CAMPUS ARAÇATUBA FACULDADE DE ODONTOLOGIA FACULDADE DE MEDICINA VETERINÁRIA. CEUA - Comissão de Ética no Uso de Animais
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- André Deluca
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1 REGIMENTO INTERNO DA COMISSÃO DE ÉTICA NO USO DE ANIMAIS (CEUA) DA E DO CAMPUS DE ARAÇATUBA Baseado na LEI Nº , DE 8 DE OUTUBRO DE 2008, no DECRETO Nº 6.899, DE 15 DE JULHO DE 2009 do Ministério da Ciência e Tecnologia e na RESOLUÇÃO NORMATIVA Nº 1, DE 9 DE JULHO DE 2010 do Conselho Nacional de Controle de Experimentação Animal (CONCEA) SEÇÃO I Da natureza e finalidade Artigo 1º- A CEUA da Faculdade de Odontologia e Faculdade de Medicina Veterinária do Campus de Araçatuba é um colegiado multi e transdisciplinar, independente, de caráter consultivo, deliberativo e educativo, criado para zelar pelo cumprimento das normas relativas à criação e utilização de animais com finalidade de ensino e pesquisa científica. Artigo 2º- A CEUA é o componente essencial para aprovação, controle e vigilância das atividades de criação, ensino e pesquisa científica com animais, bem como para garantir o cumprimento das normas de controle da experimentação animal editadas pelo CONCEA. Artigo 3º- A CEUA tem por finalidade avaliar as atividades de ensino e pesquisa científica que se utilizam de animais, realizadas por docentes, pesquisadores, alunos e funcionários técnico-administrativos, sob o aspecto ético e legal, tendo por base a legislação vigente, especialmente a LEI Nº , DE 8 DE OUTUBRO DE 2008 e o DECRETO Nº 6.899, DE 15 DE JULHO DE SEÇÃO II Da composição Artigo 4º- A CEUA tem a seguinte composição: I 01 (um) docente e seu respectivo suplente representando o Departamento de Ciências Básicas da Faculdade de Odontologia do Campus de Araçatuba; II 01 (um) docente e seu respectivo suplente representando o Departamento de Cirurgia e Clínica Integrada da Faculdade de Odontologia do Campus de Araçatuba; III 01 (um) docente e seu respectivo suplente representando o Departamento de Odontologia Infantil e Social da Faculdade de Odontologia do Campus de Araçatuba; IV 01 (um) docente e seu respectivo suplente representando o Departamento de Patologia e Propedêutica Clínica da Faculdade de Odontologia do Campus de Araçatuba; V 01 (um) docente e seu respectivo suplente representando o Departamento de Odontologia Restauradora da Faculdade de Odontologia do Campus de Araçatuba; VI 01 (um) docente e seu respectivo suplente representando o Departamento de Materiais Odontológicos e Prótese da Faculdade de Odontologia do Campus de Araçatuba; VII 01 (um) docente e seu respectivo suplente representando o Departamento de Apoio, Produção e Saúde Animal da Faculdade de Medicina Veterinária do Campus de Araçatuba; VIII 01 (um) docente e seu respectivo suplente representando o Departamento de Clínica, Cirurgia e Reprodução Animal da Faculdade de Medicina Veterinária do Campus de Araçatuba;
2 XI 01 (um) servidor técnico-administrativo e seu respectivo suplente representando o Setor de Biotério; X 01 (um) membro indicado e seu respectivo suplente representando uma sociedade protetora de animais legalmente estabelecida no País; XI 01 (um) médico veterinário e seu respectivo suplente e; XII 01 (um) biólogo e seu respectivo suplente. 1º- A CEUA deverá ser composta por cidadãos brasileiros de reconhecida competência técnica e notório saber, de nível superior, graduado ou pós-graduado, e com destacada atividade profissional. 2º- Caso haja entre os membros titulares indicados pelos departamentos didáticocientíficos dois biólogos ou dois médicos veterinários, fica facultado a CEUA solicitar à Diretoria da Faculdade de Odontologia do Campus de Araçatuba a representação deste profissional em sua composição. 3º- No caso de vacância de qualquer membro integrante da CEUA, o mesmo será substituído por nova indicação. 