A INEFICÁCIA DA REDUÇÃO DA MAIORIDADE PENAL NA LUTA CONTRA O CRIME

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1 A INEFICÁCIA DA REDUÇÃO DA MAIORIDADE PENAL NA LUTA CONTRA O CRIME Kelen Koupak (kelenkoupak@gmail.com) Gisele Augusta André (giseleaugusta@outlook.com) Orientador: Murilo Duarte Costa Corrêa Doutor em Filosofia e Teoria Geral do Direito (USP) Universidade Estadual de Ponta Grossa Resumo: O presente trabalho tem por escopo analisar a redução da maioridade penal no Brasil. Apresenta argumentos contrários a redução com o intuito de explicitar que possíveis modificações na fixação da idade penal significaria um atentado a direitos anteriormente instituídos, levando-se em conta a legislação nacional. De modo complementar, faz-se um exame de natureza quantitativa e sociológica, de aspectos que promovem a vitimização dos adolescentes. Além disso, recorre ao Direito Comparado, para expor que a redução da maioridade penal é uma medida que, quando aplicada, se mostra incapaz de atender ao propósito de combater a criminalidade. Palavras-chave: redução da maioridade penal; Estatuto da Criança do Adolescente; proteção integral; políticas públicas. Introdução Os casos de violência no Brasil são amplamente divulgados pela mídia, principalmente quando há menores envolvidos, provocando grande preocupação e insegurança por parte da sociedade, de modo que surgem diversas discussões visando resolver tal problema, sendo que a redução da maioridade penal é apontada como a principal solução. Assim recorre-se ao Direito Penal, contrariando o princípio da intervenção mínima ou da ultima ratio, de forma que a privação da liberdade é indicada como a fórmula eficaz para diminuir os níveis de violência. Porém, tal medida representa um retrocesso, contrariando dispositivos da legislação nacional e de documentos internacionais, que garantem tratamento diferenciado aos adolescentes em conflito com a lei. Nesse aspecto, o artigo apresenta a discussão sobre a redução damaioridade penal, tendo como hipótese a ineficácia da sua redução para 16 anos como fator contributivo para diminuir a violência, de modo que se apresentam argumentos contrários a tal medida e que não condizem com as informações falaciosas de que os adolescentes são os principais responsáveis pelo aumento da criminalidade e que a saída para tanto é a lei mais severa e punitiva. Ademais, destaca-se o papel do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), como legislação especial a regular a situação do adolescente que pratica atos infracionais, o qual em consonância com a Constituição Federal de 1988 considera, na responsabilização dos menores, a condição peculiar de desenvolvimento em que se encontram, sendo-lhes garantida proteção integral.

2 Objetivos Discutir o tema da redução da maioridade penal, delimitando os principais argumentos pró-redução da maioridade e verificá-los o mais empiricamente possível, afastando as falsas-ideias que secundam o tema. Método e técnicas de pesquisa A pesquisa foi desenvolvida a luz do método indutivo, partindo da problemática do assunto, para então apresentar os argumentos contrários à redução da idade penal. A técnica de pesquisa utilizada é a documental indireta, abrangendo suas subespécies pesquisa documental e bibliográfica. Resultados A maioridade penal no Brasil ocorre aos 18 anos de idade, encontrando previsão legal no Código Penal (artigo 227), na Constituição Federal (artigo 228) e no ECA (artigo 104, caput). Segundo Bitencourt (2010, p.414), para chegar a essa definição, utilizou-se o critério biológico, através do qual o menor de dezoito anos é inimputável, independentemente de possuir capacidadede compreender a ilicitude do fato, de forma que por razões de política criminal adotou-se a presunção absoluta de inimputabilidade, conferindo ao menor a característica de possuir desenvolvimento mental incompleto. Contudo, no Brasil, está em voga o polêmico tema da redução da maioridade penal, principalmente, em virtude da mídia sensacionalista que divulga amplamente os atos infracionais cometidos por adolescentes, incutindo na populaçãoa ideia de que estes são os principais responsáveis pelos altos índices de violência e que permanecem impunes, apontando como solução a redução da idade penal. 1 Diante disso, tramita no Congresso Nacional a PEC 171/93 (Proposta de Emenda Constitucional) que prevê a redução da maioridade penal de 18 para 16 anos, e desse modo presumeseque o encarceramento cada vez mais cedo dos adolescentes irá resolver o problema da criminalidade. Porém, tal medida significa um retrocesso no que diz respeito a direitos já conquistados e afronta dispositivos da legislação brasileira que asseguram proteção integral e especial a crianças e adolescentes, a exemplo do artigo 227 da Constituição Federal que garante uma série de direitos em caráter prioritárioe estabelece que na aplicação de medidas privativas de liberdade, deve-se obedecer aos princípios da brevidade, excepcionalidade e respeito à condição peculiar de pessoa em desenvolvimento. Ainda, o ECA, expõe que à criança e ao adolescente deve ser facultado o desenvolvimento físico, mental, moral, espiritual e social, em condições de liberdade e dignidade (artigo 3º). Além disso, a redução da maioridade 1 Dados a esse respeito podem ser obtidos no estudo de caso realizado pelaagência Nacional de Direitos da Infância (ANDI),sobre a cobertura jornalística de temas relacionados aos adolescentes em conflito com a lei, disponível no site <

