A CONFIGURAÇAO DA ALIENAÇAO PARENTAL. Verônica Scarpellini Duarte Leite.1. Rogério Mendes Fernandes.2 RESUMO

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1 1 A CONFIGURAÇAO DA ALIENAÇAO PARENTAL Verônica Scarpellini Duarte Leite.1. Rogério Mendes Fernandes.2 RESUMO O tema do presente trabalho foi contemplado devido à seriedade e atualidade do assunto alienação parental por subsídio da criação da Lei /2010. No estudo é descrita e analisada a alienação parental no contexto da dissolução conjugal e familiar, apresentando as considerações sobre a alienação parental, sua origem, analisando sua configuração, como sendo a interferência na formação psicológica da criança para que ela repudie um dos genitores ou que cause prejuízo ao vinculo. A ação pode ser praticada por um dos genitores ou á quem detenha a guarda da criança ou adolescente, frente sua previsão legal, e principalmente as consequências que tal situação traz para todos os envolvidos, verificando assim as penalidades e reflexos da alienação parental, para o genitor alienante. A Síndrome da Alienação Parental é um tema recorrente no judiciário que tem convocado diversas áreas do saber. Entretanto, há pouca literatura sobre o tema e pouca diversidade de opiniões a respeito do assunto. Vários juristas, psicólogos e assistentes sociais estão se adaptando a essa síndrome e procurando formas de evitar que a criança sofra o menos possível. Síndrome. Palavras-chave: Alienação Parental, Agente Alienador, Família, Lei nº /2010, 1.Aluna do 10º período da turma Gama Noturno do Curso de Direito da Faculdade Atenas veve_22k@hotmail.com; 2.Professor (a): Msc. Rogério Mendes Fernandes, professor da Faculdade Atenas e advogado atuante na Comarca de Paracatu MG. rogeriomendesf@uol.com.br.

2 2 1 INTRODUÇÃO A respectiva tese da Síndrome de Alienação Parental surgiu na América do Norte e se espalhou para outros continentes. No Brasil, apesar de que noutra cultura e contexto, a síndrome da alienação parental, tem se mostrado de forma igual. Assim como da verdade tem sido atribuída em razão das problemáticas apresentadas ou não em nossos Tribunais, que as compreende de forma real e séria. Desta forma, tudo no direito é dinâmico, por nova época, costumes e cultura, e, felizmente que são assim, as maiores dificuldades de matérias não regulamentadas, e, às vezes até não entendidas, se atentam em nossos Tribunais, os quais manifestam pelo bem do direito e da humanidade. É a dinâmica do direito, que anda com as novas realidades da nossa vida. Assim, embora matéria de fato reconhecida agora tentarei, dentro dos meus limites, elucidar os seus momentos de origem, apresentação, sequelas e entendimento (sequelas que se somam às muitas já existentes e não necessárias aos jovens que já são massacrados pela nossa sociedade e realidade do Brasil), e analisar também quais são as atitudes que se configura a alienação parental, assim como sua regulamentação na esfera jurídica. A ausência de conhecimento a respeito da alienação parental não impede com que a mesma não aconteça nos lares. Mesmo sendo um problema que acontece há muito tempo, ele de modo tardio passou a ser levado ao Judiciário e, consequentemente, existem ainda uma grande dificuldade que impede a sua identificação e tratamento. O genitor que aliena aproveita de todos os recursos e te de todos os meios para induzir e convencer a criança ou adolescente de que sofreu transtornos abusivos do genitor alienado, pode convencer de que o mesmo abandonou a criança e o lar, passando a concepção de que o amor e afeto entre pai e filho alienados não pode existir, em razão de que pode ofertar malefícios a criança e fará do alienante desfavorecido e infeliz. Através deste trabalho pretendo não esgotar todas as fontes de aclaramento da síndrome da alienação parental, ainda que tenha muito que se alterar; mas ouso tentar levar a todos nós; pais, profissionais, pessoas diretamente ligadas aos problemas, que tenham a adição de uma aclaração ao menos básica da grande problemática, com discernimento e força, para compreender precisamente contra aquilo que lutamos. 1.1 PROBLEMA

3 3 Como se configura a Alienação Parental? 1.2 HIPÓTESE DA PESQUISA A Síndrome da Alienação Parental é um assunto discutido pela cessação da sociedade conjugal/união estável. Nessas situações são comuns às disputas a respeito da guarda dos filhos e, apesar de se esperar que os pais tenham sensatez para poupar os filhos dos reflexos advindos dessa ruptura familiar, estes abrem mão do bem estar dos filhos, passando a agir de maneira a ocasionar danos psíquicos severos às crianças. Os danos, no caso da SAP, localizam-se no âmbito da relação entre pais e filhos. O genitor alienador, imbuído de sentimento de vingança, passa a propor campanha que denigre, proporcionando desabono do genitor alienado, causando à destruição a relação de afeto que existe entre este e o filho, na melhor das hipóteses, ocasionando malefícios e sequelas na relação pais e filhos que permanecem por toda a vida. No momento em que o casamento acaba os pais precisam lembrar em primeiro lugar de seus filhos. Enquanto o laço matrimonial pode chegar ao fim, o vínculo entre pais e filhos deve permanecer eternamente. Sendo assim, a alienação parental é a interferência na formação psicológica da criança ou adolescente, pelo genitor intitulado de alienador, ou por qualquer pessoa que detenha autoridade sobre estes, propondo campanha difamatória, muitas vezes sendo inverdade, para que o filho repudie o outro genitor ou impossibilite a relação com este. Destaca-se que os efeitos são sentidos tanto pela criança quanto pelo genitor alienado e, podem durar por toda a vida. A Lei n de 26 de agosto de 2010 surgiu com o propósito de regulamentar à alienação parental, esclarecendo e estabelecendo medidas a serem sancionadas pelo julgador, quando se encontrar com os casos estabelecidos na lei, ou situações em conformidade, sem prejuízo de aplicação de qualquer outra medida que entenda eficaz na interdição e diminuição dos efeitos.

