ESTUDOS DE CONCEPÇÃO E PROJETO BÁSICO DO SISTEMA DE ESGOTAMENTO SANITÁRIO DE COLATINA MUNICÍPIO DE COLATINA

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1 BANCO INTERAMERICANO DE DESENVOLVIMENTO BID ESTUDOS DE CONCEPÇÃO E PROJETO BÁSICO DO SISTEMA DE ESGOTAMENTO SANITÁRIO DE COLATINA MUNICÍPIO DE COLATINA PROJETO BÁSICO DO SISTEMA DE ESGOTAMENTO SANITÁRIO DE COLATINA APOIO À PREPARAÇÃO DE ESTUDOS, PROJETOS E AVALIAÇÕES AO PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO URBANO E SANEAMENTO AMBIENTAL DE COLATINA ES (BR-L1183) PROGRAMA DE COOPERAÇÃO TÉCNICA APOIO AO DESENVOLVIMENTO DE OPERAÇÕES PARA MUNICÍPIOS BRASILEIROS (BR-T1059) PROJETO ATN/JC BR-PROCIDADES ASSISTÊNCIA TÉCNICA PARA PREPARAÇÃO DE PROJETOS DE MUNICÍPIOS BRASILEIROS CÓDIGO DO DOCUMENTO REVISÃO DATA DA EMISSÃO 5083-REL /01/2011 RESPONSÁVEL PELA VERIFICAÇÃO E APROVAÇÃO EDGARD JORDÃO TONSO DATA: 20/01/2011 1

2 Sumário Apresentação ARRANJO GERAL DO SES DE COLATINA E ESTUDO DE CONCEPÇÃO CONSOLIDADO Arranjo geral do sistema de afastamento e tratamento projetado Parâmetros e condicionantes de projeto Critérios para o pré-dimensionamento das estações elevatórias e linhas de recalque Poço de Sucção Diâmetro de Recalque Altura Manométrica Sistema de Redução de Danos Resumo dos Parâmetros e Critérios de Projeto das Estações Elevatórias de Esgoto e Linhas de Recalque Topografia e sondagem REDE COLETORA COLETORES TRONCO E EMISSARIOS Critérios Utilizados Coletores Projetados ESTAÇÕES ELEVATÓRIAS DE ESGOTO Critérios Utilizados LINHAS DE RECALQUE Critérios Utilizados ESTAÇÃO DE TRATAMENTO DE ESGOTO BARBADOS Apresentação Parâmetros para o dimensionamento Vazões de projeto Condicionantes ambientais da área da ETE Principal Licenças ambientais vigentes Licenças ambientais solicitadas Aspectos de conformidade com a área da ETE e com a legislação vigente Unidades componentes da ETE Principal Estrutura de tratamento primário da ETE Colatina

3 Linha de recalque LRN 04 PRFV - DN 450, proveniente da EEE N04 - margem esquerda do Rio Doce;...56 Linha de recalque LRS 03 RPVC - DN 400, proveniente da EEE S03 margem direita do Rio Doce Reatores anaeróbios Caixa de fluxo CF 2 a montante dos filtros biológicos Filtros biológicos aeróbios Caixa de fluxo CF 3 a montante dos decantadores secundários Decantadores secundários Estação elevatória de lodo dos decantadores Estação elevatória de clarificado dos decantadores Adensador Estação elevatória de lodo para a centrífuga Casa de desaguamento Leitos de secagem Câmara de contacto Estação elevatória de água de utilidades e avaliação do NPSH d Reservatório de água de utilidades Rede de distribuição de água de utilidades Rede de distribuição de água potável Lançamento final Infra estrutura SISTEMAS ISOLADOS DE TRATAMENTO Sistema Isolado de Tratamento Colúmbia Diagnóstico Sistema Existente Dimensionamento das Unidades Propostas Sistema Isolado Acampamento Diagnóstico Sistema Existente Dimensionamento das Unidades Propostas UNIDADES EXISTENTES EEE Colúmbia EEE Novo Horizonte EEE Barbados RELAÇÃO DE SERVIÇOS, MATERIAIS, EQUIPAMENTOS E QUANTITATIVOS Recebimento e Estocagem do Material Ferro Dúctil (FD) PVC PRFV

4 PEAD AÇO Tubo de Concreto Anéis de Borracha e Acessórios Conexões Manuseio e Transporte Escavação de Valas Embasamento Escoramento Escoramento de madeira Escoramento misto Esgotamento de Valas Esgotamento com bombas Rebaixamento de lençol freático - ponteiras filtrantes Rebaixamento de lençol freático - com poços Assentamento da Tubulação Tubulação de Ferro Dúctil, JE Tubulação de Ferro Dúctil, JT Tubulação de PRFV, JE Tubulação de PVC, JE Tubulação de PEAD Tubulação de Concreto, JE Reaterro de Valas Construção das Caixas, PVs E dos TIs Tubo de Inspeção e Limpeza (TIL) para rede coletora em PVC Terminal de Limpeza (TL) em PVC Considerações Iniciais para assentamento Tubo de Queda (TQ) Poço de Visita Poço de Visita Tipo A Poço de Visita Tipo B Poço de visita Tipo C Poço de visita Tipo D Caixa de Passagem (CP) Proteção para registro e Ventosa (PV) Proteção para registro e Ventosa (PV) Teste das Tubulações Teste de alinhamento Teste de vazamento com fumaça Teste de vazamento com água Teste de infiltração

5 Teste de ovalização Referências Bibliográficas ANEXO 01. Boletins de Sondagem... ANEXO 02. Laudos de Avaliação... ANEXO 03. Planilhas Coletores Tronco... ANEXO 04. Planilhas Estações Elevatórias de Esgoto... ANEXO 05. Especificações de Materiais e Equipamentos Utilizados... ANEXO 06. Balanço de massa... ANEXO 07. Perdas de carga entre unidades... 5

6 Apresentação O Consórcio CKC/Cobrape apresenta através deste documento o Projeto Básico do Sistema de Esgotamento Sanitário de Colatina - RP, em cumprimento ao escopo do Projeto ATN/JC BR PROCIDADES celebrado entre o BID - Banco Interamericano de Desenvolvimento- para a elaboração dos Estudos de Concepção e Projeto Básico do Sistema de Esgotamento Sanitário de Colatina - ES. Este projeto tem como finalidade o dimensionamento e o projeto das unidades componentes do Sistema de Afastamento e Tratamento de Esgoto Sanitário de Colatina, ou seja, o projeto da rede coletora não compõe este estudo de ampliação; apenas e tão somente, foram identificados os locais de lançamento da rede coletora para que possam ter seus lançamentos capturados e integrados ao sistema proposto. Nessa abordagem, após a revisão e conclusão do Estudo de Concepção, a solução selecionada para compor o sistema de afastamento e tratamento de esgoto de Colatina resultou assim configurada: A área urbana resultou dividida em 2 grandes bacias: Bacia Norte: ao norte do rio Doce com uma área total de 1.760,86 ha e população contribuinte de habitantes em final de plano, ano 2.030; Bacia Sul: ao sul do rio Doce com uma área total de 1.066,54 ha e população contribuinte de habitantes em final de plano, ano 2.030; Portanto, este sistema abrange uma população total de habitantes, sendo que são contribuintes do sistema integrado que segue para a ETE do bairro Barbados e habitantes pertencem aos sistemas isolados Acampamento e Columbia ou ainda compõem alguns sistemas individuais de tratamento. Ambas bacias esgotam no sentido de uma ETE única localizada no bairro de Barbados, bacia sul, na margem direita do rio Doce; O Sistema Norte margem esquerda do rio Doce está constituído de: ETE Columbia unidade existente a ser reformada e ampliada em 2ª etapa; 6

