COORDENADORIA DE GEOTECNIA E HIDROGEOLOGIA

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1 COORDENADORIA DE GEOTECNIA E HIDROGEOLOGIA EQUIPE TÉCNICA: COORDENADORIA DE GEOTECNIA E HIDROGEOLOGIA - CGH Professor Rodrigo Menezes Raposo de Almeida - Coordenador Professor Manoel Isidro de Miranda Neto - Coordenador Adjunto Professor Décio Tubbs (UFRRJ) Ana Carolina Campilho da Silva Arnaldo Cotrim Barbosa Felipe Alves Rosa Hadassiana Costa Creton Rommy Schneider Fernandes de Pina Sabrina Miranda de Castro 319

2 320

3 1. INTRODUÇÃO Os estudos desenvolvidos pela Coordenadoria de Geotecnia e Hidrogeologia (CGH) visaram à caracterização o meio físico, abrangendo os aspectos geológicos, geotécnicos e hidrogeológicos e a caracterização das águas subterrâneas quanto ao uso, qualidade e dinâmica do aqüífero. Adicionalmente, foram efetuados estudos preliminares sobre possíveis obras de terra envolvendo ensaios de compactação e considerações sobre volume de solo necessário à construção de barragem de terra. Inicialmente foram procedidas investigações preliminares com estudos de gabinete e visitas ao campo para confirmação dos aspectos geotécnicos, geológicos e geomorfológicos da região. Essa caracterização preliminar foi obtida por pesquisa em diversos documentos existentes, destacando-se o Plano Diretor de Recursos Hídricos da Região Hidrográfica da Baía de Guanabara (PDBG), a Geologia do Estado do Rio de Janeiro, e cartas topográficas do Estado do Rio de Janeiro. Concomitantemente foram obtidos cadastros de usos e usuários de águas subterrâneas em diversos órgãos públicos como SERLA, DRM-RJ, DNPM, Prefeitura Municipal de Itaboraí, e UFF (Rede de Geotecnologia em Águas Subterrâneas). Esses cadastros foram reunidos em um arquivo, tratados quanto a duplicidades e inconsistências, confirmados e atualizados por levantamentos de campo, e montado um banco de dados de poços de abastecimento. O conhecimento geotécnico do meio físico foi ampliado com a coleta de amostras de solo em diversas localidades da região estudada. Foram executados ensaios de caracterização geotécnica no laboratório de solos da Universidade Federal Fluminense (UFF) e os resultados examinados e interpretados adequadamente. O conhecimento hidrogeológico do meio físico foi complementado com a instalação de poços de monitoramento e o acompanhamento da dinâmica do aqüífero superficial foi registrado e interpretado convenientemente. 321

4 2. CARACTERIZAÇÃO GEOLÓGICA E GEOMORFOLÓGICA DA REGIÃO 2.1. Localização da Bacia Hidrográfica Estudada A bacia hidrográfica considerada está situada a Nordeste da Baía de Guanabara no Estado do Rio de Janeiro, compõe a bacia hidrográfica da Baía de Guanabara e é formada por duas bacias: a do rio Macacu, com área de contribuição de km² abrangendo os municípios de Cachoeiras de Macacu, Guapimirim e Itaboraí; e a do rio Caceribu, com área de contribuição de 822 km 2 abrangendo os municípios de Rio Bonito, Tanguá e Itaboraí. O rio Macacu, drena parte das escarpas da Serra do Mar assim como seus principais afluentes, pela margem direita, os rios Guapi-Açu e Guapimirim. Pela margem esquerda, os rios Bengala, Soarinho, Imbuí e outros menores, drenam o Maciço Alcalino de Soarinho e adjacências, no terço médio do rio Macacu. O rio Guapi-Açu recebe diversos rios pela margem direita, destacando-se os rios Orindiaçu (ou Paraíso) e Iconha e pela margem esquerda o rio Rabelo, todos drenando contrafortes e espigões da Serra do Mar. O rio Caceribu e seu afluente o Rio Bonito drenam, respectivamente, os Maciços Alcalinos de Tanguá e Rio Bonito. Os demais afluentes da margem esquerda, os rios Tanguá, dos Duques, Iguá, da Aldeia e outros menores, drenam o Maciço Litorâneo. O rio Caceribu foi afluente da margem esquerda do rio Macacu, entretanto, obras de drenagens executadas em meados do século passado modificaram o traçado desses rios e o rio Caceribu assumiu curso próprio, apropriando-se da antiga foz do rio Macacu. Esse, por sua vez, foi desviado e incorporado ao rio Guapi, por onde desemboca na Baía de Guanabara. A porção proximal do rio Macacu corta a cidade de Cachoeira de Macacu e, no terço médio, recebe contribuição dos principais afluentes pela margem esquerda. Ao fim do terço médio recebe o rio Guapi-Açu e já na porção distal o rio Guapimirim. No seu curso médio, o rio Guapi-Açu recebe seus principais afluentes, os rios Rabelo, Orindi-Açu e Iconha. 322

5 O rio Caceribu tem sua maior extensão no curso médio, onde recebe a maioria dos seus afluentes. Assim, o terço médio dos rios Caceribu, Macacu e seu afluente Guapi-Açu, formam extensa planície aluvionar, com presença de colinas isoladas ou tabuleiros delimitando a planície de inundação. A Figura 1 abaixo apresenta a bacia hidrográfica da região com destaque para os principais rios. Figura 1 Bacia hidrográfica dos rios Macacu e Caceribu 2.2. Geologia Local A Bacia Sedimentar de Macacu ocupa a parte central do Graben Guanabara, limitada a Leste pela Baía de Guanabara, a Oeste pelos Maciços Alcalinos de Soarinho (KTλso), Tanguá (KTλta) e Rio Bonito (KTλrb), a Norte pela Serra do Mar (Nγ2s, Nγ2ss, MNps e outras unidades geológicas) e a Sul pelo Maciço Litorâneo (Nγ1rt, Nγ2r, Nγ2d, MNps e outras unidades geológicas). 323