4 4 Deste modo, as consequências impostas ao alienador pela aplicação das medidas insculpidas na lei de alienação parental serão: a) advertência ao alienador; ampliação do regime de convivência familiar em favor do alienado, para que resgatar a boa relação com este; estipulação de multa ao alienador para que este sinta em suas financias o reflexo do prejuízo que esta causando ao filho e ao alienado; determinação de acompanhamento psicológico ou biopsicossocial do menor ou mesmo do alienador; determinação da fixação de domicilio para a criança, e; nos casos mais grave, declaração da suspensão da autoridade parental, para que este não prejudique ainda mais a relação familiar. A guarda compartilhada é vista como a melhor medida para a diminuição da incidência da síndrome da alienação parental, pois a criança ou adolescente mantém convívio com ambos os genitores, percebendo que apenas o vínculo matrimonial entre eles que acabou e não o laço familiar. Para que a SAP seja superada, os pais devem ter, além do sentimento amoroso e benéfico em favor dos filhos, devem possuir o equilibro necessário para se evitar situações que ensejam sofrimento e malefícios em face de seus filhos. Portanto, salienta-se que a alienação parental é uma das maiores formas de abuso em desfavor da criança e do adolescente, podendo causar ate à perda do poder familiar do genitor alienante, dentre outras medidas que podem ser adotadas pela autoridade judiciária quando defrontar-se com tal situação, bem como utilizar quaisquer outros meios que entendam ser mais eficaz na prevenção ou inibição da Alienação Parental. 1.3 OBJETIVOS OBJETIVO GERAL Analisar a configuração da Alienação Parental OBJETIVO ESPECÍFICO Analisar a origem e o conceito de alienação parental;

5 5 Verificar os aspectos gerais da lei de alienação parental (Lei /10); Analisar as penalidades e reflexos da alienação parental, para o genitor alienante. 1.4 JUSTIFICATIVA DO ESTUDO, RELEVANCIA E CONTRIBUIÇÃO O tema que será abordado nesta pesquisa foi escolhido, por se tratar de um assunto importante, polêmico e complexo, que merece toda atenção de todos os operadores do Direito, da Psicologia, dos Serviços Sociais e de toda a nossa sociedade brasileira. Ele vem apresentar o que significa SAP-Síndrome da Alienação Parental, como identifica-lo, como trata-la e quais as atitudes que configura a alienação parental. A alienação parental é um tema que tem ocasionado muitas discussões na atualidade. O assunto é significativo e se dá entre os profissionais de diversas áreas, como a psicologia jurídica, direito o serviço social, na defesa dos direitos das crianças e dos adolescentes e da família. Do tema geral, alienação parental, provem outras vertentes coma a situação em que o pai ou a mãe de uma criança a treina para romper os laços existentes com o outro genitor, estabelecendo fortes sentimentos de ansiedade e temor em relação ao outro genitor; à condição acima se intitula como Síndrome de Alienação Parental (SAP). Essa síndrome é mais comum do que muita gente imagina, e acontece normalmente quando o pai ou a mãe incentivam o filho ao ódio do outro pai alienado. É uma prática que pode acontecer ainda quando o casal vive sob o mesmo teto. O alienador não é tão somente a mãe ou quem está com a guarda do filho. O pai também pode assim agir, em relação à mãe ou ao seu companheiro, pode ocorrer também frente a avós, tios ou padrinhos e até mesmo entre irmãos. O objetivo desse trabalho é de apresentar uma discussão atualizada sobre os aspectos da alienação parental como foco jurídico. Esse tema tem ganhado cada vez mais evidência nas ciências biológicas e também na ciência do direito, o que chama mais a atenção é que ela é um assunto cada vez mais comum nas famílias e em suas relações atingindo de todos os modos, começando no âmbito psicológico e se estendendo até o desenvolvimento emocional, social, afetivo de crianças, adolescentes e adultos, onde todos se envolvem em um grande campo de batalhas. Portanto entende-se, que o assunto requer um aprofundamento muito maior por parte de psicólogos, médicos e operadores do direito; a fim de buscar soluções para punir e coibir as práticas e

6 6 abusos da Alienação Parental, visto que as crianças, adolescentes e pais são peças de um jogo sem nenhum ganhador. 1.5 METODOLOGIA A realização de pesquisa do projeto dar-se-á por meio de recursos bibliográficos tendo como referência, os livros, artigos e sites de internet na esfera do tema escolhido, além de pesquisas sobre as opiniões e pareceres de doutrinadores. 1.6 ESTRUTURA DO TRABALHO A primeira etapa consiste na introdução do trabalho A configuração da alienação parental, que é compreendida por meio do projeto de pesquisa, sendo este o primeiro capítulo da monografia. O segundo capítulo abordará a respeito da Alienação parental. Origem e sua Configuração. No terceiro capítulo será analisado sobre os aspectos Gerais da Lei de Alienação Parental (12.318/2010). O quarto capítulo tratará de apresentar as Penalidades e Reflexos da Alienação Parental. No quinto capítulo serão feitas considerações finais e conclusões acerca do tema estudado.

7 7 2. ORIGEM DA ALIENAÇAO PARENTAL A origem da alienação parental esta relacionada à intensificação da constituição do convívio familiar, o que ocasionou, como resultado, uma proximidade maior entre os pais e seus filhos. Deste modo, perante da dissolução da união conjugal, os pais começam a desentender e acabam discutindo pela guarda dos filhos, o que até pouco tempo atrás nem pensavam sobre isso. Antigamente e de modo natural, a guarda dos filhos era entregue para mãe, restando somente o direito de visitas ao pai em dias e horários determinados, geralmente em fins de semana intermitentes. Os encontros impostos de forma obrigatória, não estimulam a redução dos vínculos afetivos, a tendência é o arrefecimento da cumplicidade que apenas a convivência traz. Assim sendo, com a diminuição dos elos da afetividade, acontece o distanciamento por meio das visitas esporádicas, assim, os encontros podem se tornar uma obrigação para o pai e, na maioria das vezes, uma tortura para o filho. Além disso, o rompimento da relação conjugal pode gerar no genitor, geralmente naquele que possui a custódia, o desejo de vingança, sentimentos de traição e abandono, de rejeição, inconformismo de perda, entre outros, passando até mesmo a utilizar o filho como escudo ou moeda de troca, o alienante progenitor pode chegar a fazer chantagem com o outro, em nome do convívio com o filho. O genitor que não consegue aceitar adequadamente a separação estimula um processo de desmoralização e destruição, de descrédito do ex-cônjuge, causando desconforto e uma tendência vingativa muito forte. Desse modo, ao perceber o interesse do outro em conservar a convivência com o filho, resolve-se vingar da maneira mais desumana possível, usando a criança como ferramenta principal da vingança e do ódio. Em concordância com Madaleno e Madaleno (2013), o primeiro significado da Síndrome da Alienação Parental nasceu no ano de 1985, por Richard Gardner, professor educador de psiquiatria clínica na Universidade de Columbia nos Estados Unidos da América, baseado nas suas experiências como perito judicial. Conforme exposição em obra dedicada ao assunto os autores referem à Síndrome da seguinte forma: Trata-se de uma campanha liderada pelo genitor detentor da guarda da prole, no sentido de programar a criança para que odeie e repudie, sem justificativa, o outro genitor, transformando a sua consciência mediante diferentes estratégias, com o objetivo de obstruir, impedir ou mesmo destruir os vínculos entre o menor e o pai não guardião, caracterizado, também, pelo conjunto de sintomas dela resultantes, causando assim, uma forte relação de dependência e submissão do menor com o genitor alienante. E, uma vez

