V.5, N.1 (2014) ISSN

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "V.5, N.1 (2014) ISSN"

Transcrição

1 CUSTO DO SERVIÇO MARTELINHO DE OURO Elias Stefani 1 Fabrício Müller Muniz 1 Guilherme Machado 1 Karina Rosa Perochin 1 Keli Fernanda de Marchi 1 Gisele Carina Pistore 2 Resumo: Esta pesquisa apresenta como tema central, o estudo de caso onde se analisa os custos e despesas na prestação de serviço de um funileiro artesanal, conhecido no Brasil como martelinho de ouro. O projeto tem base bibliográfica para conceituar as diferentes formas de gastos, das empresas em geral, sendo uma pesquisa qualitativa e exploratória baseada também em uma entrevista com o empreendedor, auxiliada pelo banco de dados da empresa estudada. O estudo mostrou detalhadamente os principais gastos da empresa e calculou-se o valor correspondente ao custo-hora do serviço prestado, baseado na média dos gastos e das horas trabalhadas, obtidos em seis meses de trabalho da empresa. Ao término do trabalho buscou-se encontrar soluções para o empreendedor diminuir o valor do custo-hora do seu serviço, sugerindo ações que contribuíssem para essa redução, aumentando assim a margem de lucro da empresa. Palavras-chave: Custos. Gastos. Serviços. 1 INTRODUÇÃO O primeiro carro adquirido por um brasileiro foi em 1893, sendo comprado por Santos Dumond, o pai da aviação (Gov. Est. São Paulo). Entretanto nesta época o automóvel não despertava o interesse de todas as classes sociais como no atual cenário brasileiro, em que a aquisição nas cidades chega a um carro para cada dois habitantes (STAUDT). Com este crescente número de veículos houve um aumento nas empresas prestadoras de serviços de manutenção de carros, diante deste fato os funileiros artesanais, ou seja, os martelinhos de ouro estão se destacando pela sua arte de desamassar os carros sem precisar passar por uma chapeação, mantendo assim a pintura original do automóvel. Sobre este enfoque pretende-se responder a pergunta: Como calcular o custo do serviço de um funileiro artesanal? 2 REFERENCIAL TEÓRICO As empresas possuem muitos gastos, mas dificilmente conseguem classificar contabilmente o que é despesa, custo ou investimento, pois não sabem diferenciá-los. Portanto é preciso definir as diferenças existentes nas terminologias e significados, para isso, será utilizado a bibliografia de autores renomados na área, visando melhor o entendimento. 1 Acadêmicos do Curso de Ciências Contábeis da FSG. 2 Mestre em Administração. Professora do Curso de Ciências Contábeis na Faculdade da Serra Gaúcha. Endereço eletrônico: gisele.pistore@fsg.br

2 485 Nesse sentido, Megliorini (2001) explica que os custos são classificados da seguinte forma: quanto aos produtos fabricados (custo direto e custo indireto), e quanto aos diferentes níveis de produção (custo fixo e custo variável). No entanto, Martins (2010) define custo sendo um gasto relativo à bem ou serviço utilizado na produção de outros bens e serviços. Stark (2007) determina ainda que o custo pode ser definido como a aplicação de recursos para se conseguir atingir um objetivo definido. Para tanto, Leone (2009) explica que a contabilidade de custos deve estudar todos os objetos que compõem a empresa, como por exemplo, seus produtos e serviços, que somados a outros componentes da organização são capazes de produzir informações gerenciais de custos. Dessa forma, é fundamental diferenciar os custos da empresa, classificando da forma adequada para que a contabilidade da empresa seja feita da maneira correta. 2.1 Custos Custos diretos e indiretos Para a contabilidade de custos há os custos diretos e os custos indiretos, sendo que o primeiro pode ser quantificado e identificado no produto ou prestação de serviço. Já o custo indireto não consegue ser identificado com facilidade no produto ou na prestação de serviço sendo que este precisa de rateio para a sua alocação. Sob este enfoque, Martins (2010) salienta que custo indireto é tudo que precisa ser feito algum tipo de rateio para a apropriação na empresa ou que seja feita estimativas. Neste sentido, Stark (2007) comenta que os custos indiretos são os que dependem de rateios, cálculos ou estimativas para serem alocados aos produtos, não podendo ser apropriados diretamente Custos fixos e variáveis Os custos fixos em uma empresa são aqueles que ocorrem todo o mês, por exemplo, o aluguel do pavilhão e o seguro do mesmo, sendo assim, uma grande ou pequena fabricação durante o mês não altera o valor do custo. Sob este enfoque Perez Jr. et al. (2012, p.12), salienta que são os custos que permanecem constantes dentro de determinada capacidade instalada, independem do volume da produção [...].

3 486 No entanto os custos variáveis dependem da produção, pois varia de acordo com a quantidade produzida, um exemplo é a matéria prima utilizada no processo fabril. Na opinião de Perez Jr. et al. (2012, p.12), são os custos que mantêm relação direta com o volume de produção ou serviço. 2.2 Gastos Perez Jr. et al. (2012, p. 6), descreve que os gastos são classificados no processo produtivo em três grandes grupos, sendo eles materiais, mão de obra e outros custos de produção, dessa forma, os gastos envolvidos no processo de fabricação do produto. Perez Jr. et al. (2012, p. 8) complementa ainda que todos os gastos incorridos no processo produtivo são classificados como custos. Porém, Martins (2010) entende que gasto é um compromisso financeiro assumido por uma empresa na aquisição de bens ou serviços, sendo considerado gasto de investimento quando adquirido para algum processo produtivo e gasto de consumo quando esse bem ou serviço, adquirido for utilizado no exato momento do serviço prestado ou da produção do produto. 2.3 Despesas Por conseguinte, as despesas são tudo que não está associado diretamente com o processo fabril. Em vista disso, Martins (2010) salienta que, despesa é o serviço ou bem consumido direta ou indiretamente na obtenção de receitas. Corroborando neste sentido, Perez Jr. et al. (2012, p.8), explica que despesas são os gastos relativos aos bens e serviços consumidos no processo de geração de receitas e manutenção dos negócios da empresa. As empresas, na parte administrativa, geralmente são divididas em setores, e cada setor possui no mínimo um colaborador, que todo mês recebe o seu salário, sendo assim, esta remuneração do funcionário é uma despesa para a empresa. Entretanto em custos esta despesa administrativa é classificada como despesa indireta, pois Perez Junior et al. (2012, p. 18), salienta que despesas indiretas são os gastos que não podem ser identificados com precisão com as receitas geradas. Neste sentido, Santos (2006) salienta que as despesas são oriundas de consumo de qualquer tipo de recurso que contribui de forma direta ou indireta para a geração de receita, tais como salários, energia, alugueis, etc.

4 Perdas Durante o processo produtivo ocorrem algumas perdas dos materiais que estão sendo utilizados, no entanto, estas perdas podem ser classificadas como gastos anormais ou involuntários, pois ocorreram de fatos que não estavam programados para acontecer como o vazamento de materiais líquidos. (PEREZ JR et al., 2012, p. 9). 2.5 Materiais diretos e indiretos Os materiais que estão ligados diretamente no produto são classificados em materiais diretos, isto é, consegue ser visualizado no produto fabricado. Para exemplificar, o couro utilizado no sapato é classificado como matéria prima, pois pode ser visualizado no produto final. Por outro lado a cola utilizada no mesmo processo não pode ser medida na proporção exata, sendo classificada como material indireto. Neste sentido Perez Junior et al. (2012, p.16) classifica material direto em matéria prima, materiais de embalagem, componentes e outros materiais necessários à produção, ao acabamento e à apresentação final do produto. 2.6 Mão de obra direta e mão de obra indireta Mão de obra direta pode-se ser exemplificada como aquele trabalho que está ligado diretamente no produto, ou seja, o operário que está trabalhando na fabricação de um produto e a mão de obra indireta pode ser representa por um supervisor que está gerenciado o trabalho do operário. A mão de obra direta é classificada em custo direto, pois consegue identificar-se nos produtos fabricados. Portanto também pode ser classificada em despesa direta, porque pode ser identificada na receita de vendas e de prestação de serviço (PEREZ JR et al., 2012). Por outro lado, a mão de obra indireta está associada ao material indireto, em virtude que o produto utilizado é considerado auxiliar não podendo ser quantificado.

