Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia L.I.C.

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1 Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia L.I.C. ANÁLISE DOS DADOS DO PAÍS SOBRE A LISTA DE INSCRITOS PARA CIRURGIA REFERENTES AO ANO 2007

2 Título ANÁLISE DOS DADOS DO PAÍS SOBRE A LISTA DE INSCRITOS PARA CIRURGIA REFERENTES AO ANO 2007 Versão Autores Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia Rita Cristóvão Carlos Antunes Pedro Gomes Ficheiro UCGIC Relatório de Actividade do País 2007_v2.28.docx Circulação Ministério da Saúde ACSS DGS ERS Hospitais ARS s Observatório da Saúde Portal da Saúde Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia Maio 2008 Página 2 de 143

3 Índice 1. Siglas e Abreviaturas Introdução Indicadores Sumário Executivo Objectivos e Métodos Objectivos Métodos Tabelas e Ilustrações do Relatório Tabelas Ilustrações (gráficos) Análise da Procura e da Oferta para Tratamento Cirúrgico No País Por Região Por Hospital Detalhe de hospitais com maior casuística operatória Por Grupo de Serviço (especialidades) Por Grupo Nosológico Reflexões Glossário Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia Maio 2008 Página 3 de 143

4 1. Siglas e Abreviaturas A ARS Administração Regional de Saúde H HC Hospital Convencionado HO Hospital de Origem HD Hospital de Destino L LVT Lisboa e Vale do Tejo LIC Lista de Inscritos para Cirurgia, integram episódios correspondentes a propostas cirúrgicas para cirurgia programada, incluindo urgências diferidas e excluindo pequenas cirurgias e quaisquer procedimentos efectuados fora do bloco operatório M M Meses N NT Nota de Transferência NSNS Outros subsistemas de saúde fora do SNS O ORL Otorrinolaringologia P P Prioridade (P1 prioridade 1, P2 prioridade 2, P3 prioridade 3, P4- prioridade 4) S SNS Serviço Nacional de Saúde SIGIC Sistema Integrado de Gestão de Inscritos para Cirurgia T TME Tempo Máximo de Espera TE Tempo de Espera V VC Vale-Cirurgia Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia Maio 2008 Página 4 de 143

5 2. Introdução Através da Resolução do Conselho de Ministros nº 79/2004 de 3 de Junho publicada no Diário da República nº 147, I Série-B, de 24 de Junho, foi criado, no âmbito do Gabinete do Ministro da Saúde, o Sistema Integrado de Gestão de Inscritos para Cirurgia (SIGIC), cujo regulamento foi aprovado pela Portaria nº1450/2004 de 25 de Novembro. Posteriormente, a Resolução do Conselho de Ministros nº 18/2004 de 23 de Dezembro publicada no Diário da República nº 14, I Série-B, de 20 de Janeiro, veio estabelecer que até 31 de Março de 2005 o SIGIC se mantinha na responsabilidade da Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia (UCGIC), constituída no âmbito do Gabinete do Ministro da Saúde, devendo ser consideradas progressivamente as condições para a sua integração no âmbito do Instituto de Gestão Financeira da Saúde (IGIF). Por força do Despacho nº 9023/2005 de 20 de Março, publicado no Diário da República nº 79, II Série, de 22 de Abril, o SIGIC manteve-se na responsabilidade da Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia, desenvolvendo a sua actividade na dependência directa do Secretário de Estado da Saúde. Em Maio de 2006 passou a depender da Secretária de Estado Adjunta e da Saúde. Por força da entrada em vigor do Decreto-Lei nº 219/2007 de 29 de Maio, o SIGIC constitui uma atribuição da Administração Central do Sistema de Saúde (ACSS). A 15 de Janeiro de 2008 é publicado um novo regulamento do SIGIC (Portaria 45/2008 de 16 de Janeiro) que integra a UCGIC na ACSS, alarga a universalidade do sistema alargando às entidades privadas e do sector social a possibilidade de proporem utentes para cirurgia programada quando convencionadas com o estado para esse efeito, retira as penalizações aos utentes que optam por permanecer no Hospital de Origem (HO), introduz medidas para a redução do tempo de espera (TE) especialmente para os utentes prioritários e introduz medidas que visão melhorar a gestão da Lista de Inscritos em Cirurgia (LIC). Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia Maio 2008 Página 5 de 143

6 SIGIC RELATÓRIO O quadro seguinte sumaria os objectivos e estratégia: Objectivos e Estratégia Objectivos Estratégia Reduzir o tempo de espera para cirurgia (Melhorar o Serviço) Aplicar normas idênticas para todos os Utentes (Equidade no acesso) Rentabilizar a capacidade instalada no SNS (Aumentar a eficiência) Criar uma estrutura de informação nacional homogénea baseada num sistema de recolha de dados que decorra do processo de produção (Conhecimento e transparência) Levantamento informático da Procura/Oferta/Capacidade instalada Institucionalização e monitorização de normas processuais para gestão da Lista de Inscritos para Cirurgia (LIC) Avaliação por resultados Correcção dos desvios à norma 7 A acrescer a estes, e dado tratar-se de um novo método em que se procura a integração global de dados operacionais, visando a regulação em tempo real da procura e oferta de cuidados em saúde, existe também o objectivo de testar este novo modelo de gestão de informação. Para a prossecução dos objectivos encontraram-se alvos e construíram-se ferramentas: Objectivos Alvos Aumento Oferta Instrumentos Normalização Diminuição dos Tempos de Espera Melhoria de Gestão da LIC Sist. de Informação Contratualização Ganhos em Eficiência / Eficácia Regulação da oferta Regulação da procura Concorrência regulada Medição de processos e resultados Auditorias Penalizações decorrentes de desconformidades Equidade Melhoria de processos Qualidade das prestações Incentivos orientados para resultados Referenciação Base de Conhecimento Garantia de Acesso Informação de qualidade Acreditação Protocolos baseados na evidencia de resultados Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia Maio 2008 Página 6 de 143

7 A diminuição do tempo de espera obtém-se agindo sobre os seguintes alvos: a oferta, aumentando-a; a gestão da LIC, diminuindo a variabilidade no acesso aos tratamentos; a regulação da oferta, promovendo a coincidência da oferta com a procura e garantindo a correcta utilização da capacidade instalada; a regulação da procura, redirigindo-a para os prestadores com menos espera e efectuando protocolos para as inscrições em LIC. Procuramos ganhos em eficiência e eficácia promovendo uma concorrência regulada, divulgando na rede processos de excelência e os resultados dos vários prestadores, melhorando o acesso do cidadão ao sistema potenciando-lhe a capacidade reivindicativa através de informação de qualidade e de estruturas de apoio. Também a equidade se promove garantindo o acesso, disponibilizando a informação e diminuindo o tempo de espera global. A base de conhecimento obtém-se pela qualidade da informação que é garantida pela utilização dos dados gerados no processo de produção de serviços de saúde, devidamente monitorizados e auditados. O sistema procura evoluir na procura contínua de um melhor ajustamento aos seus objectivos e princípios: Enquadramento estratégico do SIGIC Melhoria contínua 2008/2009 Situação actual Sistema de aquisição de dados Transferências de utentes não prioritários em 9 meses Transferências de utentes prioritários em 4 meses Publicação esporádica de indicadores Determinação de desconformidades Acesso Universal Gestão do Tempo prévio à proposta Gestão integrada da actividade Cirúrgica Urgência / Protocolos Transferências de utentes não prioritários em 6,75 meses Transferências de utentes prioritários em 1 mês Ajustamento das transferências aos Tempos Máximos Garantidos por patologia Optimização da oferta à procura face à Capacidade Instalada numa perspectiva de eficiência e qualidade Contratação Publicação periódica de Indicadores /Benchmark por hospital Acesso do Cidadão à informação Centrado no UTENTE e nos princípios de Transparência nos processos de gestão Equidade no acesso ao tratamento cirúrgico Responsabilização das instituições e utentes 9 Tendo sido construído com base em conceitos e ferramentas abrangentes e uma vez provada a sua eficácia poderá ser migrado para a regulação de outras prestações de serviços em saúde. Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia Maio 2008 Página 7 de 143

8 Compõem o SIGIC os elementos ilustrados no seguinte quadro: Componentes do SIGIC SIGLIC Modelo de financiamento Modelo de informação Modelo de contratação SIGIC Modelo de regulação Modelo de incentivos e penalizações Qualidade Eficiência Conhecimento Equilíbrio entre procura e oferta Equidade no acesso Sustentabilidade SIGLIC Sistema Informático de Gestão da Lista de Inscritos em Cirurgia É através da conjugação das tramitações decorrentes dos modelos de informação, regulação, financiamento, contratação, incentivos e penalizações que se procuram alcançar os objectivos de criar uma base de conhecimento, de garantir aos cidadãos equidade no acesso aos serviços, de obter um equilíbrio entre a procura e a oferta que garanta a satisfação dos vários interessados e a procura da sustentabilidade numa base de qualidade e eficiência. Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia Maio 2008 Página 8 de 143

9 O SIGIC intersecta, pelos serviços que disponibiliza, diversas instituições: ACSS DGS ARS Hospitais UCGIC SIGIC URGIC UHGIC ERS TC IGS Ministério da Saúde Processos transversais a vários organismos centrados na ACSS e em estreita articulação com a tutela O SIGIC torna-se operacional nos hospitais através de condutas e informação sujeitas a mínimos normativos. O papel das ARS é essencialmente controlador, tendo ainda uma componente operacional importante nas transferências e contratação. Os papéis que a DGS e ACSS assumem no SIGIC são tendencialmente normativos e reguladores. A ERS, TC, IGS têm um papel de supervisão e inspecção. Ao Ministério da Saúde cabe delinear as políticas de saúde e garantir a sua execução. À UCGIC, até à completa integração deste sistema, cumpre garantir a sua prossecução agindo de acordo com as necessidades sentidas nas vertentes de planeamento, controlo e operacional. Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia Maio 2008 Página 9 de 143

10 SIGLIC RELATÓRIO O quadro seguinte esquematiza a estruturação do SIGIC: Estrutura do SIGIC Padronização Legislação, manual procedimentos, ofícios, formações, secções divulgação, help desk, Sistema Normativo Equidade no acesso Ferramentas de Gestão SIH Integrador Auditorias SIC Sistema Informativo Gestão e conhecimento Gabinetes técnicos Sistema Monitorização Garantia de Qualidade 2500 utilizadores SIGLIC 320 colaboradores nos Hospitais UHGIC Colaboradores nas Regiões URGIC 5 12 Colaboradores na UCGIC Rede Reguladora Manutenção do Sistema Gabinetes técnicos Grupo de intervenção Sistema Correctivo Reequilíbrio do Sistema Uma rede reguladora através de um sistema de monitorização suportado num sistema normativo e num informativo corrige os desvios identificados SIH - Sist. Inf. Hosp.; SIC Sist. Inf. Central A legislação produzida, completada com diversas peças que visam pautar um processo comum nos hospitais no que respeita à procura e oferta de actividade cirúrgica, é operacionalizada através de uma estrutura em rede cujo vértice é a UCGIC e a base as equipas cirúrgicas e os utilizadores do SIGLIC. Esta rede constituída por patamares encontra o primeiro nível nas UHGIC (conjunto referenciado de colaboradores nos hospitais destinado à regulação do SIGIC) e o seguinte nas URGIC (conjunto referenciado de colaboradores nas ARS destinado à regulação do SIGIC). Um sistema de informação formado pela normalização dos sistemas de informação hospitalares (SIH), por uma base de dados Central e por uma aplicação comum (SIGLIC). A monitorização sistemática da informação, a par com auditorias periódicas, é o garante da qualidade da informação. A Informação tem um primeiro propósito de manter o sistema na norma, através da correcção dos desvios observados e uma diversidade de produtos subsidiários que decorre de se constituir numa base de conhecimento. Um elemento que, não estando representado, constitui um lubrificante do sistema é o conjunto de penalizações e incentivos que visam criar a motivação necessária ao correcto desenrolar do processo. Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia Maio 2008 Página 10 de 143

11 Um sistema de informação suportado pelos prestadores de cuidados de saúde e orientado para o utente. O SIGIC dispõe de uma rede de informação que tem por missão dotar os gestores e decisores de informação apropriada e apoiar os utentes nas suas necessidades. Esta rede tem a sua expressão mais importante nos hospitais, aonde existem colaboradores referenciados em estruturas denominadas unidades hospitalares de gestão de inscritos (UHGIC), vocacionados para o atendimento dos utentes. Nestas unidades os utentes podem solicitar e obter informações sobre a sua situação na Lista de Inscritos em Cirurgia (LIC) assim como accionar diversos procedimentos relacionados com a sua inscrição na mesma, nomeadamente a solicitação do estado pendente, cancelamento ou re-emissão de vale-cirurgia e ainda apresentação de reclamações ou sugestões. Pretende-se que o cidadão possa participar activamente no sistema, importando para tal que tenha acesso a toda a informação referente às instituições que o servem e aos serviços que lhe são disponibilizados. O conjunto de mapas de indicadores, agora apresentado, insere-se no projecto de transparência e proximidade entre os serviços e o cidadão. Decorre directamente dos dados registados nos sistemas de informação hospitalar que transitam por processos automáticos para uma base de dados central. Traduzem a actividade normal dos hospitais quer no que respeita à consulta e registo de utentes para cirurgia, quer no que respeita ao registo da actividade cirúrgica. Esta gestão de informação socorre-se dos registos normais da actividade e impôs uma actualidade e rigor à informação que tem vindo a ser progressivamente melhorada. Em alguns hospitais que estão a reformular os seus sistemas de informação podem-se ainda observar algumas incorrecções na informação disponibilizada, em geral decorrente da não actualização atempada dos registos. Os indicadores pretende-se que sejam agora disponibilizados com periodicidades bimestrais para dados agregados e semestrais para dados individuais por hospital são através de uma nova aplicação de apoio à gestão acessíveis permanentemente aos gestores hospitalares. O objectivo é incrementar a capacidade de organização e controlo nos hospitais com o fim de fornecerem às populações um melhor serviço e informação centrado nas necessidades do cidadão. Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia Maio 2008 Página 11 de 143

12 2.1. Indicadores Os indicadores referem-se a episódios que se constituem na inscrição de um utente na lista de inscritos em cirurgia (LIC); traduzem duas realidades diferentes atributos referentes a utentes inscritos à espera de cirurgia a 31 de Dezembro de 2007 (LIC) e atributos referentes a utentes operados em cirurgia programada durante o período de 2007 (Operados); os dados são apresentados em diversos modos de agregação: País; Região; Grupos de serviços; Grupos nosológicos; Hospital; o Total; o Públicos; o Convencionados; o Hospitais de Origem; o Hospitais de Destino; Hospital grupo de serviço; Hospital grupo nosológico. São analisados diversos tipos de indicadores, dos quais se enumeram os mais importantes: Relativos à procura: Nº de episódios em LIC identifica o número de casos em espera de resolução cirúrgica numa determinada data; Nº Entradas em LIC identifica a procura de tratamento cirúrgico num determinado período; Nº de entradas/ população residente indica para cada região a procura de cirurgia; Taxa de crescimento da LIC (entradas-saídas)/entradas - Identifica em que medida o volume de episódios acumulados em espera esta a crescer ou a diminuir; Taxa de resolução da LIC - identifica em que medida os hospitais de origem conseguem fazer face à procura; Nº de episódios em LIC com tempos de espera superiores a 2, 4, 6, 9 e 12 meses; Mediana do tempo de espera da LIC é um indicador da percepção da espera por parte da maioria dos inscritos em listas para cirurgia; Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia Maio 2008 Página 12 de 143

13 Percentagem de episódios prioritários - indicador que quantifica em termos relativos os casos considerados prioritário pelos médicos proponentes; Percentagem de episódios prioritários com tempo de espera superior ao estabelecido para a prioridade Indicador que representa os caso que ultrapassaram os tempos máximos considerados, pelo hospital, adequados; Percentagem de episódios prioritários com tempo de espera superior a 2 meses - indicador semelhante ao anterior que revela a capacidade do hospital em lidar com os casos prioritários no prazo de 2 meses; Tempo médio de pendência na LIC é um indicador que nos revela quanto tempo, em média, foi subtraído ao tempo de espera (TE) oficial dos utentes; Expurgo e motivos de expurgo indicadores que se referem aos utentes que tendo sido inscritos em LIC são dela retirados sem que tenha existido cirurgia; Relativos à produção cirúrgica: Nº de episódios com cirurgias registadas em 2007 (operados) traduz a eficiência da capacidade instalada para a resolução da procura; % de episódios resolvidos fora da área de residência do utente indica a capacidade cirúrgica de cada região em função da respectiva população; Mediana de tempo de espera dos operados - é um indicador da percepção da espera por parte da maioria dos utentes que foram operados; Operados no HD indicador da produção cirúrgica em hospitais convencionados; % operados em HC/Total de operados indicador que representa a importância da actividade dos HC na actividade global; Relativos à adequação do volume de doentes em LIC à actividade operatória observada em 2007: Coeficiente entre o número de episódios em LIC e a media mensal de operados este indicador permite comparar entre grupos o número de inscritos em cirurgia já que relativiza a LIC à capacidade operatória de cada grupo; Relativos à equidade no acesso ao tratamento cirúrgico: Distribuição do tempo de espera dos operados é um indicador que, tendo em conta a prioridade em que o utente está inscrito, representa a variabilidade de tempos de espera entre utentes. Este indicador é tanto melhor quanto menor for o seu valor e o seu significado encontra-se na comparação entre instituições ou serviços; Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia Maio 2008 Página 13 de 143

14 Percentagem de episódios não prioritários com tempos de espera inferiores a 4 dias indicador que, em serviços com medianas de tempo de espera altas (superiores a 2 meses), revela a preocupação pela antiguidade na lista aquando do agendamento; TE em LIC / TE operados: - indicador que revela a diferença entre o tempo mediano de espera dos utentes em LIC e o dos que são operados ao longo dum determinado período; Percentagem de desconformidades de agendamento face ao total de movimentos; Relativos às transferências: Nº (ou %) de transferências indica o número de propostas efectuadas de hospitais alternativos num determinado período ou numa determinada data o nº de utentes fora do HO; Cativados indica num período nº de episódios que foram registados em HD, ou a uma determinada data o nº de utentes a aguardar cirurgia no HD; Episódios devolvido indicador que nos revela o número de casos que tendo estado em hospitais destino retornaram sem cirurgia pelos mais diversos motivos: desistência, perda de indicação, incapacidade do HD; Mediana de tempo de espera no destino indicador que nos aponta o tempo que após cativação o utente se encontra em espera; Operados no HD indicador da produção cirúrgica em hospitais convencionados; Relativos à conformidade dos processos administrativos: Percentagem de desconformidades administrativas face ao total de movimentos. Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia Maio 2008 Página 14 de 143

15 3. Sumário Executivo A LIC Nacional a 31 de Dezembro de 2007 é constituída por episódios (cerca de 2% população nacional), correspondendo a um decréscimo de cerca de 12% relativamente à LIC observada a 31 de Dezembro de 2006 ( episódios) e a um decréscimo de 17% quando comparada com a LIC a 31 de Dezembro de 2005 ( episódios). Esta diminuição na LIC foi conseguida essencialmente devido à diminuição dos utentes em espera há mais de 12 meses 76% entre 2005 e O tempo mediano de espera na LIC diminuiu em igual período para cerca de metade, estando agora em 4,4 meses. A média etária dos utentes em LIC é de 51 anos, 59% são mulheres e 73% são beneficiários do regime geral do SNS. Do total de episódios em LIC, 23% excede o tempo estabelecido para a prioridade, não obstante, destes, 44% encontram-se transferidos. Dos episódios em LIC 7,4% estão classificados de prioritários, destes, 52% já ultrapassaram o tempo estabelecido para a prioridade. O número total de entradas em LIC no ano de 2007 é de episódios, enquanto as saídas da LIC para o mesmo período correspondem a episódios, o que se traduz numa diminuição global de cerca de episódios em espera para cirurgia no País. Relativamente ao total de saídas em LIC, cerca 24% corresponde a expurgo (desistências, perda de indicação ou ainda operados fora do âmbito do SIGIC). A actividade cirúrgica em 2007 distribui-se entre 67 hospitais públicos com episódios operados (mais 13% que em 2006) e 52 convencionados com episódios operados (mais 93% que em 2006). A mediana de tempo dos operados é de 1,8 meses. Dos utentes operados 29% estavam classificados como prioritários (níveis 2,3,ou 4) e destes foram operados fora do prazo estabelecido para a prioridade 5,6% (menos de um terço que em 2006). Existem 20 hospitais públicos que recebem utentes via transferência e 52 hospitais convencionados (estabelecendo com as regiões de saúde um total de 78 convenções). O número de VC/NT emitidos em 2007 foi de , correspondendo a 21% do total de entradas. Destes, 81% destinaram-se a entidades convencionadas. O número de cativações de episódios em 2007 em hospitais públicos é de 3.727, o que representa um crescimento de 45%. O número de transferências para entidades convencionadas é em 2007 de , correspondendo a um aumento de 71% face ao ano anterior. Da totalidade das cirurgias registadas, 8% foram efectuadas em hospitais destino e destas 91% em entidades convencionadas. Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia Maio 2008 Página 15 de 143

16 Observou-se que episódios inscritos a aguardar por cirurgia a 31 de Dezembro de 2007, correspondendo a 10% da LIC total, permaneceram no HO apesar de terem ultrapassado o tempo estabelecido para a sua transferência. As razões subjacentes mais importantes são as da inexistência de oferta dos procedimentos por parte de HD e as da situação de pendência ou suspensão dos episódios. Dos episódios cativados em 2007, 17% foram devolvidos sem cirurgia, sendo que o motivo evocado em 38% dos casos foi a alteração da indicação cirúrgica, e em 24% dos casos a desistência por parte do utente. Na distribuição da LIC nacional por região de saúde, 33% encontram-se na região de LVT ( episódios), 33% na região do Norte ( episódios), a região do Centro reúne 28% ( episódios), o Algarve 4% (8.166 episódios) e o Alentejo 2% (4.594 episódios). Dois indicadores de qualidade na gestão da LIC são o número de utentes prioritários em LIC com mais de 2 meses e o número de episódios não prioritários com cirurgia realizada com tempo de espera em LIC inferior a 4 dias. No primeiro indicador é a região do Norte que está melhor colocada e a do Algarve que se encontra em pior posição com 68% de episódios prioritários em LIC com mais de 2 meses de espera (face aos episódios em LIC classificados de prioritários). No que se refere ao segundo indicador, é a região do Norte que está melhor colocada e a de LVT que se encontra em pior posição com 18% de episódios não prioritários com registos de cirurgia com tempos de espera inferiores a 4 dias (face aos episódios operados classificados como não prioritários). A relação entre as entradas e saídas traduz um crescimento negativo da LIC em todas as regiões à excepção do Algarve, sendo este aspecto particularmente notório nas regiões de LVT e do Centro com um decréscimo de 8% e 9%, respectivamente. As regiões do Norte e do Alentejo apresentam um decréscimo entre 3% e 4% respectivamente. No entanto, se observarmos a taxa de resolução da LIC na qual o contributo dos hospitais de destino é subtraído, verifica-se que na região do Algarve os hospitais de origem só conseguem resolver 75% da procura. As regiões de LVT e do Centro são as que apresentam medianas de tempo de espera dos episódios em LIC mais elevadas, com 4,8 meses, seguindo-se a região do Algarve com 4,4 meses, a região Norte com 3,9 meses e por último o Alentejo com 2,7 meses. No que se refere à adequação dos serviços e do acesso ao tratamento cirúrgico, as regiões que apresentam mais dificuldades são as de LVT e Centro com um maior tempo de espera global mas também uma resposta menos eficiente por parte das entidades convencionadas. Chama-se a atenção para o facto de região do Algarve que, apesar de ter um tempo mediano de espera inferior, apresenta um acumulado de episódios em LIC relativo à capacidade operatória observada em 2007 superior em relação às restantes regiões. Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia Maio 2008 Página 16 de 143

17 Na Região Norte, o número de episódios em LIC varia entre no H. G. St. António e 126 na Mat. Júlio Dinis. A mediana de tempo de espera em LIC varia entre 6 meses no H. S. Marcos e 1 mês na Mat. Júlio Dinis. O hospital com mais cirurgias realizadas é o H. S. João com intervenções e o que apresenta menor casuística é o H. Nª Sª da Conceição com 989 intervenções. Os 5 hospitais com maior casuística na região são os H. S. João, H. G. St. António, C.H. V. Nova de Gaia/Espinho, H. Padre Américo e C.H. Trás-os-Montes e Alt. Douro, sendo responsáveis por mais de 50% da produção cirúrgica da região. Na comparação entre a LIC e o fluxo operatório, é o H. de São Marcos que está pior colocado. De entre os hospitais desta região, o que apresenta mais episódios em LIC que ultrapassaram o tempo de espera previsto para o respectivo nível de prioridade é o H. G. St. António com 60% de episódios nestas circunstâncias. Os hospitais de S. João e Nª Sª da Conceição são os que apresentam menos episódios que ultrapassaram o tempo de espera previsto para o nível de prioridade (16%). No que diz respeito às não conformidades, o IPO do Porto é a instituição pior colocada. Na Região Centro, o número de episódios em LIC varia entre nos H. Univer. de Coimbra e 41 no H.D. Oliveira de Azeméis. A mediana de tempo de espera em LIC varia entre 7,3 meses no H. S. Teotónio Viseu e 1,2 meses no H. Nª Sª da Assunção - Seia. Os hospitais com mais cirurgias realizadas são o grupo dos H. Univer. de Coimbra com intervenções e o que apresenta menor casuística é o H.D. Oliveira de Azeméis com 361 intervenções. Os 4 hospitais com maior casuística na região são os H. Univer. de Coimbra, C.H. Coimbra, H. S. Sebastião - Stª Mª Feira e H. S. Teotónio - Viseu, sendo responsáveis por mais de 50% da produção cirúrgica da região. Na comparação entre a LIC e o fluxo operatório é o H. S. Teotónio - Viseu que está pior colocado. De entre os hospitais desta região, o que apresenta mais episódios em LIC que ultrapassaram o tempo de espera previsto para o nível de prioridade em que estão classificados é o H. S. Teotónio - Viseu com 76% de episódios nestas circunstâncias. Os hospitais de Pombal, Tondela, Seia, Peniche, Anadia, Estarreja e Oliveira de Azeméis são os que apresentam menos episódios que ultrapassaram o tempo de espera previsto para o nível de prioridade (0%). No que diz respeito às não conformidades, o H. St. André - Leiria é a instituição pior colocada nas não conformidades administrativas sendo que este valor se justifica em parte pelas mudanças que no ano 2007 foram introduzidas sistema informático do hospital. O H. S. Teotónio Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia Maio 2008 Página 17 de 143

