Carta de São Paulo aos Gálatas Sete encontros espirituais

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1 CENTRO UNIVERSITÁRIO SALESIANO DE SÃO PAULO CÂMPUS PIO XI GESME GRUPO DE ESTUDOS DE MÍSTICA E ESPIRITUALIDADE Setembro de Carta de São Paulo aos Gálatas Sete encontros espirituais Introdução O Grupo de Estudos de Mística e Espiritualidade (GESME), constituído por alunos de Teologia, se propôs, no primeiro semestre de 2007, a ler a Carta aos Gálatas, tendo em vista refletir em conjunto sobre os elementos que o importante texto paulino possa oferecer para enfrentar as questões de espiritualidade que atualmente se colocam os cristãos. Não se pretende elaborar um comentário, senão, simplesmente, ouvir o texto bíblico e expressar com palavras singelas o que aprendemos com esse texto. Tal estudo da Carta de São Paulo aos Gálatas realizou-se em sete encontros espirituais. Os três primeiros (O Evangelho na vida de Paulo; A universalidade do desígnio de Deus; A justificação pela fé) remetem à iniciativa de Deus com relação a nós. Os três encontros seguintes (O estar com Cristo crucificado; A argumentação alegórica; A argumentação analógica) recuperam nossa atitude e resposta perante essa iniciativa de Deus. O último encontro (A liberdade e o Espírito) tentará aproximar, em uma perspectiva de comunhão aquilo que é iniciativa de Deus da resposta dada pelo cristão. O Evangelho na vida de Paulo Com efeito, eu vos faço saber, irmãos, que o evangelho por mim anunciado não é segundo o homem, pois eu não o recebi nem aprendi de algum homem, mas por revelação de Jesus Cristo (Gl 1,11-12) À luz dessa verdade, Paulo presenteia-nos com uma compreensão significativa da identidade cristã, ao nos mostrar que o cristão autêntico é aquele que vive uma verdadeira experiência de união com Cristo elemento central do Evangelho anunciado por Paulo. De perseguidor a testemunha viva da Palavra de Jesus, homem que buscou a verdade, 1

2 encontrada enfim às portas de Damasco, Paulo fez uma profunda experiência de encontro com Cristo. A partir daí, transformou-se num guardião do pensamento cristão. Quando, porém, aquele que me separou desde o seio materno e me chamou por sua graça, houve por bem revelar em mim seu Filho, para que eu o evangelizasse entre os gentios (Gl 1, 15-16). Esse pensamento tem como base à expectativa do Messias, Cristo Jesus, e do Reino. Em Cristo, a Redenção acontece, no âmbito da fé no Reino de Deus. Não há dúvida de que a Redenção passa pelos dados da morte e ressurreição de Jesus. Morte que alcançará significado verdadeiro na perspectiva daqueles que crêem, não por si mesma, mas a partir do momento que for pensada como ponto inicial para realização do Reino de Deus, ou seja, aqueles que crêem serão redimidos quando se unirem a Cristo por meio de uma morte mística. Em outras palavras é a passagem do estado natural e exterior para uma esfera sobrenatural e interior. Nesse sentido morrer e ressuscitar com Cristo como uma experiência espiritual parece estar presente no pensamento místico de Paulo como uma constante transformação do plano natural para o plano espiritual e ético. Espiritual porque estaremos em comunhão com Deus por meio de Jesus Cristo e ético porque essa mesma comunhão é acompanhada por uma verdadeira transformação de conduta. Por esse motivo, a experiência de morrer e ressuscitar com Cristo deverá estar presente em todas as circunstâncias da vida do crente, em todo seu pensar e agir; experiência essa que será a porta de entrada para a vida eterna. O Reino de Deus antes de ser um estado físico e externo, deve ser um estado espiritual e interno, ou seja, deve brotar e germinar puramente no interior, não visando sucesso algum visível, mas fazendo com que os eleitos irradiem a luz do Reino de Deus no mundo. Essa crença no Reino de Deus cresce por meio da força do Espírito de Deus que habita em nós. A pregação de Paulo possui um caráter querigmático, ou seja, é anúncio e proclamação do Cristo crucificado e ressuscitado conforme as Escrituras. Paulo anuncia o Messias e o Reino de Deus, enfatizando que aquele que morreu na cruz, Jesus, era o Messias prometido. Ele recria do interior as palavras e os gestos de Jesus; imita mais do que o repete. Nesse sentido, quando se coloca a questão do Evangelho pregado por Paulo, sem hesitação respondemos que seu Evangelho é o Cristo. Paulo foi enviado para pregar o 2