6 A Figura 2 mostra parte da carta geológica do Rio de Janeiro publicada pelo Serviço Geológico do Brasil (CPRM, 2001). Nota-se que a unidade São Fidelis do complexo Paraíba do Sul (MNps) está presente em toda extensão da Bacia de Macacu, sendo o provável embasamento cristalino da bacia. O Serviço Geológico do Brasil (CPRM, 2001) destaca que o embasamento da bacia de Macacu é composto por paragnaisses e rochas alcalinas, compatível, portanto, com a unidade MNps e com as rochas alcalinas KTλ, respectivamente. Figura 2 Carta geológica da região da bacia de Macacu Fonte: CPRM, A formação da Bacia Sedimentar de Macacu deu-se por seqüências deposicionais diversas a partir dos eventos geológicos que desencadearam a implantação do Graben Guanabara no início do Terciário. A Bacia de Macacu é composta basicamente pela Formação Macacu (Tm), capeada por Depósito Marinho e Flúvio-Marinho (Qphm) e por Depósito Colúvio-Aluvionar (Qha). Esses depósitos Quaternários são compostos por materiais provenientes das unidades geológicas próximas, inclusive da Formação Macacu, retrabalhados por processos erosivosdeposicionais recentes. 324

7 Alguns estudos estimam a espessura do pacote sedimentar que compõe a Bacia de Macacu como superior a 100m. Boletins de sondagens elaborados durante perfurações de alguns poços de abastecimento apresentam profundidades superiores a 100m sem atingir o embasamento cristalino, mesmo em locais próximos ao limite Sudeste da bacia, segundo Ferrari (2001). Examinando cortes em afloramentos na região e estudos de outros autores, Ferrari (2001) reconheceu diversas fácies sedimentares na Formação Macacu, que preencheu a Bacia homônima, e as associou a eventos deposicionais com características que variam de leques aluvionares a depósitos fluviais e lacustres, identificando também a presença de conglomerados. Por fim, estudando as associações laterais de fácies, Ferrari (2001) concluiu que a Bacia do Macacu poderia ser representada segundo o perfil geológico hipotético, apresentado na Figura 3, composto por fácies de características lacustres (A) com litologia dominada por lamitos, com níveis de linhito e arenitos argilosos; fácies com características de leques aluviais (B) com litologia composta por lamitos seixosos, arenitos grossos e paraconglomerados; fácies com características de depósitos fluviais (C) com litologia composta por arenitos grossos; e fácies com características de regime fluvial anastomosado (D) com litologia composta por arenitos grossos e conglomerados. Figura 3 Perfil esquemático da bacia de Macacu Fonte: Ferrari, Acredita-se que o perfil proposto por Ferrari (2001) seja na direção NW-SE e que, o lado onde os leques aluviais (associação de fácies B) sejam mais extensos (lado esquerdo), seja o lado NW, das escarpas serranas. 325

8 2.3. Geomorfologia Local A Bacia Hidrográfica dos rios Macacu e Caceribu está situada em uma região de transição entre relevos de degradação e relevos de agradação. Obviamente, a Bacia Sedimentar de Macacu ocupa relevos de agradação, abrigando a porção mediana e distal dos mencionados rios. A Figura 4, extraída do Serviço Geológico do Brasil (CPRM, 2001), mostra que a maioria dos rios que compõem a bacia, ou seja, os rios Iconha, Guapi-Açu, Macacu, da Aldeia, Caceribu, Iguá, dos Duques e Tanguá, têm sua porção mediana em regiões de agradação, com gradiente suave a extremamente suave, convergindo para a linha de costa. Esses relevos de agradação são compostos pelos terrenos com gradientes suaves das Planícies Aluvuais (111), sejam leques alúvio-coluviais, terraços fluviais e/ou planícies de inundação, e na transição para os canais principais, os terrenos extremamente suaves e mal drenados das Planícies Colúvio-Alúvio-Marinhas (122), envolvendo solos argilo-arenosos típicos de baixada. Da interface dessas planícies com o Sistema Deposicional Costeiro Marinho formam-se os terrenos muito mal drenados das Planícies Flúvio-Marinhas (123) que compõe a porção distal da Bacia Hidrográfica, com canais meandrantes sob influência de maré. Ainda na porção mediana da bacia hidrográfica, os rios Macacu, da Aldeia, Caceribu, e Iguá, dissecaram os Tabuleiros (211) da Formação Macacu, abrindo canais incisos em forma de U onde se encaixaram tais drenagens. Esse relevo apresenta densidade de drenagem muito baixa, amplitude topográfica inferior a 50m, gradiente muito suave e solos com sedimentação de colúvio e alúvio. Entremeando a baixada, o relevo de degradação Colinas Isoladas (221) apresenta densidade de drenagem baixa, amplitude topográfica inferior a 100m, gradiente suave e solos com sedimentação de colúvio e eventuais vales afogados com drenagem imperfeita. 326

9 Figura 4 Geomorfologia da região da bacia de Macacu Fonte: CPRM, Na porção mediana, transitando para a porção proximal dos rios da margem esquerda do rio Caceribu, a montante dos tabuleiros da Formação Macacu, tem-se um domínio Suave Colinoso (231), com densidade de drenagem baixa a média, amplitudes topográficas inferiores a 50m, gradiente muito suave e solos com expressiva sedimentação de colúvio e alúvio. A porção proximal dessa sub-bacia hidrográfica provém do Maciço Costeiro (251), com relevo montanhoso e extremamente acidentado, densidade de drenagem alta a muito alta, amplitudes topográficas superiores a 300m, gradiente muito elevado e solos rasos com afloramentos de rocha e depósitos de tálus e colúvio. O alto curso médio dos rios dos Duques e Tanguá apresentam Colinas Dissecadas, Morrotes e Morros Baixos (233), com densidade de drenagem média a alta, amplitudes topográficas entre 100 e 200m, gradientes suaves a médios e solos com sedimentação de colúvios e alúvios. A porção proximal dos rios Caceribu, Bonito, Imbuí e Soarinho, estão em domínios dos Maciços Intrusivos Alcalinos (241), com relevo montanhoso e 327

10 extremamente acidentado, densidade de drenagem alta a muito alta, amplitudes topográficas superiores a 500m, gradiente elevado a muito elevado e solos rasos com afloramentos de rocha e depósitos de tálus e colúvio. O limite Norte e Leste da Bacia são as Escarpas Serranas (252), com relevo montanhoso e extremamente acidentado, densidade de drenagem muito alta, amplitudes topográficas superiores a 500m, gradiente muito elevado e solos rasos com afloramentos de rocha e depósitos de tálus e colúvio Caracterização Geotécnica Coleta de Amostras de Solo Foram coletadas 17 amostras de solos (A-1 a A-17) na região da bacia hidrográfica dos rios Macacu e Caceribu, conforme anotação da sua localização na Tabela 1. A Tabela 1 apresenta ainda data e profundidade da coleta, tipo de solo e classificação tátil-visual, além da localização no sistema UTM com datum SAD-69 para o fuso 23K e no sistema de coordenadas geográficas com latitude e longitude em graus decimais. As amostras indeformadas foram coletadas em duplicidade, utilizando amostrador de paredes finas e as amostras amolgadas foram coletadas com ferramenta de escavação, em quantidade suficiente para realização dos ensaios. Todas as amostras foram identificadas, embaladas, preservadas e transportadas para o Laboratório de Mecânica dos Solos da Universidade Federal Fluminense onde foram submetidas a ensaios de caracterização. As amostras A-16 e A-17 foram também submetidas a ensaios de compactação. As amostras indeformadas A-3 a A-17 foram ainda submetidas a ensaios para determinação das curvas características. As coletas foram realizadas por um período de um ano, entre 2008 e 2009, em diversos locais da baixada, nas planícies aluvionares de alguns rios e nas encostas de algumas colinas. 328