18 Viseu, o H. Infante D. Pedro Aveiro e o H. Bern. Lopes Oliv. Alcobaça excedem os 10% de não conformidades administrativas face ao número de movimentos em LIC. O C.H. Cova da Beira Covilhã é o pior colocado nas não conformidades de agendamento. Na Região LVT, o número de episódios em LIC varia entre no C.H. Lisboa Z. Central e 226 no H. D. Montijo. A mediana de tempo de espera em LIC varia entre 6 meses no H. Santa Maria e 1,8 meses nos hospitais IPO Lisboa e Mat. Dr. Alfr. Costa. O hospital com mais cirurgias realizadas é o C.H. Lisboa Z. Central com intervenções e o que apresenta menor casuística é o H.D. Montijo com 668 intervenções. Os 5 hospitais com maior casuística na região são C.H. Lisboa Z. Central, H. Fern. da Fonseca, C.H. Lisboa Z. Ocidental, H. Santa Maria e H. Garcia de Orta, sendo responsáveis por mais de 50% da produção cirúrgica da região. Na comparação entre a LIC e o fluxo operatório é o C.H. Setúbal que está pior colocado. De entre os hospitais desta região, o que apresenta mais episódios em LIC que ultrapassaram o tempo de espera previsto para o nível de prioridade em que se encontram é o C.H. Cascais com 79% de episódios nestas circunstâncias. O H.D. Montijo é o que apresenta menos episódios que ultrapassaram o tempo de espera previsto para o nível de prioridade (0%). No que diz respeito às não conformidades, os hospitais H. Santa Maria e C.H. Cascais são os piores colocados nas não conformidades administrativas e o IPO Lisboa nas não conformidades de agendamento. Nas regiões do Alentejo e do Algarve, o número de episódios em LIC varia entre no H.D. Faro e na ULS Norte Alentejano - Portalegre. A mediana de tempo de espera em LIC varia entre 5,1 meses no H.D. Faro e 2,5 meses no C.H. Baixo Alentejo Beja. O hospital com mais cirurgias realizadas no Algarve é o C.H. Barlav. Algarvio com intervenções, enquanto que no Alentejo é o H. Espírito Santo Évora com intervenções. O hospital que apresenta menor casuística é o H.D. Faro com intervenções no Algarve, e a ULS Norte Alentejano Portalegre com cirurgias no Alentejo. Na comparação entre a LIC e o fluxo operatório, os hospitais piores colocados são o e H.D. Faro no Algarve e o C.H. Baixo Alentejo Beja no Alentejo. De entre os hospitais destas regiões, os que apresentam mais episódios em LIC que ultrapassaram o tempo de espera previsto para o nível de prioridade em que estão classificados são, na região do Algarve o C.H. Barlav. Algarvio Portimão com 90% de episódios nestas Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia Maio 2008 Página 18 de 143

19 circunstâncias, e na região do Alentejo o C.H. Baixo Alentejo Beja com 56% de episódios. Tendo em conta as duas regiões, o H. Espírito Santo - Évora é o que apresenta menos episódios que ultrapassaram o tempo de espera previsto para o nível de prioridade (44%). No que diz respeito às não conformidades nas regiões do Alentejo e Algarve, o C.H. Barlav. Algarvio - Portimão é o pior colocado nas não conformidades administrativas e o H.D. Faro nas não conformidades de agendamento. Os hospitais que no país são responsáveis por 50% da actividade cirúrgica são 13, nomeadamente os seguintes: H. Univer. de Coimbra, com uma casuística operatória anual de e utentes em LIC, o que em valor relativo à casuística de 2007 representa 7,3 meses de actividade, caso não existissem novas entradas. A mediana de TE em LIC é de 4,8 meses, 35 % de episódios prioritários em LIC (face ao total de prioritários) ultrapassaram o tempo previsto para a prioridade, 23% de episódios classificados de não prioritários foram operados (face aos não prioritários) em menos de 4 dias de tempo de espera. Numa classificação de 1 a 13 (sendo que 1 é o melhor e 13 o pior) que pondera vários indicadores relativos ao acesso, este hospital é classificado com o valor 6. O crescimento da LIC em 2007 foi negativo em 11%; C.H. Lisboa Z. Central, com uma casuística operatória anual de , utentes em LIC, o que em valor relativo à casuística de 2007 representa 5,2 meses de actividade, caso não existissem novas entradas. A mediana de TE em LIC é de 4,1 meses, 53 % de episódios prioritários em LIC (face ao total de prioritários) ultrapassaram o tempo previsto para a prioridade, 27% de episódios classificados de não prioritários foram operados (face aos não prioritários) em menos de 4 dias de tempo de espera. Numa classificação de 1 a 13 (sendo que 1 é o melhor e 13 o pior) que pondera vários indicadores relativos acesso, este hospital é classificado com o valor 9. O crescimento da LIC em 2007 foi negativo em 18%; H. S. João - Porto, com uma casuística operatória anual de , utentes em LIC, o que em valor relativo à casuística de 2007 representa 3,9 meses de actividade, caso não existissem novas entradas. A mediana de TE em LIC é de 3,1 meses, 16 % de episódios prioritários em LIC (face ao total de prioritários) ultrapassaram o tempo previsto para a prioridade, 22% de episódios classificados de não prioritários foram operados (face aos não prioritários) em menos de 4 dias de tempo de espera. Numa classificação de 1 a 13 (sendo que 1 é o melhor e 13 o pior) que pondera vários indicadores relativos acesso, este hospital é classificado com o valor 4. O crescimento da LIC em 2007 foi negativo em 3%; H. G. St. António Porto, com uma casuística operatória anual de , utentes em LIC, o que em valor relativo à casuística de 2007 representa 7,4 meses de actividade, caso não Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia Maio 2008 Página 19 de 143

20 existissem novas entradas. A mediana de TE em LIC é de 5.8 meses, 60 % de episódios prioritários em LIC (face ao total de prioritários) ultrapassaram o tempo previsto para a prioridade, 22% de episódios classificados de não prioritários foram operados (face aos não prioritários) em menos de 4 dias de tempo de espera. Numa classificação de 1 a 13 (sendo que 1 é o melhor e 13 o pior) que pondera vários indicadores relativos acesso, este hospital é classificado com o valor 9. O crescimento da LIC em 2007 foi 0%; H. Fern. da Fonseca - Lx, com uma casuística operatória anual de , utentes em LIC, o que em valor relativo à casuística de 2007 representa 3,5 meses de actividade, caso não existissem novas entradas. A mediana de TE em LIC é de 4,0 meses, 71 % de episódios prioritários em LIC (face ao total de prioritários) que ultrapassaram o tempo previsto para a prioridade, 20% de episódios classificados de não prioritários foram operados (face aos não prioritários) em menos de 4 dias de tempo de espera. Numa classificação de 1 a 13 (sendo que 1 é o melhor e 13 o pior) que pondera vários indicadores relativos acesso, este hospital é classificado com o valor 9. O crescimento da LIC em 2007 foi positivo em 2%; C.H. Lisboa Z. Ocidental, com uma casuística operatória anual de , utentes em LIC, o que em valor relativo à casuística de 2007 representa 5,4 meses de actividade, caso não existissem novas entradas. A mediana de TE em LIC é de 5,5 meses, 73 % de episódios prioritários em LIC (face ao total de prioritários) ultrapassaram o tempo previsto para a prioridade, 44% de episódios classificados de não prioritários foram operados (face aos não prioritários) em menos de 4 dias de tempo de espera. Numa classificação de 1 a 13 (sendo que 1 é o melhor e 13 o pior) que pondera vários indicadores relativos acesso, este hospital é classificado com o valor 12. O crescimento da LIC em 2007 foi positivo em 1%; C.H. V. Nova de Gaia/Espinho, com uma casuística operatória anual de , utentes em LIC, o que em valor relativo à casuística de 2007 representa 7,2 meses de actividade, caso não existissem novas entradas. A mediana de TE em LIC é de 4,0 meses, 42 % de episódios prioritários em LIC (face ao total de prioritários) ultrapassaram o tempo previsto para a prioridade, 10% de episódios classificados de não prioritários foram operados (face aos não prioritários) em menos de 4 dias de tempo de espera. Numa classificação de 1 a 13 (sendo que 1 é o melhor e 13 o pior) que pondera vários indicadores relativos acesso, este hospital é classificado com o valor 5. O crescimento da LIC em 2007 foi negativo em 3%; H. Santa Maria - Lx, com uma casuística operatória anual de , utentes em LIC, o que em valor relativo à casuística de 2007 representa 8,4 meses de actividade caso não existissem novas entradas. A mediana de TE em LIC é de 6,1 meses, 78 % de episódios prioritários em LIC (face ao total de prioritários) ultrapassaram o tempo previsto para a prioridade, 33% de episódios classificados de não prioritários foram operados (face aos não Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia Maio 2008 Página 20 de 143

21 prioritários) em menos de 4 dias de tempo de espera. Numa classificação de 1 a 13 (sendo que 1 é o melhor e 13 o pior) que pondera vários indicadores relativos acesso, este hospital é classificado com o valor 11. O crescimento da LIC em 2007 foi negativo em 9%; C.H. Coimbra, com uma casuística operatória anual de , utentes em LIC, o que em valor relativo à casuística de 2007 representa 6,8 meses de actividade caso não existissem novas entradas. A mediana de TE em LIC é de 4,3 meses, 57% de episódios prioritários em LIC (face ao total de prioritários) ultrapassaram o tempo previsto para a prioridade, 21% de episódios classificados de não prioritários foram operados (face aos não prioritários) em menos de 4 dias de tempo de espera. Numa classificação de 1 a 13 (sendo que 1 é o melhor e 13 o pior) que pondera vários indicadores relativos acesso, este hospital é classificado com o valor 9. O crescimento da LIC em 2007 foi negativo em 10%; H. Garcia de Orta Almada, com uma casuística operatória anual de 9.666, utentes em LIC, o que em valor relativo à casuística de 2007 representa 9,6 meses de actividade caso não existissem novas entradas. A mediana de TE em LIC é de 5,6 meses, 56% de episódios prioritários em LIC (face ao total de prioritários) ultrapassaram o tempo previsto para a prioridade, 25% de episódios classificados de não prioritários foram operados (face aos não prioritários) em menos de 4 dias de tempo de espera. Numa classificação de 1 a 13 (sendo que 1 é o melhor e 13 o pior) que pondera vários indicadores relativos acesso, este hospital é classificado com o valor 9. O crescimento da LIC em 2007 foi negativo em 16%; H. S. Sebastião - Stª Mª Feira, com uma casuística operatória anual de 9.615, utentes em LIC, o que em valor relativo à casuística de 2007 representa 5,7 meses de actividade caso não existissem novas entradas. A mediana de TE em LIC é de 3,4 meses, 24% de episódios prioritários em LIC (face ao total de prioritários) ultrapassaram o tempo previsto para a prioridade, 7% de episódios classificados de não prioritários foram operados (face aos não prioritários) em menos de 4 dias de tempo de espera. Numa classificação de 1 a 13 (sendo que 1 é o melhor e 13 o pior) que pondera vários indicadores relativos acesso, este hospital é classificado com o valor 2. O crescimento da LIC em 2007 foi positivo em 3%; H. Padre Américo - Vale Sousa, com uma casuística operatória anual de 9.395, utentes em LIC, o que em valor relativo à casuística de 2007 representa 2,7 meses de actividade caso não existissem novas entradas. A mediana de TE em LIC é de 2,0 meses, 25% de episódios prioritários em LIC (face ao total de prioritários) ultrapassaram o tempo previsto para a prioridade, 15% de episódios classificados de não prioritários foram operados (face aos não prioritários) em menos de 4 dias de tempo de espera. Numa classificação de 1 a 13 (sendo que 1 é o melhor e 13 o pior) que pondera vários indicadores relativos acesso, este hospital é classificado com o valor 3. O crescimento da LIC em 2007 foi positivo em 1%; Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia Maio 2008 Página 21 de 143

22 C.H. Trás-os-Montes e Alt. Douro, com uma casuística operatória anual de 8.824, utentes em LIC, o que em valor relativo à casuística de 2007 representa 5,5 meses de actividade caso não existissem novas entradas. A mediana de TE em LIC é de 3,5 meses, 33% de episódios prioritários em LIC (face ao total de prioritários) ultrapassaram o tempo previsto para a prioridade, 18% de episódios classificados de não prioritários foram operados (face aos não prioritários) em menos de 4 dias de tempo de espera. Numa classificação de 1 a 13 (sendo que 1 é o melhor e 13 o pior) que pondera vários indicadores relativos acesso, este hospital é classificado com o valor 5. O crescimento da LIC em 2007 foi positivo em 4%. Os grupos de serviço são conjuntos de serviços clínicos com especialidades afins. De entre os grupos de serviços com especialidades afins, 4 reúnem 73% da actividade convencionada, a saber: Cirurgia Cabeça e Pescoço (22%), Cirurgia Geral (21%), Ortopedia (19%), Oftalmologia (11%). Grupo de Serviço LIC Operados Mediana da LIC em meses % Crescimento da LIC Cirurgia Geral ,2-7,0 Ortopedia ,4-6,0 Oftalmologia ,9-5,0 Ginecologia/ Obstetrícia ,8 0,0 Cirurgia Cabeça e Pescoço ,4-15,0 Urologia ,9-7,0 Cirurgia Plástica / Dermatologia ,5-6,0 Cirurgia Vascular ,7-15,0 Cirurgia Cardiotorácica ,9-1,0 Cirurgia Pediátrica ,6 1,0 Neurocirurgia ,2 9,0 Os grupos de serviço que, em proporção à respectiva produção, mais resolvem os seus casos em entidades convencionadas são Cirurgia Vascular, seguida da Cirurgia Cabeça e Pescoço, Neurocirurgia, Cirurgia Plástica e Ortopedia, com percentagens de execução em convencionados superior a 7%. Os grupos de serviço com maior taxa de emissão de transferências, por proposta efectuada, são os de Neurocirurgia com 35%, Cirurgia Cabeça e Pescoço com 33% e Cirurgia Vascular com 31%. Na Neurocirurgia é onde se observa a maior taxa de devoluções em convencionados 35%. Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia Maio 2008 Página 22 de 143

23 4. Objectivos e Métodos 4.1. Objectivos O presente relatório foi elaborado com o objectivo de avaliar a procura e a oferta, no âmbito da actividade cirúrgica programada em Portugal e tem como principais objectivos: Analisar aspectos evolutivos entre 2005 a 2007 da actividade cirúrgica em Portugal; Analisar a procura de procedimentos no âmbito de terapêuticas cirúrgicas, a nível nacional e regional, por grupo nosológico e por especialidades; Avaliar a resposta do SNS à procura de tratamento cirúrgico, numa perspectiva global e igualmente segmentada; Avaliar o impacto das transferências de utentes; Identificar constrangimentos; Disponibilizar informação de suporte à gestão em geral e aos processos de decisão em particular; Contribuir para a transparência dos processos públicos através da disponibilização de informação relativa à gestão da LIC e da actividade cirúrgica programada Métodos Os dados em análise referem-se aos registos no SIGLIC até 31de Dezembro de 2007, tendo a sua extracção sido efectuada a 23 de Janeiro de Contudo, efectuaram-se extracções posteriores para determinar eventuais correcções realizadas. Incluíram-se na análise 67 hospitais com actividade cirúrgica programada. O Hospital Fernando da Fonseca de Amadora Sintra, por ter sido integrado só em 2007, a sua actividade e LIC não se reflecte nos valores anteriores a 2007, o Centro Oftalmológico da Alameda não forneceu dados adequados à avaliação da sua actividade quer em 2006 quer em Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia Maio 2008 Página 23 de 143

24 Os dados utilizados para elaboração da análise têm as seguintes características: População: episódios 1 correspondentes a processos hospitalares registados na base de dados SIGLIC provenientes de 67 hospitais e referentes a: Episódios em LIC 2 a: 31 de Dezembro de 2007, com propostas para cirurgia; 31 de Dezembro de 2006, com propostas para cirurgia; 31 de Dezembro de 2005, com propostas para cirurgia; Episódios com registos de saídas de LIC, episódios realizados (cirurgias) e episódios (cancelados) de cirurgias programadas de: 1 de Janeiro de 2007 a 31 de Dezembro de 2007; 1 de Janeiro de 2006 a 31 de Dezembro de 2006; 1 de Janeiro de 2005 a 31 de Dezembro de 2005; Episódios com registos de entradas em LIC para cirurgia programada de: 1 de Janeiro de 2007 a 31 de Dezembro de 2007; 1 de Janeiro de 2006 a 31 de Dezembro de 2006; 1 de Janeiro de 2005 a 31 de Dezembro de 2005; Na contabilização do tempo de espera (TE) em LIC é excluído, o tempo em que o utente, por motivos pessoais ou clínicos, não pode ser submetido a cirurgia (tempo de pendência) e o tempo entre a emissão de VC e a sua cativação, no caso das transferências. O tempo em que por motivos administrativos o episódio está suspenso para resolver situações anómalas (tempo de suspensão) não é excluído. Também não é excluído o tempo de espera no hospital de destino após transferência; 1 Integram a LIC episódios correspondentes a propostas cirúrgicas para cirurgia programada, incluindo urgências diferidas e excluindo pequenas cirurgias e quaisquer procedimentos efectuados fora do bloco operatório. 2 Na análise dos dados da LIC e das saídas (produção cirúrgica + expurgo) é necessário ter em conta não só o período em análise como a data de extracção, pois todos os dias a base é actualizada e sobre o mesmo período podem existir correcções que produzem alterações nos valores em análise. Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia Maio 2008 Página 24 de 143

25 Os dados utilizados provêm originalmente e em exclusivo dos sistemas de informação dos hospitais, sendo estes responsáveis pelos mesmos; Foram efectuadas extracções às bases de dados em Janeiro de Os hospitais foram notificados de que se estavam a fazer extracções de dados, tendo-lhes sido solicitado que corrigissem eventuais erros nas respectivas LIC e registos de produção; Os Hospitais têm acesso autónomo, através da aplicação SIGLIC a indicadores e aos dados desagregados que estão na base das análises aqui efectuadas; Foram contactados os hospitais nos quais se identificaram situações compatíveis com eventuais anomalias de registo com o intuito de os induzir à sua correcção; Os dados foram desagregados por ARS, hospital, agrupamentos nosológicos e grupos de serviço (agrupamento de especialidades); Os agrupamentos nosológicos formaram-se de acordo com as metodologias em anexo e tiveram em conta a região do corpo humano a ser intervencionada, as especialidades médicas envolvidas no tratamento, a patologia implicada e a frequência de ocorrência; Os agrupamentos de serviços foram constituídos de forma a poderem-se comparar serviços afins. Foram tidas em conta as especialidades médicas e cirúrgicas envolvidas, desde que surjam registadas como proponentes ou executantes de técnicas no bloco operatório Foram identificados um conjunto de hospitais, destacados pela maior casuística, sendo que o somatório da actividade deste grupo perfaz 50% das cirurgias nacionais em hospitais públicos; Foram utilizados métodos de estatística descritiva. Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia Maio 2008 Página 25 de 143

26 5. Tabelas e Ilustrações do Relatório 5.1. Tabelas Tabela 1-País: Evolução da LIC, mediana de TE da LIC, LIC>12M e LIC>2M prioritária em 2005, 2006 e Tabela 2-País: Evolução dos Operados nos hospitais públicos e convencionados em 2005, 2006 e Tabela 3-País: Evolução das Entradas e Transferências (cativações) para os hospitais públicos e convencionados em 2005, 2006 e Tabela 4-País: Expurgo dos hospitais públicos por motivo Tabela 5-País: Indicadores da LIC, mediana do TE da LIC e Operados por hospital público da Região Norte Tabela 6-País: Indicadores da LIC, mediana do TE da LIC e Operados por hospital público da Região Centro Tabela 7-País: Indicadores da LIC, mediana do TE da LIC e Operados por hospital público da Região LVT Tabela 8-País: Indicadores da LIC, mediana do TE da LIC e Operados por hospital público da Região do Alentejo Tabela 9-País: Indicadores da LIC, mediana do TE da LIC e Operados por hospital público da Região do Algarve Tabela 10-País: Número de hospitais públicos por total de Operados e LIC Tabela 11-País: Indicadores da LIC, Mediana do TE da LIC, Cativados, Operados e Devolvidos por hospital convencionado Tabela 12-País: Indicadores relativos aos episódios prioritários, sobre a LIC, Mediana do TE da LIC, LIC>2M, LIC>TME para a prioridade, Operados, Operados fora do TME para a prioridade e Mediana do TE dos Operados Tabela 13-País: Indicadores da LIC>9M não prioritários e LIC>4M prioritários por motivo que impediu a transferência dos episódios Tabela 14-País: Situação dos episódios em LIC com TE superior ao TME para a prioridade Tabela 15-País: Indicadores sobre VC emitidos, Operados, Cativados e Devolvidos pelos Hospitais Convencionados por especialidade Tabela 16-País: Indicadores sobre a relação entre VC emitidos e Entradas totais, entre Operados em HC e Operados totais e entre Devolvidos pelos HC e Cativados nos Hospitais Convencionados por Grupo de Serviço Tabela 17-País: Indicadores sobre a LIC no destino e Mediana de TE da LIC no destino em Hospitais Públicos Tabela 18-País: Episódios devolvidos pelos hospitais convencionados por motivo de devolução Tabela 19-Região: Indicadores sobre a LIC total e LIC prioritária por Região Tabela 20-Região: Indicadores sobre os episódios operados pelos hospitais públicos em 2007, em regime de internamento e de ambulatório e sobre os episódios operados cujo procedimento principal tem elevado potencial de ser executado em regime de ambulatório Tabela 21-Região: Mediana do TE da LIC em 2005, 2006 e 2007 por Região Tabela 22-Região: Distribuição da LIC por intervalos de TE por Região Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia Maio 2008 Página 26 de 143

27 Tabela 23-Região: Distribuição dos Operados por intervalos de TE por Região Tabela 24-Região: Indicadores da LIC, Entradas, Saídas e Operados por População Residente por Região Tabela 25-Região: Distribuição dos Operados em cada Região por Região de Residência Tabela 26-Região: Expurgo dos hospitais públicos por motivos por Região Tabela 27-Região: Indicadores dos Operados e Mediana de TE dos Operados em cada hospital convencionados por convenção celebrada com a Região do Alentejo Tabela 28-Região: Indicadores dos Operados e Mediana de TE dos Operados em cada hospital convencionados por convenção celebrada com a Região do Algarve Tabela 29-Região: Indicadores dos Operados e Mediana de TE dos Operados em cada hospital convencionados por convenção celebrada com a Região do Centro Tabela 30-Região: Indicadores dos Operados e Mediana de TE dos Operados em cada hospital convencionados por convenção celebrada com a Região de LVT Tabela 31-Região: Indicadores dos Operados e Mediana de TE dos Operados em cada hospital convencionados por convenção celebrada com a Região do Norte Tabela 32-Região: Indicadores sobre os Operados em Hospitais Convencionados por Região Tabela 33-Hospital: Indicadores da LIC, Mediana do TE da LIC, Operados, Coeficiente LIC/Operados, LIC prioritária, Não Conformidades Administrativas e Não Conformidades de Agendamento por Hospital Público da Região do Norte Tabela 34-Hospital: Indicadores da LIC, Mediana do TE da LIC, Operados, Coeficiente LIC/Operados, LIC prioritária, Não Conformidades Administrativas e Não Conformidades de Agendamento por Hospital Público da Região do Centro Tabela 35-Hospital: Indicadores da LIC, Mediana do TE da LIC, Operados, Coeficiente LIC/Operados, LIC prioritária, Não Conformidades Administrativas e Não Conformidades de Agendamento por Hospital Público da Região de LVT Tabela 36-Hospital: Indicadores da LIC, Mediana do TE da LIC, Operados, Coeficiente LIC/Operados, LIC prioritária, Não Conformidades Administrativas e Não Conformidades de Agendamento por Hospital Público da Região do Alentejo e da Região do Algarve Tabela 37: Hospital (50% casuística): Indicadores sobre os episódios operados pelos hospitais públicos em 2007, em regime de internamento e de ambulatório e sobre os episódios operados cujo procedimento principal tem elevado potencial de ser executado em regime de ambulatório Tabela 38-Hospital (50% casuística): Indicadores da Mediana de TE da LIC, Rácio do Desvio Padrão do TE dos Operados sobre a Mediana de TE dos Operados, LIC>2M prioritários e Operados<4 dias não prioritários por hospital Tabela 39-Hospital (50% casuística): Classificação dos hospitais em relação aos indicadores da Mediana de TE da LIC, Rácio do Desvio Padrão do TE dos Operados sobre a Mediana de TE dos Operados, LIC>2M prioritários e Operados<4 dias não prioritários por hospital Tabela 40-Grupo de Serviço: Indicadores sobre a LIC e Operados por especialidade Tabela 41-Grupo de Serviço: Indicadores da LIC e Operados nos hospitais com melhores resultados nos serviços da especialidade de Cirurgia Cabeça e Pescoço por hospital Tabela 42-Grupo de Serviço: Indicadores da LIC e Operados nos hospitais com melhores resultados nos serviços da especialidade de Cirurgia Cardiotorácica por hospital Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia Maio 2008 Página 27 de 143

28 Tabela 43-Grupo de Serviço: Indicadores da LIC e Operados nos hospitais com melhores resultados nos serviços da especialidade de Cirurgia Geral por hospital Tabela 44-Grupo de Serviço: Indicadores da LIC e Operados nos hospitais com melhores resultados nos serviços da especialidade de Cirurgia Plástica/Dermatologia por hospital Tabela 45-Grupo de Serviço: Indicadores da LIC e Operados nos hospitais com melhores resultados nos serviços da especialidade de Ginecologia/Obstetrícia por hospital Tabela 46-Grupo de Serviço: Indicadores da LIC e Operados nos hospitais com melhores resultados nos serviços da especialidade de Oftalmologia por hospital Tabela 47-Grupo de Serviço: Indicadores da LIC e Operados nos hospitais com melhores resultados nos serviços da especialidade de Ortopedia por hospital Tabela 48-Grupo de Serviço: Indicadores da LIC e Operados nos hospitais com melhores resultados nos serviços da especialidade de Urologia por hospital Tabela 49- Grupo Nosológico: Indicadores sobre a LIC, Mediana de TE da LIC e Operados por grupo nosológico com patologia não oncológica Tabela 50- Grupo Nosológico: Indicadores sobre a LIC, Mediana de TE da LIC e Operados por grupo nosológico com patologia oncológica Ilustrações (gráficos) Ilustração 1-País: Evolução da mediana de TE da LIC em 2005, 2006 e Ilustração 2-País: Evolução da LIC no País em 2005, 2006 e Ilustração 3-País: Evolução da Produção Cirúrgica no País em 2005, 2006 e Ilustração 4-País: Evolução da actividade cirúrgica nos hospitais convencionados em 2005, 2006 e Ilustração 5-País: Distribuição da LIC por Idade Ilustração 6-País: Distribuição das Saídas por Idade Ilustração 7-País: Distribuição da LIC e Saídas por Sexo Ilustração 8-País: Distribuição da LIC, Entradas e Saídas por Entidade Financeira Responsável Ilustração 9-País: Mediana de TE da LIC, Saídas e Operados Ilustração 10-País: Evolução da Actividade Cirúrgica e Expurgo em Ilustração 11-País: Evolução das Entradas e Saídas em Ilustração 12-País: Fluxo de Operados em cada Região por Região de Residência dos utentes Ilustração 13-País: Relação entre as Convenções Assinadas e a LIC por Região Ilustração 14-País: Relação entre a LIC e as especialidades convencionadas por Grupo de Serviço Ilustração 15-País: Relação entre a actividade cirúrgica dos Hospitais Convencionados e LIC por Grupo de Serviço Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia Maio 2008 Página 28 de 143

