IX Legislatura Número: 65 II Sessão Legislativa (2008/2009) Terça-feira, 28 de Julho de 2009 REUNIÃO PLENÁRIA DE 28 DE JULHO

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1 Região Autónoma da Madeira Diário Assembleia Legislativa IX Legislatura Número: 65 II Sessão Legislativa (2008/2009) Terça-feira, 28 de Julho de 2009 REUNIÃO PLENÁRIA DE 28 DE JULHO Presidente: Exmo. Sr. José Miguel Jardim de Olival Mendonça Secretários: Exmos. Srs. Sidónio Baptista Fernandes Ana Mafalda Figueira da Costa Sumário O Sr. Presidente declarou aberta a Sessão às 9 horas e 24 minutos. PERÍODO DE ANTES DA ORDEM DO DIA:- Na sequência da intervenção proferida pelo Sr. Deputado Coito Pita (PSD), na Reunião anterior, foi colocada uma questão pelo Sr. Deputado Leonel Nunes (PCP). - No âmbito da declaração política semanal usou da palavra, para produzir uma intervenção, a Sra. Deputada Rafaela Fernandes (PSD). Respondeu depois a pedidos de esclarecimento dos Srs. Deputados Jaime Leandro (PS) e Agostinho Gouveia (PSD). PERÍODO DA ORDEM DO DIA:- Iniciou-se a I Parte dos trabalhos com a votação final global dos seguintes projectos de resolução, ambos do Partido Social-Democrata: Garantia na comparticipação nos cuidados de saúde para todos os funcionários beneficiários da ADSE ; e Proposta de Revisão Constitucional 2010, aprovados por maioria. - Seguidamente, foi discutida e votada a proposta de decreto legislativo regional que Estabelece o sistema integrado de gestão e avaliação do desempenho na Administração Regional Autónoma da Madeira, apresentada com processo de urgência. Participaram no debate, a diverso título, os Srs. Deputados José Manuel (CDS/PP), Savino Correia (PSD), Leonel Nunes (PCP) e Jaime Leandro, tendo o diploma sido aprovado por maioria. - Deu-se início à II Parte, com a apreciação do projecto de resolução, da autoria do Bloco de Esquerda, que Institui a realização do Parlamento Sénior, tendo usado da palavra, a diverso título, os Srs. Deputados Fernando Letra (BE), Bernardo Martins (PS), Isabel Cardoso (PCP), Jaime Silva (MPT), Lino Abreu (CDS/PP) e Sara André (PSD). Submetido à votação, este projecto foi rejeitado. - Seguiu-se a apreciação do projecto de resolução, da autoria do Bloco de Esquerda, intitulado Gestão do Centro Educativo da Região Autónoma da Madeira. Usaram da palavra, a diverso título, no debate os Srs. Deputados Fernando Letra (BE), André Escórcio (PS), Isabel Cardoso (PCP), Sara André (PSD) e Lino Abreu (CDS/PP). Colocado à votação, o projecto foi rejeitado. - Passou-se depois à discussão do projecto de resolução, do Partido Comunista Português, intitulado Urgente reunião do Conselho Regional de Turismo para análise das implicações da crise e suas consequências, tendo usado da palavra para intervir os Srs. Deputados Leonel Nunes (PCP), Carlos Pereira (PS), Fernando Letra (BE), Rui Gouveia (PSD) e Lino Abreu (CDS/PP). Submetido à votação, este projecto foi rejeitado. /

2 / - Foi também rejeitado, após as intervenções dos Srs. Deputados Jaime Silva (MPT), Vânia Jesus (PSD), Isabel Cardoso (PCP) e Bernardo Martins (PS), o projecto de resolução, da autoria do Movimento Partido da Terra, intitulado Abertura de vagas para técnicos fisioterapeutas no âmbito do Serviço Regional de Saúde da Região Autónoma da Madeira. - Foi apreciado ainda o projecto de resolução, da autoria do Movimento Partido da Terra, intitulado Criação do serviço público de saúde de medicina dentária. Usaram da palavra para intervir, para além do Sr. Deputado Jaime Silva (MPT), os Srs. Leonel Nunes (PCP), Sara André (PSD), Fernando Letra (BE) e Bernardo Martins, tendo o projecto, submetido à votação, sido recusado. - Por fim a Câmara rejeitou em votação, após apreciação na generalidade, o projecto de resolução intitulado Construção de um teleférico no Rabaçal, da autoria do Bloco de Esquerda. Pronunciaram-se na discussão, a diverso título, os Srs. Deputados Fernando Letra (BE), Victor Freitas (PS), Jaime Silva (MPT), Isabel Cardoso (PCP), Vicente Pestana (PSD) e José Manuel (CDS/PP). O Sr. Presidente encerrou os trabalhos às 12 horas e 50 minutos. Pág. 2 O SR. PRESIDENTE (Miguel Mendonça):- Bom dia, Srs. Deputados. Estavam presentes os seguintes Srs. Deputados: PARTIDO SOCIAL-DEMOCRATA (PSD) Agostinho Ramos Gouveia Ana Mafalda Figueira da Costa Élvio Manuel Vasconcelos Encarnação Gabriel Paulo Drumond Esmeraldo Ivo Sousa Nunes Jaime Ernesto Nunes Vieira Ramos Jaime Filipe Gil Ramos Jaime Pereira de Lima Lucas José António Coito Pita José Gualberto Mendonça Fernandes José Jardim Mendonça Prada José Lino Tranquada Gomes José Miguel Jardim Olival Mendonça José Paulo Baptista Fontes José Savino dos Santos Correia Manuel Gregório Pestana Maria do Carmo Homem da Costa de Almeida Maria Rafaela Rodrigues Fernandes Miguel José Luís de Sousa Pedro Emanuel Abreu Coelho Rubina Alexandra Pereira de Gouveia Rui Miguel Moura Coelho Rui Moisés Fernandes Ascensão Rui Ramos Gouveia Sara Aline Medeiros André Sidónio Baptista Fernandes Sónia Maria de Faria Pereira Vânia Andreia de Castro Jesus Vasco Luís Lemos Vieira Vicente Estêvão Pestana PARTIDO SOCIALISTA (PS) Carlos João Pereira Jaime Manuel Simão Leandro João André Camacho Escórcio João Carlos Justino Mendes de Gouveia Lino Bernardo Calaça Martins Maria Luísa de Sousa Menezes Gonçalves Mendonça Victor Sérgio Spínola de Freitas PARTIDO COMUNISTA PORTUGUÊS (PCP) Isabel Rute Duarte Rito da Silva Cardoso Leonel Martinho Gomes Nunes

3 CENTRO DEMOCRÁTICO SOCIAL/PP (CDS/PP) José Manuel de Sousa Rodrigues Lino Ricardo Silva Abreu BLOCO DE ESQUERDA (BE) Fernando Manuel Garcia da Silva Letra MOVIMENTO PARTIDO DA TERRA (MPT) Jaime Casimiro Nunes da Silva PARTIDO DA NOVA DEMOCRACIA (PND) Baltasar de Carvalho Machado Gonçalves de Aguiar Dispomos de quórum, declaro aberta a Sessão. Eram 9 horas e 33 minutos. E dou a palavra ao Sr. Deputado Leonel Nunes para um pedido de esclarecimento, que transita do Plenário anterior, do Plenário do dia 23, e dirigido ao Sr. Deputado Coito Pita. O SR. LEONEL NUNES (PCP):- Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, o Sr. Deputado Coito Pita na última sessão fez referências à Constituição e nessas referências colocava algumas dificuldades que essa Constituição coloca à resolução de alguns problemas. Chamava a vossa atenção para a seguinte leitura, artigo 58.