8 8 instaurado a assedio, a própria criança contribui para a alienação (MADALENO E MADALENO, 2013, p. 42). Neste contexto fica claro que os genitores exercem poder sobre os filhos, são formadores de opinião, assim sendo, exercem o poder de persuadir os filhos em prol de uma vingança, quando há ressentimentos entre os próprios responsáveis pela criança. Nesse caso, genitores e filhos devem passar por um tratamento psicológico, visto que tal síndrome deixa sequelas que afetam os aspectos afetivo, social e cognitivo das vítimas, no caso, as crianças. 2.1 CONCEITO SOBRE A ALIENAÇÃO PARENTAL NO ORDENAMENTO JURÍDICO BRASILEIRO A Alienação Parental ocorre com os genitores à proporção que eles não permitem o convívio da criança ou adolescente em face daquele que não é o guardião, por isso, é mais frequente acontecer com as mães que possuem a guarda, mas existem também casos de pais alienadores. Esse processo pressupõe o comportamento em que o guardião impede a convivência, distorce e altera a percepção da criança diante o papel do outro cônjuge ou qualquer outro parente na família, não aceitando nenhum tipo de contato além daqueles fixados por determinação judicial. Consequentemente, reuniões, festas na escola, familiares não são informados, tal como visitas sem estarem previamente combinadas não são autorizadas. Dessa maneira, nota-se que o comportamento é sempre o de afastamento e isolamento da criança feito como forma de um processo de difamação do outro parceiro. Todos os adolescentes e crianças possuem direito ao convívio familiar. Entretanto, além de ser um direito evidente na Carta Magna e nos princípios regentes da família, por tantas vezes este direito é quebrado. A alienação parental é um modo de deter os vínculos afetivos de um genitor em relação aos seus filhos. Esse evento não é novo, foi regulamentado só em 2010 com o advento da Lei nº , o qual revelou uma dificuldade tanto social como jurídica de compreender essa natureza de conflito como ruinoso para o desenvolvimento de famílias e crianças e adolescentes saudáveis. que define: Está disposto no artigo 2º da Lei nº /2010 o conceito legal da alienação parental, Considera-se ato de alienação parental a interferência na formação psicológica da criança ou do adolescente promovida ou induzida por um dos genitores, pelos avós, ou pelos que tenham a criança ou o adolescente sob sua autoridade, guarda ou vigilância para que repudie genitor ou que cause prejuízo ao estabelecimento ou a manutenção de vínculos com este (BRASIL, 2010).

9 9 Em face da alienação parental, muitos genitores não imaginam o mal que fazem aos próprios filhos, muitas vezes os pequenos, em fase de formação de caráter são vítimas de genitores que pensam apenas em si mesmo. Tema como este deve ser propagado nas escolas em reuniões de pais e mestres, assistentes sociais, psicólogos e advogados para que as famílias possam se inteirar da problemática e evitar tal síndrome, que afeta principalmente os menores. Com fundamento na definição legal, entre diversas definições doutrinárias a respeito do tema, Jorge Trindade compreende que: A Síndrome de Alienação Parental é um transtorno psicológico que se caracteriza por um conjunto de sintomas pelos quais um genitor, denominado cônjuge alienador, transforma a consciência de seus filhos, mediante diferentes formas e estratégias de atuação, com objetivo de impedir, obstaculizar ou destruir seus vínculos com o outro genitor, denominado cônjuge alienado, sem que existam motivos reais que justifiquem essa condição. Em outras palavras, consiste num processo de programar uma criança para que odeie um de seus genitores sem justificativa, de modo que a própria criança ingressa na trajetória de desmoralização desse mesmo genitor (TRINDADE, 2007, p.320). O evento da alienação parental normalmente está associado a uma condição do rompimento da família, perante a ruptura dos laços efetivos a meio dos genitores. Tendo em vista nessas situações um dos genitores, normalmente a pessoa que possui a guarda do menor, por meio da incitação de ilusões, mentiras, inventadas com o intuito de interferir de maneira negativa no desenvolvimento psicológico da criança, com o objetivo de estragar a relação efetiva com o outro genitor acaba criando falsas memorias ao alienado a realidade que o junta em relação ao outro genitor. Maria Berenice Dias a respeito da alienação parental informa que: Muitas vezes, quando da ruptura da vida conjugal, quando um dos cônjuges não consegue elaborar adequadamente o luto da separação e o sentimento da rejeição, de traição, surge um desejo de vingança que desencadeia um processo de destruição, de desmoralização, de descrédito do ex-companheiro. Nada mais do que uma lavagem cerebral feita pelo guardião, de modo a comprometer a imagem do outro genitor, narrando maliciosamente fatos que não ocorreram ou que não aconteceram conforme a descrição dada pelo alienador. Assim, o infante passa aos poucos a se convencer da versão que lhe foi implantada, gerando a nítida sensação de que essas lembranças de fato aconteceram. Isso gera contradição de sentimentos e destruição do vínculo entre o genitor e o filho. Restando órfão do genitor alienado, acaba se identificando com o genitor patológico, passando a aceitar como verdadeiro tudo que lhe é informado (FIGUEIREDO; ALEXANDRIDIS, 2011, p. 47).