29 Ilustração 16-País: Evolução em termos acumulados das transferências de utentes em Ilustração 17-País: Evolução em termos acumulados de VC emitidos e Operados nos Hospitais Convencionados em Ilustração 18-País: Evolução dos Operados em Hospitais Convencionados em Ilustração 19-Região: Peso da LIC, Entradas, Saídas e Operados das Regiões no País em Ilustração 20-Região: Distribuição da LIC por Região em Ilustração 21-Região: Relação entre actividade cirúrgica e LIC por Região Ilustração 22-Região: Distribuição dos Operados por nível de prioridade clínica por Região Ilustração 23-Região: Distribuição no País e percentagem em relação à LIC prioritária regional da LIC prioritária com TE superior a 2 meses por Região Ilustração 24-Região: Distribuição no País e percentagem em relação ao total de operados prioritários regional dos operados prioritários com TE superior a 2 meses por Região Ilustração 25-Região: Percentagem de Operados não prioritários com TE<4 dias em relação ao total de Operados não prioritários em 2006 e 2007 por Região Ilustração 26-Região: Distribuição dos Operados não prioritários com TE<4 dias no País por Região Ilustração 27-Região: Taxa de Crescimento da LIC em 2006 e 2007 por Região Ilustração 28-Região: Taxa de Resolução da LIC em 2007 por Região Ilustração 29-Região: Percentagem de Expurgo em relação ao total de Saídas regionais por Região Ilustração 30-Região: Mediana do TE da LIC em 2006 e 2007 por Região Ilustração 31-Região: Evolução da Mediana de TE dos operados em 2005, 2006 e 2007 por Região Ilustração 32-Região: Evolução dos Operados em 2005, 2006 e 2007 por Região Ilustração 33-Região: Distribuição dos Operados em cada Região por Região de Residência Ilustração 34-Região: Expurgo dos hospitais públicos por motivos por Região Ilustração 35-Região: Relação entre a actividade cirúrgica dos hospitais convencionados e a LIC por Região Ilustração 36-Hospital: Relação entre a Mediana de TE da LIC e o rácio LIC/Operados por mês nos Hospitais Públicos da Região Norte Ilustração 37-Hospital: Relação entre a Mediana de TE da LIC e o rácio LIC/Operados por mês nos Hospitais Públicos da Região Centro Ilustração 38-Hospital: Relação entre a Mediana de TE da LIC e o rácio LIC/Operados por mês nos Hospitais Públicos da Região LVT Ilustração 39-Hospital: Relação entre a Mediana de TE da LIC e o rácio LIC/Operados por mês nos Hospitais Públicos da Região do Alentejo e da Região do Algarve Ilustração 40-Hospital (50% casuística): Relação entre a LIC e os Operados por hospital Ilustração 41-Hospital (50% casuística): Actividade Cirúrgica por hospital Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia Maio 2008 Página 29 de 143

30 Ilustração 42-Hospital (50% casuística): Percentagem da LIC, Entradas, Saídas e Operados em relação ao total do País por hospital Ilustração 43-Hospital (50% casuística): Rácio entre a Mediana de TE da LIC e a Mediana de TE dos Operados por hospital Ilustração 44-Hospital (50% casuística): Comparação entre a Mediana de TE da LIC, Saídas e Operados por hospital Ilustração 45-Hospital (50% casuística): Distribuição da LIC por intervalos de TE em relação à LIC total do hospital por hospital 101 Ilustração 46-Hospital (50% casuística): Taxa de crescimento da LIC por hospital Ilustração 47-Hospital (50% casuística): Distribuição dos Operados por intervalos de TE em relação ao total de Operados no hospital por hospital Ilustração 48-Hospital (50% casuística): Percentagem de Expurgo em relação às Saídas por hospital Ilustração 49-Hospital (50% casuística): Relação entre a actividade cirúrgica e LIC dos hospitais na perspectiva da LIC por hospital Ilustração 50-Hospital (50% casuística): Relação entre a actividade cirúrgica e LIC dos hospitais na perspectiva dos Operados por hospital Ilustração 51-Hospital (50% casuística): Média do tempo de pendência em relação ao tempo total de espera dos Operados por hospital Ilustração 52-Grupo de Serviço: Relação entre a actividade cirúrgica e LIC por especialidade Ilustração 53-Grupo de Serviço: Variação da Mediana de TE entre 31/12/2006 e 31/12/2007 por especialidade Ilustração 54-Grupo de Serviço: Taxa de crescimento da LIC em 2007 por especialidade Ilustração 55-Grupo de Serviço: Percentagem da LIC, Entradas, Saídas e Operados em relação ao total do País por especialidade Ilustração 56-Grupo de Serviço: Relação entre utentes transferidos e LIC por especialidade Ilustração 57-Grupo de Serviço: Relação entre a equidade no acesso e a mediana de TE da LIC nos hospitais com melhores resultados nos serviços da especialidade de Cirurgia Cabeça e Pescoço Ilustração 58-Grupo de Serviço: Relação entre a equidade no acesso e a mediana de TE da LIC nos hospitais com melhores resultados nos serviços da especialidade de Cirurgia Cardiotorácica Ilustração 59-Grupo de Serviço: Relação entre a equidade no acesso e a mediana de TE da LIC nos hospitais com melhores resultados nos serviços da especialidade de Cirurgia Geral Ilustração 60-Grupo de Serviço: Relação entre a equidade no acesso e a mediana de TE da LIC nos hospitais com melhores resultados nos serviços da especialidade de Cirurgia Plástica/Dermatologia Ilustração 61-Grupo de Serviço: Relação entre a equidade no acesso e a mediana de TE da LIC nos hospitais com melhores resultados nos serviços da especialidade de Ginecologia/Obstetrícia Ilustração 62-Grupo de Serviço: Relação entre a equidade no acesso e a mediana de TE da LIC nos hospitais com melhores resultados nos serviços da especialidade de Oftalmologia Ilustração 63-Grupo de Serviço: Relação entre a equidade no acesso e a mediana de TE da LIC nos hospitais com melhores resultados nos serviços da especialidade de Ortopedia Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia Maio 2008 Página 30 de 143

31 Ilustração 64-Grupo de Serviço: Relação entre a equidade no acesso e a mediana de TE da LIC nos hospitais com melhores resultados nos serviços da especialidade de Urologia Ilustração 65-Grupo Nosológico: Relação entre a actividade cirúrgica e LIC por grupo nosológico com patologia não oncológica e com 60% de casuística operatória Ilustração 66- Grupo Nosológico: Relação entre a actividade cirúrgica e LIC por grupo nosológico com patologia oncológica Ilustração 67- Grupo Nosológico: Taxa de crescimento da LIC em 2007 por grupo nosológico Ilustração 68- Grupo Nosológico: Operados em hospitais convencionados por grupo nosológico com 90% da casuística operatória nos convencionados Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia Maio 2008 Página 31 de 143

32 6. Análise da Procura e da Oferta para Tratamento Cirúrgico 6.1. No País A LIC em 31 de Dezembro de 2007 era constituída por episódios, o que corresponde a um decréscimo de cerca de 12% relativamente à LIC observada a 31 de Dezembro de 2006 ( episódios) e a um decréscimo de 17% quando comparada com a LIC a 31 de Dezembro de 2005 ( episódios). Esta diminuição na LIC foi conseguida essencialmente devido à diminuição dos episódios em espera há mais de 12 meses 76% entre 2005 e O tempo mediano de espera na LIC diminuiu em igual período para cerca de metade. Dados da LIC * LIC (nº episódios) Mediana do TE da LIC (em meses) 8.6 6,8 4,4 LIC >12M % LIC>12M 37% 27% 11% % LIC>2M prioritária 68% 63% 47% * A partir de o Hospital Fernando da Fonseca passou a estar integrado no SIGIC Tabela 1-País: Evolução da LIC, mediana de TE da LIC, LIC>12M e LIC>2M prioritária em 2005, 2006 e 2007 Dados referentes a: Data de extracção Meses ,6 Mediana TE em LIC medida a 31 de Dezembro 6,8 4, Ilustração 1-País: Evolução da mediana de TE da LIC em 2005, 2006 e 2007 Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia Maio 2008 Página 32 de 143

33 A actividade cirúrgica no País tem crescido quer nos hospitais convencionados quer nos hospitais públicos. Período Variação % de 2006 para 2007 Operados nos hospitais SNS % Operados nos hospitais convencionados % Total de produção cirúrgica % Tabela 2-País: Evolução dos Operados nos hospitais públicos e convencionados em 2005, 2006 e 2007 As novas entradas em LIC e as transferências (cativações) para os hospitais têm crescido. Período Variação % de 2006 para 2007 Transferências (cativados) para hospitais convencionados % Transferências (cativados) para hospitais públicos % Entradas em LIC nos hospitais públicos % Tabela 3-País: Evolução das Entradas e Transferências (cativações) para os hospitais públicos e convencionados em 2005, 2006 e 2007 O número total de entradas em LIC no ano de 2007 foi de episódios, enquanto as saídas da LIC para o mesmo período correspondem a episódios, o que se traduz numa diminuição global de cerca de episódios em espera para cirurgia no País. Relativamente ao total de saídas em LIC, cerca 24% corresponde a expurgo (desistências, perda de indicação ou ainda operados fora do âmbito do SIGIC). Motivos de expurgo dos episódios Nº episódios % episódios Desistência % Recusa de transferência % Erros administrativos % Operado no HO/urgências/noutra instituição/fora do SIGIC % Perda de indicação cirúrgica % Total de expurgo % Tabela 4-País: Expurgo dos hospitais públicos por motivo Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia Maio 2008 Página 33 de 143

34 A actividade cirúrgica distribui-se entre 67 hospitais públicos e 52 convencionados. Na tabela seguinte apresenta-se, por hospital, o número de episódios inscritos para cirurgia, o número de cirurgias realizadas e as respectivas percentagens face aos valores do País. Os hospitais foram agrupados em função das regiões a que pertencem e seriados em função do valor da sua actividade cirúrgica, por ordem decrescente. Região Norte Hospital Nº de episódios em LIC Mediana do TE da LIC (em meses) Nº de Operados % Operados em relação à Região H. S. João - Porto , ,4% H. G. St. António - Porto , ,4% C.H. V. Nova de Gaia/Espinho , ,9% H. Padre Américo - Vale Sousa , ,3% C.H. Trás-os-Montes e Alt. Douro , ,8% C.H. Alto Minho - V. Castelo ,7% C.H. Alto Ave - Guimarães , ,5% ULS Matosinhos , ,5% H. S. Marcos - Braga ,3% IPO Porto , ,2% C.H. Médio Ave - Famalicão , ,9% C.H. Nordeste - Bragança , ,8% H. Maria Pia - Porto , ,6% C.H. Póvoa do Varzim/VC , ,4% H. Stª Maria Maior - Barcelos , ,2% Mat. Júlio Dinis - Porto 126 0, ,3% H. S. Gonçalo - Amarante 257 2, ,2% H. Nª Sª da Conceição - Valongo 318 1, ,8% Tabela 5-País: Indicadores da LIC, mediana do TE da LIC e Operados por hospital público da Região Norte Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia Maio 2008 Página 34 de 143

35 Região Centro Hospital Nº de episódios em LIC Mediana do TE da LIC (em meses) Nº de Operados % Operados em relação à Região H. Univer. de Coimbra , ,7% C.H. Coimbra , ,0% H. S. Sebastião - Stª Mª Feira , ,5% H. S. Teotónio - Viseu , ,4% H. Infante D. Pedro - Aveiro , ,2% IPO Coimbra 778 1, ,8% H. St. André - Leiria , ,8% H.D. Figueira da Foz , ,9% C.H. Cova da Beira - Covilhã ,4% H. Sousa Martins - Guarda , ,2% H. Amato Lusitano - C. Branco ,1% H.D. S. João da Madeira , ,8% C.H. Caldas da Rainha 920 2, ,6% H.D. Águeda 650 2, ,6% H.D. Pombal 221 3, ,5% H. Dr. Franc. Zagalo - Ovar 165 1, ,3% H. Cândido Oliveira -Tondela 124 1, ,3% H. Nª Sª da Assunção - Seia 113 1, ,0% H. Bern. Lopes Oliv. - Alcobaça 201 1, ,0% H. S. P. Gonç. Telmo - Peniche 127 1, ,8% H. José Luc. de Castro - Anadia 125 1, ,7% H. Arc. J. Crisóst. - Cantanhede 351 4, ,6% H. Visc. Salreu - Estarreja 71 1, ,6% H.D. Oliveira de Azeméis 47 1, ,4% Tabela 6-País: Indicadores da LIC, mediana do TE da LIC e Operados por hospital público da Região Centro Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia Maio 2008 Página 35 de 143

36 Região de LVT Hospital Nº de episódios em LIC Mediana do TE da LIC (em meses) Nº de Operados % Operados em relação à Região C.H. Lisboa Z. Central , ,7% H. Fern. da Fonseca - Lx , ,0% C.H. Lisboa Z. Ocidental , ,5% H. Santa Maria - Lx , ,4% H. Garcia de Orta - Almada , ,1% C.H. Médio Tejo -T. Novas , ,1% C.H. Setúbal , ,2% H.D. Santarém , ,7% IPO Lisboa 934 1, ,5% H. Pulido Valente - Lx , ,2% H. Curry Cabral , ,2% H. Nª Sª do Rosário - Barreiro , ,8% Mat. Dr. Alfr. Costa - Lx 242 1, ,7% C.H. Torres Vedras , ,3% C.H. Cascais , ,1% H. Reyn. dos Santos - V. F. Xira , ,0% Inst. Oft. Dr. Gama Pinto - Lx , ,0% H. Litoral Alent. - Sant. Cacém 740 3, ,0% H.D. Montijo 226 2, ,5% Centro Oft. Alameda ,73 0 0,0% Tabela 7-País: Indicadores da LIC, mediana do TE da LIC e Operados por hospital público da Região LVT Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia Maio 2008 Página 36 de 143

37 Região do Alentejo Hospital Nº de episódios em LIC Mediana do TE da LIC (em meses) Nº de Operados % Operados em relação à Região H. Espírito Santo - Évora , ,7% C.H. Baixo Alentejo - Beja , ,6% ULS Norte Alentejano - Portalegre , ,7% Tabela 8-País: Indicadores da LIC, mediana do TE da LIC e Operados por hospital público da Região do Alentejo Região do Algarve Hospital Nº de episódios em LIC Mediana do TE da LIC (em meses) Nº de Operados % Operados em relação à Região C.H. Barlav. Algarvio - Portimão , ,0% H.D. Faro , ,0% Tabela 9-País: Indicadores da LIC, mediana do TE da LIC e Operados por hospital público da Região do Algarve A próxima tabela agrupa os 67 hospitais públicos em classes, em função do número de cirurgias que executam e em função do número de episódios em LIC, apresentando a frequência em cada classe: Nº operados/ano Nº Hospitais Nº de episódios em LIC Nº Hospitais Mais de Mais de Menos de Menos de Tabela 10-País: Número de hospitais públicos por total de Operados e LIC Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia Maio 2008 Página 37 de 143

38 Em relação aos hospitais privados convencionados, existem 52 hospitais com convenções assinadas com as respectivas ARS s. A tabela seguinte mostra a lista de hospitais convencionados, bem como alguns indicadores relativos ao ano 2007, nomeadamente o número de episódios em LIC a 31/12/2007, a mediana do tempo de espera em LIC, o número de episódios cativados pelos hospitais em 2007, o número de cirurgias registadas (operados) em 2007 e a relação dos episódios devolvidos pelos hospitais sem cirurgia realizada face ao total de episódios que cativaram no mesmo período. Hospital Convencionado Data da adesão ao SIGIC LIC a 31/12/07 Mediana do TE da LIC (em meses) Cativados em 2007 Operados em 2007 Devolvidos/ Cativados AMETIC , % ASMECI , % ASMECL , % British Hospital , % C. O. Terc. Santíssima Trindade , % Capio Sanidad , % Casa de Repouso de Coimbra ,0 0 0 Casa de Saúde da Boavista , % Casa de Saúde de Guimarães , % C.H. de São Francisco , % Cl. Central de Oiã , % Clínica de Montes Claros , % Clínica Europa , % Clínica Particular de Barcelos , % CLINIGRANDE , % CLIRIA - Aveiro ,0 0 0 Fund. Aurélio Amaro Diniz ,0 0 0 Fund. Nª Sª Guia - H. de Avelar , % H. Confr. Nª Sª Nazaré , % H. Cruz Vermelha Portuguesa , % H. Inf. S. João de Deus , % H. Miser. de Évora , % H. Miser. de Fão , % H. Miser. de Lousada , % H. Miser. de Mealhada , % H. Miser. de Portimão , % H. Miser. de Vila do Conde , % H. Miser. de Vila Verde , % H. O. Terc. S. Franc. da Cidade , % H. P. S. Gonçalo de Lagos , % H. P. Sª Maria de Faro , % Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia Maio 2008 Página 38 de 143

39 Hospital Convencionado Data da adesão ao SIGIC LIC a 31/12/07 Mediana do TE da LIC (em meses) Cativados em 2007 Operados em 2007 Devolvidos/ Cativados H. Part. de Viana do Castelo , % H. Part. do Algarve , % H. Santa Maria - PPFMNS , % H. Sant'Ana ,0 0 0 Hospital da Arrábida-Gaia , % Hospital da Trofa , % Hospital de Valpaços , % Hospital S. Louis , % HOSPOR - Clipóvoa , % HOSPOR - H. de Santiago , % INTERCIR , % Sª Cª M. Entronc. - H. S. J. Baptista , % Sª Cª M. Esposende - Valentim Ribeiro , % Sª Cª M. Felqueiras - H. Agost. Ribeiro , % Sª Cª M. P. de Lanhoso - H. Ant. Lopes , % Sª Cª M. R. d'ave - H. Narciso Ferreira , % SANFIL , % SOERAD -Torres Vedras , % SURGIMED , % Ven. Irm. de Nª Sª da Lapa , % Ven. O. Terc. de S. Francisco , % Tabela 11-País: Indicadores da LIC, Mediana do TE da LIC, Cativados, Operados e Devolvidos por hospital convencionado Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia Maio 2008 Página 39 de 143

40 O próximo quadro apresenta a evolução da LIC nos últimos 3 anos. Nº episódios Evolução da LIC no País LIC Dez Jun Dez Jun Dez-07 Ilustração 2-País: Evolução da LIC no País em 2005, 2006 e 2007 Desde Dezembro 2005 que se tem registado uma diminuição progressiva do número de inscritos em LIC. O próximo quadro apresenta a evolução da produção cirúrgica programada total no País. Nº episódios Evolução da Produção Cirúrgica no País Média Mensal da Produção Cirúrgica Total Dez Jun Dez Jun Dez-0 Ilustração 3-País: Evolução da Produção Cirúrgica no País em 2005, 2006 e 2007 A actividade cirúrgica programada global tem vindo desde Dezembro 2005 a crescer. Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia Maio 2008 Página 40 de 143

41 O próximo quadro apresenta a evolução da produção cirúrgica programada total dos hospitais convencionados no País. Nº operados por mês Evolução da actividade cirúrgica nos hospitais convencionados Fonte: SIGLIC Ilustração 4-País: Evolução da actividade cirúrgica nos hospitais convencionados em 2005, 2006 e 2007 O número de cirurgias em hospitais convencionados tem vindo a crescer continuamente desde Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia Maio 2008 Página 41 de 143

42 O próximo quadro apresenta a distribuição dos episódios em LIC a 31 de Dezembro de 2007 por idade. Agrupamento: País Gráfico L27 Nº episódios Distribuição da LIC por idade Média - 51, Fonte SIGLIC: Dados referentes a 31/DEZ/2007 Idade anos Ilustração 5-País: Distribuição da LIC por Idade A média de idades dos utentes em LIC a 31 de Dezembro de 2007 é de 51 anos. O próximo quadro apresenta a distribuição dos episódios saídos de LIC em 2007 por idade. Agrupamento: País Gráfico S28 Nº episódios Distribuição das Saídas da LIC por idade Média - 52, Idade anos Fonte SIGLIC: Dados referentes ao ano 2007 Ilustração 6-País: Distribuição das Saídas por Idade A média de idades dos utentes saídos da LIC em 2007 é de 52 anos. O quadro seguinte apresenta a distribuição de episódios em LIC e das saídas, por sexo: Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia Maio 2008 Página 42 de 143

43 Agrupamento: País Gráfico LS25 Distribuição dos episódios da LIC e das Saídas da LIC por sexo % Homens % Mulheres 100% 90% 80% 70% 60% 50% 40% 30% 20% 10% 0% 59,3% 57,3% 40,7% 42,7% LIC Saídas Fonte SIGLIC: Dados das Entradas e Saídas referentes a 2007; dados da LIC referentes a 31/DEZ/2007 Ilustração 7-País: Distribuição da LIC e Saídas por Sexo Pode observar-se que do total de episódios em LIC, a maioria corresponde a indivíduos do sexo feminino (59%), o mesmo sucedendo com as saídas da LIC (57%) O próximo quadro apresenta a distribuição dos episódios na LIC, saídas e entradas da LIC, de acordo com o sistema de financiamento. Agrupamento: País Gráfico LES24 100% 90% 80% 70% 60% 50% 40% 30% 20% 10% 0% Distribuição da LIC, Entradas e Saídas por Entidade Financeira Responsável % SNS % Não SNS 27,1% 32,4% 26,0% 72,9% 67,6% 74,0% LIC Saídas Entradas Fonte SIGLIC: Dados das Entradas e Saídas referentes a 2007; dados da LIC referentes a 31/DEZ/2007 Ilustração 8-País: Distribuição da LIC, Entradas e Saídas por Entidade Financeira Responsável Cerca de 73% dos episódios inscritos são beneficiários do regime geral (SNS). No que concerne às entradas e saídas da LIC, observa-se que mais de 67% dos episódios são beneficiários do SNS. Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia Maio 2008 Página 43 de 143

44 O quadro seguinte apresenta a mediana do tempo de espera dos episódios na LIC, nas saídas de LIC e nos operados. Agrupamento: País Gráfico LS03 TE em meses Comparação entre a mediana de TE da LIC, Saídas e Operados 5,00 4,50 4,37 4,00 3,50 3,00 3,05 2,50 2,00 1,83 1,50 1,00 0,50 0,00 LIC Saídas Operados Fonte SIGLIC: Dados das Entradas e Saídas referentes a 2007; dados da LIC referentes a 31/DEZ/2007 Ilustração 9-País: Mediana de TE da LIC, Saídas e Operados O tempo de espera mediano dos episódios em LIC é superior ao dos operados e ao das saídas uma vez que 56% dos operados esperaram até 2 meses pela cirurgia. Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia Maio 2008 Página 44 de 143

45 A próxima tabela apresenta a evolução dos episódios prioritários: Indicadores sobre episódios classificados como prioritários LIC prioritária Mediana do TE da LIC prioritária(em meses) 3,6 3,4 1,8 LIC >2M prioritária % LIC>2M prioritária 64,9 62,7 47,3 LIC >TME para a prioridade prioritária % LIC prioritária face LIC total 8,0 7,8 7,4 % LIC>TME para a prioridade prioritária 69,8 67,3 52,0 Operados prioritários % Operados fora do TME para prioridade prioritários 13,2 7,7 5,6 Mediana de TE dos Operados prioritários 0,47 0,40 0,37 Tabela 12-País: Indicadores relativos aos episódios prioritários, sobre a LIC, Mediana do TE da LIC, LIC>2M, LIC>TME para a prioridade, Operados, Operados fora do TME para a prioridade e Mediana do TE dos Operados O número de episódios prioritários em LIC tem vindo a diminuir. Apesar disso, a percentagem destes episódios que ultrapassaram o tempo estabelecido para a prioridade mantém-se elevado. O próximo quadro apresenta a distribuição dos episódios operados por semana. Agrupamento: País Gráfico PS07 Nº episódios Evolução da actividade cirúrgica e do expurgo dos hospitais por semana no ano 2007 Expurgo Operados (inclui os operados em HD's) Carnaval Páscoa Férias do Natal Férias de Verão Fonte: SIGLIC Semanas Ilustração 10-País: Evolução da Actividade Cirúrgica e Expurgo em 2007 Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia Maio 2008 Página 45 de 143

46 Verifica-se que foram realizadas em média cirurgias por semana, sendo que a maioria da produção cirúrgica (92%) concentra-se nos hospitais públicos. Destaca-se as descidas acentuadas da produção cirúrgica registada nos períodos do Carnaval, da Páscoa, do Verão e do Natal. O próximo quadro traduz o comportamento da LIC ao longo das semanas. Agrupamento: País Gráfico PS09 Nº episódios Evolução das entradas e saídas de utentes em LIC por semana no ano 2007 Entradas Saídas Carnaval Páscoa Férias do Natal Férias de Verão Fonte: SIGLIC Semanas Ilustração 11-País: Evolução das Entradas e Saídas em 2007 Pode observa-se que, em termos absolutos, as saídas são superiores às entradas. Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia Maio 2008 Página 46 de 143

47 O próximo quadro reflecte a análise do fluxo de episódios operados entre regiões. Agrupamento: Região 100% Fluxo dos utentes operados em função da região de residência e do tratamento 90% 80% 70% 60% 50% 40% 30% 20% Norte LVT Centro Algarve Alentejo 10% 0% Alentejo Algarve Centro LVT Norte Regiões Autónomas Região de residência dos utentes Fonte SIGLIC: Dados referentes a 2007 Ilustração 12-País: Fluxo de Operados em cada Região por Região de Residência dos utentes Constata-se que 5% do total de episódios operados no ano de 2007 foram tratados fora da sua região de residência ( episódios). Durante o ano 2007, cerca de episódios receberam proposta de transferência (valecirurgia e nota de transferência emitidos), o que representa cerca de 21% do total de entradas em LIC, para o mesmo período. Do total de transferências efectuadas, 81% corresponderam a transferências com destino a hospitais convencionados. Do total de episódios operados, 8% ( episódios) foram-no fora do seu hospital de origem e destes 91% ( episódios) foram operados em entidades convencionadas. No que respeita a transferências de episódios, em 2007 existem 52 hospitais privados com convenções celebradas com as ARS s, perfazendo um total de 78 convenções no País, distribuídas por região. Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia Maio 2008 Página 47 de 143

48 A tabela seguinte descreve a situação dos episódios a aguardarem pela cirurgia no hospital de origem a 31/12/2007 e que, apesar de terem ultrapassado o tempo estabelecido para efeitos de transferência, permaneceram no hospital. O tempo de espera para efeitos de transferência varia em função da prioridade atribuída aos episódios, sendo que em 2007 era de 9 meses para episódios não prioritários e de 4 meses para episódios prioritários. Motivo que impediu a transferência dos episódios em LIC no HO LIC > 9 meses não prioritários LIC > 4 meses prioritários Total Pendente/Suspenso Sem oferta no exterior Agendado Sem GDH cirúrgico Intransferíveis Total Tabela 13-País: Indicadores da LIC>9M não prioritários e LIC>4M prioritários por motivo que impediu a transferência dos episódios Observando a tabela, verifica-se que a maioria dos episódios que ultrapassaram o seu tempo para serem transferidos e não o foram, tiveram como causas principais o facto de estarem no estado pendente/suspenso ou o facto de não existirem entidades disponíveis no exterior para os receber, sendo que ambas as situações representam 39% dos casos de impedimento para a transferência. Na próxima tabela, podemos observar o número de episódios em LIC a 31/12/2007, cujo tempo de espera ultrapassou o tempo máximo atribuído para a respectiva prioridade, detalhando a situação em que os episódios se encontravam na respectiva data. Situação dos episódios da LIC a 31/12/2007 LIC>TME p/ prioridade %LIC>TME p/ prioridade em relação ao total Em trânsito (transferidos mas não cativados) % No HO (nunca foram transferidos) % Devolvidos % Cativados % Total de episódios em LIC com TE>TME para a prioridade Tabela 14-País: Situação dos episódios em LIC com TE superior ao TME para a prioridade A maioria dos episódios, cujo tempo de espera ultrapassou o tempo máximo atribuído para a prioridade, estava transferida do hospital de origem, mas ainda não cativados em outra instituição. No entanto, 32% dos episódios que excederam o tempo de espera para a prioridade, nunca foram transferidos do hospital de origem. Apenas 11% dos episódios se encontravam cativados em outras instituições. Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia Maio 2008 Página 48 de 143