3 penal: Vai contra parâmetros internacionais de leis especiais para os casos que envolvem pessoas abaixo dos dezoito das quais o Brasil é signatário. (SINASE, 2013). Destarte, os adolescentes em conflito coma lei, não ficam isentos de punição de modo que não se pode confundir inimputabilidade com impunidade, pois o ECA prevê como forma de responsabilização as medidas socioeducativas em seu artigo 112, quais sejam: advertência; obrigação de reparar o dano; prestação de serviços à comunidade; liberdade assistida; inserção em regime de semi-liberdade e internação em estabelecimento educacional. Tais medidas levam em conta a fase peculiar de desenvolvimento em que se encontram os adolescentes, tendo por finalidade [...] de um lado, punir a fim de que esses jovens possam refletir e reparar os danos causados e, de outro, reeducar para lograr nova reinserção social, familiar e comunitária. (OLIVEIRA; SILVA, 2015, p.23). Nesse âmbito, cumpre destacar, que o sistema prisional brasileiro não se revela a melhor forma para combater a violência, pois segundo dados da ANDI (2013, p. 53), em 2010 a reincidência no sistema prisional foi de 60%, enquanto que na Fundação Casa esse percentual correspondia a 12,8%. Ainda, destaca-se que as prisões enfrentam graves problemas como a superlotação que expõe os detentos a condições desumanas de existência e não permite a sua ressocialização, pois os indivíduos que passam pela prisão, são estigmatizados pela sociedade, encontrando dificuldades de encontrar trabalho e dereintegrar-se ao convívio social,o que acaba por levar a reincidência. Soma-se a isso que, com a redução da idade penal, os adolescentes estarão em contato com criminosos mais experientes, de modo que ao invés de terem suas condutas corrigidas, serão aperfeiçoados no mundo do crime. Ademais em relação, ao tratamento que deve ser dado aos adolescentes, Bitencourt (2010, p.144) destaca que: Nessa faixa etária os menores precisam, como seres em formação, mais de educação, de formação, e não de prisão ou de encarceramento, que representa a universidade do crime, de onde e impossível alguém sair melhor do que entrou. A experiência do cárcere transforma um simples batedor de carteira em um grande marginal. Interessa destacar a inexistência de dados que comprovem que a adoção de medidas repressivas diminui a violência, sendo exemplo para tanto a ineficácia da Lei de Crimes Hediondos de 1990, pois conforme estudo realizado entre os anos de 1984 e 2003 pelo Instituto Latino Americano das Nações Unidas para a Prevenção do Delito e Tratamento do Delinquente (ILANUD), referida lei mostrou-se inócua na prevenção desses crimes, sendo que ao contrário do que se previa, a partir de 1990, depois de sua edição, houve aumento da população carcerária. (2005, 102). Entre os motivos apresentados por aqueles que defendem a redução da maioridade penal no Brasil está o argumento de que os adolescentes estão cada vez mais praticando crimes hediondos. Todavia, dados divulgados pela Organização das Nações Unidas (ONU) revelam que dos 21 milhões de adolescentes que vivem no Brasil, apenas 0,013% foram responsáveis pela prática de condutas atentatórias a vida (2014, p.10). Por outro lado,o Mapa da Violência de 2014 (2014, p ), aponta que os brasileiros entre 13 e 20 anos são os mais propensos a serem vítimas de homicídios, sendo esse fator determinante para que o Brasil ocupe entre os 95

