CURSO EMBRAPA ATUALIZAÇÃO EM EXPERIMENTAÇÃO ANIMAL : bem-estar e ética, eutanásia, descarte e métodos alternativos

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2 CURSO EMBRAPA ATUALIZAÇÃO EM EXPERIMENTAÇÃO ANIMAL : bem-estar e ética, eutanásia, descarte e métodos alternativos

3 Gestão da CEUA : delegações da CEUA seguindo a Legislação vigente

4 PREMISSAS Os animais são seres sencientes. Os animais merecem ser respeitados. Os animais tem direito ao bem estar.

5 The Principles Of Humane Experimental Tecnique RUSSEL & BURCH, 1959 REPLACEMENT BUSCAR ALTERNATIVAS, MESMO QUE SEJAM SUBSTITUIÇÕES RELATIVAS, COMO CULTURA DE CÉLULAS, RETIRADA DE ÓRGÃOS... REFINEMENT REDUZIR O DESCONFORTO E PROMOVER O BEM ESTAR. EMPREGAR ANESTÉSICOS, ANALGÉSICOS E TECNICAS NÃO INVASIVAS... REDUCTION REVER AS ESTRATÉGIAS PARA REDUZIR O Nº DE ANIMAIS E COMPARTILHAR MODELOS...

6 DIRETRIZES DA PESQUISA ANIMAL: DEFINIÇÃO DE OBJETIVOS LEGÍTIMOS E RELEVANTES. IMPOSIÇÃO DE LIMITES À DOR E AO SOFRIMENTO. ASSEGURAR O TRATAMENTO HUMANITÁRIO. CAPACITAÇÃO DE ALUNOS/TÉCNICOS/PESQUISADORES. RESPONSABILIDADE DO PESQUISADOR E DA INSTITUIÇÃO.

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10 CLASSIFICAÇÃO DE EXPERIMENTOS Categoria A: Nenhum sofrimento - Experimentos com plantas, bactérias, protozoários e invertebrados) Categoria B: Nenhum sofrimento (= sem classificação ou ameno) - Experimentos com vertebrados que produzem pouco ou nenhum desconforto. Ex. Obtenção de sangue, contenção temporária. Experimentos sob anestesia geral sem recuperação Categoria C: Provavelmente nenhum sofrimento (=moderado) - Experimentos que envolvem algum desconforto de curta duração em vertebrados. Ex: Cateterização, cirurgia leve com recuperação, estímulos aversivos com chance de fuga Categoria D: Sofrimento possivelmente desnecessário (= Severo) - Experimentos que envolvem estresse ou desconforto significativo mas inevitável em vertebrados. Ex: Cirurgia de grande porte com recuperação; Estímulos aversivos sem escape; Privação/contenção crônica. Categoria E: Sofrimento antiético (=Inaceitável) - Experimentos que envolvem dor severa em animais conscientes e não-anestesiados. Ex: Cirurgia sem anestesia; Estímulos aversivos com dor para alterar comportamento; Uso de bloqueadores. neuromusculares sem anestesia

11 TRANSPLANTE HEPÁTICO 1º de setembro de primeira intervenção cirúrgica de transplante de fígado bem-sucedida, efetuada pelo Prof. Dr. Silvano Raia e equipe, no Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP mais de 450 porcos foram utilizados para treinamento. DADOS DA ABTO Associação Brasileira de Transplante de Órgãos Em 2004 : 959 transplantes de fígado no Brasil Em 2012 : 1597 transplantes de fígado, dos quais apenas 117 sobreviveram. Destes apenas 11 não são parentes.

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15 Distribuição de animais de laboratório no Brasil em NÚMERO DE INSTITUIÇÕES X ESPÉCIE Camundongos Ratos Hamsters Cobaias Coelhos Calomys Cães Primatas Pombos Codornas Ovinos Marsupiais

16 COMO ESTÁ A SITUAÇÃO ATUAL? Suínos substituiram cães no treinamento de habilidades para médicos cirurgiões. Consolidou a pesquisa com o zebrafish, principalmente para neurobiologia, toxicologia, doenças do fígado, efeitos do álcool, etc. Já existe o Latin American Zebrafish Network (Lazen). Há uma tendência de desenvolvimento de métodos alternativos e o Brasil conta com um Centro de Validação de Métodos Alternativos - BRACVAM, na Fiocruz/RJ. Muitos pesquisadores já compartilham de protocolos para aproveitamento máximo de órgãos dos animais, principalmente no grupo controle.

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19 CONTRIBUIÇÕES DA SBCAL CADASTRO DE CEUAS CADASTRO DE BIOTÉRIOS HARMONIZAÇÃO DE COMISSÕES DE ÉTICA HARMONIZAÇÃO DE PROCEDIMENTOS CAPACITAÇÃO DE TÉCNICOS EM BIOTERISMO EVENTOS PARA DISCUSSÃO DE MÉTODOS ALTERNATIVOS CAPACITAÇÃO DE PESQUISADORES. INCENTIVO A EMPRESAS PARA PRODUÇÃO DE INSUMOS E EQUIPAMENTOS ADEQUADOS PARA ESPÉCIES ANIMAIS. ORIENTAÇÃO PARA EDIFICAÇÃO DE BIOTÉRIOS DE PRODUÇÃO E DE EXPERIMENTAÇÃO.