49 O próximo quadro relaciona número de episódios em LIC (YY), mediana de TE da LIC (XX), número de convenções em cada região (volume da esfera) e a razão entre a LIC e o número de operados por mês (cor da esfera). O gráfico de barras representa a mediana de TE nos hospitais convencionados. Agrupamento: Região Quadro: LES06 Nº episódios em LIC Relação entre convenções assinadas e LIC por Região Fonte SIGLIC: Dados referentes a Norte LVT Centro Alentejo Algarve Volume da esfera: Nº convenções assinadas Cor da esfera: Rácio LIC/ Operados por mês Mediana TE LIC meses Ilustração 13-País: Relação entre as Convenções Assinadas e a LIC por Região Neste gráfico de esferas a dimensão das situações em análise (episódios em LIC, nº de convenções em hospitais convencionados) é dada pela altura no gráfico e pelo volume da esfera; a criticidade das variáveis medidas (mediana de tempo de espera em LIC e número relativo de episódios acumulados em LIC) é dada pelo desvio para a direita no gráfico e pelas cores mais quentes (vermelhos). O fluxo de transferências de episódios nas saídas da LIC (episódios que saíram do HO independentemente do seu estado actual) representa cerca de 6% do total de saídas ( episódios), sendo que 5% das saídas correspondem a episódios operados em hospitais convencionados. Se tivermos em conta o total de episódios operados em hospitais de destino públicos e privados, os hospitais convencionados ganham uma posição de destaque uma vez que 91% dos casos são resolvidos por estas entidades. Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia Maio 2008 Página 49 de 143

50 A tabela seguinte ilustra as transferências para hospitais convencionados por especialidade. Por coluna, constam os seguintes indicadores: %VC emitidos: corresponde à percentagem de utentes em cada grupo de serviço que receberam uma proposta de transferência no ano de 2007, face ao total de vales-cirurgia emitidos; % Operados HC: corresponde à percentagem de doentes operados em hospitais convencionados, em cada grupo de serviço, face ao total dos operados nos convencionados; % Devolvidos HC: corresponde à relação entre o número de episódios devolvidos e cuja cirurgia não foi realizada nos hospitais convencionados, em cada grupo de serviço, face ao total de devoluções efectuadas pelos mesmos; Rácio Operados/Cativados: reflecte a percentagem de utentes operados, em cada grupo de serviço, de entre os que foram cativados nos hospitais convencionados. Grupo serviço Cirurgia Cabeça e pescoço (inclui ORL, Estomatologia) % VC emitidos % Operados HC % Devolvidos HC Rácio Operados/ Cativados 18,68% 22,3% 15,8% 0,9 Cirurgia Cardiotorácica 0,15% 0,2% 0,2% 0,7 Cirurgia Geral 17,24% 20,6% 18,0% 0,8 Cirurgia Pediátrica 0,89% 0,6% 0,8% 0,9 Cirurgia Plástica / Dermatologia 7,01% 7,2% 10,2% 0,8 Cirurgia Vascular 5,46% 8,1% 5,1% 1,3 Ginecologia/ Obstetrícia 3,01% 2,3% 2,6% 1,2 Neurocirurgia 4,83% 3,4% 8,8% 0,7 Oftalmologia 11,79% 11,2% 6,9% 0,9 Ortopedia 25,32% 18,9% 25,2% 0,8 Outros 0,01% 0,0% 0,0% Urologia 5,62% 5,3% 6,4% 0,9 Tabela 15-País: Indicadores sobre VC emitidos, Operados, Cativados e Devolvidos pelos Hospitais Convencionados por especialidade As especialidades para as quais existe maior emissão de vales-cirurgia são as de Ortopedia e as do grupo de Cabeça e Pescoço. Ao analisar a produção dos hospitais convencionados por especialidade, verifica-se que as especialidades com menor taxa de resolução de episódios cativados (Operados/Cativados) são a Cirurgia Cardiotorácica e Neurocirurgia com 0,7 episódios operados por cada cativado, ou seja, de 10 episódios cativados para 7 episódios operados nos hospitais convencionados. De uma forma geral, o fluxo de cativações de episódios em termos Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia Maio 2008 Página 50 de 143

51 absolutos é superior ao fluxo de episódios operados nas entidades convencionadas, tendo sido o rácio referente ao País de 10 episódios transferidos por 8 episódios operados. A tabela seguinte ilustra as transferências para hospitais convencionados por especialidade. Por coluna, constam os seguintes indicadores: %VC emitidos/entradas: corresponde à percentagem de episódios que receberam uma proposta de transferência no ano de 2007, em função do número de entradas em LIC no mesmo período em cada grupo de serviço; %OP HC/ OP Total: corresponde à percentagem de episódios operados em hospitais convencionados, face ao total dos operados por hospitais públicos e convencionados em cada grupo de serviço; % Devolvidos HC/ Cativados: corresponde à percentagem de episódios devolvidos e cuja cirurgia não foi realizada pelos hospitais convencionados, em função do número de episódios cativados pelos mesmos em cada grupo de serviço. Grupo serviço %VC emitidos/ Entradas %OP HC/ OP total %Devolvidos HC/ Cativados Cirurgia Cabeça e pescoço (inclui ORL, Estomatologia) 33% 15% 13% Cirurgia Cardiotorácica 1% 1% 13% Cirurgia Geral 11% 5% 15% Cirurgia Pediátrica 7% 2% 25% Cirurgia Plástica / Dermatologia 20% 8% 22% Cirurgia Vascular 31% 21% 17% Ginecologia/ Obstetrícia 5% 1% 28% Neurocirurgia 35% 11% 35% Oftalmologia 14% 5% 11% Ortopedia 24% 8% 21% Outros 0% 0% Urologia 16% 6% 21% Tabela 16-País: Indicadores sobre a relação entre VC emitidos e Entradas totais, entre Operados em HC e Operados totais e entre Devolvidos pelos HC e Cativados nos Hospitais Convencionados por Grupo de Serviço Nas especialidades de Cirurgia Cabeça e Pescoço, Cirurgia Vascular e Neurocirurgia, os vales-cirurgia emitidos no ano 2007 representaram mais de 30% das entradas, apresentando igualmente uma maior percentagem de episódios operados em hospitais convencionados, face à actividade cirúrgica global que ocorreu nessas especialidades. Em termos resolução dos episódios cativados pelas entidades convencionadas, as especialidades de Neurocirurgia, Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia Maio 2008 Página 51 de 143

52 Ginecologia, Cirurgia Pediátrica Cirurgia Plástica e Ortopedia foram as que não resolveram mais de 20% dos episódios aceites pelos convencionados. Salienta-se ainda que a Neurocirurgia embora tenha o maior peso de vales-cirurgia emitidos face às entradas em LIC, apresenta a maior percentagem de casos não resolvidos face os episódios cativados. Na Cirurgia Vascular, os hospitais convencionados têm um peso de 21% na actividade cirúrgica global. O próximo quadro relaciona número de episódios em LIC (YY); mediana de TE da LIC (XX); número de operados em hospitais convencionados (volume da esfera); razão entre a LIC e o número de operados por mês (cor da esfera). O gráfico de barras apresenta a percentagem de episódios operados em convencionados face à totalidade dos operados por grupo de serviço. Agrupamento: Grupo de Serviço Quadro: LES06 Nº episódios em LIC Relação entre a LIC e as especialidades convencionadas Fonte SIGLIC: Dados referentes a Cir. Geral Ortopedia Oftalmologia Cir. Cabeça e Pescoço Ginecologia Cir. Plástica Volume da esfera: Nº operados em H. Convencionados Cor da esfera: LIC/Operados por mês Urologia Cir. Pediátrica 164 Cir. Cardiotorácica Cir. Vascular 930 Neurocirugia Mediana do TE da LIC em meses Ilustração 14-País: Relação entre a LIC e as especialidades convencionadas por Grupo de Serviço Neste gráfico de esferas a dimensão das situações em análise (episódios em LIC, cirurgias em hospitais convencionados) é dada pela altura no gráfico e pelo volume da esfera; a criticidade das variáveis medidas (mediana de tempo de espera em LIC e número relativo de episódios acumulados em LIC) é dada pelo desvio para a direita no gráfico e pelas cores mais quentes (vermelhos). No que se refere aos serviços convencionados, os que têm maior expressão na oferta de procedimentos cirúrgicos (estimado pelo número de cirurgias efectuadas no período de análise) são os de Ortopedia, Cirurgia Geral, Oftalmologia e Cirurgia Cabeça e Pescoço, com 19%, 21%, Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia Maio 2008 Página 52 de 143

53 11% e 22%, respectivamente. Seguem-se as especialidades de Cirurgia Vascular, Cirurgia Plástica e Urologia com 8%, 7% e 5% respectivamente. As especialidades com menos oferta nos hospitais convencionados são Neurocirurgia, Ginecologia, Cirurgia Cardiotorácica e Cirurgia Pediátrica, com 3%, 2%, 0,2% e 0,6% respectivamente. A oferta dos convencionados para Dermatologia está incluída na especialidade de Cirurgia Plástica. Na observação da actividade cirúrgica em comparação com o número de episódios em LIC para cada especialidade, as de Cirurgia Vascular, Neurocirurgia, Cirurgia Cabeça e Pescoço e Ortopedia são as que têm a LIC mais desajustada face as respectivas capacidades resolutivas. Se tivermos em conta a relação entre os episódios operados nos hospitais convencionados face a actividade cirúrgica global por especialidade, verifica-se que as especialidades cujo peso dos convencionados na resolução da LIC é relevante são as de Cirurgia Vascular, seguida da Cirurgia Cabeça e Pescoço e da Neurocirurgia, com um peso superior a 11%. O próximo quadro relaciona o número de operados em hospitais convencionados (YY); a mediana de TE dos operados em HC (XX), número de episódios entrados em LIC (volume da esfera) e a razão entre transferências(vc emitidos+cativados) e o número total de operados (cor da esfera). O gráfico de barras apresenta a percentagem de episódios operados em hospitais convencionados face à totalidade dos operados em cada especialidade. Agrupamento: Grupo de Serviço Quadro: LES05 Nº episódios operados no HC Relação entre a actividade cirúrgica dos HC e LIC por especialidade Cir. Cabeça e Pescoço Ortopedia Cir. Geral Fonte SIGLIC: Dados referentes a Oftalmologia Cir. Plástica Cir. Vascular Urologia Neurocirugia Ginecologia Cir. Pediátrica Cir Cardiotorácica Volume da esfera: Nº entradas em LIC Cor da esfera: Transferências para HC/Operados total Mediana do TE no destino dos operados no HC em dias Ilustração 15-País: Relação entre a actividade cirúrgica dos Hospitais Convencionados e LIC por Grupo de Serviço Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia Maio 2008 Página 53 de 143

54 Neste gráfico de esferas a dimensão das situações em análise (operados em hospitais convencionados(hc), número de entradas em LIC (procura)) é dada pela altura no gráfico e pelo volume da esfera; a criticidade das variáveis medidas (mediana de tempo de espera dos operados em HC e número relativo de transferências) é dada pelo desvio para a direita no gráfico e pelas cores mais quentes (vermelhos). A proporção das transferências da LIC em relação ao total de operados é menor nas especialidades de Cirurgia Geral, Oftalmologia e Urologia. As especialidades com maior procura, mas também com maior resposta da parte das entidades convencionadas, são as de Cirurgia Cabeça e Pescoço e de Ortopedia, tendo mais de novas entradas por ano e mais de 40% de transferências face à da actividade cirúrgica global verificada em 2007 para as mesmas. A especialidade de Ginecologia apresenta pouca capacidade resolutiva nos hospitais convencionados, devendo-se em parte ao facto de a maioria dos episódios em LIC ser operada nos tempos limites estabelecidos para a prioridade nos respectivos hospitais de origem, não apresentado uma LIC e tempos de espera significativos. Do mesmo modo, o papel dos hospitais convencionados não é revelante nas especialidades de Cirurgia Cardiotorácica e Cirurgia Pediátrica, uma vez que apresentam uma procura e tempo de espera reduzidos e, consequentemente, os episódios são resolvidos pelos próprios hospitais de origem. Existem igualmente 20 hospitais públicos que se disponibilizaram para receber episódios do exterior. As transferências para os hospitais públicos funcionam através de uma nota de transferência que, tal como o vale-cirurgia no caso dos hospitais privados convencionados, traz um directório onde são identificados os hospitais públicos que o utente pode escolher e que deve ser igualmente cativada no hospital de destino seleccionado. Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia Maio 2008 Página 54 de 143

55 Os hospitais públicos que operaram, no seu conjunto, episódios do exterior, no ano de 2007, são referenciados em seguida. Apresenta-se na tabela seguinte o número de episódios cativados pelos hospitais (LIC no destino) e mediana de tempo de espera no destino dos episódios cativados pelo hospital a 31 de Dezembro de 2007: Região Hospital de Destino Públicos LIC no destino a 31/12/2007 Mediana do TE da LIC (em meses) Alentejo ULS Norte Alentejano - Portalegre/Elvas 4 0,98 Centro H. Cândido Oliveira -Tondela 29 0,9 Centro H. Dr. Franc. Zagalo - Ovar 20 0,82 Centro H. Infante D. Pedro - Aveiro 5 (14,43) Centro H. Univer. de Coimbra 11 5,37 Centro H. Visc. Salreu - Estarreja 14 0,8 Centro H.D. Pombal 12 (14,37) LVT C.H. Médio Tejo -T. Novas 6 0,38 LVT H. Bern. Lopes Oliv. - Alcobaça 65 1,4 LVT H. Fern. da Fonseca - Lx 29 3,7 LVT H. S. P. Gonç. Telmo - Peniche 78 1,57 LVT H. Santa Maria - Lx 20 3,32 LVT H.D. Santarém 2 (22,57) Norte C.H. Alto Ave - Guimarães 66 0,93 Norte C.H. Nordeste - Bragança 2 2,2 Norte C.H. Póvoa do Varzim/VC 12 2,57 Norte C.H. Trás-os-Montes e Alt. Douro 375 3,37 Norte H. Padre Américo - Vale Sousa 12 0,9 Norte H. S. João - Porto 15 1,03 Norte Mat. Júlio Dinis - Porto 20 0,98 Tabela 17-País: Indicadores sobre a LIC no destino e Mediana de TE da LIC no destino em Hospitais Públicos Na maioria dos hospitais os episódios transferidos aguardaram menos de 3 meses pela cirurgia. Nos casos dos Hospitais H. Infante D. Pedro Aveiro e H.D. Santarém, apesar dos valores registados serem os decorrentes dos registos no SIGLIC, numa análise local constatou-se terem existido erros e atrasos de registo. No caso do H. de Pombal ocorreram erros de integração que justificam os valores que não correspondem a situações reais de episódios. Observando a actividade cirúrgica dos hospitais de destino públicos e convencionados, foram operados episódios, com uma mediana de tempo espera no destino de 9 dias. Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia Maio 2008 Página 55 de 143

56 Dos episódios cativados pelos hospitais convencionados ( episódios), 17% (5.668 episódios) foram devolvidos. Do total de episódios devolvidos, 24% (1.358 episódios) correspondem a utentes que desistiram da cirurgia, 38% (2.169 episódios) a utentes que perderam a indicação cirúrgica ou cuja indicação foi alterada e 15% a utentes cujo hospital convencionado não teve capacidade para efectuar a cirurgia. A tabela seguinte mostra a distribuição das devoluções dos episódios nos hospitais convencionados pelos respectivos motivos: Motivos de devolução de episódios transferidos Nº episódios % episódios Desistência (inclui óbitos e incumprimentos do utente) % Sem indicação cirúrgica % Alteração da indicação cirúrgica % Incapacidade do HD % Motivos do utente (inclui recusa de transferência) 453 8% Desacordo com a proposta cirúrgica 287 5% Operado no HO/urgências/noutra instituição/fora do SIGIC 248 4% Erros administrativos 209 4% Incumprimento do HO 108 2% Total Tabela 18-País: Episódios devolvidos pelos hospitais convencionados por motivo de devolução Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia Maio 2008 Página 56 de 143

57 Relativamente à evolução das transferências em 2006, em 2007 observa-se um crescimento progressivo, sendo que no final do último ano efectuaram-se mais 43% de transferências num total de emissões de vales-cirurgia e notas de transferência, em relação às que ocorreram durante todo o ano de 2006 (72.422). A componente de transferências dentro do sector público tem ganho relevância, tendo em conta que em 2006 foram emitidas notas de transferência e no ano 2007, traduzindo-se num aumento de 290% em relação a Agrupamento: País Quadro:S10 Nº transferências acumuladas Evolução das transferências de utentes no ano 2007 Vales Cirurgia emitidos Notas de Transferência emitidas Fonte: SIGLIC Semanas Ilustração 16-País: Evolução em termos acumulados das transferências de utentes em 2007 Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia Maio 2008 Página 57 de 143

58 em HC. O próximo quadro apresenta a frequência acumulada de vales-cirurgia emitidos e operados Agrupamento: País Nº episódios acumulados Evolução das transferências e dos operados nos hospitais convencionados em 2007 Vales Cirurgia emitidos Operados em HC Fonte: SIGLIC Semanas Ilustração 17-País: Evolução em termos acumulados de VC emitidos e Operados nos Hospitais Convencionados em 2007 Durante o ano de 2007, observa-se uma produção contínua de emissão de vales-cirurgia e de cirurgias em hospitais convencionados. Tendo em conta a diferença entre o número de valescirurgia emitidos e o número de cirurgias efectuadas, pode-se observar o papel desta emissão de títulos no expurgo da LIC. Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia Maio 2008 Página 58 de 143

59 O próximo quadro mostra a actividade cirúrgica semanal nos hospitais convencionados. Agrupamento: País Quadro PS11 Nº episódios por semana Evolução dos utentes operados nos Hospitais Convencionados por semana em 2007 Operados H. Convencionados Carnaval Páscoa Férias do Natal Férias de Verão Fonte: SIGLIC Semanas Ilustração 18-País: Evolução dos Operados em Hospitais Convencionados em 2007 Ao longo do ano, a actividade cirúrgica dos hospitais convencionados teve uma tendência crescente no primeiro semestre. No período de férias de Verão, verificou-se uma quebra acentuada no número de episódios operados da qual não houve recuperação cabal no segundo semestre. Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia Maio 2008 Página 59 de 143

60 6.2. Por Região Na distribuição da LIC por região, observa-se que cerca de 33% dos episódios pertencem à região de LVT ( episódios), assim como a região do Norte representa igualmente 33% com episódios. A região do Centro reúne 28% ( episódios) da LIC nacional, o Algarve 4% (8.166 episódios) e o Alentejo 2% (4.594 episódios). Agrupamento: Região Quadro: LES01 Peso da LIC, Entradas, Saídas e Operados em relação ao total do País LVT Norte 33,2% 35,1% 35,8% 35,7% 32,8% 34,1% 33,2% 33,9% % LIC % Entradas % Saídas % Operados Centro 27,6% 24,8% 25,4% 24,9% Algarve Alentejo 4,1% 3,1% 2,9% 2,7% 2,3% 2,8% 2,8% 2,8% 0% 5% 10% 15% 20% 25% 30% 35% 40% Fonte SIGLIC: Dados referentes ao ano 2007 Ilustração 19-Região: Peso da LIC, Entradas, Saídas e Operados das Regiões no País em 2007 Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia Maio 2008 Página 60 de 143

61 No que respeita às entradas e saídas da LIC, a região LVT apresenta 36% da casuística operatória do País, é a região com maior actividade, seguindo-se a região de Norte com 34%, a região Centro com 25% e o Algarve e Alentejo com 3% respectivamente. Agrupamento: Região Distribuição da LIC por Região de Saúde em 2007 Alentejo % Algarve % Norte % Centro % LVT % Fonte SIGLIC: Dados referentes a 31/DEZ/2007 Ilustração 20-Região: Distribuição da LIC por Região em 2007 Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia Maio 2008 Página 61 de 143

62 O próximo quadro relaciona o número de episódios em LIC (YY); a mediana de TE da LIC (XX), o número total de episódios operados na região incluindo públicos e convencionados (volume da esfera) e a média ponderada do rácio do desvio padrão do TE dos operados sobre a media do TE dos operados em função do nível de prioridade (cor da esfera). O gráfico de barras apresenta a percentagem de episódios em LIC que excederam o TME ajustado à prioridade (P1 é 12 meses, P2 é 2 meses, P3 é 15 dias e P4 é 72 horas). Agrupamento: Região Quadro:LES03 Nº episódios em LIC Relação entre actividade cirúrgica e LIC por Região Fonte SIGLIC: Dados referentes a LVT Norte Centro Alentejo Volume da esfera: Nº episódios operados Cor da esfera: Desvio padrão TE Operados/Média TE Operados em função do nível de prioridade Algarve Mediana do TE da LIC em meses Ilustração 21-Região: Relação entre actividade cirúrgica e LIC por Região Neste gráfico de esferas a dimensão das situações em análise (episódios em LIC, número total de operados) é dada pela altura no gráfico e pelo volume da esfera; a criticidade das variáveis medidas (mediana de tempo de espera em LIC e dispersão no tempo de espera dos operados) é dada pelo desvio para a direita no gráfico e pelas cores mais quentes (vermelhos). As regiões do Norte e do Alentejo são as que apresentam uma relação entre episódios operados, dimensão da sua LIC e respectivo tempo de espera mais favorável. O número total de episódios prioritários em LIC a 31 de Dezembro de 2007 era de Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia Maio 2008 Página 62 de 143

63 Na tabela seguinte, é apresentado o número total de episódios inscritos classificados como prioritários e o respectivo peso em relação ao total da LIC por região. Região LIC total Prioritários % Prioritários Alentejo ,8% Algarve ,4% Centro ,9% LVT ,9% Norte ,1% Tabela 19-Região: Indicadores sobre a LIC total e LIC prioritária por Região A região de LVT é a que apresenta uma menor percentagem de episódios em LIC, classificados como prioritários, face ao total de inscritos da região. O quadro seguinte ilustra a distribuição dos episódios operados por nível de prioridade clínica, atribuída ao episódio à data da realização da cirurgia. Agrupamento: Região Quadro: ES09 Utentes operados por nível de prioridade clínica LVT Norte Centro Alentejo Operados P1 Operados P2 Operados P3 Operados P4 Algarve Fonte SIGLIC: Dados referentes a 2007 Nº episódios operados Ilustração 22-Região: Distribuição dos Operados por nível de prioridade clínica por Região Em todas as regiões os episódios prioritários representam menos de 30% da respectiva LIC, sobressaíndo em termos relativos a região do Algarve que classifica como muito prioritária 18% da LIC. Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia Maio 2008 Página 63 de 143

64 Na tabela seguinte são apresentados indicadores relativos ao regime em que foi realizada a produção cirúrgica nos hospitais públicos em Os indicadores em coluna referem-se ao número de episódios operados pelos hospitais públicos em regime de internamento, em regime de ambulatório, o total de operados e a percentagem de operados em regime de ambulatório face ao total de operados dos hospitais. Os indicadores das 3 últimas colunas referem-se ao número de episódios operados pelos hospitais públicos e cujo procedimento principal pertence ao grupo A 3. Assim, a tabela apresenta o número de episódios operados pertencentes ao grupo A, os operados em regime de ambulatório pertencentes ao grupo A e a percentagem destes em relação ao total de operados pertencentes ao grupo A. Região Operados Internamento Operados Ambulatório Operados Total % Operados Ambulatório Operados Grupo A 4 Operados Grupo A e realizados em Ambulatório % Operados Grupo A e realizados em Ambulatório Alentejo % % Algarve % % Centro % % LVT % % Norte % % País % % Tabela 20-Região: Indicadores sobre os episódios operados pelos hospitais públicos em 2007, em regime de internamento e de ambulatório e sobre os episódios operados cujo procedimento principal tem elevado potencial de ser executado em regime de ambulatório Em todas as regiões, a produção cirúrgica dos hospitais públicos é realizada na sua maioria em regime de internamento, com um peso que varia entre 87% no Centro e 97% nas regiões do Alentejo e do Algarve em relação à produção cirúrgica total da região. Tendo em conta a distribuição da produção cirúrgica nacional nos regimes de ambulatório e de internamento pelas regiões, o Norte representa 36% da produção cirúrgica realizada em internamento, seguindo-se LVT com 35%, o Centro com 24% e as regiões do Alentejo e do Algarve com 5%. Tendo em conta a cirurgia realizada em regime de ambulatório, a região de LVT representa 41% da produção nacional, seguindo-se o Centro com 33%, o Norte com 24% e as regiões do Alentejo e do Algarve com 2%. 3 Grupo A: corresponde ao grupo de procedimentos com potencial elevado de serem executados em regime de ambulatório (constam nos anexos). 4 Operados Grupo A: produção cirúrgica com procedimento principal pertencente ao grupo A. Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia Maio 2008 Página 64 de 143

65 Comparando a produção cirúrgica realizada em ambulatório com a produção total em cada região, o Centro e LVT são as regiões que realizam mais procedimentos neste regime e que se encontram acima do valor do País, representando 13% e 11% da sua produção total. As regiões que apresentam menos actividade cirúrgica em regime de ambulatório são as do Alentejo e do Algarve com 3%, seguindo-se o Norte com 7%. Tendo em conta os episódios operados cujo procedimento principal pertence ao grupo A, as regiões que apresentam uma percentagem acima dos 39% da sua actividade cirúrgica com estas características em relação ao total da região são as do Algarve, Alentejo e Centro. No entando, da produção da cirúrgica pertencente ao grupo A, apenas 12% foram operados em regime de ambulatório no País, sendo esta percentagem de 17% no Centro, 14% em LVT, 8% no Norte e 3% no Alentejo e no Algarve. Os próximos quadros apresentam as várias regiões no que respeita à distribuição dos episódios prioritários em LIC com tempo de espera superior a 2 meses (lado esquerdo), como também o peso dos referidos episódios em termos da LIC de prioritários em cada região (lado direito). Agrupamento: Região LVT % Distribuição da LIC prioritária com TE superior a 2 meses Alentejo 205 3% Algarve 471 7% Fonte SIGLIC: Dados referentes a 31/12/2007 Norte % Agrupamento: Região Algarve LVT Centro 47% 54% Fonte SIGLIC: Dados referentes a 31/12/2007 % LIC prioritária com TE superior a 2 meses em relação ao total da LIC prioritária por região 68% Alentejo 46% Centro % Norte 38% 0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% Ilustração 23-Região: Distribuição no País e percentagem em relação à LIC prioritária regional da LIC prioritária com TE superior a 2 meses por Região A região de LVT detém 36% do total de episódios inscritos prioritários com mais de 2 meses de tempo de espera a nível nacional, seguindo-se as regiões do Norte e Centro com 25% e 29% respectivamente. Na observação da LIC prioritária de cada região, constata-se que a percentagem de episódios a aguardar por cirurgia há mais de 2 meses é superior a 50% nas regiões do Algarve e de LVT, sendo a região Norte a que apresenta menos episódios nestas circunstâncias, com cerca de 38%. Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia Maio 2008 Página 65 de 143