10 10 Desta maneira, o alienador, aproveita da incapacidade de entendimento do menor, assim como da confiança da qual é depositada, acabando por transmitir, através de convicções negativas, com o trespassar do tempo, criando de certa forma um sentimento destrutivo quanto à pessoa do genitor vitimado, que pode causar o seu repúdio pelo menor, projetado através do alienador. Existem varias causas para que alienador provoque a alienação parental. Não depende para a configuração a necessária noção por parte de quem a causa, ou seja, o alienador pode provocar essa campanha em desfavor do alienado sem ao mesmo perceber a sua consequência e dimensão, por motivos de abandono, no caso, há o abandono intelectual segundo o ECA, rejeição, frustração inconformismo, egoísmo, utilizado como um meio de punir o alienado pela derrota de uma relação pessoal (FIGUEIREDO; ALEXANDRIDIS, 2011, p. 47/48). Richard Gardner desenvolveu o estudo da chamada Síndrome da Alienação Parental (SAP), indicando que: A síndrome da alienação parental (SAP) é um distúrbio que surge inicialmente no contexto das disputas em torno da custódia infantil. Sua primeira manifestação verifica-se numa campanha que visa denegrir a figura parental perante a criança, uma campanha que não tem justificação. Esta síndrome resulta da combinação de um programa de doutrinação dos pais (lavagem cerebral) juntamente com a contribuição da própria criança para envilecer a figura parental que está na mira desse processo (FIGUEIREDO; ALEXANDRIDIS, 2011, p. 48). Com o objetivo de melhor entendimento, a alienação parental se faz necessária a atentar que o exemplo de família contemporânea não se refere mais o mesmo onde, o sustento dependia somente do pai e a criação e proteção dos filhos era de total responsabilidade da mãe. Hoje em dia, pais e mães possui uma difícil jornada de trabalho e necessitam partilhar a tarefa e o prazer de colaborar na criação e educação dos filhos. Cuença (2005) explica que: Atualmente, como foi a Aids há 20 anos atrás, a Síndrome de Alienação Parental é um mal não conhecido pela maioria daqueles que trabalham na área de âmbito judicial de nosso país, e sobre o qual não existe nenhuma informação disponível para os profissionais para legais como psicólogos sociais, médicos e assistentes sociais que devem participar do trabalho envolvido. No entanto, este mal atinge milhares de crianças, todo ano, e é responsável por um número desconhecido de patologias entre essas crianças (CUENÇA, 2005).

11 11 A ausência de conhecimento a respeito da alienação parental não impede com que a mesma não aconteça nos lares. Mesmo sendo um problema que acontece há muito tempo, ele de modo tardio passou a ser levado ao Judiciário e, consequentemente, existem ainda uma grande dificuldade que impede a sua identificação e tratamento.

12 12 3. ASPECTOS GERAIS DA LEI DE ALIENAÇÃO PARENTAL (LEI /10) A Lei nº /2010 foi sancionada para regulamentação do tema, que fala da alienação parental, é um modo relevante com o propósito de ser reconhecido um acontecimento de extrema gravidade e prejuízo à pessoa do menor e aquele que está passível a ser vitimado. O artigo 2º da Lei nº /2010 demanda informar o conceito de alienação parental, nos seguintes termos: Considera-se ato de alienação parental a interferência na formação psicológica da criança ou do adolescente promovida ou induzida por um dos genitores, pelos avós ou pelos que tenham a criança ou adolescente sob a sua autoridade, guarda ou vigilância para que repudie genitor ou que cause prejuízo ao estabelecimento ou à manutenção de vínculos com este (BRASIL, 2010). É notório que a alienação parental é ligada diretamente na atuação de um sujeito, intitulado como alienador, na aplicação de atos que resulta um modo de desvalorização de se lidar com um dos genitores. Refere-se ao exercício do alienador que procura confundir a construção da assimilação social da criança ou do adolescente. A alienação pode ser feita pelo tutor do menor ou até mesmo pelo curador do incapaz, quanto também aos outros parentes do menor. Assim sendo, é importante determinar que a figura do alienador não é restrita à pessoa de um dos genitores, podendo incidir o repúdio contra qualquer parente próximo desse menor (irmãos, avós, tios, etc.). O parágrafo único da Lei nº /2010 dispõe o seguinte: São formas exemplificativas de alienação parental, além dos atos assim declarados pelo juiz ou constatados por perícia, praticados diretamente ou com auxílio de terceiros: I realizar campanha de desqualificação da conduta do genitor no exercício da paternidade ou maternidade; II dificultar o exercício da autoridade parental; III dificultar o contato de criança ou adolescente com genitor; IV dificultar o exercício do direito regulamentado de convivência familiar; V omitir deliberadamente a genitor informações pessoais relevantes sobre a criança ou adolescente, inclusive escolares, médicas e alterações de endereço; VI apresentar falsa denúncia contra genitor, contra familiares deste ou contra avós, para obstar ou dificultar a convivência deles com a criança ou adolescente; VII mudar o domicílio para local distante, sem justificativa, visando a dificultar a convivência da criança ou adolescente com o outro genitor, com familiares deste ou com avós (BRASIL, 2010).