º da actual Constituição: Todos têm direito ao trabalho. Para assegurar o direito ao trabalho incumbe ao Estado promover a) execução de políticas de pleno emprego; b) igualdade de oportunidades na escolha da profissão ou género de trabalho e condições para que não seja vedado ou limitado, em funções do sexo, o acesso a quaisquer cargos, trabalho ou categorias profissionais; finalmente, a formação cultural, técnica e valorização profissional dos trabalhadores. Acha V. Exa. que era preciso alterar a Constituição ou que, como afirmou o Sr. Presidente do Governo, com a alteração da Constituição em 4 ou 6 meses resolvia o problema do desemprego? É preciso alterar a Constituição para resolver o problema do desemprego ou, pelo contrário, o que é preciso é cumprir a Constituição? Sr. Deputado Coito Pita, faz favor. O SR. COITO PITA (PSD):- Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, a Constituição é de facto a Lei Fundamental do País, Sr. Deputado, e como tal, ela deveria ser respeitada. Mas aí está! É mais um direito consagrado constitucionalmente que não é respeitado e deveria ser minimamente respeitado por todas as entidades públicas deste País, para que fizessem com que essa Lei Fundamental fosse cumprida. Porque se está previsto na Constituição que todos têm direito ao trabalho e vê-se desemprego, vê-se crise, vê-se problemas no seio das relações sociais, é óbvio que a Constituição não está a ser respeitada. E deveria ser respeitada! Por isso mesmo o Sr. Deputado, por exemplo, lê o Expresso, vê o editorial do Expresso deste fim-de-semana e vê o seu director precisamente a apelar ao bom senso em Portugal para que a Constituição seja revista. E a conclusão que nós temos é que estão previstos inúmeros direitos que não são respeitados. Por exemplo, está lá escrito que todos têm direito à habitação. O que é que se passa? O que é que se passa neste País e inclusive, há que reconhecê-lo, também aqui na Madeira? E portanto, se está na Constituição, se a Constituição é a Lei Fundamental do País, deveria ser respeitada. Não! A Constituição é utopia! A Constituição é a Lei Fundamental do País que deve ser cumprida por todos os agentes políticos, institucionais, económicos e sociais, e culturais e por aí adiante. Portanto, Sr. Deputado, Burburinho nas bancadas da Oposição. olhe, deixe-me que lhe diga, Sr. Deputado, eu acredito que o Senhor é um Deputado que julga e actua em conformidade com o seu pensamento político, é um homem generoso nas suas ideias e que luta pelos seus ideais. Eu não diria o mesmo do Partido Socialista, em que a Lei das Finanças Regionais foi esquecida, os direitos do povo madeirense foram violados e portanto, Sr. Deputado, olhe, lute e aproveite esta oportunidade única para o Partido Comunista subir nas próximas eleições. O SR. PRESIDENTE (Miguel Mendonça):- Muito obrigado, Sr. Deputado Coito Pita. Sra. Deputada Rafaela Fernandes, tem a palavra para a declaração política semanal. A SRA. RAFAELA FERNANDES (PSD):- Senhor Presidente Senhoras e Senhores Deputados São 65 reuniões plenárias desta II.ª sessão legislativa no nosso Parlamento e como se recordarão tivemos este ano um conjunto de diplomas de extrema relevância para a nossa organização política e administrativa, entre os quais poderei fazer referência ao sistema de gestão territorial, ao sistema regional de protecção civil, ao regime de exercício da actividade industrial na Região Autónoma da Madeira, ao regime de aquisição, gestão e alienação dos bens móveis do domínio privado da RAM, enfim, entre adaptações regionais de diplomas nacionais para os quais a Região, não dispondo de competência, terá de facto de fazer essas adaptações, e tivemos, finalmente, e que temos hoje ainda em votação final global, a discussão da revisão constitucional que é de facto um dos marcos desta sessão legislativa. Pág. 3

4 Quanto à participação no debate parlamentar não nos cumpre agora qualquer análise; cada qual sabe de si cada partido na prestação de contas que terá que dar ao povo que o elegeu terá nessa altura a devida avaliação. E perante o contexto nacional que se aproxima, com eleições à Assembleia da República e com eleições autárquicas, algumas breves considerações: Sobre o Partido Socialista importa tão-somente perguntar qual é o valor da palavra, qual é o valor da promessa para o Partido Socialista? O programa eleitoral de 2005 fixou objectivos por parte do Governo socialista. Quantos é que foram cumpridos? É a pergunta que eu deixo no ar. O programa eleitoral do Partido Socialista de 2005 criou expectativas aos portugueses. quais foram os resultados obtidos? É a pergunta que eu vos deixo também. Não nos deixemos encantar nas acções de propaganda política que o Partido Socialista se apressa em fazer, porque é mais do mesmo. Por exemplo, e no Emprego, o PS prometeu milhares de empregos, milhares de estágios e o PS volta a prometer mais mil empregos, mais mil estágios. Será preciso esperar para um novo mandato para tomar medidas ao nível do emprego quando hoje este é o mal que aflige milhares de famílias, que perderam os seus trabalhos, que perderam os seus pequenos negócios dos quais tiravam a sua sobrevivência. Não seria mais importante que o Partido Socialista agisse de imediato? Mas não! Em vez disso o Partido Socialista guarda o brinde do bolo-rei para o próximo mandato! E vamos continuar com o que tem sido a propaganda socialista. É a designação de As marcas da mudança é este o slogan para 2009 da propaganda socialista. E pode ler-se no documento que está disponibilizado na Internet, e passo a citar: O nosso compromisso em 2005 foi dar a Portugal um rumo para a sua modernização e desenvolvimento, com coesão social. E continuo a citar: Hoje, na resposta à grave crise económica que todo o mundo atravessa, o Governo do Partido Socialista mantém o seu impulso reformista e modernizador. (fim de citação). Reparem, nós temos contextos diferentes: em 2005 o cenário era o que nós todos sabemos, e todos se recordarão como é que o Partido Socialista tomou o poder de assalto; em 2009 o cenário é completamente distinto e o homem com responsabilidade máxima no Partido Socialista vem dizer aquilo que eu acabei de citar, que o Governo do PS mantém o seu impulso reformista e modernizador. Ora não é disto que o País mais precisa! Não será esta a governação que o País exige e não será esta a estratégia para solucionar a crise! Este poderá ser o estratagema do Partido Socialista que em vez de falar verdade aos Portugueses, mantém-se na comunicação da serenidade como se nada se passasse, em que o PS fez tudo o que estava ao seu alcance, melhorou a vida dos portugueses, resolveu os problemas do País, e agora aconteceu esta chaticezinha da crise internacional, mas que o Partido Socialista continuará na mesma onda, na mesma reforma! Ora, não se pode aceitar isto. E voltamos ao ensaio da propaganda socialista, e continuo a citar: As políticas sociais: igualdade, coesão, serviço público. Vejamos o que diz o Partido Socialista: O Partido Socialista vincula-se inequivocamente à defesa e ao aprofundamento do Estado social. A promoção da igualdade, a integração social, o