordas desses rios, mas sim de córregos de águas perenes e eventualmente rios. Os sítios situam-se nas colinas ou chapadas, utilizando para a construção da aldeia um declive suave em direção ao córrego. A Tradição Aratu e a Tradição Uru possuíam muitas semelhanças, por exemplo, além das aldeias circulares, tinham a mesma estratégia de estruturação e

3 organização da sociedade, que foram largamente disseminadas pela região. Essas semelhanças fizeram com que, por muito tempo, muitos arqueólogos acreditassem que as Tradições Aratu e Uru eram igualitárias e sem estratificação aparente. Este quadro de semelhanças começou a ser modificado quando Niemandaju (1942) e Turner ( 1979 a e 1979 b) publicaram trabalhos que mostravam as diferenças e complexidades da estrutura hierárquica dessas sociedades. Exemplo disso são as variações espaciais na distribuição dos vestígios nos sítios arqueológicos evidenciados como aldeias circulares, que atestam diferenças sociais e políticas (WUST, 1983 e 1990 e CARVALHO, 1996). De acordo com Schmitz (1982) a cerâmica dos povos da Tradição Aratu era simples, produzida na maioria das vezes com antiplástico mineral e vasilhas de formas, tanto esféricas, quanto ovóides grandes. Raramente possuíam decorações plásticas ou pintadas (SCHMITZ et al 1982). Para Calderón (1969), a cerâmica era simples, sem pintura e com engobo grafite, apresentava formas globulares e hemisféricas, bordas com inclinação interna ou externa e lábios arredondados, biselados ou apontados (CALDERÓN, 1969). Em seu trabalho no Recôncavo Baiano, Calderón (1969) verificou que muitas vezes a decoração da cerâmica era principalmente corrugada, além de ter verificado fragmentos modelados e roletados, no geral com um bom alisamento. O tempero verificado constituía-se de areia grossa, nos níveis mais profundos e de grafite, nos níveis mais recentes. A partir dos séculos X e XI são evidenciados nos sítios da Tradição Aratu materiais produzidos sob a influência de outros grupos. As variações no tamanho e forma das vasilhas, bem como na forma de implantação dos sítios na paisagem apontam para a presença de grupos da Tradição Uru em território Aratu. A partir do século XV já não se vê mais sítio tipicamente pertencente à Tradição Aratu. Apesar das datações indicarem que esses foram os primeiros grupos a ocuparem a região do médio Tocantins, esta ocupação teria acontecido no âmbito das profundas mudanças observadas em sítios no restante do Planalto Central. No momento das escavações nos sítios, o material foi encontrado na superfície e em concentrações que indicam o lugar das habitações, sendo que o número de concentrações é bem variado. Esses sítios caracterizam-se por ser

4 grandes, haver várias concentrações de material, aparentemente dispostas em formas circulares. Os vinte e sete sítios arqueológicos classificados como dessa fase apresentam quatro tipos de antiplástico, sendo duas variações de cariapé, areia média e areia grossa. A técnica de manufatura observada é o acordelado, com textura geralmente uniforme, porosa, por vezes, levemente laminada, dentre outras. Tanto a face interna, quanto a externa são alisadas. Até o século XI as ocupações da Tradição Uru restringiram-se a região do rio Araguaia. A partir do século XI, os povos que confeccionaram a cerâmica dessa tradição iniciaram uma marcha rumo a leste e gradativamente invadiram territórios outrora ocupados apenas pelos grupos que confeccionavam a cerâmica da Aratu. Os sítios da Tradição Uru caracterizam-se pela grande diversidade interna (WUST, 1990), aliada à pouca permeabilidade das influências externas. A indústria cerâmica da Tradição Uru caracteriza-se pela presença de tigelas rasas e pratos com bases planas em pedestal, às vezes, apresentando perfurações, assadores e grandes jarros, as bordas usualmente apresentam-se reforçadas, o cariapé é o antiplástico utilizado por excelência. Em pesquisas realizadas por Schmitz (1978) na região de Monte do Carmo, a leste da cidade de Porto Nacional no Estado de Tocantins, foi constatado um padrão recorrente da presença de componentes de duas ou três tradições em um mesmo sítio, indicada, tanto pela confecção de artefatos (vasilhas de formas típicas Aratu, com antiplástico característico da Tradição Uru), quanto pela existência de pequenas concentrações de artefatos cuja manufatura difere do restante do material identificado no assentamento (peças da Tradição Uru em setores de sítios tipicamente Aratu). Para Wust (1983,1990) em algum momento da história houve um contato entre os grupos Aratu e Uru. Essa situação que remete a fenômenos de interação cultural de forma ampla, como a manutenção de redes internas e/ou externas de troca de bens, pessoas e/ou idéias ou mesmo a fusão gradativa de grupos culturais portadores de indústrias cerâmicas diversas. Todavia, seja qual for sua natureza, esse fenômeno revela uma complexa dinâmica cultural, social e política presente nestas sociedades pretéritas (WUST 1983, 1990). Na região centro-norte do Brasil Central, especificamente no alto curso dos Rios Araguaia e Tocantins, como já mencionado foi identificada uma gradativa fusão