3 Evangelho, isto é, o Cristo: Não que haja outro (evangelho), mas há alguns que vos estão perturbando e querendo corromper o Evangelho de Cristo (Gl 1,7). Sua teologia merece o qualificativo de cristológica, porque gira em torno da profissão de que Deus glorificou Jesus e o fez Senhor. Assim, onde está Jesus Cristo, está Deus, e Deus se comunica por Jesus Cristo. Aderir ao Evangelho equivale, na prática, a crer em Cristo Jesus. Esse conteúdo da carta aos Gálatas será reforçado na carta aos Romanos: Que diremos, então? Que os gentios, sem procurar a justiça, alcançaram a justiça, isto é, a justiça da fé, ao passo que Israel, procurando uma lei de justiça, não conseguiu esta Lei (Rm 9,30). Na carta aos Gálatas, a repreensão formulada contra Israel consiste no fato de haver recusado o Evangelho, isto é, Jesus Cristo, em nome de sua fidelidade à Lei. Descrever o itinerário de Cristo, apresentá-lo crucificado, morto e ressuscitado é sinal para a obra evangelizadora preconizada por Paulo. Como corolários desse anúncio evangélico seguem a universalidade do desígnio de Deus, a justificação pela fé e o estar com Cristo crucificado. A universalidade do desígnio de Deus Não há judeu nem grego, não há escravo nem livre, não há homem nem mulher, pois todos vós sois um só em Cristo Jesus. (Gl 3,28) O objetivo desse segundo encontro é apresentar a dimensão universal do desígnio de Deus tendo em vista que tudo o que Deus fez, Ele o fez tendo em vista que o homem pecou. Deste modo, compreendemos que a pregação de Paulo é de caráter universal. Em Cristo a salvação é para todos. A opção fundamental de Paulo é estar com Cristo, ser um com Ele. Isso tem um impacto sobre a lei. A salvação muda de locus. Do Templo para o coração do homem. Deixa o caráter particular da observância da Lei para o universal que é o amor. A salvação está na total adesão a Cristo. Um gentio, mesmo sem ser circuncidado e se filiar ao judaísmo, pode, pela fé em Cristo se tornar plenamente cristão e participar dessa nova realidade, a ressurreição de Cristo. Justificado em Cristo, o ser humano vive uma nova vida, sem deixar de ser o que é. Caminha, assim, com os pés na terra, mas tem os olhos voltados para os céus, de onde lhe vem a Salvação. O desígnio salvador de Deus pode ser acolhido por qualquer ser humano, independente das circunstâncias em que se encontra. Deus está presente em todas as 3

4 realidades históricas e existenciais nas quais vivemos. Deus se faz próximo para que o homem possa se tornar seu próximo. Pois aquele que operava em Pedro para a missão dos circuncisos operou também em mim em favor dos gentios. (Gl 2,8). Paulo, ao evangelizar as comunidades judeocristãs da Galácia, enfrenta uma realidade concreta, ou seja, encontra os gálatas escravos da lei, principalmente da circuncisão. Apresenta para eles a possibilidade de uma vida nova, a vida no Espírito de Deus. A submissão à lei, porém, está tão arraigada no seu coração, que todo convertido ao cristianismo, para ser aceito como cristão, deveria passar pela circuncisão. Grande é a missão de Paulo em lhes mostrar a nova vida em Cristo; a liberdade e não a escravidão. Novamente recorremos à Carta aos Romanos para compreender tal posicionamento de Paulo: Agora, porém, independentemente da Lei, se manifestou a justiça de Deus, testemunhada pela Lei e pelos profetas, justiça de Deus que opera pela fé em Jesus Cristo, em favor de todos os que crêem. (Rm 3,21-22b) Pedro foi missionário entre os circuncisos e Paulo entre os gentios. Aquele que operou nos dois apóstolos, os quais anunciavam o mesmo Evangelho a grupos diferentes, não é outro senão o Verbo Encarnado, do qual Paulo afirma tê-lo recebido. Esse dado do anúncio do Evangelho aos circuncisos e aos gentios revela os horizontes desse segundo encontro. Seguindo a passagem Pois em Cristo Jesus, nem a circuncisão tem valor, nem a incircuncisão, mas a fé agindo pela caridade. (Gl 5,6), Paulo parece apresentar-nos uma realidade definitiva e qualificadora de uma nova vida de comunhão, que pode ser vivida em todas as circunstâncias: a pluralidade judeu, grego, escravo, livre, homem, mulher, encontra um ponto de convergência, torna-se unidade. Essa unidade reclama um referencial, um centro: o Logos de Deus, que se encarnou entre nós. O batismo é sinal visível, concreto e comunitário da adesão livre e consciente a Cristo, nova realidade que nos une em torno de Deus e Pai que enviou seu Filho como remédio para nós pecadores. pois todos vós, que fostes batizados em Cristo, vos vestistes de Cristo (Gl 3,27) Por meio do Espírito Santo somos animados a viver essa realidade, a qual suscita a comunhão. A graça do batismo é o sinal da nossa conversão à vida em Cristo, formando, todos os homens, um único corpo, do qual Cristo é a cabeça. 4