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21 CONCEA LEI Nº de 8 DE OUTUBRO DE 2008 MCT Elabora parecer para aprovação do CONCEA 2 Delega Credenciamento 3 Secretaria Executiva CONCEA INSTITUIÇÂO Com CEUA Art 8 1 Pedido de credenciamento 4 Licença Solicitar licenciamento (Art.11) para as linhas de pesquisa de cada laboratório,ensino e biotérios da instituição com documentos 5 CEUA Somente instituições credenciadas

22 QUAIS Instituições USAM animais? QUAIS possuem Biotérios? CONCEA criou o CIUCA Cadastro das Instituições de Uso Científico de Animais CIUCA

23 PRINCIPAIS ATRIBUIÇÕES CONCEA CREDENCIAR INSTITUIÇÕES PARA CRIAÇÃO OU UTILIZAÇÃO DE ANIMAIS. MANTER CADASTRO ATUALIZADO DE PROCEDIMENTOS REALIZADOS NO PAÍS. ELABORAR E SUBMETER AO MINISTRO do MCT O SEU REGIMENTO INTERNO; MONITORAR E AVALIAR INTRODUÇÃO DE TÉCNICAS ALTERNATIVAS ESTABELECER E REVER, PERIODICAMENTE, AS NORMAS DE USO E CUIDADOS COM ANIMAIS, DE INSTALAÇÃO E FUNCIONAMENTO DE CENTROS DE CRIAÇÃO, DE BIOTÉRIOS E LABORATÓRIOS E NORMAS PARA CREDENCIAMENTO.

24 CRIAÇÃO EM DEZEMBRO 1998

25 CEUA/UNICAMP - COMPOSIÇÃO 18 Membros (9 TITULARES, 9 SUPLENTES): Fac. Ciências Médicas - 1T, 1S Fac. Engenharia de Alimentos - 1T, 1S Fac. Odontologia - 1T, 1S Instituto de Biologia - 2T, 2S CEMIB - 1T, 1S Veterinários - 1T, 1S Comunidade Civil - 1 T,1S Sociedade Protetora -ONG - 1T, 1S

26 CEUAs Art. 8º É condição indispensável para o credenciamento das instituições com atividades de ensino ou pesquisa com animais a constituição prévia de Comissões de Ética no Uso de Animais CEUAs. Composição : As CEUAs são integradas por: I médicos veterinários e biólogos; II docentes e pesquisadores na área específica; III 1 (um) representante de sociedades protetoras de animais legalmente estabelecidas no País, na forma do Regulamento.

27 Art. 10. Compete às CEUAs: I cumprir e fazer cumprir, o disposto nesta Lei. II examinar previamente os procedimentos a serem realizados na instituição à qual esteja vinculada. III manter cadastro atualizado dos procedimentos de ensino e pesquisa realizados, ou em andamento, na instituição, enviando cópia ao CONCEA; IV manter cadastro de pesquisadores da área experimental, enviando cópia ao CONCEA; V expedir certificados que se fizerem necessários perante órgãos de financiamento de pesquisa, periódicos científicos ou outros; VI notificar imediatamente ao CONCEA e às autoridades sanitárias a ocorrência de qualquer acidente com os animais.

28 ANO CEUA/UNICAMP # PROTOCOLOS SUBMETIDOS , , , , , , , ,42 % PROTOCOLOS pendentes ,95%

29 Animais utilizados em com eutanásia camundongos 6350 ratos 9146 coelhos 280 porcos 140 pintainhos 78 embriões de galinha 144 peixes 471 carneiros 16 jibóia vermelha 5 lagartixas 20 lagarto Teiú 5

30 Animais utilizados em 2011 sem eutanásia boi 2 capivaras 6498 canários 450 equinos 6 felinos 10 cães 544

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32 FACILITADORES DAS AÇÕES DA CEUA Existência de CIBIOs na Unicamp. BIOTÉRIOS DE ANIMAIS GENETICAMENTE MODIFICADOS SÃO INSPECIONADOS, EMITEM RELATÓRIOS E SÃO MAPEADOS E TEM RASTREABILIDADE.

33 PARA HOMOLOGAÇÃO DE TESES EXPERIMENTAIS NA UNICAMP A PRÓ-REITORIA DE PÓS GRADUAÇÃO EXIGE A APRESENTAÇÃO DO CERTIFICADO DE APROVAÇÃO DO PROTOCOLO EXPERIMENTAL DA TESE OU DO PROJETO VINCULADO TENDO O ALUNO COMO EXECUTOR.

34 A LIBERAÇÃO DO AUXÍLIO SÓ ACONTECE QUANDO O PROJETO TEM APROVAÇÃO DA CEUA. OPORTUNIDADES CEMIB ESTÁ NA UNICAMP A FAPESP e CNPq EXIGEM O CUMPRIMENTO DA LEGISLAÇÃO PARA ASSINATURA DO TERMO DE OUTORGA PARA BOLSISTAS E PROJETOS DE PESQUISA.

