ESTUDO DA VARIABILIDADE ANUAL E INTRA-ANUAL DA PRECIPITAÇÃO E DO NÚMERO DE DIAS CHUVOSOS NO ESTADO DA PARAÍBA

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1 50 ESTUDO DA VARIABILIDADE ANUAL E INTRA-ANUAL DA PRECIPITAÇÃO E DO NÚMERO DE DIAS CHUVOSOS NO ESTADO DA PARAÍBA VICENTE DE PAULO RODRIGUES DA SILVA 1 EMERSON RICARDO RODRIGUES PEREIRA 2 PEDRO VIEIRA DE AZEVEDO 3 JOÃO HUGO BARACUY DA CUNHA CAMPOS 4 RAMON CAMPOS BRAGA 5 1- (Doutor, Professor Associado da Universidade Federal de Campina Grande; Av. Aprígio Veloso, 882, Bodocongó, Campina Grande, PB; Tel: ; Fax: ; vicente@dca.ufcg.edu.br) 2- (Mestre em Meteorologia; Av. Aprígio Veloso, 882, Bodocongó, Campina Grande, PB; Tel: ; Fax: ; emerson@dca.ufcg.edu.br) 3- (PhD, Professor Associado da Universidade Federal de Campina Grande; Av. Aprígio Veloso, 882, Bodocongó, Campina Grande, PB; Tel: ; Fax: ; pvieira@dca.ufcg.edu.br) 4- (Doutorando em Recursos Naturais; Av. Aprígio Veloso, 882, Bodocongó, Campina Grande, PB; Tel: ; Fax: ; jhbcc@dca.ufcg.edu.br) 5- (Graduação em Meteorologia; Av. Aprígio Veloso, 882, Bodocongó, Campina Grande, PB; Tel: ; Fax: ; ramon@dca.ufcg.edu.br) ABSTRACT: SILVA, V. P. R.; PEREIRA, E. R. R.; AZEVEDO, P. V.; CAMPOS, J. H. B. C.; BRAGA, R. C. A study on annual and intra-annual variability of rainfall and rainy days in Paraíba state. Revista de Ciências da Vida, Seropédica, RJ: EDUR, v. 29, n. 1, jan. - jun., p , 2009.The annual and intra-annual variability of rainfall and rainy days were analyzed for Paraíba state based on 46 daily time-series with more than 30 years containing both continuous and no missing data. The coefficient of variation maps were provided for dry, wet and annual periods of the rainfall and number of rainy days. Results showed that the Cariri, Seridó and Curimataú microregions have a high coefficient of variation for both rainfall and rainy days than those located in Litoral, Agreste e Brejo microregions. The highest values of coefficient of variation are associated to the lowest values of rainfall and rainy days. The rainfall variability in Paraíba state is smaller on rainy regions and periods than on both dry regions and periods. The high variability in rainfall and rainy days are limiting features to the rainfed agriculture in semi arid environments. Key word: variation coefficient, rainy day, dry and wet periods.

