PRODUÇÃO CARTOGRÁFICA UD 1 CONVENÇÕES CARTOGRÁFICAS

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1 UD 1 CONVENÇÕES CARTOGRÁFICAS

2 Produto é o resultado de um trabalho, com valor agregado Ex: um objeto, um conceito, um evento. Para obter um produto é necessário: 1) Concepção: baseada na necessidade, visando a atender um ou mais objetivos; 2) Projeto: procurando aplicar os conhecimentos existentes para atender às necessidades e atingir os objetivos propostos; 3) Execução: implementação do que foi especificado no projeto; 4) Controle de qualidade: verificação da eficácia do produto na solução do problema proposto e da conformidade com as especificações do projeto; 5) Distribuição: disponibilização do produto ao cliente;

3 Produto relacionado à comunicação 1) Emissor: o responsável por transmitir a mensagem; 2) Receptor: o universo de pessoas que receberá a mensagem; 3) Mensagem: conteúdo a ser transmitido; 4) Meio: forma de transmissão da mensagem; 5) Código: convenções usadas para registrar a mensagem ao meio, inteligíveis a um dado conjunto de usuários.

4 Produto cartográfico Conjunto de informações posicionadas em um sistema geodésico de referência a serem transmitidas a um conjunto de usuários empregando convenções próprias da finalidade proposta. Convenções Finalidade

5 Produtos (e serviços) cartográficos na atualidade Cartas Topográficas; Mapas temáticos Impressos; Plantas de Áreas Patrimoniais; Bases Cartográficas Digitais (arquivos vetoriais e bancos de dados); Modelos Digitais de Elevação; Ortofotos e ortofotocartas; Cartas-Imagem; Listas de Coordenadas; Sistemas de Informação Geográficas SIG; Servidores de Mapas pela WEB (WMS); Servidores de Feições pela WEB (WFS); Infra-estrutura de Dados Espaciais.

6 ISO/TC211 O objetivo do comitê técnico especializado é: estabelecer um conjunto de padrões para as informações relacionadas a objetos e fenômenos direta ou indiretamente associados com um lugar na Terra. Estes padrões podem especificar, para a informação geográfica, métodos, ferramentas e serviços de gerenciamento de dados (inclusive definição e descrição), aquisição, processamento, análise, acesso, apresentação e transferência de tais dados (os geográficos) na forma digital/eletrônica entre diferentes usuários, sistemas e localidades. (Tradução livre: A lista de padrões já publicados está em mid=54904

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8 O Consórcio OpenGIS (Open Geospatial Consortium, Inc. - OGC) é uma organização internacional sem fins lucrativos para padronização voluntária e consensual, que está à frente do desenvolvimento de padrões para serviços geoespaciais e baseados em localização (location based services LBS). O desenvolvimento (e publicação) de padrões permite implementar soluções que podem interagir diretamente com outras produzidas por outros desenvolvedores (interoperabilidade). Padrões publicados: CityGML, Geography Markup Language (GML), Keyhole Markup Language (KML), Web Coverage Service (WCS), Web Feature Service (WFS), Web Map Context, Web Map Service (WMS), Web Processing Service (WPS).

9 C este Manual tem por finalidade a adoção de abreviaturas, siglas, símbolos e convenções cartográficas no âmbito do Ministério da Defesa, a fim de simplificar a escrita de documentos, no nível administrativo e no âmbito operacional, que, pela natureza e destinação militar, possam ser assim redigidos. Os símbolos constantes deste Manual são convenções compostas de desenhos, números, letras, abreviaturas ou siglas e cores, empregadas para identificar graficamente em cartas, calcos, esquemas, plantas, croquis ou plotagens, elementos constituintes das Forças Armadas ou a elas relacionados. As convenções constantes no Capítulo sobre convenções cartográficas estão de acordo com o Manual Técnico T elaborado pela Diretoria do Serviço Geográfico do Exército Brasileiro.

10 T estabelece as normas para a representação dos acidentes naturais e artificiais destinados à confecção de cartas topográficas e similares nas escalas de 1:25.000, 1:50.000, 1: e 1: De acordo com o previsto no Decreto-Lei n 243, de 28 de fevereiro de 1967, que estabelece as diretrizes e bases das atividades cartográficas e correlatas executadas no Brasil, as prescrições contidas neste manual são de uso obrigatório por todas as organizações, civis e militares, que venham a executar, em território nacional, os documentos cartográficos nas escalas de 1:25.000, 1:50.000, 1: e 1: As especificações contidas neste manual são aplicáveis às fases do mapeamento, nas quais é necessário o uso de simbologia convencional.

11 A apresentação deste manual é feita em 2 partes complementares: 1ª Parte Normas para o Emprego dos Símbolos - define os conceitos,indica os procedimentos e estabelece as normas para o emprego dos símbolos convencionais, constantes da 2ª Parte, de modo a dirimir possíveis dúvidas. 2ª Parte Catálogo de Símbolos - estabelece o formato e as dimensões dos símbolos convencionais, bem como os tipos e as dimensões das letras a serem utilizadas nas legendas lançadas nas cartas.

12 Sempre que possível e desde que tal fato não sobrecarregue o desenho final, os acidentes constantes da carta devem ser representados em escala, de acordo com sua grandeza real e as particularidades de sua natureza. Os formatos e as dimensões das convenções especificadas na 2ª Parte deste manual referem-se aos símbolos representáveis em escala e aos símbolos mínimos. Quando um acidente for estreito, porém de comprimento compatível com a representação em escala, deverá ser usada as prescrições do símbolo mínimo, para representar sua largura, sendo traçados em escala sua forma e comprimento. As convenções cartográficas apresentadas procuram representar, da forma mais expressiva, os diversos acidentes naturais e artificiais que devam constar das cartas topográficas.

