Judith Sonja Garbers, Psicóloga

Transcrição

1 Judith Sonja Garbers, Psicóloga JörgGarbers Ms. de Teologia

2 Dietrich Bonhoeffer Infância Nascimento 06/02/1906 em Breslau Pais Famílias nobres e bem conceituadas Seu pai era psiquiatra em Berlim Infância Nasceu com uma irmã gêmea Os pais tiveram 8 filhos Um criança forte e ágil Gostava tocar piano Amava caminhadas e a natureza Não gostou de perder

3 Com 16 sabia que vai estudar teologia 1923 começou estudar em Tübingen 1924 continuou em Berlin Dietrich Bonhoeffer 1927 Doutorado com 21 anos 1928 primeiro exame 1928 Vicariato em Barcelona 1930 segundo exame Formação

4 De volta em Berlin, assumiu uma turma de confirmandos 1930/31 Viagem para EUA Professor livre em Berlin 1933 Pastor em Londres Contatos ecumênicos e viagens para congressos ecumênicos 1935 Trabalho no seminário em Finkenwalde 1937 Fim do seminário 1938 primeiros contatos com Sack, Ostere indiretamente com Canarise Beck Dietrich Bonhoeffer Trabalho

5 Dietrich Bonhoeffer Igreja Confessante 1934 Fundação da Igreja Confessante Um movimento de oposição contra o regime NS Estrutura e Liderança própria 1938 Contatos com a resistência Foi expulso de Berlin 1939 Viagem para EUA 1940 Proibição de fala e obrigação de registro 1942 Viagem para Stockholmo 1943 Noivado com a Maria von Wedemeyer Tentativas de atentados

6 Dietrich Bonhoeffer Prisão: 04/ /1945 Um tempo de muita reflexão e muita fé 05 de abril 1943 Tegelem Berlin 10/1944 Porão da Gestapo 02/1945 Campo de concentração Buchenwald 05 de abril Hitler deu a ordem de matar 06 de abril Schönberg Últimas palavras tradidas: Isso é o fim para mim o começo da vida. 08 de abril Flossenbürg; durante a noite tribunal 09 de abril enforcado

7 O livro foi escrito em 09/1938 O livro reflete a vida no seminário em Finkenwalde O livro somente é compreensível a partir do fundo histórico O livro não foi feito para a comunidade cristã ou a família O livro se compreende como uma contribuição pequena para uma discussão muito mais ampla O livro porém fascina e pode contribuir para a reflexão Vida em comunhão Introdução

8 Comunhão O lugar do cristão Não é normal que o cristão pode viver entre cristãos O lugar do cristão é entre os seus inimigos Jesus vivia no meio dos seus inimigos Lutero acusa a comunidade: ninguém teria sido salvo se Jesus tivesse preferido sentar em rosas e lírios

9 Comunhão Motivo de Alegria A presença física de outros cristãos é para o cristão uma fonte de alegria e fortalecimento O cristão doente, preso ou na diáspora reconhece na presença do irmão um sinal de graça da presença do Deus triuno: 2Tim 1,4 1Tess 3,10 2João 12

10 Comunhão O significado Comunhão cristã é comunhão por meio de Cristo e em Cristo Preciso do outro irmão em função de Cristo Um chega ao outro somente por meio de Cristo Em Cristo eleito desde a eternidade, aceitos no tempo e unido para a eternidade Comunhão não é um ideal mas realidade divina Bonhoefferdiferencia entre comunhão psíquica que segue um sonho e comunhão pneumática que tem Cristo como centro O sonho de uma perfeita harmonia e sentimentos especiais deve quebrar o mais cedo possível com a grande decepção sobre o outro e sobre si mesmo. Comunhão que não sobrevive a essa decepção e se agarra no sonho vai quebrar e não é comunhão cristã A comunhão cristã é igual à santificação dos cristãos. Ela é um presente de Deus, que não podemos reivindicar.

11 Nas mãos de Deus Carregado pelos irmãos A ordem do dia: O dia em comunhão Introduçao Recebendo o dia das mãos de Deus com uma devoção matutina Comunhão de mesa Serviço secular Comunhão de mesa Serviço secular Comunhão de mesa Entregando o dia nas mãos de Deus em forma de uma devoção noturna

12 O dia em comunhão O começo do dia não deve ser sobrecarregado pelos afazeres e problemas do dia A escuridão e os sonhos confusos da noite fogem diante a luz de Cristo e a sua palavra revigorante Tem um levantar cedo movido por inquietação e preocupação que a bíblia chama inútil (Sl 127,2) A manhã