2 , et al. 51 INTRODUÇÃO A precipitação é uma das variáveis meteorológicas mais importantes do ciclo hidrológico, pois influencia várias atividades humanas, tais como na agricultura, na pesca, na pecuária e no consumo humano e animal de água potável. Ela tem sido bastante estudada em diferentes regiões do mundo como principal indicador de secas: Guiana 1 ; Áustria 2 ; USA 3, 4 ; Sahel 5 ; Iran 6 ; Brasil 7. As secas se constituem num sério problema para a sociedade humana e para os ecossistemas naturais 6. Nesse sentido, diferentes metodologias têm sido utilizadas para se analisar a variabilidade da precipitação. Silva et al. 8 estudou a variabilidade da precipitação no Estado da Paraíba com base na teoria entropia. Analisando variabilidade climática no Nordeste do Brasil com base no teste de Mann-Kendall, Silva 7 observou tendências significativamente decrescentes em várias localidades dessa região. Ele sugeriu que a essa variabilidade pode está relacionada com mudanças climáticas no Nordeste do Brasil, que atinge não apenas o semi-árido da região, mas também a área litorânea. Como a variação sazonal da precipitação exerce forte influência no planejamento agrícola, muitos pesquisadores vêm desenvolvendo estudos com base no número de dias chuvosos 10, 11, 12, 9. Ainda sobre esse assunto, Hess et al. 13 registrou que o decréscimo da precipitação no Nordeste da zona árida da Nigéria resultou em decréscimo no número de dias chuvosos. Brunettia et al. 10 observou que o decréscimo no número de dias chuvosos na Itália é mais importante no estudo da intensidade de precipitação do que os totais anuais. Segundo Jensen & Pedersen 16 os altos coeficientes de variação para a precipitação indicam grande variabilidade dessa variável atmosférica. A variação da precipitação do Estado da Paraíba é o fator mais importante na agricultura de sequeiro e o seu total varia em função da localização geográfica. Próximo do litoral é mais úmido, pois a precipitação media anual é aproximadamente 1800 mm; entretanto, quanto mais a Oeste do litoral, é mais seco e a precipitação media anual não supera os 800 mm. Utilizando a teoria da entropia, Silva et al. 8 observou alta variabilidade da precipitação do Estado da Paraíba. Ele observou, ainda, que o período de chuvas no Sertão é de janeiro a março, no Cariri e Agreste é de março a maio e na Mata Paraibana é de abril a junho. Na microrregião montanhosa do Brejo paraibano, os ventos aquecidos na depressão elevam-se e em seguida resfriam-se dando origem às chuvas orográficas. As regiões semi-áridas têm como característica principal as chuvas irregulares variando espacialmente e de um ano para outro 14. Tais irregularidades se constituem num problema crucial em estudos climatológicos, principalmente em regiões tropicais onde atuam vários sistemas atmosféricos e sofre a forte influência do fenômeno El Niño. Segundo Buytaert et al. 15, nos ambientes montanhosos ou de declive pouco mais elevado, a precipitação pode ser extremamente variável no tempo e no espaço e a correlação entre a precipitação e a localização geográfica depende dos aspectos topográficos. O sucesso das culturas implantadas na agricultura de sequeiro depende da precipitação para manter a umidade do solo necessária para o desenvolvimento das culturas. As irregularidades no regime pluviométrico são provocadas pelas mudanças da freqüência e/ ou intensidade dos eventos de precipitação. O melhor entendimento do comportamento da precipitação, com vistas ao seu aproveitamento máximo nas atividades agrícolas, pode ser obtido com o estudo do número de dias chuvosos. Além disso, para muitas aplicações hidrológicas, tal como para modelagem, o conhecimento da variabilidade da precipitação torna-se essencial 15. A variabilidade espacial e temporal da precipitação no Estado da Paraíba tem sido pouco estudada apesar de muito importante para o propósito de formulação de estratégias de combate aos efeitos da seca no semi-árido. Assim, objetivo do presente estudo é analisar a variabilidade espacial da precipitação no Estado da Paraíba com

3 52 vistas a identificação das áreas mais susceptíveis às estiagem mais prolongadas. Os resultados deste trabalho poderão ser utilizados na formulação de estratégias para a implantação de culturas de sequeiro em regiões semi-áridas. MATERIAL E MÉTODOS A região em estudo foi o Estado da Paraíba, que tem clima semi-árido em aproximadamente 80% de sua área, está localizado na porção oriental da região Nordeste do Brasil entre os paralelos de 6 e 8º graus de latitude sul e entre os meridianos de 34 e 38º graus de longitude oeste. Esse estado encontra-se totalmente incluído na zona tropical e tem uma área de ,9 Km², sendo limitado ao Norte pelo Estado do Rio Grande do Norte; ao Sul pelo Estado de Pernambuco; ao Leste pelo Oceano Atlântico e a Oeste pelo Estado do Ceará. A Figura 1 exibe a espacialização dos postos pluviométricos utilizados no estudo. Neste trabalho foram utilizadas as séries temporais diárias de precipitação e do número de dias chuvosos de 46 localidades do Estado da Paraíba. Os dados foram submetidos a uma análise de consistência, sendo eliminados os postos pluviométricos cujas séries apresentavam menos de 30 anos de observações completas. Neste estudo foi considerado como dia chuvoso aquele com precipitação acima de 1 mm. Foram construídos mapas do coeficiente de variação para os períodos seco (janeiro junho), chuvoso (julho dezembro) e total anual do número de dias chuvosos e do total precipitado. Na Tabela 1 encontra-se identificação de cada posto pluviométrico, com a sua localização geográfica e o período de estudo. Latitude (graus, min) Longitude (graus, min) Figura 1. Distribuição espacial dos postos pluviométricos do Estado da Paraíba utilizados no estudo.