desenvolvimento dos sistemas de protecção e segurança social, a solidariedade, o combate à exclusão constituem os princípios norteadores das nossas políticas. Para o Partido Socialista o Estado social não é um problema isto está lá escrito, Sras. e Srs. Deputados. O Partido Socialista escreve no seu manifesto de propaganda que O Estado social não é um problema. E diz: É uma enorme conquista civilizacional e uma das mais poderosas condições da cidadania democrática, do bem-estar social e do crescimento económico. E pode continuar a ler-se no ponto 1.1. Combatemos a pobreza e reduzimos as desigualdades. E justifica o Partido Socialista como é que combateu a pobreza e reduziu as desigualdades. Ora, só se estivermos muito esquecidos, porque esta medida que o Governo Socialista apregoou durante todo o mandato do Complemento Solidário para Idosos é uma teia de burocracia. O Governo Socialista ainda não percebeu que é muito mais eficaz e que seria muito mais eficaz simplesmente aumentar as pensões mínimas, pura e simplesmente em vez de impor mais um processo administrativo, mais burocracias, ainda por cima a pessoas cuja vida na administração pública deveria ser mais facilitada. Depois, e passo a citar novamente, Os beneficiários do Complemento Solidário para Idosos beneficiam ainda de apoios adicionais, na protecção da saúde. Beneficiam de um programa de assistência em medicina dentária e de apoio específico para próteses dentárias, lentes e óculos. Ora, mas qual é o grande favor que o Partido Socialista faz aos portugueses? É que além das pessoas que beneficiam do Complemento Solidário para Idosos e que são muito poucos, temos muitas pessoas que não sendo idosas, sobrevivem também de pensões mínimas. Pessoas estas que por algum infortúnio na sua vida nunca conseguiram trabalhar, nunca conseguiram dispor de rendimentos além daquilo que é a pensão de invalidez. Ora, será que estas pessoas também não precisam de ajuda? Mas a resposta que o Partido Socialista dá certamente é negativa. Depois diz: Os pensionistas de mais baixos rendimentos passaram a ter direito a medicamentos genéricos gratuitos. Todos se recordam que esta medida anunciada pelo Partido Socialista foi nas vésperas das Europeias. É curioso nós vermos que neste último ano de mandato do Partido Socialista vêm ao de cima aquelas que são as grandes fragilidades deste mandato do Partido Socialista. É que neste último ano o Partido Socialista apressa-se a anunciar medidas de apoio social aos portugueses. Depois, vem com a questão do salário mínimo, e diz no texto que O salário mínimo beneficia de um aumento histórico! O Partido Socialista chama de aumento histórico, porque diz que em 2009 atingiu 450 euros e que atingirá, em 2011, os 500 euros mensais, dizendo ainda que o valor em 2004 era de 365 euros. Ora o Partido Socialista, que se comprometeu no programa eleitoral de 2005 aumentar os salários mínimos dos portugueses considera que é um aumento histórico em 4 anos ter aumentado 85 euros. Sras. e Srs. Deputados, esta é uma demagogia pura e simples por parte do Partido Socialista. E diz-se ainda no texto que as novas regras legais de fixação do valor das pensões de reforma beneficiam hoje mais as pensões de mais baixo valor, que as novas regras garantem a todos os pensionistas com as pensões mais Pág. 4

5 baixas pelo menos a reposição do poder de compra. Ora, Sras. e Srs. Deputados, todos nos recordamos que o Governo Socialista a primeira coisa que fez foi alterar as regras de atribuição das pensões. E inventou o Indexante de Apoio Social. É um valor de referência que não tem permitido o aumento das pensões pela mesma proporção do aumento dos salários. Depois, vem apregoar, como tendo sido um grande feito, dizer que aumentou o número de beneficiários de Rendimento Social de Inserção abrangidos por programas de inserção, dizendo a apontando números que entre Janeiro de 2005 e Novembro de 2008, o prazo médio de pagamento do rendimento social aos seus beneficiários passou de 184 para 60 dias e a percentagem de beneficiários com contrato de inserção passou, no mesmo período, de 28% para 88%. Ora, isto é o PS no seu melhor, que é o fomento da subsidiodependência. É verdade que se trata de um apoio que permite hoje a sobrevivência de muitas pessoas, mas não é certamente a solução que os portugueses precisam. O que os portugueses precisam é de estabilidade, é de um rendimento fixo, é de uma oportunidade de trabalho. Não é serem contentados ou tentar que sejam contentados com um valor de Rendimento Social de Inserção que os coloca na margem da sociedade, que os coloca desprotegidos, que os coloca numa situação de instabilidade. E ficamos apenas por este primeiro capítulo da propaganda socialista. O documento está na Internet, se alguém se quiser dar à maçada de ler, ele é de facto um documento que pelo nome que tem Marcas da mudança é de facto a propaganda socialista no seu melhor! Assumindo-se como uma nova aposta para um novo governo de Portugal, o que não é certamente aquilo que os portugueses, com consciência e com responsabilidade, esperam. Quanto às autárquicas, e isto porque eu há pouco referi que havia que contextualizar aquilo que é o nosso ano eleitoral de 2009, é que além das eleições legislativas da Assembleia da República, nós teremos também as eleições para as autarquias do País. Ora, o poder local ocupa um espaço de importância enorme para as populações. É muitas vezes através do poder local que as populações vêem servidas as suas pretensões, salvaguardados os seus interesses e resolvidos os seus problemas. Eu termino a minha intervenção, deixando apenas aqui nota daquela que é a marca de campanha do candidato ao Município do Funchal, e isto porque nós estamos no Funchal. E de facto é curioso nós vermos que uma das pessoas mais intervenientes na vida autárquica por parte do Partido Socialista tem um cartaz de rua onde se pode ler Funchal, cidade com futuro. E este é o reconhecimento que o Partido Socialista faz relativamente ao Funchal, ao contrário de outros que no passado tentaram manchar aquele que era o desenvolvimento da cidade do Funchal, pois a verdade é que graças à governação e à responsabilidade do Partido Social Democrata no Município do Funchal, a verdade é que o Município do Funchal é um município que garante desenvolvimento, é um município que garante a salvaguarda dos direitos das pessoas e é um município onde as pessoas podem ter de facto bem-estar e qualidade de vida. E tudo isto é possível, graças de facto àquela que deveria ser a marca da governação socialista, que é tão simples como a marca da responsabilidade, que era isto que eu gostaria de ter visto neste documento que está disponível na Internet, mas que infelizmente eu não