13 13 A seriedade desta situação no Poder Judiciário faz com que o juiz possua a obrigação de desenvolver o processo por meio de extensa segurança, agindo cautelosamente na proporção no qual é trabalhoso a caraterização do desvio lesivo feito pelo alienador, necessitando, desta forma, efetuar estudos de várias disciplinas dentro de uma mesma área do conhecimento, de forma em que é baseado em seus assistentes, a fim de realizar perícias com a finalidade de apurar de maneira mais reforçada a presença da alienação parental. Apresentando a obrigação de constatar a existência dos fatos, é essencial a apanhamento de provas periciais multidisciplinares, em companhia da participação de psicólogos, psiquiatras e assistentes sociais, com o proposito de que o juiz com sustentação nos estudos, referentes à figura do menor, assim como do alienador e do alienado se certifique a fim de que seja possível a diferença da alienação parental implantada pela vontade, seja ela consciente ou não do alienador em tirar o menor do convívio do alienado, da real presença de comportamentos desfavoráveis e que o seu causador merece ser afastado e restrito do convívio com o menor (FIGUEIREDO; ALEXANDRIDIS, 2011, p. 50/51). O artigo 3º Lei nº /2010, ensina que: A prática de ato de alienação parental fere direito fundamental da criança ou do adolescente de convivência familiar saudável, prejudica a realização de afeto nas relações com genitor e com o grupo familiar, constitui abuso moral contra a criança ou o adolescente e descumprimento dos deveres inerentes à autoridade parental ou decorrentes de tutela ou guarda (BRASIL, 2010). Tendo em vista, a seriedade da alienação parental, é estabelecido como abuso moral em desfavor da criança ou o adolescente e cumprimento dos deveres intrínsecos ao domínio parental que decorre da guarda ou tutela, assim sendo, a pessoa em que o menor confia, desfruta-se dela com intenção de manipular a vida do menor, impossibilitando o convívio junto de seus parentes, o qual pode ocasionar, nos termos dos artigos 6º e 7º, ambos da Lei nº /2010, inclusive à perda da guarda, ou à retirada da pessoa do tutor ou do curador de seu mister (FIGUEIREDO; ALEXANDRIDIS, 2011, p. 62). O artigo 4º da Lei nº /2010 constitui que: Declarado indício de ato de alienação parental, a requerimento ou de ofício, em qualquer momento processual, em ação autônoma ou incidentalmente, o processo terá tramitação prioritária, e o juiz determinará, com urgência, ouvido o Ministério Público, as medidas provisórias necessárias para preservação da integridade psicológica da criança ou do adolescente, inclusive para assegurar sua convivência com genitor ou viabilizar a efetiva reaproximação entre ambos, se for ocaso (BRASIL, 2010).

14 14 Os sinais referentes à eventual presença da alienação parental por um dos pais pode ser constatada pelo juiz ex officio, ou também pelo Ministério Público que age como fiscal da lei, pois esse assunto mostra-se relevante à sociedade que busca dar total proteção ao menor. O genitor afetado, também possui legitimidade de recorrer ao judiciário para assegurar seus direitos relevantes ao reconhecimento da alienação parental (FIGUEIREDO; ALEXANDRIDIS, 2011, p. 63). Assegura ainda o texto sancionado que os vestígios consigam ser revelados em algum momento processual, isto é, a qualquer hora ou qualquer grau de jurisdição, no desenrolar-se do litigio o qual utiliza como um dos objetivos a finalidade da obtenção da guarda ou a disputa do regime de visitação. Refere-se, em razão de que, a matéria de modo objetiva e eficiente requer como tal questão torna-se ponto incidental na demanda em andamento (FIGUEIREDO; ALEXANDRIDIS, 2011, p. 63). Com fulcro na Lei nº /2010 em seu artigo 6º, o pai vitimado com a alienação parental poderá fazer o uso de uma ação autônoma para averiguar a sua incidência, com a finalidade de garantir soluções para atender os próprios interesses, e também os do filho alienado. Essas situações são recorrentes, e em muitos casos, apenas depois de determinados os direitos de cada genitor, consolidados pela lide que dissolveu o casamento ou a união estável, com o passar dos dias, percebe-se por parte da vítima a eventual ocorrência da alienação parental. A polêmica em relação à alienação parental se encontra extensa pela repercussão fática que a pessoa do menor evidência, precisa de uma tramitação rápida, desta forma a norma determina que a sua tramitação seja feita de modo prioritária em relação às outras demandas em andamento em juízo, de maneira que garanta a eficácia ao entendimento do inciso LXXVIII do artigo 5º da Constituição Federal. que: Nessa mesma lógica, o parágrafo único do artigo 4º da Lei nº /2010 aborda Assegurar-se-á à criança ou adolescente e ao genitor garantia mínima de visitação assistida, ressalvados os casos em que há iminente risco de prejuízo à integridade física ou psicológica da criança ou do adolescente, atestado por profissional eventualmente designado pelo juiz para acompanhamento das visitas (BRASIL, 2010).

15 15 Em face da complexidade das alegações feitas, para distanciar do convívio do menor com o outro genitor ou algum parente, as quais alegações feitas têm que ser apuradas, porém, em contrapartida, se tenha indícios de que façam parte do processo de alienação parental, o juiz terá que agir com prudência no mínimo, a certificar, o direito a visitação assistida (FIGUEIREDO; ALEXANDRIDIS, 2011, p. 65). Constantemente o alienador faz uso do Judiciário para estabelecer limitações ao genitor vitimado ou ao familiar por falsas acusações. Contudo, resguardados os eventos em que exista a ameaça imediata de dano ao menor, garantido por perito constituído pelo magistrado para assistir às visitas, dar-se-á ao filho e ao pai o respaldo mínimo de visitação assistida (FIGUEIREDO; ALEXANDRIDIS, 2011, p. 66). O artigo 5º e seus parágrafos instituem: Havendo indício da prática de ato de alienação parental, em ação autônoma ou incidental, o juiz, se necessário, determinará perícia psicológica ou biopsicossocial. 1º O laudo pericial terá base em ampla avaliação psicológica ou biopsicossocial, conforme o caso, compreendendo, inclusive, entrevista pessoal com as partes, exame de documentos dos autos, histórico do relacionamento do casal e da separação, cronologia de incidentes, avaliação da personalidade dos envolvidos e exame da forma como a criança ou adolescente se manifesta acerca de eventual acusação contra genitor. 2º A perícia será realizada por profissional ou equipe multidisciplinar habilitados, exigido, em qualquer caso, aptidão comprovada por histórico profissional ou acadêmico para diagnosticar atos de alienação parental. 3º O perito ou equipe multidisciplinar designada para verificar a ocorrência de alienação parental terá prazo de 90 (noventa) dias para apresentação do laudo, prorrogável exclusivamente por autorização judicial baseada em justificativa circunstanciada (BRASIL, 2010). Em um caso real, pode ser penoso para o magistrado assimilar a presença da alienação parental, o juiz pode ter conhecimento de várias situações similares, e lidar como se fosse um caso costumeiro, se averiguar de maneira separada, mas que, interligadas, demonstram a cólera da alienação parental. O tema requer um envolvimento multidisciplinar e transdisciplinar, o magistrado necessita resgatar importantes subsídios técnicos por intermédio de profissionais de diferentes áreas, tais como assistentes sociais, psicólogos, psicopedagogos e psiquiatras, com o intuito de que, mediante seus laudos, estudos e testes, realiza a análise cuidadosa do caso, para que, identifique sinais que consigam verificar a existência da alienação parental. No entanto, a prova pericial, desde que feita sua realização, não pode meramente fazer uma análise pontual de determinada circunstância ou alegação, tem que desenvolver