4º- O mandato dos membros da CEUA será de três anos, permitida uma recondução. Artigo 5º- A CEUA será dirigida por um coordenador, um vice-coordenador e um secretário. O coordenador e o vice-coordenador serão eleitos por seus pares dentre os membros integrantes da CEUA. O secretário será designado pela Diretoria da Faculdade de Odontologia de Araçatuba. Parágrafo único - O mandato do coordenador e do vice-coordenador será de três anos, permitida uma recondução. Artigo 6º- Na falta de manifestação de indicação de representantes de sociedades protetoras de animais legalmente constituídas e estabelecidas no País, na forma prevista no inciso X do artigo 4º, a CEUA deverá comprovar a apresentação de convite formal a, no mínimo, três entidades. Parágrafo único - Na hipótese prevista no neste artigo, a CEUA poderá convidar consultor ad hoc, com notório saber e experiência em uso ético de animais, enquanto não houver indicação formal de sociedades protetoras de animais legalmente constituídas e estabelecidas no País. SEÇÃO III Das competências da CEUA Artigo 7º - Compete à CEUA: I cumprir e fazer cumprir, no âmbito de suas atribuições, o disposto na Lei n.º , de 8 de outubro de 2008, nas demais normas aplicáveis e nas Resoluções Normativas do CONCEA; II examinar previamente os protocolos experimentais ou pedagógicos aplicáveis aos projetos de pesquisa científica e procedimentos de ensino a serem realizados na instituição à qual esteja vinculada, para determinar sua compatibilidade com a legislação aplicável; III manter cadastro atualizado dos protocolos experimentais ou pedagógicos aplicáveis aos projetos de pesquisa científica e procedimentos de ensino realizados na instituição ou
3 em andamento, enviando cópia ao CONCEA, por meio do Cadastro das Instituições de Uso Científico de Animais (CIUCA); IV manter o cadastro dos pesquisadores e docentes que desenvolvam protocolos experimentais ou pedagógicos, aplicáveis aos projetos de pesquisa científica e procedimentos de ensino, enviando cópia ao CONCEA, por meio do CIUCA; V expedir, no âmbito de suas atribuições, certificados que se fizerem necessários perante órgãos de financiamento de pesquisa, periódicos científicos ou outras entidades; VI notificar imediatamente ao CONCEA e às autoridades sanitárias a ocorrência de qualquer acidente envolvendo animais nas instituições credenciadas, fornecendo informações que permitam ações saneadoras; VII investigar acidentes e irregularidades de natureza ética ocorridos no curso das atividades de criação, pesquisa e ensino e enviar o relatório respectivo ao CONCEA, no prazo máximo de 30 (trinta) dias, contados a partir da data do evento; VIII estabelecer programas preventivos e realizar inspeções anuais, com vistas a garantir o funcionamento e a adequação das instalações sob sua responsabilidade, dentro dos padrões e normas definidas pelo CONCEA; IX solicitar e manter relatório final dos projetos de pesquisa ou procedimentos de ensino realizados na instituição, que envolvam uso científico de animais; X proporcionar, em conjunto com a Diretoria da Faculdade de Odontologia e Faculdade de Medicina Veterinária do Campus de Araçatuba, meios de promover aprimoramento e atualização do pessoal envolvido com as atividades de criação, ensino e pesquisa científica com animais, assim como, avaliar suas condutas no que se refere o uso adequado destes; XI divulgar normas e tomar decisões sobre procedimentos e protocolos experimentais e pedagógicos, sempre em consonância com as normas em vigor; XII assegurar que suas recomendações e as do CONCEA sejam observadas pelos profissionais envolvidos na criação ou utilização de animais; XIII consultar formalmente o CONCEA sobre assuntos de seu interesse, quando julgar necessário; XIV desempenhar outras atribuições, conforme deliberações do CONCEA; XV incentivar a adoção dos princípios de refinamento, redução e substituição no uso de animais em ensino e pesquisa científica; XVI determinar a paralisação de qualquer procedimento em desacordo com a Lei , de 2008, na execução de atividades de ensino e de pesquisa científica, até que a irregularidade seja sanada, sem prejuízo da aplicação de outras sanções cabíveis e; XVII propor alterações no seu Regimento Interno. 1º- Quando se configurar a hipótese prevista no inciso XVI deste artigo, a omissão da CEUA acarretará sanções à instituição, nos termos dos artigos 17 e 20 da Lei , de º- Das decisões proferidas pela CEUA cabe recurso, sem efeito suspensivo, ao CONCEA. 3º- Os membros da CEUA responderão pelos prejuízos que, por dolo, causarem às atividades de ensino ou de pesquisa científica propostas ou em andamento. 4º- Os membros da CEUA estão obrigados a resguardar os direitos de propriedade intelectual e segredo industrial, sob pena de responsabilidade.