7 EEEs N01, N02, N03, N04, N05, N06 e N07 - unidades novas; Linhas de recalque: LRN01, LRN02, LRN03, LRN04, LRN05, LRN06 e LRN07 unidades novas; CT São Silvano unidades novas e existentes; CT Rio Doce ME01 unidade nova; CT Rio Pancas unidade nova; O Sistema Sul margem direita do rio Doce está constituído de: ETE Acampamento unidade existente a ser reformada e ampliada em 2ª etapa; EEEs S01, S02, S03 e S04 unidades novas; Linhas de recalque LRS01, LRS02, LRS03 e LRS04 unidades novas; CT RIO SANTA MARIA ME01 e 02 unidades novas; CT RIO SANTA MARIA MD01 e 02 unidades novas e existentes; CT RIO DOCE MD01 e 02 unidades novas; ETE Colatina constituída de tratamento preliminar, primário, secundário e desaguamento mecânico de lodo. As populações contribuintes e suas respectivas vazões são mostradas nas tabelas apresentadas no seguimento: Tabela 1 - Vazão Total (Sistema Norte) Vazão sanitária (L/s) Vazão de Vazão total (L/s) Ano População Média Mínima Máxima Diária Máxima Horária Infiltração (L/s) Média Mínima Máxima Diária Máxima Horária ,29 44,14 105,94 158,91 18,24 106,53 62,38 124,18 177, ,37 51,19 122,84 184,27 21,15 123,52 72,34 143,99 205, ,46 58,23 139,75 209,62 24,06 140,52 82,29 163,81 233,68 7

8 Tabela 2 - Vazão Total (Sistema Sul) Vazão sanitária (L/s) Vazão de Vazão total (L/s) Infiltração Ano População Média Mínima Máxima Diária Máxima Horária (L/s) Média Mínima Máxima Diária Máxima Horária ,85 29,42 70,62 105,92 12,16 71,01 41,58 82,78 118, ,25 34,12 81,90 122,85 14,10 82,35 48,22 96,00 136, ,65 38,83 93,18 139,77 16,04 93,69 54,87 109,22 155,81 Tabela 3 - Vazão Total Produzida Vazão sanitária (L/s) Vazão de Vazão total (L/s) Ano População Média Mínima Máxima Diária Máxima Horária Infiltração (L/s) Média Mínima Máxima Diária Máxima Horária ,12 86,85 203,00 302,56 30,39 177,52 103,95 206,94 295, ,62 91,95 217,97 325,98 35,24 205,86 120,55 239,98 342, ,11 97,05 232,93 349,39 40,10 234,21 137,15 273,03 389,49 Tabela 4 - Vazão Atendida Sem Sistemas Individuais (Sistema Norte) Vazão sanitária (L/s) Vazão de Vazão total (L/s) Ano População Média Mínima Máxima Diária Máxima Horária Infiltração (L/s) Média Mínima Máxima Diária Máxima Horária ,48 42,24 101,37 152,06 18,24 102,71 60,48 119,61 170, ,41 49,20 118,09 177,13 21,15 119,55 70,35 139,23 198, ,33 56,17 134,80 202,20 24,06 136,39 80,22 158,86 226,26 8

9 Tabela 5 - Vazão Atendida Sem Sistemas Individuais (Sistema Sul) Vazão sanitária (L/s) Vazão de Vazão total (L/s) Ano População Média Mínima Máxima Diária Máxima Horária Infiltração (L/s) Média Mínima Máxima Diária Máxima Horária ,90 28,95 69,48 104,23 12,16 70,06 41,11 81,64 116, ,30 33,65 80,77 121,15 14,10 81,40 47,75 94,86 135, ,70 38,35 92,05 138,07 16,04 92,75 54,39 108,09 154,11 Tabela 6 - Vazão Atendida Total (Sem Sistemas Individuais) Vazão sanitária (L/s) Vazão de Vazão total (L/s) Ano População Média Mínima Máxima Diária Máxima Horária Infiltração (L/s) Média Mínima Máxima Diária Máxima Horária ,38 71,19 170,86 256,29 30,39 172,77 101,58 201,25 286, ,71 82,86 198,85 298,28 35,24 200,95 118,10 234,10 333, ,04 94,52 226,84 340,27 40,10 229,13 134,62 266,94 380,36 Tabela 7 - Vazão Individual (Sistema Norte) Vazão Sanitária (L/s) Ano População Média Mínima Máxima Diária Máxima Horária ,80 1,90 4,56 6, ,96 1,98 4,75 7, ,12 2,06 4,95 7,42 9

10 Tabela 8- Vazão Individual (Sistema Sul) Vazão Sanitária (L/s) Ano População Média Mínima Máxima Diária Máxima Horária ,94 0,47 1,13 1, ,95 0,47 1,13 1, ,95 0,47 1,14 1,71 10

11 1. ARRANJO GERAL DO SES DE COLATINA E ESTUDO DE CONCEPÇÃO CONSOLIDADO 1.1. Arranjo geral do sistema de afastamento e tratamento projetado Foi elaborada uma planta geral do Sistema de Esgotamento Sanitário da Cidade de Colatina (desenho 5083-R1-PB-01), onde, após visitas de campo, foram verificados e consolidados os melhores traçados para o caminhamento de coletores tronco e linhas de recalque bem como selecionadas as áreas destinadas à instalação das estações elevatórias de esgoto e estação de tratamento de esgoto Esse desenho contém todo o arranjo do sistema projetado, inclusive as bacias de contribuição, com os pontos de lançamento de esgoto bruto, informados pelo SANEAR, com destaque para a localização dos Coletores Tronco, Linhas de Recalque, Estações Elevatórias, Sistemas Isolados de Colúmbia e Acampamento e a localização da Estação de Tratamento Parâmetros e condicionantes de projeto Para o dimensionamento foram utilizados critérios previstos nas Normas Técnicas pertinentes, bem como adotados parâmetros já utilizados por companhias de saneamento renomadas, visando o bom funcionamento do sistema de esgoto sanitário. A seguir, estão apresentados os principais conceitos empregados: Coeficiente de Retorno (C) Este coeficiente representa a parcela da água que entra na unidade de consumo e que efetivamente se transforma em esgoto. Neste estudo adota-se o coeficiente de retorno de 0,8, valor este usado corriqueiramente nos projetos. Contribuição "Per Capita" de Esgoto (Q) Esta contribuição é a vazão média anual que cada habitante lança na rede coletora de 11