16 16 uma ampla avaliação biopsicossocial ou psicológica, de acordo com cada caso, incluindo, até mesmo, prova de documentos dos autos, entrevista pessoal com as partes, histórico do relacionamento do casal e bem como da separação, a análise da personalidade dos envolvidos e o exame da maneira como a criança ou adolescente se expressa a respeito de eventual acusação contra genitor, a fim de que seja de fato ou não configurada a alienação parental. O parecer a ser exibido por determinado profissional ou grupo pluridisciplinar precisará ser preparado em noventa dias, com a viabilidade efetiva de sua dilatação por meio de decisão judicial, entretanto, ante a relevância do assunto explanado, o tempo, além de ser essencial para solucionar o litígio de maneira célere, não pode colocar em risco uma análise aprofundada e essencial, necessitando, portanto, de diagnósticos essenciais, o mais rápido possível. Pretende o artigo 6º da Lei, oferecer soluções ao problema da alienação parental: Caracterizados atos típicos de alienação parental ou qualquer conduta que dificulte a convivência de criança ou adolescente com genitor, em ação autônoma ou incidental, o juiz poderá, cumulativamente ou não, sem prejuízo da decorrente responsabilidade civil ou criminal e da ampla utilização de instrumentos processuais aptos a inibir ou atenuar seus efeitos, segundo a gravidade do caso: I - declarar a ocorrência de alienação parental e advertir o alienador; II - ampliar o regime de convivência familiar em favor do genitor alienado; III - estipular multa ao alienador; IV - determinar acompanhamento psicológico e/ou biopsicossocial; V - determinar a alteração da guarda para guarda compartilhada ou sua inversão; VI - determinar a fixação cautelar do domicílio da criança ou adolescente; VII - declarar a suspensão da autoridade parental. Parágrafo único. Caracterizado mudança abusiva de endereço, inviabilização ou obstrução à convivência familiar, o juiz também poderá inverter a obrigação de levar para ou retirar a criança ou adolescente da residência do genitor, por ocasião das alternâncias dos períodos de convivência familiar (BRASIL, 2010). Na presença das provas produzidas nos autos se ainda continuar evidenciada a alienação parental, o juiz deverá tomar providências no sentido de cancelar os efeitos que já ocorreu, tal como de evitar que a atitude seja continuada, de maneira a resguardar a relação existente entre o genitor vitimado e o menor. Cabe elucidar que o rol das medidas introduzidas no artigo 6º da Lei nº /2010 é somente de forma exemplificativa, podendo haver diversas medidas executadas na prática que possuem o poder de acabar com as consequências da alienação parental, o juiz pode realizar a associação de duas ou mais medidas, que considerar necessárias com o intuito de impedir o aumento dos danos referentes à alienação parental, no resguardo do convívio do vitimado com o menor (FIGUEIREDO; ALEXANDRIDIS, 2011, p. 71).

17 17 Em conformidade com o inciso I do artigo 6º, visando o pensamento do início do processo de alienação parental provocada pelo alienador, o juiz pode meramente anunciar o seu acontecimento e adverti-lo, afim de que acabe assim sendo que a referida determinação pode ser o bastante para que tenha a instauração da regularidade no convívio da relação para com a vítima. A advertência terá que constar no esclarecimento dos danos que causaram a alienação parental, principalmente em relação do menor envolvido, assim como das consequências que a repetição da realização da prática pode provocar com a imposição das outras sanções, estando classificadas no artigo 6º da Lei nº /2010, tendo a chance da perda da guarda, em ocasião em que o alienador a detiver (FIGUEIREDO; ALEXANDRIDIS, 2011, p. 73). Segundo o inciso II, visto que o processo de alienação parental consegue se revelar identificado pelos embaraços de falsas ideias inventadas pelo alienador com o intuito de convencer o vitimado, a fixação de uma ampliação do regime de visitas anteriormente firmado é uma maneira de afastar os efeitos maléficos dessa falta de compartilhamento da vida entre o menor e o vitimado. O inciso III admite que a multa seja fixada. Tal fixação dispõe do direito de aplicar ao alienador um dever de cunho patrimonial em virtude de sua desonesta conduta. Porém, é feito criticas em relação ao destino do valor da multa que é arrecado, pois o legislador não disse o destino da arrecadação. Na falta de expressa estipulação, compreende-se como mais certo, que esta multa seja revertida em beneficio do parente que foi devidamente vitimado, aquele que sofreu as consequências resultantes da alienação parental, mesmo que se advertido o alienador tenha dado sequência a sua prática, se bem que não haja hierarquia estabelecida entre as sanções, usada como uma mera forma de reparação aos danos morais causados à pessoa do vitimado (FIGUEIREDO; ALEXANDRIDIS, 2011, p. 73/74). No entanto, tal posicionamento não pode ser usado de modo absoluto, posto que a indenização seja medida pela dimensão dos danos, nos termos do artigo 944 do Código Civil, independentemente de ser possível o pedido de indenização frente á alienação parental. Dependerá se o pedido está formulado e deve também ser feito de forma que beneficiará o