5 É o próprio Paulo que nos ajuda a esclarecer o que há de mais importante nessa nova vida, o que suplanta todas as outras realidades existenciais: a realidade da fé que age pela caridade. Posto isso, observamos que a ação de Paulo se dirige a todos os grupos que encontra. A pregação não se restringe ao espaço da sinagoga. Não há seleção de pessoas, não há grupo especial para se anunciar o desígnio de Deus, pois o Pai do Verbo Encarnado não faz acepção de pessoas (Gl 2,6), mas acolhe a todos, circuncisos e gentios, judeus e gregos, escravos e livres, homem e mulher. A esta observação se deve salientar o dado fundamental: a universalidade do desígnio de Deus se manifesta na comunicação divina, a todos que se reúnem em torno do Cristo que ressuscitou dos mortos e iluminou as trevas da humanidade com a luz da sua ressurreição. O que determina nossa existência humana é a relação que estabelecemos com Aquele que operou em Pedro e Paulo a fim de que todos tenhamos acesso ao Reino; o relacionamento com o Verbo que se fez carne e habitou entre nós. Mediante essa realidade, todos os homens, sem distinção, acolhendo a graça da fé, participam do desígnio salvador de Deus. O que passa a importar nessa nova realidade é a adesão pessoal, livre e consciente do homem. Deus acolhe a todos os que se deixam seduzir por seu amor. Em Paulo percebemos que no abraço acolhedor de Deus há lugar para todos. A realidade do acolhimento nos mostra que é a partir da fé que nos tornamos participantes do amor divino. Embora pareça redundante escrever assim, a experiência da fé é que nos permite tal participação. O encontro com o Ressuscitado nos insere em uma nova realidade, a do Reino de Deus. A universalidade do desígnio de Deus instaura a nova ordem ética, preconizada já no primeiro encontro. A salvação que vem de Deus cria uma nova comunidade; homens livres em Cristo. Homens que deixaram a Lei e o pecado para viver a realidade do amor, que se expressa na caridade. A observância da lei gera individualismo. Eu tenho que cuidar de como a observo para poder me salvar. O outro está além do meu horizonte, o que não acontece na liberdade em Cristo, que me leva a agir pela caridade, englobando todos os humanos. Assim, desígnio de Deus e Reino de Deus são dois aspectos indissociáveis. Deste modo Paulo nos oferece uma espiritualidade concreta, perfeitamente adaptável à nossa realidade histórica. Ele dá testemunho da historicidade do Verbo 5

6 Encarnado em nosso meio, com o qual devemos fazer nosso encontro. Nossa vida na carne deve ser transpassada e testemunhar a nova realidade que o Filho de Deus veio nos anunciar: o Reino de seu Pai. Passamos a viver segundo o Espírito, não mais na escravidão da carne. A vida na carne deve dar testemunho dessa realidade totalmente nova. Outro aspecto a ser salientado na Carta aos Gálatas é que a salvação é um dom de Deus que vem a nós e a resposta que damos, a fé. Diante do pluralismo religioso, e do pulular de fundamentalismos religiosos, de observância de leis de cada segmento, como para nós católicos, Paulo nos edifica na fé testemunhando que a salvação é um dom a ser acolhido e não uma vitória que consigo por minhas próprias forças apenas cumprindo preceitos que elevam a categoria de eleitos. Todos pecamos. Não há diferença. Fomos todos redimidos gratuitamente pelo Filho de Deus. A resposta é a fé, o testemunho, a caridade. A Justificação pela fé Sabendo, entretanto, que o homem não se justifica pelas obras da Lei, mas pela fé em Jesus Cristo, nós também cremos em Cristo Jesus para sermos justificados pela fé em Cristo e não pelas obras da Lei, porque pelas obras da Lei ninguém será justificado. (Gl 2, 16). A tese principal de Paulo sobre a justificação, dita em poucas palavras, é: somos justificados pela fé em Jesus Cristo e não pela obras da Lei. Para defender sua posição, usará de argumentos da experiência de fé e argumentos analógicos, recorrendo a Abraão, homem de fé que, por ela, foi justificado, antes de existir a Lei. Esse tema perpassa praticamente toda a carta, mas é mais condensado nos versículos de que nos ocupamos. Justificação é um termo ligado à santificação. Deus torna a pessoa santa por graça; não é a pessoa que se santifica, por obra exclusiva sua. Mesmo com todas as falhas humanas, mesmo com o pecado, Deus pelo seu amor torna o homem inocente aos Seus olhos. Esta é a justiça divina e, por ela, o homem é justificado. O povo hebreu tinha essa concepção, mas ela foi se perdendo com a chegada da Lei dada a Moisés no Sinai (Cf... DCT). Começou-se a valorizar com certo exagero a Lei, que teve sua importância e Paulo o reconhece (cf. Gl 3, 23-24). O apego à Lei como algo jurídico ficou muito forte e se perdeu a noção interior do porquê observá-la. Esquece-se, assim, a experiência de fé, anterior à Lei. Para a maioria dos judeus a ação passa a ser feita de forma mecânica, nas obras da Lei, 6