12 esgoto e é diretamente proporcional à taxa per capita de água consumida. Este valor pode variar bastante, em função do clima, dos hábitos de seus habitantes, das características da área e da natureza da ocupação dessas áreas: residencial, comercial, industrial e outras. O coeficiente per capita também pode variar ao longo do tempo, conforme se modifiquem os hábitos populacionais, ou a natureza da ocupação das áreas de projeto. O coeficiente de contribuição per capita micro medido do sistema de Colatina foi calculado com o valor médio de 150 L/hab dia, que corresponde a um per capita de esgoto de 120 L/hab dia. Este valor médio de per capita de água resulta da análise dos registros mensais de consumo, do próprio SANEAR, no período compreendido entre os anos 2004 a Entretanto, devido às incertezas e eventuais imprecisões destes registros, o SANEAR recomendou uma pequena majoração nesta taxa, com o intuito de se dotar o sistema de maior segurança operacional. Dessa forma, o coeficiente de contribuição per capita de água adotado foi de 162,5 L/hab.dia, que corresponde a uma taxa per capita de esgoto de 130 L/hab.dia. Coeficientes de Máxima Vazão (K1) e (K2) São dois os coeficientes utilizados para a obtenção das vazões máximas, K1 e K2. O coeficiente K1 exprime a relação entre a vazão observada no dia de maior contribuição e a vazão média anual. O coeficiente K2 exprime a relação entre a vazão observada na hora de maior consumo e a vazão observada no dia de maior consumo. São utilizados os seguintes valores tradicionais: Coeficiente de máxima vazão diária: K1 = 1,2; e, 12

13 Coeficiente de máxima vazão horária: K2 = 1,5. Contribuições das Lavanderias (Ql) As contribuições provenientes das lavanderias após análise de consumo feita uma a uma, resultou que podem ser desprezadas para condições particulares de vazões, quanto ao carregamento da rede devido aos lançamento localizados. Para a estação de tratamento de esgoto foi adotada uma margem de segurança de 5% da carga orgânica, tal como descrito no seguimento, no item das vazões industriais. Contribuição de Infiltração (Qi) São as contribuições originais das chuvas e das infiltrações do lençol subterrâneo, que, inevitavelmente, terão acesso às canalizações de esgoto. A quantificação dessas contribuições deve ser feita levando-se em conta a experiência local ou regional, uma vez que dependerão, entre outros fatores: da profundidade do lençol freático; do tipo de terreno em que a rede está enterrada; do tipo de canalização e de suas juntas; e, do tipo e vedação dos poços de visita. A vazão de infiltração específica para Colatina é de difícil obtenção, observadas as condições de assentamento das tubulações da rede, tipo de juntas, interligações clandestinas de água pluviais, características do sub-solo e outros aspectos. Nessa abordagem, neste Projeto Básico, adota-se um valor médio de taxa de infiltração de 0,2 L/s km, tanto para a rede coletora como para os coletores tronco. Contribuições Industriais (Qi) Este projeto não considera contribuições industriais de esgoto, pois após análise dos registros mensais do SANEAR, verificou-se que não existem industrias com volumes 13

14 significativos que estejam lançando seus efluentes na rede coletora. As maiores lavanderias de Colatina possuem sistema próprio e isolado de tomada e tratamento de água, inclusive possuem também sistema de tratamento de esgoto e disposição final; tudo devidamente outorgado e licenciado, conforme informado pelos técnicos do SANEAR. O maior frigorífico da cidade também possui sistema próprio de captação de água bruta do rio Doce e sistema de lagoas para a depuração dos seus efluentes; sequer está ligado à rede de distribuição de água do SANEAR e também está enquadrado legalmente quanto às outorgas de captação e disposição final. Para o dimensionamento da Estação de Tratamento de esgoto, foi considerada uma carga orgânica incremental, de 5% da carga orgânica doméstica, a título de provisão para uma eventual carga resultante das atividades industriais. Grandes Consumidores No sistema de Colatina foram classificados como grandes consumidores os que têm consumo mensal de água igual ou superior a 1000 m³/mês, que somam 13 clientes sendo eles, conforme informado pelos técnicos do SANEAR: 14

15 Consumo Consumidor Localização Bairro Média 6 Meses Penitenciaria Reg.dDe Colatina Das Nacoes, IBC 5337 (m³) Penitenciária Reg. de Colatina Santa Fé 4127 Fundacao Gildasio Amado Boleira, Morada do Sol 2256 Evaldo Silvestre Pedro Epichim, Colatina Velha 1719 Osvaldo Ferreira Rodrigues Joao Jose Spelta, Santo Antonio 1679 Acima de 1000m³ Adenilsa Maria Mendes Sebastiao F. de Oliveira, 122 Ayrton Senna 1588 Tabela 9 Grandes Consumidores Maria Tamanini Honorato Abel Goncalves Lordeiro, 125 Bela Vista 1572 Jair Mansur Sao Vicente, Carlos Germano Naumann 1500 Hospital Maternidade s. AVIDOS Cassiano Castelo, 305 Centro 1384 Sao Bernardo Apart Hospital SA Das Nacoes, 2800 IBC 1319 Pw Brasil Export S/A Ucelcino Malta Bauer, Maria das Graças 1303 Sergio Antonio Pancieri /Outro Brasil, Maria das Graças 1083 E.p.g.m.Matilde g.comerio-pmc Congonhas, Santos Dumont

16 As duas penitenciárias constituem os maiores consumidores de água de Colatina e por conseguinte os maiores geradores de esgoto, tanto em volume total como em volume per capita. Ambas possuem sistema próprio de tratamento de efluentes, desta forma não contribuem para a rede coletora do SANEAR. A faculdade de Colatina, terceira maior consumidora de água da cidade, com um volume médio mensal de m³, produz em tese um volume equivalente de esgoto de (0,8 x / 25) dias = 69,0 m³/dia, equivalente a 69,0 / 12 = 5,7 m³/h; não produz uma vazão significativa que possa constituir uma vazão localizada na rede coletora. Os demais maiores clientes do SANEAR apresentam consumos ainda menores e portanto não são carregados individualmente na planilha de dimensionamento da rede coletora e coletores tronco. Metodologia para o Cálculo das Vazões Vazão Média Inicial ( Q i ): Vazões determinadas para a população de início de plano. Esta vazão foi utilizada para verificar as condições de auto limpeza do coletor. Vazão Média ( Q ): Q = A x D xq x c Onde: A = área esgotada (inicial, final ou saturação) para um trecho da rede; D = densidade populacional (inicial, final ou saturação); q = consumo "per capita" de água; c = coeficiente de retorno. Vazões Máximas Horárias (Qf): Vazões determinadas para população de final de plano, correspondentes ao dia de maior contribuição. Q f = ( K1 xk 2 xq ) 16

17 Vazões Máximas Horárias Saturação (Qs): Vazões determinadas para a população de final de plano correspondentes ao dia e hora de maior contribuição. Vazão Mínima: Qs = ( K1 xk 2 xq ) As redes de esgoto sanitário foram dimensionadas, nos trechos de ponta de rede, para uma vazão mínima de 1,5 L/s. Diâmetro Mínimo Adota-se neste projeto o diâmetro mínimo de 200 mm para o dimensionamento dos coletores tronco. Velocidade Máxima A velocidade máxima não deve ser superior a 5,0 m/s. Lâmina Líquida Trata-se da altura que o esgoto em escoamento atinge no interior do tubo. As lâminas d'água devem ser sempre calculadas admitindo-se o escoamento em regime uniforme e permanente, sendo o seu valor máximo, para a vazão final (Qf), igual ou inferior a 75% do diâmetro do coletor. As tubulações das unidades lineares, do sistema de esgoto, em cada trecho, devem ser verificadas pelo critério de tensão trativa média de valor mínimo igual a 1,0 Pa, calculada para vazão inicial (Qi), para coeficiente de Manning n = 0,013 ou n = 0,010, respectivamente para tubulações cerâmicas ou tubulações à base de resinas (PVC, PRFV, RPVC). 17