5 Métodos de Custeio Custeio por absorção A respeito deste método, Martins (2000, p. 41) expõe que este consiste na apropriação de todos os custos de produção aos bens elaborados, só os de produção; todos os gastos relativos ao esforço de fabricação são distribuídos para todos os produtos feitos. No entanto Megliorini (2012, p. 22) define custeio por absorção como aquele em que os custos fixos e os custos variáveis são apropriados aos produtos, ou seja, os produtos absorvem todos os custos incorridos em determinado período. Segundo Horngren et al. (2000, p. 211) custeio por absorção é o método de custeio de estoque em que todos os custos, variáveis e fixos, são considerados custos inventariáveis. Isto é, o estoque absorve todos os custos de fabricação. Para Ferreira (2007, p. 158), método de custeio por absorção considera como custo do serviço tudo que estiver ligado a ele, direta ou indiretamente. Nesse sistema, os custos variáveis não se alteram por serviço, porém, os custos fixos por unidade reduzem na medida em que a quantidade produzida aumenta Custeio Variável De acordo com Martins (2000, p. 214), surgiu devido aos problemas vistos com relação à dificuldade trazida pela apropriação dos custos fixos aos produtos e em função da grande utilidade do conhecimento do Custo Variável e da Margem de Contribuição. Megliorini (2012) corrobora que no custeio variável os custos fixos é tratado como custo do período, indo diretamente para o resultado do exercício. É estruturado de forma a atender as informações administrativas da empresa. Para Horngren et al (2000, p. 211), custeio variável é o método de custeio de estoque em que todos os custos de fabricação variáveis são considerados custos inventariáveis. Todos os custos de fabricação fixos são excluídos dos custos inventariáveis: eles são custos do período em que ocorreram Custeio ABC De acordo com Megliorini (2012), a criação do método de custeio ABC veio para permitir que a apropriação do custo indireto da empresa seja, realizada pela atividade

6 489 executada, pois entende que o custo é gerado pela atividade, sendo cada custo indireto relacionado à respectiva atividade a qual está vinculado. Conforme Nakagawa (1994, p. 40), trata-se de uma metodologia desenvolvida para facilitar a análise estratégica de custos relacionados com as atividades que mais impactam o consumo de recursos de uma empresa. Neste contexto, Martins (2000, p. 100) explica a atividade como sendo uma mescla de recursos humanos, materiais, tecnológicos e financeiros utilizados para produzir bens e serviços. 3 METODOLOGIA 3.1 Métodos de pesquisa O projeto teve como pesquisa um estudo de caso, neste contexto Gil (2007, p. 41) salienta que estas pesquisas têm como meta [...] proporcionar maior familiaridade com o problema, com vistas a torná-lo mais explícito ou a constituir hipóteses.. Diante disso, o trabalho demonstrou como o administrador pode ter a tomada de decisão otimizada. Partindo da determinação de que a coleta de dados foi qualitativa e exploratória, a análise de dados aconteceu através de entrevista. De acordo com Beuren (2009, p. 92) Na pesquisa qualitativa concebem-se análises mais profundas em relação ao fenômeno que está sendo estudado. A pesquisa foi elaborada através de uma pesquisa exploratória, conforme Beuren (2009, p. 80): A caracterização do estudo como pesquisa exploratória normalmente ocorre quando há pouco conhecimento sobre a temática a ser abordada. Por meio do estudo exploratório, busca-se conhecer com maior profundidade o assunto, de modo a torna-lo mais claro ou construir questões importantes para a condução da pesquisa [...]. Segundo Gil, (2002, p. 41) estas pesquisas têm como objetivo principal o aprimoramento de ideias ou a descoberta de instituições. Foi utilizada neste estudo de caso a empresa Muniz Martelinho de Ouro de propriedade de Fabrício Müller Muniz, o qual foi entrevistado a fim de analisar e determinar o custo do serviço prestado pela empresa, objeto desse estudo. Para Yin (2005), o estudo de caso trata-se de uma abordagem metodológica de investigação especialmente adequada quando se procura compreender, explorar ou descrever

7 490 acontecimentos e contextos complexos, nos quais estão simultaneamente envolvidos diversos fatores. 3.2 Delimitação da população ou do objeto de estudo e amostragem O objeto de estudo e amostragem deste estudo de caso foi realizado através de documentos disponibilizados pelo funileiro artesanal. Foram feitas análises dos custos que este teve para prestar o serviço. 3.3 Técnicas de coletas dos dados A técnica de coleta de dados aconteceu mediante a análise do conteúdo dos documentos disponibilizados pelo funileiro artesanal, permitindo uma descrição objetiva e qualitativa destes documentos. Para Gil (2010, p. 119) os estudos de caso executados com rigor requerem a utilização de fontes documentais, entrevistas e observações. Ainda de acordo com Gil (2008, p. 141), pode-se dizer que, em termos de coleta de dados, o estudo de caso é o mais completo de todos os delineamentos. Pois se vale tanto de dados de gente quanto de dados de papel. Gil (2010, p. 66) ainda argumenta que, as fontes documentais são muito mais numerosas e diversificadas, já que qualquer elemento portador de dados pode ser considerado documento. Nesse sentido, Barros e Lehfeld (2007, p. 105) dizem que é a fase da pesquisa em se indaga a realidade e se obtêm dados pela aplicação de técnicas. Para Lakatos e Marconi (1992, p. 105) as técnicas são consideradas um conjunto de preceitos ou processos de que se serve uma análise, na obtenção de seus propósitos. Correspondem, portando, à parte prática de coleta de dados. 3.4 Técnicas de análise de dados Foi utilizada como técnica de análise de dados a análise de conteúdo, pois o conteúdo desenvolvido foi elaborado a partir do levantamento dos dados brutos obtidos. Partindo da determinação de que foi elaborada uma pesquisa qualitativa, a análise de dados aconteceu através de documentos disponibilizados pelo martelinho de ouro e também das pesquisas bibliográficas.

8 491 Foi feita uma análise dos principais custos que o funileiro artesanal teve efetuando um serviço de desamassar a lataria de um carro não precisando este passar por uma chapeação e repintura. 4 ANÁLISE E DISCUSSÃO DOS RESULTADOS A pesquisa baseou-se no Micro Empreendedor Individual (MEI) Fabrício Müller Muniz, cujo ramo de atividade é a prestação de serviço de funileiro artesanal, popularmente conhecido como Martelinho de Ouro. Com este propósito, a entrevista visou avaliar os custos diretos e indiretos, despesas e mão de obra e assim descobrir o valor do custo hora do serviço prestado. O MEI avaliado utiliza planilhas com os valores detalhados dos serviços prestados, das compras realizadas e de todos os gastos que envolvem a prestação de seu serviço para ter o controle da empresa. Analisaram-se, primeiramente todos os valores obtidos pelo empreendedor nos últimos seis meses, de dezembro de 2013 a maio de 2014, utilizando-se todos os custos e despesas incorridos efetivamente nesse período para prestar estes serviços, servindo como base para o cálculo do custo hora. Para chegar ao custo total mensal, foram somados todos os gastos desse período analisado, dividindo pelo número de meses, chegando a um valor médio mensal. Em seguida, calculou-se o número médio mensal de trabalhos realizados, e chegou-se também a uma média de horas usadas para cada serviço. Após, verificou-se o valor-hora da mão de obra, incluindo no cálculo as despesas com impostos, conforme mostrado na Tabela 1. Todos esses gastos foram analisados e calculados separadamente para melhor precisão de valores, utilizando para tanto, o método de custeio por absorção, que considera como custo do serviço tudo que estiver ligado a ele, direta ou indiretamente. Nesse sistema, os custos variáveis não se alteram por serviço, porém, os custos fixos por unidade reduzem à medida que a quantidade produzida aumenta. Ferreira (2007) apresenta a seguinte fórmula, para mensurar o custeio por absorção: Custo = (Custos fixos + Custos variáveis) / Produção do período Abaixo demonstrado na Tabela 1, observa-se os cálculos referente aos custos e despesas do serviço prestado.

9 492 Tabela 1 Tabela Custos prestação de serviço Custos/Despesas Total Médio Mensal Média de serviços por mês Total por serviço Média de horas serviço Valor hora Combustível R$ 600,00 30 R$ 20,00 3 R$ 6,67 Manutenção veículo R$ 943,50 30 R$ 31,45 3 R$ 10,48 Custos Ferramentas/Materiais de uso e consumo R$ 133,20 30 R$ 4,44 3 R$ 1,48 Mão de Obra/Pró-labore R$ 724,00 30 R$ 24,13 3 R$ 8,04 Boleto R$ 97,50 30 R$ 3,25 3 R$ 1,08 NF R$ 45,00 30 R$ 1,50 3 R$ 0,50 Comissão R$ 60,00 30 R$ 2,00 3 R$ 0,67 Despesas Despesas Bancárias R$ 45,00 30 R$ 1,50 3 R$ 0,50 Telefone R$ 60,00 30 R$ 2,00 3 R$ 0,67 Marketing R$ 40,42 30 R$ 1,35 3 R$ 0,45 Impostos (INSS e ISS) R$ 41,20 30 R$ 1,37 3 R$ 0,46 R$ 2.789,82 R$ 92,99 R$ 31,00 Fonte: Autores 05/2014 Nos valores acima foram considerados dados médios de serviços para efetuar os cálculos dependendo do mês, o valor poderá aumentar ou diminuir com o número de serviços prestados. Segundo informações fornecidas pelo funileiro artesanal, foram divididos os gastos em custos e despesas. Como o serviço é prestado no local ou a domicílio, não existem os custos de um espaço próprio para desempenhar o trabalho, como o aluguel por exemplo, mas existe a necessidade de disponibilizar um veículo exclusivo para se deslocar até o cliente, levando consigo as ferramentas e materiais de uso e consumo. Nesse contexto, os custos do MEI avaliado baseiam-se em: combustível e manutenção do veículo, calculados pelo valor médio mensal, custo com ferramentas e materiais de uso e consumo, calculados pelo valor investido dividido pela vida útil, e o custo com a mão de obra/pró-labore que segundo o entrevistado, é destacado um salário mínimo nacional por mês. Já as despesas se dividem basicamente em: boletos, notas fiscais (NF) e taxas bancárias sendo necessárias para a cobrança dos clientes, despesas com comissões que é devida a alguns clientes quando existe a intermediação de serviços, despesas com impostos, sendo necessário para a empresa operar dentro da lei, despesas com marketing visando novos clientes e a despesa com telefone, usada principalmente para agendar os serviços. A partir dos dados apresentados verificou-se um gasto excessivo com a manutenção do veículo que o funileiro utiliza para se locomover até seus clientes para prestar o serviço, este