35 DECLARAÇÃO Declaro para os devidos fins que o conteúdo de minha dissertação de Mestrado/tese de Doutorado intitulada : ( ) não se enquadra no 3º do Artigo 1º da Informação CCPG 01/08, referente a bioética e biossegurança. Tem autorização da(s) seguinte(s) Comissão(ões): ( ) CIBio Comissão Interna de Biossegurança, projeto No., Instituição:. ( ) CEUA Comissão de Ética no Uso de Animais, projeto No., Instituição:. ( ) CEP - Comissão de Ética em Pesquisa, protocolo No., Instituição: Caso a Comissão seja externa ao IB/UNICAMP, anexar o comprovante de autorização dada ao trabalho. Aluno: (nome completo ) Orientador: (nome completo) Deferido ou indeferido pelas comissões pertinentes

36 DIVULGAÇÃO DE PROCEDIMENTOS POR LISTA ELETRÔNICA Âmbito nacional : desde setembro participantes. REDUSAL - REDE DE ESTUDOS SOBRE O USO SUSTENTAVEL DE ANIMAIS DE LABORATORIO. redusal@cemib.unicamp.br

37 DIFICULDADES CEUA/UNICAMP JULGAMENTO DO MÉRITO DOS PROJETOS. FISCALIZAÇÃO - AINDA NÃO INICIADA. VARIAÇÕES DE INFRAESTRUTURA DOS BIOTÉRIOS EXPERIMENTAIS.

38 DIFICULDADES INEXISTÊNCIA DO GUIA BRASILEIRO DO CONCEA. PROCEDIMENTOS XPERIMENTAIS NÃO CADASTRADOS. FALTA POLÍTICA DE GESTÃO DE BIOTÉRIOS NA COMUNIDADE CIENTÍFICA.

39 METAS ORGANIZAÇÃO DE CURSOS DE ENSINO À DISTÂNCIA (EAD) FLUXO CONTÍNUO PARA ALUNOS GRADUAÇÃO, PÓS- GRADUAÇÃO, INICIAÇÃO CIENTÍFICA E EXTENSÃO UNIVERSITÁRIA.

40 Disciplinas : parceria com CEMIB Responsabilidade : Professores Doutores Ana Maria Guaraldo e Luiz Augusto Corrêa Passos Graduação Animais de laboratório 60 h. Pós- Graduação Ciência e Tecnologia em modelos animais 180 h.

41 EMENTA O avanço científico da medicina e o animal de laboratório. Infra-estrutura de biotérios sob barreiras. Centros de Bioterismo, biotérios experimentais. Ciência em Animais de Laboratório. Linhagens de camundongos e ratos. Métodos de monitoramento genético. Saúde animal. Interferência de patógenos na pesquisa experimental. Aspectos ambientais na produção animal. Biossegurança em biotérios. Procedimentos experimentais específicos. Analgesia e anestesia. Telemetria. Gnotobiologia e suas aplicações.. Produção de embriões murinos. Criobiologia. Transgênese. Métodos alternativos. Ética na experimentação animal. Legislação vigente. Bem estar animal.

42 Reprodução assistida para linhagens com problemas de fertilização ou de acasalamento. Fertilização in vitro (FIV) Transferência de ovários (TO) Exemplos : camundongos valsantes, nervosos, piruleta, distróficos, etc...

43 ALGUNS EXEMPLOS DE EQUIPAMENTOS INSTALADOS. Colônia de Fundação Faculdade de Medicina Universidade de São Paulo

44 Área instalada com 7 unidades para a manutenção de camundongos e ratos SPF ESTANTES VENTILADAS

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48 ESTANTE VENTILADA Manutenção de coelhos pós cirurgia

49 ESTANTE VENTILADA Modelo Especial Modelo desenvolvido para uso com gaiolas metabólicas Faculdade de Medicina Ribeirão Preto

50 ESTANTE VENTILADA Modelo Especial para Filmagem Modelo esenvolvido para filmagem. Monitoramento ontínuo de ratos que apresentam rises epilépticas Prof. Dr. Esper Cavalheiro UNIFESP São Paulo

51 ESTANTE VENTILADA MODELO PARA RADIOTELEMETRIA Prof. Dr. Gilberto de Nucci UNICAMP CEMIB

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55 TENDÊNCIAS NA ÁREA FARMACOLÓGICA O desenvolvimento do antiinflamatório tópico Acheflan (Laboratório Aché), produzido a partir da planta Cordia verbenacea, totalmente desenvolvido no Brasil, registrado na ANVISA em 2004 e lançado no mercado em 2005, é um bom exemplo a ser seguido. Desde o seu lançamento em 2005, o produto Acheflan é o mais prescrito pela classe médica brasileira dentro dos antiinflamatórios tópicos ( 44% das prescrições médicas). IMPLICAÇÕES EM P&D

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61 Profa. Dra. Ana Maria Guaraldo assessor Ad Hoc do CONCEA/MCT