18 Declividade Mínima A declividade mínima adotada deve proporcionar uma tensão trativa não inferior a 1,0 Pa, calculada para vazão inicial, salvo em condições especiais, onde poderá ser flexibilizado o valor da tensão trativa mínima de até 0,8 Pa para evitar a implantação de novas Estações Elevatórias de Esgoto. A declividade mínima que satisfaz essa condição pode ser determinada pela expressão abaixo para coeficiente de Manning n = 0,013, para o uso de redes coletoras de esgoto com tubos de materiais variados. I min =0,0055.Q -0,47 Sendo : Imin declividade mínima da tubulação (m/m) Q vazão de jusante do trecho para início de plano Para a vazão mínima a jusante do trecho é 1,5 L/s, então se a vazão calculada for inferior a 1,5 L/s adota-se a mínima. Portanto a declividade mínima, com a vazão mínima de 1,5 L/s,m, resulta : I min = 0,0055.1,5-0,47 Imin = 0,0045 m/m Neste raciocínio, observa-se na equação apresentada que para as vazões acima de 1,5 L/s e a partir de aproximadamente 37,0 L/s as inclinações variam gradualmente de 0,0045 m/m até 0,0010 m/m. A declividade mínima adotada neste Estudo de Concepção é de 0,002 m/m, ou seja, 20 cm a cada 100,0 m, pois valores inferiores a este são de difícil execução, principalmente na precisão requerida para o ajuste da cota da tubulação no momento do assentamento. Rede Aérea e Travessias As características de ocupação urbana dos locais destinados à passagem das tubulações, notadamente nos fundos de vale e margens de córregos, nem sempre permitem espaços 18

19 disponíveis para o assentamento dessas tubulações. Não raras vezes, a solução mais viável, de modo a evitar relocação de moradias é a execução de rede, e coletores tronco em sistema aéreo, devidamente ancorada, apoiada e protegida. Desse modo, as travessias e trechos aéreos previstos a serem projetadas nas diferentes tubulações serão assentadas em ferro dúctil (FD). Software Utilizado O cálculo utilizou o Programa CESG (Sistema Automático de Cálculo de Redes de Esgotos Sanitários), desenvolvido pela Fundação Centro Tecnológico de Hidráulica Hidráulica Computacional (USP São Paulo). Tabela 10 - Parâmetros e Critérios de Projeto Item Adotado Coletores Tronco Profundidade máxima (m) 6,0 DN mínimo (mm) 200 Material DN 400 =< PVC DN 400 > PRFV Distância máxima entre singularidades dos coletores (m) 80 a 100 Coeficiente de Manning para PVC / PRFV / FD 0,010/0,009/0,013 y/d máximo para Qfinal 0,75 y/d máximo para velocidade maior que a crítica 0,50 Tensão trativa para Qinicial, superior a (Pa) 1 ou 0,8 quando justificado Declividade mínima 0,002 m/m 19

20 1.3. Critérios para o pré-dimensionamento das estações elevatórias e linhas de recalque As estações elevatórias serão projetadas com conjuntos motor bombas submersíveis Poço de Sucção Os parâmetros básicos para o dimensionamento do poço de sucção serão os seguintes: Tempo de detenção máximo de 30 minutos; Tempo de ciclo mínimo de 10 minutos; Número de bombas = 2 a 3 bombas; Sempre um conjunto motor bomba de reserva Diâmetro de Recalque As linhas de recalque foram pré dimensionadas utilizando-se tubos de PEAD e PRFV. Para a definição dos diâmetros a serem estudados será utilizada a equação de Bresse, apresentada a seguir: Onde: D = K * Qb D Diâmetro nominal da tubulação, em m K Coeficiente de Bresse, adimensional Qb Vazão da bomba, em m³/s Os diâmetros pré-selecionados atendem as velocidades limites de escoamento para as tubulações de recalque, quais sejam: Na sucção e recalque, mínimo de 0,60 m/s; Na sucção, máxima de 1,50 m/s; e, No recalque, máxima de 2,5 m/s. 20

21 Altura Manométrica A altura manométrica do sistema de recalque foi determinada pela soma do desnível geométrico, da perda de carga distribuída e da localizada, através da seguinte expressão de cálculo: Onde: Hm Altura manométrica(m.c.a) Hg Desnível geométrico (m) Hd Perda de carga distribuída (m.c.a) Hl Perda de carga localizada (m.c.a) Hm = Hg + Hd + Hl O cálculo da perda de carga distribuída será realizado através da equação de Hazen Williams, apresentada a seguir: Onde: 1, 85 1, 85 4, 87 Hd = ( 10, 643* Q * C * D )* L Hd Perda de carga distribuída (m.c.a); C Coeficiente de rugosidade da parede da tubulação, (adimensional); Q Vazão (m³/s); D Diâmetro da tubulação (m); L Comprimento da Linha de Recalque (m). Com a altura manométrica e os diâmetros definidos em função da vazão de recalque foram calculadas as potências necessárias. A potência consumida pelo conjunto moto-bomba é calculada pela seguinte expressão: Onde: Qb* Hm P = 0, 736* 75*η P Potência consumida pelo conjunto moto-bomba (Kw); Qb Vazão do conjunto moto-bomba (L/s); Hm Altura manométrica (m.c.a); η Rendimento do conjunto moto bomba. 21

22 Sistema de Redução de Danos O Sistema de redução de danos para o conjunto elevatório, devido a materiais transportados no esgoto será composto pelo sistema de gradeamento, através de cesto removível. A remoção dos sólidos decantáveis, essencialmente areia, está proposta para ser realizada na caixa de areia mecânica na entrada de cada ETE Resumo dos Parâmetros e Critérios de Projeto das Estações Elevatórias de Esgoto e Linhas de Recalque O Projeto das estações elevatórias de esgoto será elaborado conforme especificações da norma brasileira NBR Projeto de Estações Elevatórias de Esgotos Sanitários. A Tabela a seguir apresenta os coeficientes e parâmetros que foram adotados neste Projeto Básico. Tabela 11 - Parâmetros e Critérios de Projeto de EEE s e LR s Estação Elevatória de Esgoto EEE Poço úmido Cilíndrico em concreto Tipo de bomba Submersível Falta de energia: gerador ou poço de acúmulo Não Com extravasor Sim Com cesto de retenção de flutuantes Sim Com caixa de areia Não Linha de Recalque LR Material da linha PEAD/PRFV Material da travessia aérea FD 22

