Curso de Extensão em Propriedade Industrial Módulo Patentes

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1 Curso de Extensão em Propriedade Industrial Módulo Patentes Karla Kovary e Mona Lisa Leal Ferreira Pesquisadores em Propriedade Industrial Examinadores de Patentes DIRPA Divisão de Biologia Molecular e Divisão de Farmácia I 26 e 27/08/2013 UnB Brasília/DF 1

2 Inovação e Apropriação do Conhecimento 2

3 3

4 Lei da Inovação Lei Nº , de 2 de Dezembro de 2004 Decreto Nº 5.563, de 11 de outubro de 2005 Parceria Público Privada Dispõe sobre incentivos à inovação e à pesquisa científica e tecnológica no ambiente produtivo visando à capacitação e alcance da autonomia tecnológica e ao desenvolvimento industrial do País. 4

5 Lei da Inovação Art. 16. A ICT deverá dispor de núcleo de inovação tecnológica, próprio ou em associação com outras ICT, com a finalidade de gerir sua política de inovação. Parágrafo único. São competências mínimas do núcleo de inovação tecnológica: I - Zelar pela manutenção da política institucional de estímulo à proteção das criações, licenciamento, inovação e outras formas de transferência de tecnologia; II - Avaliar e classificar os resultados decorrentes de atividades e projetos de pesquisa para o atendimento das disposições desta Lei; 5

6 Lei da Inovação Toda ICT deverá dispor de um NIT com a finalidade de gerir sua política de inovação. O NIT é uma imposição da Lei de Inovação Tecnológica e seu papel é a proteção das produções intelectuais da instituição. 6

7 2010 Lei de Incentivo à Inovação (Lei de 20/12/2010): Promove desoneração tributária de subvenções governamentais destinadas ao fomento das atividades de pesquisa tecnológica e desenvolvimento de inovação tecnológica nas empresas; 2011 Programa Brasil Maior ( ): Estímulos ao investimento e à inovação e desoneração tributária. Com o Plano Brasil Maior, o Governo Federal estabelece a sua política industrial, tecnológica, de serviços e de comércio exterior para o período de 2011 a Leis Estaduais de Inovação: Amazonas, Mato Grosso, Santa Catarina, Minas Gerais, Bahia, São Paulo, Rio Grande do Sul, Rio de Janeiro, Pernambuco, Alagoas. 7

8 Inovação é a introdução de novidade ou aperfeiçoamento no ambiente produtivo ou social que resulte em novos produtos, processos ou serviços (Lei /04). Inovação É a introdução, no mercado, com êxito, de produtos, serviços, processos, métodos e sistemas que não existiam anteriormente, ou contendo alguma característica nova e diferente do padrão em vigor. Inovação se baseia em conhecimento científico e/ou tecnológico para sua realização. (Brito Cruz, Políticas para Inovação Tecnológica: Brasil e Mundo) 8

9 Inovação Inovação é um condutor central do crescimento econômico, desenvolvimento e melhores empregos. É a chave que permite as empresas de competirem no mercado global, e o processo pelo qual as soluções são encontradas para o desenvolvimento social e desafios econômicos. (Wipo Report, The Changing Face of Innovation) Inovação significa a introdução de algo novo ou renovado em qualquer atividade humana. 9

10 Tipos de Inovação Inovação do produto: Introdução no mercado de produtos ou serviços novos ou significativamente melhorados. Inclui alterações significativas nas suas especificações técnicas, componentes, materiais, software incorporado, interface com o utilizador ou outras características funcionais. Inovação do processo: Implementação de processos de produção ou logística de bens ou serviços novos ou significativamente melhorados. Inclui alterações significativas de técnicas, equipamentos ou software. 10

11 Tipos de Inovação Inovação organizacional: Implementação de novos métodos organizacionais na prática do negócio, organização do trabalho e/ou relações externas. Inovação de marketing: Implementação de novos métodos de marketing, envolvendo melhorias significativas no design do produto ou embalagem, preço, distribuição e promoção. 11

12 Inovação Tecnológica É a implantação de produtos e processos tecnologicamente novos ou de substanciais melhorias tecnológicas em produtos e processos (inovação TPP), não sendo necessariamente novo para o mercado de atuação. Produtos tecnologicamente novos ou aprimorados; Adoção de métodos (processos) de produção novos ou significativamente melhorados. 12

13 Inovação Tecnológica Uma inovação TPP é considerada implantada se tiver sido introduzida no mercado (inovação de produto) ou usada no processo de produção (inovação de processo). Uma inovação TPP envolve uma série de atividades científicas, tecnológicas, organizacionais, financeiras e comerciais. 13

14 Ideia Componentes do Processo de Inovação Linha de Produção / Introdução no mercado Novas ideias ou descobertas invenções Desenvolvimento Tecnológico 1 Produção de conhecimento científico e tecnológico novo: Pesquisa Básica; Descobertas, ideias, invenções. 2 Transformação do conhecimento em elementos de desenvolvimento: Engenharia do Desenvolvimento; Experimentação. 3 Implementação e comercialização: Conhecimento das necessidades da população e demanda de mercado; Produção e colocação no mercado. 14

15 Invenção não é Inovação! Invenção é a primeira ocorrência de uma ideia para um novo produto ou processo, ao passo que inovação seria a primeira tentativa de se colocar a invenção na prática. (Jan Fagerberg, Innovation - A guide to the literature, 2004) Ou seja, Enquanto invenção se refere a novos produtos ou processos derivados a partir de ideias individuais ou de pesquisa científica, inovação representa a comercialização da invenção, se a mesma tiver relevância econômica. Nem todas as invenções são comercializadas. Assim, nem todas as invenções resultam em inovações. 15

16 Descoberta Uma descoberta consiste na revelação de algo (ou fenômeno) até então ignorado, mas já existente na natureza, o qual é determinado através da capacidade de observação do homem. Invenção Uma invenção é a concepção resultante do exercício da capacidade de criação do homem, manipulando ou interferindo na natureza, que represente a solução para um problema específico, dentro de determinado campo das necessidades humanas. 16

17 Descoberta x Invenção x Inovação Arctium Lappa (Carrapicho) Invenção Inovação Descoberta VELCRO Descoberta Ideia Invenção Inovação 17

18 Descoberta x Invenção x Inovação Enzima endoprotease, derivada do salmão; Ajuda o embrião do salmão a sair da casca do ovo; Remove as células mortas das camadas mais externas da pele (esfoliação), acelerando o processo de cicatrização e renovação da pele. Descoberta Inovação Invenção Descoberta Ideia Invenção Inovação Aquabeautine XL 18

19 Patente de Invenção: exemplos Mouse US Indicador de posição X-Y para uma tela Lacre para conservas PI Processo para formação de um furo de alívio portador de lacre obturador destacável, em tampas metálicas, destinadas ao fechamento inviolável e a vácuo de copos e outras embalagens de vidro. Sterilair PI Sistema de esterilização de ar por dutos de alto gradiente térmico. Cadeira de rodas vertical PI Dispositivo para locomoção de deficientes físicos. 19

20 CAPÍTULO V Do estímulo ao inventor independente O inventor independente que comprove depósito de pedido de patente pode solicitar à ICT a elaboração de projeto para futuro desenvolvimento, incubação, utilização e industrialização pelo setor produtivo. Aceita a solicitação, o inventor se compromete mediante contrato a compartilhar, os ganhos auferidos com a exploração industrial da invenção. Lei da Inovação 20