10 493 custo constitui 33,82% do valor total de todos os custos. Assim, deve-se buscar fazer um plano de ação sobre este item (manutenção de veículo), dessa forma a empresa poderia diminuir seu custo hora atual que hoje está em R$ 31,00 para R$ 25,76 ao reduzir 50% desse custo específico. A Tabela 2 mostra o custo da prestação de serviço em um veículo FOX da marca Volkswagen demonstrado na Figura 1. Para efetuar o cálculo do custo total deste serviço, foi multiplicado o tempo gasto em horas, que foi de 2 horas e 10 minutos ou 2,17 horas, que o funileiro artesanal levou até terminar o serviço pelo valor do custo hora que é R$ 31,00, calculado na Tabela 1 chegando ao custo total deste serviço de R$ 67,27. Tabela 2 Serviço carro FOX Serviço carro FOX Total de horas gastas 2,17 Custo hora R$ 31,00 Custo total do serviço R$ 67,27 Fonte: Autores 05/2014 Depois de efetuado o cálculo deste serviço constatou-se que o custo apresentado pelo cálculo é maior do que o imaginado pelo entrevistado, já que não eram feitos até então cálculos do custo com base no tempo gasto para cada serviço. A Figura 1 mostra como o veículo estava antes do serviço e como ele ficou após o serviço efetuado pelo martelinho de ouro.

11 494 Figura 1 - Veículo FOX antes e depois Fonte: Autores 05/2014 Observando o quadro em que mostram os custos do serviço de martelinho de ouro, pode-se ressaltar que alguns custos estão altos e podem ser diminuídos com uma análise deste serviço, de uma forma que leve a empresa estudada a obter mais lucro. Dois dos custos que estão mais visíveis nesse serviço é a manutenção do veículo, sendo utilizado para atender os respectivos clientes em diversas cidades da região e o combustível decorrente desses atendimentos feitos pela empresa para seus clientes. Uma solução para esses dois custos elevados no custo do serviço prestado seria a possibilidade de um investimento em um novo veículo, o qual se diminuiria consideravelmente os gastos com manutenção e possivelmente reduziria também os gastos com combustível por ser um veículo novo e poder fazer mais quilometragem com um litro de combustível.

12 495 5 CONSIDERAÇÕES FINAIS Esta pesquisa teve sua delimitação em apontar os custos gerados na prestação do serviço martelinho de ouro, para tanto foi utilizado de entrevista com o funileiro artesanal o qual apresentou todos os seus custos e despesas, visando assim determinar o valor hora a ser cobrado dos clientes. Após avaliação dos custos para a prestação de serviço verificou-se que o valor hora do serviço a ser prestado ficou mais caro devido ao valor elevado de manutenção necessária no veículo utilizado pelo funileiro no deslocamento para a realização de seu ofício. Outro fator que encarece seu valor hora é a necessidade de pagamento de comissão, diminuindo assim seu lucro em algumas oportunidades. Sugere-se então ao MEI avaliar a possibilidade de trocar de veículo e se possível extinguir o pagamento de comissões, a fim de diminuir significativamente seus custos, podendo obter dessa forma um lucro maior em relação ao que se apresenta atualmente. 6 REFERÊNCIAS BARROS, Aidil Jesus da Silveira; LEHFELD, Neide Aparecida de Souza. Fundamentos de metodologia científica. 3.ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall, BEUREN, Ilse Maria. Como Elaborar Trabalhos Monográficos em Contabilidade. 3.ed. São Paulo: Atlas, COSTA, Rogério Guedes; OLIVEIRA, Luís Martins de; PEREZ JR, José Hernandez. Gestão Estratégica de Custos: textos, casos práticos e testes com as respostas. 8.ed. São Paulo: Atlas, FERREIRA, José Antônio Stark. Contabilidade de custos. São Paulo: Pearson Prentice Hall, FROTA DE VEÍCULOS NA SERRA GAÚCHA CRESCE EM RITMO MAIS RÁDIDO DO QUE EM PORTO ALEGRE. Caxias, Bento e Farroupilha tem um automóvel para cada dois moradores. Disponível em: < Acesso em: 30 mar GIL, Antônio Carlos. Como elaborar projetos de pesquisa. São Paulo: Atlas, 2007.

13 496 HORNGREN, C; FOSTER, G; DATAR, S. Contabilidade de Custos. 9. ed. Rio de Janeiro: LTC, INDÚSTRIA AUTOMOBILISTICA. Disponível em < Acesso em: 23 abr LAKATOS, Eva Maria; MARCONI, Marina de Andrade. Metodologia do trabalho científico. 4.ed. São Paulo: Atlas, LEONE, George Sebastião Guerra. Custos: planejamento, implantação e controle. 3 ed. 6. Reimp. São Paulo: Atlas, MARTINS, Eliseu. Contabilidade de custos. 10 ed. São Paulo: Atlas, MARTINS, Eliseu; ROCHA, Welington. Métodos de custeio comparados: custos e margens analisados sob diferentes perspectivas. São Paulo: Atlas, MEGLIORINI, Evandir. Custos. São Paulo: Makron Books, MEGLIORINI, Evandir. Custos. São Paulo: Pearson Education do Brasil, NAKAGAWA, M. ABC: Custeio Baseado em Atividades. São Paulo: Atlas, SANTOS, Roberto Fernandes dos. Introdução à Contabilidade. Noções Fundamentais. São Paulo: Editora Saraiva, YIN, Robert K. Estudo de caso: planejamento e métodos. 3. ed. Porto Alegre: Bookman, 2005.

ESTUDO DE CASO SOBRE CUSTOS PARA PRECIFICAÇÃO DE SERVIÇOS EM UM ESCRITÓRIO DE CONTABILIDADE

ESTUDO DE CASO SOBRE CUSTOS PARA PRECIFICAÇÃO DE SERVIÇOS EM UM ESCRITÓRIO DE CONTABILIDADE ESTUDO DE CASO SOBRE CUSTOS PARA PRECIFICAÇÃO DE SERVIÇOS EM UM ESCRITÓRIO DE CONTABILIDADE Tais Viali 1 Gisele Carina Pistore 2 INTRODUÇÃO A contabilidade de custos é uma ferramenta, fundamental para

Leia mais

Projeto de pesquisa realizado no curso de Ciências Contábeis da Unijuí 2

Projeto de pesquisa realizado no curso de Ciências Contábeis da Unijuí 2 A UTILIZAÇÃO DOS MÉTODOS DE CUSTEIO NA APURAÇÃO E ANÁLISE DE CUSTOS EM UMA FARMÁCIA DE PRODUTOS MANIPULADOS 1 THE COSTING METHODS UTILIZATION FOR VERIFICATION AND COST ANALYSIS IN A PHARMACY OF MANIPULATED

Leia mais

CUSTOS: ANÁLISE EM UMA EMPRESA METAL-MECÂNICA DE CAXIAS DO SUL

CUSTOS: ANÁLISE EM UMA EMPRESA METAL-MECÂNICA DE CAXIAS DO SUL CUSTOS: ANÁLISE EM UMA EMPRESA METAL-MECÂNICA DE CAXIAS DO SUL Marina Cappelletti Périco 1 Catherine Chiappin Dutra 2 Odir Berlatto 3 INTRODUÇÃO Esta pesquisa apresenta como tema central a Contabilidade

Leia mais

GESTÃO DE CUSTOS E RESULTADOS EM UMA INDÚSTRIA TÊXTIL 1 MANAGEMENT OF COSTS AND RESULTS IN A TEXTILE INDUSTRY

GESTÃO DE CUSTOS E RESULTADOS EM UMA INDÚSTRIA TÊXTIL 1 MANAGEMENT OF COSTS AND RESULTS IN A TEXTILE INDUSTRY GESTÃO DE CUSTOS E RESULTADOS EM UMA INDÚSTRIA TÊXTIL 1 MANAGEMENT OF COSTS AND RESULTS IN A TEXTILE INDUSTRY Marcia Bonini Contri 2, André Luís Fagundes 3, Luana Dervanoski 4, Ricardo Hedlund 5, Euselia

Leia mais

Custos Industriais. Variações nos volumes de produção e vendas. Introdução. Classificação dos Gastos

Custos Industriais. Variações nos volumes de produção e vendas. Introdução. Classificação dos Gastos Custos Industriais Classificação dos Gastos Prof. M.Sc. Gustavo Meireles 1 Introdução Separação dos gastos em custos e despesas fundamental para a apuração do custo da produção e do resultado do período;

Leia mais

FORMAÇÃO DO CUSTO PARA A DETERMINAÇÃO DO PREÇO DE VENDA EM UMA EMPRESA DE ESTÉTICA AUTOMOTIVA

FORMAÇÃO DO CUSTO PARA A DETERMINAÇÃO DO PREÇO DE VENDA EM UMA EMPRESA DE ESTÉTICA AUTOMOTIVA FORMAÇÃO DO CUSTO PARA A DETERMINAÇÃO DO PREÇO DE VENDA EM UMA EMPRESA DE ESTÉTICA AUTOMOTIVA Juliane Cristina Lorandi 1 Gisele Carina Pistore 2 RESUMO: Com a concorrência no mercado, é importante que