11 Tabela 1 Localização das amostras de solo A Figura 5 adiante mostra a distribuição das amostras na região. Figura 5 Localização das amostras de solo na região da bacia 329

12 2.5. Metodologia Empregada nos Ensaios de Solo Coleta de Amostras no Campo As amostras coletadas no campo para a execução dos ensaios em laboratório devem observar as Normas da ABNT estabelecidas para cada ensaio. O trabalho de amostragem inicia-se com a escolha prévia do local de coleta, feita ainda no escritório, podendo ser alterado o local exato conforme condições observadas no campo, sem, contudo, alterar a natureza do material (e.g. aluvião, colúvio). No campo, no local de coleta, material orgânico superficial deve ser retirado e a superfície do terreno nivelada para introdução do amostrador. A amostra de solo é coletada segundo a NBR 9813/87 Determinação da Massa Específica Aparente do Solo utilizando o Cilindro de Cravação, na profundidade determinada, escavando-se em torno do cilindro cravado para retirada da amostra indeformada. São efetuadas duas coletas em cada ponto escolhido, uma para ensaios de caracterização e outra para determinação da curva característica. As amostras são embaladas para preservar a umidade natural do solo, etiquetadas e transportadas para o laboratório de mecânica dos solos Procedimentos Iniciais no Laboratório Chegando ao laboratório as amostras são pesadas e determinada a massa específica aparente do solo. Caso não sejam submetidas a ensaios imediatamente, são armazenadas na câmara úmida. A amostra que será utilizada para o ensaio de caracterização é retirada do cilindro e feita a determinação da umidade de campo com três amostras de aproximadamente 50g cada. O material restante é submetido à secagem ao ar. A outra amostra será mantida na câmara úmida até o início do ensaio para obtenção da curva característica. 330

13 Ensaios de Caracterização Os ensaios de caracterização compreendem a determinação de umidade de campo, análise granulométrica, determinação da massa específica aparente, determinação de massa específica dos grãos do solo, determinação dos limites de plasticidade e de liquidez. Determinação da umidade de campo NBR 6457/86 Tomam-se três amostras com aproximadamente 50g cada do solo proveniente do campo, pesa-se a massa úmida, leva-se na estufa onde permanecem por 24 horas sendo depois retiradas as cápsulas, pesadas e computadas as umidades, sendo a umidade de campo a média das três determinações. Análise Granulométrica NBR 7181/84 Após seca ao ar a amostra é destorroada homogeneizada e passada na peneira de 76mm, desprezando-se o material retido. O material passado é dividido em dois lotes aproximadamente iguais. O primeiro lote será empregado na determinação da massa específica dos grãos e o segundo lote para demais ensaios. Em seguida, o material do segundo lote é pesado e passado na peneira de 2mm (#10), lavando-se o material retido na peneira #10 e submetendo-o ao peneiramento grosso após secagem na estufa. Do material passado toma-se 120g para determinação da umidade higroscópica e aproximadamente 120g para o ensaio de sedimentação. O material restante é passado na peneira 0,48mm, desprezando-se o material retido e utilizando o material passado na determinação dos limites de Atterberg. Para o ensaio de sedimentação toma-se, aproximadamente, 120g para solos arenosos e 70g para solos siltosos e argilosos. Pesa-se esse material e transfere-se para um béquer de vidro com 125cm 3 de solução de hexametafosfato de sódio, onde ficará imerso por 12 horas no mínimo. Em seguida a mistura submetida ao aparelho dispersor por 15 minutos, sendo transferida para uma proveta graduada, completada com água destilada até a marca de 1.000cm 3, e, após agitação, inicia-se o procedimento de leitura com densímetro. 331

14 Ao término do ensaio de sedimentação o material da proveta é vertido na peneira #200 (0,075mm), lavado e submetido ao peneiramento fino após secagem na estufa. Determinação de Massa Específica dos Grãos NBR 6508/84 O ensaio de massa específica é feito no primeiro lote e se inicia com o peneiramento da amostra na peneira #4 (4,0mm) tomando-se cinco porções com cerca de 60g para solos arenosos e 50g para solos siltosos e argilosos. Cada uma dessas porções é pesada e transferida para um béquer de vidro e misturado com água destilada onde ficará imerso por 12 horas. O restante do material utilizado para a determinação de umidade. Cada porção imersa de solo é transferida do béquer para o picnômetro após ser submetida à dispersão por 15 minutos. Em cada picnômetro é aplicado vácuo por 15 minutos, repetindo-se o processo após acrescentar água destilada até 1cm abaixo do gargalo. Em seguida colocam-se os picnômetros em banho-maria por 30 minutos e depois em repouso até que a temperatura se equilibre com a do ambiente. Finalmente completam-se os picnômetros com água destilada até as respectivas marcas de referência, pesam-se e procedem-se as apurações das massas específicas e do valor médio. Subsidiariamente obtém-se a densidade relativa dos grãos (G) dividindo-se a massa específica dos grãos pela massa específica da água. Determinação de Massa Específica Aparente NBR 9813/87 Para se determinar a massa específica aparente do solo toma-se a massa obtida na pesagem, deduzida da massa do cilindro, e divide-se pelo volume interno do cilindro. A massa e o volume interno do cilindro é conhecida. A parte externa do cilindro deve estar isenta de resíduos de solo que possam afetar a pesagem e as faces superior e inferior do tronco de cilindro obtido devem ser previamente arrasadas. Limite de Liquidez (LL) NBR 6459/84 Toma-se aproximadamente 100g do material passado na peneira #40 (0,42mm) e adiciona-se água destilada em pequenos incrementos até obter uma pasta homogênea com consistência tal que sejam necessários 35 golpes da concha do aparelho Casagrande para fechar a ranhura aberta com um cinzel. Tomar uma 332