21 KIT REWATT Recuperador de calor para chuveiros elétricos. Eficácia do kit comprovada em testes realizados na PUC-MG. Clientes: CEMIG, CPFL e concessionárias paulistas e paranaenses Possibilita redução de até 44% no gasto de EE. Rewatt Ecológica fundada em Ano Faturamento (x Reais)

22 Instrumentos de Apropriação do Conhecimento Tornar público para o meio científico Conhecimento Manter em segredo Depositar um pedido de patente 22

23 Artigos publicados em periódicos científicos internacionais indexados e participação percentual em relação ao mundo ( ) Dispêndio nacional em ciência e tecnologia (C&T) ( ) R$36,6 para R$65,1 (em milhões) 12,9 mil artigos científicos (1,6%) 32,1 mil artigos científicos (2,7%) ( ) Fonte: MCTI 23

24 Depósitos de Pedidos de Patente por País de Origem Sistema PCT Fonte: Word Intellectual Property Indicators 2010 (WIPO); 24

25 Distribuição de Pesquisadores por Setores Fonte: MCTI 25

26 Pesquisadores versus Patentes Fonte: Brito Cruz Ciência e Tecnologia no Brasil,

27 Depósitos de Pedidos de Patente em Escritórios Selecionados Residente Pedido de Patente depositado por residente no país; Não-Residente Pedido de patente em que o Depositante não possui residência no país. Fonte: WIPO Economics & Statistic Series 2012 World Intellectual Property Indicators 27

28 Mudança de Paradigma Interação Empresa / Universidade Empresa Universidade 28

29 Existe uma forte correlação entre o grau de desenvolvimento econômico de um país e as leis e mecanismos de proteção à propriedade intelectual Robert M. Sherwood Eixos Centrais do Desenvolvimento Econômico: Inovação; Proteção da Propriedade Intelectual. 29

30 Propriedade Intelectual Direito Autoral Direito de Autor Direitos Conexos Programa de Computador Proteção Sui Generis Topografia de Circuito Integrado Cultivar Conhecimento Tradicional Propriedade Industrial Marca Patente Desenho Industrial Indicação Geográfica Segredo Industrial Repressão à Concorrência Desleal 30

31 Propriedade Industrial INPI Inclui: as invenções e modelos de utilidade (patentes), as marcas industriais, comerciais e de serviço, os desenhos e modelos industriais, as denominações de origem e indicações geográficas, a proteção contra concorrência desleal, mecanismos sui generis: novas variedades de plantas (Ministério da Agricultura); conhecimento tradicional; topografias de circuitos integrados. 31

32 O Sistema de Patentes 32

33 Patente Conceito: Um título de propriedade outorgado pelo Estado. Objeto: Descreve e reivindica uma invenção (ou modelo de utilidade), conforme condições determinadas por lei. Função: Confere ao proprietário um direito limitado no tempo e no espaço para explorar a invenção (ou modelo de utilidade) reivindicada. A patente reflete a propriedade intelectual / industrial de conhecimentos científicos tendo aplicação industrial / comercial, conferindo ao seu titular, direitos exclusivos de exploração da invenção patenteada. 33

34 Patente A patente permite que terceiros sejam excluídos de atos relativos à matéria protegida; O titular tem o direito de impedir terceiros, sem o seu consentimento, de produzir, usar, colocar à venda, vender ou importar: produto objeto de patente; processo ou produto obtido diretamente por processo patenteado; Ao titular da patente é assegurado ainda o direito de impedir que terceiros contribuam para que outros pratiquem os atos referidos neste artigo. 34

35 Patente: Vantagens Econômicas Posição fortalecida no mercado; Maiores possibilidades de retorno de investimentos; Possibilidade de vender ou licenciar a invenção; Instrumento legal de ação contra contrafatores; A patente estimula a concorrência a desenvolver novas tecnologias ou aperfeiçoar as existentes. 35

36 Tipos de Proteção e Vigência Patente de Invenção (PI) - Vigência de 20 anos; Patente de Modelo de Utilidade (MU) - Vigência de 15 anos; Certificado de Adição (C(n)) - Acompanha a vigência do pedido principal. O prazo de vigência não será inferior a 10 (dez) anos, para invenção, e 7 (sete) anos, para modelo de utilidade, a contar da data de concessão, ressalvadas questões judiciais ou força maior. 36

37 Patente de Invenção (PI) Concepção resultante do exercício de capacidade de criação do homem, que represente uma nova solução técnica para um problema técnico específico dentro de um determinado campo tecnológico e que possa ser fabricado ou usado industrialmente. 37

38 Patente de Invenção (PI) A Evolução do Telefone: Gerações de Celulares Western Electric (sistema de disco 1921) 1 o Celular Comercial Western Electric (Dyna Tac 8000X 1983) (discagem por tom 1964) Graham Bell (US ) 38

39 Patente de Invenção (PI) A Evolução do Computador:

40 Inovação Radical versus Inovação Incremental As patentes são concebidas para proteger o progresso tecnológico, independente de tratar-se de invenções radicais (quebra de paradigma) ou incrementais (aperfeiçoamento contínuo e gradual), ou modelos de utilidade. Qualquer desenvolvimento introduzido numa dada área tecnológica, de grande ou menor vulto, pode ser patenteável. 40

41 Modelo de Utilidade (MU) Nova forma ou disposição conferida em objeto que se preste a um trabalho ou uso prático visando melhoria funcional no seu uso ou em sua fabricação. Praticidade Comodidade Eficiência Exemplo Telefone Celular Dispositivo para prender o chip 41

42 Certificado de Adição Instrução Normativa PR 17/2013 (Antigo - AN 127/97 ) Norma de Execução DIRPA 01/2013 (Antiga - Norma Operacional INPI N o 01/09) Arts. 76 e 77 / LPI Proteção para o depositante do pedido ou titular da patente de invenção para aperfeiçoamento ou desenvolvimento introduzido no seu objeto; É um acessório da patente de invenção; Pode ser destituído de atividade inventiva; Mesma vigência do pedido principal; 42

43 Certificado de Adição Instrução Normativa PR 17/2013 (Antigo - AN 127/97 ) Norma de Execução DIRPA 01/2013 (Antiga - Norma Operacional INPI N o 01/09) Arts. 76 e 77 / LPI Deverá apresentar o mesmo conceito inventivo. Caso contrário, o pedido de certificado de invenção será indeferido. O depositante poderá, no prazo de recurso, requerer a transformação do pedido de certificado de adição em pedido de patente; O exame do pedido de Certificado de Adição, exceto quanto à apresentação do mesmo conceito inventivo, não será iniciado antes de ser deferido o pedido principal. 43

44 Certificado de Adição Arts. 76 e 77 Exemplo - 1 Pedido principal: Aparelho clareador dentário que visa otimizar o processo de clareamento dos dentes e minimizar os traumas, através de um arranjo de fontes de luz responsáveis pela catalisação. Utilização simultânea de diodos emissores de luzes (LEDs) azuis com fontes adicionais que emitem luz infravermelha. Certificado de adição: Pode ser acionado em blocos isolados. 44

45 Certificado de Adição Arts. 76 e 77 Exemplo - 2 Pedido principal: (21) PI (22) 07/02/2003 (51) F26B 3/02 (54) Circuito de gás para queimador Decisão: Carta Patente em 20/05/2008 (21) C (22) 06/08/2004 (51) F26B3/02 (54) Circuito de gás para queimador (61) PI , de 07/02/2003 Arquivado (Desistência). (21) C (22) 21/12/2004 (51) F26B3/02 (54) Circuito de gás para queimador (61) PI , de 07/02/2003 Decisão: Carta Patente em 22/04/