consegui ler, em nenhuma parte deste documento, que a marca da responsabilidade seja uma marca na orientação do Partido Socialista para o próximo mandato. Tenho dito. Aplausos do PSD. Sr. Deputado Jaime Leandro, para um pedido de esclarecimento, faz favor. O JAIME LEANDRO (PS):- Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, Sra. Deputada Rafaela Fernandes, V. Exa. escalpelizou aquele que foi o caderno de encargos do Partido Socialista a nível nacional, concluiu aquilo que não foi feito, não reconhecendo aquilo que foi feito, e desde logo, do ponto de vista da honestidade intelectual isto é reprovável, mas fez e fez bem, fez aquilo que todos os portugueses deveriam fazer: avaliar os seus governos. Mas os portugueses da Madeira devem também avaliar o seu Governo Regional. E eu gostaria de lhe lembrar o seguinte facto: em 2007, o Governo Regional caiu, o Sr. Presidente do Governo Regional demitiu-se alegando, e era verdade, que tinham alterado as leis do jogo a meio desse mesmo jogo e portanto não tinha condições para cumprir o seu programa de governo de 2004, e precisava para isso de mais tempo, precisava para isso de um compromisso com os madeirenses, precisava para isso de reestruturar o seu programa de governo. E fomos para eleições em 2007 e os madeirenses reforçaram a maioria no PSD, e eu pergunto o que é que desde então o PSD fez com essa maioria? O que é que o PSD fez, o que é que o PSD cumpriu daquilo que prometeu em 2007? Eu não me recordo do PSD ter prometido 13 mil desempregados, mas eles estão aí! Eu não me recordo do PSD ter prometido 60, 70 ou 80 mil pobres, mas eles estão aí! Eu não me recordo do PSD ter prometido centenas de falências mas elas estão aí! E onde é que está a apreciação que os madeirenses fazem deste Governo?! É fácil falar dos outros e mesmo que tenhamos razão, é bom que façamos o mesmo raciocínio relativamente ao Governo Regional da Madeira. E o que eu pergunto, Sra. Deputada, é se a sua capacidade de fazer essa reflexão que é legítima, a nível O SR. PRESIDENTE (Miguel Mendonça):- Terminou o seu tempo, Sr. Deputado. O ORADOR:- nacional, se também a pode fazer a nível regional, porque isso ficar-lhe-ia muito bem? O SR. PRESIDENTE (Miguel Mendonça):- Obrigado, Sr. Deputado. Sra. Deputada Rafaela, para responder. A SRA. RAFAELA FERNANDES (PSD):- Obrigada, Sr. Presidente. Sr. Deputado Jaime Leandro, em primeiro lugar, naturalmente que eu e todos os madeirenses temos feito a avaliação dos governos regionais e o resultado dessa avaliação é aferido precisamente tendo em consideração os resultados eleitorais que o Partido Social-Democrata tem obtido na Região Autónoma da Madeira. Pág. 5

6 Segunda questão, e por estarmos a falar em avaliação, pergunto-lhe Sr. Deputado e devolvo-lhe a pergunta se calhar: o que é que os três Deputados do Partido Socialista fizeram durante este mandato na Assembleia da República? E o que é que o Partido Socialista da Madeira fez relativamente a estes três Deputados do Partido Socialista que tentaram se justificar na última conferência de imprensa que fizeram, relativamente ao seu préstimo infeliz na Assembleia da República durante este mandato? É verdade que o Sr. Deputado não tem culpa dos seus três colegas de partido terem aproveitado o seu mandato na Assembleia da República para passearem e para acumularem milhas nos voos da TAP Pág. 6 Protestos do Sr. Jaime Leandro (PS). Burburinho. É verdade que o Sr. Deputado não tem culpa dos seus colegas na Assembleia da República não terem sabido que em primeiro lugar estava a defesa do povo que os elegeu! Ora, Sras. e Srs. Deputados, mas sobre o Governo Regional e sobre aquilo que ocorreu em 2007, eu recordo igualmente que o Sr. Deputado numa das intervenções que teve na televisão, ainda no tempo de secretário-geral do Partido Socialista, que disse que era importante mudar-se o discurso para que se resolvessem os problemas da Região Autónoma da Madeira, porque essa era a única forma que o Partido Socialista teria para poder de facto repor a verdade dos factos e que era fazer as transferências para a Madeira na proporção daquilo que a Madeira deveria ter tido e não alterando as regras do jogo, como foi. O Sr. Deputado assumiu isto publicamente. Comentários do Sr. Jaime Leandro (PS). O Sr. Deputado assumiu isto publicamente, e disse ainda mais, que o Partido Socialista da Madeira, bem como o seu líder, que eu julgo que ainda seja o seu líder, também assumiu que o Partido Socialista da Madeira O SR. PRESIDENTE (Miguel Mendonça):- Terminou o seu tempo, Sra. Deputada. A ORADORA:- estaria e seria a única forma de fazer a ponte com o Governo da República. Acabou o mandato do Governo da República. O Governo Socialista manteve a mesma postura para o Governo da Madeira e o Partido Socialista da Madeira nada fez para alterar essa mesma postura. Burburinho na bancada do PS. O SR. PRESIDENTE (Miguel Mendonça):- Obrigado, Sra. Deputada. Sr. Deputado Agostinho Gouveia, para um pedido de esclarecimento. O SR. AGOSTINHO GOUVEIA (PSD):- Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, Sra. Deputada Rafaela Fernandes, fez aqui uma intervenção sobre um resumo do que foram estes 4 anos de mandato do Governo Socialista. Um governo que chegou ao poder com uma fraude, tal como toda a gente se apercebeu, com a ajuda do Presidente do Banco de Portugal. Uma fraude, afirmando que haviam valores que não correspondiam à verdade! Com uma fraude e com uma mentira, dizendo que iam criar 150 mil postos de trabalho Protestos do PS. Chegou ao final do mandato Protestos do Sr. Jaime Leandro (PS). Burburinho. Isto dói, mas é verdade! Chegou ao final do mandato exactamente ao contrário, não criou 150 mil postos de trabalhos, criou mais 150 mil desempregados! Esta é que é a realidade. Um governo que chegou ao poder afirmando que não ia aumentar os impostos. Ora, toda a gente viu que a primeira medida foi exactamente aumentar impostos. E agora, no final de mandato, vem, fresquinho, ainda ontem, afirmar que para o próximo mandato vai baixar os impostos daqueles que ganham mais. Ora, acha que há alguma justiça nisto? Há alguma realidade nesta medida, afirmar que vai baixar os impostos Protestos do PS. daqueles que recebem mais? É esta a verdade! Isto é mais uma fraude, isto é mais uma maneira de enganar os portugueses! Sra. Deputada, acha que os portugueses vão mais uma vez engolir isto, ou vão dar a resposta no próximo dia 27? Sra. Deputada Rafaela, para responder, tem a palavra. A SRA. RAFAELA FERNANDES (PSD):- Obrigada, Sr. Presidente. Ora, Sr. Deputado Agostinho, é verdade. O Sr. Ministro Teixeira dos Santos no seu melhor ontem veio dizer, tipo Robin dos Bosques, que vai diminuir as deduções fiscais das pessoas que têm mais rendimentos.