7 pelas quais seriam então justificados. Paulo vai de encontro a essa mentalidade e diz que não as obras da Lei, mas a fé é a responsável pela justificação. A contraposição presente em Gl 2,16, entre fé em Jesus Cristo e obras da Lei é uma constante em toda a carta, pois Paulo deseja romper com a Lei e mostrar o verdadeiro caminho, Jesus Cristo, que por sua morte nos libertou por obra e graça de Deus Pai. Pela fé em Jesus Cristo vem a justificação, caso contrário, diz Paulo, sua morte teria sido em vão (Cf. Gl 2,21). A entrega de Cristo na cruz foi uma obra de amor, não uma obra de obediência à Lei. É pela fé na obra salvadora de Cristo que a humanidade é justificada. Aqui está o sentido objetivo da justificação pela fé e, dentro dele, a pessoa pode fazer uma experiência subjetiva de fé capaz de levar a crer na ação concreta e real de Deus em prol da humanidade. Paulo, quando fala da fé, num primeiro momento, não se refere imediatamente à fé em Jesus Cristo, mas à fé em Deus, a fé dos pais. Para defender sua tese da justificação pela fé, vai resgatar a figura de Abraão, pai da fé no AT. Lembra que o patriarca foi justificado pela sua fé, não pelas obras da Lei. Abraão creu em Deus e isto lhe foi levado em conta de justiça. Sabei, portanto, que os que são pela fé são filhos de Abraão. (Gl 3, 6-7). Abraão é o pai da fé, homem da promessa de Deus na qual todos seus descendentes serão abençoados. Abraão transmitiu a fé que todo judeu acreditava ter e, com ele foi abençoado. Todos que crêem são filhos de Abraão e, na fé, serão também abençoados. Aqui só encontramos fé, nada das obras da Lei para receber a bênção. Paulo usa esse argumento para validar seu discurso, pois Abraão era uma autoridade no seu contexto, uma autoridade no livro da Lei. Paulo usa palavras duras como maldição referindo-se aos que são pelas obras da Lei e não pela fé. E os que são pelas obras da Lei, esses estão debaixo de maldição, pois está escrito: 'maldito todo aquele que não se atém a todas as prescrições que está no livro da lei para serem praticadas'. E que pela lei ninguém se justifica diante de Deus é evidente, pois o justo viverá pela fé. (Gl 3,10-11). Paulo não é um destruidor da Lei como poderia parecer, numa leitura superficial da Carta aos Gálatas. Ele deseja mostrar a importância de ir além da Lei e chegar a Jesus Cristo, o ponto alto da obra salvadora de Deus na sua gratuidade de entrega por amor ao ser humano. A Lei teve sua nobre função, de preparar para a chegada do Filho de Deus. Antes que chegasse a fé, nós éramos guardados sob a tutela da Lei para a fé que haveria de se 7

8 revelar. Assim a Lei se tornou nosso pedagogo até Cristo, para que fôssemos justificados pela fé. (Gl 3, 23-24). Como bom judeu, Paulo reconhece a grandiosa importância da Lei para o povo na perspectiva da salvação. A Lei guiou, orientou, educou e preparou para a fé em Cristo. Agora é preciso reconhecer a graça de Deus presente no Seu Filho que resgatou o homem da escravidão do pecado com sua morte e ressurreição. Chegada, porém, a fé, não estamos mais sob pedagogo; vós todos sois filhos de Deus pela fé em Cristo Jesus, pois todos vós, que fostes batizados em Cristo, vos vestistes de Cristo. Não há judeu nem grego, não há escravo nem livre, não há homem nem mulher; pois todos vós sois um só em Cristo Jesus. E se vós sois de Cristo, então sois descendência de Abraão, herdeiros segundo a promessa (Gl 3, 25-29). Neste trecho, Paulo transmite, de forma belíssima e com grande convicção, sua própria experiência de fé, o seu Evangelho e permite acrescentar um dado novo ao primeiro encontro: todos são iguais pela fé em Jesus Cristo. Paulo não rejeita a Lei, ela foi pedagoga e o próprio Paulo é testemunha disso. Ele foi instruído pela Lei e viveu segundo suas obras até encontrar Cristo e receber a graça da fé. Antes da experiência de fé em Cristo, era um perseguidor dos cristãos e não gostava dos pagãos porque existiam diferenças: ser judeu era ser povo escolhido e significava ser melhor do que as outras pessoas as quais não podiam juntar-se aos judeus na fé porque não faziam parte da Promessa de Deus. Com a conversão e a fé em Cristo, Paulo reconhece a igualdade entre todos diante de Deus, que pela fé são batizados em Cristo não existindo mais diferença: todos passam a ser de Cristo, filhos de Deus no Filho. Na perspectiva do segundo encontro não há exclusão, pois essa fé é para todos, ou seja, qualquer pessoa pode se unir a Cristo na comunidade cristã. Paulo finaliza esses versículos resgatando a história da salvação ao remeter a Abraão, todos são da descendência abraâmica, pela fé receberão o fruto da promessa, a justiça de Deus. A espiritualidade desses versículos é grandiosa, é uma espiritualidade fundada na graça de Deus, acolhida pelo dom da fé e no encontro pessoal com a Pessoa Jesus Cristo, que nos torna seus discípulos e rompe com todas as barreiras das diferenças, do preconceito e da exclusão. O encontro com Cristo liberta para amar como Ele amou. 8