46 Arts. 8º e 9º Requisitos para a Concessão Invenção Novidade Atividade Inventiva Aplicação Industrial Modelo de Utilidade Novidade Ato Inventivo Melhoria funcional Aplicação Industrial 46

47 Requisitos para a Concessão Novidade Art. 11 da LPI A Invenção e o Modelo de Utilidade são considerados novos quando não compreendidos no estado da técnica. 47

48 Novidade Estado da Técnica Art. 11 1º - LPI Tudo aquilo tornado acessível ao público antes da data de depósito do pedido de patente por descrição escrita ou oral, por uso ou qualquer outro meio, no Brasil ou no exterior, ressalvados: Período de graça (Art. 12); Prioridade (Art. 16); Prioridade interna (Art. 17). 48

49 Novidade Estado da Técnica Art. 11 2º - LPI Para fins de aferição da novidade, o conteúdo completo de pedido depositado no Brasil, e ainda não publicado, será considerado estado da técnica a partir da data de depósito, ou da prioridade reivindicada, desde que venha a ser publicado, mesmo que subsequentemente. 49

50 Novidade Art. 12 da LPI (Período de Graça) Problemas Publicação de artigos em revistas; Apresentação em congressos; Defesa de tese. 12 meses anteriores ao depósito do pedido de patente (ou da prioridade reivindicada) Alguns países não reconhecem o período de graça 50

51 PERÍODO 12 meses 6 meses Não possuem Argentina Alemanha* Chile Austrália China EP Brasil Coréia do Sul Inglaterra Canadá Japão Suíça Índia Rússia Noruega Malásia México Portugal US * Somente para Modelo de Utilidade Novidade Período de Graça 51

52 Novidade Prioridade Art. 16 da LPI Terá assegurado ao pedido de Patente depositado em país que mantenha acordo com o Brasil, ou em organização internacional, que produza efeito de depósito nacional, o direito de prioridade, nos prazos estabelecidos no acordo, não sendo o depósito invalidado e nem prejudicado por fatos ocorridos nesses prazos. 52

53 Convenção da União de Paris (CUP) Prioridade Unionista O direito de prioridade tem por objeto assegurar que, com base em um primeiro pedido de patente depositado regularmente em um dos países signatários, o solicitante poderá, durante o período de 12 (doze) meses (para PI e MU) ou de 6 (seis) meses (para DI), solicitar proteção para o mesmo invento, em qualquer um dos demais países signatários. 53

54 A reivindicação de prioridade será feita no ato de depósito e deverá ser comprovada por documento hábil da origem; Se não comprovada por ocasião do depósito, esta comprovação deverá ocorrer em até 180 dias a partir do mesmo; Novidade Prioridade Art. 16 da LPI A falta de comprovação nos prazos estabelecidos acarretará na perda da prioridade. 54

55 Novidade Prioridade Interna Art. 17 da LPI Terá assegurado ao pedido de Patente de Invenção (PI) ou Modelo de Utilidade (MU) sem reivindicação de prioridade e não publicado, o direito de prioridade ao pedido posterior sobre a mesma matéria depositado no Brasil pelo mesmo requerente ou sucessores; Só poderá ser requerida pelo depositante do primeiro pedido; Prazo de 1 ano a partir da data de depósito; O pedido base é definitivamente arquivado; A prioridade será admitida apenas para a matéria revelada no pedido anterior, não se estendendo à matéria nova introduzida. 55

56 Convenção da União de Paris (CUP) Datado de 1883, é o mais importante instrumento internacional sobre propriedade intelectual até o momento; Primeiro tratado multilateral versando sobre harmonização da proteção em matéria de propriedade industrial; Conta atualmente com 174 Estados membros; Princípios: Prioridade Unionista; Tratamento Nacional; Independência das Patentes; Territorialidade. 56

57 Convenção da União de Paris (CUP) Princípio da territorialidade A proteção patentária conferida pelo Estado tem validade somente dentro dos limites territoriais do país que concede a patente. Em qualquer outro país, quando publicado o documento de patente, este funcionará apenas como literatura técnica, divulgando a invenção, destruindo a novidade nesse país e tornando o mercado livre para a exploração econômica da invenção. 57

58 Estado da Técnica Estado da Técnica: Documentos publicados, inclusive pelos inventores Estado da Técnica: Documentos publicados até 01/09/2002 Estado da Técnica: Documentos publicados até 01/09/ /09/ /09/ /09/2003 Período de Graça Não será considerado Estado da Técnica. Não será considerado Estado da Técnica. (Prioridade Unionista ou prioridade Interna) pedido depositado em 02/09/2004, sem prioridade Período de Graça Linha do tempo pedido depositado em 02/09/2004, tendo prioridade (Prioridade Unionista ou prioridade Interna) Linha do tempo 58

59 Requisitos para a Concessão Atividade Inventiva / Ato Inventivo Invenção Art. 13 da LPI Uma invenção é dotada de atividade inventiva sempre que, para um técnico no assunto, não decorra de maneira evidente ou óbvia do Estado da Técnica. Modelo de Utilidade Art. 14 da LPI O Modelo de Utilidade é dotado de ato inventivo sempre que, para um técnico no assunto, não decorra de maneira comum ou vulgar do Estado da Técnica. 59

60 Requisitos para a Concessão Atividade Inventiva / Ato Inventivo O Técnico no Assunto Capacidade: Nível de conhecimento deve ser o comum, suficiente para utilizar o conhecimento profissional sobre o assunto; O conhecimento pode ser teórico ou prático; O nível do conhecimento está intimamente ligado à natureza técnica da invenção. 60

61 Requisitos para a Concessão (MU) Melhoria Funcional Considera-se melhoria funcional a introdução em um objeto, de uma forma ou disposição que acarrete comodidade ou praticidade ou eficiência à sua utilização e/ou obtenção. 61

62 Requisitos para a Concessão Aplicação Industrial Art. 15 da LPI A invenção e o modelo de utilidade são considerados suscetíveis de aplicação industrial quando possam ser utilizados ou produzido em qualquer tipo de indústria. Inclui: Indústrias agrícolas; Indústrias extrativas; Indústrias de produtos manufaturados ou naturais. 62

63 Condições para obtenção de uma patente 63

64 Suficiência Descritiva Art. 24 da LPI O relatório deverá descrever clara e suficientemente o objeto, de modo a possibilitar sua realização por técnico no assunto e indicar, quando for o caso, a melhor forma de execução. Atenção ao redigir o pedido de patente 64

65 Suficiência Descritiva Art. 24 da LPI Parágrafo único: No caso de material biológico essencial à realização prática do objeto do pedido, que não possa ser descrito na forma deste artigo e que não estiver acessível ao público, o relatório será suplementado por depósito do material em instituição autorizada pelo INPI ou indicada em acordo internacional. 65

66 Unidade de Invenção (PI) Art. 22 da LPI O pedido de patente de invenção terá de se referir a uma única invenção ou a um grupo de invenções inter-relacionadas de maneira a compreenderem um único conceito inventivo. 66