7 Burburinho. Ora, neste País, o Governo Socialista além de ter aumentado todos os impostos ao longo do seu mandato, e volto a dizer, aumentou todos os impostos, todos os impostos foram aumentados pelo Governo Socialista, vem agora, tipo Robin dos Bosques, dizer: bom, mas nós agora faremos também uma diminuição das deduções fiscais, porque não faz sentido que as pessoas que tenham mais rendimentos, tenham as mesmas deduções fiscais. Ora, o Sr. Ministro se calhar esquece-se que as pessoas que têm mais rendimentos também são aquelas que contribuem para o desenvolvimento da economia, porque são aquelas que compram as casas mais caras, os carros mais caros, e qual é o problema dessas pessoas poderem fazer as deduções fiscais na proporção que fazem todas as pessoas que têm menos rendimentos? Ora, aquilo que o Ministro Teixeira dos Santos ontem tentou passar a mensagem foi que seria a classe rica ou classe média alta responsável pelos problemas da sociedade portuguesa, e aquilo que o Governo Socialista procura fazer é um bocadinho aquilo que se faz noutros países, infelizmente com pouca democracia, é tentar contentar os pobres com subsídios, deixá-los na subsidiodependência, não criar oportunidades de trabalho, não criar estabilidade para que estas pessoas possam de facto ter uma vida decente. E ao contrário, vem perseguir e vem condenar aqueles que se esforçam por ter empresas, por ter os seus trabalhos, por ter os seus rendimentos, por contribuírem mais que todos os outros para o Estado obter receita através dos impostos que pagam, e vem agora ao nível das deduções fiscais considerar que é uma forma de criar mais justiça social. Obviamente que esta é uma fraude do Partido Socialista, porque aquilo que o Partido Socialista poderia fazer por exemplo era reduzir drasticamente as reformas dos senhores que trabalham na banca, que são reformas astronómicas, que são não sei quantas vezes mais um salário do próprio Presidente da República! Aquilo que o Partido Socialista deveria fazer seria esquecer estes projectos megalómanos que, sabemos nós, O SR. PRESIDENTE (Miguel Mendonça):- Terminou o seu tempo, Sra. Deputada. A ORADORA:- e termino já, Sr. Presidente, se me permite só uma tolerância de 20 segundos, seria o Partido Socialista tomar a consciência que há pequenas obras que são muito mais importantes do que as grandes obras que o Partido Socialista se prepara para anunciar, sem sequer dizer em que terreno é que vão ser construídas, é a simples maquete que aparece, que daqui a uns anos afinal não vai acontecer se calhar, e oxalá que não aconteça, porque isso será certamente um prejuízo maior para o nosso País. O SR. PRESIDENTE (Miguel Mendonça):- Muito obrigado, Sra. Deputada. Terminamos o período de antes da ordem do dia, vamos entrar agora na ordem de trabalhos para hoje. ORDEM DO DIA Passamos ao ponto 1 da primeira parte da nossa ordem de trabalhos, com a leitura do parecer da 5.ª Comissão Especializada e votação final global do projecto de resolução intitulado Garantia na comparticipação nos cuidados de saúde para todos os funcionários beneficiários da ADSE. A Sra. Secretária da Mesa vai fazer o favor de proceder à leitura do parecer. Foi lido. Consta do seguinte: Projecto de Resolução Garantia na comparticipação nos cuidados de saúde para todos os funcionários da ADSE PARECER A 5.ª Comissão Especializada Permanente, de Saúde, Assuntos Sociais e Protecção Civil, reuniu no dia 20 de Julho de 2009, pelas horas, a fim de emitir parecer na especialidade relativamente ao Projecto de Resolução Garantia na comparticipação nos cuidados de saúde para todos os funcionários da ADSE. O projecto de resolução depois de apreciado, foi colocado à votação, tendo sido aprovado com os votos do PSD, abstenção do PS e PCP. A Comissão decidiu enviar o diploma a Plenário para votação final global. Nestes termos, o parecer foi aprovado por unanimidade. Funchal, aos 20 de Julho de 2009 A Relatora, Ass.: Vânia Jesus.- Srs. Deputados, está à votação o diploma. Submetido à votação, foi aprovado com 25 votos a favor, sendo 24 do PSD e 1 do CDS/PP e 11 abstenções sendo 6 do PS, 2 do PCP, 1 do BE, 1 do MPT e 1 do PND. Passamos ao ponto 2 da nossa ordem de trabalhos, com a leitura do parecer da 1.ª Comissão Especializada e votação final global do projecto de resolução, da autoria do PSD, intitulado Proposta de Revisão Constitucional Neste momento, abandonaram o Plenário os Deputados do PS, do PCP, do BE e do PND. Sr. Deputado Coito Pita pede a palavra para interpelar a Mesa. Tem a palavra. O SR. COITO PITA (PSD):- Sr. Presidente, é para solicitar à Mesa que prescinda da leitura do parecer, pelo facto de ser algo extenso. Pág. 7

8 Consta do seguinte: Projecto de Resolução Proposta de Revisão Constitucional 2010 PARECER A 1.ª Comissão Especializada Permanente, de Política Geral, reuniu aos 22 dias do mês de Julho do corrente ano, pelas horas, com o intuito de emitir parecer referente ao Projecto de Resolução em epígrafe, da autoria do Partido Social-Democrata. Após análise, a Comissão deliberou proceder à discussão e votação de todos os artigos, propostas de alteração e de aditamento apresentados pelos vários partidos e que abaixo se transcrevem: O PSD apresentou uma proposta de alteração ao ponto n.º 5 do preâmbulo tendo esta sido aprovada por unanimidade. O PSD apresentou uma proposta de aditamento ao preâmbulo, no seu capítulo VIII Questões para a Assembleia da República considerar, tendo a mesma sido aprovada por maioria com os votos a favor do PSD e a abstenção do CDS/PP. O PSD apresentou uma proposta de aditamento ao artigo 2.º, do projecto em referência, tendo esta sido aprovada por unanimidade. O CDS/PP fez uma proposta de alteração ao artigo 6.º, da Constituição da República Portuguesa, assim como o PSD, tendo ambas sido aprovadas como proposta única por unanimidade. O CDS/PP e o PSD transformaram a proposta de aditamento ao artigo 105.º da Constituição da República Portuguesa numa proposta única tendo esta sido aprovada por unanimidade. O MPT apresentou uma proposta de aditamento ao artigo 105.º, n.º 6, tendo sido aprovada por unanimidade. O MPT e o CDS/PP apresentaram uma proposta de alteração ao n.º 3, do artigo 112.º, tendo sido aprovada por unanimidade. O CDS/PP apresentou uma proposta de alteração ao n.º 8, do artigo 115.º, tendo sido aprovada por unanimidade. O CDS/PP apresentou uma proposta de alteração ao artigo 226.º, tendo o n.º 5 sofrido uma alteração que, submetida à votação, foi aprovada por unanimidade bem como o texto global, conforme documento anexo. O CDS/PP apresentou uma proposta de alteração ao n.º 2 do artigo 229.º tendo sido aprovada por unanimidade. O CDS/PP apresentou uma proposta de alteração aos pontos 2 e 3, do artigo 229.º, tendo sido aprovada por unanimidade. O CDS apresentou uma alteração ao artigo 281.º, alínea g), tendo sido eliminada a expressão ou de diploma da competência reservada aos órgãos de soberania, tendo sido aprovada por unanimidade. Procedeu-se à votação na especialidade do Preâmbulo do Projecto de Resolução em epígrafe, tendo o mesmo sido aprovado por maioria, com os votos a favor do PSD e a abstenção do CDS/PP. Os artigos 1.