9 A justificação vem pela fé como também o amor, pois esse é a manifestação da fé. Em Cristo Jesus, nem a circuncisão tem valor nem a incircuncisão, mas apenas a fé agindo pelo amor. (Gl 5, 6). A fé é o fundamento de tudo, mas ela não é descomprometida com o mundo e com o projeto do Reino de Deus anunciado por Jesus de Nazaré. A fé age pelo amor como aconteceu com Jesus, que alimentado pela intimidade com o Pai e no Espírito, como homem pleno, levou sua missão até o fim por amor. Jesus foi obediente e fiel ao desígnio do Pai pela fé no amor. Esse gesto é responsável objetivamente pela salvação da humanidade e torna o ser humano justo aos olhos de Deus. Paulo combate as obras da Lei, mas não as do amor, a fé leva ao amor, isto é, a agir como Cristo agiu sendo sempre seu discípulo que, por uma relação íntima espiritual com o Pai, recebe seus ensinamentos e seu Espírito. E se a fé em Cristo, segundo a Carta aos Gálatas passa por sua crucificação, morte e ressurreição, compreender sua mística, tendo em vista a justificação pressupõe realizar a experiência de estar com Cristo crucificado, abordado em nosso quarto encontro. O estar com Cristo crucificado Fui crucificado junto com Cristo. Já não sou eu que vivo, mas é Cristo que vive em mim. Minha vida presente na carne, vivo-a pela fé no Filho de Deus, que me amou e se entregou a si mesmo por mim. (Gl 2,19b-20) Na cruz, revela-se a profundidade da entrega de Jesus Cristo por nós, no cumprimento da vontade do Pai. Cristo Jesus se entregou por nossos pecados a fim de nos arrancar a este mundo do mal. O sentido profundo de sua entrega é o amor que o moveu em toda a sua vida. Amor a nós, cujo ápice é sua entrega por nossos pecados, mas também e inseparavelmente amor ao Pai. A frase paulina continua dizendo que a entrega de Cristo se realiza conforme a vontade de Deus que é nosso Pai, expressando assim, que o gesto salvador de Jesus manifesta sua obediência à vontade de Deus. Desse modo, o amor pelo qual Jesus Cristo se entrega livremente na cruz é a um só tempo amor a Deus e a nós. Em outras palavras podemos dizer que a cruz é o sinal pelo qual se manifesta a entrega total de Jesus Cristo ao Pai e a nós por amor. Toda a vida de Cristo foi marcada por sua singular relação filial com Deus, pólo de sua existência e por uma convivência humana imbuída de amor e verdade. Sua vida de fé 9

10 consistiu na absoluta confiança no Pai, mediante a qual ele fez de sua existência um constante sim a Deus, que se expressou de modo excepcional em sua entrega na cruz. Conforme o ensino paulino ser justificado, isto é, ser feito justo diante de Deus, ser salvo é algo que recebemos exclusivamente pela fé de Cristo. De fato, Cristo se entregou por nós, manifestando, em última análise, sua fé, confiança absoluta no Pai cuja vontade é seu alimento. Por sua fé, Cristo alcançou-nos a salvação. Acreditando em Cristo que por sua fé realizou a nossa salvação amando-nos e entregando-se por nós, entramos em comunhão com ele. Nossa participação na salvação realizada por Deus no seu Cristo dá-se mediante a acolhida do dom de Deus, em continuidade com a experiência de Jesus. Experimentando e refletindo sobre a salvação realizada pela fé de Jesus Cristo, Paulo pôde dizer-se crucificado com ele. Como ele próprio dirá, estar crucificado com Cristo consiste em que o próprio Cristo viva nele. Isto significa concretamente que a acolhida do dom manifestado em Cristo Jesus nos une intimamente a Deus, estabelecendo uma relação pessoal de encontro e reciprocidade na qual Deus mesmo se torna o pólo de nossa existência assim como o foi na vida de Jesus. Dado que esta relação nos é possível pelos méritos da fé de Cristo podemos, então, dizer que é ele mesmo que vive em nós. Unidos a ele, que viveu e se entregou por amor, nós vivemos seguindo seus passos, na perspectiva de fazer a vontade de Deus, fazendo de nossa existência humana uma oferenda de amor. No entanto, este modo de existir só nos é acessível por que o próprio Espírito de Cristo foi derramando em nossos corações (Cf. Gl 4,6) e nos envolve na dinâmica de sua vida, impelindo-nos a viver no amor de Deus e do próximo. A cruz de Cristo corrobora, portanto, tanto a tese da universalidade do desígnio salvador de Deus quanto a afirmação da própria justificação pela fé. A Argumentação alegórica Dizei-me, vós que quereis estar debaixo da Lei: não ouvis vós à Lei? Pois está escrito que Abraão teve dois filhos, um da serva e outro da livre. Mas, o da serva nasceu segundo a carne, o da livre emvirtude da promessa. Isto foi dito em alegoria. Elas, com efeito são as duas alianças: uma, a do monte Sinai, gerando para a escravidão: é Agar. (Porque o Sinai está na Arábia), e ela corresponde à Jerusalém de agora, que de fato é 10