66 Os próximos quadros apresentam as várias regiões no que respeita à distribuição dos episódios operados prioritários com tempo de espera superior a 2 meses (lado esquerdo), como também o peso dos referidos episódios em termos do total de operados classificados como prioritários em cada região (lado direito). Agrupamento: Região Norte % Distribuição dos operados prioritários com TE superior a 2 meses Alentejo 651 4% Algarve % Fonte SIGLIC: Dados referentes a 2007 Agrupamento: Região LVT % Algarve Alentejo Centro 20% 19% Fonte SIGLIC: Dados referentes a 2007 % Operados prioritários com TE superior a 2 meses em relação ao total de operados prioritários por região 34% Norte 16% Centro % LVT 13% 0% 5% 10% 15% 20% 25% 30% 35% 40% Ilustração 24-Região: Distribuição no País e percentagem em relação ao total de operados prioritários regional dos operados prioritários com TE superior a 2 meses por Região As regiões com maior percentagem de episódios prioritários operados após os 2 meses de tempo de espera em LIC no País são as do Norte e do Centro, com 34% e 30% respectivamente, seguindo-se as regiões de LVT com 26%, do Algarve com 6% e do Alentejo com 4%. No entanto, considerando a actividade cirúrgica prioritária em cada região, as regiões do Alentejo e Algarve são as que operam mais episódios prioritários com tempo de espera superior a 2 meses, com 20% e 34% respectivamente, seguindo-se a região Centro com 19%, Norte com 16% e LVT com 13%. Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia Maio 2008 Página 66 de 143

67 O próximo quadro apresenta a percentagem de episódios operados classificados como não prioritários que aguardaram menos de 4 dias pela cirurgia, face à totalidade de episódios operados não prioritários na região, nos anos 2006 e Agrupamento: Região Fonte SIGLIC: Dados referentes a 2007 Percentagem de operados não prioritários com TE<4 dias em relação ao total de operados não prioritários LVT 18% 19% Algarve 15% 17% Centro 10% 11% Alentejo 9% 12% %Operados não prioritários e TE<4dias em 2007 %Operados não prioritários e TE<4dias em 2006 Norte 8% 9% 0% 5% 10% 15% 20% 25% Ilustração 25-Região: Percentagem de Operados não prioritários com TE<4 dias em relação ao total de Operados não prioritários em 2006 e 2007 por Região As regiões que operaram mais episódios não prioritários em menos de 4 dias em relação ao total de operados com classificação de não prioritários na respectiva região foram LVT e Algarve com uma percentagem acima dos 15% em As regiões que operaram menos utentes classificados com prioridade normal em menos de 4 dias face ao total de episódios com nível normal foram as do Norte e Alentejo, com 8% e 9% respectivamente em Este indicador diminuiu entre 2006 e 2007 em todas as regiões, excepto no Algarve onde aumentou 2%. Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia Maio 2008 Página 67 de 143

68 O próximo gráfico representa a distribuição dos episódios em LIC com cirurgias realizadas em 2007, com tempo de permanência em LIC inferior a 4 dias pelas regiões. Agrupamento: Região Distribuição dos utentes operados não prioritários e com TE inferior a 4 dias Valor e % Norte % Algarve % Alentejo 683 2% LVT % Centro % Fonte SIGLIC: Dados referentes a 2007 Ilustração 26-Região: Distribuição dos Operados não prioritários com TE<4 dias no País por Região A região de LVT é a que apresenta maior percentagem de episódios operados não prioritários que permaneceram em LIC menos de 4 dias em relação ao total de episódios não prioritários operados em menos de 4 dias no País. Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia Maio 2008 Página 68 de 143

69 O próximo quadro representa a taxa de crescimento da LIC nas várias regiões. Agrupamento: Região Quadro: ES03 Tx crescimento do País em 2007: - 6% em 2006: - 5% Taxa de crescimento da LIC - (Entradas-Saidas)/Entradas) Tx cresc. da LIC em 2006 Tx cresc. da LIC em 2007 Centro -13% -9,0% LVT -8,3% 1% Alentejo -12% -3,5% Norte -4% -3,3% Algarve -14% 2,2% -16% -14% -12% -10% -8% -6% -4% -2% 0% 2% 4% Fonte SIGLIC: Dados referentes a 2007 Ilustração 27-Região: Taxa de Crescimento da LIC em 2006 e 2007 por Região Como se observa, no ano 2007 a relação entre as entradas e saídas traduz um crescimento negativo da LIC em todas as regiões à excepção do Algarve, sendo este aspecto particularmente notório nas regiões de LVT e do Centro com um decréscimo de 8% e 9%, respectivamente. As regiões do Norte e do Alentejo apresentam um decréscimo entre 3% e 4% respectivamente. A maior variação em termos de diminuição do crescimento da LIC entre 2006 e 2007 observa-se na região de LVT. Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia Maio 2008 Página 69 de 143

70 No quadro seguinte é apresentada a taxa de resolução da LIC. Este indicador difere do anterior por não considerar os episódios com cirurgias realizadas nos hospitais destino. Agrupamento: Região Taxa de resolução da LIC - Operados HO/(Entradas-Expurgo) LVT 1,04 Centro 1,03 Alentejo 0,98 Norte 0,97 Algarve 0,76 0,00 0,20 0,40 0,60 0,80 1,00 1,20 Fonte SIGLIC: Dados referentes a 2007 Nº (entradas-expurgo) por utente operado Ilustração 28-Região: Taxa de Resolução da LIC em 2007 por Região As menores taxas de resolução da LIC encontram-se nas regiões do Algarve, do Alentejo e do Norte, onde os hospitais públicos operam da sua LIC enquanto hospital de origem menos de um utente em relação às entradas efectivas de utentes inscritos, (traduzidas pelo entradas de episódios em LIC menos os episódios expurgados pelo hospital. As regiões em que os hospitais públicos operam pouco mais de um utente por cada entrada efectiva em LIC no hospital de origem são as de LVT e do Centro. A menor taxa encontra-se no Algarve, significando que esta região necessita de um apoio externo significativo para fazer face à procura. Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia Maio 2008 Página 70 de 143

71 Neste próximo quadro apresenta a percentagem de expurgo em cada região. Agrupamento: Região Quadro: ES021 Taxa de expurgo por região Norte 22% Alentejo 23% LVT 24% Centro 25% Algarve 28% 0% 5% 10% 15% 20% 25% 30% Fonte SIGLIC: Dados referentes ao ano 2007 Ilustração 29-Região: Percentagem de Expurgo em relação ao total de Saídas regionais por Região Algarve 5 Neste quadro observa-se que a maior taxa de expurgo da LIC se observa na região do As regiões de LVT e do Centro são as que apresentam medianas de tempo de espera dos episódios em LIC mais elevadas, com 4,8 meses, seguindo-se a região do Algarve com 4,4 meses, a região Norte com 3,9 meses e por último o Alentejo com 2,7 meses. Mediana do tempo de espera em meses Região 31-Dez Dez Dez-2007 Alentejo 6,1 4,4 2,7 Algarve 7,9 6,4 4,4 Centro 9,7 7,2 4,8 LVT 8,3 7,9 4,8 Norte 7,8 5,5 3,9 Tabela 21-Região: Mediana do TE da LIC em 2005, 2006 e 2007 por Região 5 No ano 2007, o valor do expurgo inclui os cancelamentos por motivo de recusa de transferência e exclui os operados no destino no âmbito do SIGIC. Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia Maio 2008 Página 71 de 143

72 Na comparação entre 31 de Dezembro de 2005 e 31 de Dezembro de 2007 a região do Alentejo é a que apresenta maior variação percentual, com uma diminuição de 56% no tempo mediano de espera dos episódios em LIC entre estas duas observações, seguindo-se as regiões do Centro e do Norte com 50% de redução. A figura seguinte ilustra a mediana de espera por região no final do ano de 2006 e Agrupamento: Região Quadro:L05 Mediana do tempo de espera na LIC Mediana de TE da LIC a 31/DEZ/2006 Mediana de TE da LIC a 31/DEZ/2007 Alentejo 2,7 4,4 Norte 3,9 5,5 Algarve 4,4 6,4 LVT 4,8 7,9 Centro 4,8 7, Mediana do TE em meses Fonte SIGLIC Ilustração 30-Região: Mediana do TE da LIC em 2006 e 2007 por Região A variação dos tempos de espera entre 2006 e 2007 é negativa em todas as regiões. A região de LVT foi a que apresentou entre 2006 e 2007 uma maior diminuição nas medianas do TE em LIC correspondente a um decréscimo de 39,2%, seguindo-se a região do Alentejo com 38,6%, o Centro com 33%, o Algarve com 31% e por último o Norte com 29%. Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia Maio 2008 Página 72 de 143

73 A próxima tabela mostra com se distribuíam os episódios em LIC em função dos tempos de permanência na LIC. Região LIC<2M LIC 2M-4M LIC 4M-6M LIC 6M-9M LIC 9M-12M LIC>12M Alentejo Algarve Centro LVT Norte Tabela 22-Região: Distribuição da LIC por intervalos de TE por Região As regiões de LVT e do Centro apresentam as maiores percentagens de episódios com mais de 6 meses de tempo de espera em LIC (42% em LVT e 40% no Centro), sendo que, paradoxalmente, é na região de LVT que se observa a maior incidência relativa de operados com menos de 2 meses de espera em LIC (60% do total de episódios). Nas restantes regiões, a percentagem de episódios operados com menos de 2 meses de tempo de espera variou entre 45% e 49%. A região de LVT é a que apresenta maior valor absoluto de episódios em LIC com mais de 1 ano de tempo de espera, correspondendo a 45% do total do País. Em termos relativos, na LIC de cada região, LVT e Centro apresentam 14% e 11% dos episódios inscritos em espera há mais de 1 ano, respectivamente. A região Norte é a segunda com mais episódios em LIC (32,8%) e em actividade cirúrgica (33,9%), estando em penúltimo lugar com 36% dos episódios da sua LIC com mais de 6 meses em espera. Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia Maio 2008 Página 73 de 143

74 O quadro seguinte representa as medianas de tempo de espera dos episódios com cirurgias registadas (operados) em 2005, 2006 e Evolução da mediana de tempo de espera dos utentes operados Mediana de TE em meses 4,00 3,50 3,37 3,00 2,50 2,00 2,07 2,20 2,30 2,53 2,50 2,00 2,17 1,87 2,13 2, , ,00 1,07 0,90 1,13 1,17 0,50 0,00 Alentejo Algarve Centro LVT Norte Fonte SIGLIC: Dados referentes a 2007 Ilustração 31-Região: Evolução da Mediana de TE dos operados em 2005, 2006 e 2007 por Região As regiões que têm tido um crescimento do tempo de espera dos episódios operados são as do Alentejo, Centro e LVT. A região do Algarve teve a maior variação de tempo de espera entre 2006 e A região de LVT é que apresenta menor tempo de espera em LIC dos episódios operados em relação às restantes regiões. Chama-se a atenção que a aproximação entre os TE da LIC e dos operados é um indicador de maior equidade no acesso. Desde 2005 até 2007, todas as regiões tiveram um crescimento positivo no tempo de espera dos episódios operados. No entanto, é na região do Alentejo onde é observada uma maior evolução do tempo de espera, com um diferencial de 1,13 meses em relação a Nas restantes regiões a variação situa-se entre 0,2 e 0,5 meses desde 2005 até No ano 2007, as regiões do Centro e do Algarve são as que apresentam a mediana de tempo de espera dos episódios operados mais alta (2,5 meses). Segue-se a região do Alentejo com 2,2 meses, a região do Norte com 2 meses e por último a de LVT com 1,1 meses. Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia Maio 2008 Página 74 de 143

75 A evolução da actividade cirúrgica nos hospitais públicos e convencionados, de a 2007, nas regiões do Centro, LVT e Norte ganham destaque pelo volume da sua produção e pelo crescimento da actividade em relação às regiões do Alentejo e do Algarve. Mediana de TE em meses Evolução dos utentes operados Alentejo Algarve Centro LVT Norte Fonte SIGLIC: Dados referentes a 2007 Ilustração 32-Região: Evolução dos Operados em 2005, 2006 e 2007 por Região Observa-se que a região de LVT ocupa em 2007 a primeira posição em termos de produção cirúrgica nacional com 36%, seguida da região do Norte com 34% e do Centro com 25%. É também a região de LVT que apresenta a maior variação na produção entre 2006 e 2007 com um crescimento de 27%. 6 Os valores de produção cirúrgica do 1º semestre de 2005 não incluem o Hospital de Santa Maria, Hospitais da Universidade de Coimbra e IPO do Porto. Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia Maio 2008 Página 75 de 143

76 A próxima tabela mostra com se distribuem os episódios com cirurgias registadas em 2007 em função dos tempos de permanência na LIC. Região OP<2M OP 2M-4M OP 4M-6M OP 6M-9M OP 9M-12M OP>12M Alentejo Algarve Centro LVT Norte Tabela 23-Região: Distribuição dos Operados por intervalos de TE por Região A maioria dos episódios é operada em menos de 2 meses, sendo o valor mais elevado observado na região de LVT com 60% do total de episódios operados na região. O número relativo de operados com mais de 6 meses de espera em LIC observa-se na região Centro com 33% do total de episódios operados na região. Comparando os indicadores da LIC a 31/12/2007 com a população total residente em Portugal Continental (cerca de pessoas a 31/12/2006), observa-se que cerca de 2% da população aguarda tratamento cirúrgico nos hospitais públicos, sendo que esta percentagem é de 2,4% e de 2,3% nas regiões de LVT e do Centro; no Norte é de 1,7%, no Algarve é de 1,9% e no Alentejo é de 0,6%. O número de cirurgias anuais por população residente no País é de 4%. Mesmo tendo em conta os utentes residentes no Alentejo operados noutras regiões, esta é a região com menor percentagem de cirurgias anuais por população residente, com cerca de 1,5%. Região População total* LIC Entradas Saídas Operados LIC/ Pop. Saídas/ Pop. Operados/ Pop. LVT ,4% 6,8% 5,2% Centro ,3% 5,6% 4,2% Norte ,7% 4,7% 3,6% Algarve ,9% 3,6% 2,6% Alentejo ,6% 1,9% 1,5% País ,0% 5,2% 4,0% *Fonte INE: Estimativa da população total residente no Continente em Portugal a 31/12/2006 Tabela 24-Região: Indicadores da LIC, Entradas, Saídas e Operados por População Residente por Região Estes dados indicam que as regiões do Centro e de LVT são as que apresentam maior procura de tratamento cirúrgico programado, por parte das suas populações residentes. Em relação à oferta de tratamento cirúrgico, as regiões de LVT e do Centro são as que apresentam a maior actividade cirúrgica anual por população residente com 5,2% e 4,2% respectivamente, seguindo-se o Norte com 3,6%, o Algarve com 2,6% e o Alentejo com 1,5%. Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia Maio 2008 Página 76 de 143

77 Em relação às entradas em LIC face à população residente, as regiões de LVT e do Centro apresentam o maior fluxo de entradas em LIC com 6% e 5% respectivamente, seguindo-se a região Norte com 4,5%, o Algarve com 3,7% e o Alentejo com 1,8%. A tabela seguinte apresenta a relação entre as regiões de residência dos utentes com episódios cirúrgicos registados em 2007 (operados) e as regiões onde os mesmos efectuam a sua cirurgia, permitindo analisar os fluxos de episódios entre regiões a nível nacional. Região de Residência Alentejo Algarve Centro LVT Norte Operados fora da região de residência Alentejo Algarve Centro LVT Norte Regiões Autónomas Outros 4 4 Total de operados por região Total de operados por região provenientes de outras regiões Tabela 25-Região: Distribuição dos Operados em cada Região por Região de Residência Analisando o fluxo de episódios operados entre regiões, no ano 2007, LVT e Norte foram as que receberam mais utentes de outras regiões, sendo que LVT recebeu 44% (9.371 episódios) e a região Norte 35% (7.370 episódios) do total de episódios operados fora da região de residência. No entanto, considerando o total de episódios operados por ambas as regiões ( episódios) a percentagem destes episódios é de apenas 7% em LVT e de 5% no Norte face às casuísticas das respectivas regiões. Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia Maio 2008 Página 77 de 143

78 Observando a actividade cirúrgica dos hospitais públicos, segundo o critério de residência dos utentes, podemos analisar o fluxo de episódios operados entre regiões, por cruzamento da informação relativa à sua região de residência e à região onde foram tratados. A figura seguinte retrata o fluxo inter-regional dos episódios operados no País, permitindo verificar quais a regiões que absorvem mais utentes de outras regiões. Agrupamento: Região Fonte SIGLIC: Dados referentes a % Fluxo dos utentes operados em função da região de residência e do tratamento 90% 80% 70% 60% 50% 40% 30% Região onde os utentes foram operados Norte LVT Centro Algarve Alentejo 20% 10% 0% Alentejo Algarve Centro LVT Norte Regiões Autónomas Região de residência dos utentes Ilustração 33-Região: Distribuição dos Operados em cada Região por Região de Residência Observando as regiões de residência dos utentes operados, constata-se que foram tratados na região de LVT cerca de 26% (4.012 episódios) do total de episódios operados com residência no Alentejo, 11% (1.354 episódios) dos residentes no Algarve, 3% (3.204 episódios) dos residentes no Centro e 80% (558 episódios) dos residentes nas Regiões Autónomas. No que respeita ao Centro, 7% (7.085 episódios) dos episódios operados residentes nesta região tiveram o seu tratamento na Região Norte. Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia Maio 2008 Página 78 de 143

79 A tabela seguinte apresenta o expurgo observado nas diversas regiões, que representa no seu todo 24% do total de saídas de LIC. Motivos de expurgo dos episódios Alentejo Algarve Centro LVT Norte Desistência Recusa de transferência Erros administrativos Operado no HO/urgências/noutra instituição/fora do SIGIC Perda de indicação cirúrgica Total de expurgo Tabela 26-Região: Expurgo dos hospitais públicos por motivos por Região Relativamente ao expurgo efectuado pelos hospitais públicos no ano 2007, em todas as regiões o expurgo por motivo de desistência do utente representa mais de 32% do total de expurgo efectuado em cada região, sendo superior a 40% nas regiões de LVT e do Algarve. Em seguida, surge o motivo de erros administrativos com um peso de 14% a 22%, à excepção do Algarve com 3%. O motivo de recusa de transferência trata-se da reinscrição dos episódios em LIC por o utente ter recusado a transferência que lhe foi proposta, ao abrigo do regulamento do SIGIC aprovado pela Portaria nº1450/2004 de 25 de Novembro e em vigor no ano Por isso, embora tenha um peso de 21% a 29% do expurgo total por região, não é considerado como um real motivo de expurgo, sendo que a partir de 2008 este motivo de cancelamento de episódios deixará de existir ao abrigo do novo regulamento aprovado pela portaria 45/2008 de 16 de Janeiro. Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia Maio 2008 Página 79 de 143

80 O quadro seguinte ilustra a distribuição do peso de cada motivo de expurgo no total de episódios expurgados em cada região. 100% Distribuição do expurgo dos hospitais por motivo 90% 80% 70% 60% 50% 40% Perda de indicação cirúrgica Operado no HO/urgências/noutra instituição/fora do SIGIC Erros administrativos 30% 20% Desistência 10% 0% Alentejo Algarve Centro LVT Norte Ilustração 34-Região: Expurgo dos hospitais públicos por motivos por Região Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia Maio 2008 Página 80 de 143

81 O próximo quadro relaciona número de episódios em LIC (YY), mediana de TE da LIC (XX), número de operados em hospitais convencionados (volume da esfera) e razão entre a LIC e o número de operados por mês (cor da esfera). O gráfico de barras representa a percentagem de episódios em LIC com TE> 6 meses em cada região. Agrupamento: Região Quadro: LES07 Nº episódios em LIC Fonte SIGLIC: Dados referentes a 2007 Relação entre a actividade cirúrgica dos hospitais convencionados e a LIC por Região Norte LVT Centro Volume da esfera: Nº operados nos H. Convencionados Cor da esfera: LIC/Operados por mês Alentejo Algarve Mediana do TE da LIC em meses Ilustração 35-Região: Relação entre a actividade cirúrgica dos hospitais convencionados e a LIC por Região Neste gráfico de esferas a dimensão das situações em análise (episódios em LIC, cirurgias em hospitais convencionados) é dada pela altura no gráfico e pelo volume da esfera; a criticidade das variáveis medidas (mediana de tempo de espera em LIC e número relativo de episódios acumulados em LIC) é dada pelo desvio para a direita no gráfico e pelas cores mais quentes (vermelhos) Em 2007, a região do Norte apresenta o maior número de convenções assinadas, com um total de 21, seguindo-se a região do Centro com 20, LVT com 17, o Alentejo com 11 e por último o Algarve com 9 convenções. Apesar de LVT não apresentar tantas convenções como as regiões do Centro e do Norte, em 2007 foi a região que teve mais actividade convencionada. O Algarve apresenta o pior valor em termos de episódios a aguardar cirurgia por cada operado por mês. A região de LVT tem o maior número de episódios em LIC, apresentando o tempo de espera mediano mais elevado, e 42% da sua LIC tem mais de 6 meses de tempo de espera. Salienta-se ainda a região Centro com 40% dos episódios inscritos a aguardarem pela cirurgia há mais de 6 meses. Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia Maio 2008 Página 81 de 143

82 Os hospitais sociais e privados que assinaram convenção com pelo menos uma região são os seguintes, por região convencionada: Convenções com a região do Alentejo Hospital Convencionado Nº episódios operados Mediana TE dos operados em dias H. Inf. S. João de Deus H. Miser. de Évora Capio Sanidad H. Cruz Vermelha Portuguesa H. O. Terc. S. Franc. da Cidade Hospital S. Louis SANFIL British Hospital 9 32 ASMECI 7 46 HOSPOR - H. de Santiago ASMECL 3 56 Tabela 27-Região: Indicadores dos Operados e Mediana de TE dos Operados em cada hospital convencionados por convenção celebrada com a Região do Alentejo Convenções com a região do Algarve Hospital Convencionado Nº episódios operados Mediana TE dos operados em dias H. Part. do Algarve H. P. Sª Maria de Faro H. Miser. de Portimão H. Cruz Vermelha Portuguesa H. Inf. S. João de Deus H. P. S. Gonçalo de Lagos SANFIL Hospital S. Louis Tabela 28-Região: Indicadores dos Operados e Mediana de TE dos Operados em cada hospital convencionados por convenção celebrada com a Região do Algarve Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia Maio 2008 Página 82 de 143

83 Convenções com a região do Centro Hospital Convencionado Nº episódios operados Mediana TE dos operados em dias SANFIL CH. de São Francisco INTERCIR H. Miser. de Mealhada CLINIGRANDE Fund. Nª Sª Guia - H. de Avelar Hospital S. Louis H. Miser. de Vila do Conde H. Inf. S. João de Deus British Hospital Cl. Central de Oiã Clínica de Montes Claros Ven. O. Terc. de S. Francisco Hospital de Valpaços H. Confr. Nª Sª Nazaré 6 17 Tabela 29-Região: Indicadores dos Operados e Mediana de TE dos Operados em cada hospital convencionados por convenção celebrada com a Região do Centro Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia Maio 2008 Página 83 de 143

84 Hospital Convencionado Convenções com a região de LVT Nº episódios operados Mediana TE dos operados em dias H. O. Terc. S. Franc. da Cidade Hospital S. Louis H. Inf. S. João de Deus British Hospital HOSPOR - H. de Santiago SURGIMED ASMECI AMETIC SANFIL Sª Cª M. Entronc. - H. S. J. Baptista Clínica Europa ASMECL H. Miser. de Évora Capio Sanidad CLINIGRANDE H. Confr. Nª Sª Nazaré SOERAD -Torres Vedras Tabela 30-Região: Indicadores dos Operados e Mediana de TE dos Operados em cada hospital convencionados por convenção celebrada com a Região de LVT Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia Maio 2008 Página 84 de 143

85 Convenções com a região do Norte Hospital Convencionado Nº episódios operados Mediana TE dos operados em dias Casa de Saúde da Boavista C. O. Terc. Santíssima Trindade Casa de Saúde de Guimarães Ven. Irm. de Nª Sª da Lapa H. Miser. de Fão Clínica Particular de Barcelos Ven. O. Terc. de S. Francisco H. Miser. de Vila Verde Sª Cª M. R. d'ave - H. Narciso Ferreira H. Santa Maria - PPFMNS H. Part. de Viana do Castelo H. Miser. de Vila do Conde HOSPOR - Clipóvoa Sª Cª M. P. de Lanhoso - H. Ant. Lopes Hospital da Trofa H. Miser. de Lousada Hospital de Valpaços SANFIL Hospital da Arrábida-Gaia 7 13 Sª Cª M. Felqueiras - H. Agost. Ribeiro 3 17 Fund. Nª Sª Guia - H. de Avelar 1 93 Tabela 31-Região: Indicadores dos Operados e Mediana de TE dos Operados em cada hospital convencionados por convenção celebrada com a Região do Norte Tal como se pode observar no próximo quadro, a região com maior oferta de tratamentos cirúrgicos por parte dos hospitais convencionados no ano 2007 é a região LVT, com 32% do total de operados pelos convencionados no País, seguindo-se a região do Norte com 30%, o Centro com 26%, o Alentejo com 9% e o Algarve com 3%. Convenções por região Nº operados % operados em relação ao total do País LVT % Norte % Centro % Algarve % Alentejo 759 3% Total de operados por hospitais convencionados Tabela 32-Região: Indicadores sobre os Operados em Hospitais Convencionados por Região Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia Maio 2008 Página 85 de 143

86 6.3. Por Hospital Os dados por hospital em cada região, das tabelas seguintes, são relativos no caso da LIC à LIC de 31 de Dezembro de 2007 e no caso dos operados e das não conformidades ao ano Os indicadores das colunas da tabela são os seguintes: LIC: nº de episódios inscritos a aguardar pela cirurgia a 31/12/2007; Mediana do TE da LIC: mediana do tempo de espera dos episódios em LIC a 31/12/2007 em meses; Operados: nº de episódios em que houve registo de cirurgia no ano 2007; Coeficiente LIC/Operados (em meses): rácio entre a LIC a 31/12/2007 e o número médio mensal de operados em Este indicador permite avaliar o esforço que o hospital teria de efectuar para resolver o total de episódios em LIC, dada a sua capacidade instalada, medida em função da produção cirúrgica de Este esforço é dimensionado em meses (número de meses que o hospital teria de laborar para operar todos os episódios em LIC se não houvessem novas entradas); % LIC prioritários c/ TE fora da prioridade: percentagem de episódios em LIC classificados com os níveis de prioridade 2, 3 ou 4, cujo tempo de espera ultrapassou o limite máximo estabelecido para a prioridade, em relação ao total de episódios em LIC classificados com os níveis de prioridade 2, 3, ou 4 do hospital; % não conformidades administrativas: percentagem de situações identificadas como não conforme com o regulamento em vigor, no que respeita a processos administrativos. em relação ao nº de movimentos registados nos episódios; % não conformidades de agendamento: percentagem de situações identificadas como não conforme com o regulamento em vigor, no que respeita ao agendamento, em relação ao nº de cirurgias realizadas. Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia Maio 2008 Página 86 de 143