18 18 menor, que sofreu prejuízos ainda maiores á frente da alienação parental do qual foi feito de vítima. No inciso IV é permitida a determinação, feita por atribuição do juiz, definido, por acompanhamento biopsicossocial e psicológico. Diante disso, a alienação parental é analisada como resultado de um desvio comportamental feita por parte do alienador, sendo provocada por sentimentos de egoísmo, vingança, ódio, baseados na não aceitação do fim do relacionamento que o movem em benefício próprio, prejudicando diretamente o menor, assim como a pessoa alienada. Na presença dessa situação, uma das soluções mais pertinentes frente à alienação parental ocorrida é o alienador se sujeitar a fazer tratamentos psicológicos e biopsicossociais, para que a readequação do comportamento do alienador seja possível. O menor não pode simplesmente ser privado da convivência com o alienador, por causa do mal que lhe causou, devido tal situação poder provocar reflexos negativos ao menor. Quando, tratado devidamente, pode-se analisar a reconfiguração afetiva entre os parentes de forma a eliminar as razões que levam à alienação parental. O inciso V permite ao magistrado a modificação da guarda para guarda compartilhada ou o inverso. Normalmente, a alienação parental é exercida por quem tem a posse da guarda do menor, ou melhor, o alienador tira aproveita da situação, pois o menor está sob a sua autoridade, possuindo uma proximidade maior, possuindo uma melhor relação de confiança, a fim de afastar o parente vitimado do convívio do menor. Um dos modos mais complexos pela qual se pode demonstrar a alienação parental é a injustificada alteração do endereço do menor, ocorre quando o alienador detém a sua guarda. É de extrema gravidade tal medida e, às vezes sem perceber, o alienador, além de impedir que o menor tenha contato com os entes de sua família, nessa verdadeira extradição sofrida, ainda faz com que ele perca a referência de todos os contatos feitos, pois suas relações pessoais vão além daquelas mantidas com seus parentes, como na escola com seus amigos, o que pode trazer diversos problemas desenvolvimento psicológico do menor. Se o alienador não for o detentor da guarda do menor, mesmo assim, exerce sobre ele a autoridade parental, já que pode estabelecer condutas, condições e regras nos momentos em que está convivendo com o menor, tal como nas possibilidades de intervenção nas decisões referentes ao menor. O juiz poderá retirar a influência que o alienador possui sobre a

19 19 pessoa do menor de modo a corrigir os efeitos da alienação parental. (FIGUEIREDO; ALEXANDRIDIS, 2011, p ). O instituto da alteração da guarda está previsto no artigo 7º: A atribuição ou alteração da guarda dar-se-á por preferência ao genitor que viabiliza a efetiva convivência da criança ou adolescente com o outro genitor nas hipóteses em que seja inviável a guarda compartilhada (BRASIL, 2010). Quando acontece a dissolução da família, é natural à consequência da fixação da guarda que, como visto, pode ser feita de forma compartilhada ou unilateral, estabelecendose, então, qual o genitor que ficará com o menor, assistindo-lhe diretamente quanto às suas necessidades primárias da vida, assim como todas as outras demais que são relacionadas com o seu desenvolvimento, cabendo ao outro genitor, cuja guarda não foi estabelecida em seu favor, o dever de prestar-lhe alimentos, assim como o direito de convivência. Dispõe sobre a competência para julgamento dos casos de alienação parental o artigo 8º da Lei no seguinte sentido: A alteração de domicílio da criança ou adolescente é irrelevante para a determinação da competência relacionada às ações fundadas em direito de convivência familiar, salvo se decorrente de consenso entre os genitores ou de decisão judicial (BRASIL, 2010). A execução jurisdicional da alienação parental tem característica absoluta, estabelecida em razão da matéria, dessa maneira, não é cedido aos litigantes a sua alteração, podendo o magistrado reconhecer a incompetência ex officio. Considerando-se ser preceito de natureza absoluta, não se fala em dilação da competência, havendo a possibilidade de ser suscitada a qualquer momento e em todos os níveis da jurisdição. O momento mais adequado para ser alegada pelo requerido é em preliminar de contestação, tendo que ser legitimada de ofício pelo juiz. Gera a nulidade das ações decisórias e é bastante importante que mesmo ante a produção da coisa julgada pode ser invocada através de ação rescisória. O artigo 8º da Lei nº /2010, só dispõe que a modificação da residência do menor é insignificante para a deliberação da competência referente ao exercício baseado em direito de convívio familiar, exceto se resultante de acordo entre os genitores ou de determinação judicial, pois a alteração do domicílio pode ser o evento que oportuniza a

20 20 alienação parental, portanto, a última moradia do réu, anterior à alteração, consistirá no elemento para que a ação seja ajuizada, conforme redação dada pelo artigo 147 em seu inciso I do Estatuto da Criança e do Adolescente.

21 21 4 PENALIDADES DA ALIENAÇÃO PARENTAL PARA O GENITOR ALIENANTE A Lei /2010 pressupõe um rol de medidas de proteção de todas as condutas que impossibilitem a convivência do adolescente e da criança com o genitor. Diante o ponto de vista de alguns autores como Maria Berenice Dias, não é de caráter punitivo o rol de medidas, somente de preservação ao bem-estar psíquico do adolescente ou da criança. Os demais, todavia, compreende que o rol possui duas funções, tanto a de preservar o menor, quanto à de punir para educar o genitor alienador. Com base no intuito de uma vez identificado a presença da Alienação Parental, o rol de medidas elencadas no artigo 6 da referida lei dispõe instrumentos a serem adotados cumulativamente ou não pelo magistrado, com o proposito de impedir o processo de alienação parental, bem como proteger o menor que é feito como vítima de alienação parental assim como veremos a seguir. 4.1 DA ADVERTÊNCIA A advertência é considerada como passo inicial para impedir a alienação parental, no qual o Ministério Público ou o magistrado, observando a prática da alienação parental, irão advertir o alienador de sua conduta e vai declarar a sua ocorrência com intenção de diminuir a prática da alienação parental. Dependendo de cada caso concreto a aplicação da medida poderá ser eficaz tanto quanto poderá também ser frustrada, em consequência de que a alienação parental tem níveis de gravidade, e em alguns acontecimentos a sua aplicação não irá produzir nenhum efeito. O magistrado poderá nesse caso fazer a cumulação com outra medida prevista ou então nem aplicá-la, tudo depende da gravidade da situação. 4.2 DA AMPLIAÇÃO DO REGIME DE CONVIVÊNCIA A penalidade da ampliação do regime de convivência, não luta pela alteração da guarda, e sim, pelo aumento do período de convivência entre o genitor alienado e as vítimas da alienação a fim de que o filho não critique o genitor por causa da desmoralização exercida pelo alienante.