4 , et al. 53 O software SURFER, versão 7.0, foi utilizado para traçar os mapas, com base no método de interpolação Kriging. Os mapas são de isolinhas do número de dias chuvosos e do coeficiente de variação (CVs) para os três períodos estudados. Na identificação dos períodos seco e chuvoso foram construídos gráficos de barras para cada localidade estudada. O coeficiente de variação da série de dados CV (%) é uma medida de dispersão da variável analisada, sendo obtido pela equação 16 : 1 1- n CV n n xi - xi i 1 n i n n 1 n i n x i (1) em que s é o desvio-padrão, m é a média aritmética e n é o número de dados da série temporal. 1 2 Tabela 1. Localização geográfica das estações pluviométricas do Estado da Paraíba utilizadas no estudo. Nú me ro P ostos Lati tu de Lon gitu de A ltitude P er iodo (gr aus, Su l) ( grau s, Oest e) ( me tr os) 1 B.B.C ruz 6º11' 37º 32' C.do Roc ha 6º21' 37º 45' A ra runa 6º31' 35º 44' Pi cui 6º31' 36º 22' Je ric ó 6º33' 37º 49' M at ar ac a 6º36' 35º 3' B.S.Rosa 6º43' 36º 4' A.Na var ro 6º44' 38º 27' Pomba l 6º46' 37º 49' Sa lgado 6º47' 35º 53' M a ma ng 6º50' 35º 7' A ra ça gi 6º51' 35º 22' Ca jaz 6º53' 38º 34' Condado 6º54' 37º 37' N az ar ez i 6º55' 38º 20' E.Avidos 6º58' 38º 28' A re ia 6º58 35º O lived 6º59 36º 15' A.Grande 7º3' 35º 38' Sa lgadin 7º6' 36º 51' J.Pe ssoa 7º8' 34º 53' Sa pé 7º6' 35º 14' Pa tos 7º1' 37º 17' Cor ema s 7º1' 37º 58' Sta.Rita 7º8' 34º 59' T ape roa 7º12' 36º 50' O lho d'água 7º13' 37º 46' C.G ra nde 7º12' 35º 51' G ur jã o 7º16' 36º 29' Pi lar 7º16' 35º 17' D este rro 7º17' 37º 6' I ngá 7º17' 35º 37' I tapor an 7º18' 38º 10' I mac ul 7º23' 37º 30' A lhandr a 7º26' 34º 55' Ca bac eir as 7º30' 36º 17' Á gua Branc a 7º31' 37º 39' A roe ira s 7º31' 35º 41' Conce iç ão 7º33' 38º 31' Sumé 7º39' 36º 56' U mbuz. 7º42' 35º 40' M ana ira 7º42' 38º 10' B.S.Mi gue l 7º45' 36º 20' Congo 7º48' 36º 40' M ontei ro 7º53' 37º 7' Ca m ala u 7º55' 36º 52'