67 Unidade de Invenção (PI) Exemplo 1 Reivindicações: 1- Carro caracterizado por ser consistido de um novo motor. 2- Carro caracterizado por ser consistido por um novo mecanismo de freios. Situação a: Desenvolvimento de um novo motor e de um novo mecanismo de freios. As duas invenções resolvem problemas técnicos diferentes. Não existe Unidade de Invenção. Motor X Mecanismo de freios 67

68 Unidade de Invenção (PI) Exemplo 1 Situação b: O desenvolvimento de um novo motor mais potente leva ao desenvolvimento de um novo mecanismo de freios capaz de frear o carro equipado com este motor. Neste caso as novas características resolvem um único problema técnico. Existe Unidade de Invenção. Reivindicação: 1- Carro caracterizado por ser consistido de um novo motor e um novo mecanismo de freios. Motor Mecanismo de freios 68

69 Unidade de Invenção (PI) Exemplo 2 Escova de dente (PI) Ponta limpadora elevada Cerdas polidoras macias Cerdas Multifuncionais 69

70 Unidade de Invenção (PI) Característica principal Ponta limpadora elevada, cerdas polidoras macias e cerdas multifuncionais Limpador de língua e bochecha Cabo antideslizante, emborrachado, com apoio para os dedos e angulado Efeitos técnicos atingidos Limpeza dos dentes, áreas interdentais e da linha da gengiva, evitando cáries e doenças periodontais Massageia, ajuda a remover até 96% mais bactérias causadoras de mau hálito Melhor apoio e sensação de segurança ao escovar, melhor controle da escova e maior alcance 70

71 Unidade Técnico-funcional e Corporal (MU) Art. 23 da LPI O pedido de patente de modelo de utilidade terá de se referir a um único modelo principal, que poderá incluir uma pluralidade de elementos distintos (adicionais ou variantes construtivas ou configurativas), desde que mantida a unidade técnico-funcional e corporal do objeto. 71

72 Unidade Técnico-funcional e Corporal (MU) Elemento distinto (adicional de uso opcional): Define um elemento complementar de uso opcional que não altera a utilização da caixa em si. 72

73 Unidade Técnico-funcional e Corporal (MU) Elemento distinto (variante construtiva): O modelo principal prevê bandeja dotada de abertura para acomodar e fixar uma quentinha. Neste caso, a variante construtiva é a previsão de mais de uma abertura para acomodar e fixar, além da quentinha, potes de salada, sobremesa e/ou suco. 73

74 Unidade Técnico-funcional e Corporal (MU) Elemento distinto (variante configurativa): Forma tridimensional secundária e decorrente da montagem de uma estrutura inicial planificada, sendo esta a característica essencial; Na reivindicação principal é definida a forma planificada. Na reivindicação dependente é definida a forma tridimensional. 74

75 Unidade Técnico-funcional e Corporal (MU) Exemplo A reivindicação principal define uma aba (4) que impede que o ferro deslize sobre um botão (FIG 1). 75

76 Unidade Técnico-funcional e Corporal (MU) Exemplo Uma reivindicação dependente envolvendo uma aba (4a) que não se estende ao longo de todo o ferro, mas ainda assim cumpre o mesmo objetivo proposto, apresenta unidade técnico-funcional. Entretanto, uma reivindicação dependente que trata da previsão de um dispositivo de conexão para um fio desconectável não apresenta unidade técnico-funcional, porque não se destina ao mesmo objetivo. 76

77 Divisão de Pedido Arts. 26 e 27 da LPI O pedido de patente poderá ser dividido em dois ou mais, de ofício ou a requerimento do depositante, até o final do exame, desde que o pedido dividido: I - faça referência específica ao pedido original; e II - não exceda à matéria revelada constante do pedido original; Os pedidos divididos terão a data de depósito do pedido original e o benefício de prioridade deste, se for o caso. 77

78 Divisão de Pedido Arts. 26 e 27 da LPI Se, durante o exame técnico, o pedido for considerado pelo examinador, como contendo mais de uma invenção ou mais de um modelo de utilidade, ele será notificado para adequação do pedido. 78

79 Dispositivo da Lei Característica Pedido Principal Prazo Certificado de Adição (Arts. 76 e 77) Aperfeiçoamento; Pode não ter atividade inventiva; Não amplia a vigência da patente A qualquer tempo Divisão de Pedido (Art. 26) O pedido poderá ser dividido, pelo depositante ou por sugestão do INPI Carece de unidade de invenção Final do exame Prioridade Interna (Art. 17) PI ou MU originalmente depositado no Brasil Arquivado definitivamente 1 ano Prioridade Unionista (Art. 16) Depósito de pedido correspondente de país membro Pedido de origem de país membro 1 ano Período de graça (Art. 12) Salvaguarda temporária da novidade 1 ano 79

80 Matéria não Patenteável 80

81 Não se considerada invenção nem modelo de Utilidade: Art. 10 da LPI I. descobertas, teorias científicas e métodos matemáticos; II. concepções puramente abstratas; III. esquemas, planos, princípios ou métodos comerciais, contábeis, financeiros, educativos, publicitários, de sorteio e de fiscalização; 81

82 Não se considerada invenção nem modelo de Utilidade: Art. 10 da LPI IV. as obras literárias, arquitetônicas, artísticas e científicas ou qualquer criação estética; V. programas de computador em si; VI. apresentação de informações; 82

83 VII. regras de jogo; Não se considerada invenção nem modelo de Utilidade: Art. 10 da LPI VIII. técnicas e métodos operatórios ou cirúrgicos, bem como métodos terapêuticos ou de diagnóstico, para aplicação no corpo humano ou animal; e IX. o todo ou parte de seres vivos naturais e materiais biológicos encontrados na natureza, ou ainda que dela isolados, inclusive o genoma ou germoplasma de qualquer ser vivo natural e os processos biológicos naturais. 83

84 Não são patenteáveis: Art. 18 da LPI I. o que for contrário à moral, aos bons costumes e à segurança, à ordem e à saúde públicas; I. matérias relativas à transformação do núcleo atômico; II. o todo ou parte de seres vivos, exceto os micro-organismos transgênicos. 84

85 Não são patenteáveis: Art. 18 / Inciso III da LPI Parágrafo único Para os fins desta lei, micro-organismos transgênicos são organismos, exceto o todo ou parte de plantas ou de animais, que expressem, mediante intervenção humana direta em sua composição genética, uma característica normalmente não alcançável pela espécie em condições naturais. 85

86 Titularidade 86

87 Qualificando Inventor / Depositante / Titular INVENTOR / CRIADOR é a pessoa física que encontrou uma solução nova a um problema, mediante um ato criativo e não por simples dedução lógica. DEPOSITANTE é o requerente do pedido de patente de invenção ou de modelo de utilidade. Pode ser qualquer pessoa física ou jurídica. TITULAR é o proprietário da invenção ou do modelo de utilidade, isto é, aquele em nome do qual a patente é concedida e possui o direito de excluir terceiros de sua exploração. 87

88 A obtenção da patente é um direito do autor da invenção, desde que atenda às condições estabelecidas na Lei de Propriedade Industrial. Titularidade Art. 6 o da LPI Art. 6 o, 2 o da LPI O próprio autor da invenção; Herdeiros ou sucessores do autor; Cessionários; Outros (determinados por lei ou por contrato de trabalho/prestação de serviços). 88

89 Presunção de legitimidade Salvo prova em contrário, presume-se o requerente legitimado a obter a patente (documentos comprobatórios de titularidade somente serão exigidos quando a legitimidade do depositante for questionada). Titularidade Art. 6 o, 1 o da LPI Se o requerente for ilegítimo, a patente poderá ser declarada nula ou ter a sua propriedade reivindicada pelo legítimo detentor dos direitos através de ação judicial. 89