87 Na Região Norte contabilizam-se 18 hospitais ou centros hospitalares. Para cada hospital são apresentados os seguintes valores: Hospital LIC Mediana do TE da LIC em meses Operados Coeficiente LIC/Operados % LIC prioritários c/ TE fora da prioridade % não conformidades administrativas % não conformidades de agendamento H. S. João - Porto , ,33 16% 1% 3% H. G. St. António - Porto , ,62 60% 6% 4% C.H. V. Nova de Gaia/Espinho , ,60 42% 3% 4% H. Padre Américo - Vale Sousa , ,22 25% 0% 1% C.H. Trás-os-Montes e Alt. Douro , ,46 33% 2% 4% C.H. Alto Minho - V. Castelo , ,37 35% 1% 7% C.H. Alto Ave - Guimarães , ,76 18% 1% 3% ULS Matosinhos , ,87 59% 1% 15% H. S. Marcos - Braga , ,94 45% 6% 3% IPO Porto , ,30 45% 15% 19% C.H. Médio Ave - Famalicão , ,48 38% 3% 6% C.H. Nordeste - Bragança , ,45 44% 5% 4% H. Maria Pia - Porto , ,59 47% 1% 2% C.H. Póvoa do Varzim/VC , ,42 29% 1% 6% H. Stª Maria Maior - Barcelos , ,86 41% 7% 8% Mat. Júlio Dinis - Porto 126 0, ,07 36% 2% 2% H. S. Gonçalo - Amarante 257 2, ,17 28% 0% 3% H. Nª Sª da Conceição - Valongo 318 1, ,32 16% 2% 2% Tabela 33-Hospital: Indicadores da LIC, Mediana do TE da LIC, Operados, Coeficiente LIC/Operados, LIC prioritária, Não Conformidades Administrativas e Não Conformidades de Agendamento por Hospital Público da Região do Norte Na Região Norte, o número de episódios em LIC varia entre no H. G. St. António e 126 na Mat. Júlio Dinis. A mediana de tempo de espera em LIC varia entre 6 meses no H. S. Marcos e 1 mês na Mat. Júlio Dinis. O hospital com mais cirurgias realizadas é o H. S. João com intervenções e o que apresenta menor casuística é o H. Nª Sª da Conceição com 989 intervenções. Os 5 hospitais com maior casuística na região são os de H. S. João, H. G. St. António, C.H. V. Nova de Gaia/Espinho, H. Padre Américo e C.H. Trás-os-Montes e Alt. Douro, sendo responsáveis por 50% da produção cirúrgica da região. Na comparação entre a LIC e o fluxo operatório é o H. de São Marcos em Braga que está pior colocado. De entre os hospitais desta região, o que apresenta mais episódios em LIC que ultrapassaram o tempo de espera previsto para o nível de prioridade em que se encontram é o H. G. St. António com 60% de episódios nestas circunstâncias. Os hospitais de S. João e Nª Sª da Conceição são os que apresentam menos episódios que ultrapassaram o tempo de espera previsto para o nível de prioridade (16%). Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia Maio 2008 Página 87 de 143

88 No que diz respeito às não conformidades, o IPO do Porto é a instituição pior colocada. O quadro seguinte mostra, nos hospitais da região Norte, a relação entre o tempo de espera dos episódios inscritos e a LIC ponderada pela actividade cirúrgica do hospital. Relação entre a mediana de TE e a LIC ponderada pela casuística operatória Mediana do TE da LIC em meses Rácio LIC/ Operados por mês Mediana do TE da LIC em meses LIC/Operados por mês 7,0 11,3 12,0 6,0 10,4 10,4 9,1 10,0 5,0 7,4 7,2 7,1 8,0 4,0 3,0 2,0 1,0 5,7 5,5 5,4 5,1 4,5 3,9 3,9 3,6 2,7 2,1 0,9 6,0 4,0 2,0 0,0 0,0 Ilustração 36-Hospital: Relação entre a Mediana de TE da LIC e o rácio LIC/Operados por mês nos Hospitais Públicos da Região Norte Neste quadro pode observar-se que no H.G.St. António apesar de o número relativo de episódios acumulados em LIC não ser dos mais elevados, a mediana de TE em LIC é das mais elevadas. Na maioria dos hospitais a acumulação relativa de episódios em LIC acompanha a mediana de tempo de espera em LIC. Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia Maio 2008 Página 88 de 143

89 Na Região Centro contabilizam-se 24 hospitais ou centros hospitalares. Hospital LIC Mediana do TE da LIC em meses Operados Coeficiente LIC/Operados % LIC prioritários c/ TE fora da prioridade % não conformidades administrativas % não conformidades de agendamento H. Univer. de Coimbra , ,61 35% 2% 5% C.H. Coimbra , ,57 57% 1% 6% H. S. Sebastião - Stª Mª Feira , ,47 24% 1% 3% H. S. Teotónio - Viseu , ,23 76% 12% 7% H. Infante D. Pedro - Aveiro , ,43 54% 11% 5% IPO Coimbra 778 2, ,17 24% 10% 6% H. St. André - Leiria , ,14 57% 23% 2% H.D. Figueira da Foz , ,81 27% 3% 7% C.H. Cova da Beira - Covilhã , ,64 52% 6% 13% H. Sousa Martins - Guarda , ,76 38% 4% 3% H. Amato Lusitano - C. Branco , ,59 37% 1% 10% H.D. S. João da Madeira , ,49 36% 4% 7% C.H. Caldas da Rainha 920 2, ,39 21% 2% 4% H.D. Águeda 650 2, ,43 10% 1% 2% H.D. Pombal 221 3, ,17 0% 3% 0% H. Dr. Franc. Zagalo - Ovar 165 1, ,14 40% 5% 6% H. Cândido Oliveira -Tondela 124 1, ,11 0% 1% 1% H. Nª Sª da Assunção - Seia 113 1, ,12 0% 0% 1% H. Bern. Lopes Oliv. - Alcobaça 201 1, ,22 67% 13% 2% H. S. P. Gonç. Telmo - Peniche 127 1, ,17 0% 1% 0% H. José Luc. de Castro - Anadia 125 1, ,19 0% 0% 2% H. Arc. J. Crisóst. - Cantanhede 351 4, ,68 63% 3% 5% H. Visc. Salreu - Estarreja 71 1, ,14 0% 1% 0% H.D. Oliveira de Azeméis 47 1, ,13 0% 3% 0% Tabela 34-Hospital: Indicadores da LIC, Mediana do TE da LIC, Operados, Coeficiente LIC/Operados, LIC prioritária, Não Conformidades Administrativas e Não Conformidades de Agendamento por Hospital Público da Região do Centro Na Região Centro, o número de episódios em LIC varia entre nos H. Univer. de Coimbra e 71 no H. Visc. Salreu. A mediana de tempo de espera em LIC varia entre 6 meses no H. St. André e 1,2 meses no H. Nª Sª da Assunção - Seia. O hospital com mais cirurgias realizadas é o H. Univer. de Coimbra com intervenções e o que apresenta menor casuística é o H.D. Oliveira de Azeméis com 361 intervenções. Os 4 hospitais com maior casuística na região são os H. Univer. de Coimbra, C.H. Coimbra, H. S. Sebastião - Stª Mª Feira e H. S. Teotónio - Viseu, sendo responsáveis por mais de 50% da produção cirúrgica da região. Na comparação entre a LIC e o fluxo operatório é o H. S. Teotónio - Viseu que está pior colocado. Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia Maio 2008 Página 89 de 143

90 De entre os hospitais desta região, o que apresenta mais episódios em LIC que ultrapassaram o tempo de espera previsto para o nível de prioridade em que se encontram é o H. S. Teotónio - Viseu com 76% de episódios nestas circunstâncias. Os hospitais de Pombal, Tondela, Seia, Peniche, Anadia, Estarreja e Oliveira de Azeméis são os que apresentam menos episódios que ultrapassaram o tempo de espera previsto para o nível de prioridade (0%). No que se refere a não conformidades administrativas, o H. St. André de Leiria é a instituição pior colocada, no entanto importa referir que em parte se deveu a um processo de reformulação do seu parque informático. O H. S. Teotónio, o H. Infante D. Pedro e o H. Bern. Lopes Oliv. excedem os 10% de não conformidades administrativas face ao número de movimentos em LIC. O C.H. Cova da Beira é o pior colocado nas não conformidades de agendamento. Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia Maio 2008 Página 90 de 143

91 O quadro seguinte mostra a relação entre o tempo de espera dos episódios inscritos e a LIC ponderada pela actividade cirúrgica do hospital em relação aos hospitais da região Centro. Relação entre a mediana de TE e a LIC ponderada pela casuística operatória Mediana do TE da LIC em meses Rácio LIC/ Operados por mês Mediana do TE da LIC em meses LIC/Operados por mês 8,0 14,8 16,0 7,0 13,7 14,0 6,0 12,0 5,0 4,0 3,0 9,7 9,1 8,1 7,7 7,3 7,1 6,8 5,9 5,7 5,2 5,2 4,7 10,0 8,0 6,0 2,0 1,0 2,6 2,3 2,1 2,0 2,0 1,7 1,7 1,6 1,5 1,3 4,0 2,0 0,0 0,0 Ilustração 37-Hospital: Relação entre a Mediana de TE da LIC e o rácio LIC/Operados por mês nos Hospitais Públicos da Região Centro Nesta série quem apresenta maior actividade operatória são os HUC. O hospital em que se observa o maior tempo de espera em LIC é o H. S. Teotónio de Viseu, que também apresenta a pior situação quer na comparação entre a LIC e o fluxo operatório, quer no tratamento atempado dos episódios prioritários. No que refere a não conformidades administrativas, o H. St. André de Leiria é a instituição pior colocada, no entanto importa referir que em parte se deveram a um processo de reformulação do seu parque informático: No que refere a não conformidades de agendamento o C. H. Cova da Beira da Covilhã apresenta os piores resultados. Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia Maio 2008 Página 91 de 143

92 Na Região Lisboa e Vale do Tejo contabilizam-se 20 hospitais ou centros hospitalares. Hospital LIC Mediana do TE da LIC em meses Operados Coeficiente LIC/Operados % LIC prioritários c/ TE fora da prioridade % não conformidades administrativas % não conformidades de agendamento C.H. Lisboa Z. Central , ,43 53% 7% 4% H. Fern. da Fonseca - Lx , ,29 71% 2% 5% C.H. Lisboa Z. Ocidental , ,45 73% 9% 2% H. Santa Maria - Lx , ,70 78% 11% 6% H. Garcia de Orta - Almada , ,80 56% 7% 2% C.H. Médio Tejo -T. Novas , ,44 55% 4% 7% C.H. Setúbal , ,82 67% 6% 8% H.D. Santarém , ,61 23% 2% 2% IPO Lisboa 934 1, ,15 44% 5% 15% H. Pulido Valente - Lx , ,32 5% 1% 2% H. Curry Cabral , ,39 44% 4% 5% H. Nª Sª do Rosário - Barreiro , ,37 25% 2% 6% Mat. Dr. Alfr. Costa - Lx 242 1, ,07 4% 0% 1% C.H. Torres Vedras , ,33 40% 2% 3% C.H. Cascais , ,62 79% 11% 12% H. Reyn. dos Santos - V. F. Xira , ,49 44% 3% 7% Inst. Oft. Dr. Gama Pinto - Lx , ,58 6% 1% 1% H. Litoral Alent. - Sant. Cacém 740 3, ,54 11% 2% 5% H.D. Montijo 226 2, ,34 0% 6% 0% Centro Oft. Alameda Tabela 35-Hospital: Indicadores da LIC, Mediana do TE da LIC, Operados, Coeficiente LIC/Operados, LIC prioritária, Não Conformidades Administrativas e Não Conformidades de Agendamento por Hospital Público da Região de LVT Na Região LVT, o número de episódios em LIC varia entre no C.H. Lisboa Z. Central e 226 no H. D. Montijo. A mediana de tempo de espera em LIC varia entre 6 meses no H. St. Santa Maria e 1,8 meses nos hospitais IPO Lisboa e Mat. Dr. Alfr. Costa. O hospital com mais cirurgias realizadas é o C.H. Lisboa Z. Central com intervenções e o que apresenta menor casuística é o H.D. Montijo com 668 intervenções. Os 5 hospitais com maior casuística na região são C.H. Lisboa Z. Central, H. Fern. da Fonseca, C.H. Lisboa Z. Ocidental, H. Santa Maria e H. Garcia de Orta, sendo responsáveis por mais de 50% da produção cirúrgica da região. Na comparação entre a LIC e o fluxo operatório é o C.H. Setúbal que está pior colocado. De entre os hospitais desta região, o que apresenta mais episódios em LIC que ultrapassaram o tempo de espera previsto para o nível de prioridade em que se encontram é o C.H. Cascais, com 79% de episódios nestas circunstâncias. O H.D. Montijo é o que apresenta menos episódios que ultrapassaram o tempo de espera previsto para o nível de prioridade (0%). Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia Maio 2008 Página 92 de 143

93 No que diz respeito às não conformidades, os hospitais H. Santa Maria e C.H. Cascais são os piores colocados nas não conformidades administrativas e o IPO Lisboa nas não conformidades de agendamento. O quadro seguinte mostra a relação entre o tempo de espera dos episódios inscritos e a LIC ponderada pela actividade cirúrgica do hospital em relação aos hospitais da região LVT. Relação entre a mediana de TE e a LIC ponderada pela casuística operatória Mediana do TE da LIC em meses Rácio LIC/ Operados por mês Mediana do TE da LIC em meses LIC/Operados por mês 7,0 12,0 6,0 9,9 9,6 10,0 5,0 4,0 3,0 2,0 8,4 7,4 7,3 6,9 6,5 5,8 5,4 5,3 5,2 4,7 4,5 4,1 4,0 3,8 3,5 8,0 6,0 4,0 1,0 1,8 0,8 2,0 0,0 0,0 Ilustração 38-Hospital: Relação entre a Mediana de TE da LIC e o rácio LIC/Operados por mês nos Hospitais Públicos da Região LVT Nesta série o hospital com maior actividade operatória é o C.H. Lisboa Z. Central. O hospital em que se observa o maior tempo de espera em LIC é o de H. Santa Maria Lx. Na comparação entre a LIC e o fluxo operatório é o C.H. Setúbal que está pior colocado. Em termos do tratamento atempado dos episódios prioritários é o C.H. Cascais que apresenta mais dificuldades. Observando as não conformidades administrativas, o H. Santa Maria - Lx é a instituição pior colocada, no entanto importa referir que em parte se deveram a um processo de reformulação do seu parque informático. No que refere a não conformidades de agendamento o C.H. Cascais apresenta os piores resultados. Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia Maio 2008 Página 93 de 143

94 Na Região do Alentejo e Algarve contabilizam-se 5 hospitais ou centros hospitalares,. ARS Hospital LIC Algarve C.H. Barlav. Algarvio - Portimão Mediana do TE da LIC em meses Operados Coeficiente LIC/Operados % LIC prioritários c/ TE fora da prioridade % não conformidades administrativas % não conformidades de agendamento , ,67 90% 6% 3% Algarve H.D. Faro , ,36 74% 2% 10% Alentejo H. Espírito Santo - Évora , ,41 44% 1% 5% Alentejo C.H. Baixo Alentejo - Beja , ,50 56% 3% 7% Alentejo ULS Norte Alentejano - Portalegre , ,40 48% 3% 5% Tabela 36-Hospital: Indicadores da LIC, Mediana do TE da LIC, Operados, Coeficiente LIC/Operados, LIC prioritária, Não Conformidades Administrativas e Não Conformidades de Agendamento por Hospital Público da Região do Alentejo e da Região do Algarve Nas regiões do Alentejo e do Algarve, o número de episódios em LIC varia entre no H.D. Faro e na ULS Norte Alentejano - Portalegre. A mediana de tempo de espera em LIC varia entre 5,1 meses no H.D. Faro e 2,5 meses no C.H. Baixo Alentejo Beja. O hospital com mais cirurgias realizadas no Algarve é o C.H. Barlav. Algarvio com intervenções, enquanto no Alentejo é o H. Espírito Santo Évora com intervenções. O hospital que apresenta menor casuística é o H.D. Faro com intervenções no Algarve e a ULS Norte Alentejano Portalegre com cirurgias no Alentejo. Na comparação entre a LIC e o fluxo operatório, os hospitais piores colocados são o e H.D. Faro no Algarve e o C.H. Baixo Alentejo Beja no Alentejo. De entre os hospitais destas regiões, os que apresentam mais episódios em LIC que ultrapassaram o tempo de espera previsto para o nível de prioridade em que se encontram são, na região do Algarve o C.H. Barlav. Algarvio Portimão com 90% de episódios nestas circunstâncias, e na região do Alentejo o C.H. Baixo Alentejo Beja com 56% de episódios. Tendo em conta as duas regiões, o H. Espírito Santo - Évora é o que apresenta menos episódios que ultrapassaram o tempo de espera previsto para o nível de prioridade (44%). No que diz respeito às não conformidades nas regiões do Alentejo e Algarve, o C.H. Barlav. Algarvio - Portimão é o pior colocado nas não conformidades administrativas e o H.D. Faro nas não conformidades de agendamento. Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia Maio 2008 Página 94 de 143

95 O quadro seguinte mostra a relação entre o tempo de espera dos episódios inscritos e a LIC ponderada pela actividade cirúrgica do hospital em relação aos hospitais das regiões do Alentejo e do Algarve. Relação entre a mediana de TE e a LIC ponderada pela casuística operatória Rácio LIC/ Operados por mês Mediana do TE da LIC em meses Mediana do TE da LIC em meses LIC/Operados por mês 6,0 5,0 16,3 18,0 16,0 14,0 4,0 12,0 3,0 8,0 10,0 8,0 2,0 6,0 4,9 4,8 6,0 4,0 1,0 2,0 0,0 H.D. Faro C.H. Barlav. Algarvio - Portimão C.H. Baixo Alentejo - Beja H. Espírito Santo - Évora ULS Norte Alentejano - Portalegre 0,0 Ilustração 39-Hospital: Relação entre a Mediana de TE da LIC e o rácio LIC/Operados por mês nos Hospitais Públicos da Região do Alentejo e da Região do Algarve Nesta série o hospital com maior actividade operatória é o C.H. Barlav. Algarvio Portimão. O hospital em que se observa o maior tempo de espera em LIC é o H.D. Faro que também apresenta a pior situação na comparação entre a LIC e o fluxo operatório. No que se refere ao tratamento atempado dos episódios prioritários é o C.H. Barlav. Algarvio - Portimão que apresenta mais dificuldades. Em termos de não conformidades administrativas o C.H. Barlav. Algarvio - Portimão é a instituição pior colocada e em relação às não conformidades de agendamento é o H.D. Faro que apresenta os piores resultados. Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia Maio 2008 Página 95 de 143

96 6.4. Detalhe de hospitais com maior casuística operatória Analisando com maior detalhe os 13 hospitais que representam cerca de 50% da actividade cirúrgica no País (49,4%), verifica-se que destes 4 concentram 21% da LIC nacional, a saber: os HUC com 6,9%, CH Lisboa Central com 4,9%, H Santa Maria com 4,4% e H.G.St. António do Porto com 5%. Os hospitais com maior actividade cirúrgica são os HUC e o CH Lisboa Central responsáveis, cada um, por 6% da actividade cirúrgica do País, segue-se o HS João do Porto que reúne 5,6% da casuística operatória nacional. O maior expurgo da LIC em termos absolutos observa-se nos HUC, CH Lisboa Z. Central, H. Santa Maria e H. Garcia de Orta. Mas considerando a taxa de expurgo em relação às saídas, os hospitais com maior taxa de expurgo são o H. Garcia de Orta com 34% e o H. Santa Maria com 31%. Na figura seguinte, observa-se a relação entre a LIC e a actividade cirúrgica dos hospitais com 50% de casuística operatória no ano Agrupamento: Hospital (50% da actividade cirúrgica) Quadro: LS02 Fonte SIGLIC: Dados referentes a 2007 LIC/Operados H. Garcia de Orta - Almada 0,80 H. Santa Maria - Lx 0,70 H. G. St. António - Porto H. Univer. de Coimbra C.H. V. Nova de Gaia/Espinho 0,61 0,60 0,62 C.H. Coimbra 0,57 H. S. Sebastião - Stª Mª Feira C.H. Trás-os-Montes e Alt. Douro C.H. Lisboa Z. Ocidental C.H. Lisboa Z. Central 0,47 0,46 0,45 0,43 H. S. João - Porto 0,33 H. Fern. da Fonseca - Lx 0,29 H. Padre Américo - Vale Sousa 0,22 0,0 0,1 0,2 0,3 0,4 0,5 0,6 0,7 0,8 0,9 Ilustração 40-Hospital (50% casuística): Relação entre a LIC e os Operados por hospital Os hospitais com mais de 0,5 utente inscrito por utente operado/ano são os de Garcia de Orta, Santa Maria, Santo António, HUC, CH Vila Nova de Gaia/Espinho e CH Coimbra, os restantes os hospitais apresentam valores abaixo de 0,5. Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia Maio 2008 Página 96 de 143

97 Em termos absolutos, do grupo dos 13 hospitais, os que tiveram maior actividade cirúrgica no ano 2007 foram os H.U.C., C.H. Lisboa Z. Central e H. S. João, com valores acima de episódios operados. Agrupamento: Hospital (50% da actividade cirúrgica) Quadro: ES09 Fonte SIGLIC: Dados referentes a 2007 Nº episódios operados H. Univer. de Coimbra C.H. Lisboa Z. Central H. S. João - Porto H. G. St. António - Porto H. Fern. da Fonseca - Lx C.H. Lisboa Z. Ocidental C.H. V. Nova de Gaia/Espinho H. Santa Maria - Lx C.H. Coimbra H. Garcia de Orta - Almada H. S. Sebastião - Stª Mª Feira H. Padre Américo - Vale Sousa C.H. Trás-os-Montes e Alt. Douro Ilustração 41-Hospital (50% casuística): Actividade Cirúrgica por hospital Os hospitais com menor actividade cirúrgica a nível nacional têm um peso na LIC total abaixo dos 0,2%, à excepção do Centro Oft. da Alameda 7 que tem 1,1%. Estão neste conjunto os hospitais de Oliveira de Azeméis, Estarreja, Cantanhede, Anadia, Montijo, Peniche, Alcobaça, Seia, Valongo, Tondela, Ovar e Pombal. 7 O Centro Oftalmológico da Alameda teve problemas com o registo de cirurgias no seu sistema, pelo que não registou qualquer cirurgia no ano Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia Maio 2008 Página 97 de 143

98 O próximo quadro características dos hospitais no que se refere a número de episódios em LIC, entradas, saídas e de cirurgias registadas (operados). Agrupamento: Hospital (50% da actividade cirúrgica) Quadro: LES01 Fonte SIGLIC: Dados referentes a 2007 Peso da LIC, Entradas, Saídas e Operados em relação ao total do País H. Univer. de Coimbra C.H. Lisboa Z. Central H. S. João - Porto H. G. St. António - Porto H. Fern. da Fonseca - Lx C.H. Lisboa Z. Ocidental C.H. V. Nova de Gaia/Espinho H. Santa Maria - Lx C.H. Coimbra H. Garcia de Orta - Almada H. S. Sebastião - Stª Mª Feira H. Padre Américo - Vale Sousa % LIC % Entradas % Saídas % Operados C.H. Trás-os-Montes e Alt. Douro 0% 1% 2% 3% 4% 5% 6% 7% 8% Ilustração 42-Hospital (50% casuística): Percentagem da LIC, Entradas, Saídas e Operados em relação ao total do País por hospital Quer no que respeita ao número de episódios em LIC, quer ao número de entradas e saídas da LIC, os HUC destacam-se dos restantes hospitais, seguindo-se o CH Lisboa Central e H. S. João do Porto. Destacam-se ainda os hospitais de Santa Maria, Garcia de Orta e Santo António por apresentarem uma dimensão da LIC nacional não proporcionada em relação às cirurgias que efectuam, embora apresentem um crescimento da LIC negativo ou nulo. Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia Maio 2008 Página 98 de 143

99 O próximo quadro relaciona o tempo de espera dos episódios em LIC com o tempo de espera que os episódios operados esperaram pela cirurgia. Agrupamento: Hospital (50% da actividade cirúrgica) Quadro: LS03 Fonte SIGLIC: Dados referentes a 2007 TE LIC / TE Operados C.H. Lisboa Z. Ocidental 23,70 H. Garcia de Orta - Almada H. Fern. da Fonseca - Lx 11,08 11,94 H. Santa Maria - Lx 8,12 C.H. Lisboa Z. Central H. G. St. António - Porto 4,88 4,58 C.H. Coimbra C.H. Trás-os-Montes e Alt. Douro H. Univer. de Coimbra C.H. V. Nova de Gaia/Espinho H. S. João - Porto H. Padre Américo - Vale Sousa H. S. Sebastião - Stª Mª Feira 2,61 2,54 2,42 2,29 1,88 1,48 1,29 0,00 5,00 10,00 15,00 20,00 25,00 Mediana do TE em meses Ilustração 43-Hospital (50% casuística): Rácio entre a Mediana de TE da LIC e a Mediana de TE dos Operados por hospital A relação entre TE dos episódios em LIC e os tempos que os episódios operados esperam é tanto mais próximo de 1 quanto maior for a preocupação com a equidade na gestão da LIC. No CH Lisboa Ocidental o rácio entre os tempos de espera dos episódios em LIC e dos episódios operados é desproporcionalmente elevado quando comparado com o outros hospitais. Os hospitais com uma menor variação entre os tempos de espera da LIC e dos episódios operados são o H. S. Sebastião, H. Padre Américo e H. S. João. Em relação ao tempo mediano de espera em LIC, nos 13 hospitais com 50% de casuística, os hospitais Santa Maria - Lisboa, H.G.St. António - Porto, Garcia de Orta e CH Lisboa Ocidental apresentam valores significativamente mais elevados. Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia Maio 2008 Página 99 de 143

100 A figura seguinte ilustra as medianas de tempo de espera da LIC e saídas da LIC do grupo dos 13 hospitais. Agrupamento: Hospital (50% da actividade cirúrgica) Quadro: LES02 Comparação entre a mediana do TE da LIC, Saídas e Operados Fonte SIGLIC: Dados referentes a 2007 H. S. Sebastião - Stª Mª Feira H. Univer. de Coimbra C.H. V. Nova de Gaia/Espinho H. S. João - Porto C.H. Coimbra C.H. Trás-os-Montes e Alt. Douro Mediana Saídas Mediana Operados Mediana LIC H. Padre Américo - Vale Sousa H. G. St. António - Porto C.H. Lisboa Z. Central H. Santa Maria - Lx H. Garcia de Orta - Almada H. Fern. da Fonseca - Lx C.H. Lisboa Z. Ocidental 0,0 0,5 1,0 1,5 2,0 2,5 3,0 3,5 4,0 4,5 5,0 5,5 6,0 6,5 Mediana do TE em meses Ilustração 44-Hospital (50% casuística): Comparação entre a Mediana de TE da LIC, Saídas e Operados por hospital Os hospitais que apresentavam uma mediana de tempo de espera em LIC a 31 de Dezembro de 2007 superior a 5 meses são o de H. Santa Maria com 6,1 meses, o H.G.St. António com 5,8 meses, H. Garcia de Orta com 5,6 meses e o C.H. Lisboa Z. Ocidental com 5,5 meses. Embora as medianas destes hospitais permaneçam elevadas, diminuíram em relação ao ano 2006, nomeadamente nos hospitais de Santa Maria e Garcia de Orta em 3,9 meses e C.H. Lisboa Z. Ocidental em 3,7 meses, à excepção do H.G.St. António que manteve o mesmo tempo de espera. Salienta-se ainda o C.H. Lisboa Z. Ocidental por ter uma mediana de TE em LIC significativa de 5,5 meses face ao reduzido TE dos episódios saídos da LIC (0,7 meses), nomeadamente a dos episódios operados (0,2 meses). Em geral, o TE em LIC é mais elevado que o das saídas da LIC, à excepção dos HUC e do H. Garcia de Orta. Os 2 hospitais com os melhores tempos médios de espera na LIC e nas saídas da LIC são o H. S. João e o H. Padre Américo. Dos hospitais com menor actividade cirúrgica e LIC abaixo de 700 episódios, a maioria tem uma mediana de TE da LIC inferior a 3 meses, à excepção dos hospitais de Pombal e de Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia Maio 2008 Página 100 de 143

