A reconstrução do PT

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1 A reconstrução do PT Todo Jornal que eu leio, me diz que a gente já era, que já não é mais primavera. Oh Baby, Oh Baby, a gente ainda nem começou! Raul Seixas O primeiro turno do período eleitoral ficará marcado como um momento de forte revés no peso institucional do Partido dos Trabalhadores. A implementação do golpe jurídicoparlamentar, a forte campanha midiática contra o PT, que culminou com a diminuição de mais de 60% em seu tamanho eleitoral nas cidades, expõe a urgência de apontarmos para uma saída política para o PT. A usurpação do mandato da presidenta eleita e a perseguição ao PT devem ser encarados com mais uma etapa do processo de criminalização do partido, das esquerdas e dos movimentos sociais. Criminalização que, desde a Ação Penal 470, o mensalão, vem tentando derrotar o projeto democrático-popular e acabar com a raça do PT. Longe de jogar a culpa apenas nos motivos externos ao PT, as questões internas, os limites estratégicos e de conduta do partido também foram cruciais para a forte derrota. Ao arrefecer o trabalho de base e a disputa hegemônica em detrimento da lógica eleitoral, perdemos a capacidade de reação, inclusive para própria luta institucional. A concepção Partido-Movimento perdeu força e foi engolido pelo esforço eleitoral, que sugou boa parte da organicidade partidária. Os limites da estratégia de conciliação de classes engessaram o aprofundamento das reformas estruturais. Soma-se a isso a não politização, tarefa do partido e do governo, a fraca disputa de ideias e valores na sociedade. É fato que os governos petistas não fizeram a disputa de fato do Estado. Nossa disputa se limitou ao executivo e parlamento, deixando de lado, ou como moeda de negociação, as instituições de Estado que são as verdadeiras instâncias de poder da burguesia e da elite político-econômica. A ilusão do republicanismo petista cobra seu preço hoje. Esquecemo-nos da constatação marxista de que o aparato estatal foi feito para proteger os interesses da burguesia. Com a blindagem da imprensa, a vista grossa do judiciário e a cumplicidade do congresso mais conservador desde a redemocratização, o governo ilegítimo faz o caminho inverso das gestões petistas, investindo logo de cara em reformas neoliberais ortodoxas. O governo golpista, além do desmonte do Estado e dos direitos sociais, trava de maneira escancarada a disputa ideológica. Aumentou drasticamente os gastos com publicidade nos grandes meios de comunicação, ao mesmo tempo em que zerou a publicidade nos meios alternativos, além da ação da propaganda ao estilo guerra fria: vamos tirar o Brasil do vermelho.