5 54 Os postos pluviométricos representativos das microrregiões analisadas no Estado da Paraíba foram os seguintes 17 : (i) Litoral: Mataraca, Mamanguape, Sapé, Pilar, Sta Rita, Alhandra, João Pessoa; (ii) Brejo: Areia, Alagoa Grande; (iii) Carimataú: Barra de Santa Rosa, Olivedos, Solânea, Araruna; (iv) Cariri: Sumé, Monteiro, Congo, Camalau, Barra de São Miguel, Gurjão, Cabaceiras, Taperoá; (v) Sertão: Desterro, Patos, Imaculada, Água Branca, Olho D Água, Condado, Belém de Brejo do Cruz, Catolé do Rocha, Jericó, Pombal, Curemas, Itaporanga, Manaira, Antenor Navarro, Cajazeiras, Nazarezinho, Engenheiro Ávidos, Conceição; (vi) Agreste: Araçagi, Campina Grande, Aroeiras, Ingá, Umbuzeiro; (vii) Seridó: Picuí, Salgadinho. RESULTADOS E DISCUSSÃO Os mapas das isolinhas do número médio dos dias chuvosos e dos coeficientes de variação (CVs) da precipitação e do número de dias chuvosos no Estado da Paraíba, para os períodos anual, seco e chuvoso são apresentados nas Figuras 2 a 4. Observar que nas localidades em que a precipitação média é baixa ocorreram valores de CVs altos; e, para as localidades em que a precipitação é bastante alta, os valores dos CVs foram baixos. Resultados semelhantes foram obtidos por Dinpashoh et al. 6 em estudo realizado para o Iran em que os valores da média da precipitação são inversamente proporcionais aos valores dos CVs. As microrregiões do Cariri, Seridó e Carimataú paraibano foram as que apresentaram o menor número de dias chuvosos, com valores variando de 1 a 3 dias. A análise dos resultados revela ainda que a variabilidade da precipitação e do o numero de dias chuvosos no Estado da Paraíba varia de acordo com a época do ano e a localização geográfica. As análises de cada período de estudo são apresentadas a seguir. Período anual Na Figura 2 é apresentada a distribuição espacial dos valores médios do número de dias chuvosos (A) do coeficiente de variação dos dias chuvosos (B) e da precipitação (C) no Estado da Paraíba referente ao período anual. Nesse período, o maior número de dias chuvosos concentra-se nas microrregiões no Litoral, Agreste e Brejo paraibano, com valores entre 60 e 120 dias; em seguida, decresce em direção à microrregião do Sertão paraibano com valores entre 40 e 80 dias (Figura 2A). Nas microrregiões do Cariri, Seridó e Curimataú paraibano foram encontrados os menores valores do número de dias chuvosos, atingindo aproximadamente 40 dias. Portanto, em tais microrregiões somente devem ser implantadas, em sistema de sequeiro, as culturas de ciclo curto, em face da estação chuvosa está concentrada em poucos meses, sendo um veranico prolongado determinante para o insucesso da colheita. Os valores dos coeficientes de variação (CVs) são muito baixos nas microrregiões do Litoral, Agreste e Brejo paraibano, variando entre 29 e 43% para o número de dias chuvosos (Figura 2B) e entre 39 e 53 para a precipitação (Figura 2C). Já na microrregião do Sertão paraibano, os valores dos CVs da precipitação variaram entre 39 e 67% e do número de dias chuvosos entre 36 e 71%. Nas microrregiões do Cariri, Seridó, e Curimataú paraibano, os valores de CVs variaram entre 53 e 67% para a precipitação e entre 43 e 57% para o número de dias chuvosos. Nessas microrregiões, além da precipitação média

6 , et al. 55 anual ser baixa (em torno de 400 mm), os valores dos CVs são muito altos. Os menores valores dos CVs da precipitação foram observados nas microrregiões do Brejo e Litoral paraibano. O número de dias chuvosos aumentou do Sertão para o Litoral; enquanto que os CVs do número de dias chuvosos e da precipitação aumentaram das microrregiões do Sertão e do Litoral para o centro do estado onde estão localizadas as microrregiões do Cariri e Curimataú. Portanto, os CVs aumentaram nas microrregiões em que a precipitação média anual é baixa. Período chuvoso A distribuição espacial dos valores médios do número de dias chuvosos (A), coeficiente de variação do número de dias chuvosos (B) e do coeficiente de variação da precipitação (C) referentes ao período chuvoso no Estado da Paraíba é apresentada na Figura 3. O maior número de dias chuvosos nesse período concentra-se também nas microrregiões no Litoral, Agreste e Brejo paraibano, com valores entre 5 e 17 dias; em seguida, decresce em direção à microrregião do Sertão paraibano com valores entre 5 e 7 dias (Figura 3A). Nas microrregiões do Cariri, Seridó e Carimataú paraibano foram encontrados os menores valores do número de dias chuvosos, atingindo no máximo 5 dias. Durante o período chuvoso, os menores valores dos coeficientes de variação da precipitação e do número de dias chuvosos são encontrados nas microrregiões do Litoral, Brejo e Sertão paraibano (Figura 3C). Já os maiores valores foram observados em torno do centro do estado, nas microrregiões do Carimatau, Seridó e Cariri paraibano. Situação semelhante é observada com os CVs do número de dias chuvosos (Figura 3B). Nas microrregiões do Cariri, Seridó e Carimataú paraibano, durante o período chuvoso, observam-se valores médios de CVs da precipitação muito altos, variando entre 108 e 132%, enquanto para o número de dias chuvosos eles variaram entre 75 a 95%. Observa-se, ainda, que os valores de CVs são maiores para a precipitação do que para o número de dias chuvosos. Período Seco Na Figura 4 é apresentada a distribuição espacial dos valores médios do número de dias chuvosos (A), coeficiente de variação do número de dias chuvosos (B) e do coeficiente de variação da precipitação (C) referentes ao período seco no Estado da Paraíba. Nesse período, o maior número de dias chuvosos concentra-se nas microrregiões no Litoral, Agreste e Brejo paraibano, com isolinhas entre 3 e 5 dias; em seguida, decresce em direção à microrregião do Sertão paraibano com valores de apenas 1 dia. Nas microrregiões do Cariri, Seridó e Carimataú paraibano foram encontrados isolinhas do número de dias chuvosos, entre 0 e 1 dia (Figura 4A). Nesse período as microrregiões do Sertão, Cariri, Seridó e Curimataú são as mais secas em todo o Estado da Paraíba. Para as regiões áridas e semiáridas do Iran, Modarres e Silva 9 encontraram a média de dias chuvosos no ano variando entre 12 e 48 dias. Na microrregião do Sertão paraibano foram observados altos valores das isolinhas dos CVs, entre 130 a 190% para o número de dias chuvosos (Figura 4B) e entre 200 e 260% para a precipitação (Figura 4C). Já nas microrregiões do Cariri, Seridó e Carimataú, os valores das isolinhas dos CVs variaram entre 160 e 230% para o número de dias chuvosos e entre 140 e 230% para a precipitação. Por outro lado, as microrregiões do Litoral, Agreste e Brejo apresentaram isolinhas de CVs menor do que 140%, tanto para o número de dias chuvosos como para a precipitação.

