A comunidade é um conjunto de populações de diferentes espécies existentes num determinado espaço durante um período de tempo

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1 Comunidade A comunidade é um conjunto de populações de diferentes espécies existentes num determinado espaço durante um período de tempo Pode ser caracterizada pela -composição de espécies -diversidade de espécies -dominância -espécies raras -formas de crescimento -guilds As comunidades apresentam igualmente uma estrutura vertical bem diferenciada -copa, subcopa, arbustos, herbáceas

2 Paisagem Pode ser definida como a área de território heterogénea composta pelo agrupamento de ecossistemas interactuantes, que se repetem no espaço de uma forma similar. A ecologia da paisagem concentra-se em três características da paisagem: -Estrutura: relação espacial entre os distintos ecossistemas ou elementos (distribuição de energia, materiais e espécies, em relação ao tamanho, forma, número, género e configuração). -Função: interacção entre os elementos espaciais, ou seja, fluxos de energia, materiais e espécies. -Mudança: alteração na estrutura e função do mosaico ecológico.

3 Estrutura da Paisagem Os elementos principais da paisagem são as manchas, os corredores e a matriz. Características importantes: Manchas tamanho, forma e natureza da margem. Corredores largura, conectividade, estreitamentos, interrupções, nós. Matriz papel fundamental na dinâmica da paisagem.

4 Manchas Características importantes: tamanho, forma e natureza da margem. As origens das manchas podem ser perturbações naturais, heterogeneidade ambiental, intervenção humana. Se a sucessão decorrer normalmente, eventualmente a área queimada desenvolverse-á até deixarem de se distinguir da vegetação envolvente - turnover da mancha. Forman & Godron, Landscape Ecology, John Wiley & Sons.

5 Manchas resultantes de perturbação A perturbação de uma pequena área da matriz provoca uma mancha Causas naturais: deslizes de vertente, avalanches, tempestades de vento, herbivoria, entre outras. Causas humanas: corte de florestas, queimadas, extracção de inertes à superfície, entre outras. Forman & Godron, Landscape Ecology, John Wiley & Sons.

6 Manchas resultantes de perturbação A perturbação pode ser pontual ou crónica Após a perturbação, a dinâmica das espécies apresenta as seguintes fases: -diminuição drástica do tamanho da população, podendo ocorrer a extinção local da espécie -Aumento do efectivo populacional, muitas vezes em número superior ao que foi perdido inicialmente -Imigração de espécies ausentes anteriormente da área da mancha

7 Manchas remanescentes Aparecem quando a área envolvente sofre uma perturbação, sobrando uma parte da paisagem original Pode acontecer uma elevada taxa de extinção após a perturbação, na área da mancha Manchas regeneradas Resultam da fim de uma perturbação crónica Forman & Godron, Landscape Ecology, John Wiley & Sons.

8 Manchas de recursos ambientais Resultam de variações nos recursos necessários para o desenvolvimento das comunidades: água, nutrientes, luz. Normalmente dá origem a ecótonos alargados, uma vez que a transição entre um tipo de condições e outro não e abrupto. As manchas resultantes dos recursos ambientais são relativamente permanentes, e o turnover é baixo. A taxa de imigração e extinção existe em taxa reduzida.

9 Dinâmica das espécies para os vários tipos de perturbação Forman & Godron, Landscape Ecology, John Wiley & Sons.

10 Manchas introduzidas Introdução de organismos numa área pelo homem, causando uma mancha: Culturas agrícolas, campos de golfe, plantações florestais O turnover depende do maneio. Quando não houver manutenção, a mancha é invadida pelas espécies da matriz. As espécies introduzidas poderão permanecer durante mais tempo, retardando a sucessão. A habitação humana também representa uma mancha introduzida, que inclui quatro tipos de espécies: pessoas, plantas e animais introduzidos, pragas introduzidas inadvertidamente e espécies imigrantes da matriz

11 Tamanho das manchas Efeito na energia e nutrientes Em princípio, a energia e nutrientes de uma mancha é proporcional ao seu tamanho Forman & Godron, Landscape Ecology, John Wiley & Sons.

12 Tamanho das manchas Valor ecológico das manchas grandes e pequenas Manchas grandes 1. Protecção da qualidade da água 2. Conectividade de ordem baixa 3. Habitat para espécies de interior 4. Habitat nuclear para vertebrados 5. Fonte de espécies que se dispersam na matriz 6. Proximidade de microhabitats para espécies de multihabitats 7. Regimes de perturbação quase-naturais 8. Tampão contra a extinção durante a mudança ambiental Manchas pequenas 1. Habitat para dispersão de espécies 2. Elevada densidade de espécies e tamanho de espécies de margem 3. Heterogeneidade da matriz que impede a erosão e permite locais de escape aos predadores 4. Habitat para espécies com habitats de pequenas manchas 5. Protecção de espécie dispersas e raras Conclusão genérica: manchas grandes, grandes benefícios, pequenas manchas, pequenos benefícios suplementares

13 A excepção pode acontecer nas margens ou fronteiras das manchas A fronteira entre dois tipos de vegetação pode ser complexa, dando origem a zonas de transição mais ou menos abruptas A esta zona de transição, onde existem espécies dos dois tipos de vegetação, chama-se ecotono. No outro extremo, existe uma alteração gradual na composição das espécies ao longo do espaço contínuo. Forman & Godron, Landscape Ecology, John Wiley & Sons.

14 Ecotonos Smith and Smith, Ecology and Field Biology, 2001, Benjamin Cummings

15 Forman & Godron, Landscape Ecology, John Wiley & Sons. Ecologia Ecotonos

16 Tipos de margens de comunidades -inerentes -induzidas Smith and Smith, Ecology and Field Biology, 2001, Benjamin Cummings

17 Fases de desenvolvimento das margens Smith and Smith, Ecology and Field Biology, 2001, Benjamin Cummings

18 Influência da radiação solar nas margens Smith and Smith, Ecology and Field Biology, 2001, Benjamin Cummings

19 Algumas espécies com uma mobilidade reduzida necessitam de recursos provenientes de vários ecossistemas. Por isso vivem nas margens. Foi reconhecido que nas margens a diversidade biológica é maior. Smith and Smith, Ecology and Field Biology, 2001, Benjamin Cummings

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