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1 EN 2513 Propriedade Intelectual 1 Professor responsável: Anne Cristine Chinellato Horário de atendimento aos alunos: Sextas 10h-12h Sala: 310 Bloco Delta SBC Duração em semanas: 12 Distribuição da carga: (Teoria-Prática-Estudo) Recomendação: Estude!!!!! Site:

2 2 A Propriedade Industrial no Brasil Definição de Patente Porque e para que patentear Titularidade Naturezas de proteção Requisitos de patenteabilidade

3 3 PATENTE Conjunto de DIREITOS EXCLUSIVOS concedidos por um ESTADO ao inventor ou pessoa legitimada por um PERÍODO FIXO DE TEMPO em troca da descrição pública de detalhes de um PRODUTO ou PROCESSO que é NOVO, INVENTIVO e tenha APLICABILIDADE INDUSTRIAL. Condição: o inventor deve revelar detalhadamente todo o conteúdo técnico da matéria a ser protegida.

4 4 PATENTE Naturezas de proteção Patente de Invenção (PI) Patente de Modelo de Utilidade (MU) Certificado de adição (apenas para PI)

5 5 PATENTES: REQUISITOS E CONDIÇÕES PARA CONCESSÃO

6 6 Requisitos e condições para concessão da patente Invenção Novidade Atividade Inventiva Aplicação Industrial Suficiência descritiva * Solução de Problema Técnico Modelo de Utilidade Novidade Ato Inventivo Aplicação Industrial Suficiência descritiva * Melhoria funcional

7 Requisitos de patenteabilidade Novidade (Art. 11 da LPI): A Invenção e o Modelo de Utilidade são considerados novos quando NÃO compreendidos no estado da técnica. Estado da Técnica (Art. 11 1º LPI): Tudo aquilo tornado acessível ao público ANTES da data de depósito do pedido de patente por descrição escrita ou oral, por uso ou qualquer outro meio, no Brasil ou no exterior. Ressalvas: Período de Graça (Art. 12); Prioridade Unionista (Art.16); Prioridade Interna (Art. 17). 7

8 8 Novidade: Estado da Técnica Pedido depositado em 30/09/2015 Estado da Técnica: Documentos publicados até 29/09/2015 ATENÇÃO: há ressalvas!

9 9 Estado da Técnica: ressalvas Não será considerada como estado da técnica a divulgação de Invenção ou Modelo de Utilidade, quando ocorrida durante os 12 meses que precederem a data de depósito ou da prioridade do pedido de patente, se promovida: - pelo INPI - por terceiros - pelo inventor PERÍODO DE GRAÇA (Art. 12 da LPI): 12 meses Período de graça Pedido depositado Atenção: alguns países não reconhecem o período de graça!!!!!!!

10 Requisitos para a concessão da patente 10 EP = Escritório Europeu de Patentes 38 países

11 11 Estado da Técnica: período de graça - Publicação de artigos em revistas - Apresentação em congressos - Defesa de tese Anterior ao depósito do pedido de patente Problema!!! Alguns países não reconhecem o período de graça Patente não inviabiliza publicação; Publicação pode inviabilizar um depósito de patente.

12 12 Estado da Técnica: ressalvas Prioridade Unionista: Art. 16 da LPI Convenção da União de Paris (CUP) Assegura que, com base em um primeiro pedido de patente depositado regularmente em um dos países signatários, o solicitante poderá, durante o período de 12 (doze) meses, solicitar proteção para o mesmo invento em qualquer um dos demais países signatários.

13 13 Estado da Técnica: ressalvas Prioridade Unionista: Art. 16 da LPI Convenção da União de Paris (CUP) Assegura que ao dar entrada no pedido de patente em seu próprio país o titular reivindique prioridade em outros países membros da CUP, tendo o prazo de 12 meses para iniciar o processo nesses outros países, sem prejuízo para o princípio de novidade, pois fica assegurada a data do primeiro depósito.

14 14 Prioridade Unionista: Art. 16 da LPI José deposita patente X em 01/05/14 nos US Elias deposita patente X em 01/06/14 no BR José deposita patente X em 01/07/14 no BR pedindo prioridade de X A busca de anterioridade da patente de José no BR se faz da data de prioridade 05/96 pra trás, logo José ganha patente no Brasil. Elias não tem novidade pois o pedido de José, que foi publicado posteriormente no Brasil é considerado como estado da técnica desde 05/96 e portanto invalida o pedido de José.