90 Múltiplos inventores A patente poderá ser requerida por todos ou qualquer deles, mediante nomeação e qualificação dos demais inventores, para ressalva dos respectivos direitos. Titularidade Art. 6 o, 3 o da LPI Co-autoria ou co-propriedade em patentes; Lei de Inovação (Lei , de 02/12/2004)! 90

91 Titularidade Art. 6 o, 4 o da LPI Nomeação e Qualificação do Inventor O inventor deve ser nomeado e qualificado. Entretanto, o inventor pode optar pela não-divulgação de seu nome no ato do requerimento do pedido de patente. Envelope lacrado: Documento do depositante nomeando e qualificando o inventor; Declaração do inventor solicitando a não-divulgação de sua nomeação. 91

92 Titularidade Art. 6 o, 4 o da LPI Nomeação e Qualificação do Inventor Neste caso, o nome do inventor é omitido: em quaisquer publicações oficiais do INPI; em cópias do processo fornecidas a terceiros; no pedido publicado; na carta-patente. Terceiros, com legítimo interesse, podem obter essa informação através do INPI. Compromisso, sob as penas da lei, de não divulgar essa informação além do necessário. 92

93 Titularidade A questão do Anonimato O anonimato não afeta o direito subjetivo dos inventores; O anonimato, entretanto, não pode atingir o requerente, e posterior titular da carta-patente. Este deve ser devidamente identificado e qualificado; Se o inventor optar pela não divulgação, deverá solicitar no requerimento inicial formulário FQ001 - item 6, ou no Formulário Eletrônico do e-depósito 93

94 Titularidade Art. 7 o da LPI Dois ou mais autores independentes O direito de obter patente será assegurado, aquele que provar o depósito mais antigo, independente das datas de invenção ou criação. Princípio do First to File (primeiro a depositar) Obs.: Estados Unidos da América First to Invent (primeiro a inventar) Em 16/09/2011, o Presidente americano Barack Obama assinou a Patent Reform Law, pela qual os Estados Unidos passam de um sistema de direitos de patente de primeiro a inventar para primeiro a depositar. (Em vigor a partir de 16/03/2013) 94

95 Invenção e Modelo de Utilidade Realizado por Empregado e pelo Prestador de Serviço 95

96 Invenção e Modelo de Utilidade Realizado por Empregado e pelo Prestador de Serviço Art. 88 da LPI A Invenção ou Modelo de Utilidade Pertencem: AO EMPREGADOR Tenha decorrido de contrato de trabalho, cuja execução ocorra no Brasil e que tenha por objeto a pesquisa ou a atividade inventiva, ou resulte esta da natureza dos serviços para os quais o empregado foi contratado. Essas invenções são conhecidas como Invenções de Serviço 96

97 Invenção e Modelo de Utilidade Realizado por Empregado e pelo Prestador de Serviço Art. 88, 1º da LPI Salvo expressa disposição contratual em contrário, a retribuição pelo trabalho a que se refere este artigo limita-se ao salário ajustado; A retribuição do empregado já está incluída no valor de seu salário. Art. 88, 2º da LPI Salvo prova em contrário, consideram-se desenvolvidos na vigência do contrato a invenção ou o modelo de utilidade, cuja patente seja requerida pelo empregado até 1 (um) ano após a extinção do vínculo empregatício. 97

98 Invenção e Modelo de Utilidade Realizado por Empregado e pelo Prestador de Serviço Art. 90 da LPI As Invenções ou Modelos de Utilidade Pertencem: AO EMPREGADO Pertencerá exclusivamente ao empregado a invenção ou o modelo de utilidade por ele desenvolvido, desde que desvinculado do contrato de trabalho e não decorrente da utilização de recursos, meios, dados, materiais, instalações ou equipamentos do empregador. Essas invenções são conhecidas como Invenções Livres. 98

99 Invenção e Modelo de Utilidade Realizado por Empregado e pelo Prestador de Serviço Invenções Livres A Atividade realizada pelo empregado é totalmente independente, não fazendo parte do seu contrato de trabalho; No caso de licenças há pagamento de royalties; Se o empregador explorar o invento indevidamente, existirá contrafação; O empregado poderá notificar o empregador da concretização do invento, bem como as circunstâncias em que foi realizado, evitando possíveis futuros litígios. 99

100 Invenção e Modelo de Utilidade Realizado por Empregado e pelo Prestador de Serviço PROPRIEDADE COMUM EMPREGADOR E EMPREGADO A propriedade de invenção ou de modelo de utilidade será comum, em partes iguais, quando resultar da contribuição pessoal do empregado e de recursos, dados, meios materiais, instalações ou equipamentos do empregador, ressalvada expressa disposição contratual em contrário. (Art. 91 da LPI 9.279/96). Características das Universidades, Centros de Pesquisas e Institutos de Tecnologia. Essas invenções são aquelas conhecidas como Invenções Mistas. 100

101 Invenção e Modelo de Utilidade Realizado por Empregado e pelo Prestador de Serviço Invenções Mistas: Art. 91 da LPI A atividade desvinculada do contrato de trabalho do empregado, não recebendo, regularmente, o mesmo, qualquer remuneração para isso; Invenção realizada por iniciativa do empregado (contribuição pessoal do empregado) e de recursos, dados, meios, materiais, instalações ou equipamentos do empregador; Havendo mais de um empregado-inventor, a parte que lhes couber será dividida igualmente entre todos, salvo ajuste em contrário; O empregador tem o direito exclusivo de licença de exploração e assegurada ao empregado a justa remuneração. 101

102 Invenção e Modelo de Utilidade Realizado por Empregado e pelo Prestador de Serviço A Questão da Premiação: Art. 89 da LPI e Parágrafo Único Nesse artigo é salientado que o empregador pode premiar o empregado que desenvolve uma nova invenção ou um aperfeiçoamento de uma invenção patenteada através da participação nos ganhos econômicos adquiridos da exploração da invenção. O Parágrafo único ressalta que tal prêmio não deve ser considerado como promoção ou aumento salarial. 102

103 Invenção e Modelo de Utilidade Realizado por Empregado e pelo Prestador de Serviço Art. 92 da LPI Todas as situações assinaladas relativas aos direitos do empregador e empregado se aplicam: Ao trabalhador autônomo; Ao estagiário e a empresa contratante; Entre empresas contratantes e contratadas. 103

104 Invenção e Modelo de Utilidade Realizado por Empregado e pelo Prestador de Serviço Art. 93 da LPI Salienta que todas as disposições desse capítulo, se aplicam, no que couber, às entidades da Administração Pública direta, indireta e fundacional, federal, estadual ou municipal. Parágrafo Único. Na hipótese do Artigo 88 da LPI 9.279/96, o inventor terá direito à premiação de acordo com o estatuto ou o regimento interno das entidades acima assinaladas. 104

105 Invenção e Modelo de Utilidade Realizado por Empregado e pelo Prestador de Serviço Incentivos ao Pesquisador do Setor Público Decreto 2.553/98 Assegura ao pesquisador até 1/3 do valor das vantagens auferidas pelo órgão ou entidade com a exploração da patente. Os órgãos públicos deverão alterar seus regimentos internos para normatizar forma e condições de pagamento da premiação. 105