7 56 Figura 2. Distribuição espacial dos valores médios do número de dias chuvosos (A), do coeficiente de variação dos dias chuvosos (B) e da precipitação (C) referente ao período anual no Estado da Paraíba.

8 , et al. 57 Figura 3. Distribuição espacial dos valores médios do número de dias chuvosos (A), do coeficiente de variação dos dias chuvosos (B) e da precipitação (C) referente ao período chuvoso no Estado da Paraíba.

9 58 Figura 4. Distribuição espacial dos valores médios do número de dias chuvosos (A), do coeficiente de variação dos dias chuvosos (B) e da precipitação (C) referente ao período seco no Estado da Paraíba.

10 , et al. 59 Variabilidade intra-anual No período seco, os valores de CVs da precipitação foram maiores do que aqueles do número de dias chuvosos. Esses resultados indicam que a variabilidade da precipitação e do número de dias chuvosos é maior do período seco do que nos períodos chuvoso e anual. As Tabelas 2 a 4 exibem as médias mensal e anual do número de dias, os coeficientes de variação do número de dias chuvosos e da precipitação no Estado da Paraíba. No mês de janeiro, as microrregiões do Carimataú, Cariri e Seridó paraibano apresentaram o menor número de dias chuvosos, variando entre 2,0 e 2,7 dias. Já os maiores valores do número médio de dias chuvosos nesse mês foram nas microrregiões do Litoral e Brejo, atingindo até 7,9 dias (Tabela 2). Esse resultado indica que o alto número de dias chuvosos nessas microrregiões pode ser associado à presença de vórtices ciclônicos nessa época do ano na costa do Nordeste do Brasil. Nas microrregiões do Sertão, Brejo e Agreste paraibano, o número de dias chuvosos aumentou consideravelmente a partir do mês de março, como conseqüência da atuação da Zona de Convergência Intertropical (ZCIT). Esse fenômeno é responsável pelo aumento da precipitação nessa região do estado devido ao seu deslocamento nessa época para o hemisfério sul. Os Distúrbios Ondulatórios de Leste (DOL) também são bastante freqüentes nessa época do ano e microrregiões do estado. Por outro lado, a maior média anual do número de dias chuvosos é nas microrregiões do Litoral e Brejo, com valores de 125,2 e 114,6 dias, respectivamente; enquanto que as menores médias anuais encontram-se nas microrregiões do Carimataú, Cariri, Sertão e Seridó paraibano. Este resultado também foi encontrado por meio da análise da distribuição espacial do número de dias chuvosos, que sugere a inadequabilidade da implantação de culturas de ciclos longos nessas microrregiões em face do baixo número de dias chuvosos e a alta variabilidade da precipitação durante a estação de cultivo. Tabela 2. Médias mensal e anual do número de dias chuvosos em cada microregião do Estado da Paraíba Meses Microrregiões do Estado da Paraíba Litoral Brejo Agreste Carimataú Cariri Sertão Seridó Janeiro 7,9 7,0 4,1 2,5 2,0 4,6 2,7 Fevereiro 8,6 8,1 4,7 3,3 3,3 7,3 4,3 Março 12,4 11,3 7,6 6,2 5,9 11,2 6,9 Abril 13,3 11,8 9,1 6,8 6,1 9,2 6,0 Maio 14,8 13,4 10,0 6,4 4,6 5,4 4,3 Junho 15,2 14,2 10,8 6,2 4,2 3,1 3,5 Julho 15,3 14,0 11,1 5,9 3,7 2,1 2,6 Agosto 12,0 10,9 7,9 3,4 1,6 0,7 1,4 Setembro 8,4 7,8 4,7 1,8 1,0 0,5 0,5 Outubro 5,9 5,2 2,8 0,9 0,5 0,6 0,3 Novembro 5,3 5,1 2,7 1,0 0,6 1,0 0,7 Dezembro 6,1 5,8 3,3 1,5 1,1 2,1 1,1 Ano 125,2 114,6 78,8 45, ,8 34,3