11 escrava com seus filhos. Mas a Jerusalém do alto é livre e esta é a nossa mãe... (Gl 4,21-26) O eixo central do quinto encontro parece desvincular-se da perspectiva dos encontros anteriores por se tratar de uma abordagem do recurso literário utilizado por Paulo na Carta aos Gálatas e não de uma análise teológica ou doutrinal. Embora a abordagem seja distinta, a argumentação alegórica apresentada nesse quinto encontro é essencial para compreender o caminho espiritual que almejamos empreender. O foco da controvérsia que Paulo quer resolver é a questão judaizante, da época Mosaica, que se fosse para nos salvar pela circuncisão, e pela Lei estaríamos reduzidos à escravidão, devido à concepção ritualista e legalista da época. No versículo 21, Paulo apresenta seu argumento: ao quererem ficar sob o jugo da lei mosaica, os Gálatas não compreenderam bem o que diz a própria Lei, referindo-se aqui ao que contém o livro do Gênesis (Gn 16,15). Parte de um argumento fundado na Escritura, ou seja, de um fato, (Cf Gl 4,22-23), que Abraão teve dois filhos, um da serva e outro da livre. Mas o da serva nasceu segundo a carne; o da livre, em virtude da promessa.. Paulo avança no versículo 24 ao realizar a correspondência, em alegoria, dessas duas mães às duas Alianças feitas por Deus. A alegoria é um relato em que a cada conceito corresponde uma imagem. Há no método alegórico um conjunto continuado de comparações. No caso, a primeira aliança, a do monte Sinai, gera para a escravidão, a esta Paulo se refere ao Sinai como estando localizado na Arábia. Completando este raciocínio, no versículo seguinte, Paulo corresponde ou transpõe tal conceito a Agar, à Jerusalém atual, ou seja, correspondendo à mesma Jerusalém da Lei, ou à cidade da Lei, escravizada no seu legalismo, cujos filhos estão fatalmente sujeitos a esta Lei e ainda submetidos à questão da circuncisão da carne. Ora, vós, irmãos, como Isaac, sois filhos da promessa. Mas, como então o nascido segundo a carne perseguia o que o nascido segundo o Espírito, assim também agora. Mas que diz a Escritura? Expulsa a serva e o filho dela, pois o filho da serva não herdará com o filho da livre. Portanto, irmãos, não somos filhos da serva, mas de livre. (Gl 4,28-31) A outra Aliança refere-se à aliança da promessa feita com a mãe livre, que gera Isaac herdeiro dessa promessa. Para o autor a Jerusalém do alto é a nova Jerusalém, a nova 11

12 aliança, livre, que está presente ou em que devem nascer e frutificar as comunidades cristãs vindouras. Esse simbolismo utilizado por Paulo, evidentemente, pertencia à cultura da época, mas que, por lidar com imagens de grande força, despertam e falam de forma bastante significativa os conceitos que essas imagens contêm, numa perfeita transposição. Na análise desses argumentos, do ponto de vista formal, temos um texto bíblico que justifica, com base no Antigo Testamento, a alegoria utilizada por Paulo. Mais que isso, o texto do Antigo Testamento mencionado por Paulo, só encontra seu sentido autêntico quando Cristo cumpre o que Ele prometeu. A riqueza do texto, desses argumentos, é o olhar iluminado de Paulo sobre o mundo renovado. A novidade é um sentido novo e espiritual, que vem do Espírito de Cristo. Por fim, no versículo 30 Paulo fecha esse parágrafo de maneira que chama a atenção, pois é da mesma forma como ele o iniciou no versículo 21, ou seja, propondo uma questão, um argumento e exortando os Gálatas novamente a lerem o que diz a Escritura para mostrar objetivamente o que nela se encontra, ou seja, que a liberdade não depende da Lei, mas do Espírito. Que, portanto, todo crescimento espiritual entre os homens, indistintamente, jamais dependerá da Lei, mas da fé. Vemos que as metáforas utilizadas manifestam, de modo geral, a realidade da experiência do novo começo para Paulo. Algo acontecera de suma importância. Subjacente às metáforas havia um evento imensamente significativo, um ponto de virada de grande significado. Paulo procura expressar, o mais plenamente possível, uma realidade que desafiava qualquer descrição simples ou vista por apenas um só ângulo. A vitalidade da experiência vivida por Paulo tornou mais que necessário o recurso a essa linguagem para poder expressar o que ele vivia em palavras e comunicá-lo aos outros. Essa experiência transformadora de vida, Paulo jamais a poderia descrever racionalmente, pois a esvaziaria, tentando defini-la em conceitos precisos. Recorre, por isso à beleza das metáforas que captam tão bem a qualidade real daquilo que podemos viver de profundamente espiritual. Segue-se a este, o recurso da argumentação analógica, que também colabora para o caminho espiritual. A Argumentação Analógica 12