4 SEÇÃO IV Das atribuições específicas dos membros Artigo 8º- Além das competências desempenhadas juntamente com os demais membros da CEUA previstas no artigo 7º, são atribuições específicas do coordenador da CEUA: I convocar e presidir as reuniões; II organizar relatórios e enviá-los aos órgãos competentes; III distribuir para análise e emissão de parecer os protocolos experimentais ou pedagógicos submetidos à CEUA e; IV desempenhar as atribuições inerentes ao cargo: assinar os certificados, emitir parecer ad referendum em matérias consideradas urgentes e dar conhecimento aos membros para deliberação na reunião seguinte. Artigo 9º- Além das competências desempenhadas juntamente com os demais membros da CEUA previstas no artigo 7º, são atribuições específicas do vice-coordenador da CEUA: I exercer as competências previstas no artigo anterior nos impedimentos ou afastamentos do coordenador e; II auxiliar o coordenador no desempenho de suas funções. Artigo 10º- Além das competências desempenhadas juntamente com o coordenador e vicecoordenador da CEUA previstas no artigo 7º, são atribuições específicas dos membros da CEUA: I participar das reuniões, ordinárias ou extraordinárias, quando convocados; II emitir parecer de protocolos experimentais ou pedagógicos submetidos à CEUA e; III auxiliar o coordenador e vice-coordenador no desempenho de suas funções. Artigo 11º- São atribuições do secretário da CEUA: I convocar os membros da CEUA para reuniões a pedido do coordenador ou vicecoordenador; II secretariar as reuniões; III montar os processos e ser responsável pelo seu encaminhamento após despacho do coordenador ou da CEUA; IV administrar todo tipo de correspondência enviada à CEUA e; V desempenhar as funções que lhe forem delegadas pelo coordenador ou vicecoordenador. SEÇÃO V Das reuniões Artigo 12º- A CEUA reunir-se-á ordinariamente uma vez por mês e extraordinariamente quando convocada pelo coordenador, ou a requerimento de mais da metade de seus membros em exercício. 1º- A CEUA instalar-se-á e deliberará com a presença de mais da metade de seus membros em exercício, devendo ser verificado o quorum antes de cada votação. 2º- As deliberações tomadas ad referendum deverão ser encaminhadas a sessão plenária da CEUA para deliberação desta, na primeira sessão seguinte ao ato.
5 3º- É facultado ao coordenador, vice-coordenador e aos demais membros da CEUA solicitar reexame de qualquer decisão exarada em reuniões anteriores, com justificativa da possível ilegalidade constatada. 4º- Será considerada aprovada a matéria que obtiver votos de mais da metade dos membros presentes. 5º- Será rejeitada a matéria que receber votos contrários de mais da metade dos membros presentes. 6º- A CEUA poderá contar com consultores ad hoc, pertencentes ou não à instituição, com vistas ao fornecimento de subsídios técnico-científicos. 7º- As reuniões deverão ser registradas em ata. 8º- A CEUA deverá encaminhar anualmente ao CONCEA, por meio do CIUCA, relatório das atividades desenvolvidas, sob pena de suspensão das atividades. 9º- Casos omissos serão decididos pela CEUA. SEÇÃO VI Dos procedimentos Artigo 13º- Os responsáveis por projetos de pesquisa ou procedimentos de ensino que envolva o uso de animais devem ser docentes que fazem parte do quadro de funcionários da Faculdade de Odontologia ou Faculdade de Medicina Veterinária do Campus Araçatuba. Artigo 14º- Os docentes responsáveis por projetos de pesquisa ou procedimentos de ensino que envolva o uso de animais deverão, obrigatoriamente, antes da execução de qualquer procedimento, preencher o PROTOCOLO PARA USO DE ANIMAIS NA PESQUISA CIENTÍFICA (Anexo 2), em se tratando de projeto de pesquisa, ou o PROTOCOLO PARA USO DE ANIMAIS EM ATIVIDADE DE ENSINO (Anexo 3), em se tratando de procedimento de ensino, e encaminhá-lo para avaliação da CEUA. Parágrafo único - Para início dos projetos de pesquisa ou procedimentos de ensino, os docentes responsáveis deverão obrigatoriamente, aguardar a autorização expressa da CEUA. Artigo 15º- Os formulários deverão ser protocolados junto à Seção de Comunicações da Faculdade de Odontologia do Campus de Araçatuba junto de um ofício de encaminhamento direcionado ao coordenador da CEUA (Anexo 1). Artigo 16º- Após o protocolo, será aberto um processo, e o coordenador, via secretaria da CEUA, nomeará um dos membros como relator para emissão de parecer circunstanciado. Artigo 17º- A CEUA deverá manter os processos por, no mínimo, 5 (cinco) anos após a emissão do CERTIFICADO DE APROVAÇÃO DO RELATÓRIO FINAL. Artigo 18º- Os relatores, cuja identidade deverá ser sigilosa, emitirão pareceres contendo apreciação sobre os aspectos éticos do procedimento experimental ou pedagógico. 1º- Para fins de emissão do parecer, os relatores terão o prazo máximo de 10 (dez) dias úteis, a contar do recebimento do processo.