23 1.4. Topografia e sondagem Para o desenvolvimento do Projeto Básico foram solicitados levantamentos topográficos e sondagens conforme apresentado no Plano de Topografia e de Sondagens. Os levantamentos topográficos e sondagens realizadas, por questões internas do SANEAR, não atenderam plenamente ao solicitado no plano acima citado; entretanto permitiram que o projeto básico pudesse ser elaborado de forma adequada sem prejuízo ao dimensionamento técnico das unidades. A fragilidade do projeto pela incompleta execução de topografia e sondagem tal como solicitadas, reside no menor nível de detalhamento, principalmente das unidades lineares como os coletores tronco, bem como eventuais surpresas que podem surgir na execução das obras, quanto à ocorrência de rocha sã ou em matacões. De qualquer modo, o risco das tubulações lineares é minimizado, pois ainda há a fase do projeto executivo dessas unidades. Na área da ETE as sondagens realizadas apesar de incompletas, permitem inferir que não haverá surpresas quanto à presença de rochas na ocasião das escavações para implantação das unidades. Para efeito de registro comparativo entre o solicitado e o efetivamente realizado, apresenta-se a tabela abaixo. 23

24 Tabela 12 Resumo dos levantamentos topográficos de campo Unidade CT RIO DOCE ME 01 CT SÃO SILVANO CT RIO PANCAS CT RIO SANTA MARIA ME 01 CT RIO SANTA MARIA ME 02 CT RIO SANTA MARIA MD 01 CT RIO SANTA MARIA MD 02 CT RIO DOCE MD 01 CT RIO DOCE MD 02 EEEN1 EEEN2 EEEN3 EEEN4 EEEN5 EEEN6 EEEN7 EEES1 EEES2 EEES3 EEES4 LRN01 LRN02 LRN03 LRN04 LRN05 LRN06 LRN07 LRS01 LRS02 LRS03 LRS04 ETE BARBADDOS ETE COLÚMBIA ETE ACAMPAMENTO Solicitado e realizado X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X Realizado Parcial X Unidades de segunda etapa Não Realizado O Anexo 01 apresenta os boletins de sondagem a percussão, realizadas na Estação de Tratamento de Esgoto Barbados e nas Estações Elevatórias de Esgoto Norte e Sul, conforme solicitado no plano de topografia e sondagem. O Anexo 02 apresenta os laudos de avaliação e localização de cada terreno a ser desapropriado, para as estações elevatórias de esgoto, estes dados foram fornecidos pelo SANEAR. Os desenhos (desenho 5083-R1-PB-02 a desenho 5083-R1-PB-25 - Topografia Geral) apresentam todos os levantamentos topográficos, realizados pelo SANEAR. 24

25 2. REDE COLETORA Conforme cadastro do SANEAR, a sede municipal de Colatina possui cerca de 85% da área urbana provida de rede coletora. A rede coletora de esgoto de Colatina, em quase toda a sua totalidade, foi aproveitada no sistema de esgoto proposto. Apenas na região do bairro Esplanada, onde existem redes coletoras muito profundas, estas serão refeitas pelo próprio SANEAR para possibilitar a interligação ao coletor CT RD MD01, sem causar rebaixos desnecessários neste coletor tronco. Esta informação já consta da programação de remanejamento da rede coletora de Colatina, conforme informação literal transmitida pelos técnicos do SANEAR: Informamos que quanto ao lançamento de esgoto sanitário no Rio Doce próximo a Travessa Michel Dalla, o mesmo é proveniente de antiga rede coletora que atendia as residências da extinta Rua da Lama (situada no local onde atualmente esta instalado o complexo SESC/SENAC). Esta rede atualmente ainda recebe as contribuições de residências e/ou comércios situados ao longo de trecho da Avenida Luiz Dalla Bernadina e Rua Clothilde Guimarães Tozzi. Como esta rede é muito antiga, executada em manilha cerâmicas não vitrificadas, e com grande profundidade, tem apresentado inúmeros problemas quanto a operação e manutenção. Para as condições de ocupação atuais não há necessidade dessa rede seguir como está nessa profundidade. O SANEAR já havia estudado preliminarmente a execução de nova rede coletora no mesmo caminhamento da existente, porém com profundidade menor, mas não havia ainda implantado a mesma por não ser prioritária. Através de informações trocadas durante o desenvolvimento deste projeto, entre o Consórcio e o SANEAR, quando da concepção de um coletor tronco margeando o Rio Doce, margem direita, sob o calçadão da Avenida Beira Rio, o SANEAR visando subsidiar o Consórcio de informações mais precisas e seguras, para o detalhamento desse coletor, realizou um pequeno estudo de cotas e de caminhamento desta rede e chegou conclusão que a mesma deve ser refeita em tubos PVC, utilizando o mesmo traçado 25

26 (comprimento total de aproximadamente 465,0 m, em dois trechos), portanto chegando ao mesmo local de lançamento, sendo que neste ponto de lançamento a cota de terreno é de 37,96 m e a cota da soleira da tubulação será 36,31 m, ou seja, a (profundidade do PV inicial do coletor tronco de margem direita da bacia sul é de 1,65 m. O restante da área do município, cerca de 15%, não dotado de rede coletora, segundo informações dos técnicos do SANEAR, são regiões da sede municipal, tais como: parte do bairro Santa Helena (margem direita do Rio Pancas), Estrada do Córrego Estrela, residências da porção Norte situada às margens do Rio Doce, as quais possuem soleiras baixas em relação à cota da rua e também na região próxima na bacia do Rio Pancas a qual já possui projeto de rede de coleta de esgoto ainda não implantado. Outras regiões da cidade sem rede coletora estão na bacia Sul, no Bairro Benjamim Carlos dos Santos às margens do Rio Doce, parte do bairro Bela Vista e outras poucas ruas pulverizadas na mancha urbana. Estas áreas estão delimitadas no Desenho 5083-R1-PB-01. Tais áreas que devem ter rede coletora com futura interligação ao sistema de afastamento proposto tiveram suas vazões consideradas e lançadas como integrantes dos sistemas de afastamento Norte ou Sul. Porém, para algumas regiões específicas do município, localizadas em pontos de difícil coleta e afastamento do esgoto sanitário ou de irrelevante vazão em relação à dificuldade de transporte, como as residências nas áreas de contribuição AC02 e AC03 (porção Norte), AC22 (porção Sul) e também os pontos de lançamento 18, 40 e 42, foram considerados como sistemas individuais de tratamento (fossa séptica e sumidouro), a serem exigidos pelo SANEAR aos moradores dessas regiões, através do programa de Saneamento de Colatina, a ser implantado pelo SANEAR como descrito no estudo de concepção. No caso das áreas de contribuição AC01 e AC21, Bairros Colúmbia e Luis Iglesias respectivamente, foram considerados como sistemas isolados de tratamento. Estes sistemas são existentes e hoje não possuem condições de funcionamento adequado. Conforme diagnóstico dos sistemas isolados, dos bairros Columbia e Acampamento, e 26

