EFEITO DA VARIAÇÃO NA COMPOSIÇÃO DA COMUNIDADE DE ÁRVORES NA RIQUEZA E ABUNDÂNCIA DE AVES EM UM CERRADO MATO-GROSSENSE

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1 1 EFEITO DA VARIAÇÃO NA COMPOSIÇÃO DA COMUNIDADE DE ÁRVORES NA RIQUEZA E ABUNDÂNCIA DE AVES EM UM CERRADO MATO-GROSSENSE JACQUELINE FONTES 1, RENATO CINTRA 2 e TÂNIA SANAIOTTI 3 RESUMO: Foram examinados alguns aspectos da variação na composição da comunidade de árvores e de aves em uma área de 17 ha de cerrado sensu stricto, do sudoeste de Mato Grosso, no período de junho de 1999 a janeiro de Nesta área foi realizado um levantamento de morfotipos de árvores acima de 1,5 m de altura (92 m no total) e de sua abundância em 24 pontos de observação distribuídos em quatro transectos. Nos pontos de observação foram registradas todas as espécies de aves e sua abundância ocorrendo durante os meses (50 no total, representando 21 famílias). Não foram encontrados resultados significativos que demonstrassem alguma relação da variação da riqueza e da abundância de aves com a da riqueza e da abundância de árvores. A riqueza de espécies de árvores como fator isolado não foi suficientemente forte para afetar a composição da avifauna. Provavelmente, a homogeneidade estrutural da vegetação apresentou uma paisagem pouco atrativa para aves por causa da presença de poucas espécies de árvores dominantes amplamente distribuídos. A abundância das árvores de Byrsonima verbascifolia, Byrsonima coccolobifolia, Myrcia albotomentosa e Myrcia sp.1, quando analisada isoladamente, não influenciou a riqueza e abundância das aves. Também, os resultados obtidos na época de frutificação indicam que essas espécies de árvores não afetaram a riqueza e abundância das aves onívoras. 1 Departamento de Ciências Biológicas, Universidade do Estado de Mato Grosso (UNEMAT), Av. São João s/nº, Cáceres, MT, CEP Correio eletrônico: jacfon@zipmail.com.br 2 Departamento de Ecologia, Instituto de Pesquisas da Amazônia (INPA), Av. Efigênio Sales s/nº, Manaus, AM, CEP Correio eletrônico: cintra@inpa.gov.br 3 Departamento de Ecologia, Instituto de Pesquisas da Amazônia (INPA), Av. Efigênio Sales s/nº, Manaus, AM, CEP Correio eletrônico: sanaiotti@inpa.gov.br

2 2 EFFECTS OF TREE COMMUNITY COMPOSITION CHANGES ON BIRD RICHNESS AND ABUNDANCE OF A SAVANNA IN MATO GROSSO ABSTRACT: The variation of trees and birds communities composition in an area of 17 ha of savanna, in the southwestern of Mato Grosso- Brazil, was examined between june-1999 and january In 24 counting points distributed along 4 transects we carry out a survey of tree species taller than 1,5 m height and bird species. Bird species and their abundance were watched on the counting points every month. We recorded 50 birds species, representing 21 families. No significant correlation was found between tree`s and bird`s richness and abundance. The tree species richness as an isolate factor were not strong enough to affect the avifauna community. Probably, the homogenety in the vegetational structure showed a poor scenery to birds due to a homogeneity a few dominant tree species and abundant fruits everywhere. The tree abundance of Byrsonima verbascifolia, Byrsonima coccolobifolia, Myrcia albotomentosa e Myrcia sp.1 have not affected the bird species richness and their abundance. Also the results obtained from the fruiting season for the bearing fruit that species have not affected the omnivores bird richness and abundance.

3 3 INTRODUÇÃO Um dos pontos centrais da ecologia de comunidades nos trópicos é o reconhecimento de que as comunidades não são estáveis (Roth, 1976; Leighton M. e Winsor, D.M., 1982; Karr e Freemark, 1983; Loisselle e Blake, 1991). Muitos estudos têm se concentrado na compreensão dos fatores que influenciam a variação na riqueza e na abundância de espécies de animais e plantas. A maioria deles tem analisado questões referentes aos efeitos da estrutura dos hábitats e da disponibilidade de recursos sobre a composição da fauna (Howe e Smallwood, 1983; Martin, 1985; Blake e Loisselle, 1991). O conhecimento da estrutura e da composição da vegetação é importante para descrever a comunidade de aves a ela associada (Manasse e Howe, 1983; Martin, 1985; Terborgh, 1985; Terborgh et al. 1990; Naranjo, 1992; Cintra, 1997). A distribuição das aves no cerrado está relacionada com os diversos tipos de vegetação presentes nesse ambiente, ao ritmo sazonal de chuvas e à ação do homem, entre outros (Cavalcanti, 1983). A composição da comunidade vegetal, a disponibilidade de frutos e a variação na produção deles durante os meses do ano podem juntos afetar a variação da composição da comunidade de aves (Howe e De Steven, 1979; Manasse e Howe, 1983; Martin, 1985; Levey, 1988; Loissele e Blake 1991; Herrera, 1998). Assim, a composição da comunidade vegetal foi investigada neste estudo com o objetivo de avaliar seus efeitos como componentes importantes afetando as flutuações na riqueza de espécies de aves e na sua abundância. O estudo foi desenvolvido em uma área representativa de cerrado sensu stricto no período de junho de 1999 a janeiro de ÁREA DE ESTUDO Este estudo foi conduzido em uma área de cerrado sensu stricto na Estação Ecológica Serra das Araras, localizada em uma área de transição no domínio de cerrado, no sudoeste do Estado de Mato Grosso.