º, 2.º, 3.º, 4.º, 5.º, 6.º, 7.º, 8.º, 9.º, 10.º, 11.º, 13.º, 15.º, 16.º, 20.º, 21.º, 22.º, 23.º, 25.º, 26.º, 27.º, 28.º, 29.º, 36.º, 37.º e 38.º foram aprovados por unanimidade. Os artigos 18.º, 19.º, 24.º, 29.º e 35.º foram aprovados por maioria, com os votos a favor do PSD e a abstenção do CDS/PP. As demais propostas apresentadas foram rejeitadas. Em consequência da sistematização sugerida pelo PSD, foi aprovado por unanimidade o Projecto de Resolução em discussão, o qual passa a ter a redacção constante do documento em anexo. O deputado presente do CDS/PP fez uma declaração de voto, a qual se encontra vertida em acta da respectiva Comissão. Este parecer foi aprovado por unanimidade. Funchal, 22 de Julho de 2009 Pel O Relator, Ass.: Savino Correia.- O SR. PRESIDENTE (Miguel Mendonça):- Srs. Deputados, não havendo oposição dos Srs. Deputados presentes, passamos de imediato à votação final global. Pág. 8 Submetido à votação, foi aprovado com 27 votos a favor, sendo 24 do PSD, 2 do CDS/PP e 1 do MPT. Sr. Deputado José Manuel Rodrigues, para interpelar a Mesa, tem a palavra. O SR. JOSÉ MANUEL (CDS/PP):- É só para informar a Mesa que, em anexo à acta da comissão que aprovou esta resolução sobre a Revisão Constitucional à Assembleia da República, fruto dum trabalho do Partido da Terra, do CDS e do PSD, que o CDS/PP aprovou este projecto de resolução a enviar à Assembleia da República sobre a revisão constitucional, apoiou-o com reservas e daí uma declaração de voto escrita que está em anexo à acta da comissão que tratou deste assunto. Consta do seguinte: Declaração de Voto (artigo 95.º, n.º 1, do Regimento da ALRAM) Projecto de Resolução Proposta de Revisão Constitucional 2010 Autor: Grupo Parlamentar do CDS/PP O Grupo Parlamentar do CDS/PP dá o seu voto favorável com reservas à Resolução da Assembleia Legislativa da Madeira sobre a Revisão Constitucional de 2010 aprovada em Comissão de Política Geral reunida a 22 de Julho de A Resolução vai no sentido de ampliar os poderes legislativos das Regiões Autónomas e tenta superar os conflitos quase permanentes entre os órgãos de governo próprio da Região e o Tribunal Constitucional que tem tido uma visão restritiva das competências regionais introduzidas na revisão de Infelizmente, a Resolução não consagra a

9 Democratização da Autonomia que era pretendida pelo CDS/PP e que passa pela limitação de mandatos (3) de todos os cargos executivos, eleitos ou nomeados, e pela aplicação do Estatuto de deveres, direitos, impedimentos e incompatibilidades dos Deputados e Membros do Governo da República aos Deputados Regionais e Membros dos Governos das Regiões Autónomas. Considera-se assim positivo que a Resolução tenha consagrado: a ampliação dos poderes legislativos regionais com a necessária repartição de competências os Órgãos de Soberania e os Parlamentos insulares; o fim da proibição da existência de partidos regionais; a inscrição do princípio do direito de voto dos madeirenses e açorianos que vivem no continente ou no estrangeiro; a extinção do cargo de Representante da República. A configuração dos órgãos de governo próprio com a criação do Presidente da Região Autónoma da Madeira não merece a concordância do CDS/PP. Este novo titular que acumulará o cargo de Presidente do Governo, a ser eleito pela Assembleia Legislativa, de quem dependerá politicamente, passará a ter o poder de controlar a legalidade da constitucionalidade das Leis emanadas pela mesma Assembleia. Apesar de a legislação estar sempre sujeita à fiscalização do Tribunal Constitucional não nos parece ser esta uma boa solução. O CDS/PP defende que os poderes do Representante da República deveriam ser cometidos ao Presidente da República que passaria a controlar a legalidade e constitucionalidade da legislação regional a exemplo do que já acontece com a legislação nacional. O CDS/PP considera, também, que o relacionamento financeiro entre a República e as Regiões Autónomas, designadamente, através de uma Lei-quadro, não está suficientemente clarificado na resolução ora aprovada, pese embora o facto de ter ficado consagrado, através de propostas do CDS/PP, a subordinação da Lei de Finanças das Regiões Autónomas aos princípios do Estatuto Político-Administrativo e de esta Lei ganhar valor reforçado. O CDS/PP considera negativo que não tenha sido aprovado a limitação de mandatos dos titulares de cargos políticos executivos e a aplicação do regime de incompatibilidades nacional aos Deputados da Assembleia Legislativa. Feito o balanço considera-se que esta proposta, apesar de alguns erros e omissões, pode contribuir para que a Assembleia da República possa efectuar uma revisão da Constituição que favoreça o alargamento dos poderes das Regiões Autónomas na Lei Fundamental. Funchal, 22 de Julho de 2009 O Deputado do CDS/PP, Ass.: José Manuel Rodrigues.- O SR. PRESIDENTE (Miguel Mendonça):- Obviamente que vai ser publicada no Diário da Sessão. Muito obrigado, Sr. Deputado. Srs. Deputados, passamos ao ponto 3 da nossa ordem de trabalhos com a apreciação e votação da proposta de decreto legislativo regional que Estabelece o sistema integrado de gestão e avaliação do desempenho na Administração Regional Autónoma da Madeira, apresentada com processo de urgência, depois de terem sido cumpridos pela 7.ª Comissão Especializada, os procedimentos regimentais de auscultação prévia dos parceiros sociais. Consta do seguinte: Sua Excelência o Presidente da Assembleia Legislativa da Madeira Excelência: Solicitando a apresentação em Plenário e nos termos dos artigo 233.º a 236.º do Regimento da Assembleia Legislativa da Madeira, o Governo Regional requer processo de urgência para a proposta de Decreto Legislativo Regional que Estabelece o sistema integrado de gestão e avaliação do desempenho na Administração Regional Autónoma da Madeira, aprovada em Conselho do Governo Regional de 4 de Junho de Apresento a Vossa Excelência os meus cumprimentos, com a mais respeitosa consideração. O Presidente do Governo Regional, Ass.: Alberto João Cardoso Gonçalves Jardim.- Pergunto ao MPT se deseja intervir na urgência? Não. O CDS deseja intervir na urgência? Faz favor, Sr. Deputado José Manuel Rodrigues. O SR. JOSÉ MANUEL (CDS/PP):- Sr. Presidente, Srs. Deputados, parece-nos que não deve ser no último dia desta sessão legislativa que se deva discutir uma matéria tão importante e ainda por cima com processo de urgência, como é esta do sistema integrado de gestão e avaliação do desempenho na administração regional. Esta é uma matéria difícil, que colide com interesses dos trabalhadores e também de quem dirige a função pública e portanto deveria merecer neste Parlamento uma análise mais cuidada. E não se percebe como é que o Governo Regional do PSD espera pelo último dia dos trabalhos parlamentares deste ano legislativo, para trazer a esta Assembleia um diploma desta importância, como é o da gestão e avaliação do desempenho na administração regional da Madeira. Daí que nós não podemos votar a favor deste processo de urgência. O PS deseja intervir na deliberação da urgência? Não deseja intervir. O PSD deseja intervir na deliberação da urgência? Sr. Deputado Savino Correia, tem a palavra. O SR. SAVINO CORREIA (PSD):- Sr. Presidente, Srs. Deputados, este diploma é de elevada importância para a administração pública regional. Decorre da importância de adaptar à Região a Lei n.º 66-3/2007, de 31 de Dezembro e a necessidade deste diploma estar hoje aqui é que a sua entrada em vigor se prevê para Janeiro do próximo ano. E por conseguinte, não faz conseguinte não faz sentido que a lei anterior, sendo revogada, não se faça um esforço por Pág. 9