101 Cantanhede, com 3,7 e 4,3 meses respectivamente. O hospital de Cantanhede apresenta ainda uma mediana de tempo de espera das saídas de 9 meses, destacando-se dos restantes hospitais, embora os episódios operados tivessem esperado em termos medianos 2,3 meses. O quadro seguinte apresenta a distribuição da LIC por intervalos de tempo de espera em relação à LIC total do hospital. Agrupamento: Hospital (50% da actividade cirúrgica) Quadro: L06 Distribuição da LIC em função dos TE dos utentes H. Santa Maria - Lx H. G. St. António - Porto C.H. Lisboa Z. Ocidental H. Garcia de Orta - Almada H. Fern. da Fonseca - Lx H. Univer. de Coimbra C.H. Lisboa Z. Central C.H. Coimbra C.H. V. Nova de Gaia/Espinho C.H. Trás-os-Montes e Alt. Douro H. S. Sebastião - Stª Mª Feira %LIC>6M % LIC 4M - 6M % LIC 2M - 4M % LIC até 2M H. S. João - Porto H. Padre Américo - Vale Sousa 0% 10% 20% 30% 40% 50% Nº episódios 60% Fonte SIGLIC: Dados referentes a 31/DEZ/2007 Ilustração 45-Hospital (50% casuística): Distribuição da LIC por intervalos de TE em relação à LIC total do hospital por hospital Quanto à distribuição da LIC por TE no grupo dos 13 hospitais com 50% de casuística operatória, a percentagem dos episódios que esperam há mais de 6 meses situa-se acima de 45% da LIC total de cada hospital, sendo nos hospitais de Santa Maria de 61%, S. Teotónio e CH Lisboa Z. Ocidental de 60%, Garcia de Orta de 59%, CH Lisboa Central de 54% e CH Coimbra de 47%. Apesar de o peso da LIC com mais de 6 meses de TE permanecer significativo, melhorou em relação a 31 de Dezembro de 2006 cerca de 9%. Os hospitais com menor peso de episódios em espera há mais de 6 meses em LIC são os que têm mais episódios com tempo de espera até 2 meses, nomeadamente o H. Padre Américo com 6%, H. S. Sebastião com 21%, H. S. João com 29%, CH Alto Minho com 30% e CH Vila Nova de Gaia/Espinho com 32%. Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia Maio 2008 Página 101 de 143

102 Nos hospitais com maior percentagem de episódios em LIC à espera há mais de 6 meses, os serviços que mais contribuem para essa situação são geralmente os serviços de Cirurgia Geral, ORL, Ortopedia, Oftalmologia, Cirurgia Plástica e Cirurgia Vascular. Os serviços que mais contribuem para um menor número de episódios com mais de 6 meses de espera são os de Cirurgia Cardiotorácica, Cirurgia Pediátrica e Ginecologia. No que respeita à relação entre entradas e saídas da LIC, no grupo dos 13 hospitais com maior casuística operatória, 5 apresentam um crescimento da LIC positivo, nomeadamente o CH Trás-os-Montes de Alto Douro com 3,6%, o HS Sebastião com 2,5%, o H. Fernando da Fonseca com 2,3%, o CH Lisboa Ocidental com 1%, o H. Padre Américo com 0,6% e o H.G.St. António com 0,05%. Em relação ao ano 2006, os hospitais que mantêm um crescimento positivo da LIC são os de HS Sebastião, CH Trás-os-Montes e Alto Douro e CH Lisboa Ocidental. No entanto melhorou no HS Sebastião em 2,5% e no CH Lisboa Z. Ocidental em 0,1%. Agrupamento: Hospital (50% da actividade cirúrgica) Quadro: ES03 Taxa de crescimento da LIC - (Entradas-Saidas)/Entradas) Tx crescimento global: - 6% Fonte SIGLIC: Dados referentes a 2007 C.H. Trás-os-Montes e Alt. Douro 3,6% H. S. Sebastião - Stª Mª Feira H. Fern. da Fonseca - Lx 2,5% 2,3% C.H. Lisboa Z. Ocidental H. Padre Américo - Vale Sousa H. G. St. António - Porto 0,0% 1,0% 0,6% C.H. V. Nova de Gaia/Espinho H. S. João - Porto -2,8% -3,2% H. Santa Maria - Lx C.H. Coimbra -9,6% -8,7% H. Univer. de Coimbra -10,8% H. Garcia de Orta - Almada -15,6% C.H. Lisboa Z. Central -17,7% -20% -15% -10% -5% 0% 5% Ilustração 46-Hospital (50% casuística): Taxa de crescimento da LIC por hospital Salienta-se ainda o H. Garcia de Orta que, no ano 2006 era o hospital com maior crescimento positivo da LIC de 10% e que no ano 2007 está negativo em 16%. O H. Santa Maria passou igualmente da segunda posição no crescimento da LIC em 2006 de 8,5%, para uma situação negativa de 8,7% em O C.H. Lisboa Z. Central, o H. Garcia de Orta, os HUC, o CH Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia Maio 2008 Página 102 de 143

103 Coimbra e o H. Santa Maria têm um crescimento negativo entre 9% e 18%, o que demonstra algum esforço de expurgo da LIC. No gráfico seguinte, é apresentada a distribuição dos episódios operados em função do tempo que esperaram em LIC. Agrupamento: Hospital (50% da actividade cirúrgica) Quadro: ES06 H. Fern. da Fonseca - Lx Distribuição dos utentes operados em função do TE Fonte SIGLIC: Dados referentes a 2007 C.H. Lisboa Z. Ocidental H. Garcia de Orta - Almada C.H. Lisboa Z. Central H. Santa Maria - Lx H. Padre Américo - Vale Sousa H. G. St. António - Porto C.H. Trás-os-Montes e Alt. Douro C.H. Coimbra H. S. João - Porto C.H. V. Nova de Gaia/Espinho H. Univer. de Coimbra H. S. Sebastião - Stª Mª Feira % OP<2M % OP 2M-4M % OP 4M-6M % OP>6M 0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% Ilustração 47-Hospital (50% casuística): Distribuição dos Operados por intervalos de TE em relação ao total de Operados no hospital por hospital Alguns dos hospitais cuja LIC tem um crescimento positivo operaram mais de 50% dos episódios com menos de 2 meses de tempo de espera, sendo estes os hospitais Fernando da Fonseca, CH Lisboa Z. Ocidental, CH Trás-os-Montes e Alto Douro e o H. Padre Américo. Destes, dois hospitais têm ainda mais de 40% da sua LIC com mais de 6 meses de tempo de espera e tempos de espera medianos em LIC entre os 4 e os 6 meses, nomeadamente os hospitais Fernando da Fonseca e CH Lisboa Z. Ocidental. Do total de operados, 44% esperaram menos de 4 dias no caso do C.H. Lisboa Ocidental, sendo esta percentagem de 33% no H. Santa Maria. Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia Maio 2008 Página 103 de 143

104 Na tabela seguinte são apresentados indicadores relativos ao regime em que foi realizada a produção cirúrgica nos hospitais públicos com maior casuística operatória em 2007, ordenados por ordem decrescente da produção cirúrgica total. Os indicadores em coluna referem-se ao número de episódios operados pelos hospitais em regime de internamento, em regime de ambulatório, o total de operados e a percentagem de operados em regime de ambulatório face ao total de operados pelos hospitais. Os indicadores das 3 últimas colunas referem-se ao número de episódios operados pelos hospitais públicos e cujo procedimento principal pertence ao grupo A 8. Assim, a tabela apresenta o número de episódios operados pertencentes ao grupo A, os operados em regime de ambulatório pertencentes ao grupo A e a percentagem destes em relação ao total de operados pertencentes ao grupo A. Hospital Operados Internamento Operados Ambulatório Operados Total % Operados Ambulatório Operados Grupo A 9 Operados Grupo A e realizados em Ambulatório % Operados Grupo A e realizados em Ambulatório H. Univer. de Coimbra % % C.H. Lisboa Z. Central % % H. S. João - Porto % % H. G. St. António - Porto % % H. Fern. da Fonseca - Lx % % C.H. Lisboa Z. Ocidental % % C.H. V. Nova de Gaia/Espinho % % H. Santa Maria - Lx % % C.H. Coimbra % % H. Garcia de Orta - Almada % % H. S. Sebastião - Stª Mª Feira % % H. Padre Américo - Vale Sousa % % C.H. Trás-os- Montes e Alt. Douro % % Tabela 37: Hospital (50% casuística): Indicadores sobre os episódios operados pelos hospitais públicos em 2007, em regime de internamento e de ambulatório e sobre os episódios operados cujo procedimento principal tem elevado potencial de ser executado em regime de ambulatório 8 Grupo A: corresponde ao grupo de procedimentos com potencial elevado de serem executados em regime de ambulatório (anexo). 9 Operados Grupo A: produção cirúrgica com procedimento principal pertencente ao grupo A. Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia Maio 2008 Página 104 de 143

105 A produção cirúrgica destes hospitais, é realizada em regime de internamento entre 71% nos H. Univer. de Coimbra e 99% C.H. Trás-os-Montes e Alt. Douro e no H. S. Sebastião - Stª Mª Feira. Os hospitais que operam mais utentes em regime de ambulatório face à sua actividade cirúrgica total são os H. Univer. de Coimbra e o H. Santa Maria Lx com 29%, seguindo-se o H. Fern. da Fonseca Lx com 16% e o C.H. V. Nova de Gaia/Espinho com 13%. Nos restantes hospitais, a cirurgia de ambulatório representa menos de 9% da produção cirúrgica total dos hospitais. Tendo em conta os episódios operados cujo procedimento principal pertence ao grupo A, os hospitais do grupo em análise que apresentam uma percentagem acima dos 40% da sua actividade cirúrgica com estas características em relação ao total do hospital são o C.H. V. Nova de Gaia/Espinho, o H. S. Sebastião - Stª Mª Feira, o H. Padre Américo - Vale Sousa e o H. Fern. da Fonseca - Lx. A produção cirúrgica referente ao grupo A efectuada em regime de ambulatório corresponde apenas a 2% no H. S. Sebastião - Stª Mª Feira, 8% no H. Padre Américo - Vale Sousa, 11% no H. Fern. da Fonseca Lx e 20% no C.H. V. Nova de Gaia/Espinho. Dos hospitais cuja produção cirúrgica referente ao grupo A representa menos de 41% do total do hospital, destacam-se os H. Univer. de Coimbra e o H. Santa Maria Lx por terem operado 51% e 62% dos casos, respectivamente, em regime de ambulatório. Os restantes hospitais operaram apenas entre 1% no C.H. Trás-os-Montes e Alt. Douro e 11% no H. G. St. António Porto de episódios do grupo A em regime de ambulatório, em relação ao total de operados pertencentes ao grupo A. Destacam-se ainda pela negativa os hospitais de C.H. Trás-os-Montes e Alt. Douro, C.H. Lisboa Z. Central e H. S. João Porto por apresentarem uma percentagem de operados do grupo A entre 33% e 40% em relação ao total da sua produção cirúrgica e destes, apenas foram operados em ambulatório entre 1% e 8% de episódios. Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia Maio 2008 Página 105 de 143

106 Relativamente ao expurgo efectuado pelos hospitais a nível nacional, 38% é por motivo de desistência incluindo os óbitos ( episódios), seguindo-se o expurgo por erros administrativos diversos com 17% ( episódios), por já ter sido operado (no hospital de origem, noutra instituição, de urgência ou fora do âmbito do SIGIC) com 12% ( episódios), e por perda de indicação cirúrgica com 9% ( episódios). Agrupamento: Hospital (50% da actividade cirúrgica) Quadro: ES021 Fonte SIGLIC: Dados referentes a 2007 Expurgo/Saídas H. Garcia de Orta - Almada 34% H. Santa Maria - Lx 31% C.H. Coimbra H. Univer. de Coimbra C.H. Lisboa Z. Central 26% 27% 27% H. G. St. António - Porto C.H. V. Nova de Gaia/Espinho C.H. Trás-os-Montes e Alt. Douro C.H. Lisboa Z. Ocidental 19% 21% 24% 24% H. S. João - Porto 17% H. Fern. da Fonseca - Lx H. Padre Américo - Vale Sousa 14% 15% H. S. Sebastião - Stª Mª Feira 10% 0% 5% 10% 15% 20% 25% 30% 35% 40% Ilustração 48-Hospital (50% casuística): Percentagem de Expurgo em relação às Saídas por hospital No grupo dos hospitais com 50% de casuística operatória, a percentagem de cancelamentos por motivo de desistência encontra-se acima dos 30% em todos os hospitais à excepção do H. G. St. António, C.H. Lisboa Z. Ocidental e do H. Padre Américo, sendo que no caso do H. S. Sebastião - Stª Mª Feira chega aos 61%. O H. Padre Américo destaca-se dos restantes hospitais por apresentar 82% dos episódios expurgados por motivo de erros administrativos. Nos hospitais de Santa Maria e Fernando da Fonseca 19% do expurgo resultou dos episódios terem sido operados noutras instituições, de urgência ou fora do âmbito do SIGIC. Destacam-se ainda os hospitais Fernando da Fonseca e São Sebastião, por cerca de 17% e 19% do respectivo expurgo ser por perda de indicação cirúrgica do utente. Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia Maio 2008 Página 106 de 143

107 O quadro seguinte apresenta a relação entre a actividade cirúrgica dos hospitais face à respectiva procura, tendo em conta o número de episódios em LIC (YY), a mediana do TE da LIC (XX), o rácio LIC/Operados por mês (volume da esfera) e a média ponderada do rácio do desvio padrão do TE dos operados sobre a média do TE dos operados em função do nível de prioridade (cor da esfera). Agrupamento: Hospital (50% da actividade cirúrgica) Quadro: LES03 Fonte SIGLIC: Dados referentes a 2007 Nº episódios em LIC Relação entre actividade cirúrgica e LIC dos hospitais H.Padre Américo 2,7 HS João HS Sebastião 3,9 CH Lisboa Z. Central CHVNG/E 5,7 5,5 CH Trás-os-Montes e Alt. Douro 7,2 3,5 5, HUC 6,8 HF Fonseca Volume da esfera: LIC/Operados mês Cor da esfera: Desvio padrão TE Operados/Média TE Operados em função do nível de prioridade 7,3 HG Orta CH Coimbra 9,6 5,4 7,4 HGS António 8,4 CH Lisboa Z. Ocidental HS Maria Mediana de TE da LIC em meses Ilustração 49-Hospital (50% casuística): Relação entre a actividade cirúrgica e LIC dos hospitais na perspectiva da LIC por hospital As esferas com maior volume correspondem a maior acumulação de episódios em LIC relativa à actividade cirúrgica observada em As cores das esferas que correspondem a frequências mais elevadas (vermelho) traduzem uma gestão da LIC menos eficaz quanto à equidade. Em termos da gestão da LIC, no que respeita ao grupo dos 13 hospitais com 50% de casuística, verifica-se que há hospitais que não têm uma resposta eficaz face à sua procura, nomeadamente o C.H. Lisboa Z. Ocidental, o H. Santa Maria, o H Garcia de Orta, e o H.G.St. António. Por outro lado, os hospitais de S. João e Padre Américo são os que estão numa posição mais favorável a nível global quer de episódios acumulados em LIC, quer ao nível de tempos de espera em LIC. Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia Maio 2008 Página 107 de 143

108 O quadro seguinte apresenta a relação entre a actividade cirúrgica dos hospitais face à respectiva procura, mas na perspectiva dos episódios operados, tendo em conta o número de operados (YY), a mediana do TE dos episódios operados (XX) e o rácio da LIC sobre o número de operados por mês (volume da esfera). A cor das esferas representa a mediana do TE da LIC. Agrupamento: Hospital (50% da actividade cirúrgica) Quadro: LES04 Fonte SIGLIC: Dados referentes a 2007 Nº episódios operados Relação entre actividade cirúrgica e LIC dos hospitais CH Lisboa Z. Ocidental 5,4 HG Orta 3,5 HF Fonseca 8,4 5,2 CH Lisboa Z. Central HS Maria HGS António H.Padre Américo 6,8 9,6 2,7 CH Coimbra 5,5 CH Trás-os-Montes e Alt. Douro 7,4 HS João 3,9 7,2 HUC 7,3 CHVNG/E HS Sebastião 5,7 0 0,0 0,5 1,0 1,5 2,0 2,5 3,0 Volume da esfera: LIC/Operados mês Cor da esfera: Mediana de TE da LIC Mediana de TE dos Operados em meses Ilustração 50-Hospital (50% casuística): Relação entre a actividade cirúrgica e LIC dos hospitais na perspectiva dos Operados por hospital Destacam-se os hospitais de Garcia de Orta, Santa Maria e H.G.St. António por apresentarem uma actividade cirúrgica mais baixa face à dimensão da sua LIC, assim como uma mediana de TE dos episódios operados muito baixa face a mediana de TE dos episódios em LIC, relativamente aos restantes hospitais com maior casuística. No País, os hospitais que apresentam melhor relação entre a LIC e actividade cirúrgica são as maternidades Júlio Dinis e Alfredo da Costa e os hospitais de Tondela, Seia e Oliveira de Azeméis com rácios que variam entre 0,8 e 1,6 episódios em LIC por cada operado por mês. Os hospitais com pior relação entre LIC e episódios operados são o H. Faro com 16,3 episódios em LIC por cada operado por mês, seguindo-se o H. S Teotónio de Viseu com 14,8, o H. Santo André de Leiria com 13,7 e o H. S. Marcos com 11,3. Os serviços que mais contribuíram para esta relação foram Cirurgia Cabeça e Pescoço, Cirurgia Geral, Cirurgia Plástica, Neurocirurgia, Ortopedia e Urologia. Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia Maio 2008 Página 108 de 143

109 Das especialidades com LIC superior a 2000 episódios a 31 de Dezembro de 2007 nos hospitais, a que teve melhor desempenho face à procura foi Oftalmologia dos H.U.C., destacandose com um rácio de 5 episódios em LIC por cada utente operado por mês e com um tempo de espera mediano de 3 meses. Em seguida, destacam-se as especialidades de Ortopedia dos HUC e do H.G.St. António com rácios de 12 e 14 episódios a aguardar cirurgia por cada utente operado por mês, revelando o esforço realizado para satisfazer a procura existente. No entanto o tempo de espera mediano ainda é significativo, entre os 6 e os 7 meses. A especialidade de Cirurgia Geral do H.S Teotónio apresenta dificuldades na adequação da sua actividade à procura existente em relação às restantes especialidades, com mais de 2000 episódios a aguardar pela cirurgia, apresentando os valores mais altos em termos de tempo de espera mediano e número de episódios inscritos por utente operado por mês, com 8,6 meses e 23,12 respectivamente. Quanto às especialidades com LIC inferior a 2000 episódios a 31 de Dezembro de 2007 nos hospitais, as que apresentam mais dificuldades em termos da sua actividade cirúrgica face à respectiva LIC (com rácio LIC/Operados por mês superior a 20 episódios) e tempo de espera mediano superior a 7 meses são as de Cirurgia Cabeça e Pescoço dos hospitais de Santo André, São Teotónio e São Marcos, de Urologia do hospital de Santo André, de Neurocirurgia do hospital de São Teotónio, de Cirurgia Plástica/ Dermatologia em S. Sebastião e de Cirurgia Vascular do H. Santa Maria. As especialidades com melhor desempenho face à procura existente no grupo de especialidades com menos de 2000 episódios são as de Cirurgia Cardiotorácica dos H.U.C., Ginecologia da Maternidade Júlio Dinis, Urologia do H. Barreiro, Cirurgia Geral do H. Anadia, Oftalmologia do H.S.J. Madeira, Cirurgia Plástica do C.H. Caldas da Rainha e Cirurgia Cabeça e Pescoço do C.H. Médio Tejo e H. Évora com menos de 1 mês de tempo de espera mediano e menos de 10 episódios em LIC por utente operado por mês. Se observarmos os serviços que apresentam maior actividade cirúrgica (superior a 4000 cirurgias) no ano 2007 e tempo espera mediano da LIC inferior a 3 meses, verifica-se que os serviços de Oftalmologia do H. S. João e C.H. Lisboa Z. Central e de Cirurgia Geral do H. Fernando da Fonseca são os que apresentam melhor performance face à sua LIC e TE, tendo menos de 3 episódios em LIC por cada operado por mês. Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia Maio 2008 Página 109 de 143

110 O quadro seguinte apresenta os indicadores da mediana do Te da LIC (em meses), o rácio do desvio padrão do TE dos operados sobre a média do TE dos operados em função do nível de prioridade - DPO/MOP (em meses), a percentagem de episódios prioritários em LIC com TE superior a 2 meses face à LIC prioritária do hospital e a percentagem de episódios não prioritários operados com menos de 4 dias de espera face ao total de operados do hospital, estando os hospitais por ordem decrescente em termos de casuística operatória. Estes indicadores permitem avaliar a boa gestão da LIC em termos de equidade no acesso. Hospital Mediana do TE da LIC Rácio DPO/MOP (em meses) % LIC>2M prioritários %OP<4d não prioritários H. Univer. de Coimbra 4,8 1,45 31,9% 22,9% C.H. Lisboa Z. Central 4,1 1,91 46,5% 27,2% H. S. João - Porto 3,1 1,17 13,9% 22,0% H. G. St. António - Porto 5,8 1,56 58,3% 22,4% H. Fern. da Fonseca - Lx 4,0 2,25 61,3% 19,5% C.H. Lisboa Z. Ocidental 5,5 2,15 59,2% 44,4% C.H. V. Nova de Gaia/Espinho 4,0 1,23 41,3% 9,8% H. Santa Maria - Lx 6,1 1,77 74,3% 33,4% C.H. Coimbra 4,3 2,07 54,2% 21,4% H. Garcia de Orta - Almada 5,6 1,70 44,0% 25,2% H. S. Sebastião - Stª Mª Feira 3,4 0,77 22,9% 7,1% H. Padre Américo - Vale Sousa 2,0 1,07 23,8% 15,1% C.H. Trás-os-Montes e Alt. Douro 3,5 1,25 31,1% 17,6% Tabela 38-Hospital (50% casuística): Indicadores da Mediana de TE da LIC, Rácio do Desvio Padrão do TE dos Operados sobre a Mediana de TE dos Operados, LIC>2M prioritários e Operados<4 dias não prioritários por hospital Para o próximo quadro foi estabelecida uma escala linear entre os valores máximo e mínimo em cada indicador, iniciando-se em 1 e terminando em 13. Foi em seguida efectuada a correspondência entre cada valor do indicador e a nova lista de valores criada. Na última coluna é apresentada a média ponderada dos vários indicadores apresentados, sendo que os hospitais com o valor da classificação média mais baixa são os que apresentam melhor desempenho em termos de equidade no acesso. Os hospitais estão ordenados por ordem crescente da classificação média (do melhor para o pior). Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia Maio 2008 Página 110 de 143

111 Hospital Mediana do TE da LIC (meses) Rácio DPO/MOP (meses) % LIC>2M prioritários %OP<4d não prioritários Classificação média H. Univer. de Coimbra C.H. Lisboa Z. Central H. S. João - Porto H. G. St. António - Porto H. Fern. da Fonseca - Lx C.H. Lisboa Z. Ocidental C.H. V. Nova de Gaia/Espinho H. Santa Maria - Lx C.H. Coimbra H. Garcia de Orta - Almada H. S. Sebastião - Stª Mª Feira H. Padre Américo - Vale Sousa C.H. Trás-os-Montes e Alt. Douro Tabela 39-Hospital (50% casuística): Classificação dos hospitais em relação aos indicadores da Mediana de TE da LIC, Rácio do Desvio Padrão do TE dos Operados sobre a Mediana de TE dos Operados, LIC>2M prioritários e Operados<4 dias não prioritários por hospital Os hospitais Padre Américo, S. Sebastião e S. João são os que apresentam melhor classificação na gestão da LIC em termos de equidade no acesso. Os hospitais com pior classificação são os de Santa Maria e CH. Lisboa Ocidental. A partir do quadro, observa-se que os hospitais com maior casuística operatória apresentam um peso dos episódios operados em menos de 4 dias não prioritários entre 20% e 27% em 2007, enquanto a 31 de Dezembro de 2007 tinham entre 1% e 7% de episódios prioritários a aguardar pela cirurgia. Destes, os hospitais H.G.St. António e C.H. Lisboa Z. Central destacam-se por apresentarem um desvio padrão do tempo de espera em LIC maior, com 15 e 11 meses respectivamente, o que revela uma menor equidade no acesso. Destacam-se ainda da tabela os hospitais de Santa Maria e C.H. Lisboa Z. Ocidental por terem operado 33% e 44% de episódios não prioritários em menos de 4 dias em 2007, em relação à sua actividade cirúrgica total, sendo que o H. Santa Maria apresenta a percentagem mais alta de episódios prioritários a aguardar pela cirurgia a 31 de Dezembro de 2007 do grupo dos 13, com 8%, e um desvio padrão do TE em LIC de 15 meses, sendo ultrapassado apenas pelo C.H. Coimbra com 16 meses. Do grupo dos 13 hospitais com maior casuística, os que revelam uma melhor gestão da LIC em termos de equidade no acesso são os de São Sebastião, Padre Américo e C.H. Trás-os-Montes e Alto Douro, com menos de 2% da LIC prioritária com TE superior a 2 meses, menos de 20% de operados não prioritários em menos de 4 dias em relação à sua actividade global, e menos amplitude entre tempos de espera nos episódios em LIC. Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia Maio 2008 Página 111 de 143

112 O quadro seguinte apresenta o tempo de pendência acumulado dos episódios em LIC a 31 de Dezembro de 2007 e ponderado pela LIC do hospital. O quadro seguinte apresenta nas colunas o tempo de pendência médio dos episódios operados em 2007 face ao total de tempo que o utente esperou, que inclui o tempo de espera e o tempo de pendência. Agrupamento: Hospital (50% da actividade cirúrgica) Fonte SIGLIC: Dados referentes a 2007 MTPO em meses Média do tempo de pendência em relação ao tempo de espera total (tempo pendente e tempo de espera) dos operados MTPO/(MTPO+Média TE Operados) 0,16 6% 0,14 0,12 4,8% Média do tempo pendente dos episódios operados (MTPO) em meses MTPO/(MTPO+Média de TE dos Operados) 5% 0,10 3,6% 3,1% 4% 0,08 3% 0,06 0,04 0,02 0,00 0,0% 0,4% 2,2% 0,8% 1,0% 1,3% 1,2% 1,1% 1,2% 1,2% 2% 1% 0% Ilustração 51-Hospital (50% casuística): Média do tempo de pendência em relação ao tempo total de espera dos Operados por hospital A pendência é um processo administrativo que pára a contagem de tempo quando o utente inscrito não está disponível para cirurgia, este processo pode ser evocado por motivos clínicos ou pessoais mas tem de ser consentido pelo utente. Um tempo de tendência demasiado pequeno pode significar má utilização desta ferramenta na gestão da LIC, um tempo de pendência excessivo poderá estar corresponder a uma subtracção indevida de tempo de espera em LIC aos episódios inscritos. No que respeita ao tempo de pendência dos episódios operados face o total de tempo de estiveram a aguardar pela cirurgia, os hospitais que apresentam médias superiores e se destacam no grupo dos 13 com maior casuística são o CH Lisboa Central, seguindo o HS João e o H.G.St. António, com valores entre os 0,08 e os 0,16 meses médios. A média dos restantes hospitais encontra-se abaixo dos 0,05 meses. Comparando a média do tempo em que os episódios operados estiveram pendentes com o total de tempo de espera dos mesmos (ou seja, o tempo de Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia Maio 2008 Página 112 de 143