11 60 Tabela 3. Médias mensal e anual do coeficiente de variação (%) do número de dias chuvosos em cada microrregião do Estado da Paraíba Meses Microrregiões do Estado da Paraíba Litoral Brejo Agreste Carimataú Cariri Sertão Seridó Janeiro 58,7 76,0 79,0 102,3 105,0 73,7 100,9 Fevereiro 59,6 69,3 79,0 98,8 95,1 66,9 88,8 Março 49,0 58,4 60,4 67,6 72,3 48,6 65,9 Abrril 45,4 55,1 55,7 57,5 70,5 59,5 72,8 Maio 41,9 52,2 49,3 53,3 76,3 75,8 75,5 Junho 41,4 52,7 51,6 65,8 84,4 91,5 77,6 Julho 42,7 53,6 49,5 68,6 89,6 115,4 87,5 Agosto 50,1 62,6 59,4 102,6 170,3 209,3 129,2 Setembro 61,5 74,9 79,6 137,5 148,2 198,5 165,6 Outubro 68,4 90,0 97,7 222,7 248,7 187,1 236,8 Novembro 71,4 79,4 103,7 200,7 208,2 150,4 171,9 Dezembro 70,0 74,9 86,5 127,7 145,3 115,4 130,2 Ano 55,0 66,6 70,9 108,7 126,1 116,0 116,9 Tabela 4. Médias mensal e anual do coeficiente de variação (%) da precipitação em cada microrregião do Estado da Paraíba Meses Microrregiões do Estado da Paraíba Litoral Brejo Agreste Carimataú Cariri Sertão Seridó Janeiro 98,8 106,1 135,8 144,4 145,9 98,0 134,8 Fevereiro 95,3 98,1 127,0 137,6 127,9 87,4 132,3 Março 85,0 81,7 91,8 103,6 104,6 66,0 97,2 Abrril 74,4 78,4 80,6 89,0 98,6 80,2 110,3 Maio 65,1 69,7 68,0 75,6 103,9 102,0 99,1 Junho 68,6 75,3 78,9 82,8 109,7 125,4 103,2 Julho 73,9 74,1 77,1 103,5 128,5 149,2 133,2 Agosto 82,2 80,1 81,5 119,3 203,6 307,8 243,6 Setembro 95,4 110,3 107,7 166,9 213,6 273,2 270,8 Outubro 113,1 137,9 151,0 298,2 323,7 256,3 449,8 Novembro 121,9 140,5 155,9 287,5 285,4 209,4 319,6 Dezembro 124,3 121,9 137,2 198,1 209,3 154,1 199,0 Ano 91,5 97,8 107,7 150,5 171,2 159,1 191,1 De acordo com a Tabela 3, os maiores e menores valores do CVs do número de dias chuvosos foram de 248,7 e 41,4 %, respectivamente, e ocorreram em torno dos períodos e microrregiões mais secos (outubro na microrregião do Cariri) e chuvoso (junho na microrregião do Litoral). A média anual do número de dias chuvosos variou de 55 %, na microrregião do Litoral, a 116,9 %, na microrregião do Seridó paraibano. A média anual do número de dias chuvosos foi também máxima na microrregião mais seca e mínima na microrregião mais chuvosa. Portanto, a variabilidade do número de dias chuvosos é maior nos períodos e regiões mais secos; inversamente, essa variabilidade é menor nos períodos e regiões mais chuvosos. Similarmente, os valores dos CVs da precipitação são maiores nas regiões mais secas e menores naquelas mais chuvosos (Tabela 4). As microrregiões do Litoral e Brejo, onde a média anual de precipitação pode atin-