13 Leitura de salmos A escola da oração O dia em comunhão A devoção de manhã Lugar especial na comunhão porque abrange a experiência cristã em sua totalidade Leitura contínua da palavra (um capítulo para conhecer a palavra no contexto) Hino (em comunhão sem estrelinhas ) Oração O Hausvater ora pela comunidade Para isso ele precisa conhecer os membros da comunidade

14 A comunhão de mesa deve ser festiva e alegre Sl 127,2 Comer com gratidão Curtir a pausa e o repouso É nosso pão diário e não o meu Um não pode passar fome enquanto que o outro tem fartura O dia em comunhão A comunhão de mesa

15 O dia pertence ao serviço Quem começa o dia em comunhão diante de Deus O dia em comunhão É presenteado com forças Ganha disciplina Tem mais paciência e poder de decisão O serviço coloca o cristão no mundo das coisas e liberta ele para a objetividade Oração contínua que acompanha o serviço O trabalho

16 O dia em comunhão A noite Devoção noturna com leitura bíblica, canto e oração Lugar especial da intercessão e do pedido de perdão de toda a injustiça do dia para a renovação da comunhão e o entregar de toda amargura Consciência do poder de Deus ao descansar e largar do serviço do dia Pedido por proteção durante a noite que tem o seu peso

17 O dia de solidão Solidão e comunhão Quem não sabe estar sozinho, se cuide da comunhão! Quem foge de si mesmo, abusa a comunhão para se distrair e prejudica a comunhão Muitas vezes segue a decepção e o culpar da comunidade Quem não tem comunhão, se cuide da solidão! O valor do silêncio Ninguém fala com mais segurança do que quem curte o silêncio

18 Tempo individual na presença de Deus Meditação sobre uma palavra bíblica Ouvir Oração e intercessão pessoal Procura de orientação pessoal para o dia O dia de solidão O silêncio

19 O serviço O perigo: Soberbia Lc9.46: E suscitou-se entre eles um pensamento: Qual deles seria o maior. Encarar o inimigo e expulsar-lo Auto-justificação e julgar pertencem junto como justificação por graça e servir Pensamentos que julgam somente podem ser pronunciados na confissão Proibir a palavra em segredo sobre o irmão

20 A pessoa O seu ser Os dons O diferente Cada um é um elo importante na corrente Cada um precisa um lugar O serviço A liberdade do outro

21 O serviço A humildade Sou pecador!

22 Ouvir o irmão A palavra não é nosso primeiro dever mas o ouvir Quem não ouve o irmão, daqui pouco não ouve mais Deus Amor prestativo Nos tira dos nossos planos e afazeres Se mostra nas coisas pequenas Carregar do irmão Só como fardo o irmão é livre de ser manipulado A liberdade do outro O perdão O serviço O serviço Servir com a palavra Falar ou silenciar? Testemunhar Se deixar dizer a palavra liberta para o dizer da palavra Limite: Não posso salvar o irmão Autoridade pelo servir

23 Confissão e Santa Ceia Oferta de Deus A comunidade piedosa não permite a ninguém ser pecador em função disso o cristão tem que esconder o seu pecado A confissão é oferta A solidão com o pecado envenena o ser todo A confissão do pecado liberta e abre para a comunhão O pecado confessado perdeu o seu poder sobre a pessoa e a comunidade

24 Confissão e Santa Ceia Oferta de Deus Na confissão acontece......o chegar para a comunhão...o chegar para a cruz...o chegar para a vida...o chegar para a certeza

25 Confissão e Santa Ceia Dicas Entre 4 olhos Confissão concreta Humilhação e libertação Um não deve ouvir a confissão de todos para evitar o perigo da manipulação Quem ouve a confissão dos outros, também deve ter alguém para confessar os seus pecados Quem vive embaixo da cruz, não estranha nenhum pecado A confissão jamais devia se tornar uma obra piedosa

26 Confissão e Santa Ceia Ponto culminante: Santa Ceia Preparo para a santa-ceia com a confissão dos pecados O dia da santa-ceia é um dia de alegria para a comunhão cristã Reconciliado com Deus e os irmãos a comunidade recebe a dádiva do corpo e do sangue de Jesus Cristo A comunidade recebe perdão, vida nova e alegria A santa-ceia é promessa para uma comunhão eterna

27 Comunhão O lugar do cristão O significado da comunhão cristã O que é comunhão cristã? O dia em comunhão O manhã O trabalho O meio dia A noite O dia de solidão Solidão e comunhão O silêncio O livro A Estrutura O serviço O perigo: a soberbia A liberdade do outro Humildade O serviço Ouvir Ser prestativo Carregar o outro Servir com a palavra Confissão e Santa Ceia Oferta de Deus Chegar para a comunhão Chegar para a cruz Chegar para a vida Chegar para a certeza Dicas Ponto culminante: Santa Ceia

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