22 22 Dessa forma, a lei tem como objetivo a reaproximação entre as vítimas de alienação parental no sentido da recuperação e do fortalecimento dos laços familiares pertencentes ao genitor alienado e ao vínculo afetivo. Se a medida for aplicada ela poderá ser capaz de evitar que o fenômeno da alienação parental cresça e destrua a relação entre o genitor alienado e o menor por completo, os quais vão ter o benefício de aumentar o período de convivência e por fim, de eliminar de uma vez por todas a falsa interpretação feita de forma negativa em que o genitor alienador implantou na memória do menor em relação ao genitor alienado. 4.3 DA MULTA A estipulação da multa pecuniária em virtude da prática do ato de alienação parental significa em uma medida punitiva de natureza econômica que tem como intuito fazer com que o agente pare de efetivar esse comportamento com as vítimas. É importante ressaltar, de acordo com o autor Douglas Phillips Freitas o valor das multas tem que ser em valor conciliável de acordo com as condições financeiras do alienante, a fim de que não haja o abrupto enriquecimento ou o empobrecimento do genitor alienado. Deste modo, a multa deverá ser aplicada apenas às condutas alienatórias de fácil verificação, por efeito de ter como consequência um conflito a mais a ser resolvido entre as partes litigantes. A fixação da multa tem como finalidade a perda de estímulos em certos comportamentos que caracterizem a alienação parental, por isso, não podem ocorrer em todas as práticas, mas especialmente nos casos de cumprimento de dias, regulação de visitas e demais, por efeito dessa natureza, tem sempre como objetivo o bem-estar do menor. 4.4 DO ACOMPANHAMENTO PSICOLÓGICO E/OU BIOPSICOSSOCIAL É fundamental, explicar sobre esta medida, pois a mesma não se limite apenas ao menor alienado, tendo em vista que normalmente é o genitor alienador quem precisa de auxílio psicoterápico. Nessa perspectiva, assegura o autor Jorge Trindade que: A Síndrome de Alienação Parental exige uma abordagem terapêutica específica para cada uma das pessoas envolvidas, havendo a necessidade de atendimento da criança, do alienador e do alienado (TRINDADE, 2007, p. 105).

23 23 Desta forma, a possibilidade de assistência psicológica, sem a especificação de qual é o destinatário para cumprir tal medida, mostra que a lei se preocupa com as questões familiares de forma ampla e envolvendo dificuldades do ex-casal, o que contribuirá no futuro de uma maneira positiva no quadro da alienação parental. 4.5 DA ALTERAÇÃO DA GUARDA Em relação à alteração da guarda, apesar de que a lei dê preferência à guarda compartilhada, quando não da pra evitar, por tantas vezes, é preciso que dê preferência da guarda, ao genitor que proporciona a efetiva convivência do genitor com o filho. Esta medida autoriza que o juiz retire a guarda do genitor alienador que persiste em realizar atos que comprometem a integridade psicológica do menor, não permitindo o contato com o outro genitor, que também é vítima de abusos. Vale destacar apesar de que, tal medida será aplicada só se o genitor alienado facilitar o convívio familiar do menor, com o propósito de reduzir a incidência da síndrome da alienação parental no ambiente familiar. 4.6 DA FIXAÇÃO CAUTELAR DO DOMICÍLIO DA CRIANÇA A fixação cautelar do domicilio da criança, é mais uma medida que proporciona ao menor a conservação de sua convivência com mãe e pai nas hipóteses de alteração abusiva do local de residência. Tem a finalidade de assegurar ao menor uma convivência familiar saudável. Este caso é aplicado nas situações em que o alienador, possuidor da guarda do menor, muda de residência de forma frequente, sem ao menos comunicar ao outro genitor seu novo endereço. Nessas situações, o genitor alienador tem como objetivo impedir o contato entre o genitor alienado e o menor. A vista disso, para impedir que o alienador esconda e não se tenha conhecimento mais do paradeiro do menor, o juiz fixará um local em que a guarda deverá ser exercida. 4.7 DA SUSPENSÃO DA AUTORIDADE PARENTAL

24 24 Referindo-se a alienação parental de atividade abusiva da autoridade parental, deve ser colocada ao rol das causas que concedem a suspensão do poder familiar, sem demora, segundo fixa o artigo do Código Civil. A expressão autoridade parental adotada na recente lei refere-se à terminologia poder familiar utilizada pelo Código Civil Por consequência, a referida sanção visa resguardar os interesses do filho, distanciando-o da má influência do genitor que descumpre o papel de exercer o poder familiar nas formas da lei. Portanto, a presente medida, é considerada a mais severa diante das demais mencionadas no estudo, devendo então, ser aplicada com absoluta cautela pelo magistrado, com o intuito de evitar um prejuízo ainda maior ao menor. 4.8 REFLEXOS DA ALIENAÇÃO PARENTAL As consequências traumáticas advindas da alienação parental são gravíssimas, grandes causadoras de sentimentos de abandono, traição e rejeição. Os filhos são conduzidos a rejeitar e inclusive a odiar os pais, transformando-se instrumentos de disputa e agressividade. Na maioria das vezes a criança não consegue perceber que está sendo manipulada e acredita no que lhe foi dito de maneira repetida e insistente, criando falsos personagens de uma falsa existência. Acreditando nessas falsas memórias. Os danos causados pela alienação parental podem se transformar irreversíveis de acordo com sua gravidade, isto é, a criança que sente esse trauma pode ter dificuldades emocionais na infância, na juventude e consequentemente na vida adulta. O Princípio da Convivência Familiar e da Afetividade deve predominar a cada membro da família, obedecendo e respeitando seus devidos anseios e espaços. O Princípio da Corresponsabilidade familiar, é de grande relevância, é um instituto norteador das relações familiares, onde pai e mãe possuem as mesmas obrigações e os mesmo direitos. A alienação parental pode também ser cometida pelos tios, avós e qualquer outro parente, que tenham sobre sua autoridade a guarda ou vigilância da criança, com o intuito de dificultar, destruir ou impedir, seus vínculos com o outro genitor. Impedir ou dificultar as visitações com o adolescente ou a criança também configura alienação parental. Não só os parentes e genitores ofendidos pela alienação parental possuem a obrigação de impedir que esse abuso continue. A sociedade também possui obrigação para

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