10 aprovar este diploma, para que não exista um vazio legislativo e se acautelem os interesses da administração pública e se consiga aplicar a tempo e horas este documento. Quanto ao facto de ser no último dia, o último dia é um dia de trabalho como qualquer outro e é um dia que merece todo o empenho na discussão dos assuntos, como qualquer outro. Daí que julgo que não existe qualquer fundamento para justificarmos que é no último dia, porque no último dia é um trabalho que se faz com o mesmo rigor, é um documento que tem que ser apreciado e que tem que ser naturalmente desencadeado no processo legislativo até à comissão da especialidade, para que em Janeiro do próximo ano de facto entre em vigor e não exista um vazio legislativo nesta matéria. Só por isso. Srs. Deputados, vou colocar à votação a deliberação da urgência. Submetida à votação, foi aprovada com 24 votos a favor do PSD e 5 abstenções, sendo 2 do PCP, 2 do CDS/PP e 1 do MPT. Está em discussão na generalidade o diploma. Para uma intervenção tem a palavra o Sr. Deputado Savino Correia. Dispõe de 35 minutos. O SR. SAVINO CORREIA (PSD):- Obrigado, Sr. Presidente. Um Estado moderno, uma sociedade civil forte e um país desenvolvido carece duma administração pública ágil e flexível, facilitadora da vida das pessoas e motivadora do trabalho e dos seus agentes. Contudo, a administração pública nos últimos tempos não tem evoluído nesse sentido, tem sido uma máquina profundamente pesada e burocrática, com reflexos no aumento da despesa pública, sem o correspondente aumento em termos de produtividade e competitividade do País. Temos assim uma administração pública que é extremamente burocratizada, complexa ao nível da decisão e que se encontra relativamente desmotivada e com isso, com reflexos na vida económica do País, perdendo o País competitividade, sobretudo nos serviços e na economia. A administração pública, como sabemos, ocupa um lugar central e um papel decisivo no processo de modernização e desenvolvimento de qualquer país. A promoção de uma cultura de objectivos, baseada no mérito e exigência, com a exigência de resultados de elevados padrões de qualidade exige um aperfeiçoamento e uma avaliação e o reconhecimento do mérito, quer das instituições, quer também do reconhecimento do mérito individual. Exige-se assim uma mudança de atitude, de mentalidade e uma mudança de paradigma, uma mudança estrutural ao nível da administração, o que exige uma permanente avaliação e naturalmente um sistema de avaliação que este que aqui é proposto é muito mais abrangente e alargado do que no sistema antigo, na Lei 10/2004, de 22 de Março. Relativamente ao diploma, eu tenho aqui os pareceres dos sindicatos, e gostava de, durante algum tempo, discorrer algumas considerações sobre este diploma que foi amplamente discutido, participado por diversos sindicatos, que emitiram pareceres e levantaram algumas questões sobre as quais eu vou agora aqui falar. Relativamente ao Sindicato dos Quadros Técnicos do Estado, suscitou um conjunto de questões, nomeadamente no que tem a ver com o artigo 14.º, n.º 2, c) e f), ao falar que a aprovação dos utilizadores internos de qualidade e quantidade dos serviços prestados, bem como a audição dos trabalhadores não estava perfeitamente integrada ao nível da autoavaliação. E sobre esta matéria convém dizer que parece-me que esta expressão aprovação não é correcta, é apreciação, melhor dizendo, pensamos nós que é apreciação e não aprovação que se pretende referir no parecer em apreço, dado que a observação deduzida pelo SQTE respeitará, julgo eu, ao disposto nas alíneas c) n.º 2 do artigo 14.º da proposta de diploma em apreço, que respeita à recolha de elementos que cada serviço deverá casuisticamente definir, de como fazer, podendo conduzir à aplicação de questionários que permitam melhorar a informação para percepcionar a apreciação dos utilizadores relativamente aos serviços que são ou foram prestados. Mais adiante, no mesmo parecer, fala-se na questão da participação dos trabalhadores no processo de avaliação. E relativamente a esta matéria, ela deverá também ocorrer da forma que melhor se coadune a cada serviço, usando da metodologia que melhor possa contribuir para que em sede de preparação de autoavaliação do serviço, os trabalhadores e dirigentes intermédios se pronunciem, participando na elaboração da mesma. A informação relativamente à efectivação da audição dos trabalhadores e dirigentes intermédios constará obrigatoriamente da autoavaliação do serviço, que por sua vez faz parte do relatório anual de actividades. Aqui, a este nível, há uma certa margem de discricionariedade, uma vez que se trata pois de matérias cuja observância se pretende determinar sem contudo, por não se mostrar adequado, se vincular os serviços a uma forma determinada de o fazer, forma essa que respeita a gestão em concreto de cada serviço. Continuando a falar sobre o mesmo parecer, ele refere-se ao artigo 19.º, relativo à heteroavaliação, dizendo que não há lugar à atribuição de menção quando se está perante a heteroavaliação nos termos do artigo 19.º e então pergunta: se a heteroavaliação estiver em oposição à autoavaliação que menção obterá o serviço? E sobre esta matéria, considerando então o artigo 19.º, como estava a dizer, sendo a heteroavaliação há que ter em conta que nos casos em que ela se fundamente no artigo 19.º, como acabei de dizer, estamos perante desvios evidenciados na autoavaliação ou detectados por outra forma, estão assim em causa desempenhos abaixo do esperado, o que não será compatível com a possibilidade de ser equacionada a atribuição duma distinção de mérito. Daí a proposta referir que não é atribuída, pura e simplesmente nesta hipótese qualquer menção, uma vez que aí interessa é sim apurar as causas de tais desvios, daqueles que estão na base da heteroavaliação, neste caso não sendo homologada pelo membro do Governo Regional, porque não faz sentido, a menção proposta pelo dirigente máximo do serviço, correspondente ao resultado da autoavaliação nos termos do 17.º, n.º 3. Prevalecerá o quê? O conteúdo da heteroavaliação. Portanto, neste caso o que está aqui em causa e que prevalece é o conteúdo da heteroavaliação, que estamos perante uma situação de desvios à normal funcionalidade dum determinado serviço. Já se a heteroavaliação derivar da solicitação do artigo 19.º, n.º 5, aí poderá ser atribuída a menção correspondente ao nível do desempenho atingido pelo mesmo. Pág. 10