2 A PEC 241, conhecida com a PEC do Estado Mínimo ou da Morte, é um ato violento de desmonte das políticas sociais. É autoritária, condenando o país por 20 anos, e evidencia o objetivo de entregar os serviços básicos à iniciativa privada, promovendo o seu sucateamento. Outra afronta contra a sociedade brasileira, a entrega do Pré-Sal e o desmantelamento do Fundo Social, da política de conteúdo nacional e da retirada do projeto estratégico da Petrobrás, detentora da tecnologia de exploração do pré-sal, é um verdadeiro crime de lesapátria e é precisa reunir todas as ações possível em defesa da maior riqueza do país na atualidade. A Reforma do Ensino vai na mesma direção do desmanche do Estado e reflete a intenção dos golpistas de desmantelarem a educação pública. Vai na contramão da construção de uma escola pública, gratuita e de qualidade. Revela ainda o tipo de educação puramente mercadológica, ao tentar retirar matérias que refletem sobre a vida social e a cidadania. Além de mais uma demonstração do autoritarismo desse governo, mandando via Medida Provisória, sem amplo debate nem entre os parlamentares muito menos entre a comunidade escolar Manifestamos toda nossa solidariedade aos estudantes secundaristas que estão nas ruas e nas escolas lutando contra esse grave retrocesso na educação. No Paraná, em São Paulo e no restante do país haverá resistência e a Juventude Petista estará ajudando a construir! O PT já era Os mais ansiosos ou interessados na derrocada petista não hesitam em difundir (torcer) em todo canto que esse foi o fim do PT enquanto partido importante ou hegemônico no cenário brasileiro. Um partido de esquerda, ligado de fato à classe trabalhadora organizada, aos movimentos sociais, não será destruído por derrotas eleitorais. Que essas sirvam para reorganização partidária, sob novos moldes e adaptadas ao período atual. A diminuição da hegemonia petista não significou o fim da importância estratégica do PT como principal partido de esquerda, com forte enraizamento popular e sindical, condição mínima para qualquer organização que queira ser instrumento de luta da classe trabalhadora. Ao mesmo tempo, a diminuição da sua capacidade de mobilização e disputa de hegemonia junto à classe trabalhadora, revela o enfraquecimento do partido junto às camadas populares. Revela também a saturação de um modelo de organização já perdeu a organicidade de outros tempos. A retomada da organização popular, sob novo padrão, deve ser a prioridade zero! É importante se atentar às movimentações das esquerdas mundo a fora e dela tirar lições. A moderação excessiva e a guinada á direita de partidos tradicionais de esquerda, com o PSOE na Espanha, fez surgir uma força política alternativa, o Podemos, que hoje chama atenção pelo forte crescimento e novidade organizativa. Na Alemanha, a recondução de Jeremy Corbin ao comando do SPD, em detrimento das movimentações dos parlamentares sociais democratas deu um recado muito importante: as bases do partido social democrata e os sindicatos

3 querem a retomada de um partido de esquerda, militante e rebelde. Sua candidatura interna deu um salto no número de filiações ao partido alemão, a maioria jovem, tornando com isso o maior partido de esquerda da Europa. Foi a esquerda que diminuiu, não só o PT Apesar do foco na derrota expressiva do PT nessas eleições, o fato é que os principais impactados foram os partidos de esquerda de maneira geral. O número de eleitores que votam na esquerda, em suas variadas expressões, é muito menor hoje do que nas eleições anteriores. À exceção do PDT (+ 2%) e do PCO (pouco mais de mil votos de aumento) a diminuição dos votos dos partidos de esquerda foi bem acentuada: PT: -60,9% PCdoB: -6,1% PSOL: -12,6 PSTU: -56,4 PCB: -46,9 Enquanto isso o PSDB tem forte crescimento (25%), seguido por outros partidos de direita ou fisiológicos. Mas a grande perda dos votos da esquerda foi para as abstenções, nulos e brancos. Nota-se o crescimento destes nas periferias, o que pode significar que, sob forte ataque e sob também sob erros de tática, boa parte do eleitorado petista migrou para o voto nulo e abstenção. A construção de uma nova estratégia. Junho de 2013 não produziu nenhuma força de esquerda alternativa ao PT no campo institucional. No terreno social, apesar das intensas manifestações secundaristas, da primavera feminista, as lutas contra o golpe e pelo Fora Temer, não surgiu nenhuma força política nova que capitaneasse o reascenso das mobilizações de rua. Ao contrário, o que se viu foi o surgimento de organizações de direita que se tornaram verdadeiros partidos políticos, como o MBL e o Partido Novo, que já nessas eleições conseguiram vitórias no terreno institucional. Com bastante capacidade de disputa de ideias, essas e outras organizações de jovens de direita são hoje fortes instrumentos que influenciam a juventude brasileira de maneira significativa. Uma das marcas deste novo período aberto com as Jornada de Junho é a radicalização da disputa de hegemonia. A construção de uma nova estratégia para a implementação do projeto democrático-popular passa por fortalecer e criar novos instrumentos de luta hegemônica que de conta de consolidar uma grande frente político-cultural de disputa de ideias na sociedade. Mesmo com o papel do Estado na construção de políticas públicas que mudaram a vida das pessoas e a forte abertura à participação popular realizada em nossos governos, o fato é que os valores neoliberais, do individualismo, da meritocracia e da anti-política prevalecem em