27 com base em documentos e projetos fornecidos pelo SANEAR, bem como pela informação e vontade da equipe técnica do SANEAR, quanto à viabilidade de aproveitamento das unidades componentes existentes, e com o apoio dos levantamentos topográficos e cadastrais de campo, foram então desenvolvidos os projetos de reforma e ampliação destas unidades. Quanto aos locais de lançamento de esgoto cadastrados pelo SANEAR, pode-se verificar que alguns pontos não possuem coletores ou estações elevatórias de esgoto nas suas proximidades, sendo identificados pelos números 07, 08, 09, 22, 23, 24, 25, 26, 27, 28, 29, 30, 32, 33, 55, 63 e 67. Este fato ocorre, pois tais efluentes estão sendo lançados em galerias de águas pluviais próximas às redes coletoras de esgoto. O Consórcio entende que está situação pode ser resolvida pelo SANEAR, através do programa de Saneamento de Colatina, já citado acima, sem a implantação de um coletor no local, apenas exercendo fiscalização nas ligações irregulares e revendo as interligações da rede de coleta de esgoto, possibilitando a regularização da situação. Os demais pontos de lançamento cadastrados estão integrados ao sistema de afastamento proposto. Os estudos desenvolvidos neste projeto foram baseados no cadastro de redes coletoras existentes, nos pontos de lançamento fornecidos pelo SANEAR e nas áreas de contribuição delimitadas pelo Consórcio. Através da soma destas informações foi possível, de uma maneira assertiva, definir as áreas que contribuíam a cada um destes pontos, e com essas áreas definidas, foram calculadas as populações contribuintes, gerando as vazões pontuais. Com estes dados foi possível definir o carregamento correto dos coletores tronco e o dimensionamento das estações elevatórias de esgoto. A seguir, apresentam-se os dados de cálculo das vazões totais produzidas, das vazões atendidas pelo sistema proposto, das vazões com sistemas individuais (fossa e sumidouro) e dos pontos de lançamento. 27

28 Tabela 13- Vazões Totais Produzidas Sub-bacias ÁREAS POPULAÇÃO 2010 POPULAÇÃO 2030 VAZÕES 2010 VAZÕES 2030 Vazão de Esgoto Doméstico Vazão Vazão de Esgoto Doméstico Áreas de (l/s) Infiltração População 2010 População 2030 (l/s) Área (ha) Rede contribuição (hab) (hab) Média c/ Máx. Hor. c/ Existente Média c/ Máx. Hor. c/ infiltração infiltração (l/s) infiltração infiltração TOTAL 2.827, ,52 295,22 30,39 234,21 389,49 40,10 Vazão Infiltração Rede Existente (l/s) 1.1 AC01 132, ,31 10,49 1,08 6,89 11,46 1,18 AC02 46, ,08 0,14 0,01 2,19 3,64 0,37 AC03 60, ,27 0,45 0,05 0,27 0,45 0, AC04 286, ,66 22,71 2,34 19,31 32,11 3,31 AC15 156, ,92 4,86 0,50 2,92 4,86 0,50 AC16 21, ,90 3,16 0,33 1,90 3,16 0,33 AC05 29, ,56 0,93 0,10 0,63 1,04 0,11 AC06 10, ,17 0,28 0,03 0,19 0,31 0,03 AC07 65, ,28 5,46 0,56 3,75 6,23 0,64 2.A AC08 19, ,46 4,10 0,42 2,81 4,67 0,48 AC09 62, ,31 5,50 0,57 3,80 6,31 0,65 AC10 104, ,49 0,82 0,08 4,09 6,80 0,70 AC11 72, ,31 5,51 0,57 5,27 8,77 0,90 AC12 26, ,01 1,68 0,17 1,16 1,92 0,20 2.B AC13 214, ,25 35,34 3,64 33,26 55,31 5,69 AC14 170, ,92 56,41 5,81 34,94 58,11 5, AC17 157, ,84 16,36 1,68 12,81 21,31 2,19 AC20 19, ,28 0,46 0,05 0,67 1,11 0,11 3 AC18 58, ,11 1,85 0,19 1,37 2,28 0,23 AC19 47, ,38 0,63 0,06 2,30 3,83 0,39 TOTAL NORTE ,51 177,14 18,24 140,51 233,68 24, AC21 53, ,18 1,97 0,20 2,58 4,29 0,44 AC22 48, ,16 0,27 0,03 0,17 0,28 0,03 AC23 116, ,47 14,09 1,45 11,97 19,91 2,05 AC24 46, ,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 4 AC25 26, ,54 0,90 0,09 0,53 0,88 0,09 AC26 27, ,15 6,89 0,71 4,07 6,76 0,70 AC27 143, ,68 12,78 1,32 13,81 22,97 2,37 AC28 43, ,59 5,96 0,61 3,51 5,84 0, AC29 299, ,81 71,19 7,33 52,60 87,47 9,00 AC30 39, ,08 1,79 0,18 1,20 2,00 0, AC31 221, ,35 2,24 0,23 3,25 5,41 0,56 TOTAL SUL ,00 118,08 12,16 93,69 155,82 16,04 28

29 Sub-bacias Tabela 14- Vazões Atendidas sistema proposto ÁREAS POPULAÇÃO 2010 POPULAÇÃO 2030 VAZÕES 2010 VAZÕES 2030 Vazão de Esgoto Doméstico Vazão População 2010 População 2030 Vazão de Esgoto Doméstico (l/s) Áreas de (l/s) Infiltração Área (ha) atendida atendida Rede contribuição (hab) (hab) Média c/ Máx. Hor. c/ Existente Média c/ Máx. Hor. c/ infiltração infiltração (l/s) infiltração infiltração TOTAL 2.780, ,77 286,68 30,39 229,14 380,36 40,10 Vazão Infiltração Rede Existente (l/s) 1.1 AC01 132, ,31 10,49 1,08 6,89 11,46 1,18 AC02 46, ,08 0,14 0,01 2,18 3,64 0,37 AC03 60, ,05 0,05 0,05 0,05 0,05 0, AC04 286, ,59 22,6 2,34 19,25 31,99 3,31 AC15 156, ,22 3,6 0,5 2,22 3,60 0,50 AC16 21, ,62 2,64 0,33 1,62 2,64 0,33 AC05 29, ,56 0,93 0,1 0,63 1,04 0,11 AC06 10, ,17 0,28 0,03 0,19 0,31 0,03 AC07 65, ,28 5,46 0,56 3,74 6,23 0,64 2.A AC08 19, ,46 4,1 0,42 2,81 4,67 0,48 AC09 62, ,31 5,48 0,57 3,80 6,31 0,65 AC10 104, ,49 0,82 0,08 4,09 6,80 0,70 AC11 72, ,19 5,28 0,57 5,14 8,54 0,90 AC12 26, ,88 1,46 0,17 1,03 1,70 0,20 2.B AC13 214, ,25 35,34 3,64 33,25 55,31 5,69 AC14 170, ,23 55,15 5,81 34,24 56,85 5, AC17 157, ,5 13,95 1,68 11,47 18,90 2,19 AC20 19, ,05 0,05 0,05 0,11 0,11 0,11 3 AC18 58, ,11 1,85 0,19 1,36 2,28 0,23 AC19 47, ,37 0,63 0,06 2,30 3,83 0,39 TOTAL NORTE ,72 170,3 18,24 136,39 226,26 24, AC21 53, ,18 1,97 0,2 2,58 4,29 0,44 AC22 48, ,03 0,03 0,03 0,03 0,03 0,03 AC23 116, ,08 13,39 1,45 11,58 19,21 2,05 AC25 26, ,54 0,9 0,09 0,53 0,88 0,09 4 AC26 27, ,15 6,89 0,71 4,07 6,76 0,70 AC27 143, ,69 12,78 1,32 13,81 22,97 2,37 AC28 43, ,57 5,95 0,61 3,51 5,84 0, AC29 299, ,81 71,19 7,33 52,60 87,47 9,00 AC30 39, ,65 1,04 0,18 0,79 1,25 0, AC31 221, ,36 2,24 0,24 3,25 5,41 0,56 TOTAL SUL ,06 116,38 12,16 92,75 154,11 16,04 29