15 pequena quantidade do material próximo às bordas que se uniram e determinar a umidade. Retirar o material, adicionar um pouco mais de água destilada e repetir a operação de preencher a concha, abrir ranhura e golpear, de modo a obter pelo menos mais três pontos de ensaio, cobrindo o intervalo de 35 a 15 golpes. Construir um gráfico com os pontos obtidos: número de golpes (escala log) e umidade (escala aritmética) e ajustar uma reta. O limite de liquidez será o teor de umidade correspondente a 25 golpes, expresso em porcentagem. Limite de Plasticidade (LP) NBR 7180/84 Toma-se aproximadamente 100g do material passado na peneira #40 (0,42mm) e adiciona-se água destilada em pequenos incrementos até obter uma pasta homogênea com consistência plástica. Tomar cerca de 10g da amostra assim preparada e formar um cilindro rolando com a mão sobre uma placa de vidro. Se a amostra fragmentar antes de atingir o diâmetro de 3mm, adicionar água destilada, homogeneizar e repetir o procedimento. Ao se fragmentar o cilindro, com diâmetro de 3mm e comprimento da ordem de 100mm, transferir as partes do mesmo para uma cápsula para determinação da umidade. Repetir a operação de formar um cilindro rolando uma amostra sobre placa de vidro de modo a obter pelo menos três valores de umidade. Considerar satisfatórios os valores de umidade obtidos que estiverem dentro da média, mais ou menos 5%. O limite de plasticidade será a média de pelo menos três valores de umidade considerados satisfatórios e deve ser expresso em porcentagem Curva Característica Para esse ensaio toma-se o cilindro vindo de campo (ou da câmara úmida se for o caso) que será pesado, colocado sobre a base de peso conhecido e imerso parcialmente, para saturar por capilaridade por pelo menos dois dias, em recipiente com água que não chegue a cobrir o cilindro. Após sua saturação o conjunto cilindro-base é pesado, em seguida é feito um furo com as dimensões do bulbo do tensiômetro que será alojado na amostra e novamente pesado para se determinar o volume do material retirado a partir do já conhecido peso específico aparente saturado do material. 333

16 O tensiômetro zerado é encaixado no furo aberto na amostra saturada e pesado todo conjunto. Sabendo-se a densidade relativa dos grãos e o peso específico aparente saturado e utilizando as conhecidas relações entre índices físicos são determinados o índice de vazios, a porosidade, a umidade e a umidade volumétrica. Assim o primeiro ponto da curva característica é determinado com o valor zero lido no tensiômetro e a umidade volumétrica correspondente a amostra saturada. O conjunto é colocado na bancada e deixado em repouso e na medida em que a água vai evaporando o tensiômetro vai indicando o valor da tensão de sucção. Periodicamente o conjunto é pesado e anotado a tensão de sucção correspondente e novos pontos da curva característica são obtidos. A umidade volumétrica é calculada a partir da perda de água verificada na pesagem. No início devem ser feitas medições mais freqüentes, pois, normalmente, ocorrem grandes perdas de água sem grandes variações de tensão. Em geral devem ser feitas medições logo pela manhã e no fim da tarde quando a temperatura está mais estável. O ensaio termina quando é atingido o limite do tensiômetro, ou seja, aproximadamente 90kPa. A curva obtida é a curva característica do solo no ramo de ressecamento Resultados dos Ensaios nas Amostras de Solo As amostras de solo coletadas no campo foram submetidas a ensaios de caracterização como análise granulométrica, determinação dos limites de Atterberg (Limite de Plasticidade - LP e Limite de Liquidez - LL), determinação da massa específica dos grãos (G), determinação do peso específico aparente (γ), determinação da umidade natural (w). Foram ainda calculados, para a condição natural, os índices de vazios (e), porosidade (n), umidade volumétrica (θ) e grau de saturação (S). Os resultados das análises granulométricas procedidas nas amostras coletadas de solos residuais e coluvionares da região estão apresentados na Figura 6 adiante Nota-se, nesses resultados, que os solos classificados como residuais apresentam teores de argila maiores que os solos coluvionares. De uma maneira 334

17 geral são solos bem distribuídos, em sua maioria areias argilosas, ou, eventualmente, areias siltosas ou siltes areno-argilosos. As amostras são de solos superficiais, daí a predominância de colúvios, até porque tais amostras (A-3, A-7 a A-9, A-11, A-12 e A-14 a A-17) foram coletadas nas vertentes de colinas isoladas ou dissecadas da região. Figura 6 Granulometria das amostras de solo residuais e coluvionares Os resultados das análises granulométricas procedidas nas amostras coletadas de solos aluvionares ou de baixada (Gleissolos) estão apresentados na Figura 7 adiante. 335

18 Figura 7 Granulometria das amostras de solos de baixada e aluvião Nota-se que os aluviões são predominantemente areias uniformes (com exceção de A-5 que apresenta maior teor de silte). As duas amostras de gleissolo (A-1 e A-2) são argilas siltosas de baixa consistência, uma orgânica (A-1) e outra (A- 2) arenosa apresentando mosqueado típico de variação do nível d água. Essas análises granulométricas estão detalhadas no Anexo I. O Anexo II apresenta as planilhas do ensaio de massa específica. O Anexo III apresenta as planilhas dos ensaios de Limites de Liquidez e de Plasticidade. A Tabela 2 adiante mostra os índices físicos ou de estado ou propriedadesíndice das amostras de solo. Os três primeiros: Densidade Relativa (G); Umidade Natural (W nat ); e Peso Específico Natural (γ nat ), obtidos em laboratório. As demais propriedades-índice foram calculadas a partir das relações entre índices. Adicionalmente, estão apresentados os teores de argila, os limites de liquidez (LL) de plasticidade (LP), índices de plasticidade (IP) e de atividade (IA) dessas amostras. 336

19 Tabela 2 Caracterização das amostras de solos Analisando essas propriedades físicas, verifica-se, como era de se esperar, que o gleissolo apresenta altos teores de umidade. Dois solos coluvionares (A-8 e A- 9) apresentam alto índice de plasticidade, elevado índice de atividade e baixos teores de argila, revelando uma provável prevalência de argilominerais do grupo 2:1, grupo das esmectitas, no comportamento desses solos. Apenas um solo aluvionar (A-5) apresentou alguma plasticidade, sendo os quatro restantes considerados nãoplasticos Determinação das Curvas Características Os solos não-saturados podem ser caracterizados segundo a relação verificada entre a tensão de sucção e a umidade volumétrica, tanto no ramo de umedecimento como no ramo de ressecamento. As Figuras 7 e 8 adiante resumem as curvas características das amostras ensaiadas sob ressecamento, separadas, respectivamente, em solos finos e solos granulares. Nota-se que nos solos granulares, como é típico desses solos, no início do ressecamento, há uma considerável perda de umidade sem grande aumento na sucção. Os solos finos (argilosos) exibem curvas mais verticais. 337