Leia mais

Auditor Federal de Controle Externo/TCU Prova de Contabilidade de Custos Comentada

Auditor Federal de Controle Externo/TCU Prova de Contabilidade de Custos Comentada Auditor Federal de Controle Externo/TCU - 2015 Prova de Contabilidade de Custos Comentada Pessoal, a seguir comentamos as questões de Contabilidade de Custos aplicada na prova do TCU para Auditor de Controle

Leia mais

ANÁLISE DE CUSTOS, VOLUME E RESULTADOS EM UMA INDÚSTRIA DE MÓVEIS PLANEJADOS 1 ANALYSIS OF COSTS, VOLUME AND RESULTS IN A PLANNED FURNITURE INDUSTRY

ANÁLISE DE CUSTOS, VOLUME E RESULTADOS EM UMA INDÚSTRIA DE MÓVEIS PLANEJADOS 1 ANALYSIS OF COSTS, VOLUME AND RESULTS IN A PLANNED FURNITURE INDUSTRY ANÁLISE DE CUSTOS, VOLUME E RESULTADOS EM UMA INDÚSTRIA DE MÓVEIS PLANEJADOS 1 ANALYSIS OF COSTS, VOLUME AND RESULTS IN A PLANNED FURNITURE INDUSTRY Andriara Marques Rodrigues 2, Jordana Danieli Santos

Leia mais

FACULDADE SUMARÉ PLANO DE ENSINO

FACULDADE SUMARÉ PLANO DE ENSINO FACULDADE SUMARÉ PLANO DE ENSINO Curso: Ciências Contábeis Disciplina: Contabilidade de Custos Carga Horária: (horas/semestre) 50 aulas Semestre Letivo / Turno: 3º semestre Professor: Período: Ementa da

Leia mais

CONTABILIDADE DE CUSTOS. Aula 3 - UNIDADE 2 - CUSTOS PARA AVALIAÇÃO DE ESTOQUES: CUSTEIO POR ABSORÇÃO. 2.1 Custos diretos e custos indiretos

CONTABILIDADE DE CUSTOS. Aula 3 - UNIDADE 2 - CUSTOS PARA AVALIAÇÃO DE ESTOQUES: CUSTEIO POR ABSORÇÃO. 2.1 Custos diretos e custos indiretos CONTABILIDADE DE CUSTOS Aula 3 - UNIDADE 2 - CUSTOS PARA AVALIAÇÃO DE ESTOQUES: CUSTEIO POR ABSORÇÃO 2.1 Custos diretos e custos indiretos Prof.: Marcelo Valverde CUSTOS Em relação a unidade produzida

Leia mais

UNIVERSIDADE DO ESTADO DE SANTA CATARINA UDESC CENTRO DE EDUCAÇÃO SUPERIOR DO ALTO VALE DO ITAJAÍ CEAVI DIREÇÃO DE ENSINO DEN PLANO DE ENSINO

UNIVERSIDADE DO ESTADO DE SANTA CATARINA UDESC CENTRO DE EDUCAÇÃO SUPERIOR DO ALTO VALE DO ITAJAÍ CEAVI DIREÇÃO DE ENSINO DEN PLANO DE ENSINO UNIVERSIDADE DO ESTADO DE SANTA CATARINA UDESC CENTRO DE EDUCAÇÃO SUPERIOR DO ALTO VALE DO ITAJAÍ CEAVI DIREÇÃO DE ENSINO DEN DEPARTAMENTO: CIÊNCIAS CONTÁBEIS PLANO DE ENSINO DISCIPLINA: CONTABILIDADE

Leia mais

FORMAÇÃO DO PREÇO DE VENDA EM UMA INDÚSTRIA E COMÉRCIO DO SETOR MODA PRAIA DE CAXIAS DO SUL

FORMAÇÃO DO PREÇO DE VENDA EM UMA INDÚSTRIA E COMÉRCIO DO SETOR MODA PRAIA DE CAXIAS DO SUL FORMAÇÃO DO PREÇO DE VENDA EM UMA INDÚSTRIA E COMÉRCIO DO SETOR MODA PRAIA DE CAXIAS DO SUL Renata Rech Ulian 1 Gisele Carina Pistore 2 Resumo: O presente trabalho foi realizado em uma indústria e comércio

Leia mais

Contabilidade de Custos 2016/1

Contabilidade de Custos 2016/1 Professor Gleison de Abreu Pontes Bacharel em Administração de Empresas (Faculdade Politécnica de Uberlândia, 2007) Especialista em Finanças (Universidade Federal de Uberlândia, 2010) Mestre em Ciências

Leia mais

V.3, N.1 (2012) ISSN

V.3, N.1 (2012) ISSN CUSTOS IMPLÍCITOS X FORMAÇÃO DE PREÇO DE VENDA: ESTUDO DE CASO DO POLÍGRAFO UTILIZADO NA DISCIPLINA DE CUSTOS NA FACULDADE DA SERRA GAÚCHA Bruna Vicenzi 1 Camila Pellenz 2 Caroline Lima Santos 3 Mariângela

Leia mais

TÍTULO: CUSTEIO VARIÁVEL X CUSTEIO POR ABSORÇÃO CATEGORIA: CONCLUÍDO ÁREA: CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS SUBÁREA: CIÊNCIAS CONTÁBEIS

TÍTULO: CUSTEIO VARIÁVEL X CUSTEIO POR ABSORÇÃO CATEGORIA: CONCLUÍDO ÁREA: CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS SUBÁREA: CIÊNCIAS CONTÁBEIS Anais do Conic-Semesp. Volume 1, 2013 - Faculdade Anhanguera de Campinas - Unidade 3. ISSN 2357-8904 TÍTULO: CUSTEIO VARIÁVEL X CUSTEIO POR ABSORÇÃO CATEGORIA: CONCLUÍDO ÁREA: CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS

Leia mais

Plano de Trabalho Docente Ensino Técnico

Plano de Trabalho Docente Ensino Técnico Plano de Trabalho Docente 2014 Ensino Técnico Etec Etec: DR JOSÉ LUIZ VIANA COUTINHO Código: 073 Município: JALES Eixo Tecnológico: GESTÃO E NEGÓCIOS Habilitação Profissional: Habilitação Profissional

Leia mais

Unidade I CONTABILIDADE GERENCIAL. Profª Divane Silva

Unidade I CONTABILIDADE GERENCIAL. Profª Divane Silva Unidade I CONTABILIDADE GERENCIAL Profª Divane Silva Objetivos Gerais Desenvolver com os alunos conhecimentos necessários para as seguintes competências: Avaliar os fundamentos teóricos da contabilidade

Leia mais

Sumário. Prefácio, xiii

Sumário. Prefácio, xiii Sumário Prefácio, xiii 1 Apuração do Custo da Produção dos Bens e Serviços: Aspectos Introdutórios, 1 1.1 Evolução dos sistemas de apuração dos custos, 1 1.2 Empresas industriais, 3 1.3 Principais usuários

Leia mais

GESTÃO ESTRATEGICA DE CUSTOS: UM ESTUDO EM UMA EMPRESA DE FRETAMENTO DE ÔNIBUS PARA TURISMO

GESTÃO ESTRATEGICA DE CUSTOS: UM ESTUDO EM UMA EMPRESA DE FRETAMENTO DE ÔNIBUS PARA TURISMO XXX ENCONTRO NACIONAL DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃO Maturidade e desafios da Engenharia de Produção: competitividade das empresas, condições de trabalho, meio ambiente. São Carlos, SP, Brasil, 12 a15 de outubro

Leia mais

CUSTOS DE PRODUÇÃO 1. De acordo com as Terminologias Contábeis, assinalar (V) se for Verdadeiro ou (F) se for Falso nas sentenças abaixo:

CUSTOS DE PRODUÇÃO 1. De acordo com as Terminologias Contábeis, assinalar (V) se for Verdadeiro ou (F) se for Falso nas sentenças abaixo: CUSTOS DE PRODUÇÃO 1. De acordo com as Terminologias Contábeis, assinalar (V) se for Verdadeiro ou (F) se for Falso nas sentenças abaixo: ( V ) Os investimentos podem ser posteriormente classificados como

Leia mais

Continuação Aula 11 2

Continuação Aula 11 2 . 1 Continuação Aula 11 2 Conceitos Fundamentais sobre custos Figura Ilustração, ocorrência de despesas 3 CLASSIFICAÇÃO DOS CUSTOS Classificação pela facilidade de alocação Os custos podem ser classificados

Leia mais

Métodos de Apuração do Resultado

Métodos de Apuração do Resultado Métodos de Apuração do Resultado Prof. Flávio Smania Ferreira 4 termo ADMINISTRAÇÃO GERAL e-mail: flavioferreira@live.estacio.br blog: http://flaviosferreira.wordpress.com Terminologias: Gasto: é todo

Leia mais

V.5, N.1 (2014) ISSN

V.5, N.1 (2014) ISSN O CUSTO DE UM CLIENTE DO SEGMENTO DE TELECOMUNICAÇÃO PARA UM ESCRITÓRIO CONTÁBIL DA CIDADE DE CAXIAS DO SUL Daniela Sabrina da Silva 1 Maira Eloísa dos Reis 1 Maurício Cattani 1 Suélen Cristiane Ribeiro

Leia mais

Aula Nº 5 Custeio por Absorção

Aula Nº 5 Custeio por Absorção Aula Nº 5 Custeio por Absorção Objetivos da aula: O Custeio por Absorção é muito importante para os contadores, pois as empresas são obrigadas a apresentar suas demonstrações para o fisco utilizando-se

Leia mais

Contabilidade Geral. Custeio Variável. Professor Rodrigo Machado.