6 2º- O relator que ao receber um processo e não puder emitir parecer, deverá apresentar justificativa por escrito à secretaria da CEUA para designação de outro relator. Artigo 19º- Recebidos os pareceres dos relatores, o secretário os incluirá na pauta da reunião imediatamente subseqüente para apreciação conjunta da CEUA em sessão plenária. Artigo 20º- Na sessão plenária os protocolos experimentais ou pedagógicos serão reavaliados pela CEUA, o parecer do relator será lido pelo coordenador, passando para discussão e julgamento. Parágrafo único Os membros da CEUA que porventura estiverem envolvidos com algum protocolo experimental ou pedagógico, no momento de seu julgamento em reunião, deverão se absterem da discussão e do julgamento. Artigo 21 - Após o julgamento do protocolo experimental ou pedagógico em sessão plenária, a CEUA terá um prazo de 10 (dez) dias úteis para comunicar formalmente ao docente responsável a sua decisão. No caso de aprovação, a CEUA emitirá: CERTIFICADO DE PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL EM CONFORMIDADE COM OS PRINCÍPIOS ÉTICOS NA EXPERIMENTAÇÃO ANIMAL (Anexo 4), no caso de projetos de pesquisa, ou CERTIFICADO DE PROCEDIMENTO PEDAGÓGICO EM CONFORMIDADE COM OS PRINCÍPIOS ÉTICOS NA EXPERIMENTAÇÃO ANIMAL (Anexo 5), no caso de procedimento de ensino. Em tais certificados a CEUA estipulará, em conformidade com a previsão informada pelo docente responsável, a data limite para o envio do relatório final. Artigo 22º- Se a análise do protocolo for enquadrada na categoria ADEQUAÇÃO, o pesquisador terá 60 (sessenta) dias para atender as solicitações da CEUA. No caso de não atendimento deste prazo, o protocolo será cancelado e arquivado. Artigo 23º- Caso haja necessidade de alteração em protocolo experimental de projeto de pesquisa em andamento o docente responsável deverá encaminhar a CEUA, seguindo o trâmite descrito no Artigo 15º, a SOLICITAÇÃO DE ALTERAÇÃO DE PROTOCOLO EXPERIMENTAL EM ANDAMENTO (Anexo 6), o qual será avaliado pela CEUA em sessão plenária. Após o julgamento a CEUA terá um prazo de 10 (dez) dias úteis para comunicar formalmente ao docente responsável a sua decisão. Artigo 24º- Ao término do projeto de pesquisa ou procedimento de ensino, o docente responsável deverá apresentar um relatório final, o qual será submetido à apreciação e julgamento da CEUA, seguindo o trâmite descrito nos Artigos 18º, 19º e 20º. Artigo 25º- Após a discussão e o julgamento do relatório final em sessão plenária, a CEUA terá um prazo de 10 (dez) dias úteis para comunicar formalmente ao docente responsável a sua decisão. No caso de aprovação, a CEUA emitirá o CERTIFICADO DE APROVAÇÃO DE RELATÓRIO FINAL (Anexo 7). Artigo 26º- Se a análise do relatório final for enquadrada na categoria ADEQUAÇÃO, o docente responsável terá 60 (sessenta) dias para atender as solicitações da CEUA. No caso
7 de não atendimento deste prazo, todos os protocolos experimentais ou pedagógicos sob responsabilidade do docente serão paralisados e o CONCEA será notificado, quando da entrega do relatório anual de atividades da CEUA. Artigo 27º- Caso haja necessidade de prorrogação do prazo para envio de relatório final, o docente responsável deverá solicitar à CEUA, antes que o prazo seja expirado, uma SOLICITAÇÃO DE PRORROGAÇÃO DO PRAZO PARA ENVIO DO RELATÓRIO FINAL (Anexo 8), no qual seguirão as justificativas e a proposta de um período para a conclusão do projeto de pesquisa ou procedimento de ensino. SEÇÃO VII Dos recursos