30 Tabela 15- Vazões Sistemas Individuais (Fossa e Sumidouro) ÁREAS POPULAÇÃO 2010 POPULAÇÃO 2030 VAZÕES 2010 VAZÕES 2030 Sub-bacias Áreas de contribuição População 2010 (hab) População 2030 (hab) Vazão de Esgoto Doméstico (l/s) Vazão de Esgoto Doméstico (l/s) Média Máx. Hor. Média Máx. Hor. TOTAL ,75 8,54 5,07 9,12 AC ,23 0,41 0,23 0, AC ,07 0,12 0,07 0,12 AC ,70 1,26 0,70 1,26 AC ,29 0,52 0,29 0,52 2ª AC ,12 0,22 0,12 0,22 AC ,12 0,22 0,12 0,22 2B AC ,70 1,26 0,70 1, AC ,34 2,41 1,34 2,41 AC ,23 0,42 0,56 1,00 TOTAL NORTE ,80 6,84 4,12 7, AC ,14 0,25 0,14 0,25 4,00 AC ,39 0,70 0,39 0, AC ,42 0,75 0,42 0,75 TOTAL SUL ,95 1,70 0,95 1,70 30

31 Ponto lançamento Tabela 16 Contribuições por ponto de lançamento Área Vazão (l/s) Vazão lançamento (l/s) Sub-Bacia contribuição (ha) Inicial Final Inicial Final ÁREA NORTE Destino PL 40 AC 20 0,42 1,00 0,42 1,00 Sistema Individual PL 41 AC 19 0,63 3,83 0,63 3,83 EEE N 07 PL 42 Bacia Sistema individual PL AC 18 0,62 0,76 1,85 2,28 PL 45 1,23 1,52 PL 46 8,21 8,11 PL 47 5,74 5,67 13,95 18,90 PE 46 Bacia 1.3 AC 17-1,43 PE 47 PL 48-3,70 PL 51 4,68 5,63 PL 53 4,16 5,01 PL ,94 15,56 PL ,34 7,62 AC 13 35,34 55,31 PE 59-6,42 PL 61-76A 4,98 5,99 PE 61-6,39 PL 76 2,22 2,67 PL 52 Bacia 2B 0,61 0,63 PL ,65 6,85 PL 54 5,15 5,31 PL 57-56, 57, 58, 60, 70, 71 AC 14 52,74 54,37 14,23 14,67 PL 62-63, 64, 67, 69 6,64 6,85 PL 66-65, 77 5,99 6,17 PL 72 0,37 0,39 PL 75 CT RIO PANCAS EEE N Sistema individual 13,10 13,51 CT São Silvano ME 02 existente e CT SÃO SILVANO projetado CT São Silvano MD 02 existente e CT SÃO SILVANO projetado PL 74 Bacia 2B AC 14 2,41 2,48 2,41 2,48 CT Rio Doce ME 01 PL 73 AC 16 2,64 2,64 2,64 2,64 EEE N 03 PL 81 AC 15 3,60 3,60 3,60 3,60 EEE N 02 Bacia 1.2 PL 80 22,60 22,77 AC 04 22,60 31,99 EEE N 01 PE 80-9,22 PL 78 Bacia 1.1 AC 01 10,49 11,46 10,49 11,46 Sistema Isolado Colúmbia 31

32 Ponto lançamento Sub-Bacia Área Vazão (l/s) Vazão lançamento (l/s) contribuição (ha) Inicial Final Inicial Final ÁREA SUL PL 01 0,71 0,70 PL 02 0,32 0,31 PL 03 0,56 0,55 AC 25 e 26 7,80 7,64 PL 04 3,43 3,36 PL 05 0,32 0,32 PL 06 2,45 2,40 PL ,31 7,79 PL 08 1,67 1,78 PL 11 AC 27 12,78 22,97 0,15 0,16 PE-27 Bacia 04-9,36 PL 12 3,65 3,88 PL 13 2,64 2,59 PL 14 AC 28 5,96 5,84 2,74 2,69 PL 15 0,58 0,57 Destino CT Santa Maria MD 01 existente CT Santa Maria MD 01 CT Santa Maria MD 02 PL 16 0,42 0,41 PL 17 1,33 1,29 PL 19 AC 23 13,39 19,21 8,45 8,20 CT Santa Maria ME 01 PE AC 23-6,21 PL 18 3,19 3,09 CT Santa Maria ME 02 PL 20 9,59 11,78 PL a 30 27,75 34,10 PL ,58 25,29 PL 34 AC 29 71,19 87,47 1,79 2,20 CT Rio Doce MD 01 Bacia 1.5 PL 35 0,19 0,24 PL 36 5,18 6,36 PL 37 6,10 7,50 PL 38 AC 30 1,04 1,25 1,04 1,25 CT Rio Doce MD 02 PL BAR Bacia 1.6 AC 31 2,24 5,41 2,24 5,41 EEE S 04 PL_79 Bacia 1.4 AC 21 1,97 4,29 1,97 4,29 Sistema Isolado Acampamento 32

33 3. COLETORES TRONCO E EMISSARIOS Os Coletores Tronco e Emissários necessários à coleta e afastamento dos efluentes gerados nas bacias de contribuição estão dimensionados e desenhados em forma de planta (1:1000) e perfil (1:100). No Projeto Básico, de posse da topografia de campo e das sondagens, fornecidas pelo SANEAR, os coletores tronco foram novamente dimensionados, desta vez ajustados às particularidades detectadas no campo, bem como ao cadastro das interferências. As planilhas de cálculo relativas ao dimensionamento hidráulico das unidades (coletores tronco) estão apresentadas no Anexo Critérios Utilizados O Projeto dos coletores tronco foi elaborado conforme especificações da norma brasileira NBR Projeto de Interceptores de Esgotos Sanitários. Todos os parâmetros e critérios de dimensionamento estão descritos e justificados no Relatório de Estudo de Concepção, sendo a tabela a seguir o resumo destes conceitos: Tabela 17 Parâmetros e critérios de projeto de coletores Item Adotado Profundidade máxima (m) 6,0 DN mínimo (mm) 200 Material PVC DN 400 PRFV > DN 400 Distância máxima entre singularidades dos coletores (m) 100 Coeficiente de Manning para PVC / PRFV / FD 0,010 / 0,009 / 0,013 y/d máximo para Qfinal 0,75 y/d máximo para velocidade maior que a crítica 0,50 Tensão trativa para Qinicial, superior a (Pa) 1 ou 0,8 quando justificado Declividade mínima 0,002 m/m 33