113 espera incluindo o tempo em que estiveram pendentes), em termos médios o peso do tempo pendente não ultrapassa os 5% do total de tempo de espera dos episódios operados pelos 13 hospitais, sendo que os que apresentam uma maior percentagem são o CH Lisboa Central, seguindo o HS João e o H.G.St. António. Os HUC e o H. Fernando da Fonseca são os hospitais que menos recorrem ao processo de pendência Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia Maio 2008 Página 113 de 143

114 6.5. Por Grupo de Serviço (especialidades) Os grupos de serviços agregam serviços afins concentrando as propostas operatórias em grupos homogéneos em que as especialidades médicas e cirúrgicas se juntam. Assim, por exemplo, no grupo designado de Cirurgia Cardiotorácica iremos encontrar, para além dos serviços de Cirurgia Cardiotorácica, a actividade dos serviços de Cardiologia e de Pneumologia. Distribuindo os episódios em LIC e os episódios correspondentes aos episódios operados, em função dos serviços, podemos identificar 11 grupos de serviço, dos quais 5 concentram cerca de 78% dos episódios em LIC e 79 % da casuística. Estes são os serviços de Cirurgia Geral, Ortopedia (inclui os serviços designados de Traumatologia), Cirurgia Cabeça e Pescoço (inclui as especialidades de Otorrinolaringologia, Estomatologia e Cirurgia Maxilo-Facial), Oftalmologia e Ginecologia (inclui Obstetrícia). O quadro seguinte mostra por ordem decrescente em termos de casuística operatória, as especialidades com o respectivo número de episódios a aguardar pela cirurgia a 31 de Dezembro de 2007, o peso da LIC por especialidade no País e o número de episódios com registos de cirurgia em 2007 (operados) e a respectiva percentagem em relação ao total de operados do País: Grupo de Serviço LIC Operados % LIC % Operados Cirurgia Geral ,4% 27,1% Ortopedia ,3% 16,0% Oftalmologia ,1% 15,0% Ginecologia/ Obstetrícia ,5% 11,3% Cirurgia Cabeça e Pescoço (inclui ORL e Estomatologia) ,1% 9,2% Urologia ,3% 6,3% Cirurgia Plástica / Dermatologia ,9% 5,8% Cirurgia Vascular ,9% 2,2% Cirurgia Cardiotorácica ,4% 2,3% Cirurgia Pediátrica ,1% 2,3% Neurocirurgia ,7% 2,0% Outros ,2% 0,5% Tabela 40-Grupo de Serviço: Indicadores sobre a LIC e Operados por especialidade Os grupos de especialidades de Urologia, Cirurgia Plástica/Dermatologia e Cirurgia Vascular representam entre 5% e 6% da LIC total, sendo as restantes especialidades de expressão inferior a 3% e casuística operatória inferior a 2,5%. Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia Maio 2008 Página 114 de 143

115 O próximo quadro relaciona o número de episódios em LIC (YY), a mediana de tempo de espera em LIC (XX), a relação entre a LIC e o número de cirurgias por mês (volume da esfera) e a média ponderada do rácio do desvio padrão do TE dos operados sobre a media do TE dos operados em função do nível de prioridade (cor da esfera). Agrupamento: Grupo de Serviço Quadro: LES03 Nº episódios em LIC Relação entre actividade cirúrgica e LIC por especialidade Fonte SIGLIC: Dados referentes a Cir. Geral 5,2 Ortopedia , Oftalmologia 6,1 Cir. Cabeça e Pescoço 7, Ginecologia 3,6 Cir. Pediátrica Outros 2,5 5,7 Urologia 5,0 1,2 Cir. Cardiotorácica Cir. Plástica 2,0 2,5 3,0 3,5 4,0 4,5 5,0 5,5 6,0 6,5 7,0 Volume da esfera: LIC/Operados por mês Cor da esfera: Desvio padrão TE Operados/Média TE Operados em função do nível de prioridade 6,0 11,3 Cir. Vascular 7,8 Neurocirugia Mediana do TE da LIC em meses Ilustração 52-Grupo de Serviço: Relação entre a actividade cirúrgica e LIC por especialidade Neste gráfico de esferas a dimensão das situações em análise (episódios em LIC, peso relativo da LIC) é dada pela altura no gráfico e pelo volume da esfera; a criticidade das variáveis medidas (mediana de tempo de espera em LIC e dispersão do TE dos Operados) é dada pelo desvio para a direita no gráfico e pelas cores mais quentes (vermelhos). Os grupos de serviço que apresentam maiores dificuldades em gerir a LIC são os de Neurocirurgia, Cirurgia Vascular, Cirurgia Plástica e Cirurgia Cabeça e Pescoço, pois apresentam uma actividade cirúrgica desadequada face à procura e tempo de espera mediano em LIC existentes. Das especialidades com a gestão mais adequada da LIC, destacam-se as de Ginecologia e de Cirurgia Cardiotorácica por apresentarem tempo de espera dos episódios em LIC e um volume relativo baixo de episódios acumulados em LIC. As especialidade de Cirurgia Geral, Oftalmologia e Ortopedia, em posição intermédia, ainda necessitam de efectuar um esforço no sentido de adequar melhor a sua actividade à procura existente. Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia Maio 2008 Página 115 de 143

116 O próximo quadro mostra a variação da mediana de tempo de espera da LIC entre 31/12/2006 e 31/12/2007. Agrupamento: Grupo de Serviço Quadro: L051 Fonte SIGLIC: Dados referentes a 31/12/2007 e 31/12/2006 Variação da mediana do TE da LIC entre 31/12/2006 e 31/12/2007 Urologia -42,5% Cirurgia Plástica / Dermatologia -40,5% Ortopedia -38,0% Cirurgia Cabeça e pescoço (inclui ORL, estomatologia) -36,1% Cirurgia Geral -34,5% Neurocirurgia -33,9% Cirurgia Vascular -33,1% Oftalmologia -31,1% Ginecologia/ Obstetricia -24,5% Cirurgia Cardiotóracica -22,9% Cirurgia Pediátrica -5,2% -45% -40% -35% -30% -25% -20% -15% -10% -5% 0% Ilustração 53-Grupo de Serviço: Variação da Mediana de TE entre 31/12/2006 e 31/12/2007 por especialidade Os vários grupos de serviço melhoraram significativamente a sua performance em termos de mediana de tempo de espera da LIC, sendo que as evoluções mais significativas ocorreram em Urologia, Cirurgia Plástica/Dermatologia, Ortopedia, Cirurgia Cabeça e Pescoço e Cirurgia Geral, com um crescimento negativo superior a 34%. Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia Maio 2008 Página 116 de 143

117 O próximo quadro relaciona entradas e saídas da LIC que ocorreram no período de Agrupamento: Grupo de Serviço Quadro: ES03 Taxa de crescimento da LIC - (Entradas-Saidas)/Entradas) Tx crescimento global: - 6% Fonte SIGLIC: Dados referentes a 2007 Cirurgia Pediátrica 1,0% Ginecologia/ Obstetricia Cirurgia Cardiotóracica -0,8% -0,2% Oftalmologia -4,5% Cirurgia Plástica / Dermatologia Ortopedia Urologia Cirurgia Geral -5,7% -6,2% -6,5% -6,6% Neurocirurgia -9,1% Cirurgia Cabeça e pescoço (inclui ORL, estomatologia) -14,7% Cirurgia Vascular -14,9% -16% -14% -12% -10% -8% -6% -4% -2% 0% 2% Ilustração 54-Grupo de Serviço: Taxa de crescimento da LIC em 2007 por especialidade A diminuição da LIC é particularmente evidente nas especialidades de Cirurgia Vascular e Cirurgia Cabeça e Pescoço com menos 15% e nas de Neurocirurgia, Cirurgia Geral, Urologia e Ortopedia com 9,1%, 6,6%, 6,5% e 6,2%, respectivamente. O crescimento da LIC atingiu valores negativos embora pouco significativos nas especialidades de Cirurgia Cardiotorácica e de Ginecologia, com 0,8% e 0,2% respectivamente, tendo sido registado um crescimento da LIC de 1% na Cirurgia Pediátrica. Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia Maio 2008 Página 117 de 143

118 O próximo quadro apresenta as quantidades relativas face ao total do País dos indicadores da LIC, Entradas em LIC, Saídas da LIC e Operados nos vários grupos de serviço. Agrupamento: Grupo de Serviço Quadro: LES01 Fonte SIGLIC: Dados referentes a 2007 Peso da LIC, Entradas, Saídas e Operados em relação ao total do País Cirurgia Geral Ortopedia Oftalmologia Ginecologia/ Obstetricia Cirurgia Cabeça e pescoço (inclui ORL, estomatologia) Urologia Cirurgia Plástica / Dermatologia Cirurgia Cardiotóracica Cirurgia Pediátrica Cirurgia Vascular Neurocirurgia % Operados % Saídas % Entradas % LIC Outros 0% 5% 10% 15% 20% 25% 30% Ilustração 55-Grupo de Serviço: Percentagem da LIC, Entradas, Saídas e Operados em relação ao total do País por especialidade Pode observar-se que nos grupos de serviço de Cirurgia Vascular, Cirurgia Cabeça e Pescoço, Oftalmologia e Ortopedia a percentagem de episódios em LIC excede a percentagem de episódios saídos. Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia Maio 2008 Página 118 de 143

119 A figura seguinte mostra a relação entre os episódios da LIC a 31 de Dezembro de 2007 que se encontrava transferida (episódios com NT e VC emitidos+ episódios cativados no destino) (YY), a mediana do TE da LIC transferida (XX), o número de entradas em LIC no ano 2007 (volume da esfera) e a razão entre a LIC e o número de episódios operados por mês (cor das esferas). Agrupamento: Grupo de Serviço Quadro: LES04 Nº episódios em LIC transferidos Relação entre utentes transferidos e LIC por especialidade Fonte SIGLIC: Dados referentes a Cir. Geral Ortopedia Cir. Cabeça e Pescoço Oftalmologia Ginecologia Urologia Cir. Cardiotorácica Cir. Pediátrica 8,0 8,5 9,0 9,5 10,0 10,5 11,0 11,5 12,0 12,5 13,0 Volume da esfera: Nº entradas em LIC Cor da esfera: LIC/Operados por mês Neurocirugia Cir. Vascular Cir. Plástica Mediana do TE da LIC transferida em meses Ilustração 56-Grupo de Serviço: Relação entre utentes transferidos e LIC por especialidade As especialidades com grande procura e maior resposta do exterior à procura existente são as de Cirurgia Geral, Ortopedia, Cirurgia Cabeça e Pescoço e Oftalmologia. As que apresentam mais dificuldades são as de Cirurgia Plástica e Cirurgia Vascular. Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia Maio 2008 Página 119 de 143

120 Os quadros seguintes identificam os hospitais públicos que apresentaram uma maior qualidade em termos de tempo de espera e maior equidade, no acesso aos tratamentos cirúrgicos programados por parte dos utentes durante o ano de As medidas utilizadas foram a mediana do TE em LIC e a média ponderada do rácio entre o desvio padrão e a média do TE dos operados por prioridade (dispersão do TE dos operados). Dando igual peso às referidas medidas os hospitais foram dispostos num gráfico de dispersão, em que no eixo do Y identifica a dispersão do TE dos operados e o eixo do X a mediana do TE na LIC. Os valores observados para cada um dos hospitais, para as duas mediadas, foram transformados num escala que varia entre 0 e 1. A ordenação dos hospitais relativamente à equidade no tratamento será efectuada de acordo com a distância dos pontos (hospitais) à origem ponto (0; 0). Esta distância foi encontrada utilizando o teorema de Pitágoras. Em primeiro lugar será apresentada uma tabela que sequencia os hospitais apresentando para além das coordenadas de cada um dos hospitais, os valores transformados da dispersão do TE dos operados, e da mediana do tempo de espera em LIC, o número de episódios em LIC e o número de cirurgias programadas registadas em Desta análise, foram excluídos os hospitais públicos que no ano de 2007 realizaram menos de 80 cirurgias. Foram igualmente excluídos os hospitais que tendo em conta a mediana do TE da LIC ou a dispersão do TE dos Operados tenham sido identificados como candidatos a outliers. Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia Maio 2008 Página 120 de 143

121 Cirurgia Cabeça e Pescoço Os 10 hospitais com serviços de Cirurgia Cabeça e Pescoço e com os melhores resultados na gestão da sua LIC são os seguintes: (x,y) HO LIC Operados Vector (0,20;0,06) H.D. Figueira da Foz ,2 (0,00;0,26) C.H. Médio Tejo -T. Novas ,3 (0,20;0,09) H. Litoral Alent. - Sant. Cacém ,2 (0,20,0,21) IPO Coimbra ,3 (0,22;0,28) H.D. Santarém ,4 (0,31;0,15) C.H. Barlav. Algarvio - Portimão ,3 (0,32;0,15) H. Nª Sª do Rosário - Barreiro ,4 (0,33;0,19) C.H. V. Nova de Gaia/Espinho ,4 (0,13;0,41) H. Pulido Valente - Lx ,4 (0,37,0,00) H. S. Sebastião - Stª Mª Feira ,4 Tabela 41-Grupo de Serviço: Indicadores da LIC e Operados nos hospitais com melhores resultados nos serviços da especialidade de Cirurgia Cabeça e Pescoço por hospital Foram excluídos desta análise todos os hospitais com menos de 80 cirurgias, ou que tenham sido identificados como potenciais outliers em relação aos valores da mediana de TE da LIC e/ou dispersão do TE dos operados (DTEOP) - outliers DTEOP H. Fern. da Fonseca. O quadro seguinte representa o gráfico de dispersão onde estão identificadas as coordenadas dos 10 melhores hospitais identificados na tabela em cima. Ilustração 57-Grupo de Serviço: Relação entre a equidade no acesso e a mediana de TE da LIC nos hospitais com melhores resultados nos serviços da especialidade de Cirurgia Cabeça e Pescoço Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia Maio 2008 Página 121 de 143

122 Cirurgia Cardiotorácica Os 10 hospitais com serviços de Cardiotorácica e com melhores resultados na gestão da sua lista são os seguintes: (x,y) HO LIC Operados Vector (0;0) H. Amato Lusitano - C. Branco ,0 (0;0,18) H. Nª Sª do Rosário - Barreiro ,2 (0,29;0,23) IPO Porto ,4 (0,22;0,41) C.H. Setúbal ,5 (0,02;0,49) H. Santa Maria - Lx ,5 (0,04;0,58) H. Univer. de Coimbra ,6 (0,45;0,40) C.H. V. Nova de Gaia/Espinho ,6 (0,42;0,43) H. Pulido Valente - Lx ,6 (0,65;0,14) H. S. João - Porto ,7 (0,52;0,75) C.H. Lisboa Z. Central ,9 Tabela 42-Grupo de Serviço: Indicadores da LIC e Operados nos hospitais com melhores resultados nos serviços da especialidade de Cirurgia Cardiotorácica por hospital Foram excluídos desta análise todos os hospitais com menos de 80 cirurgias. O quadro seguinte representa o gráfico de dispersão onde estão identificadas as coordenadas dos 10 melhores hospitais identificados na tabela em cima. Ilustração 58-Grupo de Serviço: Relação entre a equidade no acesso e a mediana de TE da LIC nos hospitais com melhores resultados nos serviços da especialidade de Cirurgia Cardiotorácica Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia Maio 2008 Página 122 de 143

123 Cirurgia Geral Os 10 hospitais com serviços de Cirurgia Geral e com melhores resultados na gestão da sua lista são os seguintes: (x,y) HO LIC Operados Vector (0,03;0,15) H. S. P. Gonç. Telmo - Peniche ,2 (0,13;0,12) H. S. Gonçalo - Amarante ,2 (0,06;0,18) H. Bern. Lopes Oliv. - Alcobaça ,2 (0,10;0,19) H. Nª Sª da Conceição - Valongo ,2 (0,08;0,20) H. Visc. Salreu - Estarreja ,2 (0,09;0,24) H. S. Sebastião - Stª Mª Feira ,3 (0,12;0,23) H. Padre Américo - Vale Sousa ,3 (0,14;0,23) C.H. Médio Tejo -T. Novas ,3 (0,03;0,29) H. Nª Sª da Assunção - Seia ,3 (0,06;0,28) IPO Porto ,3 Tabela 43-Grupo de Serviço: Indicadores da LIC e Operados nos hospitais com melhores resultados nos serviços da especialidade de Cirurgia Geral por hospital Foram excluídos desta análise todos os hospitais com menos de 80 cirurgias. O quadro seguinte representa o gráfico de dispersão onde estão identificadas as coordenadas dos 10 melhores hospitais identificados na tabela em cima. Ilustração 59-Grupo de Serviço: Relação entre a equidade no acesso e a mediana de TE da LIC nos hospitais com melhores resultados nos serviços da especialidade de Cirurgia Geral Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia Maio 2008 Página 123 de 143

124 Cirurgia Plástica/Dermatologia Os 10 hospitais com serviços de Cirurgia Plástica/Dermatologia e com melhores resultados na gestão da sua lista são os seguintes: (x,y) HO LIC Operados Vector (0;0,06) IPO Coimbra ,1 (0,08;0,06) H. Maria Pia - Porto ,1 (0,16;0,09) H. Nª Sª do Rosário - Barreiro ,2 (0;0,24) H. Curry Cabral ,2 (0,25;0,13) C.H. Setúbal ,3 (0,06;0,29) H. Espírito Santo - Évora ,3 (0,31;0,13) H. Padre Américo - Vale Sousa ,3 (0,31;0,14) C.H. V. Nova de Gaia/Espinho ,3 (0,31;0,17) C.H. Médio Tejo -T. Novas ,4 (0,31;0,17) H. Univer. de Coimbra ,4 Tabela 44-Grupo de Serviço: Indicadores da LIC e Operados nos hospitais com melhores resultados nos serviços da especialidade de Cirurgia Plástica/Dermatologia por hospital Foram excluídos desta análise todos os hospitais com menos de 80 cirurgias, ou que tenham sido identificados como potenciais outliers em relação aos valores da mediana da LIC (Med) e/ou dispersão do TE dos operados (DTEOP) - outliers MED IPO Porto, C.H. Barlav. Algarvio - Portimão, C.H. Lisboa Z. Central; outliers DTEOP H. S. Teotónio - Viseu, C.H. Alto Ave Guimarães. O quadro seguinte representa o gráfico de dispersão onde estão identificadas as coordenadas dos 10 melhores hospitais identificados na tabela em cima. Ilustração 60-Grupo de Serviço: Relação entre a equidade no acesso e a mediana de TE da LIC nos hospitais com melhores resultados nos serviços da especialidade de Cirurgia Plástica/Dermatologia Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia Maio 2008 Página 124 de 143

125 Ginecologia/Obstetrícia Os 10 hospitais com serviços de Ginecologia/Obstetrícia e com melhores resultados na gestão da sua lista são os seguintes: (x,y) HO LIC Operados Vector (0;0,08) H. S. Gonçalo - Amarante ,1 (0,21;0,14) IPO Lisboa ,1 (0,23;0,10) H. S. João - Porto ,2 (0,32;0,03) IPO Porto ,2 (0,32;0,05) H.D. Figueira da Foz ,3 (0,21;0,25) C.H. V. Nova de Gaia/Espinho ,3 (0,29;0,26) C.H. Coimbra ,3 (0,30;0,29) C.H. Nordeste - Bragança ,3 (0,38;0,17) H. Reyn. dos Santos - V. F. Xira ,4 (0,43;0) H. Litoral Alent. - Sant. Cacém ,4 Tabela 45-Grupo de Serviço: Indicadores da LIC e Operados nos hospitais com melhores resultados nos serviços da especialidade de Ginecologia/Obstetrícia por hospital Foram excluídos desta análise todos os hospitais com menos de 80 cirurgias, ou que tenham sido identificados como potenciais outliers em relação aos valores da mediana da LIC (Med) e/ou dispersão do TE dos operados (DTEOP) - outliers MED H. Stª Maria Maior - Barcelos, C.H. Cascais; outliers DTEOP H. Garcia de Orta - Almada, H. St. André Leira. O quadro seguinte representa o gráfico de dispersão onde estão identificadas as coordenadas dos 10 melhores hospitais identificados na tabela em cima. Ilustração 61-Grupo de Serviço: Relação entre a equidade no acesso e a mediana de TE da LIC nos hospitais com melhores resultados nos serviços da especialidade de Ginecologia/Obstetrícia Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia Maio 2008 Página 125 de 143

126 Oftalmologia Os 10 hospitais com serviços de Oftalmologia e com melhores resultados na gestão da sua lista são os seguintes: (x,y) HO LIC Operados Vector (0,23;0,01) H.D. Águeda ,2 (0,18;0,22) H. Espírito Santo - Évora ,3 (0,31;0) ULS Norte Alentejano - Portalegre ,3 (0,17;0,27) C.H. Barlav. Algarvio - Portimão ,3 (0,25;0,22) C.H. Baixo Alentejo - Beja ,3 (0,07;0,38) C.H. Alto Minho - V. Castelo ,4 (0,18;0,34) H. Dr. Franc. Zagalo - Ovar ,4 (0,12;0,38) H. Padre Américo - Vale Sousa ,4 (0,27;0,33) C.H. Médio Ave - Famalicão ,4 (0,29;0,35) C.H. V. Nova de Gaia/Espinho ,5 Tabela 46-Grupo de Serviço: Indicadores da LIC e Operados nos hospitais com melhores resultados nos serviços da especialidade de Oftalmologia por hospital Foram excluídos desta análise todos os hospitais com menos de 80 cirurgias, ou que tenham sido identificados como potenciais outliers em relação aos valores da mediana da LIC (Med) e/ou dispersão do TE dos operados (DTEOP) - outliers DTEOP H. Garcia de Orta - Almada, H. G. St. António Porto, H. Fern. da Fonseca Lx, H. Sousa Martins Guarda, C.H. Lisboa Z. Ocidental. O quadro seguinte representa o gráfico de dispersão onde estão identificadas as coordenadas dos 10 melhores hospitais identificados na tabela em cima. Ilustração 62-Grupo de Serviço: Relação entre a equidade no acesso e a mediana de TE da LIC nos hospitais com melhores resultados nos serviços da especialidade de Oftalmologia Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia Maio 2008 Página 126 de 143

127 Ortopedia Os 10 hospitais com serviços de Ortopedia e com melhores resultados na gestão da sua lista são os seguintes: (x,y) HO LIC Operados Vector (0,11;0,11) H. Stª Maria Maior - Barcelos ,2 (0,09;0,13) C.H. Torres Vedras ,2 (0,15;0,12) H. José Luc. de Castro - Anadia ,2 (0;0,20) H. Visc. Salreu - Estarreja ,2 (0,09;0,18) H. Dr. Franc. Zagalo - Ovar ,2 (0,17;0,14) C.H. Alto Minho - V. Castelo ,2 (0,21;0,07) H. Nª Sª da Conceição - Valongo ,2 (0,22;0,03) H. Litoral Alent. - Sant. Cacém ,2 (0,28;0,05) H. Maria Pia - Porto ,3 (0,25;0,16) C.H. Póvoa do Varzim/VC ,3 Tabela 47-Grupo de Serviço: Indicadores da LIC e Operados nos hospitais com melhores resultados nos serviços da especialidade de Ortopedia por hospital Foram excluídos desta análise todos os hospitais com menos de 80 cirurgias, ou que tenham sido identificados como potenciais outliers em relação aos valores da mediana da LIC (Med) e/ou dispersão do TE dos operados (DTEOP) - outliers DTEOP H. Fern. da Fonseca Lx. O quadro seguinte representa o gráfico de dispersão onde estão identificadas as coordenadas dos 10 melhores hospitais identificados na tabela em cima. Ilustração 63-Grupo de Serviço: Relação entre a equidade no acesso e a mediana de TE da LIC nos hospitais com melhores resultados nos serviços da especialidade de Ortopedia Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia Maio 2008 Página 127 de 143

128 Urologia Os 10 hospitais com serviços de Urologia com melhores resultados na gestão da sua lista são os seguintes: (x,y) HO LIC Operados Vector (0.12;0,07) H. José Luc. de Castro - Anadia ,142 (0.15; 0.14) H.D. Figueira da Foz ,210 (0.25; 0.08) H. Litoral Alent. - Sant. Cacém ,266 (0.00; 0.27) H. Nª Sª do Rosário - Barreiro ,267 (0.12;0.29) C.H. Nordeste - Bragança ,324 (0.32; 0,00) IPO Porto ,324 (0.32; 0.01) H. Amato Lusitano - C. Branco ,324 (0.08; 0.34) H. Infante D. Pedro - Aveiro ,351 (0.22; 0.29) H. Curry Cabral ,369 (0.29; 0,24) H. S. João - Porto ,380 Tabela 48-Grupo de Serviço: Indicadores da LIC e Operados nos hospitais com melhores resultados nos serviços da especialidade de Urologia por hospital Foram excluídos desta análise todos os hospitais com menos de 80 cirurgias, ou que tenham sido identificados como potenciais outliers em relação aos valores da mediana da LIC (Med) e/ou dispersão do TE dos operados (DTEOP) - outliers MED - H. S. Teotónio Viseu. O quadro seguinte representa o gráfico de dispersão onde estão identificadas as coordenadas dos 10 melhores hospitais identificados na tabela em cima. Ilustração 64-Grupo de Serviço: Relação entre a equidade no acesso e a mediana de TE da LIC nos hospitais com melhores resultados nos serviços da especialidade de Urologia Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia Maio 2008 Página 128 de 143

129 6.6. Por Grupo Nosológico Os grupos nosológicos agrupam os episódios de acordo com a patologia e os procedimentos cirúrgicos tendo em conta as grandes regiões anatómicas e patologias/procedimentos mais frequentes, estabelecendo desta forma um conjunto abrangente e compreensível por leitores não especializados. Os grupos nosológicos mais frequentes nos episódios em LIC são os procedimentos em ossos, tecidos moles e articulações com 19% da LIC total, os procedimentos em doença dos olhos e anexos com 15% e os procedimentos em doença das amígdalas, adenóides, nariz, seios perinasais e ouvido com 11%. Os grupos nosológicos mais frequentes na actividade cirúrgica dos hospitais são os procedimentos em ossos, tecidos moles e articulações e os procedimentos em doença dos olhos e anexos, ambos com 15% do total de operados no País. O próximo quadro refere-se a patologia não oncológica e relaciona número de episódios em LIC (YY), mediana de tempo de espera em LIC (XX), relação entre a LIC e o número de cirurgias realizadas por mês (volume da esfera) e a média ponderada do rácio do desvio padrão do TE dos operados sobre a média do TE dos operados em função do nível de prioridade (cor da esfera). Agrupamento: Grupo Nosológico Quadro: LES03 Nº episódios em LIC Relação entre actividade cirúrgica e LIC dos grupos com patologia não oncológica e com 60% casuística Procedimentos em ossos, tecidos moles e articulações Fonte SIGLIC: Dados referentes a Procedimentos em doença dos olhos e anexos 6,4 8,1 Procedimentos em doença das amígdalas, adenóides, nariz, seios perinasais e ouvido , Procedimentos em doença do útero e anexos Procedimentos em outras doenças da região abdominopélvica (inclui esófago) 3,7 4,3 4,5 Procedimentos em lipomas, quisto sebáceo, adiposidade localizada e lesões benignas da pele Volume da esfera: LIC/Operados por mês Cor da esfera: Desvio padrão TE Operados /Média TE Operados em função do nível de prioridade Mediana de TE da LIC em meses Ilustração 65-Grupo Nosológico: Relação entre a actividade cirúrgica e LIC por grupo nosológico com patologia não oncológica e com 60% de casuística operatória Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia Maio 2008 Página 129 de 143

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