20 Figura 7 Curva característica das amostras de solos argilosos Figura 8 Curva característica das amostras de solos granulares 338

21 2.6. Ensaios de Compactação Foram coletadas amostras deformadas de solo (A-16 e A-17), 25kg cada, nas proximidades de possíveis eixos de barragens de terra, e efetuados ensaios de compactação, segundo a Norma NBR 7182/86, com energia de compactação normal. Os resultados são apresentados na Figura 9 e 10 adiante. Figura 9 Curva de compactação para amostra A

22 Figura 10 Curva de compactação para amostra A-17 As umidades ótimas e as respectivas massas específicas aparentes secas máximas das amostras se mostraram compatíveis com os valores correlacionados por Vargas (1977) entre compactação e limites de Atterberg. Esses solos podem ser considerados bons para emprego em obras de terra e podem ainda ser melhorados se misturados convenientemente com solos aluvionares da região, de forma a se obter um solo com menores limites de Atterberg e assim, com maior massa específica seca na umidade ótima. 3. ESTUDO GEOTÉCNICO SOBRE RESERVATÓRIOS E BARRAGENS 3.1. Estudo sobre Reservatórios de Água Superficial Foram efetuadas avaliações de áreas e volumes utilizando bases cartográficas disponíveis dos vales dos rios Caceribu (eixo EA-20), Soarinho (eixo EA-05), Tanguá (eixo EA-23) e Guapi-Açu (eixo Jusante), e considerando as intervenções propostas pelo Plano Diretor de Recursos Hídricos da Região 340

23 Hidrográfica da Baia de Guanabara (PDRH-BG) e pelo Projeto Macacu, para formação de reservatórios de água. A partir dos cálculos de volumes desses reservatórios foram elaborados gráficos cota-volume para iniciar estudo de capacidade nesses possíveis reservatórios e para subsidiar a concepção do modelo de disponibilidade hídrica para a região. Figura 11 Curva cota-volume para alguns reservatórios Nota-se que os reservatórios Guapi-Açu Jusante e Tanguá (EA-23) são os de maior capacidade, sendo o primeiro o maior deles. A Figura 12 mostra a altura do barramento (sem borda livre) e sua relação com a área do lago formado para cada um desses reservatórios. Das Figuras 11 e 12 pode ser verificado que o reservatório Guapi-Açu Jusante apresenta um volume de 100 milhões de metros cúbicos na cota +20m, sendo o nível de base na cota +5m. Assim, a altura da barragem, sem borda livre, seria de 15m e haveria a formação de um lago com espelho d água sobre uma área de aproximadamente 24km

24 Figura 12 Altura da barragem e área do lago formado O reservatório Guapi-Açu Jusante é o de maior capacidade, no entanto, abrangeria uma área considerável, havendo necessidade de estudos adicionais quanto aos aspectos sócio-econômicos e ambientais decorrentes da formação do lago. Esse lago estaria assente sobre uma geologia variada, apresentando depósitos colúvio-aluvionares sobrepostos a gnaisses da Unidade São Fidelis do Complexo Paraíba do Sul (MNps), numa região de contato com a Unidade Santo Aleixo (Nγ2ss). Essa unidade é marginal ao Batólito Serra dos Órgãos (Nγ2s). A região apresenta falhas e fraturas típicas da geologia do Graben e que necessitam serem investigadas. Também a espessura do pacote sedimentar necessita ser determinada para se avaliar adequadamente as condições de percolação pela fundação da barragem proposta. Os solos dos terrenos adjacentes são latossolos, em princípio, adequados ao uso como material de construção de barragens de terra, necessitando melhores caracterizações quanto à compactação e à resistência ao cisalhamento. No reservatório de Tanguá (EA-23), nota-se que para se obter um volume de 100 milhões de metros cúbicos de água a altura da barragem deveria ser de 30m. No entanto, a área do lago seria da ordem de 9km 2, 62% menor que a área do lago Guapi-Açu. 342

25 O lago Tanguá estaria assente sobre solos podzólicos, sobrepostos ao Gnaisse Tingui, um plúton correlato do Complexo Rio Negro (Nγ1rt), não havendo nas cartas geológicas presença de falhas ou fraturas, embora conste, nas proximidades, um extenso dique mezo-cenozóico. Esses solos necessitam serem investigados, especialmente quanto ao perfil estratigráfico, a parâmetros de compactação e resistência e quanto à geomorfologia, visto que o lago estaria na transição do domínio Suave Colinoso para o Maciço Costeiro, onde predominam altas densidades de drenagens e elevados gradientes que podem afetar a estabilidade das margens a montante do lago. Na curva cota-volume para o reservatório Caceribu, pode-se notar que a capacidade do reservatório é modesta (não chega a 30 milhões de m 3 ) e a área ocupada pelo espelho d água é pequena (aproximadamente 3km 2 ). No entanto há reduzida taxa de ocupação. O reservatório estaria assente sobre terreno colinoso a acidentado, latossólicos, sobreposto a granitos da Suíte Desengano (Nγ2d), em um vale encaixado entre escarpas do Maciço Alcalino Tanguá (KTλta). Embora haja uma falha contracional entre a Suíte Desengano e a Unidade São Fidelis (MNps), que separa o Maciço Alcalino de Tanguá do Maciço Alcalino Rio Bonito (KTλrb), não há indicação de fraturas ou falhas nesses Maciços Alcalinos na carta geológica (CPRM, 2001). No entanto, imagens de satélites (Google Earth), mostram lineamentos no Maciço Alcalino Tanguá, na direção N-S e no Maciço Alcalino Rio Bonito, na direção W-E, portanto, há indicação de maiores detalhamentos em investigações futuras. A curva cota-volume para o reservatório Soarinho mostra que esse reservatório necessitaria de um barramento alto para conter pouca quantidade de água (40 milhões de m 3 ). Em face da atual ocupação da área, a tendência seria desconsiderar esse reservatório como uma alternativa. Entretanto, a reduzida área do espelho d água do reservatório torna essa alternativa ainda considerável. Registre-se que o reservatório estaria localizado numa região de contato do Maciço Alcalino Soarinho (KTλso) com os encaixados granitos da Suíte Desengano e gnaisses da Unidade São Fidelis. Havendo falhamento no contato entre essas duas encaixadas. 343