4 4 O clima predominante é o tropical quente semi-úmido, tipo Aw de Köppen, com uma estação seca, que se estende de maio a outubro, e outra chuvosa, de novembro a abril. A precipitação total anual média é de mm e a temperatura média anual é de 24 o C (Brasil, 1982). A área deste estudo, com um total de 17 ha, está localizada entre as encostas de duas serras e dividida por um corredor de, aproximadamente, 100 m de largura, de mata de galeria proveniente de um extinto curso d água. A área apresenta dois estratos vegetais bem distintos, com predominância de gramíneas e ervas no inferior e árvores com até 7 m de altura. MATERIAL E MÉTODOS Foram selecionadas, para o estudo, as espécies de árvores do gênero Byrsonima: B. verbascifolia (Murici) e B. coccolobifolia (Murici vermelho); e Myrcia: M. albotomentosa (Jacarezinho) e M. sp.1, para investigar os efeitos de disponibilidade de frutos sobre a riqueza e abundância de aves. Na seleção considerou-se a maior abundância das duas espécies e a produção de frutos consumidos por aves. Foram demarcados quatro locais de amostragem com transectos de 20 x 500 m, com pelo menos 100 m de distância entre si. Fitas numeradas foram utilizadas para identificar os pontos de observação das aves localizados a cada 100 m ao longo dos transectos e considerados como as unidades amostrais. Os pontos de observação consistiram de círculos com 20 m de diâmetro, tendo como centro a linha do transecto, totalizando 24 pontos em 2 km de transectos. Para determinar a riqueza e abundância de árvores, em cada um dos pontos de observação, foi realizado o levantamento de todos os tipos morfológicos e do total de árvores com pelo menos 1,5 m de altura. Também foi efetuada a contagem de árvores em frutificação das espécies Byrsonima verbascifolia, B. coccolobifolia, Myrcia albotomentosa e Myrcia sp.1. Para cada espécie, foram feitas duas contagens com intervalos de 20 dias, iniciando em novembro de 1999, com a frutificação de M. sp.1;

5 5 em seguida, M. albotomentosa e B. coccolobifolia e, por último, B. verbascifolia, encerrando-se a contagem em janeiro de As observações das aves (360 h) foram feitas com o auxílio de binóculos Pentax 20 x 50 e tiveram a duração de três minutos em cada ponto de observação. O registro das aves, ouvidas ou visualizadas nos pontos de observação, foi feito mensalmente durante oito dias, alternadamente, em cada um dos quatro transectos na área de estudo. Essas observações foram feitas no horário de maior atividade das aves, nos períodos matutino (6:30-8:30 h) e vespertino (15-17 h). Entretanto, as observações do período vespertino somente foram feitas durante dois dias a cada mês. Foi utilizado o programa SYSTAT 7.0 de (Wilkinson 1991) para calcular as seguintes análises: regressões simples, para avaliar o efeito da variação da riqueza e abundância de árvores na riqueza e abundância de aves; regressões múltiplas, para avaliar o efeito da abundância de árvores das espécies dos gêneros Byrsonima spp. e Myrcia spp., com e sem frutos, na riqueza e abundância de aves; e ANOVA para avaliar o efeito do período de tempo na riqueza e abundância de aves. RESULTADOS Efeito do número de espécies de árvores na riqueza e abundância de aves Não foram encontradas correlações da riqueza de aves (r= 0,025, df= 1, F= 0,563, P= 0,461) e da abundância de aves (r= 0,010, df= 1, F= 0,226, P= 0,639) com a riqueza de árvores. Também não houve correlações entre a riqueza de espécies de aves onívoras (r= 0,034, df= 1, P= 0,386) e a abundância de aves onívoras (r= 0,003, df= 1, P= 0,796) com a riqueza de árvores.