Contabilidade Geral. Custeio Variável. Professor Rodrigo Machado. Contabilidade Geral Custeio Variável Professor Rodrigo Machado www.acasadoconcurseiro.com.br Contabilidade Geral CUSTEIO VARIÁVEL Conceito Até o momento, estudamos o que se denomina de custeio por absorção.

Leia mais

Contabilidade de Custos Aula 1: Terminologias e Classificações. Professora: Caroline Camera

Contabilidade de Custos Aula 1: Terminologias e Classificações. Professora: Caroline Camera Contabilidade de Custos Aula 1: Terminologias e Classificações Professora: Caroline Camera Origens da Contabilidade de Custos A preocupação com a Contabilidade nasceu desde que o homem passou a possuir

Leia mais

CSA º C PLANO DE ENSINO

CSA º C PLANO DE ENSINO PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE GOIÁS ESCOLA DE GESTÃO E NEGÓCIOS CURSO DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS, ADMINISTRAÇÃO E ECONOMIA DISCIPLINA: ESTRUTURA E ANÁLISE DE CUSTO CÓDIGO CRÉDITOS PERÍODO PRÉ-REQUISITO

Leia mais

V.4, N.1 (2013) ISSN

V.4, N.1 (2013) ISSN ANÁLISE DE CUSTOS EM EMPRESA CAXIENSE DO RAMO DA CONSTRUÇÃO CIVIL 1 José Müller 2 Kélin Von Dentz 2 Priscila Mussoi 2 Gisele Carina Pistore 3 Resumo: A competitividade entre as empresas tem aumentado no

Leia mais

A UTILIZAÇÃO DE UM SISTEMA DE CUSTOS NA FORMAÇÃO DE PREÇOS E ANÁLISE DE RESULTADOS EM UMA AGÊNCIA DE PUBLICIDADE E PROPAGANDA 1

A UTILIZAÇÃO DE UM SISTEMA DE CUSTOS NA FORMAÇÃO DE PREÇOS E ANÁLISE DE RESULTADOS EM UMA AGÊNCIA DE PUBLICIDADE E PROPAGANDA 1 A UTILIZAÇÃO DE UM SISTEMA DE CUSTOS NA FORMAÇÃO DE PREÇOS E ANÁLISE DE RESULTADOS EM UMA AGÊNCIA DE PUBLICIDADE E PROPAGANDA 1 Andressa Goi Wender 2, Eusélia Paveglio Vieira 3. 1 Trabalho de Conclusão

Leia mais

QUARTA DO CONHECIMENTO CUSTOS E DESPESAS. PROFESSOR José Antônio Felgueiras

QUARTA DO CONHECIMENTO CUSTOS E DESPESAS. PROFESSOR José Antônio Felgueiras QUARTA DO CONHECIMENTO CUSTOS E DESPESAS PROFESSOR José Antônio Felgueiras Para o empreendedor, entender as diferenças entre Despesas, Custos e Investimentos é importante para avaliar as finanças da empresa.

Leia mais

CONTABILIDADE DE CUSTOS APLICADA NO PREÇO DE VENDA DOS PRODUTOS. Claudio Ciambelli Junior

CONTABILIDADE DE CUSTOS APLICADA NO PREÇO DE VENDA DOS PRODUTOS. Claudio Ciambelli Junior CONTABILIDADE DE CUSTOS APLICADA NO PREÇO DE VENDA DOS PRODUTOS Claudio Ciambelli Junior Resumo: A Contabilidade é uma ciência fundamental em todo e qualquer ramo de atividade comercial e industrial, que

Leia mais

ORÇAMENTO EMPRESARIAL

ORÇAMENTO EMPRESARIAL ORÇAMENTO EMPRESARIAL Engenharia de Produção Prof. Flávio Smania Ferreira flavioferreira@live.estacio.br http://flaviosferreira.wordpress.com ORÇAMENTO DE CUSTO DE PRODUÇÃO Orçamento do Custo de Produção

Leia mais

V.4, N.1 (2013) ISSN

V.4, N.1 (2013) ISSN FORMAÇÃO DO PREÇO DE VENDA BASEADA NA PLANILHA DO MÉTODO MARK UP Aline Kaczanoski 1 Jéssica Rech da Silva da Cruz 2 Pâmela Pereira Dal Prá 3 Vagner Aver 4 Cristiane Guazzelli Boschi 5 Resumo: A formação

Leia mais

CONTABILIDADE DE CUSTOS E GERENCIAL. Aula 2- Unidade 01. Prof.: Marcelo Valverde

CONTABILIDADE DE CUSTOS E GERENCIAL. Aula 2- Unidade 01. Prof.: Marcelo Valverde E GERENCIAL Aula 2- Unidade 01 Prof.: Marcelo Valverde Plano de Ensino UNIDADE 1 CONTEXTUALIZAÇÃO DA CONTABILIDADE DE CUSTOS À CONTABILIDADE GERENCIAL 1.1 Contabilidade de Custos x Contabilidade Gerencial

Leia mais

Contabilidade de Custos Lista 02

Contabilidade de Custos Lista 02 1 Contabilidade de Custos Lista 02 1. (CESPE TRE-RJ Contador 2012) Se determinada entidade faz o levantamento de seus custos apenas pelo método de custeio por absorção, o valor correspondente aos custos

Leia mais

Graduada em Ciências Contábeis pela UNIJUI,

Graduada em Ciências Contábeis pela UNIJUI, GESTÃO DE CUSTOS E FORMAÇÃO DE PREÇO DE VENDA NUM CENTRO DE ESTÉTICA NA REGIÃO NOROESTE DO ESTADO RS 1 COST MANAGEMENT AND SALES PRICE TRAINING IN A CENTER OF AESTHETICS IN THE NORTHWEST REGION OF THE

Leia mais

CSA1017 ESTRUTURA E ANÁLISE DE CUSTOS

CSA1017 ESTRUTURA E ANÁLISE DE CUSTOS CSA1017 ESTRUTURA E ANÁLISE DE CUSTOS Prof. Marcos Vinicius CON 2015/2 DESEMBOLSOS Saídas de dinheiro do caixa ou das contas bancárias das empresas, ou seja, entrega a terceiros de parte dos numerários

Leia mais

FACULDADE DE SÃO MARCOS CURSO DE ADMINISTRAÇÃO PROFESSOR ORIENTADOR: RODRIGO SCARABELOT ALUNA: SABRINA LONGHI SALVADOR

FACULDADE DE SÃO MARCOS CURSO DE ADMINISTRAÇÃO PROFESSOR ORIENTADOR: RODRIGO SCARABELOT ALUNA: SABRINA LONGHI SALVADOR FACULDADE DE SÃO MARCOS CURSO DE ADMINISTRAÇÃO PROFESSOR ORIENTADOR: RODRIGO SCARABELOT ALUNA: SABRINA LONGHI SALVADOR ANÁLISE DO PONTO DE EQUILÍBRIO. ESTUDO DE CASO DE UMA INDÚSTRIA METALMECÂNICA DE SÃO

Leia mais

APLICAÇÃO DO CUSTEIO ABC EM UMA EMPRESA COMERCIAL DA ÁREA DE INFORMÁTICA

APLICAÇÃO DO CUSTEIO ABC EM UMA EMPRESA COMERCIAL DA ÁREA DE INFORMÁTICA João Pessoa/PB, Brasil, de 03 a 06 de outubro de 2016 APLICAÇÃO DO CUSTEIO ABC EM UMA EMPRESA COMERCIAL DA ÁREA DE INFORMÁTICA Keivison Pinto do Rosario (UEPA ) keivison_r@hotmailcom Larissa Moraes Dantas

Leia mais

CONTROLES INTERNOS DE ESTOQUE BASEADO NOS CONCEITOS DE AUDITORIA E CONTROLADORIA APLICADO EM UMA INDÚSTRIA DE ESPUMA DE CAXIAS DO SUL

CONTROLES INTERNOS DE ESTOQUE BASEADO NOS CONCEITOS DE AUDITORIA E CONTROLADORIA APLICADO EM UMA INDÚSTRIA DE ESPUMA DE CAXIAS DO SUL CONTROLES INTERNOS DE ESTOQUE BASEADO NOS CONCEITOS DE AUDITORIA E CONTROLADORIA APLICADO EM UMA INDÚSTRIA DE ESPUMA DE CAXIAS DO SUL Fernanda de Oliveira Longo 1 Odir Berlatto 2 Catherine Chiappin Dutra

Leia mais

CORREÇÃO PROVA AUDITOR FEDERAL DE CONTROLE EXTERNO TCU 2015

CORREÇÃO PROVA AUDITOR FEDERAL DE CONTROLE EXTERNO TCU 2015 CORREÇÃO PROVA AUDITOR FEDERAL DE CONTROLE EXTERNO TCU 2015 APRESENTAÇÃO Olá, meus amigos. Como estão?! Apresentamos, a seguir, a correção da prova de Contabilidade de Custos, bem como as possibilidades