34 As vazões de dimensionamento consideram as vazões máximas horárias de final de plano (2030) e foram verificadas para a máxima horária de início de plano (2010) Coletores Projetados A seguir está apresentada a descrição dos coletores com suas características principais e que fazem parte dos ,0 m distribuídos em 09 coletores dimensionados para o Sistema de Esgotamento Sanitário do Município de Colatina/ES. CT RIO DOCE ME 01 Recebe as contribuições provenientes das estações elevatórias EEE N01, EEE N03 e parte da área de contribuição AC14. Tem seu início na Rua Fioravante Rossi próximo ao número 600, percorrendo aproximadamente 540,0 m por essa rua sentido oeste/leste, cruzando o acesso a ponte Silvio Ávidos, iniciando trecho de aproximadamente 400,0 m pela Avenida Brasil, tendo seu lançamento no prolongamento do CT São Silvano. Possui 939,0 m de extensão em tubulações de PVC DN 300. O desenho 5083-R1-PB-26 a 5083-R1-PB-27, apresenta o caminhamento e o perfil deste coletor. CT RIO PANCAS (SEGUNDA ETAPA) Recebe as contribuições provenientes da área de contribuição AC18. Tem seu início no prolongamento da Avenida Brasil, após o Bairro Maria das Graças, percorrendo essa rua no sentido contrário ao fluxo do Rio Pancas, tendo seu lançamento na EEE N06 (segunda etapa). Possui 752,0 m de extensão em tubulações de PVC DN 200. Os desenhos 5083-R1-PB-28 a 5083-R1-PB-29, apresentam o caminhamento e o perfil deste coletor. CT SANTA MARIA ME 01 Recebe as contribuições provenientes de parte da área de contribuição AC23 e dos coletores Santa Maria ME 02 e Santa Maria MD 02. Tem seu início na Rua Pedro Vitalli próximo ao cruzamento da Rua Maria da Penha, 34

35 percorrendo aproximadamente 177,0 m em PVC DN 200 por essa rua sentido norte, passando para a Rua Elpídio da Silva percorrendo aproximadamente 174,0 m em PVC DN 200 sentido norte, passando para a rua Benjamim da Costa percorrendo aproximadamente 35,0 m em PVC DN 250 sentido leste/oeste, passando pela margem esquerda do Rio Santa Maria em aproximadamente 63,0 m em PVC DN 250 e fazendo a travessia aérea do Rio Santa Maria de aproximadamente 44,0 em FD DN 250, tendo seu lançamento final na EEE-S02. Possui 494,0 m de extensão em tubulações de PVC DN 200/250. O desenho 5083-R1-PB-30 apresenta o caminhamento e o perfil deste coletor e o Desenho R1-PB-31 apresenta o detalhe da travessia sobre o Rio Santa Maria. CT SANTA MARIA ME 02 Recebe as contribuições provenientes de parte da área de contribuição AC23. Tem seu início na margem esquerda do Rio Santa Maria, próximo ao prolongamento da Avenida Rio Doce, sentido Norte/Sul em PVC DN 200, tendo seu lançamento no CT Santa Maria ME01. Possui 132,0 m de extensão em tubulações de PVC DN 200. O desenho 5083-R1-PB-32, apresenta o caminhamento e o perfil deste coletor. CT SANTA MARIA MD 01 Recebe contribuições provenientes da área de contribuição AC27, parte da AC28 e CT Santa Maria MD01 Existente. Tem seu início no prolongamento da Rua Francisco Dorma, nas margem direita do Rio Santa Maria, próximo ao local do rompimento do coletor existente, percorrendo aproximadamente 1477,0 m na margem direita do Rio Santa Maria sentido do fluxo Rio Santa Maria em PVC 200/250/300, tendo seu lançamento na EEE-S01. Em alguns pontos deste coletor haverá a necessidade de contenção com gabiões. Estes locais, bem como o detalhe típico desta contenção está apresentado no Desenho 5083-R1-PB-36. Possui 1477,0 m de extensão em tubulações de PVC DN 200/250/300. Os desenhos 5083-R1-PB-33 a 5083-R1-PB-35, apresentam o caminhamento e o perfil deste coletor. 35

36 CT SANTA MARIA MD 02 Recebe as contribuições provenientes de parte da área de contribuição AC28. Tem seu início na esquina das Ruas Ettore Dalmaschio com José Francisco de Souza em PVC DN 200 tendo seu lançamento no CT Santa Maria ME01, já dentro da área da EEE-S02. Possui 146,0 m de extensão em tubulações de PVC DN 200. O desenho 5083-R1-PB-37, apresenta o caminhamento e o perfil deste coletor. CT RIO DOCE MD 01 Trata-se do principal coletor tronco da bacia Sul e recebe as contribuições provenientes da EEE- S01 e EEE-S02, CT RD MD02 e da sub bacia AC 29.. Tem início em praça pública, próximo ao prolongamento da Rua José Jacinto de Assis, percorrendo aproximadamente 180,0 em terreno natural (praça) em PVC DN 250/300, passando 1370,0 m pelo calçadão que margeia o Rio Doce em PVC DN 250/300/350/400 e em PRFV DN450, passando para o enrocamento existente percorrendo aproximadamente 1250,0 m em PRFV DN450, tendo seu lançamento na EEE-S03. Possui 2891,0 m de extensão em tubulações de PVC DN 250/300/350/400 e em PRFV DN450. Os desenhos 5083-R1-PB-38 a 5083-R1-PB-43, apresentam o caminhamento e o perfil deste coletor. CT RIO DOCE MD 02 Recebe as contribuições provenientes da área de contribuição AC30. Tem seu início na Rua Pedro Epichim próximo ao cruzamento da Rua Ozéas Martins Gomes, percorrendo no sentido leste/oeste, tendo seu lançamento na EEE S 04. Possui 435,0 m de extensão em tubulações de PVC DN 200. O desenho 5083-R1-PB-44_00 apresenta o caminhamento e o perfil deste coletor. 36

37 CT SÃO SILVANO Recebe as contribuições provenientes dos CT s existentes São Silvano MD01, São Silvano ME01, São Silvano MD02 e São Silvano ME02, do CT RD MD01 (projetado) e das ligações futuras da área de contribuição AC13 e AC14. É o principal coletor da porção Norte do município de Colatina. O coletor CT São Silvano ficará posicionado em cima do envelopamento do CT São Silvano MD02 (existente), fixado com abraçadeiras no próprio envelopamento. Estes detalhes bem como os detalhes de inspeção e de ligações da rede coletora estão apresentados no Desenho R1-PB-51. Foi definido que em trechos abertos ou aéreos as tubulações serão de FD e em trechos fechados ou enterrados serão feitas tubulações de PRFV DN 500. Tem seu início na Avenida Silvio Ávidos, na parte inferior da margem direita do novo canal do córrego São Silvano, onde também se iniciam os Coletores São Silvano MD02 e ME02, também posicionados no fundo do canal, percorrendo em canal aberto por uma extensão de aproximadamente 1423,0 m em FD DN 400, passando para canal fechado, sob a Rua Lícero Guimarães percorrendo aproximadamente 1072,0 m em PRFV DN 400, passando novamente para instalação a céu aberto, fazendo caminhamento similar do coletor São Silvano MD02 (existente), que se direciona pela cachoeira, com caminhamento na margem direita do córrego São Silvano, já sem canal definido, percorrendo aproximadamente 767,0 m em FD DN 450. Nos seus dois trechos finais, na margem direita do Córrego São Silvano, aproximadamente 62,0 m em PRFV DN 500. Neste trecho final serão feitas as ligações dos coletores CT São Silvano MD02, ME02 e CT Rio Doce ME01, resultando assim em apenas uma travessia sob a Avenida Brasil. Possui 3225,0 m de extensão em tubulações de FD DN 400/450 e PRFV DN400/450/500. Seu lançamento é feito na EEE-N04, elevatória final do sistema norte. Os desenhos 5083-R1-PB-45 a 5083-R1-PB-50 apresentam o caminhamento e o perfil deste coletor. 37

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