5 entre a cultura material das Tradições Aratu e Uru, a partir do século X e até o século XV, sendo que o predomínio tecnológico foi da Tradição Uru (ROBRAHN- GONZÁLEZ 1996a, 1996b; WUST 1999). A bibliografia indica que a ocorrência de interação entre os grupos ceramistas Aratu (ocupantes das áreas a leste do Araguaia) e Uru (os intrusos vindos do oeste) foi tão intensa que criou-se células de fusão entre os mesmos. Acredita-se que os resultados encontrados nos sítios que exibem elementos desses dois grupos ocorreram devido à fusão de ambos, porém, com um gradativo predomínio das características dos grupos vindos do oeste. Tal configuração se deu muito em virtude dos aspectos internos que cada uma destas sociedades exibia. Enquanto os grupos que produziram a cerâmica da Tradição Uru passavam por um processo de franca expansão territorial, motivada talvez pelo aumento populacional ocorrido em sua área, os grupos que produziram a cerâmica da Tradição Aratu encontravam-se em situação mais cômoda, e mesmo de retração interna (ROBRAHN- GONZÁLEZ 1996a, 1996b; WUST 1983). CONSIDERAÇÕES FINAIS O que se vê no caso específico dos indícios da relação de convivência entre as Tradições Aratu e Uru é que, a primeira tradição, propensa a influências externas, sofreu o impacto da chegada da Tradição Uru, a qual se encontrava em franco processo de expansão territorial, aparentemente gerando um processo que incorporou parte da cultura Aratu à sua. Em outras palavras, houve de fato a fusão dos dois grupos, mas como já dito anteriormente, os Urus, por seu caráter expansionista, predominaram sobre os Aratus, de caráter retraído e sem sinais de expansão. É interessante atentar ainda para o fato de não ter havido uma sobreposição de culturas e sim a fusão de ambas, mantendo na medida do possível, elementos das duas tradições. BIBLIOGRAFIA CALDERÓN, V. A Fase Aratu no recôncavo e no litoral do estado da Bahia. Programa Nacional de Pesquisas PRONAPA, Resultados preliminares do terceiro

6 ano de pesquisas 1967/1968, Publicações Avulsas. Belém, Museu Paraense Emílio Goeldi, FACCIO, N. B. O Estudo do Sítio Alvim e Sua Interação Com a Geografia. Anais do III Encontro de Geógrafos da América Latina, I. S. B. N Toluca, México, p Arqueologia do Cenário das Ocupações Horticultoras da Capivara, Baixo Paranapanema, SP, Tese de Doutorado. FFCL da USP, São Paulo MAYBURY-LEWIS, D. (Ed.). Dialectical societies the Gê and Bororo of Central Brazil. Cambridge: London: Harvard University Press, 1979a. p The Gê and Bororo societies as dialectical systems: a general model. In: MAYBURY-LEWIS, D. (Ed.). Dialectical societies the Gê and Bororo of Central Brazil. Cambridge: London: Harvard University Press, 1979b. p NIEMANDAJU, C. The Serente, Los Angeles: The Southwest Museum, p. (Publications of the Frederick Webb Hodge Anniversary Publication Fund., vol. IV). OLIVEIRA, E. R. Aspectos da Interação Cultural entre os Grupos Ceramistas Précoloniais do Médio Curso do Rio Tocantins. Dissertação de mestrado, p. 23 e 24. São Paulo, ROBRAHN-GONZALEZ, E. M. Os Grupos Ceramistas Pré-Coloniais do Brasil Central: Origens e Desenvolvimento. 232 f. Tese de Doutorado. São Paulo, 1996a.. Continuidade e Mudança: Para uma Interpretação dos Grupos Ceramistas Pré-coloniais da Bacia do Rio Vermelho, Mato Grosso. 3 v. Tese de Doutorado. São Paulo, SCHMITZ, P. I. & BARBOSA, A. S Arqueologia do Centro Sul de Goiás. Uma fronteira de horticultores indígenas no Centro do Brasil. Pesquisas, Antropologia, Instituto Anchietano de Pesquisas, São Leopoldo, RS, 32: Horticultores Pré-Históricos do Estado de Goiás. Instituto Anchietano de Pesquisas UNISINOS, São Leopoldo, RS.

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