15 15 Prioridade Unionista: Art. 16 da LPI José deposita patente X em 01/05/14 nos US Elias deposita patente X em 01/06/14 no BR José deposita patente X em 01/07/14 no BR pedindo prioridade de X A busca de anterioridade da patente de José no BR se faz da data de prioridade 01/05/14 pra trás, logo José ganha patente no Brasil. Elias não tem novidade pois o pedido de José, que foi publicado posteriormente no Brasil é considerado como estado da técnica desde 01/05/14 e, portanto, invalida o pedido de Elias.

16 16 PRIORIDADE INTERNA: Art. 17 / LPI O pedido de patente de invenção ou de modelo de utilidade depositado originalmente no Brasil (sem reivindicação de prioridade e não publicado) assegura o direito de prioridade a um pedido posterior (sobre a mesma matéria depositada no Brasil pelo mesmo requerente ou sucessores), dentro do prazo de 1 ano (art.17 da LPI). reescrever de forma + detalhada o 1 º pedido, pode acrescentar novas reivindicações. Não se estende à matéria nova introduzida. O pedido base é definitivamente arquivado.

17 17 PRIORIDADE INTERNA: Art. 17 / LPI A reivindicação de prioridade deverá ser requerida no ato do depósito do pedido posterior, assinalando no formulário de depósito o número e a data do pedido anterior. Assim, o pedido anterior que serve de base para a reivindicação da prioridade interna, NÃO poderá ser utilizado para invalidar a novidade do posterior será considerado definitivamente arquivado. A prioridade interna NÃO amplia os prazos para reivindicação da prioridade unionista, isto é, se o depositante desejar depositar pedidos correspondentes em outros países, deverá fazê-lo no prazo de 12 meses do depósito do primeiro pedido (pedido anterior que serviu de base para a prioridade interna).

18 18 ESTADO DA TÉCNICA BRASIL

19 19 ESTADO DA TÉCNICA Art. 11, 2º Para aferição de novidade, faz parte ainda do estado da técnica: O conteúdo completo de pedidos depositados no Brasil e ainda não publicados, mas com data de depósito ou de prioridade anterior. Publicação RPI: 18 meses (artigo 30 LPI).

20 20 ESTADO DA TÉCNICA Para pertencer ao Estado da Técnica a divulgação deve ser: Certa - quanto à existência e à data; Suficiente - de forma que um técnico no assunto seja capaz de compreender e reproduzir; Pública - ser suscetível de ser conhecida do público. Busca prévia em bancos de dados Possibilita a obtenção de informações sobre a tecnologia já existente; Direciona o investimento em pesquisas inovadoras (menor probabilidade de duplicação de esforços).

21 Requisitos e condições para concessão da patente 21 Invenção Novidade Atividade Inventiva Aplicação Industrial Suficiência descritiva * Solução de Problema Técnico Modelo de Utilidade Novidade Ato Inventivo Aplicação Industrial Suficiência descritiva * Melhoria funcional

22 22 Requisitos para a concessão da patente: ATIVIDADE INVENTIVA / ATO INVENTIVO Invenção Art. 13 da LPI Uma invenção é dotada de atividade inventiva sempre que, para um técnico no assunto, não decorra de maneira evidente ou óbvia do Estado da Técnica. Modelo de Utilidade Art. 14 da LPI O Modelo de Utilidade é dotado de ato inventivo sempre que, para um técnico no assunto, não decorra de maneira comum ou vulgar do Estado da Técnica. Técnico no assunto é capaz de reproduzir a PI ou MU requeridos com o que se encontra descrito no estado da técnica?

23 Requisitos para a concessão da patente: Propriedade Intelectual ATIVIDADE INVENTIVA / ATO INVENTIVO 23 Técnico no Assunto Domínio tecnológico da invenção ou do modelo de utilidade. Nível de conhecimento: - Suficiente para utilizar o conhecimento profissional sobre o assunto. - Intimamente ligado à natureza técnica da invenção. - O conhecimento pode ser teórico e prático.

24 Requisitos para a concessão da patente: Propriedade Intelectual ATIVIDADE INVENTIVA / ATO INVENTIVO 24 Técnico no Assunto Deve ser capaz de: Executar trabalhos de bancada. Conduzir experimentos de teste. Efetuar substituições por elementos equivalentes. Buscar informações: bibliotecas, bancos de teses, bancos de dados. Técnico no Assunto: pessoa detentora de conhecimentos sobre a matéria e não um grande especialista ou sumidade na matéria.