13 ... enquanto o herdeiro é menor, embora dono de tudo, em nada difere de escravo. Ele fica debaixo de tutores e curadores até a data estabelecida pelo pai. Assim também nós quando éramos menores estávamos reduzidos à condição de escravos, debaixo dos elementos do mundo. (Gl 4,1-3) A argumentação analógica de Paulo fundamenta sua tese e prepara para o segundo momento, para um avanço significativo: a fé em Jesus Cristo. A bênção prometida a todos o filhos da fé em Abraão parece algo restrito a um povo; se não era esse o sentido original das narrativas envolvendo Abraão, assim os judeus compreendiam no tempo de Paulo com a idéia de povo escolhido e não aceitavam os gentios. Com Jesus Cristo a possibilidade da fé é aberta a todos. Jesus resgata o povo da Lei da submissão e estende a bênção prometida aos gentios. Paulo situa-se na perspectiva universalizante da justificação. Cristo nos resgatou da maldição da Lei tornando-se maldição por nós, porque está escrito: 'maldito todo aquele que é suspenso no madeiro'. A fim de que a bênção de Abraão em Cristo Jesus se estenda aos gentios, e para que, pela fé recebamos o espírito prometido. (Gl 3, 13-14). A graça de Deus manifesta-se pela ação de amor de Jesus Cristo, graça salvadora e libertadora do ser humano. A graça não é para um grupo, mas para todos, seja judeu ou gentio. Pela graça virá a bênção e o Espírito prometido, recebido na fé. Percebemos nesses versículos a dimensão objetiva da justificação, algo aconteceu objetivamente por obra de Deus para tornar o homem justo aos Seus olhos e para se realizar a promessa do Espírito. Encontramos também a dimensão subjetiva, o acolhimento da bênção e do Espírito pela fé. Cada um acolhe a graça de Deus pela fé, e é justificado. Na maneira como o sujeito reage dentro da fé, encontramos também outro aspecto da dimensão subjetiva e aí há um elemento muito importante: a fidelidade. Aquele que acolhe a graça de Deus pela fé em seu Filho, será justificado e isso será cada vez mais real e concreto na medida em que é fiel ao desígnio de Deus. A fé em Jesus Cristo exige uma fidelidade a seu ensino e a seu projeto salvador. Não é uma fé estática a qual fica à espera da graça e, uma vez esta recebida, nada faz, pois tudo agora está nas mãos de Deus. Tudo depende de Deus sim, por mérito humano não seríamos justificados (São Paulo fala isso a todo o momento no combate às obras da Lei), mas Deus, na nova aliança com o homem, espera a colaboração da pessoa pela fidelidade ao seu desígnio salvador como discípulo de 13

14 seu Filho, Jesus Cristo. Nele somos herdeiros da promessa e da Salvação e como herdeiros somos livres, liberdade essa que impulsiona para uma vida de comunhão com Deus. A Liberdade e o Espírito É para a liberdade que Cristo nos libertou. Permanecei firmes, portanto, e não vos deixeis prender de novo ao jugo da escravidão. (Gl 5,1) Ora, eu vos digo, conduzi-vos pelo Espírito e não satisfareis os desejos da carne. (Gl 5, 16) A liberdade paulina pode ser compreendida na superação da liberdade de coação pela liberdade do amor. O ato livre de entrega na cruz, realizado por Cristo manifesta essa realidade. Decorre daí que a liberdade humana provém do próprio Cristo. Mas não poderíamos compreender o início desse sétimo encontro como um pleonasmo? Certamente não. A introdução à quarta parte da carta aos Gálatas já expressa essa condição, que deriva, posteriormente, na dimensão do serviço movido pela caridade. Liberdade aqui, representa o próprio Cristo no seu ato de amor. Assim, somos livres na liberdade de Cristo. Ela se expressa mais fortemente no sentido subjetivo, como ato livre do que propriamente no sentido objetivo de liberdade da lei. Com Cristo, vamos além da Lei que é percebida por Paulo como incompleta no Antigo Testamento. A Lei, só faz sentido na liberdade. Esse ato livre tem sua razão de ser no ouvir da fé, que aqui pode ser entendido mais como adjunto adnominal do que complemento nominal. Diz-se, portanto, que o que salva é a fidelidade a Deus. O ser humano é salvo pelo ato de crer. Essa tese central da temática da liberdade na presente carta, já esboçada nos segundo e terceiro encontros, será a chave para compreender a espiritualidade contida na liberdade. Em Gl 5,5-6 Nós, com efeito, aguardamos, no Espírito, a esperançada justiça que vem da fé. Pois, em Cristo Jesus, nem a circuncisão tem valor,nem a incircuncisão, mas apenas a fé agindo pela caridade. - existe um desenvolvimento dessa afirmação: no Espírito (agir livre), a partir da fé (disposição subjetiva) recebemos a justiça, que é nossa esperança. Esperança entendida como concretização da salvação, realizada no objeto da esperança: justiça. 14