11 De qualquer forma, os aumentos das percentagens para atribuição das menções máximas em sede de avaliação dos dirigentes intermédios e trabalhadores previstas no artigo 24.º dependem do desempenho atingido pelo serviço e do reconhecimento do mérito pelo membro do Governo Regional, fundamentado e consequente, de proposta do serviço com atribuições em matéria de planeamento, estratégia e avaliação, podendo tal distinção abranger em regra 20% dos organismos que estão sob a sua dependência ou superintendência. No mesmo parecer do Sindicato dos Quadros Técnicos do Estado fala-se no artigo 23.º, n.º 2. Refere que os seus resultados só produzem os efeitos previstos no n.º 1 do mesmo artigo e perguntando se o artigo 24.º não será aplicável em caso de distinção de mérito por avaliação hetero, aumentando-se as quotas disponíveis para o desempenho excelente e para o desempenho relevante. E sobre esta matéria, aqui tenho que referir que o artigo 23.º n.º 2 não limita os efeitos da heteroavaliação mencionada aos previstos no n.º 1, indica sim que a mesma produz efeitos sobre os aspectos elencados no citado n.º 1, assim e a título de exemplo logo no n.º 3 do mesmo artigo 23.º se evidencia um outro potencial efeito também resultante da heteroavaliação. Quanto ao parecer de outro sindicato, do SINTAP. Relativamente ao parecer do SINTAP, ele começa por referir que concorda globalmente com esta proposta de adaptação, enaltece e regista como principais alterações face ao regime nacional a tentativa de suavizar as quotas de atribuição de notas de mérito e excelência; evidencia também a transposição directa na avaliação do organismo ao seu dirigente máximo e a desvalorização ou subalternização dos quadros de avaliação e responsabilidade, e por último refere também alguns incentivos adicionais atribuídos aos trabalhadores com as notações mais elevadas, também falando na importância e na relevância da avaliação atribuída aos dirigentes na sua carreira de origem. E sobre esta questão da carreira de origem, aqui o SINTAP coloca algumas questões. A saber, quais são elas? Desde logo, entende o diploma nacional ou o legislador nacional que a carreira dirigente não tem reflexos ao nível da carreira de origem. Tal atitude ou tal interpretação não é comungada pelo diploma em apreço, porque estamos a aferir aqui perfis totalmente distintos e tratá-los sobre a mesma bitola contraria a opção do legislador nacional que considerou que a avaliação dos dirigentes não tem reflexos na sua carreira de origem (diz o diploma nacional). Ora, sobre esta matéria, há que referir que não vislumbramos senão duas opções fundamentais para tratar da matéria em sede legislativa: ou se faz relevar a avaliação obtida na carreira de origem ou não se faz tal relevância e determina-se que a mesma decorre de avaliação curricular. Ora, se é certo que na primeira das opções apontadas a avaliação é relativa às funções de dirigente e não das de carreira, a verdade também é que na avaliação curricular, onde obviamente se tem de ponderar a experiência profissional, acaba por se revelar na mesma o exercício das funções de dirigente que, ao fim e ao cabo, são aquelas que foram na realidade exercidas, e sendo assim, olhando ao facto da avaliação como dirigente ser relativa à prossecução de objectivos e à demonstração de competências, fazer revelar essa avaliação na carreira de origem. É esta a posição do diploma que agora está aqui. Parece-nos consonante esta posição com o espírito enformador do SIADAP ou do SIADAP-RAM, onde a avaliação curricular é um elemento de remédio que nos parece dever ser de uso o mais circunscrito possível. Esta posição é assumida pelo diploma regional, que se enquadra, como agora acabei de falar, no espírito do próprio SIADAP. Temos depois o parecer da União dos Sindicatos Independentes. A União dos Sindicatos Independentes (USI) considera que é fundamental a implementação do sistema de meritocracia, considera que este diploma verte essencialmente a adaptação dos princípios e normativos decorrentes do disposto na Lei 66-B/2007, de 28/12, implementando os princípios da gestão por objectivos na administração pública da Região Autónoma da Madeira. Portanto, daqui resulta que o sindicato deu nota positiva na generalidade. Em sede de avaliação na especialidade o sindicato, nos termos do artigo 26.º do projecto, fala aqui no que procede à adaptação do artigo 30.º da lei em referência, verifica-se que não foram integrados como parâmetros de avaliação diz o parecer os critérios de eficiência, eficácia e qualidade. Ora, entendemos que foram e que estão plasmados em todo o espírito e a letra do próprio diploma. Quanto ao artigo 68.º do projecto, que procede à adaptação do artigo 72.º da Lei 66-B/2007, verifica-se que o n.º 5 desse artigo prevê que no caso da ausência de resposta à reclamação sobre avaliação deve ser a mesma considerada indeferida. Ora, aqui o que se exige nos termos do 68.º n.º 5 é que há resposta, nunca há um deferimento aqui tácito, a reclamação tem que ser sempre apreciada e no prazo de 15 dias, no termos do artigo 68.º, n.º 1 ela é dada, fundamentada e no prazo de 15 dias, já que a reclamação, a partir dos resultados homologados são 10 dias e por conseguinte, 15 dias, mas após parecer do conselho coordenador de avaliação. Assim, está previsto que o silêncio ou a ausência de resposta fundamentada significa por ausência de manifestação de vontade de administração, significa que há um deferimento tácito quando um serviço, um trabalhador ou um dirigente, superior ou intermédio, reclama. Não, há que esperar, porque exige-se uma resposta fundamentada e perfeitamente clara e explícita sobre essa reclamação. E concluindo o n.º 3, que o projecto, considerados estes aspectos, merece então um sentido favorável. O diploma que agora estamos aqui a analisar reflecte assim então a preocupação de um sistema integrado, uma vez que até aqui, como sabem, praticamente eram hoje são os funcionários, as chefias intermédias, chefes de divisão e directores de serviços que eram avaliados, e com o presente diploma há uma ampliação do âmbito e temos então aqui a avaliação dos serviços, dos directores e subdirectores regionais e como também dos presidentes e vogais dos institutos públicos. De resto esta é uma continuidade a um processo de avaliação que se iniciou já em 2005 e que visa fundamentalmente responder e dar resposta a uma gestão por objectivos e a uma avaliação que se pretende que seja o mais objectivada possível. A vertente iniciativa situa-se assim dentro dos limites da Lei n.º 66-B/2007, de 28/12, e obedece aos princípios que aí estão vertidos na alínea a), b) e c), ou seja, obedece aos princípios e objectivos dos subsistemas, a avaliação assenta na confrontação entre objectivos fixados e resultados obtidos, bem como no caso dos dirigentes e trabalhadores, nas competências demonstradas e a desenvolver. E finalmente, alínea c), esta avaliação procura efectuar a diferenciação de desempenhos, respeitando o número mínimo de menções de avaliação e o valor das percentagens máximas previstas na lei; consagra o regime de avaliação e de heteroavaliação, alarga o âmbito e o objectivo e a avaliação do desempenho perspectiva não só nos objectivos mas também nos métodos, nos meios, na formação e na planificação. Pág. 11

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