Leia mais

4 h/a ------ 4 h/a 72 h/a ----- 72 h/a 4

4 h/a ------ 4 h/a 72 h/a ----- 72 h/a 4 Disciplina Curso Contabilidade e Sistemas de Custos Ciências Contábeis Turno/Horário Noturno Professor(a): Salomão Dantas Soares salomaosoares@bol.com.br salomao.soares@cralmeida.com.br Carga Horária Semanal

Leia mais

Custos Industriais. Introdução. Introdução. Introdução à Contabilidade de Custos

Custos Industriais. Introdução. Introdução. Introdução à Contabilidade de Custos Custos Industriais Introdução à Contabilidade de Custos Prof. M.Sc. Gustavo Meireles 1 Introdução A apuração adequada, a análise, o controle e o gerenciamento dos custos de produção dos bens e serviços

Leia mais

CUSTEIO POR ABSORÇÃO

CUSTEIO POR ABSORÇÃO CUSTEIO POR ABSORÇÃO Franciele Duarte 1 Julie Barbosa 2 Paula Cardoso Santos 3 Robson Souza 4 Guilherme Pressi 5 Luciano Severo 6 RESUMO Neste artigo abordaremos o método custeio por absorção, que considera

Leia mais

ÁREA: Ciências Contábeis FORMAÇÃO DO PREÇO DO SERVIÇO DE RETÍFICA DE VIRABREQUIM EM UMA EMPRESA DE PEQUENO PORTE

ÁREA: Ciências Contábeis FORMAÇÃO DO PREÇO DO SERVIÇO DE RETÍFICA DE VIRABREQUIM EM UMA EMPRESA DE PEQUENO PORTE ÁREA: Ciências Contábeis FORMAÇÃO DO PREÇO DO SERVIÇO DE RETÍFICA DE VIRABREQUIM EM UMA EMPRESA DE PEQUENO PORTE BARBOSA, Marcos Vinicius Oliveira 1 LEMES, Maísa Gabriela Portilio 2 HILLEN, Cristina 3

Leia mais

CONTABILIDADE DE CUSTOS. Aula 1- Contextualização. Prof.: Marcelo Valverde

CONTABILIDADE DE CUSTOS. Aula 1- Contextualização. Prof.: Marcelo Valverde Aula 1- Contextualização Prof.: Marcelo Valverde Plano de ensino: Contabilidade de Custo e Gerencial UNIDADE 1 CONTEXTUALIZAÇÃO DA CONTABILIDADE DE CUSTOS À CONTABILIDADE GERENCIAL 1.1 Contabilidade de

Leia mais

CONTABILIDADE DE CUSTOS APLICADO EM UMA EMPRESA DO SETOR FARMACÊUTICO DE NATAL- RN. Augusto Oliveira Diego Andrew Guilherme de Medeiros Thales Renan

CONTABILIDADE DE CUSTOS APLICADO EM UMA EMPRESA DO SETOR FARMACÊUTICO DE NATAL- RN. Augusto Oliveira Diego Andrew Guilherme de Medeiros Thales Renan CONTABILIDADE DE CUSTOS APLICADO EM UMA EMPRESA DO SETOR FARMACÊUTICO DE NATAL- RN Augusto Oliveira Diego Andrew Guilherme de Medeiros Thales Renan Agenda Introdução: Importância da Contabilidade de Custos

Leia mais

Sistemas de contabilidade

Sistemas de contabilidade Universidade Federal do Espírito Santo-UFES Centro de Ciências Jurídicas Econômicas-CCJE DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS Professor: Luiz Cláudio Louzada 2009/2s Sistemas de contabilidade Contabilidade

Leia mais

Seminário de Iniciação Científica CENTRO DE NEGÓCIOS FSG FORMAÇÃO DO PREÇO DE VENDA PARA UMA EMPRESA PRESTADORA DE SERVIÇOS CONTÁBEIS DE CAXIAS DO SUL

Seminário de Iniciação Científica CENTRO DE NEGÓCIOS FSG FORMAÇÃO DO PREÇO DE VENDA PARA UMA EMPRESA PRESTADORA DE SERVIÇOS CONTÁBEIS DE CAXIAS DO SUL Seminário de Iniciação Científica CENTRO DE NEGÓCIOS FSG ISSN Online: 2318-8006 V. 6, N. 2 (2017) http://ojs.fsg.br/index.php/globalacademica FORMAÇÃO DO PREÇO DE VENDA PARA UMA EMPRESA PRESTADORA DE SERVIÇOS

Leia mais

LISTA DE EXERCÍCIOS II

LISTA DE EXERCÍCIOS II CUSTEIO VARIÁVEL MARGEM DE CONTRIBUIÇÃO LISTA DE EXERCÍCIOS II ORIENTAÇÕES GERAIS: CUSTEIO VARIÁVEL E MARGEM DE CONTRIBUIÇÃO 1º Passo: Separação entre Custos e Despesas. Qual a diferença conceitual entre

Leia mais

CSA1017 ESTRUTURA E ANÁLISE DE CUSTOS. Prof. Marcos Vinicius CON 2017/2

CSA1017 ESTRUTURA E ANÁLISE DE CUSTOS. Prof. Marcos Vinicius CON 2017/2 CSA1017 ESTRUTURA E ANÁLISE DE CUSTOS Prof. Marcos Vinicius CON 2017/2 A CONTABILIDADE Conceitos de Contabilidade Objetivos da Contabilidade Produtos da Contabilidade Atributos da Informação Contábil Usuários

Leia mais

Trabalho realizado na disciplina de Contabilidade e Gestão de Custos no curso de Ciências Contábeis da Unijuí 2

Trabalho realizado na disciplina de Contabilidade e Gestão de Custos no curso de Ciências Contábeis da Unijuí 2 ANÁLISE DE CUSTOS E RESULTADOS EM UMA INDÚSTRIA METAL MECÂNICA: O CASO DA FABRICAÇÃO DE LIXEIRAS 1 ANALYSIS OF COSTS AND RESULTS IN A MECHANICAL METAL INDUSTRY: THE CASE OF THE MANUFACTURE OF RECYCLERS

Leia mais

ANÁLISE DOS CUSTOS DE PRODUÇÃO SOB MEDIDA: O CASO DE UMA ALFAIATARIA 1 ANALYSIS OF TAILOR MADE PRODUCTION COSTS: THE CASE OF A TAILOR

ANÁLISE DOS CUSTOS DE PRODUÇÃO SOB MEDIDA: O CASO DE UMA ALFAIATARIA 1 ANALYSIS OF TAILOR MADE PRODUCTION COSTS: THE CASE OF A TAILOR ANÁLISE DOS CUSTOS DE PRODUÇÃO SOB MEDIDA: O CASO DE UMA ALFAIATARIA 1 ANALYSIS OF TAILOR MADE PRODUCTION COSTS: THE CASE OF A TAILOR Mariana Schimanowski Wizbicki 2, Eduardo Tietz 3, Elisana Costa 4,

Leia mais

3 CUSTEIO VARIÁVEL 4 MARGEM DE CONTRIBUIÇÃO LISTA DE EXERCÍCIOS II

3 CUSTEIO VARIÁVEL 4 MARGEM DE CONTRIBUIÇÃO LISTA DE EXERCÍCIOS II 3 CUSTEIO VARIÁVEL 4 MARGEM DE CONTRIBUIÇÃO LISTA DE EXERCÍCIOS II DIRECIONAMENTOS PARA O CÁLCULO DA MARGEM DE CONTRIBUIÇÃO: 1º: Separação entre Custos e Despesas. Qual a diferença conceitual entre custos

Leia mais

APLICAÇÃO DO CUSTEIO POR ABSORÇÃO NA FORMAÇÃO DO CUSTO UNITÁRIO DO PCCU: UM ESTUDO DE CASO EM UM LABORATÓRIO DE ANÁLISES CLÍNICAS

APLICAÇÃO DO CUSTEIO POR ABSORÇÃO NA FORMAÇÃO DO CUSTO UNITÁRIO DO PCCU: UM ESTUDO DE CASO EM UM LABORATÓRIO DE ANÁLISES CLÍNICAS APLICAÇÃO DO CUSTEIO POR ABSORÇÃO NA FORMAÇÃO DO CUSTO UNITÁRIO DO PCCU: UM ESTUDO DE CASO EM UM LABORATÓRIO DE ANÁLISES CLÍNICAS anny glesia pereira da costa (UNAMA) anny.glesia@hotmail.com Marcos Henrique

Leia mais

Contabilidade e Análise de Custos II 2016

Contabilidade e Análise de Custos II 2016 I. EXERCÍCIOS CUSTO FIXO, LUCRO E MARGEM DE CONTRIBUIÇÃO EXERCÍCIO 1 A empresa Arte em Estilo produz móveis de luxo por encomendas. Seus custos fixos totalizam R$ 9.600,00 por semana e suas despesas fixas

Leia mais

Contabilidade de Custos

Contabilidade de Custos Contabilidade de Custos PROFA. DRA. NATÁLIA DINIZ MAGANINI Agenda - Gestão de Custos e Tomada de Decisão - Custo x Volume x Lucro - Ponto de Equilíbrio (Contábil, Financeiro, Econômico) - Grau de Alavancagem

Leia mais

ANÁLISE DA VIABILIDADE DE UMA PRESTADORA DE SERVIÇOS DE PINTURA 1 ANALYSIS OF THE FEASIBILITY OF A PAINTING SERVICE PROVIDER