25 Requisitos para a concessão da patente: Propriedade Intelectual ATIVIDADE INVENTIVA 25 Deve-se destacar a solução de um problema técnico ressaltandose as vantagens em relação ao que se conhece do estado da técnica. Pode haver atividade inventiva: Atingir os mesmos resultados por um caminho alternativo; Adaptação de um objeto para novo campo de aplicação; Pequenas mudanças que gerem um efeito surpreendente; Combinação com sinergia: superior a mera soma das partes; Meras mudanças de tamanho, forma, material ou automação de processos conhecidos NÃO indicam atividade inventiva!

26 Requisitos para a concessão da patente: Propriedade Intelectual ATIVIDADE INVENTIVA 26 Solução não óbvia de um problema técnico. Um produto ou processo é equivalente ao descrito na reivindicação de uma patente, se executa a mesma função, substancialmente do mesmo modo, para obter o mesmo resultado do objeto da patente. Segundo o TJESP na reprodução não autorizada de elementos essenciais de invento patenteado, mesmo havendo diferenciações, estas não são levadas em conta, pois a usurpação da ideia é que caracteriza a contrafação, cabendo pedido de perdas e danos. TJESP, EI, n SP de in RJTJSP/Lex-95/ cf. Propriedade Industrial: política, jurisprudência, doutrina, Aurélio Wander Bastos, pg 51 e 92.

27 Requisitos para a concessão da patente: Propriedade Intelectual ATIVIDADE INVENTIVA / ATO INVENTIVO 27 Atividade inventiva em menor grau. Considera-se que a forma ou disposição obtida ou introduzida em objeto apresenta melhoria funcional sempre que venha a facilitar, dar maior comodidade, praticidade e/ou eficiência à sua utilização ou obtenção.

28 Requisitos e condições para concessão da patente 28 Invenção Novidade Atividade Inventiva Aplicação Industrial Suficiência descritiva * Solução de Problema Técnico Modelo de Utilidade Novidade Ato Inventivo Aplicação Industrial Suficiência descritiva * Melhoria funcional

29 Requisitos para Propriedade a concessão Intelectual da patente: Aplicação industrial 29 Art. 15 da LPI Uma invenção é considerada suscetível de aplicação industrial se o seu objeto for passível ou capaz de ser fabricado ou utilizado em qualquer tipo de indústria. Inclui: - Indústrias agrícolas; - Indústrias extrativas; - Indústrias de produtos manufaturados ou naturais.

30 Requisitos para Propriedade a concessão Intelectual da patente: Suficiência descritiva 30 Art. 24 da LPI O relatório deverá descrever clara e suficientemente o objeto, de modo a possibilitar sua realização por técnico no assunto e indicar, quando for o caso, a melhor forma de execução. Atenção ao redigir o pedido de patente!!!!!

31 Requisitos para Propriedade a concessão Intelectual da patente: Suficiência descritiva 31 Área de : art. 24 da LPI, Parágrafo Único No caso de material biológico que não possa ser descrito conforme determina a lei e que não estiver acessível ao público, o relatório será suplementado por depósito de material (amostra) em instituição autorizada pelo INPI ou indicada em acordo internacional.

32 Requisitos para Propriedade a concessão Intelectual da patente: Unidade do Pedido de Patente 32 O pedido de patente de invenção terá de se referir a uma única invenção ou a um grupo de invenções inter-relacionadas de maneira a compreenderem um único conceito inventivo (art.22 da LPI). O pedido de patente de modelo de utilidade terá de se referir a um único modelo principal, que poderá incluir uma pluralidade de elementos distintos, desde que mantida a unidade técnico-funcional e corporal do objeto (art. 23 da LPI). Portanto, haverá unidade do modelo em relação a: a) Elementos complementares de uso opcional; b) Variação de forma ou detalhes relacionados a alguns de seus elementos componentes; c) Estruturas planificadas relativas a objetos tridimensionais, desde que não sejam alteradas ou modificadas as condições de utilização e funcionamento do objeto, segundo sua concepção original.

33 Requisitos para Propriedade a concessão Intelectual da patente: Clareza e Precisão das Reivindicações 33 Uma outra condição essencial para a concessão de um pedido de patente de invenção ou de modelo de utilidade é que as reivindicações, fundamentadas no relatório descritivo, deverão definir, de modo claro e preciso, a matéria objeto da proteção (art.25 da LPI).

34 34 PATENTES: MATÉRIAS EXCLUÍDAS DE PROTEÇÃO

35 35 PATENTES Matérias Excluídas de Proteção Lei 9.279, de 14 de maio de 1996 Art. 10 NÃO SE CONSIDERA INVENÇÃO NEM MODELO DE UTILIDADE. Art. 18 NÃO SÃO PATENTEÁVEIS.