6 6 Efeito da abundância de árvores na riqueza e abundância de aves Não houve relação significativa da riqueza de aves (r= 0,001, df= 1, F= 0,016, P= 0,901) e da abundância de aves (r= 0,026, df= 1, F= 0,587, P= 0,452) entre a abundância de árvores, nos pontos de observação. A correlação entre a abundância de árvores e a riqueza de espécies de aves onívoras (r=0,057, df=1, P=0,260) não foi significativa. Também não houve relação significativa entre a abundância de árvores e a abundância de aves onívoras (r=0,025, df=1, P=0,465). Efeito da abundância de árvores de Byrsonima spp. e Myrcia spp. na riqueza e abundância das aves O número de árvores de Byrsomima spp. e Myrcia spp. não apresentou efeito significativo sobre a riqueza de espécies de aves (r= 0,092, df= 1, F= 1,058, P= 0,365) nem sobre a abundância de aves (r= 0,006, df= 1, F= 0,061, P= 0,941). Efeito da abundância de Byrsonima spp. e de Myrcia spp. com frutos na riqueza e abundância de aves onívoras O período de frutificação tanto de Byrsonima spp. como de Myrcia spp teve início no mês de novembro e fim em janeiro. A primeira dessas espécies a frutificar foi M. sp.1 seguida por Myrcia albotomentosa. Byrsonima coccolobifolia frutificou por um período relativamente curto (aproximadamente quinze dias) e antecedeu o de Byrsonima verbascifolia, que frutificou por um período mais longo (dois meses). Durante dezembro e janeiro, a abundância de Byrsonima spp e Myrcia spp. com frutos, nos pontos de observação, não afetou significativamente a riqueza (r= 0,047, df= 1, F= 0,712, P= 0,499) e abundância (r= 0,014, df= 1, F= 0,213, P= 0,810) de aves onívoras visitantes. Do total de espécies de aves observadas (50; 100%), a maioria foi onívoras (26; 52%) e insetívoras (14; 28%) e, o restante, frugívoras (3; 6%), granívoras (3; 6%),

7 7 nectarívoras (2; 4%) e carnívoras (2; 4%), segundo classificação de Silva e Oniki (1988). Entretanto, a proporção de espécies, em relação à dieta alimentar, variou durante o período de estudo. A espécie mais freqüente durante todo o período de estudo foi Myarchus ferox, que é onívora, seguida, em ordem de freqüência, pelas espécies onívoras Saltator atricollis, Cyanerpes cyaneus, Euphonia chlorotica e Schistochlamis melanopis. Variação na riqueza de espécies e abundância de aves no período de estudo Os resultados das análises de variância (ANOVA) indicam que houve diferenças significativas na riqueza de aves (P= 0,012) e abundância de aves (P= 0,009) entre os meses, considerando como replicatas os 24 pontos de observação dentro dos transectos. DISCUSSÃO E CONCLUSÕES Efeito do número de espécies de árvores na riqueza e abundância de aves Neste estudo, o número total de espécies de árvores não afetou a riqueza e a abundância de aves. Segundo MacArthur e MacArthur (1961), a composição das espécies vegetais, por si só, não afeta a diversidade da aves. Assim, a riqueza e abundância das aves podem ser influenciadas pela combinação de fatores relacionados com o substrato vegetal utilizado por elas. Da mesma forma, os resultados deste estudo reforçam a idéia de que a composição de espécies vegetais não afeta isoladamente a composição da avifauna. Contudo, é provável que outros fatores, como a aparente homogeneidade estrutural da vegetação e o grande deslocamento de aves entre hábitats das proximidades, também tenham influenciado os resultados. Segundo Roth (1976), a disposição regular de arbustos e árvores de tamanho e forma uniformes, como um pomar, é o máximo em homogeneidade para hábitats que são uma combinação de vegetação arbórea e herbácea. Nesse tipo de hábitat, o autor acredita que muitas espécies de aves teriam dificuldades em selecionar locais