ANÁLISE DA VIABILIDADE DE UMA PRESTADORA DE SERVIÇOS DE PINTURA 1 ANALYSIS OF THE FEASIBILITY OF A PAINTING SERVICE PROVIDER ANÁLISE DA VIABILIDADE DE UMA PRESTADORA DE SERVIÇOS DE PINTURA 1 ANALYSIS OF THE FEASIBILITY OF A PAINTING SERVICE PROVIDER Andriara Marques Rodrigues 2, Fernanda Cardias Dornelles 3, Pedro Henrique Winter

Leia mais

UNIVERSIDADE DO ESTADO DE SANTA CATARINA UDESC CENTRO DE EDUCAÇÃO SUPERIOR DO ALTO VALE DO ITAJAÍ CEAVI DIREÇÃO DE ENSINO DEN PLANO DE ENSINO

UNIVERSIDADE DO ESTADO DE SANTA CATARINA UDESC CENTRO DE EDUCAÇÃO SUPERIOR DO ALTO VALE DO ITAJAÍ CEAVI DIREÇÃO DE ENSINO DEN PLANO DE ENSINO UNIVERSIDADE DO ESTADO DE SANTA CATARINA UDESC CENTRO DE EDUCAÇÃO SUPERIOR DO ALTO VALE DO ITAJAÍ CEAVI DIREÇÃO DE ENSINO DEN DEPARTAMENTO: CIÊNCIAS CONTÁBEIS PLANO DE ENSINO DISCIPLINA: ANÁLISE DE CUSTOS

Leia mais

CONTABILIDADE GERAL. Balanço Patrimonial. Estoques Parte 2. Prof. Cláudio Alves

CONTABILIDADE GERAL. Balanço Patrimonial. Estoques Parte 2. Prof. Cláudio Alves CONTABILIDADE GERAL Balanço Patrimonial Estoques Parte 2 Prof. Cláudio Alves À luz do Pronunciamento CPC 16 (R1), temos as seguintes definições: Estoques são ativos: a) mantidos para venda no curso normal

Leia mais

Etapas do Plano de Negócios

Etapas do Plano de Negócios Etapas do Plano de Negócios Etapa 7. Plano financeiro Detalhes Investimentos Projeção de resultados Ponto de equilíbrio Projeção fluxo de caixa Vendas Despesas Mão de obra Etapa 7 Plano Financeiro Investimento

Leia mais

Etapa 7 Plano Financeiro

Etapa 7 Plano Financeiro 17/10/12 Etapas do Plano de Negócios Etapa Detalhes 7. Plano financeiro Investimentos Projeção de resultados Ponto de equilíbrio Projeção fluxo de caixa Vendas Despesas Mão de obra Investimento é tudo

Leia mais

PLANO DE APRENDIZAGEM

PLANO DE APRENDIZAGEM PLANO DE APRENDIZAGEM 1. DADOS DE IDENTIFICAÇÃO Curso: Bacharelado em Administração Disciplina: Contabilidade de Custos Código: Professor: Me. Arivaldo Ferreira de Jesus e-mail: CH Teórica: 80h Prática:

Leia mais

Métodos de Custeamento. Profª Ma. Máris de Cássia Ribeiro Vendrame

Métodos de Custeamento. Profª Ma. Máris de Cássia Ribeiro Vendrame Métodos de Custeamento Profª Ma. Máris de Cássia Ribeiro Vendrame Método de Custeamento RKW ou Pleno e Integral Também denominado método de custeio pleno ou integral, foi desenvolvido na Alemanha no início

Leia mais

Orçamento Empresarial PROFA. DRA. NATÁLIA DINIZ MAGANINI

Orçamento Empresarial PROFA. DRA. NATÁLIA DINIZ MAGANINI Orçamento Empresarial PROFA. DRA. NATÁLIA DINIZ MAGANINI Planos de Produção 2 Após o departamento comercial finalizar o orçamento de vendas e enviá-lo a área de orçamento, a primeira etapa está cumprida.

Leia mais

PLANO DE ENSINO - 1º SEMESTRE/2014. Curso Ciências Contábeis. 4 h/a h/a 72 h/a h/a 4

PLANO DE ENSINO - 1º SEMESTRE/2014. Curso Ciências Contábeis. 4 h/a h/a 72 h/a h/a 4 Disciplina Contabilidade Gerencial Curso Ciências Contábeis Turno/Horário Noturno Professor(a): Salomão Dantas Soares salomaosoares@bol.com.br salomao.soares@cralmeida.com.br Carga Horária Semanal Carga

Leia mais

Custos, despesas, investimentos e perdas: conceitos e suas principais diferenças. Exercício

Custos, despesas, investimentos e perdas: conceitos e suas principais diferenças. Exercício Brasília DF 2018 Sumário Introdução Custos, despesas, investimentos e perdas: conceitos e suas principais diferenças. Exercício Classificação dos custos: direto, indireto, fixo e variável. Margem de contribuição.

Leia mais

Contabilidade de Custos

Contabilidade de Custos Contabilidade de Custos PROFA. DRA. NATÁLIA DINIZ MAGANINI Agenda Histórico e Contextualização Importância da contabilidade, histórico Evolução da contabilidade no Brasil O que é Contabilidade de Custos

Leia mais

SISTEMA DE CUSTOS, FORMAÇÃO DE PREÇOS E ANÁLISE DE RESULTADO DE UM VIVEIRO DE MUDAS DE EUCALIPTOS 1

SISTEMA DE CUSTOS, FORMAÇÃO DE PREÇOS E ANÁLISE DE RESULTADO DE UM VIVEIRO DE MUDAS DE EUCALIPTOS 1 SISTEMA DE CUSTOS, FORMAÇÃO DE PREÇOS E ANÁLISE DE RESULTADO DE UM VIVEIRO DE MUDAS DE EUCALIPTOS 1 Francieli Aline Sulzbacher 2, Euselia Paveglio Vieira 3. 1 Trabalho de Conclusão do Curso de Ciências

Leia mais

Aplicação do método de custeio ABC em uma microempresa

Aplicação do método de custeio ABC em uma microempresa Aplicação do método de custeio ABC em uma microempresa Resumo: A eficiente gestão de custos tem seu objetivo fundamental na maximização dos lucros, para que uma empresa alcance certa liderança e permaneça

Leia mais

Custos Diretos são facilmente alocados à produção. E os custos indiretos?

Custos Diretos são facilmente alocados à produção. E os custos indiretos? Custos Diretos são facilmente alocados à produção. E os custos indiretos? Custeio significa apropriação de custos. Custeio por absorção Custeio Variável Custeio ABC Custeio por absorção: é derivado de

Leia mais

MINUTA DA NORMA BRASILEIRA DE CONTABILIDADE TÉCNICA DO SETOR PÚBLICO NBCT SP.

MINUTA DA NORMA BRASILEIRA DE CONTABILIDADE TÉCNICA DO SETOR PÚBLICO NBCT SP. MINUTA DA NORMA BRASILEIRA DE CONTABILIDADE TÉCNICA DO SETOR PÚBLICO NBCT SP. 1) DISPOSIÇÕES GERAIS 2) DEFINIÇÕES GERAIS 3) CARACTERÍSTICAS E ATRIBUTOS DA INFORMAÇÃO DE CUSTOS 4) EVIDENCIAÇÃO NA DEMONSTRAÇÃO

Leia mais

FORMAÇÃO DO PREÇO DE VENDA.

FORMAÇÃO DO PREÇO DE VENDA. FORMAÇÃO DO PREÇO DE VENDA gleicilene@unifei.edu.br Formação do Preço de Venda Fatores que influenciam a formação de preço de um produto ou serviço: Decisões da Concorrência: preço corrente, limitação

Leia mais

Palavras-chave: Contabilidade Gerencial; Contabilidade de Custos; Custeio Variável.

Palavras-chave: Contabilidade Gerencial; Contabilidade de Custos; Custeio Variável. ANÁLISE DAS RELAÇÕES ENTRE CUSTO X LUCRO X NÍVEL DE ATIVIDADE: um estudo da margem de contribuição e ponto de equilíbrio da empresa Opte Representações e Vendas Ltda Gardner Barbosa Costa (1) Bento Francisco

Leia mais

Custos e Formação de Preços. Prof.ª Rachel

Custos e Formação de Preços. Prof.ª Rachel Custos e Formação de Preços Prof.ª Rachel Formação de preços Preço de venda Fator : Que influencia o cliente em suas decisões de compra. Empresas : Precisam ter certeza de que estão oferecendo a melhor

Leia mais

Exercício 1. Classifique os gastos abaixo:

Exercício 1. Classifique os gastos abaixo: Exercício 1 Classifique os gastos abaixo: Investimento Perda Despesa Custo Compra Matéria Prima Consumo de Energia Elétrica Mão-de-Obra Direta Combustível Veículo Entrega Telefone Água Industrial Pessoal

Leia mais

INTRODUÇÃO À CONTABILIDADE DE CUSTO R E C I F E /

INTRODUÇÃO À CONTABILIDADE DE CUSTO R E C I F E / INTRODUÇÃO À CONTABILIDADE DE CUSTO P R O F. : A N D R E S S O N F E R N A N D E S R E C I F E / 2 0 1 6 TEORIA DAS RESTRIÇÕES Uma restrição é qualquer coisa que o impede de obter aquilo que você deseja.