26 De um modo geral os barramentos teriam pouca altura, embora, para alguns reservatórios, a extensão do barramento seria considerável e demandariam mais de um barramento para conter extravasamentos por gargantas muito baixas Estudo sobre a Barragem do Rio Guapi-Açu A Coordenadoria de Recursos Hídricos apresentou sugestão de implantação de reservatório de água no vale do rio Guapi-Açu, no município de Cachoeiras de Macacu, com eixo do barramento principal próximo à ponte na RJ-122 sobre o rio Guapi-Açu. O volume de água desse reservatório foi estimado para duas hipóteses distintas de regime hidrológico, sendo a primeira tal que as barragens deveriam ter suas cristas na cota +19,50m; e, na segunda hipótese, as barragens deveriam ter suas cristas na cota +25,20m. Os aspectos dos reservatórios a serem formados são apresentados nas Figuras 13 e 14, respectivamente, para as cotas +19,50m e +25,20m. A Figura 11 acima apresentou a curva cota-volume para o reservatório Guapi-Açu e a Figura 12 a curva altura da barragem vs. área do reservatório, podendo, para a primeira hipótese, ser estimada uma área de inundação com aproximadamente 32km 2. Para a segunda hipótese a área do espelho d água foi calculada em aproximadamente 39 km 2, descontando-se as ilhas que se formariam no interior do lado. Figura 13 Aspecto do reservatório com a barragem na cota +19,50m 344

27 Figura 14 Aspecto do reservatório com a barragem na cota +25,20m Essas ilhas seriam formadas pelos morrotes existentes no vale do Guapi-Açu e algumas dessas elevações poderão servir de jazidas de empréstimo para construção das barragens de terra. As amostras A-16 e A-17 foram coletadas nessa região e os resultados dos ensaios de compactação efetuados foram apresentados nas Figuras 9 e 10, respectivamente. As análises granulométricas permitiram classificar as amostras A-16 e A-17 como sendo pertencentes a solos areno-argilosos. A partir das propostas mencionadas em Bureau of Reclamation (1974) e Eletrobrás (2009), foi possível conceber a barragem de terra com largura da crista de 3m e declividade de taludes como apresentado na Figura 15, admitindo não haver via de tráfego sobre a barragem principal. 345

28 Figura 15 Seção típica da barragem de terra Para as barragens secundárias, necessárias para evitar extravasamento do reservatório pelo seu lado Sudoeste, uma vez que a formação do reservatório implicaria no afogamento da atual estrada vicinal de acesso ao vale e adjacências, a largura da crista foi estabelecida em 6m. Considerando que o terreno aluvionar formador do vale do Guapi-Açu é naturalmente permeável, foi concebida ainda uma trincheira impermeável (cut-off) na fundação da barragem. Embora o perfil estratigráfico do solo seja desconhecido, admitiu-se que a altura da trincheira impermeável correspondesse à espessura da camada aluvionar e que esta teria aproximadamente 10m. Admitiu-se, ainda, uma largura mínima da trincheira de aproximadamente 5m. A hipótese de existir um solo mais resistente e impermeável fundamenta-se em consulta a arquivos do DER-RJ, especificamente às plantas da ponte sobre o rio Guapi-Açu, na RJ-122, cujas fundações são estacas pré-moldadas assentes aproximadamente na cota +1,00m. A Figura 16 apresenta parte do projeto estrutural da ponte. 346

29 Figura 16 Parte do projeto da ponte sobre o rio Guapi-Açu na RJ-122 Assim, com base em topografia da região digitalizada em escala 1:10.000, cuja Figura 17 abaixo mostra uma vista em planta da barragem, foram tomadas diversas seções transversais das barragens, conforme a configuração do terreno, calculadas as áreas dessas seções, medidas as distâncias entre seções e calculados os volumes de terra utilizando a expressão do volume do tronco de pirâmide. Tanto para o corpo da barragem quanto para o cut-off. Figura 17 Base topográfica na escala 1: da região Os resumos dos cálculos são apresentados nas Figuras 18 e 19 para a barragem com crista na cota +19,50m e nas Figuras 20 e 21 para a barragem com crista na cota +25,20m. 347

30 348 Figura 18 Volume das barragens de terra na cota +19,50m

31 Figura 19 Volume do cut-off das barragens de terra na cota +19,50m 349

32 350 Figura 20 Volume das barragens de terra na cota +25,20m

33 Figura 21 Volume do cut-off das barragens de terra na cota +25,20m 351

34 Para os dois casos, foram estimados volumes de solo de jazida de empréstimo utilizando um fator de empolamento de 1,1 para a conversão do solo compactado da barragem para o solo da jazida. Foi utilizado ainda um fator de empolamento de 1,4 para conversão do solo da jazida para o solo desempolado a ser transportado em caminhões. Em relação às jazidas, aparentemente, quaisquer dos morrotes no interior do vale poderão suprir as necessidades, no entanto, a distância mínima da jazida a obra indica necessidade de operações de escavação, carga, transporte, descarga, espalhamento e compactação. Todos esses aspectos devem ser considerados estimativos em razão da ausência de sondagens e de ensaios de resistência, permeabilidade e eventualmente deformabilidade, tanto da fundação quanto do maciço Outros Aspectos Geotécnicos Um aspecto geotécnico importante e que deve ser considerado na região do curso médio do rio Guapi-Açu é a propensão do terreno à sedimentação dada a sua morfologia. A dificuldade da drenagem, em face da baixa declividade, naturalmente, levou a região a se constituir em uma planície aluvionar, tanto que a área está atualmente ocupada com atividades agrárias de cultivo, indicando fertilidade do solo típica de regiões de agradação, e eventual exploração de jazida de areia. A propensão ao assoreamento tende a ser agravada com o impedimento da drenagem decorrente do barramento e das restrições na circulação de água no reservatório formado. Por outro lado, poderá haver uma tendência de se ocupar as margens do reservatório, retirando a proteção oferecida hoje pela cobertura vegetal. A limpeza do terreno antes da formação do reservatório vai se constituir em uma tarefa de grande monta dada à imensa área a ser inundada. Será necessário remover a capa de solo orgânico, que dado ao cultivo e pastoreio na região, deve abranger toda área. As tarefas de desmatamento e destocamento parecem minimizadas pela baixa cobertura vegetal predominante. Um outro aspecto que deve ser observado é a presença do contato de unidades geológicas no lado Oeste do reservatório e a existência de falhas geológicas na região. 352