106 PATENTES: Dos Direitos e da Exclusão do Direito 106

107 Da Exploração da Patente Explorar a invenção Uso industrial Negócio Jurídico Explorar a patente Fabricar e vender o produto patenteado ou empregar o processo que faz objeto da patente Transferência de Tecnologia Cessão ou Licenciamento para exploração do objeto da patente O Titular de uma patente pode explorar comercialmente a sua propriedade industrial, que é protegida por lei de competidores que poderiam copiar a mesma; Qualquer outra pessoa que desejar usar a invenção deve obter permissão do titular da mesma em troca de um retorno financeiro. 107

108 Cessão X Licença Cessão de Patentes Contrato em que o Titular transfere o direito de exclusividade como um todo. Licença de Patentes É uma autorização concedida para exploração do direito. 108

109 Direitos Conferidos ao Titular da Patente Art. 42 da LPI Exclusividade - Excluir terceiros de: Produzir; Usar; Colocar à venda; Vender; Importar produto objeto de patente ou produto produzido por processo patenteado. 109

110 Direitos Conferidos ao Titular da Patente Existência do Direito Espaço Princípio da Territorialidade; Tempo Vigência; Expectativa de direito entre o depósito e a concessão Publicação legal ou notificação do depositante - Art. 44; Objeto Reivindicações interpretadas com base no relatório descritivo, nos desenhos e/ou na listagem de sequências - Art

111 Direitos Conferidos ao Titular da Patente Art. 44 da LPI Indenização por exploração indevida da patente Ao titular da patente é assegurado o direito de obter indenização pela exploração indevida de seu objeto, inclusive em relação à exploração ocorrida entre a data da publicação do pedido e a da concessão da patente. 111

112 Da Exclusão dos Direitos Art. 43 da LPI Limitações legais ao direito Atos praticados em caráter privado e sem finalidade comercial; Atos praticados a título experimental; Preparação de medicamento (farmácia de manipulação); Exaustão de direitos nacional; Usuário anterior, Art. 45; Licença compulsória, Arts. 68 a

113 Da Exclusão dos Direitos Art. 45 da LPI Do Usuário Anterior À pessoa de boa fé que, antes da data de depósito ou de prioridade de pedido de patente, explorava seu objeto no País, será assegurado o direito de continuar a exploração, sem ônus, na forma e condição anteriores. 113

114 Não exploração do objeto no território nacional; Insuficiência de Exploração; Exercício Abusivo; Licença Compulsória Arts. 68 a 74 da LPI Abuso de Poder econômico; Dependência de outras Patentes; Emergência Nacional ou Interesse Público (poder público). Requerida por pessoa com legítimo interesse, com capacidade técnica e econômica para explorar, indicando condições oferecidas ao titular. 114

115 Das Obrigações do Titular da Patente 115

116 Obrigações do Titular Uso regular e num determinado prazo, sob pena de: Licença compulsória (após 3 anos da concessão); Caducidade após 2 anos da concessão da primeira licença compulsória (Art. 80 da LPI); OBS: São formas de restrição ao direito, medidas de salvaguarda. 116

117 Obrigações do Titular Exploração do objeto patenteado; Pagamento das anuidades; Atendimento às necessidades de mercado; No caso de depositantes não-residentes, o mesmo deverá constituir e manter procurador devidamente qualificado e domiciliado no País, com poderes para representá-lo administrativa e judicialmente, inclusive para receber citações. 117

118 Da Patente de Defesa Nacional 118

119 Da Patente de Defesa Nacional Depósito originário do Brasil; Processado em caráter sigiloso; Pedido encaminhado para o órgão do Poder Executivo competente para manifestação no prazo de 60 dias; É vedado o depósito no exterior, bem como qualquer divulgação, salvo expressa autorização; A exploração e a cessão do pedido ou da patente de interesse da defesa nacional, bem como qualquer divulgação do mesmo, estão condicionadas à prévia autorização do órgão competente; É assegurada indenização sempre que houver restrição dos direitos do depositante ou do titular. Art. 75 da LPI Decreto n o de 16/04/

120 Da Extinção da Patente 120

121 Extinção da Patente Art. 78 da LPI Causas de Extinção da Patente: Expiração do prazo legal Art. 40 da LPI; Renúncia pelo titular, ressalvado os direitos de terceiros; Caducidade Arts. 80 a 83 da LPI; Falta de pagamento de anuidade possibilidade de restauração Art. 87 da LPI. 121

122 Extinção da Patente A extinção da patente produz efeitos do momento da extinção em diante; A extinção é automática e produz efeitos imediatos ao expirar o prazo de vigência, não dependendo de notificação no órgão oficial do INPI; Quando o titular declara a renúncia aos seus direitos os efeitos são imediatos, sem necessidade de publicação na RPI; Pelo Artigo 79, a renúncia só será admitida se não prejudicar direito de terceiros. 122

123 Caducidade Art. 80 da LPI Caducará a patente, de ofício ou a requerimento de qualquer pessoa com legítimo interesse, se, decorridos 2 (dois) anos da concessão da primeira licença compulsória, esse prazo não tiver sido suficiente para prevenir ou sanar o abuso ou desuso, salvo motivos justificáveis. 123

124 Anuidades e Restauração Arts. 84 a 87 da LPI O depositante do pedido e o titular da patente estão sujeitos ao pagamento de retribuição anual, a partir do início do terceiro ano da data do depósito; A falta de pagamento da retribuição anual, acarretará o arquivamento do pedido ou a extinção da patente. 124

125 Anuidades e Restauração Arts. 84 a 87 da LPI O pagamento deverá ser efetuado dentro dos primeiros 3 (três) meses de cada período anual, podendo, ainda, ser feito, independente de notificação, dentro dos 6 (seis) meses subsequentes, mediante pagamento de retribuição adicional. O pedido de patente e a patente poderão ser restaurados, se o depositante ou titular assim o requerer, dentro de 3 (três) meses, contados da notificação do arquivamento do pedido ou da extinção da patente, mediante pagamento de retribuição específica. 125

126 Anuidades e Restauração Arts. 84 a 87 da LPI Em 18/03/2013, foi expedida pela presidência do INPI, a Resolução PR Nº 66/2013 que normaliza os procedimentos relativos ao pagamento de anuidades e à restauração de pedidos de patentes e de patentes. (Antiga Resolução 124/06) 126

127 Do Processamento e do Exame do Pedido de Patente 127

128 Da publicidade dos atos, despachos e decisões A Convenção da União de Paris em seu Art. 12 exige e preconiza para os países membros, a ampla publicidade dos atos, despachos e decisões relativos a Propriedade Industrial; O INPI efetua através da Revista da Propriedade Industrial (RPI), a mencionada publicidade; 128

129 Da Revista da Propriedade Industrial A Revista da Propriedade Industrial (RPI), o veículo oficial do INPI, instituída no Art. 9º da Lei Nº 5.648, de 11/12/1970, em consonância com o Decreto Nº , de 22/01/1971, em seu Art. 24, substituindo, assim, a seção III do Diário Oficial da União (DOU). A Resolução PR 22/2013 de 18 de março de 2013 (antiga resolução 117 de 10 de junho de 2005) oficializou a edição da Revista Eletrônica da Propriedade Industrial (RPI). O acesso é gratuito e seu conteúdo está disponível no portal do INPI na Internet. 129