36 36 Matérias Excluídas de Proteção Lei 9.279, de 14 de maio de 1996 Art. 10 Não se considera invenção nem modelo de utilidade: I - Descobertas, teorias científicas e métodos matemáticos. I- Consiste na revelação ou identificação de algo (ou fenômeno) até então ignorado, mas já existente na natureza, através da capacidade de observação do homem. Ex.: Lei natural, propriedade (física, química) de determinado material, formulação da lei da gravidade etc.

37 37 Art. 10 Não se considera invenção nem modelo de utilidade: I - Descobertas, teorias científicas e métodos matemáticos. DESCOBERTA: Revelação de algo já existente na natureza, sem intervenção humana. O que é patenteável? x INVENÇÃO: Concepção resultante do exercício da capacidade de criação do homem, que represente uma solução para um problema técnico específico, dentro de um determinado campo tecnológico e que possa ser fabricada ou utilizada industrialmente.

38 38 Art. 10 Não se considera invenção nem modelo de utilidade:

39 39 Art. 10 Não se considera invenção nem modelo de utilidade: Um método rápido de divisão NÃO é enquadrado como Invenção. A máquina de calcular construída para operar de acordo com o método desenvolvido se constitui em invenção (patenteável).

40 40 Art. 10 Não se considera invenção nem modelo de utilidade: II - Concepções puramente abstratas. É possível patentear-se uma ideia? A resposta é NÃO. É preciso que a ideia esteja concretizada (CRIAÇÃO DO INTELECTO = INVENÇÃO) e que tenha sido demonstrada a sua utilidade (APLICAÇÃO INDUSTRIAL). As invenções são patenteáveis, mas as descobertas não.

41 41 Art. 10 Não se considera invenção nem modelo de utilidade: III esquemas, planos, princípios ou métodos comerciais, contábeis, financeiros, educativos, publicitários, de sorteio e de fiscalização. Métodos para ensinar idiomas, resolver palavras cruzadas, métodos de jogos (definido por suas regras) ou esquemas para organizar operações comerciais, NÃO se constituem em invenções. Os dispositivos ou equipamentos idealizados para executar tais concepções são criações concretas que se enquadram no conceito de patentes.

42 42 Art. 10 Não se considera invenção nem modelo de utilidade: III esquemas, planos, princípios ou métodos comerciais, contábeis, financeiros, educativos, publicitários, de sorteio e de fiscalização. NÃO SÃO PATENTEÁVEIS SÃO PATENTEÁVEIS

43 43 Art. 10 Não se considera invenção nem modelo de utilidade: IV As obras literárias, arquitetônicas, artísticas e científicas ou qualquer criação estética. As criações que envolvem aspectos puramente estéticos ou artísticos, por não apresentarem caráter técnico, não são consideradas invenções.

44 44 Art. 10 Não se considera invenção nem modelo de utilidade: V - Programas de computador em si.

45 45 - Os programas de computador desenvolvidos estritamente para funcionar em determinado equipamento, normalmente gravados em "chips" integrantes de suas estruturas, podem ser objeto de proteção através de patente. - Neste caso, a proteção NÃO recai sobre o programa de computador em si, mas sobre o equipamento. NÃO SÃO PATENTEÁVEIS É PATENTEÁVEL

46 46 Art. 10 Não se considera invenção nem modelo de utilidade: VI - Apresentação de informações. Neste caso, a característica essencial é o conteúdo da informação, que se apresenta por meios diversos (sinais acústicos, visuais etc.) e é gravado em suportes variados. Ex.: peças musicais gravadas, dados de computador, programas gravados em discos etc.

47 47 Art. 10 Não se considera invenção nem modelo de utilidade: VII - Regras de jogo. No caso de um jogo, só os meios físicos são protegidos. NÃO SÃO PATENTEÁVEIS SÃO PATENTEÁVEIS

48 48 Art. 10 Não se considera invenção nem modelo de utilidade: VIII Técnicas e métodos operatórios ou cirúrgicos, bem como métodos terapêuticos ou de diagnóstico, para aplicação no corpo humano ou animal. Métodos terapêuticos: são aqueles que implicam na cura e/ou prevenção de uma doença ou mau funcionamento do corpo humano ou animal, ou alívio de sintomas de dor, sofrimento e desconforto, objetivando restabelecer ou manter suas condições normais de saúde.