35 4. USUÁRIOS DAS ÁGUAS SUBTERRÂNEAS 4.1. Banco de Dados de Poços de Abastecimento Foram obtidos cadastros de usos e usuários de águas subterrâneas em diversos órgãos públicos como SERLA, DRM-RJ, DNPM, Prefeitura Municipal de Itaboraí, e UFF (Rede de Geotecnologia em Águas Subterrâneas). Esses cadastros foram reunidos em um arquivo, tratados quanto a duplicidades e inconsistências, confirmados e atualizados por levantamentos de campo, e montado um banco de dados de poços de abastecimento. A Tabela 3 a seguir contém a localização desses 73 poços de abastecimento. Outros dados, como vazão, profundidade, nível d água, geologia, identificação do proprietário, localização em coordenadas UTM, origem, que puderam ser obtidos, estão contidos no Anexo IV, que acompanha este relatório. 353

36 354 Tabela 3 Poços de abastecimento cadastrados

37 Tabela 3 Poços de abastecimento cadastrados (continuação) 4.2. Distribuição dos Poços de Abastecimento A Figura 22 acima mostra a distribuição desses poços na região da bacia hidrográfica. Os poços foram representados como pontos marrons no mapa. Dos 73 poços cadastrados, 40% tiveram origem nos cadastros de órgãos públicos e os restantes 60% foram obtidos pelo Projeto, em diversas visitas de reconhecimento ao campo, durante o processo de verificação e confirmação dos dados absorvidos de outros cadastros. Nota-se que a área urbana do município de Itaboraí concentra a maioria desses poços, atendendo em geral a domicílios. 355

38 Figura 22 Distribuição dos poços de abastecimento pela bacia A Figura 23 adiante mostra a distribuição desses poços por município, podendo-se observar que mais de 80% dos poços cadastrados estão localizados no município de Itaboraí. Figura 23 Distribuição dos poços de abastecimento por município 356

39 Admitindo-se uma vazão média por poço de 12 m 3 /h, pode-se estimar que o consumo de água subterrânea em Itaboraí seja da ordem de 0,2m 3 /s ou L/dia. Considerando que a população do município de Itaboraí está em torno de 225 mil habitantes e que segundo a Secretaria de Obras do Município de Itaboraí a distribuição de água proveniente da estação de tratamento de água da CEDAE em Laranjal (São Gonçalo-RJ) atende apenas 25% da população, quase 170 mil habitantes do município obtêm água extraindo do subsolo. Essa consideração leva ao entendimento que o consumo médio de água subterrânea por habitante do município de Itaboraí é de aproximadamente 100 L/dia. Acrescente-se a isso o fato que o abastecimento público, residencial ou comercial, feito por água subterrânea, raramente, é precedido de tratamento adequado. Assim, tem-se que há um elevado potencial de insalubridade, já que e as condições de descarte das águas servidas ou residuárias não são conhecidas. No entanto, admite-se que esse descarte seja feito diretamente no solo em face de não se ter constatado o funcionamento de estações de tratamento de esgoto doméstico. A Figura 24 adiante mostra a distribuição percentual de poços de abastecimento por tipo de usuário, sendo considerados poços públicos os poços geridos pelo município e normalmente empregados na distribuição às comunidades adjacentes, por poço tubular profundo, castelo d água e rede de distribuição local. Os poços residenciais são poços privados que atendem normalmente a condomínios, em sistema semelhante aos poços públicos, e raramente dispõem de tratamento. 357

40 Figura 24 Distribuição dos poços de abastecimento por tipo de uso Os poços classificados com engarrafamento são pertencentes a empresas mineradoras que comercializam o produto in natura ou a empresas que utilizam a água na fabricação de bebidas. Os poços comerciais são normalmente pertencentes a empresas que utilizam a água para consumo próprio no exercício de sua atividade. Alguns poços desativados foram utilizados na rede de monitoramento. 5. CARACTERIZAÇÃO HIDROGEOLÓGICA 5.1. Introdução Embora o conhecimento sistemático das águas subterrâneas na bacia hidrográfica dos rios Guapi-Açu, Macacu e Guapimirim seja incipiente, futuramente, esta região deverá passar por um rápido crescimento da demanda por esse recurso. Devido à grande diferença em volume, comparativamente com as águas superficiais, as águas subterrâneas desempenharão a princípio um papel secundário na disponibilidade hídrica nas bacias. Contudo, cada vez mais, sua utilização será incrementada devido ao crescimento populacional, desenvolvimento industrial e as restrições sazonais das águas superficiais. De caráter estratégico, seu conhecimento possibilitará aos gestores, alternativas para auxiliar no gerenciamento de crises hídricas, quer através da 358

41 simples captação ou pela aplicação de técnicas inovadoras de armazenamento da água subterrânea e/ou do uso complementar aos recursos superficiais. A partir das documentações existentes citadas no Plano Diretor de Recursos Hídricos da Região Hidrográfica da Baía de Guanabara e no Estudo de Impacto Ambiental do COMPERJ, foi realizada uma análise das características hidrogeológicas e das disponibilidades hídricas subterrâneas das bacias supracitadas Caracterização Hidrogeológica As condições de ocorrência das águas subterrâneas em aqüíferos estão relacionadas à existência de ambiente geológico favorável ao armazenamento e a circulação da água. Na bacia hidrográfica dos rios Guapi-Açu, Guapimirim, Macacu são identificados dois sistemas de aqüíferos principais: Sistema Aqüífero Sedimentar; Sistema Aqüífero Cristalino; O primeiro sistema é constituído por diferentes associações sedimentares, compreendendo os aqüíferos: Formação Macacu; Aluvionar; e Flúvio-Lagunar e Flúvio-Marinho Argilo-Arenoso. O segundo sistema é o Aqüífero Cristalino, que é conexo às descontinuidades existentes nas rochas cristalinas, ocorrendo em 60 a 70 % da das Bacias, principalmente associadas às rochas do embasamento granítico-gnáissico e, eventualmente, em rochas alcalinas e básicas Sistema Aqüífero Sedimentar Nas bacias consideradas o sistema aqüífero sedimentar pode ser reunido em três principais unidades: 1) Formação Macacu; 2) sedimentos alúvio lacustres e, 3) sedimentos flúvio-marinho-argilo-arenoso, (EIA-COMPERJ, 2007). 359