13 As legendas cartográficas devem ser lançadas com clareza, de modo que possam ser consultadas sem mudança na posição normal de leitura. As legendas devem ser lançadas de modo a abranger todo o acidente nomeado. No entanto, quando a extensão deste for grande o suficiente para prejudicar a fácil leitura, deve ser feita a repetição da legenda, tantas vezes quanto necessário. A escolha do tamanho das letras, quando não especificado, deve ser feita criteriosamente, de modo a obter uma gradação proporcional à importância relativa do acidente representado, em função da área ocupada pelo mesmo na carta. O acidente geográfico que der origem ao nome da carta deve ter o tamanho da sua letra aumentada de um corpo.

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15 As legendas de localidades, regiões, edificações e acidentes orográficos isolados são lançadas ao longo dos paralelos das quadrículas; Nas serras, cursos d água, vias de transporte e demais acidentes, a legenda é lançada ao longo de suas representações;

16 ABREVIATURAS Em princípio, os nomes devem ser escritos por extenso. As abreviaturas constantes do Anexo A da 1ª Parte, só devem ser usadas numa das situações a seguir: a) o catálogo de símbolos prevê sua utilização; b) as dimensões do objeto não permitem o lançamento dos nomes por extenso. c) o uso de nomes por extenso prejudica a clareza. Rede Ferroviária Federal S. A. (

17 Folha Modelo tem a finalidade de estabelecer uma padronização no formato e no aspecto das cartas confeccionadas pelas várias organizações. Ela define, para cada uma das escalas: a situação relativa à área ocupada; as informações marginais; os tipos de letras das inscrições marginais; e as espessuras das linhas das quadrículas. De acordo com o Decreto-Lei nº 243, de 28 de fevereiro de 1967, as folhas-modelo são de uso obrigatório e devem ser editadas a cada cinco anos. A Diretoria de Serviço Geográfico (DSG) estuda a alteração da folha-modelo em vigor.

18 Leitura interna e externa PRODUÇÃO CARTOGRÁFICA Quando se consideram os elementos contidos na legenda, efetua-se a leitura interna da carta. A legenda facilita a identificação dos elementos e permite agrupá-los conforme suas características. Ao se considerarem os elementos periféricos - título, escala, coordenadas geográficas, sistema de projeção, dentre outros efetua-se a leitura externa da carta.

19 Órgão responsável: Estabelece o órgão responsável pelo produto cartográfico, não implicando que este esteja envolvido em todas as fases para construção do mesmo. Aparece no canto superior esquerdo e mostra os órgãos de subordinação (1ª e 2ª linhas) e o órgão executante (3ª linha).

20 Título: O título da folha é determinado pela característica topográfica mais relevante da área representada. Pode ser a localidade de maior população, curso d água mais importante ou algum outro aspecto relevante. Ao lado esquerdo do título aparece o emblema da organização e acima o grau de sigilo do documento. O Decreto n.º 4.553/2002 aborda os critérios de classificação de produtos cartográficos quanto ao sigilo.

21 Índice de nomenclatura: aparece no canto superior direito da carta, abaixo do nome da região representada e da escala utilizada. Este índice serve para localizar a carta em questão dentro das especificações da Carta Internacional do Mundo ao Milionésimo.

22 Sistema de Transporte, Infraestrutura, Edificações e Limites: estes elementos constituem parte da legenda na qual fornecem informações para a leitura interna. Devem ser apresentados no canto inferior esquerdo da carta. PRODUÇÃO CARTOGRÁFICA

23 Pontos de referência, hidrografia, localidades, altimetria e vegetação: fazem parte da legenda e, como os demais elementos, são divididos em classes de modo a facilitar a identificação e interpretação dos mesmos. PRODUÇÃO CARTOGRÁFICA

24 Articulação e localização da folha: a articulação da folha nos mostra a disposição entre a área mapeada e as que circunvizinham, indicando as referências daquelas que são contíguas, além da localização desta no Estado-Membro. Aparece no canto inferior direito.

25 Sistema de projeção e informações adicionais: traz informações sobre o sistema de projeção adotado e outras informações como escalas gráfica e numérica, escala de declividade, equidistância das curvas de nível, erro gráfico, classificação quanto à exatidão.

26 Divisão administrativa: a divisão político-administrativa será representada através dos limites internacionais e/ou estaduais e/ou municipais contidos na área mapeada, permitindo ao usuário a localização de elementos como também de problemas estruturados na região.

27 Declinação magnética e convergência meridiana: aparece ao lado direito da legenda e traz o valor da declinação magnética (ângulo entre os nortes geográfico e magnético) com sua variação anual e da convergência meridiana (ângulo entre os nortes de quadrícula e geográfico). PRODUÇÃO CARTOGRÁFICA

28 Índice de compilação / generalização dados sobre as cartas utilizadas em uma possível compilação ou generalização. Aparece acima da articulação da folha.

29 Código de Barras é o código de barras que corresponde à matrícula da carta e aparece do canto inferior direito. É necessário ter instalada a fonte correspondente para exibição do código de barras.

30 Fases de execução da carta (lineage) mostra o órgão responsável pela execução de cada fase na construção da carta, bem como o ano de cada uma.

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