49 49 Art. 10 Não se considera invenção nem modelo de utilidade: Métodos de diagnóstico: São aqueles que indicam o estado de saúde de um paciente como resultado da técnica utilizada. - Quando realizados FORA do corpo humano ou animal são passíveis de proteção por patente. - Exemplo: Métodos de detecção in vitro como de uma condição patológica através de uma amostra biológica (sangue, urina, fezes...).

50 50 Art. 10 Não se considera invenção nem modelo de utilidade: Métodos operatórios ou cirúrgicos: todo método que requeira uma etapa cirúrgica, ou seja, uma etapa invasiva do corpo humano ou animal (Ex.: implantação de embriões fertilizados artificialmente, cirurgia estética, cirurgia terapêutica etc). NÃO É PATENTEÁVEL

51 51 Art. 10 Não se considera invenção nem modelo de utilidade: IX - O todo ou parte de seres vivos e materiais biológicos encontrados na natureza, ou ainda que dela isolados inclusive o genoma ou germoplasma de qualquer ser vivo natural e os processos biológicos naturais.

52 52 Art. 10 Não se considera invenção nem modelo de utilidade: Entretanto, são passíveis de proteção por patente: O processo de extração de substâncias de animais/plantas; A composição que contenha o extrato, desde que não represente uma mera diluição.

53 53 Art. 10 Não se considera invenção nem modelo de utilidade: Produtos químicos que possuam correspondentes de ocorrência natural, mesmo que obtidos sinteticamente ou de forma recombinante, NÃO são patenteáveis. No entanto, - Produtos químicos que possuam correspondentes de ocorrência natural e que tenham sido modificados em sua identidade (mutação pontual, adição, quimeras de ácido nucléico ou de proteínas), são passíveis de serem patenteados, desde que: (1) a modificação introduzida seja dotada de atividade inventiva e; (2) os produtos químicos resultantes das modificações também não sejam encontrados como tais na natureza.

54 54 ART. 18 NÃO SÃO PATENTEÁVEIS: I - O que for contra a moral, bons costumes, segurança, ordem e saúde públicas.

55 55 ART. 18 NÃO SÃO PATENTEÁVEIS: Processos para clonagem de seres humanos. Processos para modificação da identidade genética das células germinativas dos seres humanos. Uso de embriões humanos com propósito industrial ou comercial. Processos para modificar a identidade genética dos animais que possam causar sofrimento para os mesmos sem nenhum benefício médico substantivo para o homem ou animal, bem como os animais resultantes dos ditos processos. Processo para purificação de cocaína.

56 56 Art. 18 Não são patenteáveis: II - as substâncias, matérias, misturas, elementos ou produtos de qualquer espécie, bem como a modificação de suas propriedades físico-químicas e os respectivos processos de obtenção ou modificação, quando resultantes de transformação do núcleo atômico.

57 57 Art. 18 Não são patenteáveis: III o todo ou parte dos seres vivos, exceto os microrganismos que atendam aos três requisitos de patenteabilidade: novidade, atividade inventiva e aplicação industrial, previstos no art. 8 e que não sejam mera descoberta.

58 58 Art. 18 Não são patenteáveis: Parágrafo único. Para fins desta Lei, microorganismos transgênicos são organismos, exceto o todo ou parte de plantas ou animais, que expressem, mediante intervenção humana direta em sua composição genética, uma característica normalmente não alcançável pela espécie em condições naturais.

59 59 ART. 18 NÃO SÃO PATENTEÁVEIS: Não são patenteáveis, os transgênicos de: - Linhagens celulares germinativas (óvulo, célula-ovo, embrião, semente, cultura embrionária); - Qualquer célula animal ou vegetal; - Parte de planta com capacidade de gerar uma nova planta.

60 60 LEI DE CULTIVARES Lei 9.456, de 25 de abril de 1997 (Obtenções Vegetais ou Variedades Vegetais) Art. 2 o A proteção dos direitos relativos à propriedade intelectual referente a cultivar se efetua mediante a concessão de Certificado de Proteção de Cultivar, considerado bem móvel para todos os efeitos legais e única forma de proteção de cultivares e de direito que poderá obstar a livre utilização de plantas ou de suas partes de reprodução ou de multiplicação vegetativa, no País. Prazo de proteção de 15 anos, a partir da data de concessão, excetuadas as videiras, as árvores frutíferas, as árvores florestais e as árvores ornamentais, inclusive, em cada caso, o seu porta-enxerto, para as quais a duração será de 18 anos.

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