130 Da Revista da Propriedade Industrial A revista adota uma tabela de Códigos de Despachos, bem como um Índice Numérico Remissivo que permite a identificação do andamento do pedido ou da patente; A publicação do nome dos procuradores junto aos despachos, por constituir serviço suplementar, não tem caráter oficial. Portanto, eventuais incorreções na publicação desses nomes não implicarão em nulidade da intimação correspondente, nem ensejarão sua republicação. 130

131 Da publicidade dos atos, despachos e decisões Informações e documentos públicos de processos de patentes também poderão ser consultados pelo portal do INPI na internet (e-patentes); Exigências formais, pareceres técnicos e cartas patentes já podem ser consultadas pelo e-patentes ( Esta ferramenta se encontra disponível, porém nem todas as informações e documentos de processos estão disponíveis para acesso; 131

132 Da publicidade dos atos, despachos e decisões 132

133 Da modernização do processamento das patentes 133

134 Exame Prioritário Resolução PR 68/2013 (Antigas nº 132/06 e n o 191/08) Quem pode requerer o exame prioritário do pedido de patente? Pelo próprio depositante quando, comprovadamente: tiver idade igual ou superior a 60 (sessenta) anos; o objeto do pedido de patente esteja sendo reproduzido por terceiros sem a sua autorização, ou a concessão da patente seja condição para a obtenção de recursos financeiros de agências de fomento ou instituições de crédito oficiais nacionais, liberados sob a forma de subvenção econômica, financiamento ou participação societária, ou originários de fundos mútuos de investimento, para a exploração do respectivo produto ou processo. Por terceiros que, comprovadamente, estejam sendo acusados pelo depositante de reproduzir o objeto do pedido de patente sem a sua autorização. 134

135 Exame Prioritário Resolução PR 68/2013 (Antigas nº 132/06 e n o 191/08) Art. 3º - Serão examinados prioritariamente, de ofício, os pedidos de patente cujo objeto esteja abrangido pelo ato do Poder Executivo Federal que declarar emergência nacional ou interesse público, nas hipóteses descritas nos 1º e 2º do art. 2º do Decreto nº 3.201, de 6 de outubro de Art. 4º - Serão examinados prioritariamente, por solicitação do Ministério da Saúde, pedidos de patentes relativos a medicamentos que sejam regularmente adquiridos pelo SUS. 135

136 Exame Prioritário Área da Saúde Resolução PR 80/2013 Disciplina a priorização do exame de pedidos de patente de produtos e processos farmacêuticos, bem como equipamentos e materiais relacionados à saúde pública. O Ministério da Saúde, o depositante ou outros interessados podem requerer o exame. Patentes relacionadas ao diagnóstico, profilaxia e tratamento da AIDS, câncer ou doenças negligenciadas. 136

137 Exame Prioritário Resolução PR 68/2013 (Antigas nº 132/06 e n o 191/08) O requerimento de exame prioritário deve ser formulado por meio de petição e é isento do pagamento de retribuição. Os requerimentos de exame prioritário são analisados por uma comissão de servidores do INPI e decididos pelo Diretor de Patentes, dando-se publicidade da decisão na Revista Eletrônica da Propriedade Industrial. 137

138 Exame Prioritário Patentes Verdes Resolução PR 75/2013 (Antiga n o 283/2012) Programa Piloto com duração de 1 ano (início em 17/04/2012). Prorrogado por 1 ano. Objetivo: acelerar o exame e identificar as tecnologias verdes estratégicas para o país. Critérios para participar: Pedidos depositados a partir de janeiro de 2011; Petição específica para solicitação de entrada no Programa Patentes Verdes; Pedido de publicação antecipada e pedido de exame; Pedidos de patentes depositados via CUP, por residentes ou não residentes; Tecnologias Verdes: Energia Alternativa, Transporte, Conservação de Energia, Gerenciamento de Resíduos e Agricultura. Mais informações: patentesverdes@inpi.gov.br 138

139 Exame Prioritário Patentes Verdes Resolução PR 75/2013 (Antiga n o 283/2012) Entende-se por pedidos de Patentes Verdes os pedidos de patentes com foco em tecnologias ambientalmente amigáveis ou ditas tecnologias verdes, sendo tais tecnologias dispostas e apresentadas em um inventário publicado pela organização Mundial da Propriedade Intelectual OMPI - excluindo as áreas: a) administrativas, regulamentadoras ou aspectos de design; e, b) geração de energia nuclear. As tecnologias verdes estão listadas no Anexo I da resolução. LISTAGEM_DAS_TECNOLOGIAS_VERDES_ADOTADAS[1].pdf 139

140 Exame Prioritário 140

141 Fluxo processual - 1ª instância 2.10 Apresentação do Pedido Apresentação do pedido Art m Prioridade Art. 19 Relatório descritivo; Reivindicações; Desenhos (se for o caso); Resumo; Comprovante de recolhimento. Exame Formal Preliminar (Continua) Legendas Prazos Artigo da Lei Códigos de Despachos 141

142 Fluxo processual - 1ª instância Exame Formal Preliminar e Depósito (...) Art Emissão de Exigências para Correção Art. 21 Não 30 d Exigências Cumpridas? Pedido devolvido ou arquivado Sim Sim Irregularidades detectadas? Não Pedido Depositado 2.1 Publicação do Pedido de Patente (18 meses após o depósito ou prioridade mais antiga) 3.1 Art. 30 (Continua) Art. 20 Art. 30 1º Art. 75 Segurança nacional Publicação antecipada 3.2 Legendas Prazos Artigo da Lei Códigos de Despachos 142

143 Arquivado 60 d Legendas Prazos Artigo da Lei Códigos de Despachos 11.1 Requereu desarquivamento? Não Arquivamento definitivo Fluxo processual - 1ª instância Solicitação de Exame Não Sim Art. 33 (...) Até 36 meses do depósito Pedido de exame? Sim Art Emissão de Exigências Formais? Não (Continua) Cumprida Sim 60 d Art. 34 I - Objeções, busca e exame de pedidos correspondentes; II Documento p/ regularização; III Tradução simples do documento prioridade Não cumprida Arquivamento 11.5 Cabe Recurso Administrativo 143

144 I - patenteabilidade II - mudança de Natureza III - reformulação do pedido ou divisão; ou IV - exigências Técnicas 11.4 Exigência Exame Técnico Subsídios ao Exame (até o final de exame) Art. 31 e Parecer Técnico Art. 31 único Art. 36 Art Art. 37 Pagamento da Expedição? Sim Não Arquivamento definitivo Fluxo processual - 1ª instância Não 16.1 (...) Art. 35 Relatório de Busca Deferimento Pagamento da Expedição? Sim Art. 38 Expedição da Carta Patente ou Certificado de Adição Ciência (...) 60 d (...) Art. 38 1º 30 d Art. 38 2º O exame não pode ser iniciado antes de 60 dias da publicação Legendas Prazos Artigo da Lei Códigos de Despachos 144

145 Art. 36 Fluxo processual - 1ª instância Exigência 90 d (...) Exame Técnico 6.1 Divisão do Pedido Art. 35 III Exigência Técnica Art. 35 IV Art. 36 2º Respondida Art. 36 1º Não respondida Cumprida Art Deferimento Não Cumprida Contestada Art. 36 2º Prosseguimento do exame Arquivamento definitivo 11.2 Legendas Prazos Artigo da Lei Códigos de Despachos 145