42 Aqüífero Macacu O aqüífero Macacu integra a Formação homônima de idade terciária, ocorrendo na porção sul da bacia do rio de mesmo nome e apresenta uma área de aproximadamente de 115 km 2, aflorando principalmente nos municípios de Itaboraí e Magé. Os níveis sedimentares apresentam forte intercalação, constituídos por sedimentos arenosos, argilosos, sílticos e conglomeráticos. Estimativas apontam que a espessura dos sedimentos pode alcançar até 200 metros, (PDRH-BG, 2004). Em relação às vazões produzidas por esta formação a documentação disponível é contraditória. Segundo o PDRH-BG (2004), a Formação Macacu é um aqüífero livre a semi confinado, pouco produtivo, com vazões máximas na ordem de 1,5 m 3 /hora. Todavia, de acordo com o Diagnóstico Ambiental do EIA-COMPERJ (2007), as vazões instaladas neste aqüífero variam de 5,5 a 42,7 m 3 /hora e média de 20,7 m 3 /hora. Ainda segundo o PDRH-BG (2004), no capítulo de programas, o Programa de Aproveitamento Racional da Água Subterrânea, indica a existência de poços perfurados na região de Itaboraí que apresentaram vazões entre 15 e 42 m 3 /hora, considerando a Formação Macacu como um aqüífero de alto potencial, para ser explotado. Essa diferença pode resultar da existência de poços mistos, que captam água no aqüífero Macacu e no Cristalino. As entradas de água, ou seja, os horizontes de maior permeabilidade variam de 20 a 103 metros Aqüífero Aluvionar Esse aqüífero ocorre em Leques Detríticos e Planícies Aluvionares, principalmente, nas bacias dos rios Macacu e Guapi-Açu. Apresenta intensa variação composicional sendo constituído por intercalações de areias, argilas e matéria orgânica. Esses sedimentos apresentam a maior parte dos seus 410 km 2 na região em apreço. As espessuras médias dos sedimentos estão em torno de 20 metros, mas podem alcançar espessuras de até 100 metros, quando associados a paleo estruturas do embasamento cristalino. A produção observada nos poços tubulares profundos pode alcançar vazões superiores a 10 m 3 /hora. Neste aqüífero, ensaios de vazão realizados pela CEDAE e GTZ, obtiveram vazões de 42 e 10 m 3 /hora. As entradas de água ocorreram nos intervalos entre 8 a 14 metros e de 22 a 24 metros. Devido ao relativo potencial 360

43 desta unidade, o Programa de Aproveitamento Racional de Água Subterrânea do PDRH-BG (2004), sugere a utilização deste aqüífero através da construção de baterias de poços, contendo um número entre 10 a 20 poços, estimando que a vazão a ser produzida seria da ordem de 100 e 400 m 3 /hora, dependendo do número de poços. Ainda de acordo com o referido Programa, essa vazão seria compatível com as vazões obtidas pela CEDAE GTZ, em testes realizados em poços radiais no mesmo aqüífero Aqüífero Flúvio-Lagunar e Flúvio-Marinho Argilo-Arenoso Este aqüífero é constituído por níveis arenosos com bastante argila e intercalações de camadas e lentes argilosas e siltosas, correspondendo a sedimentação fluvial de baixo curso fluvial e também devido as transgressões marinhas. A área total é de 230 km 2, e a espessura pode alcançar os 100 metros. Não há relato de poços profundos neste aqüífero, mas ele é bastante utilizado pela população ribeirinha aos rios Macacu e Guapi-Açu, que captam água através de poços do tipo cacimba e ponteira. Portanto, localmente pode se constituir em importante manancial para pequenas comunidades Aqüífero Cristalino Genericamente o sistema cristalino pode ser caracterizado pela ausência ou baixa freqüência de espaços vazios na rocha. Este tipo de aqüífero é marcado pela elevada anisotropia e heterogeneidade onde a porosidade e permeabilidade estão relacionadas às fissuras ou fraturas, juntas e falhas. Por conta dessas características, os parâmetros hidráulicos apresentam intensa variação espacial, tornando difícil a quantificação de propriedades hidrogeológicas. Os principais fatores que podem atuar neste sistema, controlando os mecanismos de infiltração, armazenamento da água e qualidade, são o clima, relevo, hidrografia, coberturas detríticas, manto de intemperismo, litologia e estruturas geológicas. As rochas cristalinas ocupam a maior parte da área da bacia, sendo melhores visualizadas nos contornos topográficos mais elevados. A espessura da zona fraturada nessas rochas é incerta, sendo função da intensidade e amplitude dos processos tectônicos. 361

44 Na região o aqüífero cristalino ocorre em aproximadamente de 60 a 70% da área. De acordo com a classificação morfo-estrutural do Mapa de Favorabilidade Hidrogeológica (CPRM, 2001), citado pelo PDRH-BG (2004), o potencial hídrico dessas rochas na região é variável, sendo o aqüífero cristalino subdividido em graus de favorabilidade, moderada, baixa e muito baixa. Com base nas informações disponíveis de poços tubulares profundos perfurados na região, é possível concluir que este tipo de aqüífero tem baixa produtividade, apresentando vazões que variam de 1 a 20 m 3 /hora, mas com média de 3,0 m 3 /hora. A profundidade das fraturas produtivas oscila entre 20 e 90 m e a dos poços de 30 a 170 m. Estudos hidrogeológicos realizados em fontes e poços tubulares profundos na parte superior da bacia do rio Guapi-Açu, (Vogel, 2006), identificaram vazões em fontes na ordem de 24,5 m 3 /h com médias de 3,5 m 3 /h. Poços tubulares profundos na mesma região apresentaram vazões na ordem de 7,1 m 3 /h. Embora a vazão do sistema cristalino seja, geralmente, insignificante, quando as fraturas produtivas estiverem associadas a um relevo mais suave com cobertura permeável, poderá ocorrer aumento da recarga para as fraturas e, por conseguinte, vazão mais significativa. Desde que os terrenos cristalinos da região se encontram, em grande parte, encobertos por espessos mantos não consolidados, eles podem constituir sistemas aqüíferos individuais e secundários, de importância local, freqüentemente utilizados para abastecimento doméstico. Contudo, os dados disponíveis não permitem quantificar os volumes existentes nessas coberturas. Estudos de fotointerpretação, geológicos e geofísicos poderão apontar as áreas e estruturas com maior potencial para disponibilidade da água subterrânea associado às rochas cristalinas na área Disponibilidade de Águas Subterrâneas Geralmente as reservas hídricas dos aqüíferos são divididas em reservas renováveis e permanentes. As reservas permanentes ou seculares são aquelas que se situam abaixo da variação anual do nível freático. As reservas reguladoras ou renováveis correspondem ao volume de água armazenada no aqüífero acima do nível freático mínimo. Elas correspondem, de forma geral, ao escoamento de base dos rios, ou seja, à contribuição do aqüífero para os rios ao longo de um ano 362

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