15 A liberdade na fé conduz a ação no mundo. Por isso a afirmação da carta de que nem a circuncisão, nem a incircuncisão são critérios para a justificação (salvação) é válida, no sentido em que a fé só se torna efetiva no amor forma existencial de sua manifestação. Ela constitui, portanto, a prática que brota do encontro com Deus (nível religioso) e a prática do amor (nível teologal), cuja expressão histórica é servir por amor. Visão oposta à prática religiosa pelo costume, tão presente em nosso tempo, como no tempo histórico de Jesus e da existência terrena de Paulo. O ato de serviço se dá, como efetivo processo de encontro com Deus, no amor. Em continuidade com o ato livre de fé está o chamado central da liberdade no espírito: o cristão é chamado a deixar-se conduzir pelo Espírito. Mas o que significa isso? Se vivemos pelo Espírito, pelo Espírito pautemos também nossa conduta. (Gl 5,25) Tal liberdade, no Espírito, só é alcançada quando o cristão não se omite na prática da justiça e do amor (caridade e serviço). É a liberdade com relação à lei do pecado e da morte, na ação de Cristo, que pressupõe a vida no Espírito e seu seguimento, na prática da Lei, não segundo a Lei, mas segundo a liberdade da vida em Cristo. A fidelidade à vida no Espírito gera frutos na liberdade, ressaltados em Gl 5, e implica recusa às obras da carne Gl 5, A exortação à prática do bem, em Gl 6,9, reflete muito claramente a real intencionalidade da liberdade e da vida no Espírito. Essa contraposição central entre a escravidão da Lei e a liberdade da vida no Espírito incide diretamente na prática do bem, pois, viver na Lei não culmina diretamente na prática do bem: a Lei orienta, mas não rege o agir do cristão. O cristão pratica o bem pelo bem que é o próprio Jesus. Ele é o centro da ação, nessa perspectiva de busca pessoal pela liberdade no Espírito, sendo assim, na configuração de sua vida com a vida do crucificado, justificado pela fé e livre da escravidão imposta pela Lei. Nisso se dá a comunhão com Deus Pai, pelo Filho, no Espírito em uma resposta adequada de cada crente, no caminho de uma prática espiritual. Referencial Bibliográfico ANDERSON, Ana Flora e outros. A História da Palavra II, v.3. São Paulo: Paulinas, p. 46 e 47; 15

16 BÍBLIA. Gênesis; Carta aos Romanos; Carta aos Gálatas. Bíblia de Jerusalém. Tradução de Domingos Zamanha e Calisto Vendrame et al. São Paulo: Paulus, ª impressão. CARREZ, Maurice; DORNIER, M. Dumais; TRIMAILLE, Michel. As cartas de Paulo, Tiago, Pedro e Judas. São Paulo: Edições Paulinas, p DUNN, James D.G. A teologia do apóstolo Paulo. São Paulo: Paulus, p.385 e 386; FITZMYER, Joseph A. Paul and his theology: a brief sketch. 2.ed. New Jersey: Pretice Hall, p LACOSTE, Yves. Dicionário Crítico de Teologia, verbete sentidos da escritura. São Paulo: Paulinas; Loyola, 2004 SCHWEITZER, Albert. O Misticismo de Paulo, o apóstolo. São Paulo: Novo Século, WILLIAMS, Rowan. Justificação. In: LACOSTE, Jean-Yves. Dicionário Crítico de Teologia. São Paulo: Paulinas; Loyola, p Expediente Redatores: Primeiro Encontro: Maurício Magalhães Segundo Encontro: Darlan Silvestrin Terceiro e Sexto Encontros e Introdução: Alexandre Andrade Martins Quarto Encontro: Milena Medeiros Quinto Encontro: Silvia Dias Soares de Lima Gonçalves Sétimo Encontro, Introdução e Redação Final: Sérgio Augusto Baldin Júnior Assessor: Prof. Francisco Augusto Carmil Catão 16

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