146 Fluxo processual - 1ª instância Exame Técnico Art. 36 2º (...) Ciência d OBSERVAÇÃO Havendo alteração de natureza, há mudança na numeração do pedido (15.10). Contestada Não contestada Aceita Não aceita Art Exigência Deferido Art. 37 Indeferido Cumprida Não cumprida Legendas Prazos Artigo da Lei Códigos de Despachos 146

147 SERVIÇOS DA DIRETORIA DE PATENTES DIRPA (PATENTES DE INVENÇÃO E DE MODELO DE UTILIDADE) Valores em Reais - R$ Meio eletrônico Papel Retr.1 Retr.2(*) Retr.1 Retr.2(*) (ano) Depósito de pedido nacional de Patente de Invenção (PI), Certificado de Adição de Invenção (C) ou Modelo de Utilidade (MU) e Entrada na Fase 175,00 70,00 235,00 95,00 Pedido de Exame de Patente de Invenção (PI). Retribuição normal de R$590,00 ou R$ 235,00 (*) para até 10 reivindicações. Acima deste total, 590,00 235,00 590,00 235,00 deve-se somar um valor adicional por reivindicação. Cumprimento de Exigência. 90,00 35,00 120,00 50,00 Expedição de Carta-Patente ou Certificado de Adição de Invenção (C) no prazo ordinário. 235,00 95,00 235,00 95,00 Anuidade de Pedido de Patente de Invenção (PI) no prazo ordinário. 295,00 120,00 295,00 120, Anuidade de Patente de Invenção (PI) do 3º ao 6º ano no prazo ordinário. 780,00 310,00 780,00 310, Anuidade de Patente de Invenção (PI) do 7º ao 10º ano no prazo ordinário ,00 490, ,00 490, Anuidade de Patente de Invenção (PI) do 11º ao 15º ano no prazo ordinário ,00 660, ,00 660, Anuidade de Patente de Invenção (PI) do 16º ano em diante no prazo ordinário ,00 800, ,00 800, Projeção de custo , , , ,00 (*) Retr.2 - Resolução PR No. 11/2013, de 18 de março de Redução de valor de retribuição a ser obtida por: - pessoas físicas; microempresas, assim definidas em lei; sociedades ou associações de intuito não econômico; órgãos públicos 147

148 Opinião Preliminar sobre a Patenteabilidade Resolução PR 76/2013 (Antiga 286/2012) Relatório com busca e avaliação preliminar mais rápida, quando comparada com o fluxo regular de exame. Pedidos que tenham o INPI como primeiro escritório de depósito. Pedidos publicados ou com solicitação de publicação antecipada. O pedido deve estar em dia com o pagamento da retribuição anual. O exame técnico propriamente dito do pedido de patente não pode ter sido publicado na RPI. O andamento do pedido de patente não pode estar suspenso para instrução regular da patente, para atendimento de exigência(s) formulada(s). A concessão do exame prioritário não pode ter sido publicada na RPI. O pedido de patente deve ter sido depositado no INPI até o dia 15/05/2012. Mais informações: (menu Patente) e opiniaopreliminar@inpi.gov.br 148

149 Processamento em 2ª Instância Recursos e Nulidades 149

150 Recursos Arts. 212 a 215 da LPI Prazo para interposição de Recursos = 60 dias. De acordo com o Art º, os Recursos serão recebidos nos efeitos suspensivo e devolutivo pleno, aplicando-se todos os dispositivos pertinentes ao exame de primeira instância, no que couber. 150

151 Recursos Arts. 212 a 215 da LPI O Recurso é portanto um meio de requerer a uma instância superior a reapreciação de determinado ato visando à reforma de sua decisão. A instância superior no caso: Presidência do INPI. Ato a ser reformado: Decisão da Diretoria de Patentes. 151

152 Recursos Arts. 212 a 215 da LPI Não cabe Recurso da decisão que determina o arquivamento definitivo do pedido de patente. Não cabe Recurso da decisão de deferimento do pedido de patente ou certificado de adição. 152

153 Recursos Arts. 212 a 215 da LPI Já que se pode aplicar todos os dispositivos pertinentes ao exame de 1ª instância, os examinadores técnicos podem sugerir modificações e efetuar novas buscas de anterioridades; A competência para julgar os recursos é conferida somente ao Presidente do INPI; A decisão do Recurso é final e irrecorrível na esfera administrativa; Após a decisão do recurso resta apenas a via judicial (Art. 215 da LPI -9279/96). 153

154 Fluxo processual - 2ª instância RECURSO Indeferido 60 d Art. 212 RECURSO d Qualquer pessoa Art. 213 Há contra-razões? Sim ou Não Exame do RECURSO - Colegiado 154

155 Fluxo processual - 2ª instância RECURSO Exame do Recurso - Colegiado Art. 214 Art. 214 OBSERVAÇÃO A decisão de recurso é final e irrecorrível na esfera administrativa. (Art. 215) Ciência Exigência d 60 d Provimento ou não do RECURSO Art º Indeferido Decisão do Presidente do INPI Deferido 155

156 GRÁFICO DE PUBLICAÇÕES 12.2 APÓS A LEI 9.279/96 156

157 Nulidade A nulidade poderá ser requerida através: DO PROCESSO ADMINISTRATIVO DE NULIDADE Até seis meses da data de concessão; DA AÇÃO DE NULIDADE Poderá ser proposta a qualquer tempo da vigência da Patente. 157

158 Nulidade Art. 50 da LPI A patente será declarada administrativamente nula: Quando não tiver sido atendido qualquer dos requisitos legais; O relatório e as reivindicações não atenderem aos Artigos 24 e 25, respectivamente: Art. 24 suficiência descritiva e Art. 25 as reivindicações devem ser fundamentadas no relatório descritivo. 158

159 A nulidade poderá não incidir sobre todas as reivindicações, sendo condição para que se dê a nulidade parcial o fato de as demais reivindicações, constituírem matéria patenteável por si mesmas. Nulidade Art. 47 da LPI A nulidade da patente produzirá efeitos a partir da data de depósito do pedido. Deve-se lembrar que os efeitos da nulidade da patente são retroativos a sua data de depósito - Art

160 Nulidade Da Ação de Nulidade: A ação de nulidade poderá ser proposta a qualquer tempo da vigência da patente, pelo INPI ou por qualquer pessoa com legítimo interesse (Art. 56); A nulidade da patente poderá ser arguida, a qualquer tempo, como matéria de defesa (Art. 56 1º); O juiz poderá, preventiva ou incidentalmente, determinar a suspensão da patente. 160

161 Nulidade Art. 51, da LPI O processo de nulidade prosseguirá, ainda que extinta a patente. 161

162 Fluxo processual - 2ª instância Nulidade Administrativa OBSERVAÇÃO Aplica-se aos Certificados de Adição (Art. 55). Expedição da Carta-Patente ou do Certificado de Adição 6 meses Instauração por qualquer pessoa com legítimo interesse ou de ofício (INPI). Art. 51 NULIDADE ADMINISTRATIVA dias Art. 52 Manifestação do titular Exame da NULIDADE ADMINISTRATIVA - Colegiado 162

163 Fluxo processual - 2ª instância Nulidade Administrativa Exame da NULIDADE ADMINISTRATIVA - Colegiado 60 dias 205 Art. 53 Manifestação sobre o exame Nulidade Sim ou Não Provimento ou não da NULIDADE ADMINISTRATIVA Art Decisão do Presidente do INPI Manutenção 163

164 GRÁFICO DE PUBLICAÇÕES 17.1 APÓS A LEI 9.279/96 164

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