4 países pesquisados, a 8ª colocação quando o assunto em pauta é a taxa de homicídios entre a população jovem. Disso infere-se que ao contrário do que se propaga: o adolescente é mais vítima da violência, do que causador da mesma. Diferentemente do que vêm sendo exposto por parcela dos veículos de comunicação, o Brasil não está em descompasso com a maioria dos países do globo no que se refere à fixação da idade penal. O Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF) (2007, p.15-20) após analisar 53 países, constatou que 42 deles (79%) adotavam a maioridade penal aos 18 anos ou mais. Países como a França, Uruguai, Dinamarca, México e Holanda são alguns dentre os quais não consideram criminalmente imputáveis indivíduos com idade inferior a 18 anos. Destarte, na Espanha o Código Penal instituído pela Lei Orgânica 10/1995, foi o responsável por promover um aumento da maioridade penal, que passou dos 16 para os 18 anos (SANSONE; FISZER, 20--). Além disso, alguns países reduziram a maioridade penal e, posteriormente, optaram por retificar suas decisões. Entre eles, a Alemanha, que reduziu sua maioridade penal para 16 anos e decidiu aumentá-la novamente para 18 anos, implantando inclusive o sistema de jovens adultos, que confere aos infratores entre 18 e 21 anos um tratamento diferenciado, o que segundo Germoglio (2011, p.61) [...] revela a preocupação com o valor educativo da pena imposta pelo Estado Alemão. Diante disso, infere-se que não são as medidas repressivas que diminuirão a criminalidade. A possível solução encontra-se no provimento de políticas públicas e leis que tenham por objetivo proporcionar condições de pleno desenvolvimento à criança e ao adolescente, tais como acesso adequado à saúde, à moradia, à alimentação, a meios que promovam a cultura, o lazer e o acesso a um sistema educacional de qualidade. Quando o Estado provê meios, condições e oportunidades para que adolescentes e jovens acessem seus direitos, diminui a vulnerabilidade social vivenciada por eles/elas, suas famílias e comunidades, reduzindo drasticamente os riscos de infração. (ONU, 2015, p. 11) Assim, quebra-se o ciclo inicial da violência, ao garantir que os adolescentes possam desfrutar de direitos essenciais para uma existência digna. Discussão É mister afirmar que o anseio social dereduzir a criminalidade é um dos principais motivos que levaram a redução da maioridade penal a se tornar o assunto do momento. Embora esse clamor possa ser considerado válido, a redução da idade penal não se mostra a forma mais adequada de atendê-lo, haja vista a existência de uma legislação que optou pela proteção integral dos adolescentes. Além disso, o problema da prática de atos infracionais por adolescentes não decorre da falta de leis, pois o ECA dispõe de medidas que osresponsabilizam, contudo, respeitando a especial fase de desenvolvimento em que se encontra o adolescente, compreendidosegundo o ECA (artigo 2º) como aquele entre 12 e 18 anos de idade. Ao incluir e sujeitar os adolescentes ao Direito Penal violar-se-ão garantias asseguradas, vez que a estes, como seres em desenvolvimento, deve ser dispensado tratamento diferenciado de responsabilização. O sistema prisional passa

5 por sérios problemas e não tem cumprido com seu caráter ressocializador, de forma que inserir os adolescentes nesse ambiente tão defasado, não mostra-sea saída para o problema da criminalidade. A alternativa para evitar a prática de atos infracionais por adolescentes não está relacionada à redução da idade penal, mas a efetivação da normatização prevista no ECA, juntamente com o provimento de políticas sociais que permitam ao adolescente crescer e se desenvolver em condições adequadas. Considerações finais Considerando que a legislação brasileira prevê uma proteção integral aos adolescentes por considerá-los seres em desenvolvimento; que experiências operadas por outros países demonstram ser a redução da maioridade penal uma medida incapaz de gerar efeitos práticos positivos; e que atualmente os adolescentes brasileiros são mais vítimas do que perpetradores da violência, conclui-se que a redução da maioridade penal não se mostra a alternativa mais adequada para a redução dos índices de criminalidade no Brasil. Todavia, maiores investimentos em políticas públicas e um maior empenho para a concretização das disposições normativas previstas no ECA, são meios que se mostram mais eficazes para dirimir a problemática da criminalidade brasileira, além de contribuírem para a reeducação e reintegração do adolescente na sociedade. Referências AGÊNCIA NACIONAL DE DIREITOS DA INFÂNCIA. Adolescentes em conflito com a lei. Disponível em: < Acesso em: 15 jul BITENCOURT, Cezar Roberto. Tratado de direito penal: parte geral. 3. ed. rev. e. ampl. São Paulo: saraiva, 2010, v.1. BRASIL. Constituição (1988). Constituição da República Federativa do Brasil: promulgada em 5 de outubro de ed. São Paulo: Saraiva, Estatuto da criança e do adolescente: Lei federal nº 8069, de 13 de julho de Disponível em: < Acesso em: 25 jun Mapa da violência: os jovens do Brasil. Disponível em: < Acesso em: 26 jun GERMOGLIO, Leonardo Britto. O desenvolvimento do sistema sancional juvenil na Alemanha. Revista Direito e Liberdade, v. 13, n.1, p , jan./jun., Disponível em: < iew/409>. Acesso em: 26 jun

6 OLIVEIRA, Raissa Menezes de; Silva, Enid Rocha Andrade. O Adolescente em Conflito com a Lei e o Debate sobre a Redução da Maioridade Penal: esclarecimentos necessários.disponível em: < Acesso em: 15 jul ONU.Fundo das Nações Unidas para a Infância.. Porque dizer não a redução da idade penal. Disponível em: < _completo.pdf>. Acesso em: 24 jun SANSONE, Virginia; FISZER, Fernando. La evolución legislativa em España. Disponível em:< Acesso em: 26 jun SISTEMA NACIONAL DE ATENDIMENTO SOCIOEDUCATIVO. Levantamentosinase Disponível em: < Acesso em: 24 jun

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