8 8 específicos de forrageio. Mudanças na dispersão de plantas, em qualquer direção, pode criar locais de forrageio mais fáceis de serem reconhecidos pelas espécies de aves. Assim, mais ou menos espécies de aves podem ser atraídas para o hábitat conforme as características particulares relacionadas com a vegetação. Nesse sentido, uma investigação complementar ao da composição de espécies vegetais, como do perfil e da densidade vegetacional, além da fenologia, poderia oferecer respostas mais satisfatórias sobre as flutuações da riqueza e abundância de aves neste estudo. Efeito da abundância de árvores na riqueza e abundância de aves A abundância de árvores não influenciou na variação da riqueza e abundância das aves nas áreas de estudo. A abundância de árvores nos pontos de observação deste estudo, talvez não reflita muito bem a estrutura do hábitat, por causa da ocorrência de pelo menos 92 espécies, apresentadas neste estudo como morfotipos. Cada espécie tem as suas peculiaridades, como diferenças de altura e configuração de copas, podendo conferir diferentes ambientes às aves, dependendo das espécies vegetais presentes no ambiente. Entretanto, em todos os pontos de observação ocorreu a dominância de árvores de Myrcia albotomentosa e M. sp.1, formando, nas áreas de estudo, uma paisagem aparentemente homogênea, que poderia ser denominada de campos de Myrcia. Assim, apesar da grande riqueza de espécies de árvores nos pontos de observação, a grande abundância de Myrcia spp. pode ter concebido um hábitat de fisionomia suficientemente homogênea para reduzir o uso, pelas aves, das raras manchas de vegetação existentes na área. Efeito da abundância de Byrsonima spp. e Myrcia spp. na riqueza e abundância de aves A abundância das árvores de Byrsonima spp. e Myrcia spp. não influenciou a riqueza e abundância das aves. Os gêneros Byrsonima e Myrcia produzem frutos que são consumidos por aves; no entanto, mesmo durante a frutificação, não houve relação entre essas espécies e a variação da riqueza e abundância das aves.

9 9 As duas espécies de Byrsonima, apesar de ocorrerem em todos os pontos de observação, não foram dominantes, ao contrário de ambas as espécies de Myrcia. Assim, se por um lado Byrsonima spp. formaram ambientes homogêneos pela sua grande abundância, Myrcia spp. ocorreram de forma muito dispersa, não se destacando na paisagem. Têm-se, então, duas situações interessantes, onde poderia argumentar-se que o número de árvores em si não é importante para atrair aves, mas que talvez a distribuição das árvores, formando o que diversos autores denominam manchas ou mosaicos vegetacionais (MacArthur et al., 1962; Karr e Roth, 1971; Wiens, 1973; Roth, 1976; Levey et al., 1984), seja importante. De qualquer maneira, a abundância de árvores das espécies Byrsonima spp. e Myrcia spp. não influencia a riqueza de espécies e a abundância das aves. A distribuição de árvores de forma dispersa (Byrsonima spp.) e homogênea (Myrcia spp.) pode compor um ambiente pouco atrativo para as aves, de forma a não influenciar a variação na composição da comunidade das aves. Efeito da abundância de Byrsonima spp. e Myrcia spp. com frutos na riqueza e abundância de aves onívoras Ao contrário do esperado, não houve relação significativa entre a abundância de árvores em frutificação das espécies Byrsonima spp. e Myrcia spp. e a variação da riqueza e abundância das aves que incluem frutos em sua dieta. Segundo Levey (1988), evidências diretas de correlação entre abundância de frutos e abundância de aves frugívoras são escassas e limitadas a poucas aves frugívoras e frutos. Da mesma maneira, isto também ocorre com estudos da composição da avifauna de frugívoros e a abundância de frutos. Nesse contexto, pode ser importante considerar o número total de espécies de plantas em frutificação como um fator relevante na variação da riqueza e abundância das aves, em vista da maior variedade e quantidade disponível de frutos durante o pico de frutificação. Adicionalmente, a grande proximidade de outros hábitats, como matas de encosta e de galeria, com a área de estudo, considerando seu tamanho reduzido (17 ha), ainda pode exercer uma influência, no sentido da dispersão das aves entre os hábitats vizinhos.

10 10 A variação na riqueza e abundância de aves no período de estudo Ao longo do período de estudo, de junho/1999 a janeiro/2000, a riqueza e a abundância das aves aumentaram significativamente entre os pontos de observação. Esses resultados indicam que o período de tempo influencia a riqueza e a abundância das aves. Mudanças na composição de espécies nas comunidades refletem mudanças no ambiente que podem ser medidas ao longo do tempo (Philip et al., 1998). Segundo Cavalcanti (1983), os Cerrados apresentam forte variação sazonal na precipitação, associada a uma forte sazonalidade nos ritmos biológicos, como a floração de plantas, afetando o comportamento alimentar e reprodutivo das aves, bem como seus movimentos migratórios e o deslocamento entre hábitats. Nesse contexto, é interessante considerar as variações temporais da riqueza da composição da comunidade das aves, quando se investiga sua relação com a composição da comunidade vegetacional. A vegetação pode oferecer diferentes recursos (por exemplo, abrigo e frutos) no mesmo local ao longo do tempo, por causa das mudanças sazonais, e em conseqüência da fenologia das plantas. Assim, as mudanças sazonais e a fenologia das plantas podem explicar, em parte, as variações temporais na riqueza de espécies e na abundância das aves.

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