Leia mais

Teoria Exercício Laboratório

Teoria Exercício Laboratório PLANO DE ENSINO Universidade Federal do Espírito Santo Campus: Goiabeiras Curso: Ciências Contábeis Departamento Responsável: Departamento de Ciências Contábeis (DCC) Data de aprovação (Art. n o 91): Docente

Leia mais

Carga horária semestral: 60h Distribuição de carga horária semestral Créditos: 4

Carga horária semestral: 60h Distribuição de carga horária semestral Créditos: 4 PLANO DE ENSINO Universidade Federal do Espírito Santo Campus: Goiabeiras Curso: Ciências Contábeis Departamento Responsável: Departamento de Ciências Contábeis (DCC) Data de aprovação (Art. n o 91): Docente

Leia mais

BALANCED SCORECARD E SUA CONTRIBUIÇÃO NA GESTÃO FINANCEIRA EMPRESARIAL

BALANCED SCORECARD E SUA CONTRIBUIÇÃO NA GESTÃO FINANCEIRA EMPRESARIAL BALANCED SCORECARD E SUA CONTRIBUIÇÃO NA GESTÃO FINANCEIRA EMPRESARIAL Arthur Elias Orlandin 1 Diana de Almeida e Silva 2 INTRODUÇÃO Esta pesquisa apresenta como tema central o Balanced Scorecard e sua

Leia mais

Custos Industriais. Introdução à Contabilidade de Custos. Prof. M.Sc. Gustavo Meireles/ Juliana Schmidt Galera

Custos Industriais. Introdução à Contabilidade de Custos. Prof. M.Sc. Gustavo Meireles/ Juliana Schmidt Galera Custos Industriais Introdução à Contabilidade de Custos Prof. M.Sc. Gustavo Meireles/ Juliana Schmidt Galera 1 Introdução Ø A apuração adequada, a análise, o controle e o gerenciamento dos custos de produção

Leia mais

Teoria Exercício Laboratório

Teoria Exercício Laboratório PLANO DE ENSINO Universidade Federal do Espírito Santo Campus: Goiabeiras Curso: Administração - Turno: Vespertino Departamento Responsável: Departamento de Ciências Contábeis (DCC) Data de aprovação (Art.

Leia mais

Custos e Formação de Preços. Prof.ª Rachel

Custos e Formação de Preços. Prof.ª Rachel Custos e Formação de Preços Prof.ª Rachel Formação de preços Preço de venda Fator : Que influencia o cliente em suas decisões de compra. Empresas : Precisam ter certeza de que estão oferecendo a melhor

Leia mais

3 MÉTODOS DE CUSTEIO

3 MÉTODOS DE CUSTEIO 3 MÉTOOS E USTEIO 3.1 usteio por Absorção O método de custeio denominado de custeio por absorção é aquele que distribui todos os custos de produção de um período, sejam fixos ou variáveis, diretos ou indiretos,

Leia mais

CURSO DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS Autorizado pela Portaria no de 04/07/01 DOU de 09/07/01

CURSO DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS Autorizado pela Portaria no de 04/07/01 DOU de 09/07/01 CURSO DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS Autorizado pela Portaria no 1.393 de 04/07/01 DOU de 09/07/01 Componente Curricular: CONTABILIDADE DE CUSTOS I Código: CTB 202 CH Total: 60 horas Pré-Requisito: Contabilidade

Leia mais

1. CONTABILIDADE DE CUSTOS

1. CONTABILIDADE DE CUSTOS 1. CONTABILIDADE DE CUSTOS A Contabilidade de Custos é o processo ordenado de usar os princípios da contabilidade geral para registrar os custos de operação de um negócio, de tal maneira que, com os dados

Leia mais

AVALIAÇÃO DOS CUSTOS DE PRODUÇÃO EM UMA EMPRESA DO RAMOS PETROLIFERO

AVALIAÇÃO DOS CUSTOS DE PRODUÇÃO EM UMA EMPRESA DO RAMOS PETROLIFERO Anais V Seminário de Iniciação Científica Curso de Ciências Contábeis da FSG AVALIAÇÃO DOS CUSTOS DE PRODUÇÃO EM UMA EMPRESA DO RAMOS PETROLIFERO Regina Genari 1 Gisele Carina Pistore 2 Resumo: A alta

Leia mais

A MODELAGEM MATEMÁTICA NA PRODUÇÃO CASEIRA DE CROSTOLI

A MODELAGEM MATEMÁTICA NA PRODUÇÃO CASEIRA DE CROSTOLI A MODELAGEM MATEMÁTICA NA PRODUÇÃO CASEIRA DE CROSTOLI Maicon Dione Sampaio de Mello 1 Vanderson Pereira Nicchetti 2 Vanessa Priscyla de Jesus 3 Resumo: Os objetivos desta pesquisa são: mostrar que por

Leia mais

CUSTO DA PRESTAÇÃO DOS SERVIÇOS CONTÁBEIS: O CASO DE UMA EMPRESA DO VALE DO RIBEIRA

CUSTO DA PRESTAÇÃO DOS SERVIÇOS CONTÁBEIS: O CASO DE UMA EMPRESA DO VALE DO RIBEIRA Revista Ampla de Gestão rial www.revistareage.com.br CUSTO DA PRESTAÇÃO DOS SERVIÇOS CONTÁBEIS: O CASO DE UMA EMPRESA DO VALE DO RIBEIRA João Carlos Farber 1 Miguel Ferreira Luz 2 Fleuri Cândido Queiroz

Leia mais

Prof. Dr. Silvio Aparecido Crepaldi.

Prof. Dr. Silvio Aparecido Crepaldi. 1 2 Os objetivos deste capítulo são: Ensinar a calcular o custo de um produto ou serviço por meio do sistema de custeio por absorção. Justificar os critérios utilizados nesse cálculo, identificando suas

Leia mais

V.4, N.1 (2013) ISSN

V.4, N.1 (2013) ISSN CONTROLE DE FLUXO DE CAIXA: ESTUDO DE CASO EM UMA PRESTADORA DE SERVIÇOS NA CONSTRUÇÃO CIVIL Daniela T. de Lima 1 Jaime Luiz Prux Junior 2 INTRODUÇÃO O objeto central de estudo desta pesquisa é o controle

Leia mais

APURAÇÃO DOS CUSTOS DE PRODUÇÃO, ARMAZENAGEM E COMERCIALIZAÇÃO DAS CULTURAS DE SOJA, TRIGO E AVEIA PRETA 1

APURAÇÃO DOS CUSTOS DE PRODUÇÃO, ARMAZENAGEM E COMERCIALIZAÇÃO DAS CULTURAS DE SOJA, TRIGO E AVEIA PRETA 1 APURAÇÃO DOS CUSTOS DE PRODUÇÃO, ARMAZENAGEM E COMERCIALIZAÇÃO DAS CULTURAS DE SOJA, TRIGO E AVEIA PRETA 1 Bianca Casarotto 2, Euselia Paveglio Vieira 3. 1 Trabalho de Conclusão de Curso de Graduação em

Leia mais

Contabilidade de Custos Decifrada

Contabilidade de Custos Decifrada 1 Elementos do custo... 1 1.1 Mão de Obra... 1 1.1.1 Conceitos iniciais... 1 1.1.2 Custo da mão de obra x folha de pagamento... 2 1.1.3 Mão de obra direta... 4 1.1.4 Mão de obra indireta... 5 1.1.5 Tempo

Leia mais

Reflexões: O maior desperdício é fazer eficientemente aquilo que não é necessário (que não agrega valor)

Reflexões: O maior desperdício é fazer eficientemente aquilo que não é necessário (que não agrega valor) . 1 Reflexões: O maior desperdício é fazer eficientemente aquilo que não é necessário (que não agrega valor) Não gerencie seus negócios no terceiro milênio com um sistema de contabilidade de custos dos

Leia mais

1º LISTA DE EXERCÍCIOS EXTRA-SALA ADMINISTRAÇÃO DE CUSTOS - Prof. Pablo Rogers

1º LISTA DE EXERCÍCIOS EXTRA-SALA ADMINISTRAÇÃO DE CUSTOS - Prof. Pablo Rogers OBS: Exercícios selecionados do livro de exercícios de Contabilidade de Custos dos autores Eliseu Martins e Welington Rocha publicado em 2007 pela Editora Atlas. 1. Cia Amazonense A Cia. Amazonense de

Leia mais

PLANO DE ENSINO IDENTIFICAÇÃO PROFESSOR (A) VALBERTONE CARVALHO DE ARAÚJO EMENTA

PLANO DE ENSINO IDENTIFICAÇÃO PROFESSOR (A) VALBERTONE CARVALHO DE ARAÚJO EMENTA PLANO DE ENSINO IDENTIFICAÇÃO CURSO: CIÊNCIAS CONTÁBEIS ANO: 2018 Carga Horária: Disciplina: ANALISE DE CUSTOS CÓDIGO: Semanal: 2 horas Anual: 80 horas PROFESSOR (A) VALBERTONE CARVALHO DE ARAÚJO EMENTA

Leia mais

Abordar conceitos e práticas que permitem o aluno analisar o custo de produtos, bem como tomar decisões estratégias relacionadas aos custos.

Abordar conceitos e práticas que permitem o aluno analisar o custo de produtos, bem como tomar decisões estratégias relacionadas aos custos. Análise de Custos Nome do autor Ementa Público Alvo Objetivo Geral da disciplina Nayara Cristina de Aguiar Macêdo Contabilidade de custos. Conceitos usuais na Análise de custos. Métodos de custeio. Margem

Leia mais