Artigo 28º- No prazo de 10 (dez) dias úteis, contados a partir da ciência pelo interessado do teor da decisão, caberá recurso das decisões proferidas pela CEUA, dirigido à própria CEUA que deverá emitir parecer final em até 10 (dez) dias úteis. Artigo 29º- Das decisões proferidas pela CEUA cabe recurso, sem efeito suspensivo, ao CONCEA. SEÇÃO VIII Das penalidades Artigo 30º- Constatada evidência de prática no uso de animais dissonante com este regimento, com a legislação em vigor, ou com o que foi aprovado no protocolo experimental ou pedagógico, a CEUA determinará a paralisação imediata da execução do projeto de pesquisa ou procedimento de ensino, sem prejuízo de outras medidas cabíveis, até que a irregularidade seja sanada. Parágrafo único: A CEUA oferecerá denúncia ao CONCEA. Paralelamente, serão advertidas as instâncias administrativas da unidade universitária a que se vincula o docente responsável pelo projeto de pesquisa ou procedimento de ensino. Artigo 31º- Ao docente responsável por projeto de pesquisa ou procedimento de ensino que tenha obtido parecer desfavorável da CEUA será vedada a realização do projeto de pesquisa ou procedimento de ensino, sob pena das medidas administrativas e/ou judiciais cabíveis. SEÇÃO IX Dos Docentes, Pesquisadores e Responsáveis Técnicos Artigo 32º- Aos docentes, pesquisadores e responsáveis técnicos por atividades experimentais, pedagógicas ou de criação de animais compete: I - assegurar o cumprimento das normas de criação e uso ético de animais; II - submeter à CEUA proposta de atividade, especificando os protocolos a serem adotados; III - apresentar à CEUA, antes do início de qualquer atividade, as informações e a respectiva documentação, na forma e conteúdo definidos nas Resoluções Normativas do CONCEA;
8 IV - assegurar que as atividades serão iniciadas somente após decisão técnica favorável da CEUA e, quando for o caso, da autorização do CONCEA; V - solicitar a autorização prévia à CEUA para efetuar qualquer mudança nos protocolos experimentais ou pedagógicos anteriormente aprovados; VI - assegurar que as equipes técnica e de apoio envolvidas com as atividades com animais recebam treinamento apropriado e estejam cientes da responsabilidade no trato com mesmos; VII - notificar à CEUA as mudanças na equipe técnica; VIII - comunicar à CEUA, imediatamente, todos os acidentes com animais, relatando as ações saneadoras porventura adotadas; IX - estabelecer junto à instituição responsável os mecanismos para a disponibilidade e a manutenção dos equipamentos e da infra-estrutura de criação e utilização de animais para utilização no ensino e pesquisa científica e; X - fornecer à CEUA informações adicionais, quando solicitadas, e atender a eventuais auditorias realizadas. SEÇÃO X DAS DISPOSIÇÕES GERAIS Artigo 33º- Uma vez aprovado o protocolo experimental ou pedagógico a CEUA torna-se co-responsável no que diz respeito aos aspectos éticos dos mesmos. Artigo 34º- Este regimento poderá ser modificado em sessão plenária da CEUA, com votação favorável de mais de dois terços do total de seus membros. Artigo 35º- Os casos não previstos neste regimento deverão ser resolvidos pela CEUA ou, em segunda instância, encaminhados ao CONCEA. Artigo 36º- Este regimento entrará em vigor na data de sua aprovação pela CEUA. APROVADO PELA CEUA EM 05/04/2013
II docentes e pesquisadores na área específica, que utilizam animais no ensino ou pesquisa científica.
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