12 , et al. 61 gir mais de 1500 mm, os seus valores de CVs foram menores do que 100 %. Por outro lado, as microrregiões do Curimataú, Cariri, Sertão e Seridó, onde a precipitação tem medial anual de até 300 mm, como no Caso de Cabaceiras no Cariri paraibano, os valores de CVs variaram de 150,5 % (microrregião do Curimataú) a 191,1 % (microrregião do Seridó). Tal como para os valores de CVs do número de dias chuvosos, os meses mais chuvosos apresentaram os menores valores de CVs e os meses secos exibiram os maiores valores do coeficiente de variação. Na microrregião do Sertão paraibano, os valores dos CVs da precipitação foram baixos, variando durante o ano entre 65,1 % (período chuvoso no mês de maio) e 124,3 (período seco no mês de dezembro). A média anual foi a menor dentre todas as microrregiões (91,5 %). A microrregião do Brejo teve comportamento similar, porém a média anual foi um pouco superior (97,8%). Por outro lado, as microrregiões mais secas do estado, como Cariri e Seridó apresentaram médias anuais dos CVs de 171,2 e 191,1%, respectivamente. Similarmente, os CVs do número de dias chuvosos apresentaram os seus maiores valores nos meses e microrregiões mais secas e os menores valores nos períodos e microrregiões mais chuvosos. CONCLUSÃO Os resultados deste trabalho permitem concluir que há uma alta variabilidade da precipitação e o baixo número de dias chuvosos no Cariri e Seridó paraibanos. Os maiores valores de coeficiente de variação são associados aos menores valores de precipitação e do número de dias chuvosos na região estudada, o que está de acordo com a literatura, para outras regiões semi-áridas. A variabilidade da precipitação no Estado da Paraíba é menor no período chuvoso do que no período seco. Foi verificado que a variabilidade da precipitação e do número de dias chuvosos nas microrregiões do Cariri, Curimataú e Seridó é aproximadamente o dobro daquela registrada nas microrregiões do Litoral e Brejo paraibano. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS SHAW, A. B Int. J. Climatol., 7, EHRENDORFER, M. A Int. J. Climatol., 7, GUTTMAN, N. B., HOSKING, J. R. M. E WALLIS, J. R Int. J. Climatol., 6, ARNAUD, P., BOUVIER, C., CISNEROS, L. E DOMINGUEZ, R J. Hydrol., 297, GRAEF, F. E HAIGIS, J J. Arid Environ., 48, DINPASHOH, Y., FAKHERI-FARD, A., MOGHADDAN, M., JAHANBAKHSH, S. E MIRNIA, M J. Hydrol., 297, SILVA, V. P. R. J. Arid Environ., 58, SILVA, V. P. R., CAVALCANTE, E. P., NAS- CIMENTO, M. G. E CAMPOS, J. H. B. C R. Bras. Eng. Agríc. Ambiental, 7, MODARRES, R. E SILVA, V. P. R J. Arid Environ., 70, BRUNETTIA, M., MAUGERIB, M. E NANNIA, T Int. J. Climatol., 21, SELESHI, Y. E ZANKE, U Int. J. Climatol., 24, 8, ZANETTI, S. S. E OLIVEIRA, V. P. S. E PRUSKI, F. F Eng. Agric., 26,

13 62 HESS, T. M., STEPHENS, W. E MARYAH, U.M Agr. Forest. Meteorol., 74, BALME, M., VISCHEL, T., LEBEL, T., PEUGEOT, C. E GALLE, S J. Hydrol. 33, BUYTAERT, W., CELLERI, R., WILLEMS, P., DE BIÈVRE, B. E WYSEURE, G J. Hydrol., 329, JENSEN, N. E. E PEDERSEN, L Atmos. Environ., 77, CARVALHO, M. G. R. F. E MACIEL, V. S In: Atlas da Paraíba. GRAFSET (Ed.), João Pessoa,

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