4 nossa sociedade ante o forte aparato hegemônico da burguesia brasileira. Uma nova estratégia deve passar pela organização das bases populares como elemento de implementação das mudanças necessárias, pela construção da consciência crítica e pela disputa do simbólico, dos valores. É preciso fazer a disputa do Estado de fato, não só o PT mas as esquerdas e os movimentos sociais devem se atentar às amarras que as instituições burguesas colocam sobre os setores progressistas e populares e fazer o enfrentamento real ao sistema de manutenção de privilégios das elites econômica e política. A disputa de hegemonia passa intrinsicamente pela disputa do aparato estatal em toda sua dimensão, não só o executivo e legislativo. Com o rompimento do pacto pluriclassista e a rearticulação do bloco liberal-conservador, que promove e sustenta o golpe instalado no país, é cada vez mais urgente a construção de um novo bloco de poder das forças progressistas que possa reconquistar a hegemonia política novamente. Um Novo Modelo De Organização! O surgimento de uma nova geração de movimentos e de militantes, que se consolidam no cenário político com o aprofundamento da crise do sistema político e de suas instituições, é inegável. Esses e outros movimentos evidenciam a necessidade urgente do PT e dos movimentos sociais atentarem para o novo ciclo que surgiu, trazendo novos elementos de organização e de dinâmica. Se é verdade que espontaneidade e voluntarismo são aspectos de movimentos ainda em construção, e que é preciso dar o passo seguinte em sua organização, é inegável que a máquina burocrática das estruturas mais tradicionais de organização política está engessada e de longe insuficiente para preparar o novo período de lutas sociais que surge nesse momento de fim de um ciclo A reorganização do PT não pode ser uma tentativa desesperada de retomada do tamanho no campo institucional, mas o movimento inverso: é preciso retomar a capacidade de organização popular, retomar a capacidade de mobilização, que não será de uma hora para outra, mas sim fruto de um intenso trabalho de base e da construção de instrumentos e estratégias políticas que deem conta de fazer a disputa de hegemonia, que consolide um campo alternativo e real de poder. Nossa militância deve estar nos territórios, na ação direta com o povo, na atuação solidaria. Precisamos nos transformar num grande coletivo que percorra o país fazendo a disputa de hegemonia na prática, disputando valores da juventude trabalhadora com ações reais e que dialoguem de fato com essa juventude. Deve encarar o papel de ser o principal agente político nesse período de grandes questionamentos dos jovens às instituições e ao processo político tradicional. Deve apresentar-se como condutora do partido para a superação deste interregno, vácuo político provocado pelos impasses da estratégia atual. É preciso criarmos círculos de agitação e ação direta. Elas devem estar sempre conectadas com o dia a dia do povo e suas reais preocupações. Devem também serem instrumentos

5 pedagógicos, nessa constante interação entre educar e ser educado pelo movimento das massas. Diante dos grandes desafios e tarefas postas à toda juventude petista, resolvemos: 1) Iniciar amplo processo de mobilização no Estado, com plenárias regionais, que desembocarão no Acampamento da Juventude Petista. 2) Convocar encontro específico sobre o Novo Modelo de Organização para o PT e JPT. 3) Ampliar a inserção da Batucada 13, oferecendo suporte e estimulando a organização da Batucada nas cidades. 4) Promover ações em defesa de Lula e do Partido dos Trabalhadores (ações diretas, panfletagens, debates etc) 5) Realizar Plenária de Filiação. 6) Potencializar o site como instrumento colaborativo de identidade, informação e formação da JPT. 7) Discutir junto aos demais partidos de esquerda, movimentos sociais e com a Frente Brasil Popular a proposta de um Plebiscito Popular em defesa da Petrobras e do Pré- Sal. 8) Contribuir fortemente com a construção da greve geral, referenciados na CUT e estimulando a mobilização dos trabalhadores e trabalhadoras. Qual os rumos que o Partido dos Trabalhadores tomará Só a nossa construção dirá! "Os únicos derrotados são os que cruzam os braços" Mujica Juventude Petista de São Paulo, 08 de outubro de 2016

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